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Evento Presencial

SPED CONTÁBIL
Regras Gerais de preenchimento

Apresentação: Andréa Giungi e Danilo Marcelino


04.05.2018

1
INTRODUÇÃO

O Departamento de Registro Empresarial e


Integração (DREI) adota a terminologia “Livro
Digital”, a Receita Federal do Brasil (RFB) utiliza
“Escrituração Contábil Digital” e o Conselho
Federal de Contabilidade (CFC) utiliza
“Escrituração Contábil em Forma Eletrônica”.

Finalmente, Sped Contábil seria uma forma


“coloquial” de nomear os termos acima.

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Instrução Normativa
RFB nº 1.774/2017

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IN RFB Nº 1.774/2017
O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, no
uso das atribuições que lhe conferem os incisos III e XXV do
art. 327 do Regimento Interno da Secretaria da Receita
Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 430/2017, e
tendo em vista o disposto no art. 16 da Lei nº 9.779/1999, nos
arts. 1.179 e 1.180 da Lei nº 10.406/2002, e no art. 2º do
Decreto nº 6.022/2007, resolve:

Art. 1º Esta Instrução Normativa dispõe sobre a Escrituração


Contábil Digital (ECD) a que são obrigadas as pessoas
jurídicas e equiparadas e sobre a forma e o prazo de sua
apresentação.

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Art. 2º A ECD compreenderá a versão digital dos seguintes
livros:

I - livro Diário e seus auxiliares, se houver;


II - livro Razão e seus auxiliares, se houver; e
III - livro Balancetes Diários, Balanços e fichas de lançamento
comprobatórias dos assentamentos neles transcritos.

Parágrafo único. Os livros contábeis e documentos


mencionados no caput devem ser assinados digitalmente,
com certificado digital emitido por entidade credenciada pela
Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), a fim
de garantir a autoria, a autenticidade, a integridade e a
validade jurídica do documento digital.

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IN RFB Nº 1.774/2017
Art. 3º Deverão apresentar a ECD as pessoas jurídicas e
equiparadas obrigadas a manter escrituração contábil nos
termos da legislação comercial, inclusive entidades imunes e
isentas.

§ 1º A obrigação a que se refere o caput não se aplica:

I - às pessoas jurídicas optantes pelo Simples Nacional,


instituído pela Lei Complementar nº 123/2006;

II - aos órgãos públicos, às autarquias e às fundações


públicas;

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III - às pessoas jurídicas inativas, assim consideradas aquelas
que não tenham realizado, durante o ano-calendário,
atividade operacional, não operacional, patrimonial ou
financeira, inclusive aplicação no mercado financeiro ou de
capitais as quais devem cumprir as obrigações acessórias
previstas na legislação específica;

IV - às pessoas jurídicas imunes e isentas que auferiram, no


ano-calendário, receitas, doações, incentivos, subvenções,
contribuições, auxílios, convênios e ingressos assemelhados
cuja soma seja inferior a R$ 1.200.000,00 (um milhão e
duzentos mil reais) ou ao valor proporcional ao período a que
se refere a escrituração contábil; e

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V - às pessoas jurídicas tributadas com base no lucro
presumido que não distribuíram, a título de lucro, sem
incidência do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (IRRF),
parcela de lucros ou dividendos superior ao valor da base de
cálculo do imposto sobre a renda, diminuída dos impostos e
contribuições a que estiver sujeita.

§ 2º As exceções a que se referem os incisos I e V do §1º não


se aplicam à microempresa ou empresa de pequeno porte
que tenha recebido aporte de capital na forma prevista nos
arts. 61-A a 61-D da Lei Complementar nº 123/2006.

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§ 3º As pessoas jurídicas do segmento de construção


civil dispensadas de apresentar a Escrituração Fiscal
Digital do Imposto sobre Operações Relativas à
Circulação de Mercadorias e Sobre Prestações de
Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e
de Comunicação (ICMS) e do Imposto sobre Produtos
Industrializados (IPI) - EFD ICMS/IPI - ficam obrigadas a
apresentar o livro Registro de Inventário na ECD, como
livro auxiliar.

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§ 4º A Sociedade em Conta de Participação (SCP)
enquadrada nas hipóteses de obrigatoriedade de
apresentação da ECD deve apresentá-la como livros
próprios ou livros auxiliares do sócio ostensivo.

§ 5º O empresário e a sociedade empresária que não


estejam obrigados, para fins tributários, a apresentar a
ECD, podem apresentá-la, de forma facultativa, a fim de
atender ao disposto no art. 1.179 da Lei nº 10.406/2002.

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Excerto do Código Civil

(...)

“Art. 1.179. O empresário e a sociedade empresária são


obrigados a seguir um sistema de contabilidade, mecanizado
ou não, com base na escrituração uniforme de seus livros, em
correspondência com a documentação respectiva, e a
levantar anualmente o balanço patrimonial e o de resultado
econômico.”

