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Teste de avaliação Ano letivo 2019-2020

Biologia e Geologia – 11.º ano


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Grupo I

Uma equipa de investigadores encontrou, nos seres humanos, moléculas denominadas micro-
RNA (miRNA) regenerativos, que são utilizadas por alguns animais na regeneração dos seus
tecidos e órgãos. Ao analisar o rácio de alterações químicas em proteínas nas cartilagens do
tornozelo, do joelho e da anca, a equipa concluiu que as articulações humanas têm uma capacidade
de regeneração natural, produzindo, para o efeito, novas proteínas de colagénio. Um menor rácio
de alterações químicas das proteínas reflete uma maior taxa de regeneração dos tecidos.
Os miRNA são um tipo de RNA não codificante constituídos por um reduzido número de
nucleótidos. Estas moléculas estão envolvidas na regulação da expressão génica de determinados
mRNA. Após a formação do mRNA maduro, os miRNA ligam-se a estes, por complementaridade,
degradando ou alterando a estabilidade da molécula de mRNA-alvo, impedindo a progressão da
síntese proteica. Os miRNA são substâncias fundamentais para a formação de blastemas (conjunto
de células com capacidade de crescimento e de regeneração). É a partir destes blastemas que os
animais conseguem regenerar alguns dos seus tecidos. Algumas espécies de salamandras, por
exemplo, conseguem regenerar completamente os seus membros.
Nas cartilagens encontram-se elevados níveis de miRNA regenerativos, com particular destaque
para o miRNA-21, que está associado ao anabolismo da cartilagem, contribuindo para a sua
regeneração natural. Nos seres humanos, o gene responsável pela produção de miRNA-21 está
localizado no cromossoma 17. O miRNA ativa, indiretamente, a formação de depósitos de novas
proteínas de colagénio – proteína estrutural da cartilagem –, através da inibição de um mRNA-alvo,
cuja expressão impede a deposição das novas proteínas de colagénio. Os cientistas acreditam que
com esta descoberta podemos, no futuro, abrandar ou prevenir doenças relacionadas com a
cartilagem das articulações, como é o caso da osteoartrite, que ocorre com o envelhecimento ou
devido a lesões nas articulações.

Figura 1. Rácio de alterações químicas em diferentes proteínas (ACAN-G3, ACAN-G1, COMP, FN1, PRELP,
CLU, COL3A1 e COL2A1) na anca, no joelho e no tornozelo.
Baseado em Hsueh, Ming-Feng et al. (2019). Analysis of “old” proteins unmasks dynamic gradient of cartilage
turnover in human limbs. Science Advances, 5(10):1-9. doi:10.1126/sciadv.aax3203; Serafim, T. S. (2019).
Humanos conseguem regenerar cartilagens (quase) como as salamandras [Em Linha]. Público (consult. nov
2019), disponível em https://bit.ly/2KX7AcU; https://www.ncbi.nlm.nih.gov/gene/406991 (consult. 19 nov 2019)

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Nos itens de 1. a 7., selecione a letra da opção correta.

1. Os resultados expressos na figura 1 permitem concluir que a regeneração


(A) dos tecidos do tornozelo é maior do que a dos tecidos da anca.
(B) dos tecidos do joelho é maior do que a dos tecidos do tornozelo.
(C) da cartilagem não está dependente da produção de novas proteínas.
(D) da cartilagem só é possível na extremidade dos membros.

2. A ligação do miRNA ao mRNA-alvo impede


(A) a sua transcrição. (C) a sua tradução.
(B) o seu processamento. (D) a sua replicação semiconservativa.

3. Considere o seguinte fragmento de um gene localizado no cromossoma 17: 3´...CGA CAT GGT
GGA... 5’. A sequência nucleotídica de miRNA-21 transcrita a partir desta porção será
(A) 3’ ...UCC ACC AUG UCG... 5’. (C) 5’ ...GCT GTA CCA CCT... 3’.
(B) 3’ ...TCC ACC ATG TCG... 5’. (D) 5’...UCC ACC AUG UCG... 3’.

4. A transmissão de uma mutação que ocorra no cromossoma 17 à descendência


(A) é impossível, pois não afeta os cromossomas sexuais.
(B) é impossível, pois o cariótipo é mantido devido à complementaridade entre a meiose e a
fecundação.
(C) está dependente da sua ocorrência em células somáticas.
(D) está dependente dos fenómenos de recombinação génica que ocorrem na meiose e na
fecundação.

