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Mensagem do Exmo. Senhor Presidente da República
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Mensagem da Senhora Ministra de Estado do Turismo E
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O Programa de Aceleração do Crescimento e o Turismo
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Diagnóstico
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Gestão Descentralizada do Turismo
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Metas para o Turismo 2007/2010
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FUNÇÃO SOCIA
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Macroprogramas e Programas
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Sumário UM
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GUESÃO
Entidades e Instituições do Conselho Nacional de Turismo
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Referências Bibliográficas
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PR uando decidimos criar o Ministério do Tu- na cadeia do turismo interno, com acesso a rotei-
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rismo muito pouca gente podia imaginar o ros e pacotes financiados em condições facilitadas
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alcance dessa medida e a importância de e mais em conta.
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tratar o turismo como assunto prioritário de Estado.
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Hoje, após quatro anos de existência do Ministério, Homens e mulheres que deram tudo, a vida
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o turismo brasileiro deu um salto de qualidade, que toda pela família e pelo Brasil, terão assim o direito
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já coloca essa atividade econômica como uma das de desfrutar um pouco mais o País que ajudaram a
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principais do País. O turismo, hoje, já é o quinto prin- construir. A alegria de conhecer ao vivo lugares que
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DE cipal produto na geração de divisas em moeda es- povoaram seu imaginário na infância e na juventude
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GEM trangeira para o Brasil, disputando a quarta posição contribuirá também para elevar as taxas de ocupação
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PATR MA com a exportação de automóveis. Os resultados até da rede hoteleira nacional, além de garantir maior
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agora nos permitem vislumbrar um futuro promissor: estabilidade aos trabalhadores do setor de serviços,
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RESE BR no ano passado, as 80 principais empresas do setor mesmo fora da alta temporada.
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CLUSÃ AO registraram um faturamento de R$ 29,6 bilhões, com
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LVIM TO SUS crescimento de 29% em relação a 2005. O crédito consignado para o turista aposenta-
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DE IS do, que pode beneficiar 16 milhões de brasileiros, é
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ÃO US VELU IS Além de contribuir para tornar o Brasil mais co- apenas uma das fronteiras de expansão do turismo
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S DI N M O nhecido ao olhar estrangeiro, e ao nosso próprio, interno nos próximos anos. Conhecer melhor a bra-
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o turismo aciona uma gigantesca engrenagem de silidade que nos explica e nos desafia é um direito
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RA O SU oportunidades de trabalho e renda em diferentes democrático. A adoção de pacotes diferenciados
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D pontos do nosso território. Em 2006 tivemos um in- com preços promocionais também será estendida a
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CLUSÃO PRESERV
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AÇÃO DO PATR
MA V A R gresso recorde de visitantes que gastaram US$ 4,3 trabalhadores e estudantes.
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DE INCLUSÃO TURISM
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bilhões em nosso país. Um salto de quase 12% sobre
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AL a receita de 2005 e nada menos que 116% acima do Mas, além de fortalecer o turismo interno, va-
ERA Ç ÃO UM valor apurado em 2002. mos dar continuidade às ações que tanto contri-
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INCL AV buíram para os bons resultados dos últimos quatro
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GE Esse desempenho excepcional refletiu-se no movi- anos. A descentralização, a gestão participativa e
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E mento das companhias aéreas que operam no Brasil. a promoção do Brasil no exterior são fundamen-
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Mais de 46 milhões e 300 mil passageiros viajaram tais para que o turismo alcance uma posição ainda
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em vôos regulares e fretados cruzando os céus do mais importante no PIB brasileiro. Potencial para
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País, com um crescimento de desembarques superior isso não falta. O século XXI vai ser marcado como
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Mensagem do Exmo. Senhor a 7% nos aeroportos nacionais. o século do desenvolvimento sustentável e da pre-
servação do meio ambiente. O turismo ambiental e
Presidente da República
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DE I O vigor do turismo aumenta nossa responsabili- sustentável tem aqui um potencial no qual poucas
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USÃ dade de expandir a infra-estrutura brasileira para dar nações do mundo podem se comparar ao Brasil.
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O FU sustentação a esse crescimento nos próximos anos. Nossas belezas naturais, rios, florestas, mananciais,
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OS Para isso temos o PAC, que prevê investimentos da or- praias e montanhas são um atrativo sem concor-
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IAL dem de R$ 504 bilhões até 2010, sendo R$ 6 bilhões rência neste mundo assustado pelo aquecimento
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destinados exclusivamente
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RIS 20 maiores
S TU aeroportos do País e quatro terminais de
carga, I de modo a melhor atender os turistas locais O sentido profundo deste Plano Nacional do Tu-
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e estrangeiros. Com esse aporte de recursos vamos rismo 2007/2010 é a inclusão social. Trata-se de er-
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ampliar a capacidade desses aeroportos, garantindo guer pontes entre o povo brasileiro e as esferas de
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LUS que possamos receber mais 40 milhões de desembar- governo federal, estadual e municipal, bem como
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ques anuais. da iniciativa privada e do terceiro setor, para cons-
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US truir um lazer que seja também uma visão compar-
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C Meu desejo, nos próximos anos, é multiplicar as tilhada da nossa terra, da nossa gente, da nossa
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IO AMBIENTE oportunidades para que milhões de brasileiros pos- imensa vitalidade econômica, cultural e ambiental.
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sam ampliar seu olhar para dentro do Brasil. Sem Trata-se de um importante estímulo para o turis-
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descuidar da divulgação das nossas belezas natu- mo interno, que vai retribuir em empregos, desen-
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rais no exterior, trata-se agora de colocar o lazer volvimento e inclusão social. Não se trata apenas
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VI e, com isso, fortalecer o turismo interno. Esse é o cidadania o direito de conhecer o nosso país e a
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Mas a principal tarefa do Ministério do Turismo nos Estamos implementando um conjunto de pro-
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próximos quatro anos será a de fortalecer o mercado gramas que, quando estiverem funcionando plena-
TRI interno. Além do grande impacto que isso representa mente, representarão uma nova era para o mercado
MÔ para a economia brasileira, fortalecer o turismo inter- interno. O lançamento de pacotes diferenciados com
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no é um poderoso instrumento para gerar emprego, preços promocionais para que aposentados, traba-
renda e inclusão social. lhadores de baixa renda e estudantes possam com-
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RIC N prar pacotes turísticos é uma medida, entre tantas
O UM E RE O Plano Nacional de Turismo – PNT 2007/2010 outras, que tem profundo impacto no aquecimento
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IAGE UIÇÃO – Uma Viagem de Inclusão, que aqui apresenta- do mercado turístico na baixa estação.
M DE INCLUSÃO DISTRIB mos, traz uma série de estratégias e medidas que
vão representar um importante estímulo ao mer- O governo federal está fazendo sua parte como
cado interno. São propostas que abrem as portas indutor do desenvolvimento, como provedor de
do turismo nacional para que todos os brasileiros políticas voltadas para uma melhor qualificação
possam se beneficiar desse mercado. Seja como do nosso trabalhador. Para receber novos clientes,
turista, como empregado, como prestador de como os turistas da melhor idade, nossos aeropor-
serviço, seja como empresário. Seja por meio de tos, hotéis, táxis e restaurantes precisarão contar
cursos de qualificação profissional, da geração de com pessoal preparado para atender esse públi-
novos empregos, da incorporação das camadas de co. Isso tudo representa a abertura de milhares
mais baixa renda como clientes do mercado turísti- de novos postos de trabalho. Mas, para que tudo
Mensagem da SenhorA co, seja pela adoção de políticas segmentadas para funcione da melhor forma possível, vamos precisar
Ministra de Estado do Turismo aposentados, trabalhadores e estudantes. Enfim, que o trade, que sempre foi um aliado do gover-
o turismo interno será estimulado e abrirá novas no, também faça a sua parte, com investimentos e
portas para a inclusão social. políticas tarifárias voltadas para receber esse novo
público de aposentados, trabalhadores e estudan-
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ULTUR GE É importante salientar que o caminho de suces- tes na baixa ocupação.
C M so já iniciado na direção de transformar o Brasil em
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um dos destinos mais procurados do mundo será Essa prioridade pela inclusão social, por meio do
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reforçado, ampliado e consolidado. Assim como me fortalecimento do mercado interno, é boa para todo
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comprometi no meu discurso de posse, o Plano Na- mundo. É boa para o aposentado, que terá facilidade
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G cional de Turismo 2007/2010 tem o claro objetivo de de viajar e curtir a melhor idade de forma merecida.
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MA manter e aperfeiçoar todas as iniciativas que já es- É boa para o trabalhador, que poderá propiciar à sua
O SOCIAL DO RISMO U PA
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TU tavam em curso no Ministério, que foram debatidas família a abertura de novos horizontes que o turis-
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e estabelecidas em comum acordo com o trade, os mo oferece. É boa para os estudantes, que poderão
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E demais setores da Administração Pública Federal, o conhecer os lugares, monumentos, prédios, cidades
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R meio acadêmico, estados e municípios. e manifestações culturais que hoje só conhecem por
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Fortalecer o mercado interno é um passo aguar- ção. É boa para o trade, que vai ter o mercado in-
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dado por todos. No mundo inteiro, o turismo interno terno aquecido o ano inteiro. É boa para quem está
é a fonte principal de vigor e desempenho desse se- desempregado e poderá ganhar uma oportunidade
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CIMENTO DO TUR
NIO HISTÓRICO
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de inclusão social.
