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RESUMO
É possível dizer que as discussões teóricas basilares aos recentes estudos sobre
ação nãoviolenta remontam ao clássico debate sobre o direito de resistência, no qual se
inserem autores que vão desde Tomás de Aquino, passando por pensadores protestantes
e chegando até John Locke. Contemporaneamente, com a preferência pelo conceito de
desobediência civil, as teorizações se seguiram com Ronald Dworkin, Mangabeira Unger
e Michael Walzer, apenas para citar alguns nomes. A partir da década de 1960, com as
pesquisas do estadunidense Gene Sharp, a desobediência civil passa a ser sistematizada
normativamente como um meio singular para intervenção política visando mudanças
sociais concretas. A grande preocupação que motivou as teorizações de Sharp em seu
principal livro acerca da ação nãoviolenta, intitulado The Politics of Nonviolent Action
(1973), se refere à busca por caminhos viáveis para que pessoas comuns tenham
condições de intervir direta e politicamente, almejando a abertura política de governos
que restrinjam a participação popular.
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Graduado em História (2010) e em Ciências Sociais (2015) pela Universidade Estadual de Maringá
(UEM). Mestrando (PGC) em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Maringá (UEM).
Pesquisador do Núcleo de Pesquisas em Participação Política (NUPPOL) da Universidade Estadual de
Maringá (UEM). Lattes: < http://lattes.cnpq.br/3821977755563240>.
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