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7, N° 13 (2007)
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A PSICOLOGIA E SUAS ENTIDADES DE CLASSE: HISTÓRIAS SOBRE SUA
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FUNDAÇÃO E ALGUMAS PRÁTICAS NO ESTADO DE SÃO PAULO NOS ANOS Print Version
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RESUMO: Em 1962, a Psicologia foi regulamentada como profissão por meio da Lei
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4.119, porém apenas em 1971 deferiu-se a Lei 5.766 que criou os Conselhos Legal Materials
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Federal e Regionais de Psicologia (sendo que os Conselhos Regionais só foram
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instalados em 1974). Em 20 de agosto de 1973, o então Ministro do Trabalho Google Search
concedeu carta sindical à Associação Profissional dos Psicólogos de São Paulo, Action
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para que ela se transformasse em Sindicato dos Psicólogos. Diante do exposto, Add Comment
compreendemos que haja longa história subjacente à constituição da Psicologia Email Others
Psychology’s class entities of São Paulo during the 70s through documental
research and iinterviews with former participants. We noticed that its practices were
a reflex of the political conjuncture of the country mediated by the conception of the
social function of Psychology, in which, in the 70s, the entities defended Psychology
as an end itself.
Introdução
Textos relevantes como os de Bosi (2000), Paiva (2000) e Schimdt & Neves (2000)
de homenagem ao saudoso Dante Moreira Leite, ex-professor de Psicologia Social
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No livro de Bock (1999) consta apenas histórico das entidades da classe dos
psicólogos iniciado em 1980, período em que esta liderança da Psicologia brasileira
iniciou sua participação política nestas entidades. Nesta obra, encontramos apenas
uma rápida referência ao grupo fundador:
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vista que a regulamentação dos Conselhos não consta da Lei 4.119, escreveu:
“Estranhei não ver, na regulamentação assinada pelo Sr. Presidente da República,
toda a parte que a Comissão tinha sugerido, referente à criação do Conselho
Federal de Psicologia, com jurisdição em todo o território nacional, e dos Conselhos
Regionais de Psicologia, com funções de disciplina e fiscalização do exercício
profissional do Psicólogo” (CRP, 1994:22).
Azzi afirma ainda que a Lei era condição necessária, mas não suficiente para a
regulamentação profissional, pois deveriam ser instituídos os Conselhos
Profissionais de Psicologia, a fim de que a categoria dispusesse de força e
legitimidade na relação com outras profissões. Então, a questão que fica é entender
por que a parte relativa à constituição dos conselhos profissionais foi retirada da Lei.
A hipótese de Miranda (2005) e de Cambraia (2005) é de que o Estado tenha
temido a organização dos profissionais liberais e, conseqüentemente, a organização
política dos psicólogos e da sociedade civil, sendo esta a razão para o veto de
preceitos legais relativos aos Conselhos.
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Contudo, mesmo com o deferimento da Lei, quase três anos se passaram até que os
Conselhos Profissionais fossem instalados. De modo que:
Enquanto essa Lei não entrava em vigor, ocorreram três Encontros
Nacionais de Sociedades de Psicologia, em 1971, I Encontro das
Sociedades de Psicologia realizado em São Paulo; em 1972, II Encontro
das Sociedades de Psicologia realizado em Barbacena, Minas Gerais; e
em 1973, de 2 a 3 de junho, III Encontro das Sociedades de Psicologia,
realizado no Rio de Janeiro (Morais, 1999:91).
Foi nestes encontros que, com base na informação de que os militares ocupariam
tais entidades a fim de constituir as chamadas entidades “pelegas”, as sociedades de
Psicologia articularam seus representantes para ocupar o CFP. Segundo relata
Cambraia (2005), baseado em informações obtidas diretamente com os militares:
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Neste depoimento afirma-se que houve intensa articulação, num ‘pacto entre irmãos’,
para que se escolhessem os integrantes do Conselho Federal de Psicologia.
