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A presente recensão crítica procura versar sobre os Movimentos Sociais e a Democracia, dentro dessa

tema, o mérito da questão, não é se não a colocação dos Movimentos Sociais dentro da democracia,
essa abordagem, oferece um olhar holístico, com suporte a um conjunto de ferramentas vincadamente
científicas. A recensão em apreciação resulta de um esforço engendrado numa revista escrita escrita por
Hans-Georg Flickinger e Emil A. Sobottka, um conteúdo sintetizado em 5 páginas.

Os autores começam por afirmar que, abordar a questão ligada ao Movimentos Sociais a Democracia,
parece uma temática de ontem, que se pretende abordar hoje, isso deve-se ao facto de que, a
preocupação das Ciência Sociais em abordar questão ligadas à essa problemas, remotam há anos, não
há dúvidas de que quando o autor traz essa visão, procura ilucidar que, os Movimentos Sociais e a
Democracia, sempre fizeram com que as Ciências Sociais, se preocupem em descrever, entender e
explicar, a maneira como eles se comportam qier do ppnto de vista da organização quer do ponto de
vista do próprio funcionamento,.

Todo o mérito da questão, sobre a temática ora apresentada procura recolocar a questão do lugar dos
movimentos sociais na democracia, e oferecer algumas pistas para sua discussão. Para tal, os autores,
fazem -no com base em perspetivas de pendor científico, visões que radical de pensamentos de alguns
autores considerados clássicos, autores que muito deram e fizeram a respeito do que hoje se tem como
Ciências Sociais. No texto Movimentos sociais e a construção do Político,

Hans-Georg Flickinger, procura explicar a problemática de Movimentos sociais e Democracia apoiando -


se nas ideias de Carl Schmitt, Para ele, os movimentos sociais,ao assumirem o confronto permanente
entre as temáticas legalmente confirmadas e as demandas utópicas, podem recuperar o ver dadeiro
espaçodo Político assumindo-se ser voz daqueles que são ignorados pela política institucionalizada.
(1993).

Quando o autor apresenta esse raciocínio, por sinal,

Em afinidade com esta linha de raciocínio, Luiz Vicente

Vieira se apóiaem Rousseau e Schmitt para tematizar o

liberalismo. Ele argumenta, em seutexto a recuperação do

espaço autônomo do Político, que, enquanto acorrente

liberal fundamenta o estado num contrato que pressupõe


umaigualdade formal-jurídica e necessita do parlamento

como o lugar denegociação dos diferentes interesses

presentes na sociedade, Rousseau eSchmitt partem do

pressuposto da existência de uma homogeneidade

substancial pré-contratual na sociedade. No primeiro autor ela

se expressarácomo vontade geral; no segundo como

unidade política. Os novosmovimentos sociais, que

igualmente se apóiam em pressupostos de unidadesubstantiva,

submetem hoje a estrutura política apoiada no liberalismo a

permanentes questionamentos de sua legitimidade.

A dimensão normativa da globalização dentro da transi

ção brasileirapara a democracia é analisada por Nythamar

de Oliveira em seu texto

Globalização e democratização no Brasil: uma

interpretação doliberalismo político de Rawls, buscando

encontrar na recepção brasileira doliberalismo político de


Rawls uma contribuição para uma teoria da justiçaglobal. O

autor advoga por umaidéia de razãopública que

subscrevatanto aum ethos autônomo, deliberativo, para a

ação local, quanto a umaconcepção universalizável, igualit

ária, de justiça e liberdade. Na tradição deRawls, Oliveira

busca reformular a idéia rawlsiana de autonomia pública e

democracia deliberativa para dentro do contexto brasileiro –

uma sociedadecujas instituições ainda estão em processo de

consolidação.

Fechando um primeiro conjunto de textos com ênfase mais

propriamenteteórica, Neiva Afonso de Oliveira, em

Propriedade e contrato social: umbreve incurso no

relacionamento entre Estado e Associações de

Trabalhadores apartir de C. B. Macpherson, resgata a aná

lise deste autorsobre uma etapa histórica decisiva na

transformação gradual do movimentodos trabalhadores na


Grã-Bretanha numa instituição política. Ao mesmo

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