(...)

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Art. 4º A ECD deve ser gerada por meio do Programa Gerador de
Escrituração (PGE), desenvolvido pela RFB e disponibilizado na
Internet, no endereço http://sped.rfb.gov.br.

Parágrafo único. O PGE dispõe das seguintes funcionalidades, a


serem utilizadas no processamento da ECD:

I - criação e edição;
II - importação;
III - validação;
IV - assinatura;
V - visualização;
VI - transmissão para o Sped; e
VII - recuperação do recibo de transmissão.

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Art. 5º A ECD deve ser transmitida ao Sistema Público de
Escrituração Digital (Sped), instituído pelo Decreto
nº 6.022/2007, até o último dia útil do mês de maio do ano
seguinte ao ano-calendário a que se refere a escrituração.

§ 1º O prazo para entrega da ECD será encerrado às


23h59min59s (vinte e três horas, cinquenta e nove minutos e
cinquenta e nove segundos), horário de Brasília, do dia fixado
para entrega da escrituração.

§ 2º A ECD transmitida no prazo previsto no caput será


considerada válida depois de confirmado seu recebimento
pelo Sped.

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§ 3º Nos casos de extinção da pessoa jurídica, cisão parcial,
cisão total, fusão ou incorporação, a ECD deve ser entregue pela
pessoa jurídica extinta, cindida, fusionada, incorporada e
incorporadora, observados os seguintes prazos:

I - se a operação for realizada no período compreendido entre


janeiro a abril, a ECD deve ser entregue até o último dia útil do mês
de maio daquele ano; e
II - se a operação for realizada no período compreendido entre
maio a dezembro, a ECD deve ser entregue até o último dia útil do
mês subsequente ao do evento.

§ 4º A obrigação prevista no § 3º não se aplica à incorporadora


nos casos em que esta e a incorporada estavam sob o mesmo
controle societário desde o ano-calendário anterior ao do evento.

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Art. 6º A autenticação dos livros e documentos que integram a
ECD das empresas mercantis e atividades afins,
subordinadas às normas gerais prescritas na Lei
nº 8.934/1994, será comprovada pelo recibo de entrega da
ECD emitido pelo Sped, dispensada qualquer outra
autenticação.

Art. 7º A ECD autenticada somente pode ser substituída caso


contenha erros que não possam ser corrigidos por meio de
lançamento contábil extemporâneo, conforme previsto nos
itens 31 a 36 da Interpretação Técnica Geral (ITG) 2000 (R1) -
Escrituração Contábil, do Conselho Federal de Contabilidade,
publicada em 12 de dezembro de 2014.

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§ 1º Na hipótese de substituição da ECD, sua autenticação
será cancelada e deverá ser apresentada ECD substituta, à
qual deve ser anexado o Termo de Verificação para Fins de
Substituição que passará a integrá-la, o qual conterá:

I - a identificação da escrituração substituída;

II - a descrição pormenorizada dos erros;

III - a identificação clara e precisa dos registros com erros,


exceto quando estes decorrerem de erro já descrito;

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IV - autorização expressa para acesso às informações
pertinentes às modificações por parte do Conselho Federal de
Contabilidade; e

V - a descrição dos procedimentos pré-acordados executados


pelos auditores independentes quando estes julgarem
necessário.

§ 2º O Termo de Verificação para Fins de Substituição deve


ser assinado pelo profissional da contabilidade que assina os
livros contábeis substitutos e, no caso de demonstrações
contábeis auditadas por auditor independente, também por
este.

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§ 3º O profissional da contabilidade que não assina a
escrituração poderá manifestar-se no Termo de Verificação
para Fins de Substituição de que trata o § 1º, desde que essa
manifestação se restrinja às modificações nele relatadas.

§ 4º A substituição da ECD prevista no caput só pode ser feita


até o fim do prazo de entrega relativo ao ano-calendário
subsequente.

§ 5º São nulas as alterações efetuadas em desacordo com


este artigo ou com o Termo de Verificação para Fins de
Substituição.

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Art. 8º A apresentação dos livros digitais de acordo com o
disposto nesta Instrução Normativa supre:

I - em relação às mesmas informações, a exigência contida na


Instrução Normativa SRF nº 86/2001, e na Instrução Normativa
MPS/SRP nº 12/2006;

II - a obrigação de escriturar o Livro Razão ou fichas utilizados para


resumir e totalizar, por conta ou subconta, os lançamentos
efetuados no Diário, prevista no art. 14 da Lei nº 8.218/1991; e

III - a obrigação de transcrever, no Livro Diário, o Balancete ou


Balanço de Suspensão ou Redução do Imposto, de que trata o art.
35 da Lei nº 8.981/1995.

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IN RFB Nº 1.774/2017
Art. 9º Os usuários do Sped a que se referem os incisos I, II e
III do art. 3º do Decreto nº 6.022/2007, terão acesso às
informações relativas à ECD disponíveis no ambiente
nacional do Sped.