5. As células da anca diferem das células do tornozelo, uma vez que


(A) possuem sequências nucleotídicas distintas.
(B) sofreram mutações distintas.
(C) produzem proteínas diferentes.
(D) são células somáticas.

6. Para a formação de colagénio, é necessário que ocorra


(A) excisão dos exões durante o processamento.
(B) transcrição do DNA pela DNA polimerase.
(C) tradução do pré-mRNA pelos ribossomas.
(D) tradução do mRNA no sentido 5’ → 3’.

7. No processo de regeneração da cartilagem,


(A) a deposição de vesículas golgianas com celulose promove a citocinese ao nível do plano
equatorial.
(B) cada cromossoma é constituído por apenas um cromatídio na telófase.
(C) o invólucro nuclear organiza-se durante a prófase.
(D) cada cromossoma é constituído por dois cromatídios durante toda a interfase.

8. As bactérias e os organismos eucariontes simples constituem importantes modelos biológicos


para estudos genéticos, devido à sua elevada taxa e rapidez de reprodução.
Tendo em conta as características do código genético e os mecanismos envolvidos na sua
expressão, explique por que razão devemos utilizar modelos eucariontes simples, em detrimento
das bactérias, para garantir a validade dos resultados relativos à atuação dos miRNA regenerativos
dos seres humanos.

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9. Explique, tendo em conta a investigação descrita, como poderíamos proceder para utilizar o
miRNA-21 regenerativo no tratamento de pacientes com osteoartrite.

Grupo II

Quanto mais avançada é a idade de uma mulher grávida, maior é a probabilidade de esta dar à
luz um bebé com síndrome de Down (trissomia 21). Esta probabilidade sobe de modo significativo
a partir dos 35 anos das mães. Em 2007, um grupo de investigadores alemão decidiu estudar a
hipótese de mães mais velhas serem menos exigentes em relação à viabilidade dos fetos, tendo
em conta o seu cariótipo, e se o facto de já terem tido filhos influencia essa exigência. Ou seja,
tentaram comprovar se, numa mulher mais velha e com filhos, os seus genes têm vantagem
evolutiva em diminuir a sua exigência na avaliação do feto, promovendo o aborto espontâneo de
forma menos frequente. Para o estudo, foram utilizados dados relativos a nascimentos que
ocorreram em décadas do século XX em que não era possível recorrer ao aborto seletivo, uma vez
que ainda não se conseguia recorrer a um diagnóstico pré-natal para avaliar a probabilidade de um
feto apresentar síndrome de Down.
Os resultados do estudo, expressos na figura 2, mostram que, em mulheres com mais de 35
anos de idade, a probabilidade de o primeiro filho ter síndrome de Down é maior do que a
probabilidade dos restantes filhos terem. Por exemplo, para mães dos 35 aos 39 anos, por 100 000
nados-vivos (bebés que nasceram), a incidência de síndrome de Down é de 180 se for o primeiro
filho e de 140 se for o sexto filho (a probabilidade diminui 22%). Para mães com mais de 40 anos,
a probabilidade de o bebé apresentar trissomia 21 é de 682 por 100 000 bebés nascidos quando é
o primeiro filho, mas reduz para 500 por 100 000 bebés nascidos se for o sexto filho (a probabilidade
diminui 27%). Assim, estes dados apontam para a ideia de que muitas pessoas com síndrome de
Down devem a sua vida à idade avançada da sua mãe, pois, caso contrário, a probabilidade de
serem eliminados, enquanto fetos, seria maior.

Figura 2. Relação entre o número de filhos que uma mãe já tem e a


probabilidade de o novo bebé nascido apresentar síndrome de Down.

Baseado em Dionísio, F. (2011). Uma tampa para cada tacho:


conflitos genéticos e evolução. Lisboa: Editorial Bizâncio.

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Nos itens de 1. a 6., selecione a letra da opção correta.

1. Os resultados do estudo demonstram que quantos mais filhos uma mãe já tem, _______ é a
probabilidade de que o filho seguinte apresente síndrome de Down. Este efeito é tanto mais forte
quanto _______ avançada for a idade da mãe.
(A) maior … mais (C) menor … mais
(B) maior … menos (D) menor … menos

2. O nascimento de bebés portadores de trissomia 21 pode dever-se à


(A) inexistência de clivagem dos centrómeros do cromossoma 21 na anáfase I.
(B) não disjunção dos cromatídios do cromossoma 21 na anáfase II.
(C) incorreta junção de cromossomas 21 homólogos na fecundação.
(D) formação de tríadas cromatídicas, em vez de tétradas cromatídicas, na prófase I.

