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GENÉTICA – PARTE I
1. (Fuvest 2018) A surdez é geneticamente heterogênea: pode ser causada por mutações em diferentes genes,
localizados nos autossomos ou no cromossomo X ou, ainda, por mutações em genes mitocondriais.
Os heredogramas representam quatro famílias, em que ocorrem pessoas com surdez ( e ):
A(s) família(s) em que o padrão de herança permite afastar a possibilidade de que a surdez tenha herança
mitocondrial é(são) apenas
a) 1.
b) 2 e 3.
c) 3.
d) 3 e 4.
e) 4.
a) Os reguladores são sequências de DNA não codificantes, que exercem função reguladora da síntese de proteínas,
interagindo com os genes ou entre si.
b) Se o tamanho médio de um gene humano é de 3 mil pares de bases nitrogenadas, o tamanho médio de suas
proteínas será de 1 mil aminoácidos.
c) Os genes A e B são conhecidos como DNA codificantes, pois são responsáveis pela codificação das proteínas de
um indivíduo.
d) O número de tipos de proteínas do corpo de uma pessoa é muito superior ao número de genes que ela possui.
I. parede celular
II. membrana nuclear
III. membrana plasmática
IV. DNA
a) protozoários e vegetais possuem II e IV;
b) bactérias e animais possuem I e II;
c) bactérias e protozoários possuem II e IV;
d) animais e vegetais possuem I e III;
e) bactérias e vegetais possuem II e III.
4. (Ufrgs 2017) Observe a figura abaixo, que ilustra os diferentes modelos propostos para a replicação do DNA.
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O experimento de Meselson e Stahl, realizado em 1957, comprovou que o modelo correto para a replicação do DNA
éo
a) I, porque a dupla-hélice original não contribui com a nova dupla-hélice.
b) I, porque, na replicação dispersiva, a densidade do novo DNA é a metade da densidade do DNA original.
c) II, porque a dupla-hélice original é preservada, e uma nova molécula é gerada.
d) III, porque cada nova molécula de DNA contém uma fita nova e uma antiga completas.
e) III, porque, na replicação semiconservativa, uma das fitas do DNA original é degradada.
“Cientistas americanos anunciaram o nascimento do primeiro bebê do mundo por meio de uma técnica de
reprodução assistida que usa o DNA de três pessoas: do pai, da mãe e de um terceiro doador. De acordo com um
artigo publicado na revista científica New Scientist, a polêmica técnica permite progenitores com mutações genéticas
raras a conceberem filhos sãos. Usada para prevenir doenças mitocondriais provocadas por defeitos genéticos
transmitidos pela mãe.”
6. (Uefs 2016) O DNA é uma molécula com potencial replicativo semiconservativo e, diante dessa informação, 50
moléculas desse ácido nucleico foram marcadas com timina radioativa e posteriormente transferidas para um meio
sem esse isótopo e com condições necessárias para a sua replicação.
Após três duplicações consecutivas, o número de DNAs que ainda apresentarão esse marcador radioativo é
a) 50
b) 100
c) 150
d) 400
e) nenhum
7. (Pucpr 2016) Entre os diferentes seres vivos existe uma diferença entre a quantidade de pares de bases de DNA
por célula. De um modo geral, existe um incremento de DNA à medida que se progride na escala evolutiva. A
discrepância da quantidade de DNA entre os organismos vivos é denominada de paradoxo do valor C. O paradoxo
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do valor C é uma consequência direta da comprovação de que a quantidade de DNA nas células dos vertebrados
está acima do teor mínimo necessário para armazenar a informação genética da espécie. O gráfico a seguir mostra a
relação de conteúdo de DNA encontrado em diferentes organismos.
De acordo com o texto, conclui-se que o paradoxo do valor C diz respeito ao fato de que:
a) a maior parte do genoma de uma célula eucariota não é funcional ou apresenta outras funções que não a
codificação de proteínas.
b) organismos procariontes apresentam um menor número de pares de bases que organismos eucariontes.
c) peixes apresentam um maior número de pares de bases que os répteis.
d) a proporção de pares de bases com atividade de biossíntese de proteínas, quando o animal se tratar de um
mamífero, é de aproximadamente 100%.
e) no decorrer das mudanças evolutivas, na escala filogenética, houve um aumento na quantidade de DNA transcrito.
8. (Unicamp 2018) Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas nas definições a seguir.
9. (Fmp 2018) A doença renal policística autossômica recessiva, conhecida em inglês pela sigla ARPKD, é uma rara
enfermidade hereditária. Para desenvolver a enfermidade, uma criança deve herdar as duas cópias defeituosas do
gene que causa a ARPKD. Quem tem apenas uma cópia do gene com problema não desenvolve a doença, embora
possa transmiti-la a seus filhos se seu parceiro também carregar uma mutação nesse mesmo gene.
Considere o heredograma abaixo que mostra uma família na qual o indivíduo V nasceu com ARPKD:
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Nos últimos 50 anos, o número de pessoas míopes duplicou. Estima-se que em 2020 um terço da população mundial
terá o problema na visão, em 2050, a metade.
"Estamos em meio a uma epidemia global de miopia", disse o médico Earl Smith, professor de desenvolvimento da
visão e decano da Faculdade de Optometria da Universidade de Houston, nos Estados Unidos.
E essa epidemia tem mais incidência entre os jovens do leste da Ásia, em países como China e Coreia do Sul, onde
o problema afeta quase 90% dos estudantes que concluem o Ensino Médio. Em outras regiões do mundo, embora
os números não sejam tão alarmantes, a condição também avança.
As pessoas míopes podem ver claramente os objetos que estão próximos, mas não conseguem focar objetos
distantes.
Ela ocorre quando o globo ocular cresce demais e fica maior do que o normal. Essa condição visual costuma se
manifestar quando as crianças estão em idade escolar e piora gradualmente até que o globo ocular complete seu
crescimento.
Se não for detectada e corrigida com lentes, a miopia pode progredir e, com o tempo, aumentar significativamente o
risco de catarata, glaucoma, desprendimento da retina e maculopatia míope.
Além disso, está entre as três primeiras causas de cegueira permanente no mundo.
Qual é a causa
Os especialistas acreditam que a genética tenha um papel no desenvolvimento da miopia, mas não é o único fator.
"Há algo em nosso comportamento e nosso ambiente que está contribuindo para o aumento de casos de pessoas
míopes", garante Smith, que recebeu financiamento de US$ 1,9 milhão (R$ 6,3 milhões) exatamente para investigar
as causas e estratégias de tratamento.
A Genética da miopia ainda não é completamente compreendida. Supondo que a miopia siga uma herança
autossômica dominante, qual a chance de um casal, que já tem um filho com visão normal, ter uma menina com
miopia de origem genética?
a) 0.
b) 1 2.
c) 2 8.
d) 3 4.
e) 3 8.
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A partir do heredograma ilustrado de uma família, em que há indivíduos não afetados (círculos e quadrados não
pintados) e afetados por uma doença (círculos e quadrados pintados), à luz das leis mendelianas, é correto afirmar:
a) O indivíduo II-1 é homozigoto.
b) A possibilidade de III-2 ser heterozigoto é de, aproximadamente, 67%.
c) O gene responsável pela expressão da característica é holândrico.
d) O indivíduo III-8 é homozigoto dominante.
e) O indivíduo IV-1 pode não possuir o gene responsável pela expressão da característica afetada.
12. (Upf 2017) A doença de Tay-Sachs é um distúrbio neurológico degenerativo, autossômico recessivo, causada
pela disfunção dos lisossomos. O heredograma de três gerações da família Silva, apresentado abaixo, mostra
indivíduos com essa doença.
13. (Enem PPL 2017) O heredograma mostra a incidência de uma anomalia genética em um grupo familiar.
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O indivíduo representado pelo número 10, preocupado em transmitir o alelo para a anomalia genética a seus filhos,
calcula que a probabilidade de ele ser portador desse alelo é de
a) 0%.
b) 25%.
c) 50%.
d) 67%.
e) 75%.