§ 1º O acesso a que se refere o caput será realizado com


observância das seguintes regras:

I - será restrito às informações pertinentes à competência do


usuário;

II - o usuário deve guardar quanto às informações a que tiver


acesso os sigilos comercial, fiscal e bancário de acordo com a
legislação respectiva; e

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III - será realizado na modalidade integral para cópia do
arquivo da escrituração, ou na modalidade parcial para
cópia e consulta à base de dados agregados, que
consiste na consolidação mensal de informações de
saldos contábeis e nas demonstrações contábeis.

§ 2º Para realizar o acesso na modalidade integral o


usuário do Sped deverá ter iniciado procedimento fiscal
dirigido à pessoa jurídica titular da ECD ou que tenha por
objeto fato a ela relacionado.

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IN RFB Nº 1.774/2017
Art. 10. O acesso ao ambiente nacional do Sped fica
condicionado a autenticação mediante certificado digital
credenciado pela ICP-Brasil, emitido em nome dos
usuários a que se referem os incisos I, II e III do art.
3º do Decreto nº 6.022/2007.

§ 1º O acesso previsto no caput também será possível à


pessoa jurídica em relação às informações por ela
transmitida ao Sped.

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§ 2º Será mantido no ambiente nacional do Sped, pelo prazo de 6
(seis) anos, registro dos eventos de acesso, que conterá:

a) identificação do usuário;

b) identificação da autoridade certificadora emissora do certificado


digital;

c) o número de série do certificado digital;

d) a data e a hora da operação; e

e) a modalidade de acesso realizada, de acordo com o art. 9º.

§ 3º As informações sobre o acesso à ECD ficarão disponíveis para


o seu titular, às quais ele poderá ter acesso mediante utilização de
certificado digital.

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IN RFB Nº 1.774/2017
Art. 11. Aplicam-se as multas previstas no art. 57 da Medida
Provisória nº 2.158-35/2001, à pessoa jurídica que deixar de
apresentar a ECD nos prazos fixados no art. 5º ou que
apresentá-la com incorreções ou omissões, sem prejuízo das
sanções administrativas, cíveis e criminais cabíveis, inclusive
aos responsáveis legais.

Parágrafo único. As multas a que se refere o caput não se


aplicam à pessoa jurídica não obrigada a apresentar ECD nos
termos do art. 3º, inclusive à que a apresenta de forma
facultativa ou esteja obrigada por força de norma expedida por
outro órgão ou entidade da administração pública federal direta
ou indireta que tenha atribuição legal de regulação,
normatização, controle e fiscalização.

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IN RFB Nº 1.774/2017
Art. 12. A Coordenação-Geral de Fiscalização (Cofis) editará
as normas complementares necessárias à aplicação do
disposto nesta Instrução Normativa, em especial normas:

I - que estabeleçam regras de validação aplicáveis aos


campos, registros e arquivos;

II - que instituam tabelas de códigos internas ao Sped; e

III - que criam as fichas de lançamento de que trata o inciso III


do art. 2º.

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Art. 13. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de
sua publicação no Diário Oficial da União e produzirá efeitos a
partir de 1º de janeiro de 2018.

Art. 14. Fica revogada a partir de 1º de janeiro de 2018 a


Instrução Normativa RFB nº 1.420, de 19 de dezembro de
2013.

Jorge Antonio Deher Rachid

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Livros abrangidos pela ECD
Todos os livros da escrituração contábil podem ser incluídos
no Sped Contábil, em suas diversas formas.

São previstas as seguintes formas de escrituração:

G - Diário Geral;
R - Diário com Escrituração Resumida (vinculado a livro auxiliar);
A - Diário Auxiliar;
Z - Razão Auxiliar;
B - Livro de Balancetes Diários e Balanços;

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Regras de convivência entre os
livros abrangidos pela ECD

A escrituração G (Diário Geral) não pode conviver


com nenhuma outra escrituração principal no mesmo
período, ou seja, as escriturações principais (G, R ou
B) não podem coexistir.

A escrituração G não possui livros auxiliares A ou Z,


e, consequentemente, não pode conviver com esses
tipos de escrituração.

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Regras de convivência entre os
livros abrangidos pela ECD

A escrituração resumida R pode conviver com os


livros auxiliares (A ou Z).

O livro de balancetes e balanços diários B pode


conviver com os livros auxiliares (A, Z).

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Impressão dos livros
São formas alternativas de escrituração: em papel, em fichas
ou digital.

Assim, elas não podem coexistir em relação ao mesmo


período. Ou seja, não podem existir, ao mesmo tempo, dois
livros diários em relação ao mesmo período, sendo um digital
e outro impresso.

De acordo com o ITG 2000 – Escrituração Contábil – em caso


de escrituração contábil em forma digital, não há necessidade
de impressão e encadernação em forma de livro, porém o
arquivo magnético autenticado pelo registro público
competente deve ser mantido pela entidade.