3. Durante a meiose, verifica-se uma quantidade de DNA igual à quantidade existente antes da
fase S após a
(A) anáfase II. (C) anáfase I.
(B) prófase I. (D) telófase II

4. Numa célula que terminou a divisão mitótica, no trio de cromossomas 21 de um indivíduo com
síndrome de Down contabilizam-se ________ de DNA que formam ________.
(A) 6 cadeias … 3 cromatídios (C) 6 cadeias … 6 cromatídios
(B) 3 cadeias … 3 cromatídios (D) 12 cadeias … 6 cromatídios

5. Numa célula em mitose observam-se cromossomas na sua máxima condensação. Isto permite
determinar que essas células estão em _________, sendo cada cromossoma constituído por
________.
(A) metáfase … um cromatídio (C) prófase … um cromatídio
(B) metáfase … dois cromatídios (D) prófase … dois cromatídios

6. Uma determinada proteína foi sintetizada a partir de uma sequência de mRNA maduro do
cromossoma 21 constituída por 120 nucleótidos. Logo, foram necessários para a sua síntese
(A) 40 codões. (C) 180 codões.
(B) 120 codões. (D) 360 codões.

7. Faça corresponder cada um dos fenómenos que decorrem na regeneração dos tecidos dos seres
humanos, expressos na coluna A, à respetiva fase, que consta da coluna B. Utilize cada letra e cada
número apenas uma vez.

Coluna A Coluna B
(a) Produção de moléculas por ação da DNA polimerase. (1) Prófase
(b) Migração dos cromatídios para os polos da célula. (2) Telófase
(c) Migração dos centríolos para os polos da célula. (3) Fase S
(4) Anáfase
(5) Metáfase

8. Relacione o processo de divisão celular responsável pela produção de gâmetas, nos seres
humanos, com a probabilidade de um indivíduo portador de trissomia 21 ter filhos com um cariótipo
normal (46 cromossomas).

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Grupo III

Num estudo realizado em Lisboa no ano 2013, foram analisados os dados de monitorizações da
estação de Lisboa da Rede Portuguesa de Aerobiologia para identificar e quantificar os tipos de
esporos de fungos presentes na atmosfera da cidade, e analisar a influência dos fatores
meteorológicos nas suas concentrações, de modo a conhecer a sua variação sazonal. O tipo de
esporo mais abundante detetado foi o conídio do fungo Cladosporium cladosporoide. O pico de
concentração dos esporos deste fungo ocorre em outubro, quando a temperatura, a humidade
relativa do ar e os valores de precipitação são favoráveis à sua reprodução. É também em outubro
que os esporos do fungo encontram um bom substrato para crescer, devido à decomposição das
folhas que caem das árvores.
Tal como se pode observar na figura 3, os fungos pertencentes ao Filo Ascomycota podem
reproduzir-se quer sexuadamente quer assexuadamente. Apesar de ainda não ter sido detetada a
fase sexuada de Cladosporium cladosporoide, este fungo é comummente integrado no Filo
Ascomycota.
Na reprodução sexuada, após a fusão do ascogónio e do anterídio, sucedem-se mitoses que
originam uma estrutura denominada ascocarpo, que é constituída por várias hifas dicarióticas –
assim designadas por possuírem dois núcleos haploides que se dividem simultaneamente sempre
que ocorre a formação de uma nova célula.

Figura 3. Ciclo de vida dos Ascomycota.

Baseado em Ferro, R. et al. (2018). Aeromycology of Lisboa and its relation with meteorological factors.
Revista Portuguesa de Imunoalergologia, 26(1), 21-33; https://bit.ly/2q0gCi8 (consult. nov 2019)

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Nos itens de 1. a 6., selecione a letra da opção correta.

1. No ciclo de vida dos Ascomycota, a meiose é


(A) pós-zigótica e o ciclo é haplonte.
(B) pré-gamética e o ciclo é diplonte.
(C) pré-espórica e o ciclo é haplodiplonte.
(D) pós-zigótica e o ciclo é diplonte.