14. (Enem (Libras) 2017) A acondroplasia é uma forma de nanismo que ocorre em 1 a cada 25.000 pessoas no
mundo. Curiosamente, as pessoas não anãs são homozigotas recessivas para o gene determinante dessa
característica. José é um anão, filho de mãe anã e pai sem nanismo. Ele é casado com Laura, que não é anã.
15. (Uece 2017) Os genes letais foram identificados, em 1905, pelo geneticista francês Lucien Cuénot. A
acondroplasia é uma forma de nanismo humano condicionada por um alelo dominante D que prejudica o
desenvolvimento ósseo. Pessoas que apresentam a acondroplasia são heterozigotas e pessoas normais são
homozigotas recessivas. Assinale a opção que corresponde ao genótipo em que o gene é considerado letal.
a) DD
b) Dd
c) dd
d) D _
16. (Mackenzie 2017) No heredograma abaixo, os indivíduos marcados apresentam uma determinada condição
genética.
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17. (Uem-pas 2016) Com base nos conhecimentos de Genética, assinale o que for correto.
01) A 1ª Lei de Mendel refere-se à união dos gametas para gerar genótipos diferentes em uma população.
02) A probabilidade de um casal, em que o homem é heterozigoto e a mulher é homozigota recessiva para o gene A,
ter dois filhos do sexo masculino, sendo o primeiro homozigoto recessivo e o segundo heterozigoto, é de 25%.
04) A herança do sistema sanguíneo ABO é exemplo de polialelia ou alelos múltiplos.
08) O daltonismo, caracterizado pela dificuldade em distinguir cores, constitui-se em um exemplo de herança
genética cujo gene está localizado no cromossomo Y, por isso afeta mais os homens que as mulheres.
16) Analisando ervilhas que se diferiam por dois caracteres simultaneamente, como a cor e a forma da semente,
Mendel concluiu que as heranças dos caracteres analisados eram independentes entre si.
18. (Fac. Pequeno Príncipe - Medici 2016) Em Angola, há um número grande de indivíduos com anemia falciforme.
Por isso, foram criadas campanhas para conhecimento dos sintomas e tratamento dessa condição, como a mostrada
na figura a seguir:
Essa doença é causada por um alelo que condiciona a formação de moléculas anormais de hemoglobina, com pouca
capacidade de transporte de oxigênio. As hemácias que não transportam oxigênio normalmente têm um formato
semelhante ao de uma foice e, por isso, são chamadas de falciforme.
Os indivíduos homozigotos dominantes são normais, ao passo que os heterozigóticos são ligeiramente anêmicos,
mas sobrevivem, embora com menor viabilidade em relação aos homozigóticos dominantes. Os indivíduos
homozigotos recessivos morrem de anemia na infância.
Do cruzamento entre um indivíduo normal e outro com anemia falciforme, qual a chance do casal ter uma filha com
anemia falciforme?
a) 0%.
b) 25%.
c) 50%.
d) 75%.
e) 100%.
19. (Ifsul 2015) Os heredogramas a seguir estão representando, nos símbolos escuros, indivíduos com
características autossômicas. Os círculos representam as mulheres e os quadrados, os homens.
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Considerando a não ocorrência de mutação, e a análise dos heredogramas acima, qual alternativa apresenta
informação INCORRETA?
a) Os descendentes da família 3 são todos homozigotos.
b) O genótipo dos pais da família 3 é heterozigoto.
c) A família 2 apresenta uma doença dominante.
d) Os dados da família 1 são insuficientes para a determinação da recessividade ou dominância da doença.
20. (G1 - ifba 2018) De acordo com a tabela dos variados tipos sanguíneos humanos do sistema ABO, abaixo,
responda: quais os tipos de heranças genética que são encontradas na expressão da variedade dos tipos
sanguíneos humanos? Escolha a alternativa correta.
a) Dominância/recessividade e Codominância.
b) Dominância/recessividade e genes letais.
c) Dominância/recessividade e dominância incompleta.
d) Dominância incompleta e alelos múltiplos.
e) Codominância e dominância incompleta.
21. (Uerj 2016) Em algumas raças de gado bovino, o cruzamento de indivíduos de pelagem totalmente vermelha
com outros de pelagem totalmente branca produz sempre indivíduos malhados, com pelagem de manchas vermelhas
e brancas.
Admita um grupo de indivíduos malhados, cruzados apenas entre si, que gerou uma prole de 20 indivíduos de
coloração totalmente vermelha, 40 indivíduos com pelagem malhada e 20 indivíduos com coloração inteiramente
branca.
O resultado desse cruzamento é exemplo do seguinte fenômeno genético:
a) epistasia
b) pleiotropia
c) dominância
d) codominância
22. (Unicamp 2015) Em uma espécie de planta, o caráter cor da flor tem codominância e herança mendeliana. O
fenótipo vermelho é homozigoto dominante, enquanto a cor branca é característica do homozigoto recessivo.
Considerando o esquema abaixo, é correto afirmar que
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23. (Feevale 2012) A cor vermelha da flor boca-de-leão é incompletamente dominante em relação à cor da flor
branca e os heterozigotos originam flores de coloração rosa. Se uma boca-de-leão com flores vermelhas é cruzada
com uma de flores brancas e a F1 é intercruzada para produzir a F2, é incorreto afirmar que:
a) o fenótipo da F1 é 100% rosa.
b) o fenótipo da F2 é 25% rosa.
c) o fenótipo da F2 é 25% vermelho.
d) o fenótipo da F2 é 25% branco.
e) 50% das plantas da F2 são heterozigotas.
24. (Ufrgs 2018) Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas do texto abaixo, na ordem em que
aparecem.
Pessoas que pertencem ao grupo sanguíneo A têm na membrana plasmática das suas hemácias __________ e no
plasma sanguíneo __________.
As que pertencem ao grupo sanguíneo O não apresentam __________ na membrana plasmática das hemácias.
a) aglutinina anti-B – aglutinina anti-A e anti-B – aglutinogênio
b) aglutinogênio A – aglutinina anti-B – aglutinogênio
c) aglutinogênio B – aglutinogênio A e B – aglutinina anti-A e anti-B
d) aglutinina anti-A – aglutinogênio B – aglutinina anti-A e anti-B
e) aglutinina anti-A e anti-B – aglutinogênio A – aglutinina anti-B
25. (Ufrgs 2017) Um casal tem dois filhos. Em relação ao sistema sanguíneo ABO, um dos filhos é doador universal
e o outro, receptor universal.
26. (Uepg 2016) Na espécie humana, existem aproximadamente 20 sistemas diferentes de classificação de grupos
sanguíneos. Considerando-se o sistema ABO, assinale o que for correto.
01) Indivíduos do grupo O não apresentam aglutininas (anticorpos) no plasma e possuem anti-A e anti-B na
superfície das hemácias.
02) Em um teste de tipagem sanguínea, um indivíduo com tipo sanguíneo AB não irá reagir nem com anti-A e nem
com anti-B.
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04) O pai do grupo sanguíneo A e a mãe do grupo sanguíneo B, ambos heterozigotos, podem gerar filhos dos
grupos sanguíneos A, B, AB e O, nas mesmas proporções ( 25% de chance para cada tipo).
08) Os alelos IA e IB são codominantes e o alelo i é recessivo em relação aos alelos IA e IB .
27. (Fac. Albert Einstein - Medicin 2018) Em humanos, a definição dos tipos sanguíneos do sistema ABO depende
da ação conjunta do loco H e do loco ABO. O alelo dominante H é responsável pela síntese do chamado antígeno
H, enquanto que essa produção não ocorre por ação do alelo recessivo h, muito raro na população. Os alelos IA e
IB , por sua vez, são responsáveis pela conversão do antígeno H em aglutinógenos A e B, respectivamente,
enquanto o alelo recessivo i não atua nessa conversão.
a) HhIAIB e HHIA i.
b) Hhii, hhIA i e hhIAIB .
c) hhii, HhIA i e HHIAIB .
d) HHii e hhIA i e HhIBi.