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Nos próximos quatro anos vamos melhorar a in- NC
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O setor de turismo, mesmo nos momentos mais fra-estrutura do turismo nacional, definindo e pre-
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difíceis que atravessamos recentemente, deu mostras parando 65 destinos turísticos, distribuídos por todo
de vigor e comprometimento com o futuro do Brasil. o território nacional, dentro dos padrões mundiais
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Além das estratégias bem definidas nos macropro- de qualidade. Vamos alcançar uma marca histórica
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TICIPATIVA FORTA
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gramas do PNT 2007/2010, nossas metas delineiam de 217 milhões de viagens no mercado interno. Isso O PAR
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claramente que o turismo vai passo a passo ocupando tudo vai gerar 1,7 milhão de empregos e trazer US$ O G NT
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a posição que todos sempre aguardaram desse setor: 7,7 bilhões em divisas para o Brasil. O turismo brasi- US
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o de importante ator na economia nacional, seja pela leiro vai ampliar a oferta de produtos tanto para con- NC
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sua marcante participação no PIB, seja como forte sumidores de baixa renda, como para a classe média IAGEM DE INCLUS
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mercado empregador. e para o turista de renda alta.
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O Brasil oferece uma incrível variedade de ro- O turismo, sobretudo, vai cumprir sua função so-
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teiros. Temos um potencial sem igual no mundo cial. Chegou a vez do turismo de inclusão. Uma in- ISM B T
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para o turismo ecológico sustentável, com as nos- clusão na mais ampla acepção da palavra: inclusão DE INCLUSÃO FUNÇÃO SOCIAL DO T IM
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sas praias, belezas naturais, rios e florestas. Mas de novos clientes para o turismo interno, inclusão
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também possuímos roteiros culturais muito ricos de novos destinos, inclusão de novos segmentos
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que certamente interessam tanto ao turista estran- de turistas, inclusão de mais turistas estrangeiros,
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geiro, como ao turista brasileiro. O nosso acervo inclusão de mais divisas para o Brasil, inclusão de
barroco, as nossas manifestações populares, como novos investimentos, inclusão de novas oportunida-
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o carnaval, as festas juninas e a festa de Parintins, des de qualificação profissional, inclusão IEde
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postos de trabalho para o brasileiro. InclusãoEpara
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além do nosso patrimônio arquitetônico e cultural, UM
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encantam o turista. Quem viaja busca lazer, mas reduzir as desigualdades regionais e para fazer doA
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também conhecimento e cultura. O turismo tem Brasil um país de todos.
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Plano Nacional de Turismo – PNT 2007/2010 Tudo isso vai permitir a entrada de US$ 7,7 bilhões
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– uma Viagem de Inclusão é um instrumen- em divisas para o Brasil.
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to de planejamento e gestão que coloca o
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turismo como indutor do desenvolvimento eCUda ge- O PNT 2007/2010 traduz um trabalho integrado
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ração de emprego e renda no País. O Plano de cooperação e participação entre diversos seto-
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do consenso de todos os segmentos
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P ATR turísticos envol- res do governo, da iniciativa privada e do terceiro
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vidos no objetivo comum de
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de em um importante ÃO
Ç mecanismo de melhoria do Conselho Nacional de Turismo – CNT. O seu proces-
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PR do turismo um importante indutor da so de construção foi iniciado em 2006 com a elabo-
GE ÃO social. Uma inclusão que pode ser alcançada
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inclusão ração do documento referencial Turismo no Brasil
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NCpor duas vias: a da produção, por meio da criação
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A 2007/2010, por solicitação do próprio Conselho.
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DE de novos postos de trabalho, ocupação e renda, e a
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VIA E EMPREGOS UMA VIAGEM DE INCLEUS
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CIPATIVA FORTALECIME GEM RAÇÃO ÃO Mdo consumo, com a absorção de novos turistas no Para sua realização, o PNT
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ÃO O PNT 2007/2010 IAde
avança na perspectiva GEex-
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U pansão e fortalecimento do mercado interno, com tendo como referências estudos e pesquisas de insti-
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especial ênfase na função social do turismo. Mas é tuições acadêmicas do País e consultorias especializa-
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M SU também um compromisso de continuidade das ações das. Reflete ainda a importante contribuição do traba-
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USÃO DESENVOLVIMEN já desenvolvidas pelo Ministério do Turismo e pela lho desenvolvido pela Comissão de Desenvolvimento
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VI Embratur no sentido de consolidar o Brasil como um Regional e Turismo do Senado Federal e da Comissão
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dos principais destinos turísticos mundiais. Além de de Turismo e Desporto da Câmara dos Deputados.
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SENV LVIMEN ser uma garantia de que as ações iniciadas pelo go-
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U verno federal terão continuidade. O Plano Nacional de Turismo 2007/2010 também
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ÇÃO SO traduz as contribuições do turismo ao Programa de
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Mais do que uma carta de intenções, é um ins- Aceleração do Crescimento 2007/2010, alinhando as
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trumento de ação estratégica, bem delineada nos
S suas respectivas ações.
Apresentação EGO
seus macroprogramas e nas metas para os próximos
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quatro anos. O Plano Nacional de Turismo realiza o
S Fortalecer o turismo interno, promover o turismo
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compromisso de apresentar ao País, de forma conso- como fator de desenvolvimento regional, assegurar
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lidada e sistemática, a Política Nacional de Turismo. o acesso de aposentados, trabalhadores e estudan-
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tes a pacotes de viagens em condições facilitadas,
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O fortalecimento do mercado interno vai per- investir na qualificação profissional e na geração de
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mitir que seja gerado 1,7 milhão de empregos no emprego e renda e assegurar ainda mais condições
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R setor até 2010, além de aumentar para 217 milhões para a promoção do Brasil no exterior são algumas
LTU o número de viagens no mercado interno. Os in- das ações que fazem do Plano Nacional do Turismo
CU
ÔNIO vestimentos em infra-estrutura e qualificação pro- 2007/2010 um importante indutor do desenvolvi-
RIM fissional vão permitir a organização de 65 destinos mento e da inclusão social.
O PAT turísticos, distribuídos em todo o território nacional,
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VA dentro de um padrão internacional de mercado. Junho de 2007.
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governo do Presidente Luis Inácio Lula da vimento da atividade turística no País de forma plena.
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Silva, entre 2003 e 2006, implementou um EU O crescimento do turismo está intimamente relacio-
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OS novo modelo de desenvolvimento para o N nado ao crescimento econômico, sendo por este im-
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VIAGEM DE País que combina desenvolvimento econômico com pactado e potencializado de forma intensa.
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AL DO lhões de brasileiros e brasileiras no mercado de traba- O turismo é uma atividade multifacetada que se
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Como resultado desse modelo, o Brasil reúne hoje para o seu desenvolvimento. Somente por meio de
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NA e apresenta as condições necessárias para um gestão pública e da parceria com a iniciativa privada,
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“O Brasil reduziu nas diversas regiões do País se transformarão, efeti-
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ÃO externo e encontra-se hoje muito menos vulnerável a vamente, em produtos turísticos, propiciando o de-
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GE crises internacionais senvolvimento sustentável da atividade, com a valori-
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últimos anos, zação e a proteção do patrimônio natural e cultural e
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FORTALparticipação no comércio internacional e acumulou
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ternacionais em níveis também recordes, tornando Plano Nacional de Turismo devem ser entendidos, nes-
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possível que o governo brasileiro pagasse suas dívi- se sentido, como parte do Programa de Aceleração do
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A-EST D Clube de Paris.” fere à apropriação dos benefícios decorrentes daquele
RUTURA U VIAGEM
MA programa para o desenvolvimento do turismo no País,
Tendo como referência esse ambiente de esta- quanto nos resultados que a atividade deve proporcio-
bilidade e de perspectiva de expansão da atividade nar para os próximos anos, alinhando a ação setorial
econômica, o governo federal lançou o Programa com a proposta geral de gestão de governo.
O Programa de Aceleração de Aceleração do Crescimento – PAC, que propõe
do Crescimento e o Turismo ações, metas e um amplo conjunto de investimentos O PAC propõe uma parceria entre o setor públi-
em infra-estrutura, bem como medidas de incentivo co e o investidor privado, num processo permanente
aos investimentos privados, aliados a uma busca de de articulação entre os entes federativos. Particular-
melhoria na qualidade do gasto público. mente no que se refere aos investimentos em infra-
estrutura, estes devem se concentrar em três eixos
O PAC objetiva crescimento com desenvolvimento, relacionados à infra-estrutura logística (construção e
capaz de gerar riqueza para todos e não apenas lucro ampliação de rodovias, ferrovias, portos, aeroportos
para poucos e considera os investimentos em obras e hidrovias); à infra-estrutura energética (geração e
de infra-estrutura instrumentos de universalização dos transmissão de energia elétrica; produção, explora-
benefícios econômicos e sociais para todas as regiões ção e transporte de petróleo; gás natural e combus-
do País. O programa estrutura seis grupos de ações tíveis renováveis); e à infra-estrutura social urbana
relacionadas à infra-estrutura; ao estímulo ao crédito (saneamento, eletrificação, habitação, metrôs, trens
e ao financiamento; à melhora do ambiente de inves- urbanos e infra-estrutura hídrica).