2. Relativamente ao ciclo de vida representado na figura 3, conclui-se que


(A) o ascogónio e o anterídio têm ploidias diferentes.
(B) os micélios resultantes da germinação dos ascósporos são geneticamente iguais.
(C) um conídio possui metade dos cromossomas de um zigoto.
(D) os conidióforos e os conídios possuem informações genéticas diferentes.

3. Considere que no ciclo de vida dos Ascomycota existem quatro pares de cromossomas no zigoto.
I. Os conidióforos desse fungo possuem 4 cromossomas.
II. Os ascósporos desse fungo possuem 4 cromossomas.
III. Os micélios desse fungo possuem 4 pares de cromossomas.

(A) II e III são verdadeiras; I é falsa.


(B) I e II são verdadeiras; III é falsa.
(C) I e III são verdadeiras; II é falsa.
(D) Todas as afirmações são verdadeiras.

4. Para a formação de conídios a partir de conidióforos, terá de ocorrer


(A) redução do número de cromossomas.
(B) crossing-over entre os cromossomas homólogos.
(C) regulação da expressão génica.
(D) clivagem dos centrómeros na metáfase.

5. Em relação ao ciclo de vida das árvores que perdem as suas folhas em outubro, é possível afirmar
que _______ alternância de fases nucleares e _______ alternância de gerações.
(A) não ocorre … ocorre (C) ocorre … não ocorre
(B) ocorre … ocorre (D) não ocorre … não ocorre

6. Na fase haploide do ciclo de vida das plantas,


(A) os gametófitos resultam da germinação de esporos diferentes.
(B) os gametófitos são entidades unicelulares que participam na fecundação.
(C) o esporófito é uma entidade pluricelular que forma esporângios.
(D) o esporófito origina esporos morfologicamente diferentes.

7. Ordene as letras de A a E, de modo a reconstituir a sequência cronológica dos acontecimentos


relativos ao processo de divisão celular que o zigoto dos Ascomycota sofre.
A. Emparelhamento dos cromossomas homólogos.
B. Passagem da diploidia para a haploidia.
C. Clivagem do centrómero.
D. Crossing-over.
E. Replicação semiconservativa do DNA.

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8. Faça corresponder cada um dos ciclos de vida mencionados na coluna A à respetiva
característica exclusiva desse ciclo de vida, que consta da coluna B. Utilize cada letra e cada
número apenas uma vez.

Coluna A Coluna B
(a) Ciclo diplonte (1) O zigoto é uma entidade unicelular e diplonte.
(b) Ciclo haplonte (2) Ocorre alternância de gerações.
(c) Ciclo haplodiplonte (3) Ocorre alternância de fases nucleares.
(4) A meiose é pré-gamética.
(5) O zigoto sofre meiose.

9. Explique por que razão, apesar do sucesso reprodutivo que Cladosporium cladosporoide
apresenta, principalmente no mês do outubro, este fungo tem um menor potencial adaptativo
comparativamente a outros fungos que pertençam ao Filo Ascomycota.

Grupo IV

Atualmente, são várias as tentativas para explicar a transição da unicelularidade para a


multicelularidade. A teoria mais aceite é a de que a multicelularidade foi consequência da evolução
a partir de associações coloniais entre seres vivos eucariontes da mesma espécie. Neste âmbito, a
predação pode ter contribuído para esta transição, pois a formação e o tamanho dos agregados
celulares condicionam a sua predação.
Na tentativa de induzir a formação de colónias entre organismos unicelulares, uma equipa de
investigadores levou a cabo uma experiência utilizando como predador das algas verdes
unicelulares Chlamydomonas reinhardtii, a Paramecium tetraurelia. Foram criadas condições
laboratoriais para permitir o desenvolvimento de seis populações de Chlamydomonas reinhardtii
(K1, B1, B2, B3, B4 e B5). À exceção da população K1, as restantes foram mantidas em contacto
com a Paramecium tetraurelia. Após 50 semanas (aproximadamente ao fim de 750 gerações de
reprodução assexuada) identificou-se o desenvolvimento de agregados coloniais nas populações
B2 e B5, sendo selecionados alguns exemplares (estirpes) para um trabalho mais aprofundado,
juntamente com a população K1.
Assim, numa segunda fase do trabalho de investigação, foram estudadas em pormenor algumas
estirpes de Chlamydomonas reinhardtii: K1 (K1-01 e K1-06), B2 (B2-01, B2-03, B2-04, B2-10 e B2-
11) e B5 (B5-05 e B5-06), que refletiam a variedade reprodutiva e funcional que existia dentro de
cada população.
No final da experiência, foi possível aferir que as populações com indivíduos unicelulares, em
média, apresentaram taxas de predação 2,5 vezes maiores do que as populações coloniais.
De acordo com as diferenças evidenciadas na consistência estrutural dos agregados celulares
formados, as estirpes estudadas foram divididas em quatro tipos (A, B, C e D), representados
esquematicamente na figura 4.
As estirpes B2-11, B2-03 e B2-04 (tipo D) formaram as colónias mais eficazes e consistentes, o
que lhes confere uma maior capacidade evolutiva.