28. (Famerp 2017) Um homem do grupo sanguíneo AB e Rh negativo casa-se com uma mulher do grupo sanguíneo
O e Rh positivo homozigoto. Os grupos sanguíneos dos descendentes desse casal podem ser
a) A ou AB, podendo ser Rh positivo ou Rh negativo.
b) A ou B, todos Rh negativo.
c) A ou B, todos Rh positivo.
d) A, B ou O, todos Rh negativo.
e) A, B ou AB, todos Rh negativo.
29. (Puccamp 2017) Considere a observação abaixo, sobre um casal e seus filhos:
Um homem de tipo sanguíneo A tem dois filhos com uma mulher de tipo sanguíneo B. O primeiro filho do casal
apresenta tipo sanguíneo AB e o segundo filho é do tipo A.
I. A mãe é heterozigótica.
II. No caso de um acidente, os dois filhos podem doar sangue para o pai.
III. Os dois filhos são heterozigóticos.
30. (Fac. Santa Marcelina - Medicin 2017) No heredograma estão indicados os tipos sanguíneos de alguns
indivíduos de uma família de acordo com os sistemas ABO e Rh.
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a) Considerando que o pai de João apresenta somente aglutininas anti-B no plasma, qual o seu tipo sanguíneo
quanto ao sistema ABO? Qual a probabilidade de João ter uma irmã com tipo sanguíneo O?
b) Considere que João nasceu com eritroblastose fetal e que sua mãe esteja grávida. Explique por que existe a
possibilidade de o futuro irmão de João também apresentar a eritroblastose fetal.
31. (Pucrj 2017) Um casal teve quatro filhos: Roberta, Felipe, Pedro e Mτnica. Roberta e Pedro sγo do tipo sanguνneo Rh
positivo. Felipe e Mτnica sγo do tipo Rh negativo. Quais dos irmγos poderγo ter filhos com eritroblastose fetal?
a) Roberta e Felipe
b) Pedro e Mônica
c) Mônica e Felipe
d) Pedro e Roberta
e) Roberta e Mônica
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GENÉTICA – PARTE II
1. (Famerp 2018) O quadro ilustra um experimento que utilizou ervilhas de cheiro, em que as plantas parentais (P)
eram de linhagens puras.
Os resultados obtidos em F2 permitiram concluir que os genes que determinam a forma e os genes que determinam
a cor das ervilhas
a) estão no mesmo par de cromossomos homólogos.
b) se combinaram de tal modo que revelaram um desacordo com a 2ª Lei de Mendel.
c) se combinaram de diferentes formas por causa da permutação.
d) distam 25 centimorgans por estarem no mesmo par de cromossomos homólogos.
e) estão em diferentes pares de cromossomos homólogos.
2. (Unesp 2018) As figuras representam células de duas espécies animais, 1 e 2. Na célula da espécie 1, dois
genes, que determinam duas diferentes características, estão presentes no mesmo cromossomo. Na célula da
espécie 2, esses dois genes estão presentes em cromossomos diferentes.
Tendo por base a formação de gametas nessas espécies, e sem que se considere a permutação (crossing-over),
constata-se a Primeira Lei de Mendel
a) tanto na espécie 1 quanto na espécie 2, mas a Segunda Lei de Mendel se constata apenas na espécie 1.
b) apenas na espécie 1, enquanto a Segunda Lei de Mendel se constata apenas na espécie 2.
c) apenas na espécie 2, enquanto a Segunda Lei de Mendel se constata apenas na espécie 1.
d) apenas na espécie 2, enquanto a Segunda Lei de Mendel se constata tanto na espécie 1 quanto na espécie 2.
e) tanto na espécie 1 quanto na espécie 2, mas a Segunda Lei de Mendel se constata apenas na espécie 2.
3. (Pucrj 2017) Uma linhagem pura de uma variedade de ervilhas de sementes lisas (gene dominante) e flores
brancas (gene recessivo) foi cruzada com outra linhagem pura de uma variedade de sementes rugosas (gene
recessivo) e de flores roxas (gene dominante). Caso os híbridos sejam fecundados posteriormente, a proporção de
indivíduos com sementes rugosas e flores brancas será a seguinte:
a) 1 16.
b) 2 16.
c) 3 16.
d) 6 16.
e) 9 16.
4. (Uece 2016) Como dinâmica de aula durante a exposição do assunto genética mendeliana, a professora construiu
o seguinte modelo para demonstrar a 2ª Lei de Mendel:
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Se o R é o gene dominante que expressa uma característica semente do tipo lisa; o r o gene recessivo que
expressa uma característica semente do tipo rugosa; V o gene dominante que expressa a característica cor verde
da semente e v o gene recessivo que expressa a característica cor amarela, então é correto afirmar que
a) em um cruzamento do tipo RRVv RRVV os descendentes serão todos sementes lisas e amarelas.
b) no cruzamento R _ V _ RRVV pode-se determinar os genótipos possíveis.
c) todas as sementes verdes do cruzamento RrVv RrVv são lisas.
d) a leitura da proporção para o cruzamento exemplificado no quadro acima é de 9 : 3 : 2 : 1.
5. (Puccamp 2016) Um homem tem surdez congênita devido a um alelo recessivo em homozigose no gene A. Ele se
casou com uma mulher com surdez congênita de herança autossômica recessiva devido a um alelo recessivo no
gene B. O filho do casal nasceu com audição normal. O genótipo dessa criança é
a) aaBB.
b) aaBb.
c) AaBb.
d) Aabb.
e) aabb.
6. (Udesc 2016) Em uma espécie de inseto, o tamanho e a formação das asas são determinados geneticamente. O
gene que “determina o tamanho das asas” (longas, curtas ou intermediárias) possui dois alelos sem relação de
dominância entre si. O gene que determina o desenvolvimento das asas também possui dois alelos; o dominante
determina o aparecimento das asas, o recessivo a ausência destas. Vários casais de insetos, duplo heterozigoto, são
cruzados e obtém-se um total de 2048 descendentes.
Assinale a alternativa que indica, deste total, o número esperado de insetos com asas intermediárias.
a) 128 insetos
b) 384 insetos
c) 768 insetos
d) 512 insetos
e) 1024 insetos
7. (Enem PPL 2013) A mosca Drosophila, conhecida como mosca-das-frutas, é bastante estudada no meio
acadêmico pelos geneticistas. Dois caracteres estão entre os mais estudados: tamanho da asa e cor do corpo, cada
um condicionado por gene autossômico. Em se tratando do tamanho da asa, a característica asa vestigial é recessiva
e a característica asa longa, dominante. Em relação à cor do indivíduo, a coloração cinza é recessiva e a cor preta,
dominante.
Em um experimento, foi realizado um cruzamento entre indivíduos heterozigotos para os dois caracteres, do qual
foram geradas 288 moscas. Dessas, qual é a quantidade esperada de moscas que apresentam o mesmo fenótipo
dos indivíduos parentais?
a) 288
b) 162
c) 108
d) 72
e) 54
8. (Mackenzie 2011) A fibrose cística e a miopia são causadas por genes autossômicos recessivos. Uma mulher
míope e normal para fibrose cística casa-se com um homem normal para ambas as características, filho de pai
míope. A primeira criança nascida foi uma menina de visão normal, mas com fibrose. A probabilidade de o casal ter
outra menina normal para ambas as características é de
a) 3/8.
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b) 1/4.
c) 3/16.
d) 3/4.
e) 1/8.
