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Captação de Recursos

Curso Básico
SDE
Superintendência de Desenvolvimento Produtivo
Salvador, 23/05/2018
SISTEMAS PRODUTIVOS DE BASE VEGETAL
SISTEMAS PRODUTIVOS DE BASE ANIMAL
Futuras Capitais Regionais e Rede de Cidades da Bahia

Critérios para
escolha das
Cidades

• Sede Ens.
Sup.: 26
• Codes: 18
• Regic
(2007): 19
• Total: 63
Amostra dos Investimentos previstos com protocolo de intenções e
projeto de viabilidade econômica de empresas implantadas e em implantação.

R$27,3bi 493 Empresas

Legenda:
Moveleiro

Mineração e Minerais
não metálicos

Alimentos

Maquinas e
equipamento
s
Fumo

Petroquímic
a
Reciclagem

Eletricidade
e Gás

Bebidas

Automotiva

Agricultura

Papel e
celulose
Têxtil
Nota:
Comércio e *Total de empresas 1552, sendo 483 empresas em
Serviços implantação e 1069 empresas implantadas.
Farmoquímico
se
Farmacêuticos *A amostra com 493 empreendimentos, foi escolhida
Informática
de maneira intencional e estratificada, tendo em vista
Calçado e os seguintes critérios: 1 - 115 Empreendimentos
couro
implantados após o ano de 2016; 2 – 378
Borracha e
Plástico
Empreendimentos em implantação com alta e média
Metal/Mecânica e probabilidade de efetivação atualizado em outubro de
Metalurgia/siderurg
ia 2017
Articulação com os Principais atores Públicos e Privados
 Princípios gerenciais e normativos para
captação de recursos
 Escopo do projeto (componentes)
 Estrutura do documento de proposição
(carta-consulta)
 Plano de aquisições (procurement)
 Gestão, monitoramento e avaliação

Ementa
 Clareza de objetivos nasce do planejamento
estratégico
 Indicadores e metas se definem com
conhecimento técnico dos processos de trabalho
 Parcerias são conquistadas com confiança e
cooperação ( financiadores, órgãos de controle,
universidades e centros de pesquisa, órgãos
executores, níveis federativos)
 Diferencial: plano estratégico, conhecimento,
rede institucional garantidora, gestão inteligente
(sistemas homem-máquina)
 Formato: UGP

Princípios gerenciais
 Conjuntura econômica e geopolítica global (disponibilidade
de recursos no mercado institucional)
 Guidelines dos agentes financiadores (áreas prioritárias,
modalidades reembolsáveis e não reembolsáveis,
prazos/juros)
 Política macroeconômica brasileira (câmbio, juros, prazos,
dívida pública)
 Política de cooperação bi e multilateral do Brasil junto aos
agentes financiadores
 Conjuntura política definindo relacionamento entre os
níveis federativos (União, Estado e Município) e o Senado
Federal
 Limites da LRF e certidões
 Metas do PAF – Programa de Ajuste Fiscal STN/MF
 Instruções e Portarias dos órgãos federais de análise
(MPOG/SEAIN/COFIEX, Fazenda/PGFN/STN, outros)
 Leis orçamentárias e autorizações legislativas do ente
solicitante

Princípios normativos
•As propostas de metas fiscais são apresentadas pelos Estados e
Distrito Federal e são avaliadas pelo Ministério da Fazenda. A sua
concordância é manifestada com base em metodologias de análise
técnica de responsabilidade da Secretaria do Tesouro Nacional.
Objetiva-se preservar a solvência do ente federado, particularmente em
relação à sua capacidade de honrar os compromissos assumidos com a
União.

•Por outro lado, as revisões dos programas se coadunam com o


entendimento do Governo Federal de que deve haver um
compartilhamento dos benefícios da estabilidade econômica entre os
entes que se esforçaram e mantém uma situação fiscal equilibrada, os
quais desempenham papel fundamental no desenvolvimento econômico
do país.

•As metas envolvem indicadores de: I - dívida financeira em relação à


receita líquida real (RLR); II - resultado primário, entendido como a
diferença entre as receitas e despesas não financeiras; III - despesas
com funcionalismo público; IV - arrecadação de receitas próprias; V -
privatização, permissão ou concessão de serviços públicos, reforma
administrativa e patrimonial; e VI - despesas de investimento em
relação à RLR.
STN
 Credibilidade pela execução dos planos
 Garantia de recursos para execução
 Fast-track para aquisições (UGP e Comissão de
Licitações)
 Qualificação das equipes e dos projetos
 Entrada de recursos no caixa (dimensão fiscal)
 Como toda dívida, deve ser feita para investir,
isto é, haverá um payback fiscal, social e
econômico
 Decisão sobre uso de moeda estrangeira (risco
cambial) deve ser tomada olhando o longo prazo
(20 anos)