Planejou-se tudo minuciosamente, num consenso total entre as sociedades, para
que não houvesse falhas perante o Estado e, assim, restasse afastado o “perigo
militar”. Em outras palavras, organizou-se uma grande articulação nacional dos
psicólogos para tomar o poder da nova entidade que estava sendo criada. Cambraia
(2005) considera que se tratou de uma jogada política conduzida de maneira não
inteiramente ética, pois foi a partir de um conchavo que estabeleceram a primeira
chapa do CFP. O depoente faz a analogia entre jogada política e deslize do ponto de
vista ético, como se a ação política realizada, a ação nos bastidores, fosse anti-ética,
pois como se tratou de uma articulação “fechada” entre um grupo de psicólogos, não
aberta a outros, não teria sido ética. Contudo, ele compreende que tal ação foi
necessária, pois só assim os militares poderiam ser afastados das entidades que, a
eles subjugadas, constituiriam genuínos Aparelhos do Estado:
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e se for analisado do ponto de vista estritamente ético, não foi ético o que
eu sugeri em Barbacena ‘Turma, vamos estabelecer um acordo de
cavalheiros, vamos fazer tudo quietinhos, estabelecer o nosso esquema
para eleger o Conselho que seja de psicólogos, não de militares’. Do
ponto de vista ético foi um deslize, porque a gente fez uma jogada
política. Mas naquele momento era o único jeito de resolver a questão (...)
os militares não criaram problemas para a profissão, mas não sabíamos
que não criariam. O que a gente tinha ouvido dizer é que eles pretendiam
tomar conta do Conselho Federal. E se eles tivessem tomado conta, iriam
designar os dirigentes dos Conselhos Regionais, provavelmente com
oficiais psicólogos também. Nós tínhamos medo, nós já vínhamos
escaldados de tanta coisa que eles faziam, IPM – Inquérito Policial Militar.
A gente não queria amolação. Eu sei que foi um pouco anti-ético o que
nós fizemos, ‘Olha, vamos aplicar uma rasteira nesses caras, vamos
tomar a dianteira’ (Cambraia, 2005:1/2).
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reunião era compor a lista com os nomes daqueles que integrariam o CRP-06. Arrigo
Angelini mostrou a ficha para indicação dos nomes, cuja lista seria composta por
vinte e cinco indicações, das quais o CFP escolheria dezoito para assumir a
entidade. Angelini afirmou “que os nomes indicados para os cargos deveriam ter
disponibilidade para um trabalho em benefício da classe” (Sindicato dos Psicólogos
no Estado de São Paulo – SPESP, Ata 6, 20/05/1974).
Havia a questão de como indicar os nomes, então: “Theodorus Van Kolck sugere que
haja suficiente equilíbrio de nomes das três áreas da Psicologia – trabalho, clínica e
escolar. Arrigo Angelini acolhe a idéia mas adverte que o principal papel deste
primeiro Conselho Regional será administrativo” (Sindicato dos Psicólogos no Estado
de São Paulo – SPESP, Ata 6, 20/05/1974). Decidida a forma de indicação, os
objetivos do CFP e dos CRs foram lidos. Mathilde Neder, não obstante o fato de o
presidente do CFP ter ressaltado que a tarefa do CRP seria administrativa, torna a
defender a proposta de Van Kolck, pautada na distribuição dos nomes entre as três
áreas de atuação nas quais a categoria já estava organizada-fragmentada. Ainda
neste estágio de indicação, Del Nero pediu para que se consultasse a ata de eleição
do 1º. CFP, de modo a considerar os delegados não-eleitos para o CFP como
candidatos ao CRP-06 (como era o caso dele próprio e de Waldecy Miranda). Posto
isto, os presentes redigiram lista de trinta e cinco nomes, da qual constavam tanto
presentes quanto ausentes (como Luis Otávio de Seixas Queiroz, que viria a ser o
presidente da oposição do CRP-06 em 1980-1983), a fim de que todos fossem
consultados quanto ao interesse de compor a primeira gestão do CRP. Consultados
os indicados, a lista foi enviada pelo presidente do SPESP ao CFP em junho de
1974, para que o Conselho Federal de Psicologia escolhesse nove titulares e nove
suplentes. Da lista de trinta e cinco nomes, foram enviados vinte e sete pelo
Sindicato (Sindicato dos Psicólogos no Estado de São Paulo – SPESP, Ata 7,
10/06/1974).
Em 27 de agosto de 1974 instalou-se o Conselho Regional de Psicologia-06 na sede
do SPSP. Distribuíram-se os cargos e os diretores empossados entraram em contato
com outros Conselhos Profissionais a fim de obter referenciais que pautassem a
atuação e a organização interna da entidade (Conselho Regional de Psicologia- 6a.