9. (Fuvest 2018) Nos cães labradores, a cor da pelagem preta, chocolate ou dourada depende da interação entre
dois genes, um localizado no cromossomo 11 (alelos B e b) e o outro, no cromossomo 5 (alelos E e e). O alelo
dominante B é responsável pela síntese do pigmento preto e o alelo recessivo b, pela produção do pigmento
chocolate. O alelo dominante E determina a deposição do pigmento preto ou chocolate nos pelos; e o alelo e impede
a deposição de pigmento no pelo.
Dentre 36 cães resultantes de cruzamentos de cães heterozigóticos nos dois lócus com cães duplo-homozigóticos
recessivos, quantos com pelagem preta, chocolate e dourada, respectivamente, são esperados?
a) 0, 0 e 36.
b) 9, 9 e 18.
c) 18, 9 e 9.
d) 18, 0 e 18.
e) 18, 18 e 0.
10. (Acafe 2017) O termo genética foi aplicado pela primeira vez pelo biólogo inglês William Bateson (1861-1926)
para definir o ramo das ciências biológicas que estuda e procura explicar os fenômenos relacionados à
hereditariedade.
11. (Pucrs 2016) Para responder à questão, analise as afirmações sobre a herança genética.
I. Em um caso de monoibridismo com dominância completa, espera-se que, em um cruzamanto entre heterozigotos,
as proporções genotípicas e fenotípicas sejam, respectivamente, 1: 2 : 1 e 3 : 1.
II. Em um cruzamento entre heterozigotos para um par de genes, considerando um caso de “genes letais”, no qual o
referido gene é dominante, as proporções genotípicas e fenotípicas não serão iguais.
III. No cruzamento entre diíbridos, podemos encontrar uma proporção fenotípica que corresponde a 12 : 3 : 1, o que
configura um caso de epistasia recessiva.
12. (Pucmg 2015) Em cães da raça labrador retriever, a cor da pelagem é controlada por dois pares de gene alelos
com segregação independente. O alelo B controla a cor do pigmento melanina: B é preto; b é marrom. O alelo E é
necessário para a deposição dos pigmentos na pele e no pelo. O alelo e é epistático sobre o alelo B, inibindo a
deposição total do pigmento melanina produzido na haste do pelo, embora isso não afete a deposição na pele. A
figura apresenta os possíveis genótipos e fenótipos.
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Se o cruzamento de um cão marrom com uma fêmea dourada produziu descendentes de pelagem amarelada, é
INCORRETO afirmar que, em futuros cruzamentos desse casal, a chance de gerar:
a) outro descendente amarelado é de 1/4.
b) uma fêmea de pelagem preta é de 1/8.
c) um casal de pelagem dourada é de 1/8.
d) qualquer dos quatro fenótipos é a mesma.
13. (Pucmg 2015) A cor das flores da ervilha-de-cheiro não é determinada por um único par de alelos como descrito
por Mendel. Trata-se de um caso de interação gênica epistática como pode ser deduzida pelo esquema abaixo.
14. (Ufu 2015) Em uma determinada raça de cão há três possibilidades de cores de pelo: preta, amarela e marrom.
O alelo M é responsável pela cor preta, e seu alelo recessivo, pela cor marrom. O gene E, não alélico de M,
condiciona o depósito de pigmento preto ou marrom no pelo. Já o alelo recessivo (e) impede esse depósito,
originando o pelo amarelo.
No cruzamento entre dois cães dessa raça, um de pelo preto heterozigoto para os dois pares de genes e outro
marrom descendente de uma mãe amarela, espera-se na descendência uma proporção fenotípica de:
a) 6 pretos: 2 amarelos.
b) 3 pretos: 3 marrons: 2 amarelos.
c) 3 pretos: 5 marrons.
d) 4 pretos: 3 marrons: 1 amarelo.
15. (Pucmg 2015) De acordo com a figura, considere a ocorrência de cinco fenótipos (preta, albina, marrom, cinza e
bege) para a cor da pelagem de camundongos, determinados pela interação de três pares de genes alelos com
segregação independente. Na figura, os traços indicam que, independentemente do alelo ser dominante ou
recessivo, não há alteração fenotípica.
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Em uma dada espécie de abóbora, a interação de dois pares de genes condiciona a variação fenotípica dos frutos.
Frutos na forma discoide são resultantes da presença de dois genes dominantes. A forma esférica deve-se à
presença de apenas um dos dois genes dominantes. Já a forma alongada é determinada pela interação dos dois
genes recessivos.
De acordo com as informações, o cruzamento entre uma abóbora esférica duplo homozigota com uma abóbora
alongada resulta, na linhagem F1, em uma proporção fenotípica de:
a) 6/16 alongada.
b) 8/16 esférica.
c) 9/16 discoide.
d) 16/16 alongada.
e) 16/16 esférica.
17. (Unioeste 2012) Em abóboras, a cor do fruto é determinada por dois genes de segregação independente: os
genótipos CC e Cc produzem frutos brancos, enquanto cc é necessário para produção de fruto colorido, cuja cor é
determinada pelo segundo gene: cor amarela (VV e Vv) ou verde (vv). Do cruzamento de duas plantas brancas,
heterozigotas para os dois loci, CcVv, serão produzidas
a) 12/16 de plantas com frutos coloridos.
b) 1/16 de plantas com frutos amarelos.
c) 3/4 de plantas com frutos brancos.
d) 3/16 de plantas com frutos verdes.
e) apenas plantas com frutos brancos.
18. (Fgv 2015) Analise o heredograma que ilustra a transmissão de duas características genéticas, cada uma
condicionada por um par de alelos autossômicos com dominância simples.
Admitindo que todos os indivíduos da geração parental são duplo homozigotos, e que foram gerados em (F2 ) cerca
de cem descendentes, é correto afirmar que a proporção esperada para os fenótipos 1, 2, 3 e 4, respectivamente, é
16
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de
a) 3:1:3:1.
b) 9:3:3:1.
c) 1:1:1:1.
d) 3:3:1:1.
e) 1:3:3:1.
19. (Fuvest 2012) Em tomates, a característica planta alta é dominante em relação à característica planta anã e a cor
vermelha do fruto é dominante em relação à cor amarela. Um agricultor cruzou duas linhagens puras: planta alta/fruto
vermelho x planta anã/fruto amarelo. Interessado em obter uma linhagem de plantas anãs com frutos vermelhos,
deixou que os descendentes dessas plantas cruzassem entre si, obtendo 320 novas plantas. O número esperado de
plantas com o fenótipo desejado pelo agricultor e as plantas que ele deve utilizar nos próximos cruzamentos, para
que os descendentes apresentem sempre as características desejadas (plantas anãs com frutos vermelhos), estão
corretamente indicados em:
a) 16; plantas homozigóticas em relação às duas características.
b) 48; plantas homozigóticas em relação às duas características.
c) 48; plantas heterozigóticas em relação às duas características.
d) 60; plantas heterozigóticas em relação às duas características.
e) 60; plantas homozigóticas em relação às duas características.
20. (Uerj 2018) Em pombos, o sexo é determinado pelos cromossomos Z e W, sendo as fêmeas heterozigóticas
ZW e os machos homozigóticos ZZ. A coloração das penas desses animais é definida por três genes ligados ao
cromossomo Z. Observe a imagem, que representa o padrão de dominância desses genes no cruzamento dos
pombos.
A partir dessas informações, considere o cruzamento entre fêmeas de pombos vermelhos com machos azuis.
Apresente os genótipos possíveis desses machos azuis. Calcule, ainda, para cada um desses genótipos, a
porcentagem de pombos de coloração azul na prole, independentemente do sexo.
21. (Pucsp 2018) A distrofia muscular de Duchenne é uma doença que provoca degeneração muscular progressiva,
geralmente culminando na morte ao início da segunda década de vida. O heredograma a seguir ilustra uma família
em que se observam alguns casos de afetados por essa doença.
A análise do heredograma permite deduzir que a herança mais provável da distrofia muscular é
a) autossômica dominante.
b) dominante ligada ao X.
c) recessiva ligada ao X.
d) restrita ao Y.