31
Autenticação dos livros digitais das
sociedades empresárias (com NIRE)
A competência para autenticação de livros digitais das
sociedades empresárias é da Junta Comercial. As pendências
relativas à autenticação devem ser verificadas diretamente na
Junta Comercial.

Portanto, no caso de já existir um livro em papel já


autenticado, a empresa deve transmitir o livro digital para o
mesmo período, para cumprir a obrigação com a RFB. Esse
livro deverá ser indeferido pela Junta Comercial, tendo em
vista que já existe um livro em papel autenticado referente ao
mesmo período.

32
Autenticação dos livros digitais das
sociedades empresárias (com NIRE)
Com a publicação do Decreto nº 8.683/2016, alterando o
Decreto nº 1.800/1996, a autenticação de livros contábeis
das empresas poderá ser feita por meio do Sped, mediante
a apresentação de escrituração contábil digital, sendo
comprovada pelo recibo de entrega emitido pelo Sped.

Tal autenticação dispensa a que era realizada pela Junta


Comercial, sendo considerados autenticados os livros
contábeis transmitidos pelas empresas ao Sped até
26.02.2016, ainda que não analisados pela Junta
Comercial.

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Autenticação dos livros digitais das
sociedades empresárias (com NIRE)
Esta autenticação não se aplica aos livros contábeis digitais
das empresas transmitidos ao Sped quando houver
indeferimento ou solicitação de providências pelas Juntas
Comerciais até a data de publicação deste Decreto.
Excerto do Código Civil

(...)

“Art. 1.181. Salvo disposição especial de lei, os livros obrigatórios


e, se for o caso, as fichas, antes de postos em uso, devem ser
autenticados no Registro Público de Empresas Mercantis.”

(...)

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Pessoas jurídicas registradas
em cartório
De acordo com a IN RFB nº 1.774/2017, as
empresas registradas em cartórios estão
dispensadas da autenticação para fins fiscais,
exclusivamente em relação aos tributos
administrados pela RFB. Portanto, para cumprir a
obrigação acessória com a Receita Federal do Brasil,
transmita a escrituração via Sped Contábil. Não há
taxa a pagar para a RFB.

35
Pessoas jurídicas registradas
em cartório
Em relação à autenticação pelos cartórios, deve ser
utilizado o Módulo de Registro de Livros Fiscais para os
Cartórios de Títulos e Documentos e Pessoa Jurídica, para
autenticação de arquivos da ECD, que é um módulo
exclusivo dos cartórios e não possui interface com os
sistemas da Receita Federal. Para isso, é necessário que a
empresa registrada em cartório transmita o mesmo arquivo
da ECD que foi transmitido ao Sped para os Cartórios por
meio do referido módulo. O software referente ao módulo
pode ser acessado no site www.rtdbrasil.org.br.

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Quantidade de livros por arquivo
e quantidade de arquivos por
ano-calendário

O arquivo da ECD sempre corresponde a um livro,


ou seja, não é possível que um arquivo contenha
mais de um livro. Além disso, regra geral, a ECD
será entregue em apenas um arquivo
correspondente a todo o ano-calendário.

37
Quantidade de livros por arquivo
e quantidade de arquivos por
ano-calendário
Contudo, há algumas exceções, como por exemplo a
escrituração resumida com livros auxiliares. Nessa situação, a
escrituração poderá conter mais de um livro por ano-
calendário e, consequentemente, mais de um arquivo, tendo
em vista que haverá o livro principal (escrituração resumida) e
um ou mais livros auxiliares.

Há também o caso de o arquivo de um mês ultrapassar 1 GB


(gigabyte), situação em que a escrituração pode ser entregue
em arquivos mensais (12 arquivos por ano).

38
Substituição do livro digital
transmitido
De acordo com o Decreto nº 8.683/2016, todas as ECD de
empresas estarão automaticamente autenticadas no
momento da transmissão e o recibo de transmissão servirá
como comprovante de autenticação.

O Decreto nº 8.683/2016 também estabelece que as ECD


transmitidas até a sua data de publicação, que estejam com
status diferentes de “sob exigência” ou “indeferidas”,
também serão automaticamente consideradas
autenticadas.

39
Substituição do livro digital
transmitido
Consolidando as informações:
1 - ECD de empresas transmitidas após 25 de fevereiro de 2016:
Autenticadas no momento da transmissão.

2 - ECD de empresas transmitidas até 25 de fevereiro de 2016:


Autenticadas no momento da transmissão, exceto se estiverem
"sob exigência" ou "indeferidas". No caso de estarem "sob
exigência", devem ser sanadas as exigências e deve ser
transmitida a ECD substituta.

3 - O recibo de transmissão é o comprovante da autenticação.