timentos; à desoneração e administração tributária; às
medidas fiscais de longo prazo e à consistência fiscal. Com benefícios diretos sobre o desenvolvimento
do turismo, os investimentos em infra-estrutura do
O enfrentamento desses pontos com ações efe- PAC vão propiciar, em quatro anos, a construção,
tivas que garantam resultados concretos significa a adequação, duplicação e recuperação de 42 mil qui-
consolidação de um ambiente ideal para o desenvol- lômetros de estradas, 2.518 quilômetros de ferrovias;
Tabela 2
Tabela 1
Investimentos previstos 2007/2010
Investimentos previstos 2007/2010 (em R$ bilhões) Investimentos em promoção externa com recursos do OGU/MTur R$ 689,22 milhões
Infra-estrutura logística 58,3 Investimentos em promoção interna com recursos do OGU/MTur R$ 294,32 milhões
Infra-estrutura energética 274,8 Investimentos em infra-estrutura com recursos do OGU/MTur R$ 5,63 bilhões
Infra-estrutura social e urbana 170,8 Investimentos privados em meios de hospedagem R$ 6,78 bilhões
Total 503,9 Financiamento concedido para o setor privado pelos bancos federais R$ 12,55 bilhões
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16 PLANO NACIONAL DE TURISMO • 2007/2010
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últimos o turismo se destaca Nesse quadro de crescimento da atividade no
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VIAGEMcomo um dos setores socioeconômicos
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UMA mundo, uma tendência observada ao longo dos últi-
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RIS mais significativos do mundo, incluindo mos anos é de desconcentração dos fluxos interna-
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as viagens de negócios, visitas a amigos e familia- cionais de turistas, com a inclusão de novos destinos
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res, viagens por motivações de estudos, religião, nessas rotas. Em 1950, somente 3% das chegadas
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saúde, eventos esportivos, conferências e expo- internacionais se dirigiram para fora dos 15 principais
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SO
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sições, além das tradicionais viagens de férias e países receptores (Europa, Estados Unidos, Canadá
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ÃO
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lazer. Esse quadro é extremamente positivo para e México). Já em 2004, 43% do total de chegadas
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a geração de trabalho e renda, em função da po- internacionais se realizaram fora desses 15 países re-
ÃO
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tencial capacidade de criação de empregos e ocu- ceptores principais. O Quadro 1 apresenta a evolução
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pações da atividade. das chegadas de turistas internacionais no período
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que vai de 1950 a 2004, para os cinco maiores países
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Os dados econômicos internacionais mostram receptores do mundo e para o grupo de países clas-
CL
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uma forte relação entre o ambiente econômico e o sificados a partir da 16ª colocação no ranking, entre
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VIA crescimento do turismo, em todo o mundo. O cresci- os quais se encontra o Brasil.
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CL M mento do PIB potencializa o crescimento do turismo.
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EÇ No período de 1975 a 2000 o turismo cresceu a um Mesmo desconsiderando os resultados insatisfa-
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IS TU MPREG ÃO ritmo médio de 4,4% Danual, enquanto o crescimento tórios para os Estados Unidos da América, em função
RISTAS, MAIS E AO
econômico mundial
O
SÃ médio, medido pelo PIB, foi de dos impactos negativos do atentado de 11 de setem-
PA LU
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IMÔ E INC3.
3,5% ao ano bro, os números para o restante do mundo indicam
NIO
HISTÓ GEMD um forte crescimento para os países da Ásia, Pacífico,
RICO UMA VIA As chegadas internacionais de 2006, em todo África e Oriente Médio e para o Brasil6, em particu-
o mundo, foram da ordem de 842 milhões de tu- lar, contra percentuais bem menores de crescimento
ristas, o que significa um crescimento médio anual para a Europa.
Diagnóstico de acima de 6% desde 1950, quando se registrou
um total de 25 milhões de chegadas internacionais. De acordo com a Tabela 3, enquanto as chegadas
O mercado das viagens representou, em 2004, em internacionais em todo o mundo tiveram um cresci-
torno de 30% do total das trocas internacionais de mento da ordem de 56,5%, no período de 1995 a
serviços comerciais, constituindo um dos seus maio- 2006, no Brasil esses números cresceram da ordem
res componentes4. de 150% no mesmo período, não obstante o decrés-
cimo de 2005 para 2006, em função da redução na
No período de 1995 a 2000 o fluxo internacio- oferta de assentos em vôos internacionais decorrente
nal de turistas apresentou um crescimento anual da crise da Varig.
da ordem de 4,8%. Esse crescimento apresentou
um decréscimo nos anos subseqüentes em função Esse é um forte indicador das perspectivas de
da tragédia de 11 de setembro em Nova York e, crescimento para destinos novos, antecipando que
no qüinqüênio 2000/2005, esse crescimento foi da a competição entre regiões para atrair visitantes se
ordem de 3,4%. No período de 1995 a 2005, a intensificará nos próximos anos com o objetivo de
taxa média de crescimento mundial foi da ordem criação de empregos e de desenvolvimento econô-
de 4,1%. Nos últimos anos, porém, houve uma re- mico sustentável e responsável.
cuperação nesse crescimento do fluxo internacio-
nal de turistas no mundo, que registrou um cresci- Novos atores devem entrar na disputa pelas viagens
mento de 5,2% de 2004 para 2005 e de 4,5% de e turismo na escala mundial, provocando uma concor-
2005 para 20065. rência acirrada entre os destinos e os operadores de
3 - OMT, Proyecto de Libro Blanco – Una mirada al futuro del turismo de la mano de la Organización Mundial del Turismo, outubro de 2005.
4 - Ibid.
5 - OMT, Barômetro OMT del Turismo Mundial, Vol. 5, 2007.
6 - Com exceção de 2006, por motivos expostos no decorrer deste trabalho.
N
Tabela 3 – Chegadas de Turistas Internacionais (em milhões) o contexto de um ambiente nacional e ções para que o País obtivesse, nos últimos anos,
internacional favorável e como resulta- excelentes resultados em relação a todo o histórico
Δ% Δ%
Período 1995 2003 2004 2005 2006* do do esforço do governo, da priorida- do setor.
2003-06 1995-06
de dada ao turismo e da gestão descentralizada
Mundo 538,0 697,0 766,0 806,0 842,0 20,8 56,5
e compartilhada proposta pelo Plano Nacional No contexto desses resultados positivos e da
Europa 309,0 408,6 425,6 441,0 458,0 12,1 48,2 2003/2007 e executada com apoio do Conselho boa performance apresentada pela atividade nos
Ásia e Pacífico 85,0 114,2 145,4 155,4 167,1 46,3 96,6 Nacional e Fóruns Estaduais e parceiros priva- últimos anos, o segundo semestre de 2006 foi
Américas 109,0 113,1 125,8 133,5 136,6 20,8 25,3 dos, o turismo do Brasil vem batendo recordes afetado em função da crise da Varig e da conse-
América do Sul 12,0 13,7 16,0 18,3 19,6 43,1 63,3 que evidenciam um crescimento acima da mé- qüente redução na oferta de assentos e vôos na-
Brasil 2,0 4,1 4,8 5,4 5,0 22,0 150,0 dia mundial. cionais e internacionais, particularmente no que
se refere à entrada de turistas estrangeiros sem,
África 20,0 30,7 33,3 37,3 40,3 31,3 101,5
A proposta do Programa de Aceleração do Cresci- no entanto, prejudicar a entrada de divisas. Tra-
Oriente Médio 14,0 30,0 35,9 39,2 40,8 36,0 191,4
mento – PAC 2007/2010 do governo federal, ao pro- ta-se de uma área estratégica para o desenvolvi-
Fonte: Organização Mundial de Turismo – OMT 2006 & Anuário Estatístico Embratur. (*) Dado preliminar.
gramar investimentos em infra-estrutura e medidas mento da atividade, seja em relação ao mercado
de incentivo ao investimento privado, desenha um internacional, seja em relação ao mercado inter-
viagens. Aqueles que se adaptarem melhor às orienta- Esta pode se constituir numa importante dimen- cenário dos mais positivos para o desenvolvimento no, demandando ações de curto e médio prazos
ções do mercado e apresentarem, com maior êxito, as são dos esforços a serem empreendidos para redu- do turismo no Brasil para os próximos anos, potencia- para garantia de consolidação e crescimento sus-
características geográficas e a singularidade dos seus zir as desigualdades regionais no plano nacional e lizando os resultados obtidos e propiciando as condi- tentável da atividade.
destinos, relativamente à paisagem, cultura, patrimô- internacional e para promover um ambiente favo- ções necessárias para a consolidação da atividade no
nio e serviços, terão mais sucesso na consolidação da rável ao desenvolvimento, especialmente nas áreas País como um importante vetor de desenvolvimento Gestão do Turismo
atividade. Trata-se de uma chamada de atenção para de comércio e finanças. Significa também uma via econômico e social. A proposta de gestão descentralizada do Plano
os destinos tradicionais e uma oportunidade para os de inclusão do turismo na estratégia de luta contra Nacional de Turismo vem fomentando a consoli-
destinos novos. Isso propiciará, seguramente, um de- a pobreza, vinculando a atividade com os marcos e A execução dos Programas e Ações do Plano dação de uma rede de entidades e instituições,
senvolvimento mundial mais desconcentrado, remo- os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. Nacional de Turismo 2003/2007, inseridos no Pla- em todo o território nacional, envolvendo o po-
delando e reconfigurando o processo de globalização no Plurianual de Governo 2004/2007, consideran- der público nas três esferas de governo, a inicia-
e contribuindo para a universalização dos benefícios No entanto, isso só poderá ser realizado para as do a eficiente execução orçamentária do período e tiva privada e o terceiro setor. Esse universo de
do direito ao desenvolvimento para todos. comunidades objeto de recepção dos fluxos de turis- a conjuntura externa favorável, propiciou as condi- agentes relacionados ao turismo tem promovido
7 - OMT, Proyecto de Libro Blanco – Una mirada al futuro del turismo de la mano de la Organización Mundial del Turismo, outubro de 2004.
8 - MTur/FPE, Caracterização e Dimensionamento do Turismo Doméstico no Brasil, 2006.
Fonte: MTur.
9 - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas – FIPE, Caracterização e Dimensionamento do Turismo Doméstico no Brasil, São Paulo, FIPE, 2006.