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22. (Upf 2017) Carlos e Juliana, ambos com visão normal, tiveram três filhos: um menino daltônico com tipo
sanguíneo AB, um menino com visão normal e tipo sanguíneo O e uma menina com visão normal e tipo sanguíneo
B. Considerando o fenótipo dos filhos, podemos concluir que:
a) Juliana é portadora de um alelo recessivo do gene que codifica para o daltonismo e Carlos não tem esse alelo;
Carlos tem tipo sanguíneo AB e Juliana tem tipo sanguíneo B.
b) Juliana é portadora de um alelo recessivo do gene que codifica para o daltonismo e Carlos não tem esse alelo; um
deles tem tipo sanguíneo A e o outro tem tipo sanguíneo B.
c) Carlos tem um alelo recessivo do gene que codifica para o daltonismo e Juliana não tem esse alelo; um deles tem
tipo sanguíneo A e o outro tem tipo sanguíneo B.
d) Carlos e Juliana tem um alelo recessivo do gene que codifica para o daltonismo; ambos têm tipo sanguíneo AB.
e) Juliana é portadora de um alelo recessivo do gene que codifica para o daltonismo e Carlos não tem esse alelo;
Carlos tem tipo sanguíneo O e Juliana tem tipo sanguíneo AB.
Em uma espécie de felídeos, uma alteração anatômica na laringe permite que alguns indivíduos tenham a
capacidade de rugir. Essa característica é determinada exclusivamente por um único par de genes, com herança
dominante ligada ao sexo.
Em um determinado zoológico, uma fêmea rugidora heterozigota está prenha de um macho incapaz de rugir,
ambos da mesma espécie de felídeos.
A probabilidade de que o filhote desse acasalamento seja uma fêmea rugidora, desprezando a ocorrência de
mutações genéticas e de recombinações gênicas, é de
a) 0%
b) 25%
c) 50%
d) 75%
e) 100%
24. (Pucrj 2017) Em uma espécie de inseto recém-descoberta, o fenótipo de asas reduzidas foi identificado com o
padrão de herança dominante ligado ao X.
O que se pode esperar de um cruzamento entre uma fêmea com asas reduzidas e um macho com asas de tamanho
normal se o sexo (heterogamético) for o feminino?
a) Toda a prole terá asas normais.
b) Toda a prole terá asas reduzidas.
c) Somente as fêmeas terão asas normais.
d) Somente os machos terão asas normais.
e) Somente as fêmeas terão asas reduzidas.
25. (Mackenzie 2017) Um homem daltônico e não polidáctilo, filho de pai e mãe polidáctilos, casa-se com uma
mulher polidáctila e de visão normal, cujo pai era daltônico. O casal já tem uma filha normal para ambos os
caracteres. A probabilidade desse casal ter um filho com o mesmo fenótipo da irmã é de
a) 1 8
b) 1
c) zero
d) 1 4
e) 1 2
26. (Ucs 2016) Considerando que o alelo mutante (h) recessivo condiciona a não produção do fator de coagulação
VIII e, consequentemente, a hemofilia, caracterizada por ser uma doença ligada ao cromossomo X, qual seria a
chance da manifestação da hemofilia nos descendentes diretos de um cruzamento entre um homem hemofílico e
uma mulher portadora, mas não hemofílica?
a) Todos seriam hemofílicos.
b) Nenhum seria hemofílico.
c) As filhas seriam hemofílicas e os filhos não hemofílicos.
d) 25% das filhas seriam hemofílicas e 25% dos filhos hemofílicos.
e) 25% dos filhos seriam não hemofílicos e 75% das filhas hemofílicas.
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1. (Upf 2017) Carlos e Juliana, ambos com visão normal, tiveram três filhos: um menino daltônico com tipo
sanguíneo AB, um menino com visão normal e tipo sanguíneo O e uma menina com visão normal e tipo sanguíneo
B. Considerando o fenótipo dos filhos, podemos concluir que:
a) Juliana é portadora de um alelo recessivo do gene que codifica para o daltonismo e Carlos não tem esse alelo;
Carlos tem tipo sanguíneo AB e Juliana tem tipo sanguíneo B.
b) Juliana é portadora de um alelo recessivo do gene que codifica para o daltonismo e Carlos não tem esse alelo; um
deles tem tipo sanguíneo A e o outro tem tipo sanguíneo B.
c) Carlos tem um alelo recessivo do gene que codifica para o daltonismo e Juliana não tem esse alelo; um deles tem
tipo sanguíneo A e o outro tem tipo sanguíneo B.
d) Carlos e Juliana tem um alelo recessivo do gene que codifica para o daltonismo; ambos têm tipo sanguíneo AB.
e) Juliana é portadora de um alelo recessivo do gene que codifica para o daltonismo e Carlos não tem esse alelo;
Carlos tem tipo sanguíneo O e Juliana tem tipo sanguíneo AB.
2. (Pucrj 2017) Em uma espécie de inseto recém-descoberta, o fenótipo de asas reduzidas foi identificado com o
padrão de herança dominante ligado ao X.
O que se pode esperar de um cruzamento entre uma fêmea com asas reduzidas e um macho com asas de tamanho
normal se o sexo (heterogamético) for o feminino?
a) Toda a prole terá asas normais.
b) Toda a prole terá asas reduzidas.
c) Somente as fêmeas terão asas normais.
d) Somente os machos terão asas normais.
e) Somente as fêmeas terão asas reduzidas.
Em uma espécie de felídeos, uma alteração anatômica na laringe permite que alguns indivíduos tenham a
capacidade de rugir. Essa característica é determinada exclusivamente por um único par de genes, com herança
dominante ligada ao sexo.
Em um determinado zoológico, uma fêmea rugidora heterozigota está prenha de um macho incapaz de rugir,
ambos da mesma espécie de felídeos.
A probabilidade de que o filhote desse acasalamento seja uma fêmea rugidora, desprezando a ocorrência de
mutações genéticas e de recombinações gênicas, é de
a) 0%
b) 25%
c) 50%
d) 75%
e) 100%
4. (Ucpel 2017) Características mendelianas podem ser determinadas por loci em um cromossomo autossômico ou
nos cromossomos sexuais X ou Y.
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5. (Mackenzie 2017) Um homem daltônico e não polidáctilo, filho de pai e mãe polidáctilos, casa-se com uma mulher
polidáctila e de visão normal, cujo pai era daltônico. O casal já tem uma filha normal para ambos os caracteres. A
probabilidade desse casal ter um filho com o mesmo fenótipo da irmã é de
a) 1 8
b) 1
c) zero
d) 1 4
e) 1 2
6. (Uemg 2017) Analise o heredograma sobre a herança da distrofia muscular de Duchenne, uma doença
degenerativa, determinada por gene recessivo, ligado ao cromossomo X representado a seguir. Os indivíduos I.1 e
II.1 são afetados pela herança.
7. (Ucs 2016) Considerando que o alelo mutante (h) recessivo condiciona a não produção do fator de coagulação
VIII e, consequentemente, a hemofilia, caracterizada por ser uma doença ligada ao cromossomo X, qual seria a
chance da manifestação da hemofilia nos descendentes diretos de um cruzamento entre um homem hemofílico e
uma mulher portadora, mas não hemofílica?
a) Todos seriam hemofílicos.
b) Nenhum seria hemofílico.
c) As filhas seriam hemofílicas e os filhos não hemofílicos.
d) 25% das filhas seriam hemofílicas e 25% dos filhos hemofílicos.
e) 25% dos filhos seriam não hemofílicos e 75% das filhas hemofílicas.
8. (Udesc 2015) Sabe-se que o daltonismo é uma herança ligada ao sexo, e que o albinismo é condicionado por um
gene recessivo localizado em um cromossomo autossômico. Um casal, em que ambos são heterozigotos para a
pigmentação da pele; o homem e a mulher têm visão normal, sendo ela filha de pai daltônico, deseja saber qual a
possibilidade de terem um filho albino e daltônico.