40
Substituição do livro digital
transmitido
A ECD autenticada somente pode ser substituída caso contenha
erros que não possam ser corrigidos por meio de lançamento
contábil extemporâneo, conforme previsto nos itens 31 a 36 da
Interpretação Técnica Geral (ITG) 2000 (R1) – Escrituração
Contábil, do Conselho Federal de Contabilidade, publicada em
12 de dezembro de 2014.
O cancelamento da autenticação e a apresentação da
escrituração substituta serão efetuados mediante apresentação
de Termo de Verificação para Fins de Substituição, o qual deve
integrar a escrituração substituta e conter, no mínimo:
I – a identificação da escrituração substituída;

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Substituição do livro digital
transmitido
II - a descrição pormenorizada dos erros;

III - a identificação clara e precisa dos registros com erros, exceto


quando estes decorrerem de erro já descrito;

IV - autorização expressa para acesso às informações pertinentes


às modificações por parte do Conselho Federal de Contabilidade; e

V - a descrição dos procedimentos pré-acordados executados pelos


auditores independentes quando estes julgarem necessário.

42
Substituição do livro digital
transmitido
O Termo de Verificação será assinado:

- Pelo próprio profissional contábil que assina a escrituração


substituta; e

- Quando as demonstrações contábeis tenham sido


auditadas por auditor independente, pelo próprio
profissional da contabilidade que assina os livros contábeis
substitutos e também pelo seu auditor independente.

43
Substituição do livro digital
transmitido
Somente profissionais contábeis regularmente habilitados
poderão assinar o Termo de Verificação.

São nulas as alterações que não decorram do Termo de


Verificação.

Só é admitida a substituição da ECD até o fim do prazo de


entrega relativo ao ano-calendário subsequente.

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Substituição do livro digital
transmitido
Roteiro prático para substituição do livro digital (Para ECD
com NIRE ou sem NIRE):

1. Se o arquivo é o que foi assinado, remova a assinatura. A


assinatura é um conjunto de caracteres "estranhos" que fica
após o registro 9999. Basta apagar tudo que fica após tal
registro. Para fazer isso, edite a escrituração com algum
editor de texto do tipo “Bloco de Notas”.

2. No registro 0000, campo IND_FIN_ESC, defina que a ECD


é “Substituta”.

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Substituição do livro digital
transmitido
3. No registro 0000, campo COD_HASH_SUB,
identifique o HASH (código de 40 caracteres
hexadecimais) da ECD a ser substituída.

4. Corrija as demais informações no próprio editor de


texto do tipo “Bloco de Notas” ou no PGE do Sped
Contábil. Se for utilizar o PGE do Sped Contábil, importe
o arquivo sem assinatura para o PGE.

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Substituição do livro digital
transmitido
5. Valide o livro no PGE do Sped Contábil utilizando a
funcionalidade Arquivo/Escrituração Contábil/Validar
Escrituração Contábil.

6. Assine.

7. Transmita.

47
Assinatura do livro digital
Regras para a assinatura do livro digital:

Toda ECD deve ser assinada, independentemente das outras


assinaturas, por um certificado e-PJ ou e-CNPJ.

O certificado e-PJ ou e-CNPJ deve coincidir com os primeiros


oito dígitos (CNPJ básico) do CNPJ do declarante no registro
0000.

Os certificados assinantes de uma ECD podem ser A1 ou A3,


desde que emitidos por entidade credenciada pela
Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil).

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Assinatura do livro digital
Todos os códigos de qualificação do assinante (registro J930)
devem utilizar o e-PF ou e-CPF, com exceção do código 001 –
Signatário da ECD com e-PJ ou e-CNPJ, que só pode utilizar
e-PJ ou e-CNPJ.

Além das assinaturas do certificado e-PJ ou e-CNPJ e do


certificado e-PF ou e-CPF do contador pode haver qualquer
número de assinaturas.

O responsável pela assinatura da ECD pode ser, a critério da


pessoa jurídica, o próprio e-CNPJ ou e-PJ ou outro
responsável assinante, conforme estipulado em ato societário.

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Assinatura do livro digital
Caso o sistema não esteja reconhecendo o certificado
digital, siga o seguinte procedimento:

Delete os certificados expirados do computador, se houver e


tente assinar novamente.

Caso não funcione:

Exporte a chave pública do certificado utilizando o Internet


Explorer e envie para RFB via “Fale Conosco” do Sped.

50
Assinatura do livro digital

Em caso de erro persistente, envie o print screen da tela


de leitura dos certificados para análise via “Fale
Conosco” do Sped (enquanto o PGE do Sped Contábil
tenta ler o certificado).

Espere, pelo menos 10 minutos, se o PGE do Sped


Contábil estiver demorando a ler um certificado.

51
Plano de contas referencial
do livro digital
O mapeamento para os planos de contas referenciais é
facultativo. O PGE do Sped Contábil adota, a partir do ano-
calendário 2014, os mesmos planos de contas referenciais
constantes no Manual de Orientação do Leiaute da
Escrituração Contábil Fiscal (ECF), nos registros L100, L300,
P100, P150, U100 e U150.