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Figura 4. Representação dos quatro tipos de agregados celulares formados por
Chlamydomonas reinhardtii na segunda fase da investigação.
Baseado em Herron, M. D. et al. (2019). De novo originsof multicellularity in response to predations.
Nature Scientific Reports, 9(1), 2328. doi: 10.1038/s41598-019-39558-8

Nos itens de 1. a 7., selecione a letra da opção correta.

1. A população de Chlamydomonas reinhardtii utilizada como controlo na experiência foi a


(A) K1. (C) B2.
(B) B1. (D) B5.

2. A formação de agregados celulares numa fase inicial do desenvolvimento das estirpes da


população K1
(A) confirma a hipótese de que a predação está envolvida na origem da multicelularidade.
(B) é consequência da meiose, com formação de quatro células que evoluem isoladamente
umas das outras.
(C) demonstra que a predação não é o fator que desencadeia a formação inicial de agregados
celulares.
(D) é quebrada devido ao contacto com a Paramecium tetraurelia.

3. O facto de os investigadores terem observado quatro tipos diferentes de consistência estrutural


nos agregados celulares formados
(A) demonstra que a evolução dos seres unicelulares para multicelulares pode ter ocorrido de
diversas formas.
(B) invalida a teoria mais aceite para explicar a origem da multicelularidade.
(C) demonstra que a estratégia evolutiva adotada contra a predação foi igual em todas as estirpes.
(D) sustenta a hipótese de que a multicelularidade surgiu a partir de células multinucleadas.

4. De modo a garantir a fiabilidade da investigação, os investigadores necessitam de


(A) aumentar o número de gerações de algas.
(B) replicar várias vezes o mesmo procedimento.
(C) apresentar resultados que confirmem as hipóteses lançadas.
(D) realizar a experiência com eucariontes mais evoluídos.

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5. Uma das vantagens dos seres multicelulares, em comparação aos seres unicelulares, é terem
(A) uma maior dependência em relação ao meio externo.
(B) capacidade fotossintética.
(C) maior diversidade de formas e de funções.
(D) uma taxa metabólica celular mais elevada.

6. A multiplicação vegetativa é um processo de reprodução assexuada que ocorre por _______,


estando assegurada a _______.
(A) meiose ... manutenção do património genético entre gerações
(B) meiose ... variabilidade genética
(C) mitose ... sobrevivência em condições desfavoráveis
(D) mitose ... manutenção do património genético entre gerações

7. A bipartição
(A) implica a formação de células reprodutoras especializadas que originam novos indivíduos.
(B) é sinónimo de gemiparidade.
(C) origina células que possuem o mesmo número de cromossomas.
(D) origina novos indivíduos a partir de óvulos não fecundados.

8. Ordene as expressões identificadas pelas letras A a E, de modo a estabelecer a sequência


cronológica de acontecimentos relacionados com a evolução dos eucariontes, de acordo com a
teoria endossimbiótica de Lynn Margulis.
A. Desenvolvimento de eucariontes autotróficos.
B. Endocitose de procariontes com capacidade de produzir compostos orgânicos.
C. Endocitose de procariontes de tamanho inferior com capacidade de produção de ATP.
D. Invaginação da membrana celular que captura todo o material genético que estava disperso
no citoplasma.
E. Estabelecimento de relações de simbiose entre os ancestrais das mitocôndrias e a célula
hospedeira.

9. Com base na teoria defendida pela investigação apresentada, explique o aparecimento da


multicelularidade, tendo como ponto de partida o modelo autogénico.

Item
Grupo
Cotação (em pontos)
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9.
I
5 5 5 5 5 5 5 10 10 55
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8.
II
5 5 5 5 5 5 5 10 45
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9.
III
5 5 5 5 5 5 5 5 10 50
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9.
IV
5 5 5 5 5 5 5 5 10 50
Total 200

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