Assinale a alternativa que apresenta o percentual probabilístico.
a) 50%
b) 6,25%
c) 33%
d) 25%
e) 0%
9. (Udesc 2015) Um geneticista foi procurado por um casal que desejava ter filhos, mas estava preocupado com a
possibilidade de vir a ter um filho com uma determinada doença que ocorria na família de ambos. Após analisar o
caso, o geneticista pode determinar que é uma doença que está ligada ao sexo. Sabendo-se que tanto o homem
como a mulher não possuem a doença, mas que a mãe dela é heterozigota e o pai normal, a possibilidade deste
casal vir a ter um descendente com a anomalia é de:
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a) 50%
b) 25%
c) 12,5%
d) 75%
e) 33%
10. (Pucrj 2014) Joana é daltônica e é do tipo sanguíneo A. Ela se casou com Pedro, que tem visão normal e é do
tipo sanguíneo AB. Sabendo que a mãe de Joana tem visão normal e é do tipo sanguíneo O, a probabilidade de o
casal ter uma menina de visão normal e do tipo sanguíneo A é de:
a) 1/4
b) 1/8
c) 3/4
d) 1
e) 1/2
11. (Mackenzie 2014) Um homem destro e daltônico casa-se com uma mulher destra e de visão normal para cores.
O casal tem uma filha canhota e daltônica. A probabilidade desse casal ter uma criança não daltônica e destra é de
a) 3 8
b) 3 16
c) 1 4
d) 9 16
e) 1 16
12. (Uerj 2013) A hemofilia A, uma doença hereditária recessiva que afeta o cromossoma sexual X, é caracterizada
pela deficiência do fator VIII da coagulação.
Considere a primeira geração de filhos do casamento de um homem hemofílico com uma mulher que não possui o
gene da hemofilia.
As chances de que sejam gerados, desse casamento, filhos hemofílicos e filhas portadoras dessa doença,
correspondem, respectivamente, aos seguintes percentuais:
a) 0% – 100%
b) 50% – 50%
c) 50% – 100%
d) 100% – 100%
13. (Udesc 2016) A Drosophila melanogaster (mosca de frutas) possui em um dos seus cromossomos dois genes (A
e B) que se encontram a uma distância de 28 U.R (Unidades de recombinação). Considere um macho desta espécie
com o genótipo AaBb em posição trans. Espera-se que ele produza espermatozoides com os genes AB, em um
percentual de:
a) 33%
b) 25%
c) 50%
d) 75%
e) 14%
14. (Ufu 2015) Uma espécie de tomateiro apresenta os genes A, D, E e F, ligados a um determinado cromossomo,
que determinam a cor e textura das folhas, a morfologia do fruto e as cores do caule.
As frequências de crossing-over encontradas nos cruzamentos testes para dois pares de genes foram:
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15. (Uesc 2011) A taxa ou frequência de permutação entre pares de genes que estão ligados é constante e depende
da distância que esses genes se encontram uns dos outros. O geneticista Alfred Sturtevant imaginou que seria
possível construir mapas gênicos, que mostrariam a distribuição dos genes ao longo do cromossomo e as distâncias
relativas entre eles. O quadro a seguir mostra um exemplo desse tipo de mapa gênico.
Com base nas informações contidas no quadro, é possível afirmar que os valores corretos para as taxas de
permutação em X e Y são, respectivamente,
a) 5% e 20%
b) 15% e 20%
c) 15% e 5%
d) 20% e 15%
e) 20% e 5%
16. (Unifesp 2005) Os locos M, N, O, P estão localizados em um mesmo cromossomo. Um indivíduo homozigótico
para os alelos M, N, O, P foi cruzado com outro, homozigótico para os alelos m, n, o, p. A geração F 1 foi então
retrocruzada com o homozigótico m, n, o, p. A descendência desse retrocruzamento apresentou
15% de permuta entre os locos M e N.
25% de permuta entre os locos M e O.
10% de permuta entre os locos N e O.
Não houve descendentes com permuta entre os locos M e P.
Responda.
a) Qual a sequência mais provável desses locos no cromossomo? Faça um esquema do mapa genético desse trecho
do cromossomo, indicando as distâncias entre os locos.
b) Por que não houve descendentes recombinantes com permuta entre os locos M e P?
17. (Uel 2000) Quatro genes, A, B, C e D, localizados no mesmo cromossomo, apresentam as seguintes frequências
de recombinação:
A-B = 32%
A-C = 45%
A-D = 12%
B-C = 13%
B-D = 20%
C-D = 33%
18. (Uel 1996) Supondo-se que a distância entre locos gênicos seja de 16 morganídios, a taxa de recombinação
entre eles é de
a) 8%
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b) 16%
c) 32%
d) 42%
e) 84%
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Gabarito:
PARTE I
Resposta da questão 1:
[C]
Família 3. Nessa família o caráter determinado pelo DNA mitocondrial não se verifica, porque tendo herdado as
mitocôndrias de sua mãe normal, os filhos não poderiam manifestar a surdez.
Resposta da questão 2:
[B]
Caso todos os genes fossem codificantes, a resposta estaria correta, pois cada códon possui três bases nitrogenadas
que são traduzidas em um aminoácido, porém, no DNA, existem genes codificantes e não codificantes da expressão
gênica em aminoácidos para a formação de cadeias polipeptídicas.
Resposta da questão 3:
[A]
Resposta da questão 4:
[D]
Resposta da questão 5:
[E]
A notícia se refere ao DNA de três pessoas porque há presença de DNA nas mitocôndrias da doadora.
Resposta da questão 6:
[B]
Ao final da terceira duplicação semiconservativa serão formadas quatrocentas moléculas de DNA de cadeia dupla,
das quais uma centena apresentará uma de suas cadeias marcadas com timina radioativa.
Resposta da questão 7:
[A]
O paradoxo do valor C diz respeito ao fato de que a maior parte do genoma dos eucariotos não é funcional (introns)
ou apresenta outras funções diferentes da codificação das proteínas.
Resposta da questão 8:
[B]
As lacunas estarão corretamente preenchidas com os termos: (i) Genoma; (ii) Gene; (iii) Genótipo e (iv) Código
genético.
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Resposta da questão 9:
[B]
Se o indivíduo V possui a doença, significa que apresenta os dois genes alterados, aa. Para isso, tanto o pai quanto
a mãe possuem um gene alterado e, no caso, não possuem a doença, apresentando genótipos Aa. De acordo com a
tabela, a probabilidade do indivíduo III, filho do mesmo casal, ser portador do gene para a ARPKD é de 2 3,
considerando que ele não apresenta a doença e não pode ser aa :
Observação: A questão terá resolução se o enunciado citar que os pais são míopes e tem um filho normal. Dessa
forma:
P( M_) = 1 2 3 4 = 3 8
Sendo normal e filho de pais seguramente heterozigotos, o indivíduo III-2 apresenta aproximadamente 67% (2 3) de
chance de ser heterozigoto.
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O gene letal (D) provoca a morte embrionária quando ocorrem em homozigose (DD).
Os indivíduos 5 e 6 são heterozigotos (Aa) para o caráter em estudo por serem filhos do indivíduo 1, portador de
genótipo recessivo (aa). Os indivíduos 3 e 4 também são heterozigotos por terem filhos recessivos.
[01] Incorreta. A 1ª Lei de Mendel diz que todas as características de um indivíduo são determinadas por genes, que
se separam durante a formação dos gametas, sendo que pai e mãe transmitem, cada um, um gene para seus
descendentes.
[02] Incorreta. A mulher homozigota recessiva apresenta genótipo aa e o homem heterozigoto possui Aa. Fazendo
o cruzamento:
M/ H a a
A Aa Aa
a aa aa
1
As chances de terem filhos do sexo masculino será sempre de (50%) e as chances de serem homozigotos
2
1
ou heterozigotos também será de (50%). Portanto, utilizando a regra do e, multiplicam-se as probabilidades.