Todos os planos de contas referenciais estão disponíveis no


Manual Orientação do Leiaute da ECF e no próprio diretório
do programa do Sped Contábil em C:\Arquivos de Programas
RFB\Programas SPED\SpedContabil\recursos\tabelas.

52
Multa por atraso na entrega
da escrituração digital
De acordo com o art. 57, da Medida Provisória no
2.158-35/2001, com a nova redação dada pela Lei no
12.766/2012, o sujeito passivo que deixar de
apresentar, nos prazos fixados, declaração,
demonstrativo ou escrituração digital exigidos nos
termos do art. 16, da Lei no 9.779/1999, ou que os
apresentar com incorreções ou omissões, será
intimado para apresentá-los ou para prestar
esclarecimentos pela RFB e sujeitar-se-á às seguintes
multas:

53
Multa por atraso na entrega
da escrituração digital

Art. 57. O sujeito passivo que deixar de cumprir as


obrigações acessórias exigidas nos termos do art.
16 da Lei no 9.779/1999, ou que as cumprir com
incorreções ou omissões será intimado para
cumpri-las ou para prestar esclarecimentos
relativos a elas nos prazos estipulados pela
Secretaria da Receita Federal do Brasil e sujeitar-
se-á às seguintes multas:

54
Multa por atraso na entrega
da escrituração digital
I - por apresentação extemporânea:

a) R$ 500,00 (quinhentos reais) por mês-calendário ou


fração, relativamente às pessoas jurídicas que estiverem
em início de atividade ou que sejam imunes ou isentas ou
que, na última declaração apresentada, tenham apurado
lucro presumido ou pelo Simples Nacional;

b) R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais) por mês-calendário


ou fração, relativamente às demais pessoas jurídicas;

55
Multa por atraso na entrega
da escrituração digital
II - por não cumprimento à intimação da Secretaria da Receita
Federal do Brasil para cumprir obrigação acessória ou para
prestar esclarecimentos nos prazos estipulados pela autoridade
fiscal: R$ 500,00 (quinhentos reais) por mês-calendário;

III - por cumprimento de obrigação acessória com informações


inexatas, incompletas ou omitidas:

- 3% (três por cento), não inferior a R$ 100,00 (cem reais), do


valor das transações comerciais ou das operações financeiras,
próprias da pessoa jurídica ou de terceiros em relação aos quais
seja responsável tributário, no caso de informação omitida,
inexata ou incompleta);

56
Multa por atraso na entrega
da escrituração digital
§ 1o Na hipótese de pessoa jurídica optante pelo Simples
Nacional, os valores e o percentual referidos nos incisos II e
III deste artigo serão reduzidos em 70% (setenta por cento).

§ 2o Para fins do disposto no inciso I, em relação às pessoas


jurídicas que, na última declaração, tenham utilizado mais de
uma forma de apuração do lucro, ou tenham realizado algum
evento de reorganização societária, deverá ser aplicada a
multa de que trata a alínea b do inciso I do caput.

57
Multa por atraso na entrega
da escrituração digital

§ 3o A multa prevista no inciso I do caput será


reduzida à metade, quando a obrigação acessória for
cumprida antes de qualquer procedimento de ofício.

O código de receita da multa por atraso na entrega


da ECD é 1438.

58
Requerimentos do PGE da
ECD
São dois tipos de requerimento:
- Autenticação de livro (inclusive nos casos de
extravio, deterioração ou destruição); e
- Substituição de livro.
O documento de autenticação deve ser assinado pelo
sócio, administrador ou procurador legal da empresa.
O contador não assina o requerimento de
autenticação. O contador só assina a escrituração.

59
Dados técnicos para geração
do arquivo da ECD
A empresa deverá gerar o arquivo da ECD com
recursos próprios. O arquivo será
obrigatoriamente submetido ao PGE do Sped
Contábil para validação de conteúdo, assinatura
digital, transmissão e visualização.

É possível o preenchimento da ECD no próprio


PGE do Sped Contábil, em virtude da
funcionalidade de edição de campos.

60
Razão auxiliar das subcontas
Nos casos previstos na Instrução Normativa RFB nº
1.700/2017, haverá a necessidade de informação do livro
razão auxiliar referente a subcontas.

As pessoas jurídicas devem manter o livro “Z” no formato


definido abaixo e apresentá-lo assinado digitalmente, caso
sejam intimadas em uma eventual auditoria da Receita
Federal do Brasil. O livro Z deve ser validado e assinado no
PVA do Sped Contábil.

Ainda que tenham que apresentar o livro "Z" posteriormente,


caso as pessoas jurídicas não tenham outros livros auxiliares,
deverão transmitir o livro "G" como livro principal.