Região, Ata 1 de 27/08/1974). A escolha dos integrantes do primeiro plenário do
Conselho Regional de Psicologia se deu de “cima para baixo”, como previsto por Lei,
[7]
sem participação ampla da categoria . As entidades indicaram alguns nomes e
coube à gestão do CFP escolher os representantes de cada Regional, ou seja, a
entidade Federal controlou o processo com amplo poder de decisão. Vale ainda
ressaltar que muitos integrantes da primeira gestão do CRP-06 também participaram
da SPSP, da APPESP e do SPESP.
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Mas nesse tempo a atitude dos órgãos, política, era muito pequena. A
gente não tinha preocupação política, em parte eu até já pensei porque a
[9]
revolução estava aí nas ruas, eles vigiavam muito, os sindicatos eram
muito vigiados, às vezes tinha reuniões de presidentes de sindicato e eu
sei que sempre tinha olheiro para ver o que a gente decidia. (...) Bom,
então em parte por isso que a gente não tomava partido, a gente não
tinha posições, a gente se limitava a tratar dos assuntos meramente
profissionais, então o sindicato preocupava-se com atividades próprias de
Sindicato, conseguir melhores condições para os associados e tudo. O
Conselho veio depois e o Conselho também se limitava a agir como
órgão de controle, não é controle, como órgão de regulamentação da
profissão, defesa dos direitos da Psicologia, mas não tomava partido
(Cambraia, 2005:14).
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4. A fiscalização e os psicotécnicos
Na década de 70, o CRP-06 e o SPESP adotaram práticas cujos objetivos eram a
valorização e o crescimento da profissão numa perspectiva mais técnica do que
política (perspectiva que mudaria após os anos 80), privilegiando-se
predominantemente duas práticas: a ênfase na fiscalização do exercício profissional
[10]
e a questão do exame psicotécnico. Os gráficos abaixo mostram, dentre as
comissões do CRP, quais tinham maior predominância:
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A questão dos exames psicotécnicos foi o assunto mais discutido pelo SPESP em
sua segunda gestão (e também na primeira), conforme demonstra o gráfico 2.
Recebiam-se, nas reuniões, diversos pedidos para que o valor pago por exames
psicotécnicos fosse aumentado, ao mesmo tempo em que se recebiam denúncias
de corrupção relativas à venda, por parte de institutos psicotécnicos, de fichas do
PMK em branco assinadas pelo psicólogo, ou relacionadas a um determinado
Instituto que aprovava todos os alunos, entre outras irregularidades. Observa-se,
em suma, o empenho pelo cumprimento da lei no emprego deste instrumento de
análise psicológica, assim como pela ampliação do campo de atuação do psicólogo.
No entanto, percebemos, como explicitado no gráfico 2, que as questões relativas
ao funcionalismo público, à tabela de honorários e ao piso salarial do psicólogo
permaneceram pouco debatidas nesta gestão.
Em relação aos exames psicotécnicos, o CRP-06 e o SPESP conseguiram algumas
vitórias, como a indicação de profissional psicólogo para a chefia do serviço de
psicologia do DETRAN (pois antes não era um psicólogo que chefiava este
departamento), a divisão eqüitativa de exames psicotécnicos entre os institutos de
algumas cidades do interior, ação que visava a diminuir os casos de corrupção.
Por outro lado, as entidades assumiram postura corporativista em defesa do
mercado de trabalho dos psicólogos, em face de qualquer Projeto de Lei ou crítica
que se referisse ao fim da obrigatoriedade do exame psicotécnico para o
deferimento da carteira de habilitação ao motorista, em vez de propor revisão crítica
destes psicodiagnósticos muitas vezes questionáveis.