2
1 1 1 1 1 1
Primeiro filho: = ou 25%. Segundo filho: = ou 25%. Para que o casal tenha essa sequência de
2 2 4 2 2 4
1 1 1
filhos, multiplicam-se os resultados dos filhos: = ou 12,5%.
4 4 8
[04] Correta. A polialelia ocorre quando há mais de dois alelos de genes para determinar um padrão genético. O
sistema sanguíneo ABO é um tipo de polialelia, determinado por três alelos diferentes, IA , IB e i. Os genótipos e
fenótipos dos grupos sanguíneos são: IAIA ou IA i (sangue A), IBIB ou IBi (sangue B), IA IB (sangue AB) e ii
(sangue O).
[08] Incorreta. O daltonismo é uma herança genética recessiva ligada ao cromossomo X, sendo mais observado em
homens, pois o gênero masculino possui apenas um cromossomo X, bastando o único cromossomo X possuir
o gene recessivo para determinar o daltonismo masculino. Enquanto que as mulheres daltônicas devem possuir
os dois genes recessivos, um em cada cromossomo X.
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[16] Correta. A alternativa se refere à 2ª Lei de Mendel, em que os genes se segregam independentemente,
separando dois ou mais pares de genes alelos localizados em diferentes pares de cromossomos, formando os
gametas. Assim, uma característica não depende da outra.
Sabe-se que um indivíduo normal para anemia falciforme é homozigoto dominante (AA) e que um indivíduo adulto
com anemia é heterozigoto (Aa). Cruzando-se estes dois indivíduos têm-se 50% (1 2 ) de chances de o filho ter
anemia falciforme. Porém, para que seja uma menina, deve-se multiplicar esta probabilidade com a probabilidade de
ser menina, que é de 50% (1 2), 1 2 1 2, obtendo-se 1 4 ou 25%.
Na família 3, o caráter em destaque é recessivo e homozigoto (aa), porém a irmã apresenta o fenótipo dominante.
Ela pode ser homozigota (AA) ou heterozigota (Aa), pois os pais são, seguramente, heterozigotos (Aa).
O sistema ABO apresenta alelos múltiplos, no caso, três alelos, um gene IA , um gene IB e um gene i, que podem
formar quatro fenótipos, A(IAIA ou IA i), B(IBIB ou IBi), AB(IAIB ) e O(ii). Os alelos IA e IB possuem aglutinogênios
A e B nas hemácias, respectivamente, e o alelo i não possui aglutinogênio. Portanto, em IA i e IB i, os alelos IA e IB
são sempre dominantes em relação ao alelo i e, consequentemente, o alelo i é sempre recessivo. Em IAIB , os alelos
são codominantes, pois possuem tanto aglutinogênio A quanto B e ambos se expressam.
fenótipos genótipos
vermelho VV
branco BB
malhado VB
Pais: VB VB
filhos: 25% VV (vermelhos) : 50% VB (malhados) : 25% BB (brancos)
Conclusão: Os resultados revelam que os alelos determinantes das colorações vermelha e branca são codominantes.
O cruzamento parental RR rr produzirá apenas descendentes heterozigotos (Rr). Considerando-se que os alelos
são codominantes ou há dominância de R sobre r, o fenótipo de I, II, III, IV será o mesmo.
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As pessoas pertencentes ao grupo sanguíneo A apresentam o aglutinogênio A em suas hemácias e aglutininas anti-
B no plasma. As que compõem o grupo O não apresentam aglutinogênios na membrana plasmática de suas
hemácias.
O indivíduo pertencente ao grupo AB, com genótipo IA IB não pode ser pai ou mãe de filho do grupo O, porque este
apresenta genótipo ii.
[01] Falso. Indivíduos do grupo sanguíneo O possuem aglutininas no plasma anti-A e anti-B e não possuem
aglutinogênios nas membranas das hemácias.
[02] Falso. Um indivíduo com o tipo sanguíneo AB reagirá com aglutininas anti-A e anti-B, pois possui aglutinogênios
A e B.
[04] Verdadeiro. Um pai do grupo sanguíneo A heterozigoto (IA i) e uma mãe B heterozigota (IBi), podem gerar filhos
dos grupos sanguíneos A, B, AB e O (25% de chances de cada), de acordo com a tabela abaixo:
H/M IA i
IB IA IB IBi
i IA i ii
[08] Verdadeiro. Os alelos IA e IB são codominantes, pois os alelos se expressam integralmente no heterozigoto,
produzindo um fenótipo distinto, sem relação de dominância entre eles, mas sendo dominantes sobre o alelo i.
O genótipo ii (tipo sanguíneo O) não atua na conversão do antígeno H em aglutinógenos A e B, portanto um dos
genótipos para O poderá ser Hhii. Os recessivos hh não atuam na síntese do antígeno H, mesmo com alelos IA e
IB , produzindo os genótipos hhIA i e hhIAIB , que terão efeitos do tipo sanguíneo do tipo O.
Sendo o pai AB e Rh negativo, será IA IB e rr. A mãe O e Rh positivo homozigoto será ii e RR. Cruzando-se as
possibilidades de descendentes dos sistemas ABO e Rh, os descendentes desse casal poderão ser do tipo
sanguíneo A e B, e Rh positivo; de acordo com as tabelas:
Sistema ABO
IA IB
i IA i IBi
i IA i IBi
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Sistema Rh
r r
R Rr Rr
R Rr Rr
[II] Incorreto. Somente o filho do grupo A pode doar sangue para o pai. O filho AB é receptor universal.
HM IA i
IB IA IB IBi
i A
I i ii
1 4 de ser do tipo sanguíneo O (ii), multiplicado por 1 2 de ser menina, sendo 1 4 1 2 = 1 8 = 0,125 ou 12,5%.
b) Como João nasceu com eritroblastose fetal, a mãe produziu anticorpos anti-Rh, que tentarão destruir o agente Rh
do feto, caso seja Rh positivo.
A eritroblastose fetal ocorre quando há incompatibilidade sanguínea do fator Rh entre mãe e feto, através da
aglutinação do sangue do feto (Rh+ ) causada pelos anticorpos anti-Rh da mãe (Rh− ).
Roberta, por ser Rh+ , não terá problema com a eritroblastose;
Pedro poderá ter filhos com eritroblastose, pois é Rh+ , dependendo do genótipo da parceira.
Felipe é Rh− e só passará r, então só terá filhos Rh+ caso a mãe seja Rh+ e, neste caso, não haverá problema;
Mônica, por ser Rh− , recessivo, poderá ter filhos com eritroblastose, dependendo do genótipo do parceiro.
29
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PARTE II
Resposta da questão 1:
[E]
Os resultados obtidos em F2, do cruzamento entre F1 (duplo heterozigoto − RrVv) e P2 (duplo recessivo − rrvv),
mostram que os genes da forma e da cor das ervilhas estão em diferentes pares de cromossomos homólogos, de
acordo com lei da segregação independente, mostrada na imagem abaixo:
Resposta da questão 2:
[E]
A primeira lei de Mendel (lei da segregação) será observada tanto na espécie 1 quanto na espécie 2, porque, durante
a meiose, os alelos A a e B b se separam. A segunda lei de Mendel (lei da segregação independente) se constata
apenas na espécie 2, pois os genes A e B situam-se em cromossomos diferentes e se combinam de todas as
formas possíveis nos produtos meióticos.
Resposta da questão 3:
[A]
Sementes lisas (AA) e flores brancas (bb) produz os gametas A e b; sementes rugosas (aa) e flores roxas (BB)
produzem os gametas a e B. Cruzando-se, tem-se AaBb. Os híbridos terão os seguintes gametas: AB, aB, Ab e
ab. Após a fecundação, a probabilidade de indivíduos com sementes rugosas e flores brancas é de 1 16 :
Resposta da questão 4:
[B]
Em um cruzamento do tipo RRVv RRVV, os descendentes serão todos portadores de sementes lisas e verdes. No
cruzamento RrVv RrVv, há 1 4 de chance de ocorrer a formação de sementes rugosas (rr). A leitura da proporção
para o cruzamento exemplificado no quadro acima é 9 : 3 : 3 : 1.