61
Razão auxiliar das subcontas
Deverá ser adotado o modelo padronizado de razão auxiliar
das subcontas (as informações devem ser preenchidas nos
registros I030 e I500 a I555), conforme abaixo.

Naturezas do livro a serem informadas no campo 4 do registro


I030:

RAZAO_AUXILIAR_DAS_SUBCONTAS

RAZAO_AUXILIAR_DAS_SUBCONTAS_MF (no caso de


ECD baseada em moeda funcional)

62
Moeda funcional

As pessoas jurídicas obrigadas a transmitir, via Sped, a


escrituração em moeda funcional diferente da moeda
nacional e que, nos termos do art. 287 da Instrução
Normativa RFB nº 1.700/2017, são obrigadas a
transmitir, para fins tributários, escrituração com base na
moeda nacional, deverão preencher o campo
identificação de moeda funcional do registro 0000
(IDENT_MF) com “S” (Sim).

63
Moeda funcional
Quando o campo de identificação de moeda funcional – “IDENT_MF”
(campo 19) – do registro 0000 for igual a “S” (Sim), os campos já
existentes nos registros I155, I157, I200, I250, I310 e I355 deverão
ser preenchidos com os valores baseados em moeda nacional,
atendendo ao disposto nos artigos 286 e 287 da Instrução Normativa
RFB nº 1.700/2017, ou seja, são os campos que serão utilizados
para a recuperação dos dados da ECD no programa da Escrituração
Contábil Fiscal (ECF). A escrituração em moeda funcional deverá
compor todos os livros contábeis, sejam principais ou auxiliares.

Além disso, a pessoa jurídica deverá criar campos adicionais no


arquivo da ECD, por meio do preenchimento do registro I020,
conforme abaixo, para informar os valores da contabilidade em
moeda funcional, convertida para reais conforme regras previstas na
legislação societária.

64
Livro auxiliar da investida no
exterior
Conforme regulamentado no art. 13 da Instrução Normativa
RFB nº 1.520/2014, caso as pessoas jurídicas investidas
estejam situadas em país com o qual o Brasil não mantenha
tratado ou ato com cláusula específica para troca de
informações para fins tributários, conforme inciso I do § 1º do
art. 11, a consolidação será admitida se a controladora no
Brasil disponibilizar a escrituração contábil em meio digital e a
documentação de suporte e desde que não incorram nas
condições previstas nos incisos II a V do art. 11, §1º A
escrituração contábil deve:

65
Livro auxiliar da investida no
exterior
I - estar em idioma português;

II - abranger todas as operações da controlada;

III - ser elaborada em arquivo digital padrão; e

IV - ser transmitida ao Sistema Público de Escrituração Digital


(Sped), instituído pelo Decreto nº 6.022/2007, até a data
estabelecida no art. 5º da Instrução Normativa RFB nº
1.774/2017.

66
Livro auxiliar da investida no
exterior
De acordo com § 4º do art. 13 da Instrução Normativa RFB nº
1.520/2014, incluído pela Instrução Normativa RFB nº
1.674/2016:

§ 4º Para os anos-calendário 2014 a 2016, o arquivo previsto


no inciso III do § 1º deverá ser transmitido utilizando-se de
processo eletrônico da RFB, e cujo número do processo
deverá ser informado na escrituração e prazo estabelecidos
no art. 3º da Instrução Normativa RFB nº 1.422/2013.

67
Leiautes do arquivo da ECD
Conforme consta no Manual de Orientação do Leiaute da
ECD, há cinco leiautes:
Leiaute Período Manual
Leiaute 1 Até o ano-calendário 2012 Ato Declaratório Cofis no 34/2016

Leiaute 2 Ano-calendário 2013 Ato Declaratório Cofis no 34/2016

Leiaute 3 Ano-calendário 2014 Ato Declaratório Cofis no 34/2016

Leiaute 4 Ano-calendário 2015 Ato Declaratório Cofis no 34/2016

Leiaute 5 Ano-calendário 2016 Ato Declaratório Cofis no 29/2017

Leiaute 6 A partir do Ano-calendário 2017 Ato Declaratório Cofis no 27/2018

68
Blocos do arquivo
Entre o registro inicial e o registro final, o arquivo digital é
constituído de blocos, referindo-se cada um deles a um
agrupamento de informações.
Relação de blocos:
Bloco Descrição
0 Abertura, Identificação e Referências
I Lançamentos Contábeis
J Demonstrações Contábeis
K Conglomerados Econômicos (Facultativo para o ano-calendário
2016)
9 Controle e Encerramento do Arquivo Digital

69
Blocos do arquivo
Portanto, o arquivo digital é composto por blocos de
informação e cada bloco terá um registro de abertura,
registros de dados e um registro de encerramento.

Após o bloco inicial (Bloco 0), a ordem de apresentação


dos demais blocos é a sequência constante na tabela de
blocos acima.