10 - OMT, Proyecto de Libro Blanco – Una mirada al futuro del turismo de la mano de la Organización Mundial del Turismo, outubro de 2004. 13 - De acordo com estudo realizado pelo CET/UnB, segundo Pastore (2005), em 1985 havia um emprego formal para cada 2,7 trabalhadores totais (formais + informais). Em 2002 essa proporção
11 - FIPE, Meios de Hospedagem: Estrutura de Consumo e Impactos na Economia, 2006. subiu de um emprego formal para três trabalhadores totais. Utilizando-se essa relação, pode-se fazer uma estimativa sobre a quantidade total de trabalhadores no turismo, como mostra a
12 - A definição das atividades características do turismo segue as diretrizes da Organização Mundial do Turismo para a construção das contas satélites do Turismo (WTO, 2000a, 2000b) e Tabela 5. Vale ressaltar que se chega a esses valores por uma aproximação, não sendo possível afirmar que esses números refletem integralmente a situação do mercado de trabalho para o turismo.
está de acordo com as definições providas na literatura especializada, conforme Lage e Milone (1991), Lundenberg et al (1995) e Espanha (1996). Assim, estudos específicos sobre o mercado de trabalho para o turismo mostram-se de fundamental importância para diagnosticar a influência do setor em relação à geração de novos empregos.
Receitas Despesas
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2005 2006
Fonte: Banco Central do Brasil. Quadro 10 – Saldo Cambial Líquido do Turismo – 1990 a 2006 (em milhões US$)
351
218
(90)
(293) (338) (398)
(794)
chegou-se ao resultado de US$ 400 milhões no mês 1998, respectivamente. Em 2005 e 2006, mesmo (1.182)
858
(Quadros 8 e 9). com o crescimento expressivo da receita, a balança (1.457) (1.468) (1.448)
(2.084)
comercial apresentou um déficit de US$ 858 milhões (2.420)
O saldo da balança comercial foi positivo em e US$ 1,45 bilhão, respectivamente, em função da
2003 e 2004 (Quadro 10), após mais de 10 anos com estabilidade econômica e da valorização do real em (3.598)
saldos negativos, até 2002. Esses déficits chegaram relação ao dólar, o que motivou muitos brasileiros a (4.377)
(4.146)
a US$ 4,38 bilhões e US$ 4,15 bilhões em 1997 e realizar viagens ao exterior. 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06
Quadro 8 – Comparativo da Despesa e Receita Cambial Mensal – 2003 e 2004 (em milhões US$)
Entrada de Turistas Estrangeiros constante até 2005. Em 2006 houve uma dimi-
A entrada de turistas estrangeiros no País, nuição na entrada de turistas estrangeiros no
depois de experimentar uma queda em 2001 e País, em função da redução na oferta de assen-
Receitas Despesas 2002, apresentou uma tendência de recupera- tos em vôos internacionais decorrente da crise
ção e crescimento em 2003, que se manteve da Varig (Tabela 6).
335
308 313 Tabela 6 – Entrada de Turistas no Brasil (número de turistas)
296
289 294 292
279 275
250 255 257
269 Ano
239 236 240 241 248 247 248
231
217 218
229
218
229
207 211
222 220
228 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
203 204 196
194 193 191 181
168 173
157
169
181
169
178 180
2.849.750 4.818.084 5.107.169 5.313.463 4.772.575 3.784.898 4.132.847 4.793.703 5.358.000 5.019.000
139
122
Fonte: DPF/MTur/Embratur.
Fonte: International Congress & Convention Association. Quadro 16 – Promoção do Produto Turístico Brasileiro Incluindo as Emendas Parlamentares (em R$ milhões)
As cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, com No exercício de 2006 foi aplicado R$ 1,409 bi-
250
respectivamente 54 e 48 eventos, lideram essa clas- lhão em apoio às ações do setor, excluídos os gastos
200,6
sificação em sedes de eventos no País, mas outras com pessoal ativo e inativo (R$ 30,5 milhões), o que 200
cidades também aparecem nessa relação, como Sal- corresponde a um crescimento próximo a 96,8% em 166,7
vador, Fortaleza, Brasília, Florianópolis, Curitiba e relação ao ano anterior (R$ 716,3 milhões). 150
Campinas, o que revela uma saudável desconcentra- 115,0
100
ção desse segmento no País. Considerando os limites autorizados anualmen-
te, conforme decretos de programação financeira, o 50 40,2
Orçamento MTur tem, desde a sua criação, procedido à execução
A constatação de que o turismo passou a ser de quase 100% do limite disponibilizado para o ór- 0
prioridade para o governo federal se configura por gão, conforme a Tabela 9. 2003 2004 2005 2006
meio das Leis de Orçamento Anual – LOA e da sua
execução. Em termos de execução orçamentária, o O setor foi contemplado com o maior volume de
Fonte: Sistema SIAFI/STN.
Ministério do Turismo, no período de janeiro de 2003 recursos orçamentários já executados em ações de
a dezembro de 2006, aplicou, em apoio às ativida- promoção do produto turístico brasileiro, em espe-
des/ações e projetos do setor, o valor correspondente cial na promoção do destino Brasil no exterior. Essas
Resultados Registrados a R$ 29,6 bilhões. É importante ressaltar que o
a R$ 2,61 bilhões (Quadro 15). ações, no Brasil e no exterior, focadas em promoção,
pelo Setor Privado crescimento médio do setor de turismo alcan-
As empresas relacionadas ao setor de turismo vêm çou 29,3%, impulsionado pelas agências de
registrando resultados positivos desde 2003. Esses viagens, locadoras de automóveis, companhias
Quadro 15 – Execução Orçamentária do Ministério do Turismo 2003/2006 (em R$ milhões)
resultados, apresentados a seguir, demonstram que, aéreas e operadoras.
para os diversos segmentos que compõem o setor, a
1.730,6
atividade turística no País vem se fortalecendo e se Tal fato induziu os empresários a amplia-
1.409,6
consolidando no contexto da economia mundial. rem em 21,6% o quadro de pessoal no ano de
1.042,2 2006, principalmente nos segmentos de agên-
716,3 Segundo a Fundação Getúlio Vargas – FGV, cias de viagem, companhias aéreas e feiras e
508,3 em sua Pesquisa Anual de Conjuntura Econômi- eventos, sendo este um dos fatores respon-
366,2 357,9
127,1 ca do Turismo 15, os últimos anos foram positivos sáveis pela majoração dos custos (+7,9%, em
para as atividades relacionadas com o turismo, média) e repassados parcialmente aos preços
2003 2004 2005 2006 com perspectiva de crescimento para 2007. (alta de 6%).
LOA Executado
Essa pesquisa considerou as 80 maiores em- Espera-se que a manutenção de ganhos no fatu-
Fonte: SIAFI/STN. presas, que faturaram, em 2006, o equivalente ramento obtido em 2006 venha a se repetir em 2007,
Preços 7,4 -1,8 6,0 5,8 Cresc. % 29,45 0,69 -5,67 10,98 22,10 15,07
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geiros, atracadores etc.
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Em relação ao controle de qualidade dos servi-
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O Programa de Aceleração do Crescimento deverá ços turísticos, constata-se uma limitação no que se
SO
promoverá a implementação da infra-estrutura social refere a divergências na adoção e na aplicação de
CIAL U
e urbana e da infra-estrutura logística. É necessário padrões de qualidade, que dêem conta das diver- ICIPATIVA FORTALECI
PART MEN
aproveitar esse momento e avançar no mapeamen- sidades regionais e das especificidades da segmen- TÃO TO
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to das demandas de infra-estrutura para os destinos tação do turismo. Isso traz sérias implicações no GE DO
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ÃO
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turísticos do Brasil e na articulação intersetorial para campo da promoção e da comercialização, princi-
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a priorização dessas demandas junto aos setores res- palmente no mercado internacional, que adota cri-
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INCLUSÃO P C
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ponsáveis pelo gerenciamento das áreas respectivas. térios e padrões globalmente reconhecidos. Além
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disso, a legislação vigente não acompanhou a evo- MA M
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Existe no País um conjunto de instituições que lução da atividade nos últimos anos, com sérias im- AL
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atuam na área de qualificação profissional de uma plicações no ordenamento e na eficácia da fiscali- GI A
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maneira geral e da qualificação para o turismo em zação do setor, importante ferramenta de controle
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O MEIO AMBIE
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particular e, nem sempre, essa atuação se dá de for- de qualidade dos serviços. SEN R
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ma integrada e articulada, resultando em sobrepo- INCLUSÃO FUNÇÃO SOC
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sição de esforços e desperdício de recursos. Além Por fim, é importante registrar uma fragilidade
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disso, são bastante frágeis as análises diagnósticas, relacionada ao baixo grau de internacionalização da
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voltadas a levantar, quantitativa e qualitativamente, oferta turística brasileira, particularmente no que se
UM
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as necessidades de qualificação profissional e empre- refere às empresas aéreas e às operadoras turísticas.
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Em um mercado altamente competitivo e que seVIA
INC
sarial para o turismo. Outra falha dessas instituições
L M
é a ausência da adoção de padrões mínimos estabe- torna cada vez mais globalizado, é importante que
GUESÃO
lecidos pelas normas técnicas brasileiras, que incor- as empresas nacionais adquiram musculatura e pos-
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poram a demanda de empresários e trabalhadores, sam se expandir para mercados externos, particu-
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senvolvimento do turismo. os principais pólos emissivos de turismo mundial.
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Apesar de todo o esforço do MTur com parcei- ficado para a competitividade do turismo brasileiro NI
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DE INCLUSÃO G SÃO M
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40 PLANO NACIONAL DE TURISMO • 2007/2010 O DESENVOLVIM
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criação do Ministério do Turismo, em janei- b) Secretaria Nacional de Programas de Desenvol-
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ro de 2003, configura um marco deste go- vimento do Turismo: compete realizar ações de
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verno, que considerou o setor uma das dez estimulo às iniciativas públicas e privadas de fo-
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prioridades da sua gestão, com o propósito de en- mento, de promoção de investimentos em arti-
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frentar, na área do turismo, o desafio de conceber culação com os PRODETUR, bem como apoiar
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EN um novo modelo de gestão pública, descentralizada e promover a produção e comercialização de
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A VIAGEM DE INCLUSÃO D e participativa, de modo a gerar divisas para o País, produtos associados ao turismo e a qualifica-
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USÃO SOCIAL U
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criar empregos, contribuir para a redução das desi- ção dos serviços.
