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SENTENÇA
Se impresso, para conferência acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/esaj, informe o processo 0633391-16.2008.8.26.0001 e o código 010000001VEVY.
Vistos etc.
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prejudicialidade externa, suscitou prejudicial de prescrição,
protestando, no mais, pela improcedência da pretensão deduzida
pela autora, sustentando, em síntese, que o saldo residual por ela
cobrado é indevido, porquanto não comprovado nem justificado os
gastos excedentes rateados entre os cooperados, aduzindo que
tanto o valor desses gastos como do rateio não foram aprovados
por assembleia e que a autora é litigante de má-fé (fls. 165/194).
Com a contestação foram juntados os documentos de fls. 195/261.
II.- D E C I D O.
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4.- O julgamento da pretensão deduzida na
presente ação não depende do exame definitivo da legalidade da
cláusula contratual que possibilita à autora a cobrança de saldo
residual, na ação coletiva proposta pela associação de que o réu é
associado, pois a legalidade dessa cláusula pode ser examinada
tanto numa como noutra ação, mas apenas na ação coletiva o
pronunciamento sobre a legalidade da referida cláusula poderá
fazer coisa julgada, já que nesta ação sua legalidade ou ilegalidade
só poderá ser reconhecida “incidenter tantum”, inexistindo,
portanto, risco de decisões conflitantes. Rejeita-se, assim, o
pedido de suspensão do processo deduzido na contestação.
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De fato, o empreendimento administrado
pela autora não resultou de deliberação de pessoas interessadas na
construção de unidades habitacionais a preço de custo a elas
destinadas, mas de decisão de um pequeno grupo de pessoas
interessadas em ofertar ao público as referidas unidades
habitacionais a preço mais vantajosos.
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de imóvel a ser construído por cooperativa às normas que tutelam
o consumidor e que regulam a incorporação imobiliária, tendo
assim decidido:
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transparência que norteia sua relação com o réu (art. 6º., III,
CDC).
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empreendimentos da autora acabaram sendo aprovadas por
assembléia geral por ela convocada. Essa aprovação, todavia, não
legitima a cobrança objeto destes autos, na medida em que, além
de não se referir especificamente ao empreendimento ao qual
aderiu o réu, é posterior ao ajuizamento desta ação (fls. 286/291),
sendo certo que a assembléia na qual essa decisão foi tomada só
foi realizada porque a obrigação correspondente foi assumida no
acordo celebrado com o Ministério Público (fls. 271/285).
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parcelas contratuais, previstas no quadro-resumo do termo
de adesão ao empreendimento - Previsão contratual da
cobrança de saldo residual, a título de diferença de custo
de construção - Peculiaridades do caso concreto -
Cobrança, após um ano e em conta-gotas, do saldo
residual, que constitui comportamento contraditório (venire
contra factum proprium) por parte da cooperativa e
conduta atentatória contra a boa-fé objetiva, por deixar os
cooperados em situação de eterna insegurança -
Manutenção da sentença de improcedência da ação -
Recurso improvido” (Apelação Cível nº. 632.429.4/6-
00, rel. Des. FRANCISCO LOUREIRO, julgada em
16.04.2009).
P. R. Intimem-se.