5. Considerações Finais
Buscamos neste artigo descrever algumas práticas do CRP-06 e do SPESP nos
anos 70, expondo seu histórico e algumas práticas norteadoras de suas atuações,
as quais denotaram uma postura eminentemente corporativista, bem como a
recorrente omissão em assuntos relativos às políticas do Estado ora governado pela
ditadura militar. A atuação política, nessas entidades, estava capturada pela
repressão do Estado. As entidades de classe dos psicólogos compactuavam com
tal captura e não esboçavam reação. Utilizaram o mecanismo de negação de que
tal atuação fosse política e a afirmaram como meramente técnica-profissional. Tais
entidades acreditaram cindir o político do profissional ao criar uma atuação
eminentemente técnica. À profissão referia-se apenas a questões da teoria e
técnica; a política era outra coisa, representada por posicionamentos ideológicos
referentes a macropolítica. Negava-se a atuação política e ideológica exercida por
essas entidades e defendia-se a ideologia do desenvolvimento da profissão,
acreditando que o político era externo a ela. Ou seja, houve uma cisão imaginária
entre a atuação técnica e a política, tendo as entidades acreditado assumir apenas
a primeira. Contudo, a opção pelos chamados assuntos técnicos da Psicologia é
uma escolha política, na qual evitou-se entrar em desavença com o Estado. Tal
opção implicou num conformismo às práticas da ditadura militar e o corolário dessa
postura política foi a premiação dos ex-presidentes Médici e Geisel e seus
respectivos Ministros do Trabalho com o diploma de psicólogo honorário pelo CFP.
Por mais que os depoentes afirmassem que nessa época não se fazia política,
todas essas ações eram ações políticas. Por outro lado, cabe também lembrar que
nessa época não era fácil fazer resistência ao Estado, grande parte dos sindicatos
era dos conhecidos sindicatos pelegos e a volta de um movimento sindical crítico e
combativo no Brasil se deu apenas no fim da década de 70 (Antunes, 1992).
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CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Quem é o psicólogo brasileiro? São
Paulo: Edicon.
CONTATO
DOMENICO UHNG HUR
e-mail: domenicoh@usp.br
Recebido em 05/11/2006
http://www.fafich.ufmg.br/~psicopol/seer/ojs/viewarticle.php?id=17&layout=html 20/22
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Aprovado em 11/06/2007
[1]
Psicólogo, Mestre e Doutorando em Psicologia Social do Instituto de Psicologia
da USP, pesquisador do LAPSO – Laboratório de Estudos em Psicanálise e
Psicologia Social da USP (coordenado pela Profa. Titular Maria Inês Assumpção
Fernandes), membro dos Grupos de Pesquisa CNPq-Lattes: “Negatividade na
Psicologia Social: Os Intermediários na subjetividade e na cultura” e “Psicologia
Política e Movimentos Sociais”. E-mail: DomenicoH@usp.br.
Endereço: Av. Prof. Mello Moraes, 1721. Bloco A, LAPSO, Cid, Universitária. São
Paulo/SP. CEP: 05508-900. F: (11) 8198-2802.
[2]
Ao longo do texto faremos citações dos depoimentos de Cambraia (2005) e
Miranda (2005), presentes como anexo na dissertação de mestrado de Hur (2005).
[3]
Instância máxima de deliberação da Faculdade.
[4]
A problemática médico versus outras categorias de saúde continua
contemporânea, explicitada pelo conflito relacionado à tramitação do Projeto de Lei
do Senado n. 25 de 2002, mais conhecido como Ato Médico.
[5]
Antiga Grande Rio de Janeiro.
[6]
Encontrada no meio da pasta da presidência da APPESP do período de 1970-
1973.
[7]
Hoje é prática comum a eleição aberta aos psicólogos, para a escolha das
gestões do CFP e dos CRPs.
[8]
Entendemos como analisador um acontecimento que se enuncia por si mesmo,
trazendo à tona processos implícitos até então e sendo auto-enunciativo (Lourau,
2004).
[9]
O Golpe Militar de 1964.
[10]
Em nosso procedimento, contamos também com a quantificação dos dados.
Analisamos todas as atas de cada gestão, sistematizando os assuntos discutidos
em cada reunião, de modo a organizar tabelas e gráficos que expressam a
incidência de determinados temas nas atas das reuniões ocorridas semestralmente
em cada gestão. Por exemplo, a grande importância dada aos exames
psicotécnicos pelo Sindicato na década de 70. Procuramos categorizar os temas
constantes das atas das reuniões das entidades nos diferentes períodos e, assim,
inserir em gráficos a freqüência com que os assuntos foram debatidos. A
sistematização destes assuntos somada à quantificação da incidência destes em
cada semestre foi importante para que obtivéssemos indicadores de temas e pautas
que preocuparam e mobilizaram as diferentes gestões das entidades.
[11]
Depois dos anos 80 houve ênfase maior na orientação.
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