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gualdades regionais e possibilitar a inclusão dos mais c) Instituto Brasileiro de Turismo – Embratur: au-
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variados agentes sociais. tarquia que tem como área de competência a
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promoção, a divulgação e o apoio à comerciali-
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ENTO RE
Portanto, o MTur foi instituído com a missão de zação dos produtos, serviços e destinos turísti-
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promover o desenvolvimento do turismo como agen- cos do País no exterior.
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te de transformação, fonte deFISriqueza econômica e
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PRpor meio da qualidade e
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de desenvolvimento social,
O O Ministério do Turismo se orienta pelas diretri-
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CIPA AÇÃprodutos turísticos, da amplia-
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competitividade ICdos zes definidas no Plano Nacional de Turismo, que es-
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QUA de sua infra-estrutura e da promoção
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ção Oe melhoria trutura um conjunto articulado de macroprogramas
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LUcomercial do produto turístico brasileiro no mercado e programas que, alinhados com os Programas e as
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IN nacional e no exterior. Ações do Plano Plurianual de Governo, estabelecem
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TO VIA atendeu diretamente a uma antiga reivindicação do
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TURISM NO UM setor. Como órgão da administração direta, o Minis- O Plano Nacional de Turismo concebeu e o
O INTER
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NCL tério apresenta as condições necessárias para uma MTur implementou, como base da sua atuação,
US ação transversal de articulação com os demais Minis- um modelo de gestão pública descentralizada e
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térios, com os governos estaduais e municipais, com participativa, integrando as diversas instâncias da
ÃO
PR
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ES o poder legislativo, com a Comissão Permanente de gestão pública e da iniciativa privada, por meio
Gestão Descentralizada ERV AM
AÇÃO DO MEIO Turismo e Desporto da Câmara dos Deputados e a da criação de ambientes de reflexão, discussão e
do Turismo Comissão Permanente de Desenvolvimento Regional definição das diretrizes gerais para o desenvolvi-
e Turismo do Senado Federal, com o setor empresa- mento da atividade nas diversas escalas territoriais
rial e com a sociedade civil organizada, integrando as e de gestão do País, alcançando todas as regiões
políticas públicas e a iniciativa privada. Dessa forma, brasileiras e todos os setores representativos do
o Ministério tem como função cumprir com deter- turismo, de modo a legitimar e a subsidiar a ação
minação um papel aglutinador, maximizando resul- ministerial e dos seus parceiros.
tados e racionalizando gastos.
Esse modelo de gestão propôs a constituição
A estrutura interna do Ministério é composta por de um sistema nacional de gestão do turismo no
órgãos de assistência direta e imediata ao Ministro, País composto, no seu nível estratégico, por um
além dos seguintes órgãos finalísticos: núcleo básico formado pelo Ministério do Turis-
mo, pelo Conselho Nacional de Turismo e pelo
a) Secretaria Nacional de Políticas de Turismo: Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Esta-
compete formular, elaborar, avaliar e monitorar duais de Turismo.
a Política Nacional do Turismo, de acordo com
as diretrizes propostas pelo Conselho Nacional O Conselho Nacional de Turismo é um órgão co-
de Turismo, bem como articular as relações ins- legiado com a atribuição de assessorar o Ministro de
titucionais e internacionais necessárias para a Estado do Turismo na formulação e aplicação da Po-
condução dessa Política. lítica Nacional de Turismo e dos planos, programas,
propor ações para resolução dos problemas e entra- ção tecnológica e disponibilizar, para todos os atores ESTADUAL
FÓRUM OU CONSELHO
ESTADUAL DE TURISMO
ves, necessários à consecução da Política Nacional • Contribuir na construção e implementação do integrantes dessa rede institucional, os avanços da
do Turismo, foram instituídas Câmaras Temáticas, Plano Nacional de Turismo, atuando como fó- tecnologia da informação, que representa uma im-
integradas por representantes das entidades mem- rum facilitador e articulador para o encaminha- portante ferramenta para a eficácia da gestão. O uso COORDENAÇÃO INSTÂNCIA DE GOVERNANÇA REGIONAL
bros do Conselho Nacional com afinidade com o mento de ações conjuntas. da tecnologia da informação facilita a comunicação REGIONAL MUNICÍPIOS INTEGRADOS
tema proposto e por outros indicados e referenda- • Elaborar os programas, projetos e ações estraté- e a organização dos agentes públicos e privados que
dos pelos conselheiros. Durante a primeira gestão gicas, aportando recursos e capacidade geren- integram o turismo nas suas diversas escalas de re-
ÓRGÃO MUNICIPAL
do MTur, foram instaladas 10 Câmaras Temáticas, cial, co-responsabilizando-se para a construção presentatividade e constitui um importante estímulo COORDENAÇÃO DE TURISMO
MUNICIPAL
conforme a seguir: de uma nova realidade. para a cooperação entre os vários atores. COLEGIADO LOCAL
da Federação, formados por representantes do setor Assim constituído, o modelo de gestão descen-
público, incluindo representantes dos municípios e tralizada do turismo (Quadro 21) viabiliza os canais Fonte: MTur.
regiões turísticas, da iniciativa privada e do terceiro de interlocução entre as diversas esferas da gestão
setor, além de outras entidades de relevância esta- pública e as diferentes escalas de representação da
dual vinculadas ao turismo. iniciativa privada e do terceiro setor, possibilitando
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musculatura e apresentando crescimento consisten- E esse é um desafio que une todos os segmen-
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te. As condições são amplamente positivas para que tos: o governo federal, os estados e municípios
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IL UMA VIAGEM
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o setor possa contribuir decisivamente para o bom precisam ser indutores desse fortalecimento, ofe-
DE INCLU EMPREGOS
, MAIS
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SÃO TUR S UM
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STA desempenho da economia brasileira: recendo crédito, qualificação profissional e infra-
ISMO PA TURI A
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S UMA VIAGEM DE INCLUSÃO M V estrutura básica. O setor privado fará sua parte
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• Cenário econômico nacional e internacional investindo, adequando-se aos novos turistas e ge-
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UA juros externas em patamares reduzidos; tendên- tribuirá quando perceber que há políticas, estra-
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SÃO cia de continuidade de crescimento da econo- tégia, condições facilitadas e desejo de recebê-lo
INCLUSÃO
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DE IN mia mundial; tendência de redução das taxas de de braços abertos.
EM juros nominais no Brasil; contas externas favorá-
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A veis; superávit fiscal; inflação sob controle. As metas aqui apresentadas apontam na direção
E UM • Mesmo com as dificuldades enfrentadas no ano de um crescimento sólido do turismo. Há modifica-
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B passado, os resultados do turismo foram muito ções metodológicas importantes, que alteram metas
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positivos. anteriormente estabelecidas.
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• Taxas de crescimento significativas no transporte
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aéreo doméstico, que passa por uma mudança Por exemplo: em vez de utilizar desembarques
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SP estrutural e sustentada. nacionais, passamos a adotar o número de viagens
AR • Avanços na administração pública do turismo e
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AO domésticas para medir o fluxo turístico interno. As-
BRconstrução do ambiente institucional da gestão sim como a geração de divisas com o turismo passa
Metas Para o Turismo 2007/2010 descentralizada. a ser medida exclusivamente por dados oficiais do
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• O crescimento sustentável que o setor privado Banco Central do Brasil.
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do turismo nacional vem obtendo e as perspec-
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A VIAGEM
tivas de investimentos, conforme apontam as A meta relativa ao desenvolvimento de produtos
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pesquisas junto ao empresariado16. turísticos de qualidade passa por uma adequação
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A VI conceitual. Propõe para o período 2007/2010 fo-
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CLUSÃO MAIS TURISTAS ESTRA M IN
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É inegável que existem ajustes a serem feitos, car destinos turísticos selecionados, de modo a se
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em vôos internacionais, na logística de transpor- turismo regional e da roteirização turística, gerando
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IO tes, na infra-estrutura aérea, viária e aquaviária, na
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modelos e referências para os demais destinos turís-
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qualificação profissional e empresarial e no sanea- ticos no Brasil, conforme o mapeamento apresen-
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mento urbano. tado pelo Programa de Regionalização do Turismo
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– Roteiros do Brasil.
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PAR TU Mas, da mesma forma que existem desafios, o tu-
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TICIP D rismo brasileiro atingiu o ponto para iniciar um pro- Os novos dados ganharam muito mais consistên-
ATIVA FORTALECIMENTO
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cesso de fortalecimento interno, com a incorporação cia e confiabilidade. O que nos permite assegurar
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de novos destinos e novos clientes, ao lado da pro- que o turismo brasileiro está preparado para viver
DA
moção do Brasil no exterior que foi, continua sendo uma nova etapa da sua existência, com mais investi-
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e será uma das principais estratégias de sucesso do mentos, mais qualificação, mais consumidores, mais
setor turístico. empregos e mais inclusão social.