Vantagens e desvantagens
 Há uma estrutura de equilíbrio que se reflete
no escopo e no orçamento de um projeto
 Sempre deve contemplar o desenvolvimento
institucional, a capacitação das equipes,
seguir as normas ambientais, de gênero,
povos tradicionais
 Entre obras físicas, TICs, capacitação e DI,
deve haver uma distribuição consistente com
as metas desejadas

Escopo do projeto
Modernização e Integração das
Políticas de Industrialização da
Bahia
Componentes para Carta-Consulta ao BIRD
e/ou outros agentes financeiros
Componente Objetivo Recursos Estimados Modalidade
Elaboração de Estudos e Melhorar a qualidade do Não reembolsável e/ou
Projetos gasto com prioridade às contrapartida do Estado
ações e alternativas
R$ 60 milhões
segundo custo-benefício
social e econômico
Capacitação da equipe Criar staff de análise e Não reembolsável e/ou
técnica gestão de políticas de contrapartida
desenvolvimento 5.0
R$ 5 milhões
Ambientes de negócio maior produtividade dos Não reembolsável
virtuais (sistemas de TI e processos de
AI, hardware, Bolsa de comercialização
R$ 20 milhões
Mercadorias e de Serviços)
E-Gestão das políticas, Implantar na SDE /SEFAZ Reembolsável
projetos e atividades de procedimentos para gestão
desenvolvimento de processos e projetos
R$ 60 milhões
econômico (sistemas de Ti totalmente remotos e com
e AI, hardware) inteligência artificial

Implantação e integração Promover a consolidação Reembolsável público


de Distritos industriais e de de 50 ASPILs no interior e Reembolsável privado
serviços com modernização dos distritos
R$ 850 milhões (financiamento direto ao
sustentabilidade ambiental industriais da RMS. setor privado)
e econômica

Exemplo
Reserva Técnica R$ 99,5 milhões Contrapartida
Total R$ 1.09 bilhão R$ 100 milhões
contrapartida
R$ 439,5 milhões R$ 560 milhões
reemb privado reembolsável público
 Modalidades: operação de crédito interna;
operação de crédito externo; contribuição
financeira não reembolsável; idem – GEF
(Global Enviroment Fund); cooperação
técnica – GEF; operação comercial.
 Roteiros das organizações financiadoras
 Ciclo de projetos de cada financiador –
missões técnicas de preparação do projeto,
fase conceitual, fase de definição de
aquisições, aprovação, contratação,
execução, encerramento

Estrutura do documento
Proj Defin
prepara Aprova Contrat Execuç encerra
conceit aquisiç
ção ção ação ão mento
ual ões

Ciclo de projetos: 8 anos


 Introdução
 Identificação do problema
 Benefícios da parceria (valor agregado)
 Projeto proposto (objetivos, justificativa,
metodologia, áreas beneficiadas, público
beneficiado, atores envolvidos, gestão do
projeto, sustentabilidade, replicabilidade,
Compromisso e elegibilidade do governo/país
proponente
 Ações de preparação do projeto: arranjos
institucionais, convênios e cooperações,
orçamentos, cronograma físico-financeiro
 Avaliação: indicadores, metas, baseline,
testemunhos para análise comparativa de
impacto.

Estrutura da Carta-Consulta
Project
preparation
council

Embrapa, Embrapa,
UFBA, UFC,
Technical
UEFS, Consultative
Coordination Consultative
UECE,
group BA group CE
EBDA, Group BA/CE
SRH,
ONGs SECITEC,
ONGs

Technical

CAR/CRA preparation
team BA/CE SEPLAN

Institutional Arrangements for Project Praparation


“ Caatinga Conservation and Sustainable
Management Project” apresentado ao GEF-3 em
2007
 Segue estritamente as normas e o contrato
 A UGP é responsável pela conformidade
 Qualquer mudança exige no-objection e até
mesmo aditivo ao contrato com a devida
tramitação na Cofiex
 Por isso é melhor “demorar” preparando e
orçar direito as aquisições
 Atrasos tem custos de taxa de permanência e
eventualmente já incide algum pagamento,
conforme contrato. O dinheiro provisionado
para o projeto não é de graça e nem é o
OGU. É banco!!!!

Plano de aquisições
(procurement)
 Exigências variam conforme as normas do
financiador e do contrato específico.
 Metas podem ser programáticas (genéricas)
ou específicas.
 Monitora-se processo (cada aquisição),
resultado (metas) e/ou impacto
 A UGP não vive sem o comprometimento do
gestor – Prefeito, Dirigentes diversos,
Secretária ou Governador
 As missões de acompanhamento e avaliação
são semestrais, geralmente.

Gestão, monitoramento e
avaliação

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