Salvo quando houver especificação em contrário, todos os


blocos são obrigatórios e o respectivo registro de abertura
indicará a presença ou a ausência de dados informados.

70
Bloco K: Conglomerados
econômicos
Deverão preencher este bloco as empresas controladoras
obrigadas a apresentar demonstrações consolidadas de
acordo com a legislação societária.

Em atenção ao Pronunciamento CPC 36 e Pronunciamento


CPC PME que abordam o processo de Consolidação das
Demonstrações Contábeis, a RFB incluiu no SPED Contábil
um novo bloco de informações que tem por finalidade
registrar, legalmente e fiscalmente, as informações relativas
ao processo de consolidação contábil.

71
Bloco K: Conglomerados
econômicos
Demonstrações consolidadas são as demonstrações
contábeis de grupo econômico, em que os ativos, passivos,
patrimônio líquido, receitas, despesas e fluxos de caixa da
controladora e de suas controladas são apresentados como
se fossem uma única entidade econômica.

Controle de investida: um investidor controla a investida


quando está exposto a, ou tem direitos sobre, retornos
variáveis decorrentes de seu envolvimento com a investida e
tem a capacidade de afetar esses retornos por meio de seu
poder sobre a investida.

72
Bloco K: Conglomerados
econômicos
Segundo o item 4 do CPC 36 a entidade que seja
controladora deve apresentar demonstrações consolidadas e
se aplica a todas essas entidades, salvo nos casos da
controladora satisfizer todas as condições a seguir, além do
permitido legalmente:
- a controladora é ela própria uma controlada (integral ou
parcial) de outra entidade, a qual, em conjunto com os demais
proprietários, incluindo aqueles sem direito a voto, foram
consultados e não fizeram objeção quanto à não
apresentação das demonstrações consolidadas pela
controladora;

73
Bloco K: Conglomerados
econômicos
- seus instrumentos de dívida ou patrimoniais não são
negociados publicamente (bolsa de valores nacional ou
estrangeira ou mercado de balcão, incluindo mercados locais
e regionais);

- ela não tiver arquivado nem estiver em processo de


arquivamento de suas demonstrações contábeis junto a uma
Comissão de Valores Mobiliários ou outro CPC_36(R3) órgão
regulador, visando à distribuição pública de qualquer tipo ou
classe de instrumento no mercado de capitais;

74
Bloco K: Conglomerados
econômicos
- a controladora final, ou qualquer controladora intermediária
da controladora, disponibiliza ao público suas demonstrações
consolidadas em conformidade com os Pronunciamentos do
CPC;

- a controladora final, ou qualquer controladora intermediária


da controladora, disponibiliza ao público suas demonstrações
em conformidade com os Pronunciamentos do CPC, em que
as controladas são consolidadas ou são mensuradas ao valor
justo por meio do resultado de acordo com este
pronunciamento; (Alterada pela Revisão CPC 08)

75
Bloco K: Conglomerados
econômicos
Conforme Minuta do Manual da ECD, o SPED Contábil
contará com os seguintes novos registros:

- Registro K001: Abertura do Bloco K (página 160).

- Registro K030: Período da Escrituração Contábil


Consolidada (página 161).

- Registro K100: Relação das Empresas Consolidadas


(página 162).

76
Bloco K: Conglomerados
econômicos
- Registro K110: Relação dos Eventos Societários (página
165).

- Registro K115: Empresas Participantes do Evento Societário


(página 167).

- Registro K200: Plano de Contas Consolidado (página 169).

- Registro K210: Mapeamento para Planos de Contas das


Empresas Consolidadas (página 172).

77
Bloco K: Conglomerados
econômicos
- Registro K300: Saldos das Contas Consolidadas (página
173).

- Registro K310: Empresas Detentoras das Parcelas do Valor


Eliminado Total (página 175).

- Registro K315: Empresas Contrapartes das Parcelas do


Valor Eliminado Total (página 177).

- Registro K990: Encerramento do Bloco K (página 179).

78
Bloco K: Conglomerados
econômicos
Ou seja, para as empresas que adotam o procedimento de
Consolidação atualmente, no Sped Contábil estarão
detalhadas, como exemplos, as seguintes informações:

a) Demonstrações Consolidadas (Balanço Patrimonial e


DRE): valores aglutinados, valores eliminados e valores
Consolidados;

b) Relação as Empresas: relação completa das empresas


participantes, Data Base Individual e percentuais de
Participação e de consolidação;

79
Bloco K: Conglomerados
econômicos
c) Eventos societários: alterações na Composição do Grupo,
Alienações e Aquisições, Transformações Empresariais e
Partes Envolvidas;

d) Transações entre Partes: Valores objeto de eliminação no


processo de consolidação e detalhamento dos valores por
partes envolvidas na operação.

Assim, as empresas que apresentam Demonstrações


Contábeis Consolidadas devem priorizar a análise da Minuta
do Manual, além de avaliar impactos em sistemas e
processos de trabalho.

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