VIAGE
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NCLUS IN
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SOCIAL UMA VIAGEM 2007/2010 • PLANO NACIONAL DE TURISMO 47
nência média de nove dias para os próximos anos e ros, entre 2002 e 2005 19. A reversão do quadro
de viagens no mercado interno por dia, o crescimento foi projetado de acordo com
as projeções do crescimento do PIB. Os demais indicadores indiretos referem-se à lo-
cação de veículos para turistas, de acordo com os
2007 2008 2009 2010 Os desembarques domésticos, que se constitu- registros da ABLA – Associação Brasileira de Locado-
163 milhões 179 milhões 197 milhões 217 milhões íam numa meta do PNT 2003/2007, se transfor- ras de Automóveis, projetados a uma taxa de cresci-
mam em indicadores indiretos e foram projetados mento de 8% para os próximos, conforme previsão
de acordo com o estudo referido do CET/UnB para da instituição para 2006 e dos registros da SINDEPAT
Essa meta, relativa às viagens domésticas no País, A pesquisa sobre o turismo doméstico foi
o documento Turismo no Brasil 2007/2010 (no seu – Sindicato Nacional de Parques e Atrações Turísticas
avança no sentido da construção de um indicador mais realizada para os anos de 2001 e 2005, mas
limite superior), com um ajuste proposto para o ano relativos aos ingressos de brasileiros e estrangeiros
próximo da realidade dos fluxos turísticos domésticos, não nos permite fazer uma comparação sobre
de 2007 em função da crise da Varig, que influen- em 13 parques e atrações turísticas no País, com um
comparativamente à meta indicada no PNT versão o número total de viagens, uma vez que em
ciou os números relativos aos desembarques do- crescimento projetado de 10% ao ano, taxa esta in-
2003/2007, que se referia aos desembarques domés- 2001 não informa a quantidade de pessoas por
mésticos em 2006. ferior ao crescimento registrado entre 2005 e 2006,
ticos, incluindo turistas e não turistas. Os dados sobre domicílio que participam das viagens. Frente a
que ultrapassou os 20%.
as viagens domésticas têm como base uma pesquisa essa limitação, adotamos um percentual de pro-
Para o transporte rodoviário coletivo (regula-
realizada pela FIPE, para o ano de 200517. jeção de crescimento de 10% ao ano, valor este
res e fretamentos) para distâncias acima de 75 O indicador relativo ao crédito ao consumidor re-
um pouco superior à expansão registrada de
km, foi adotada uma modesta taxa de crescimen- fere-se ao valor das autorizações do Cartão Turismo
O conceito refere-se a viagens domésticas por número de viagens realizadas, informadas por
to de 5% ao ano, mas que se torna ousada em CAIXA, projetado a uma taxa de crescimento de 20%,
pessoa, mesmo quando viajando em grupos, dentro domicílios e não por pessoas, mas que incorpo-
função de uma redução no número de passagei- de acordo com uma visão otimista da instituição.
do território nacional, com no mínimo um pernoi- ra uma expectativa embasada na programada
te. Esse conceito não inclui as viagens rotineiras. É ampliação do mercado interno e no aumento
importante esclarecer ainda que nessas viagens os dos fluxos aéreos domésticos nos últimos três Condições Necessárias
turistas se utilizam de diversos tipos de hospedagem, anos, que registrou um crescimento de 51% en-
Descrição 2007 2008 2009 2010
como casas de parentes e amigos, campings etc. tre 2003 e 2006 18.
Investimentos em promoção interna (em R$ milhões) 68,28 71,70 75,28 79,05
Tráfego aéreo / Ass. km oferecidos (vôos reg./000 mil) 64.764 68.222 73.107 78.473
Indicadores Indiretos Tráfego aéreo / Pass. km pagos (vôos reg./000 mil) 46.015 48.472 51.943 55.756
Descrição 2007 2008 2009 2010 Localidades atendidas pela aviação regional 141 157 176 197
Pernoites totais gerados (em milhões) 398,17 437,99 481,79 529,97
Permanência média (dias) 9 9 9 9
No que se refere às condições necessárias, foram do do CET/UnB para os desembarques de vôos
Gasto per capita / dia (em R$) 39,36 41,14 42,99 44,92 elencados os investimentos em promoção para o domésticos 20.
Desembarques vôos nacionais (em milhões) 52,00 57,20 61,30 65,80 mercado nacional, projetados a uma taxa de cresci-
Transporte rodoviário coletivo – reg. e fretamento (em milhões de passageiros) 74,73 78,47 82,39 86,51 mento de acordo com o crescimento do PIB. Outra condição necessária para a expansão das
Aluguel de veículos para turistas (em mil veículos alugados) 120,72 130,38 140,81 152,06 viagens domésticas refere-se ao número de localida-
Ingressos em parques e atrações turísticas – brasileiros (em milhões de visitantes) 7,67 8,43 9,28 10,20 Os registros de tráfego aéreo relativos a as- des atendidas pela viação aérea regional (128 locali-
sentos km oferecidos e a passageiros km trans- dades em 2005), com uma projeção de crescimento
Ingressos em parques e atrações turísticas – estrangeiros (em milhões de visitantes) 1,51 1,67 1,83 2,02
portados em vôos regulares, de acordo com os dessa cobertura um pouco acima de 10% ao ano,
Crédito ao consumidor / valores autorizados (em R$ milhões) 36,72 44,06 52,87 63,45
dados da ANAC, foram projetados com os mes- de acordo com a estimativa da ABETAR – Associação
mos índices de crescimento indicados pelo estu- Brasileira de Empresas de Transporte Aéreo Regional.
Os indicadores indiretos relativos aos fluxos do- Os pernoites gerados em todos os tipos de hos-
mésticos referem-se a um conjunto de medições que pedagem, bem como a permanência média e gasto
colaboram com a avaliação dessa movimentação de per capita, resultam da citada pesquisa da FIPE para
turistas no País, apresentados na tabela acima. 2005, sendo mantido o número relativo à perma-
Essa é uma meta cumulativa que propõe a criação terísticas do Turismo, aplica-se o fator 1:3 para se
de um total de 1,7 milhão de novos empregos e ocu- chegar ao número total de empregos e ocupações Condições Necessárias
pações de 2007 até 2010. O quadro acima apresenta gerados, incluindo, desse modo, os números de Descrição 2007 2008 2009 2010
a projeção dos números de empregos e ocupações empregos informais, de acordo com estudo referido
Taxa de crescimento do PIB (%) 4,5 5,0 5,0 5,0
gerados para os anos de 2007 a 2010. pelo CET/UnB21.
Taxa de juros SELIC nominal (% a.a.) 12,2 11,4 10,5 10,1
Inflação IPCA (%) 4,1 4,5 4,5 4,5
O conceito da meta refere-se ao número de em- As projeções da meta resultam dos estudos re-
pregos e ocupações diretos, formais e informais, alizados pelo CET/UnB por ocasião da elaboração
gerados pelo turismo, tendo como referência o re- do documento Turismo no Brasil 2007/201022. Esses
corte das categorias da CNAE que se enquadram estudos se utilizam de modelo agregado de oferta e As condições necessárias para a geração Além do ambiente positivo para os investimentos
nas Atividades Características do Turismo, conforme demanda para o turismo, considerando variáveis de de emprego e ocupação referem-se, entre privados, são indicadas como condições necessárias
recomendação da OMT, e como fonte para o merca- conjuntura tais como taxa de câmbio, crescimento outros fatores, a um ambiente positivo para específicas para a expansão da atividade e, conse-
do formal de geração de empregos os números da econômico do País, investimentos privados em turis- os investimentos privados, representado qüentemente, para a geração de empregos e ocu-
RAIS/MTE. Sobre os números da RAIS, relativos aos mo, além das ações políticas para o turismo decor- pela taxa de crescimento do PIB, pela queda pações, a regulamentação da lei da micro e peque-
empregos formais gerados pelas Atividades Carac- rentes da atuação do MTur. paulatina da taxa de juros (taxa Selic) e por na empresa e a realização de estudos que permitam
uma inflação controlada, medida pelo IPCA. melhor conhecer o mercado informal no turismo, no
As projeções desses indicadores são aquelas sentido de se fomentar ações de ampliação das rela-
Indicadores Indiretos adotadas pelo PAC 24 . ções formais de trabalho.
Descrição 2007 2008 2009 2010
Número de estabelecimentos hoteleiros (RAIS) 19.127 20.275 21.491 22.781
Pernoites gerados em hotéis, pousadas e resorts (em milhões) 71,23 78,36 86,19 94,81
Investimentos privados em meios de hospedagem programados
1,68 1,70 1,70 1,70
(em R$ bilhões)
Financiamento concedido para o setor privado (em R$ bilhões) 2,51 2,89 3,33 3,82
– 15 20 30 Investimentos em infra-estrutura MTur (em R$ bilhões empenhados) 1,32 1,39 1,46 1,53
Pessoas qualificadas 51.340 56.474 62.121 68.334
Profissionais certificados 1.960 2.254 2.592 2.981
O Programa de Regionalização do Turismo ma- nal. Suas experiências e práticas exitosas devem ser
Empreendimentos certificados 290 2.899 3.334 3.834
peou 200 regiões turísticas no País por meio de um multiplicadas para outros destinos que integram as
trabalho articulado com os Órgãos e Fóruns Estadu- regiões turísticas do País.
ais de Turismo e selecionou os roteiros e regiões que
apresentam condições de serem trabalhados para Pretende-se que, até o final de 2008, 15 desses
adquirirem um padrão de qualidade internacional destinos possam estar estruturados e ter alcança- Uma importante condição para a estru- de acordo com a taxa de crescimento do PIB,
de mercado. do esse padrão modelar de qualidade referido, por turação dos destinos turísticos do País em adotada pelo PAC.
meio da atuação do Ministério do Turismo e suas padrão de qualidade internacional refere-se
Para priorizar destinos nos 87 roteiros seleciona- instituições parceiras, nos âmbitos nacional, estadu- aos investimentos em infra-estrutura turísti- Ações de qualificação e certificação profissional,
dos, que perpassam 116 regiões turísticas brasilei- al, regional e municipal. Essa ação deve ser desen- ca nesses destinos. Tendo como referência os bem como de certificação de empreendimentos turís-
ras, são consideradas as avaliações e valorações do volvida com base no princípio da sustentabilidade valores empenhados do orçamento do Minis- ticos27, são também fundamentais para a estruturação
Plano de Marketing Turístico Internacional – Plano ambiental, sociocultural e econômica, trabalhando tério do Turismo para infra-estrutura turísti- dos destinos turísticos em padrão de qualidade inter-
Aquarela, do Plano de Marketing Turístico Nacio- de forma participativa, descentralizada e sistêmica, ca, incluindo as emendas parlamentares, que nacional. Com base nos resultados das ações do MTur
nal – Plano Cores do Brasil, além de outros estudos estimulando a integração e a conseqüente organi- chegaram a R$ 1,27 bilhão em 2006 26 , pro- nos últimos anos, são projetados os resultados espera-
e investigações sobre investimentos do governo zação e ampliação da oferta turística. põe-se uma projeção para os próximos anos dos para 2007 a 2010, conforme a tabela acima.
federal e sobre as potencialidades desses destinos.