Resposta da questão 5:
[C]
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Fenótipos Genótipos
Normalidade A _B _
pSurdez congênita aa _ _, _ _bb ou aabb
Resposta da questão 6:
[C]
Alelos:
L (asas longas) e C (asas curtas)
a (ausência de asas) e A (presença de asas)
3 1 3
P(descendentes com asas intermediárias) = P(A_LC) = = 2.048 = 768 insetos.
4 2 8
Resposta da questão 7:
[B]
Resposta da questão 8:
[C]
Pais: mm Ff x Mm Ff
1 1 3 3
P( M_F_) = x x =
2 2 4 16
Resposta da questão 9:
[B]
[A] Errada. A penetrância é a porcentagem de indivíduos que expressam o fenótipo de determinado alelo (dominante
ou recessivo). Assim, a probabilidade de um casal, um homem Aa casado com uma mulher aa, ter um filho com
nanismo é de 40%, pois a probabilidade de o filho ter o gene é de 0,5 (50% − tabela) 0,8 (80%) da penetrância
do gene = 0,4 (40%).
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Lembrando que: o gene para nanismo é dominante, porém só se manifesta em heterozigose, pois em homozigose
ocorre a morte do indivíduo.
[B] Errada. Na epistasia, um gene de um locus altera a expressão fenotípica (epistático) de um gene de um outro
locus (hipostático).
[C] Correta. A pleiotropia é quando o gene (um par de alelos) possui efeitos fenotípicos múltiplos, ou seja, expressa
características simultâneas.
[D] Errada. Na herança quantitativa (poligênica), há um efeito aditivo de dois ou mais genes sobre um fenótipo e as
variações são lentas e contínuas.
[C]
fenótipos genótipos
discoide A_B_
esférica A_bb ou aaB_
alongada aabb
As plantas aaVV sempre produzirão, por autofecundação, descendência anã com frutos vermelhos.
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O heredograma indica que casais normais tiveram filhos com a distrofia, mostrando que a herança é recessiva, além
de os afetados serem todos do sexo masculino, indicando que é uma herança recessiva ligada ao cromossomo X,
manifestando-se com apenas um alelo.
Sabendo-se que, o daltonismo é uma herança ligada ao sexo, causado por um gene recessivo no cromossomo X,
Juliana é portadora de um alelo recessivo do gene que codifica para o daltonismo (Xd ), pois possui um filho
daltônico (Xd Y). Carlos não possui o alelo recessivo, pois tem visão normal, sendo XD Y. Um dos pais possui
sangue tipo A(IA i) e o outro do tipo B(IBi), pois seus filhos apresentam sangue AB (IAIB ), O (ii) e B (IBi).
Sendo o sexo feminino heterogamético, temos os seguintes genótipos: XA Y (fêmeas com asas reduzidas) e Xa Xa
(machos com asas normais). Desta forma, a prole resultante deste cruzamento será de machos com asas reduzidas
(X A Xa ) e de fêmeas com asas normais (Xa Y).
Alelos:
p (normalidade) e P (polidactilia)
d (daltonismo) e D (normalidade)
Pais: xd y pp xD xd Pp
1 1 1
P(xD x d pp) = = .
4 2 8
Sabe-se que a hemofilia é caracterizada pelo alelo (h) recessivo no cromossomo X. Assim, um homem hemofílico
apresenta genótipo Xh Y e uma mulher portadora XH Xh. Cruzando-se estes dois indivíduos, obtém-se 25% de
mulheres hemofílicas, 25% de mulheres portadoras, 25% de homens hemofílicos e 25% de homens não hemofílicos.
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Gametas
masculinos e Xh Y
femininos
XH XH Xh XH Y
Xh Xh Xh Xh Y
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PARTE III
Resposta da questão 1:
[B]
Sabendo-se que, o daltonismo é uma herança ligada ao sexo, causado por um gene recessivo no cromossomo X,
Juliana é portadora de um alelo recessivo do gene que codifica para o daltonismo (Xd ), pois possui um filho
daltônico (Xd Y). Carlos não possui o alelo recessivo, pois tem visão normal, sendo XD Y. Um dos pais possui
sangue tipo A(IA i) e o outro do tipo B(IBi), pois seus filhos apresentam sangue AB (IAIB ), O (ii) e B (IBi).
Resposta da questão 2:
[C]
Sendo o sexo feminino heterogamético, temos os seguintes genótipos: XA Y (fêmeas com asas reduzidas) e Xa Xa
(machos com asas normais). Desta forma, a prole resultante deste cruzamento será de machos com asas reduzidas
(X A Xa ) e de fêmeas com asas normais (Xa Y).
Resposta da questão 3:
[B]
Resposta da questão 4:
[B]
A herança descrita é dominante ligada ao cromossomo X, ou seja, quando um gene alterado no cromossomo X é
suficiente para a manifestação da doença, assim, pode afetar qualquer sexo, mas em maior porcentagem as
mulheres; as mulheres heterozigotas afetadas transmitem para metade de seus filhos de ambos os sexos; as
mulheres homozigotas afetadas transmitem para todos os filhos; e os homens afetados transmitem para todas as
filhas.
Resposta da questão 5:
[A]
Alelos:
p (normalidade) e P (polidactilia)
d (daltonismo) e D (normalidade)
Pais: xd y pp xD xd Pp
1 1 1
P(xD x d pp) = = .
4 2 8
Resposta da questão 6:
[A]
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A probabilidade de III.2 apresentar a distrofia muscular Duchenne (Xd Xd ) é igual a zero, porque, sendo normal, seu
pai (XD Y) lhe transmitirá o seu cromossomo XD , portador do alelo normal.
Resposta da questão 7:
[D]
Sabe-se que a hemofilia é caracterizada pelo alelo (h) recessivo no cromossomo X. Assim, um homem hemofílico
apresenta genótipo Xh Y e uma mulher portadora XH Xh. Cruzando-se estes dois indivíduos, obtém-se 25% de
mulheres hemofílicas, 25% de mulheres portadoras, 25% de homens hemofílicos e 25% de homens não hemofílicos.
Gametas
masculinos e Xh Y
femininos
XH XH Xh XH Y
Xh Xh Xh Xh Y
Resposta da questão 8:
[B]
Resposta da questão 9:
[C]
Considerando que o daltonismo é uma condição cuja herança é recessiva ligada ao cromossomo X, Joana tem o
genótipo Xd Xd e Pedro tem o genótipo XD Y. Quanto ao grupo sanguíneo, Pedro tem o genótipo IA IB e Joana IA i, já
que sua mãe é do tipo sanguíneo O (ii).
Assim, para a filha de Joana e Pedro ter visão normal e ser do tipo sanguíneo A, seus possíveis genótipos serão
XD Xd IAIA ou XD XdIA i. Desta forma, a probabilidade será de 1/4.
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A distância entre os genes A e b ligados é igual à frequência de crossing-over (ou permutação). Dessa forma, um
macho com genótipo Ab/aB formará os seguintes tipos de gametas: 28% com crossing-over (14% AB e 14% ab) e
72% parentais (36% Ab e 36% aB).
A taxa de recombinação entre os genes ligados varia diretamente com a distância em que estão situados no
cromossomo. Dessa forma, a taxa de permuta entre os genes A e B é igual a 20% (X) e entre os genes B e C é igual
a 5% (Y).
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O gene P não permutou com M porque, provavelmente, localiza-se muito próximo a ele, à sua direita ou à esquerda.
b) Quanto maior a distância entre dois genes, maior será a probabilidade de ocorrer permuta entre eles. Entre genes
muito próximos, a probabilidade de ocorrer permuta é menor.
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