Lógica – Aula 1

Prof. Samir Gorsky

Lógica – Aula 1
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O que é
Lógica?
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O que é
Lógica?
Aquilo que é óbvio (lógico).
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O que é
Lógica?
Aquilo que é óbvio (lógico).

Possui sentido (racional).

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O que é
Lógica?
Aquilo que é óbvio (lógico).

Possui sentido (racional).

Qual o sentido de estudar algo que é óbvio? Obviamente, todos

deveriam sabem o que é óbvio e o que não é.
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O que é
Lógica?
Um pensamento pode ser lógico?

Uma sentença pode ter lógica?

Um argumento pode ser ilógico?

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Isso não tem lógica.

Isso não pode existir.

Isso não tem sentido.

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Maurits Cornelis Escher (1898 - 1972)
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Jacob gosta de sorvete de pitanga.

Jacob não gosta de sorvete de chocolate.
Jacob foi à sorveteria. Na sorveteria
havia apenas dois sabores de sorvete
(pitanga e chocolate). Jacob comprou um
sorvete. Qual sabor o Jacob escolheu?
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O que é
Lógica?
Estudo dos argumentos válidos
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O que é argumento?
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O que é argumento?
O que é validade de argumentos?
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O que é argumento?
O que é validade de argumentos?

Quando um argumento é válido?

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O que é argumento?
O que é validade de argumentos?

Quando um argumento é válido?

Quando um argumento é inválido?

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Estrutura de um argumento

Premissa 1
Premissa 2
.
.
.
Premissa n
Conclusão
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Exemplos de argumentos

Premissa 1: Gottlob tem um chapéu azul ou

Gottlob tem um chapéu verde.
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Exemplos de argumentos

Premissa 1: Gottlob tem um chapéu azul ou

Gottlob tem um chapéu verde.

Premissa 2: Gottlob não tem um chapéu azul.

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Exemplos de argumentos

Premissa 1: Gottlob tem um chapéu azul ou

Gottlob tem um chapéu verde.

Premissa 2: Gottlob não tem um chapéu azul.

_____________________________________
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Exemplos de argumentos

Premissa 1: Gottlob tem um chapéu azul ou

Gottlob tem um chapéu verde.

Premissa 2: Gottlob não tem um chapéu azul.

_____________________________________

Conclusão: Gottlob tem um Chapéu verde.

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Exemplos de argumentos

Premissa 1: se chove, então a rua está molhada.

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Exemplos de argumentos

Premissa 1: se chove, então a rua está molhada.

Premissa 2: chove.
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Exemplos de argumentos

Premissa 1: se chove, então a rua está molhada.

Premissa 2: chove.
_____________________________________
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Exemplos de argumentos

Premissa 1: se chove, então a rua está molhada.

Premissa 2: chove.
_____________________________________

Conclusão: a rua está molhada.

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Exemplo de não-argumento

Premissa 1: Bertrand gosta de hambúrguer ou de

bacon.

Premissa 2: Betrand gosta de bacon.

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Proposição

Sentença

Enunciado

Pensamento
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Sujeito
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Raciocínios

Sujeito
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Argumentos Raciocínios

Sujeito
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Linguagem
Argumentos Raciocínios

Sujeito
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Linguagem
Argumentos Raciocínios

Sujeito
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Raciocínios

Premissa 1
Premissa 2
.
.
.
Premissa n
Conclusão
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Argumentos Raciocínios

Premissa 1 Premissa 1
Premissa 2 Premissa 2
. .
. .
. .
Premissa n Premissa n
Conclusão Conclusão
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Argumentos Raciocínios

Premissa 1 Premissa 1
Premissa 2 Premissa 2
. .
. .
. .
Premissa n Premissa n
Conclusão Conclusão
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Argumentos Raciocínios

Premissa 1 Premissa 1
Premissa 2 Premissa 2
. .
. .
. .
Premissa n Premissa n
Conclusão Conclusão

Sentenças Pensamentos
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Raciocínios ou argumentos válidos

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Raciocínios ou argumentos válidos

Quando é que os raciocínios ou

argumentos são válidos?
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Raciocínios ou argumentos válidos

Quando é que os raciocínios ou

argumentos são válidos?

Quando as conclusões são

derivadas das premissas
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Rede de argumentos
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Rede de argumentos

A conclusão de um argumento pode

ser usada como premissa de um outro
argumento
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Argumento 1
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Argumento 1
{
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{
P1
P2
Argumento 1 P3
Conc
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{
P1
P2 Argumento 2
Argumento 1 P3
Conc
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Argumento 1
{
P1
P2
P3
Conc
Argumento 2
{
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{ {
P1 P1
P2 P2
Argumento 1 Argumento 2 P3
P3
Conc Conc
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{ {
P1 P1
P2 P2
Argumento 1 Argumento 2 P3
P3
Conc Conc
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{ {
P1 P1
P2 P2
Argumento 1 Argumento 2 P3
P3
Conc Conc
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{ {
P1 P1
P2 P2
Argumento 1 Argumento 2 P3
P3
Conc Conc
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{ {
P1 P1
P2 P2
Argumento 1 Argumento 2 P3
P3
Conc Conc