Com base nesse estudo, destacam-se 65 destinos Os conceitos de Destino Turístico Estruturado no
turísticos que induzirão o desenvolvimento nos Padrão de Qualidade Internacional e de Região Tu-
respectivos roteiros e regiões turísticas em todas rística Organizada Institucionalmente, que definem
as Unidades Federadas. Esses destinos devem ser a meta acima e o indicador indireto a seguir men-
trabalhados, até 2010, para servirem de modelos cionado, são estabelecidos pelo MTur, de modo a
indutores para o desenvolvimento turístico-regio- orientar as ações para a sua concretização.
Indicadores Indiretos
Descrição 2007 2008 2009 2010
Regiões turísticas organizadas institucionalmente 65 85 116
Empresas de turismo cadastradas no MTur 31.830 36.604 42.095 48.410
As demais regiões turísticas devem ser organiza- Contribui ainda para o processo de avaliação
das institucionalmente, estando preparadas para a da meta o número de empresas cadastradas no
sua qualificação e estruturação, tendo como refe- Ministério do Turismo 25, incluindo agências de tu-
rência os produtos-modelo indicados na meta. Isso rismo, meios de hospedagem, flats, organizado-
significa que estarão também fortalecidos para ab- res de feiras, organizadores de eventos, espaços
sorver os impactos do desenvolvimento da atividade para eventos, parques temáticos, transportadoras
nos seus territórios, até 2010. turísticas. O cadastro aponta para uma formaliza-
25 - MTur. 26 - MTur.
27 - MTur.
Meta 4:
Descrição 2007 2008 2009 2010
Assentos ofertados em vôos internacionais (em milhões) 8,30 9,38 10,60 11,98
gerar 7,7 bilhões de dólares em divisas Investimentos em promoção externa (em US$ milhões) 64,00 76,00 92,00 107,00
Ambiente econômico positivo (câmbio em R$ / US$) 2,12 2,15 2,30 2,30
Corrente de Comércio Internacional (em US$ bilhões) 244,0 263,0 279,0 285,0
2007 2008 2009 2010
5,1 5,8 6,7 7,7
Constituem condições necessárias para o tações mais exportações) crescente, conforme o
atingimento da meta de geração de divisas a quadro acima.
oferta de assentos em vôos internacionais (re-
A meta de geração de divisas pelo turismo A projeção da meta e dos demais indicadores a gulares e charters ) e os investimentos em pro- As projeções das condições necessárias apresen-
refere-se exclusivamente aos valores registrados ela relacionados resulta das análises das condições moção externa, além da consolidação de um tadas resultam das análises do Ministério do Turismo
oficialmente pelo Banco Central do Brasil. A meta do mercado nacional e internacional, empreendi- ambiente econômico nacional e internacional e da Embratur e das considerações relacionadas às
indicada na versão anterior do Plano Nacional de das pelo Ministério do Turismo e Embratur, con- positivo, representado por um câmbio estável e projeções do mercado, no quadro do cenário pros-
Turismo projetava, em condições ótimas, a receita siderando as condições recentes de expansão da uma corrente de comércio internacional (impor- pectivo considerado29.
total em moeda estrangeira decorrente do turis- atividade, suas perspectivas e desafios e, ainda, a
mo no País, que também incluía, em seu concei- possibilidade de superação, a curto prazo, das limi-
to, os câmbios informais realizados. Dadas as li- tações na oferta de assentos em vôos internacio-
mitações colocadas para a aferição dessa parcela nais para o País.
informal de receita, optou-se por projetar uma
meta que considerasse, exclusivamente, os regis- A realização dessa meta está vinculada ao alcance
tros do Banco Central do Brasil, garantindo assim de outros resultados relativos aos fluxos internacio-
a possibilidade de acompanhar, com confiabilida- nais de turistas para o País, que constituem os seus
de, a sua evolução. indicadores indiretos.
Indicadores Indiretos
A geração de divisas está relacionada à che- milhões de turistas. A variável relativa ao tempo de
gada de turistas estrangeiros, bem como ao permanência, que constitui outro indicador indireto
tempo de permanência e aos gastos médios dessa meta, foi mantida em 14,4 dias, conforme o
per capita realizados por esses turistas no País, que foi aferido em 200628.
que constituem os indicadores indiretos para
essa meta. Outro indicador indireto, que embasa o acompa-
nhamento na realização da meta de entrada de di-
Tomando como referência os registros do Departa- visas, refere-se aos desembarques internacionais, de
mento da Polícia Federal relativos à entrada de turis- acordo com os registros da Infraero, que devem che-
tas estrangeiros no País nos últimos anos, o aumento gar a 10 milhões de passageiros em 2010, incluídos os
desse fluxo foi projetado para chegar, em 2010, a 7,9 vôos regulares e vôos charters.
28 - FIPE, Estudo da Demanda Turísitica Internacional, 2006. 29 - Índices adotados com base em projeções de FGV, de acordo com as expectativas do mercado. O PAC não faz projeções para o câmbio e para corrente de comércio internacional.
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AL U SÃ importância da atividade turística como in- sentido, a elaboração do Plano Nacional de Turismo
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dutora do desenvolvimento depende não 2007/2010 dá relevância, continuidade e aprofun-
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somente da existência dos recursos natu- da a política adotada e implementada nos anos de
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rais e culturais, mas de uma ação de planejamento 2003 a 2006, por meio da ação articulada de setores
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DO TURISMO U
O SOCIAL MA e gestão eficaz e integrada entre o poder público e empresariais que compartilham com o governo uma
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ÇÃ VIA
ração do desenvolvimento nos níveis local, regio- mulação e implementação da Política Nacional
nal e nacional. de Turismo 30, ao estabelecimento das referências
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UM E RE básicas sobre a territorialidade turística do País 31
D A política pública descentralizada para o tu- e às ações e atividades finalísticas e de suporte 32
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IAGE UIÇÃO
M DE INCLUSÃO DISTRIB rismo, conforme preconiza o Plano Nacional de que possibilitam, efetivamente, a realização das
Turismo, orientou a estruturação de ambientes de bases para o desenvolvimento da atividade de
organização, a partir do núcleo estratégico cons- forma sustentável.
tituído pelo Ministério do Turismo, o Conselho
Nacional de Turismo – CNT e o Fórum Nacional Os macroprogramas são constituídos por um con-
de Secretários e Dirigentes Estaduais de Turismo. junto de programas que organizam, por temas afins,
Macroprogramas e Programas Completam esse modelo de gestão institucional e as diversas atividades executivas da atuação ministe-
empresarial para o turismo nacional os Fóruns e rial e seus parceiros. Os programas, por sua vez, se
Conselhos Estaduais de Turismo das 27 Unidades desdobram em diversas ações, que traduzem o seu
da Federação, as Instâncias Regionais e Macrorre- detalhamento em projetos e atividades que propicia-
gionais de Desenvolvimento do Turismo e os mu- rão a realização das metas.
nicípios turísticos.
Os macroprogramas e programas em curso evo-
Diversos programas e ações vêm sendo encami- luem para a consolidação do processo que vem apre-
nhados, de forma articulada, no sentido de melhorar sentando bons resultados, incorporando novas refle-
o desempenho da atividade no País, o que tem pro- xões e modos de ação que a experiência acumulada
porcionado os resultados positivos expressivos apre- durante os quatro anos propiciou.
sentados no diagnóstico. E há muito a ser feito para
que o Brasil ocupe, efetivamente, o papel que lhe A avaliação de eficiência, eficácia e efetividade
cabe no cenário turístico mundial, seja no desenvol- dos macroprogramas e programas deve estar refe-
vimento do turismo interno, seja no desenvolvimento renciada às metas propostas no âmbito deste Pla-
do turismo internacional. no, bem como aos indicadores secundários a elas
relacionados e às condições necessárias para a sua
Para isso, é cada vez maior a necessidade de realização, constituindo, ao mesmo tempo, meca-
ampliar e consolidar as relações entre o Estado, o nismos de acompanhamento e monitoramento dos
setor privado e a sociedade civil organizada. Nesse resultados esperados.
ORGANOGRAMA
Descrição integração das atividades da produção turística nas
O desenvolvimento do turismo impõe uma diferentes esferas de planejamento e gestão do tu-
permanente articulação entre os diversos setores, rismo no País.
MACROPROGRAMA MACROPROGRAMA MACROPROGRAMA
públicos e privados, relacionados à atividade, no
INFORMAÇÃO E PLANEJAMENTO E LOGÍSTICA DE
ESTUDOS TURÍSTICOS GESTÃO TRANSPORTES sentido de compartilhar decisões, agilizar soluções, Tendo como referência as competências do
eliminar entraves burocráticos e facilitar a partici- MTur, seus programas e orçamento, a articulação
pação de todos os envolvidos no processo de cres- com o Ministério dos Transportes, das Cidades, da
cimento do setor. Integração Nacional e da Defesa deve ser estrutura-
da e intensificada. Da mesma forma, é importante
MACROPROGRAMA ampliar a implantação de ações integradas com o
Ao Ministério do Turismo cabe estabelecer a inter-
REGIONALIZAÇÃO DO
TURISMO face do planejamento e da gestão no ambiente inter- Ministério do Meio Ambiente, da Cultura, do De-
no e externo, incluindo as esferas federal, estadual, senvolvimento Agrário e da Indústria e Comércio,
municipal, regional e macrorregional, os organismos entre outros.
internacionais, além das entidades privadas e organi-
MACROPROGRAMA zações não-governamentais, para fortalecer os canais Como instrumento estratégico da Política Nacio-
MACROPROGRAMA MACROPROGRAMA MACROPROGRAMA nal, o Plano Nacional de Turismo – PNT deve orien-
QUALIFICAÇÃO DOS representativos da gestão compartilhada do turismo.
