O documento discute como a percussão era vista como uma posição inferior e desvalorizada nas bandas musicais, sendo comparada a senzala em relação à casa grande. No final do século 20, a percussão começou a ganhar uma nova imagem e importância, passando a ocupar um lugar de destaque no mundo da música.
O documento discute como a percussão era vista como uma posição inferior e desvalorizada nas bandas musicais, sendo comparada a senzala em relação à casa grande. No final do século 20, a percussão começou a ganhar uma nova imagem e importância, passando a ocupar um lugar de destaque no mundo da música.
O documento discute como a percussão era vista como uma posição inferior e desvalorizada nas bandas musicais, sendo comparada a senzala em relação à casa grande. No final do século 20, a percussão começou a ganhar uma nova imagem e importância, passando a ocupar um lugar de destaque no mundo da música.
"Conhecida como "cozinha" dos grupos musicais, situava-se em um espaço obscuro,
pouco notado, onde o percussionista era um músico desvalorizado. Essa denominação, já identificada por Carlos Albuquerque como "manifestação de racismo sonoro", está, no plano imaginário, diretamente ligada à senzala em relação à casa grande e, no plano concreto, remete ao fato de que os percussionistas sempre foram os instrumentistas mais mal pagos do mundo da música. No final do milênio, numa entrelaçada malha de interações locais e internacionais, a percussão ganha uma nova imagem e passa a ocupar a "sala de estar" do mundo da música."