{
P1
P2
Argumento 3 P3
Conc
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{ {
P1 P1
P2 P2
Argumento 1 Argumento 2 P3
P3
Conc Conc

{
P1
P2
Argumento 3 P3
Conc
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{ {
P1 P1
P2 P2
Argumento 1 Argumento 2 P3
P3
Conc Conc

{
P1
P2
Argumento 3 P3
Conc
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{ {
P1 P1
P2 P2
Argumento 1 Argumento 2 P3
P3
Conc Conc

{
P1
P2
Argumento 3 P3
Conc
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{ {
P1 P1
P2 P2
Argumento 1 Argumento 2 P3
P3
Conc Conc

{ {
P1 P1
P2 P2
Argumento 3 P3 Argumento 4 P3
Conc Conc
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{ {
P1 P1
P2 P2
Argumento 1 Argumento 2 P3
P3
Conc Conc

{ {
P1 P1
P2 P2
Argumento 3 P3 Argumento 4 P3
Conc Conc
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{ {
P1 P1
P2 P2
Argumento 1 Argumento 2 P3
P3
Conc Conc

{ {
P1 P1
P2 P2
Argumento 3 P3 Argumento 4 P3
Conc Conc
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{ {
P1 P1
P2 P2
Argumento 1 Argumento 2 P3
P3
Conc Conc

{ {
P1 P1
P2 P2
Argumento 3 P3 Argumento 4 P3
Conc Conc
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{ {
P1 P1
P2 P2
Argumento 1 Argumento 2 P3
P3
Conc Conc

{ {
P1 P1
P2 P2
Argumento 3 P3 Argumento 4 P3
Conc Conc
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{ {
P1 P1
P2 P2
Argumento 1 Argumento 2 P3
P3
Conc Conc

{ {
P1 P1
P2 P2
Argumento 3 P3 Argumento 4 P3
Conc Conc
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Outro Exemplo

{
P1
P2
Argumento 1
4 P3
Conc
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{ {
P1 P1
P2 P2
Argumento 2 P3 Argumento 4 P3
Conc Conc

{
P1
P2
Argumento 1
4 P3
Conc

{
P1
P2
Argumento 3 P3
Conc
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{ {
P1 P1
P2 P2
Argumento 2 P3 Argumento 4 P3
Conc Conc

{
P1
P2
Argumento 1
4 P3
Conc

{
P1
P2
Argumento 3 P3
Conc
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{ {
P1 P1
P2 P2
Argumento 2 P3 Argumento 4 P3
Conc Conc

{
P1
P2
Argumento 1
4 P3
Conc

{
P1
P2
Argumento 3 P3
Conc
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Há não muito tempo atrás, num país distante, havia um

velho rei que tinha três filhas, inteligentíssimas e de indescritível
beleza, chamadas Guilhermina, Genoveva e Griselda.
Sentindo-se perto de partir desta para melhor, e sem saber
qual das filhas designar como sua sucessora, o velho rei resolveu
submetê-las a um teste.
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A vencedora não apenas seria a nova soberana, como ainda receberia a

senha da conta secreta do rei (num banco suíço), além de um fim de
semana, com despesas pagas, na Disneylândia. Chamando as filhas
à sua presença, o rei mostrou-lhes cinco pares de brincos, idênticos em
tudo com exceção das pedras neles engastadas: três eram de esmeralda,
e dois de rubi.
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O rei vendou então os olhos das moças e, escolhendo

ao acaso, colocou em cada uma delas um par de brincos.
O teste consistia no seguinte: aquela que pudesse dizer, sem sombra
de dúvida, qual o tipo de pedra que havia em seus brincos herdaria o
reino (e a conta na Suíça etc.).
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A primeira que desejou tentar foi Guilhermina, de quem foi

removida a venda dos olhos. Guilhermina examinou os brincos
de suas irmãs, mas não foi capaz de dizer que tipo de pedra
estava nos seus (e retirou-se, furiosa). A segunda que desejou
tentar foi Genoveva. Contudo, após examinar os brincos de
Griselda, Genoveva se deu conta de que também não sabia
determinar se seus brincos eram de esmeralda ou rubi e, da
mesma furiosa forma que sua irmã, saiu batendo a porta.
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Quanto a Griselda, antes mesmo que o rei

lhe tirasse a venda dos olhos, anunciou corretamente, alto e bom
som, o tipo de pedra de seus brincos, dizendo ainda o porquê de
sua afirmação. Assim, ela herdou o reino, a conta na Suíça e, na
viagem à Disneylândia, conheceu um jovem cirurgião plástico,
com quem se casou e foi feliz para sempre.

Agora, um probleminha para você resolver:

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Que brincos tinha Griselda, de esmeralda ou de rubi?

Justifique sua resposta.