FOMENTO À INICIATIVA INFRA-ESTRUTURA PROMOÇÃO E APOIO À
EQUIPAMENTOS E tar os programas e ações do Plano Plurianual – PPA,
PRIVADA PÚBLICA COMERCIALIZAÇÃO
SERVIÇOS TURÍSTICOS que constitui o suporte orçamentário para a sua
É fundamental garantir a continuidade e os
avanços da Política Nacional, aprofundando e for- execução. Esses instrumentos de gestão devem ser
talecendo o sistema nacional de gestão descen- permanentemente alinhados, para ajustar as ações
tralizada do turismo, integrado pelo MTur, o Con- orçamentárias aos projetos e programas.
selho Nacional de Turismo, o Fórum Nacional de
Secretários e Dirigentes Estaduais de Turismo, os É também importante avançar, em todas as es-
Fóruns ou Conselhos Estaduais de Turismo das 27 feras de gestão e administração, na implementação
UFs, as instâncias de governança instituídas nas di- dos mecanismos de acompanhamento e avaliação de
versas regiões turísticas, os municípios turísticos, desempenho do turismo, seja na eficácia das ações
bem como as instâncias macrorregionais de desen- específicas deflagradas para alcançar os objetivos e
volvimento do turismo. metas propostas, seja com relação à efetividade dos
resultados do desenvolvimento da atividade, com
Esse fortalecimento deve buscar ampliar a repre- sustentabilidade.
sentatividade dos diversos colegiados nas regiões
turísticas, bem como a sua qualificação no sentido Além das questões relacionadas à articulação
de proporcionar compartilhamento, cooperação e entre os setores público e privado, é fundamen-
33 - Conta Satélite de Turismo: metodologia recomendada pela OMT. Trata-se de um instrumento de medida dos impactos do turismo na economia, baseado em um sistema de informações
sobre as atividades características de turismo, consistente com os dados das Contas Nacionais.
36 - Com o processo de regionalização do turismo, viabilizou-se a formação de uma rede de relacionamento em todo o País: a Rede Nacional de Regionalização do Turismo. O objetivo 38 - Turismo Social é a forma de conduzir e praticar a atividade turística promovendo a igualdade de oportunidades, a eqüidade, a solidariedade e o exercício da cidadania na perspectiva
principal dessa ação é promover e apropriar a construção de relações e parcerias entre os diversos atores envolvidos com a regionalização do turismo no Brasil, em especial por meio da da inclusão. Segmentos temáticos: Marcos Conceituais, MTur, 2005.
troca de experiências e informações, de modo a contribuir para o desenvolvimento do potencial turístico do País.
37 - BRASIl, Ministério do Turismo. Segmentação do Turismo – Marcos Conceituais. Brasília, 2006.
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Entidades Privadas Entidades Públicas
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ABAV – Associação Brasileira de Agências de Viagens. ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil.
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ABBTUR – Associação Brasileira de Bacharéis em Turismo. Banco da Amazônia S.A.
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ABCMI NACIONAL – Associação Brasileira de Clubes da BB – Banco do Brasil S.A.
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Melhor Idade. BNB – Banco do Nordeste do Brasil S.A.
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VIM ABEOC – Associação Brasileira de Empresas de Eventos. BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico
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USTENTÁVEL UMA VIAG Aventura. Casa Civil da Presidência da República.
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ABETAR – Associação Brasileira das Empresas de CAIXA – Caixa Econômica Federal.
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Transporte Aéreo Regional. CNM – Confederação Nacional dos Municípios.
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ÃO ABIH – Associação Brasileira da Indústria Hoteleira.AT EMBRATUR – Instituto Brasileiro de Turismo.
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ES ABLA – Associação Brasileira das Locadoras de O FORNATUR – Fórum Nacional dos Secretários e Dirigentes
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VA Automóveis. O Estaduais de Turismo.
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ABOTTC – Associação Brasileira das Operadoras INFRAERO – Empresa Brasileira de Infra-Estrutura
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Turísticos Culturais. Aeroportuária.
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ABR – Associação Brasileira S de Resorts. MD – Ministério da Defesa.
CLU Brasileira de Campismo.
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ABRACAMPING E– Associação MDA – Ministério do Desenvolvimento Agrário.
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ABRACCEF – Associação Brasileira de Centros de MDIC – Ministério do Desenvolvimento, Indústria e
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Convenções e Feiras. Comércio Exterior.
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ABRAJET – Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo. MF – Ministério da Fazenda.
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ABRASEL – Associação Brasileira de Bares e Restaurantes. MI – Ministério da Integração Nacional.
ABRASTUR – Associação Brasileira de Cooperativas e MINC – Ministério da Cultura.
BRA
Clubes de Turismo Social. MJ – Ministério da Justiça.
SIL
ABRATURR – Associação Brasileira de Turismo Rural. MMA – Ministério do Meio Ambiente.
ABREMAR – Associação Brasileira de Representantes de MPOG – Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.
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STAS, M
Empresas Marítimas. MRE – Ministério das Relações Exteriores.
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ABRESI – Associação Brasileira de Gastronomia, MT – Ministério dos Transportes.
IAG
Hospitalidade e Turismo. MTE – Ministério do Trabalho e do Emprego.
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ANTTUR – Associação Nacional de Transportadores de MTur – Ministério do Turismo.
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Turismo, Fretamento e Agências de Viagens que Operam SECOM – Secretaria de Comunicação da Presidência da
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com Veículos Próprios. República.
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US BITO – Associação Brasileira de Turismo Receptivo. SUFRAMA – Superintendência da Zona Franca de Manaus.
ÃO BRAZTOA – Associação Brasileira das Operadoras de
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Entidades e Instituições do
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Conselho Nacional de Turismo RIS CNC – Confederação N CLNacional do Comércio.
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PAR CONTRATUH D – EConfederação Nacional dos Trabalhadores
A TOD EMe Hospitalidade.
em Turismo
VIAG– Fórum
OS UMAFAVECC das Agências de Viagens Especializadas
em Contas Comerciais.
FBAJ – Federação Brasileira dos Albergues da Juventude.
FBC&VB – Federação Brasileira de Convention & Visitors
Bureaux.
FENACTUR – Federação Nacional de Turismo.
FENAGTUR – Federação Nacional dos Guias de Turismo.
FNHRBS – Federação Nacional de Hotéis, Restaurantes,
Bares e Similares.
FOHB – Fórum dos Operadores Hoteleiros do Brasil.
Fórum Nacional dos Cursos Superiores de Turismo e Hotelaria.
Indicação da Presidência da República – Guilherme Paulus.
Indicação da Presidência da República – Mário Carlos Beni.
Indicação da Presidência da República – Sergio Foguel.
SEBRAE – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas
Empresas.
SENAC – Serviço Nacional do Comércio.
SINDEPAT – Sindicato Nacional de Parques e Atrações
Turísticas.
SNEA – Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias.
UBRAFE – União Brasileira dos Promotores de Feiras
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EM DE INCLUSÃO
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Casa Civil da Presidência da República, Ministério da Ministério do Turismo / Fóruns e Conselhos Estaduais de
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Fazenda e Ministério do Planejamento. Turismo. Estrutura, Organização e Funcionamento.
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RISM Programa de Aceleração do Crescimento 2007/2010. Brasília, MTur, 2006.
VIAG
NÇÃO
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SÃO
MA
LU atividades características do turismo. Brasília, MTE, 2007. 2003/2007 – Diretrizes, Metas e Programas. Brasília,
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DE MTur, 2003.
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AGE EBAPE / Neath – FGV e Embratur. Boletim de
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DE EMPR FGV, anoOIV, nº 13, 2007. Turismo – Roteiros do Brasil, Diretrizes Operacionais.
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USÃO GE PARA O B ÃO TUR Brasília, MTur, 2004.
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VIAGEM DE INCLU
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Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas – FIPE.
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no Brasil. São Paulo, FIPE, 2006. Turismo – Roteiros do Brasil, Diretrizes Políticas. Brasília,
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NT M MTur, 2004.
EU LVI Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas – FIPE.
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Módulo Operacional 7. Brasília, MTur, 2005.
Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas – FIPE.
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FIPE, 2006. Turismo – Roteiros do Brasil, Sistema de Monitoria e
Avaliação – Módulo Operacional 9. Brasília, MTur, 2006.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE.
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Rio de Janeiro, MTur, 2007. do Turismo – Roteiros do Brasil, Promoção e Apoio
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IL UMA VIAGEM Ministério do Turismo / Chias Marketing. Organización Mundial del Turismo – OMT. Barômetro OMT
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ISMO PA ISTAS UM Plano de Marketing Turístico Internacional do Brasil – del Turismo Mundial, Vol. 5, 2007.
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S UMA VIAGEM DE INCLUSÃO M V Plano Aquarela. Brasília, MTur, 2006.
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VIAGEM DE INCLUSÃO PRE
IF Ministério do Turismo / Chias Marketing. de Libro Blanco – Una mirada al futuro del turismo
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Q Plano de Marketing Turístico Nacional – Plano Cores do de la mano de la Organización Mundial del Turismo.
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IE 2007/2010 • PLANO NACIONAL DE TURISMO
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