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PROCESSO LEGISLATIVO MUNICIPAL

Processo Legislativo – é o processo de formação das leis desde a iniciativa


legislativa (apresentação do projeto legislativo) até a promulgação da lei.

PARTE I
FUNÇÕES DA CÂMARA MUNICIPAL

1) Função legislativa – é o exercício da elaboração, discussão e votação de


matérias de competência do Município.
O Poder Legislativo estabelece normas genéricas e abstratas, o Poder
Executivo atua sobre atos específicos e concretos.
campo de atuação: art. 30 da Constituição da República e o art. 30 da Lei
Orgânica do Município (competência intrínseca).
art. 23 da Constituição da República (competência concorrente com a
União e o Estado).

2) Função fiscalizadora – consiste no controle político-administrativo dos atos


da Administração Pública Municipal, pelos seguintes meios e instrumentos:

a) requerimento de informações – é o instrumento de fiscalização que


consiste em solicitar informações aos Secretários Municipais e dirigentes de
órgãos da administração indireta e autarquias.
(prazo de 30 dias para resposta)
art. 107, inciso XVII, e art. 122 e §§ - declarados inconstitucionais
art. 13 da Lei nº 1.079/50 – crime de responsabilidade dos Ministros de Estado que
não prestarem as informações solicitadas no prazo previsto.

b) criação de comissões parlamentares de inquérito para a investigação de


fatos determinados de competência do Município (direito da minoria).

c) apreciação anual das contas de gestão do Prefeito e da Mesa Diretora – é o


controle externo de fiscalização financeira, orçamentária, patrimonial e contábil
mediante parecer prévio do Tribunal de Contas do Município.

d) convocação de Secretários Municipais para comparecimento à Câmara


Municipal.
Os Secretários Municipais e dirigentes de autarquias, empresas públicas, e de
sociedade de economia mista são convocados por decreto legislativo, aprovado
pelo Plenário, para solicitar informações sobre matéria de sua competência.

e) livre acesso às repartições públicas municipais com acesso inclusive aos


documentos oficiais para consulta e diligências.
fundamento legal: art. 47 da Lei Orgânica do Município e regulamentado pela Lei
nº 1.692 de 26 de março de 1991.
3) Função julgadora – é função política de julgamento de infrações
administrativas do Prefeito e de infrações cometidas por Vereadores (Conselho de
Ética e Decoro Parlamentar).
. perda do mandato do Prefeito - 2/3 de votos favoráveis
. perda de mandato de Vereador - maioria absoluta de votos favoráveis
. representação por infração político-administrativa contra Secretário Municipal –
2/3 de votos favoráveis
. destituição da Mesa Diretora – 2/3 de votos favoráveis

4) Função de assessoramento da administração pública


Os Vereadores exercem a função de assessoramento ao propor indicações
simples (sugestões) aos órgãos da administração direta e indireta para atender
reivindicações e pedidos da população de bairros e comunidades da Cidade, por
exemplo: limpeza de bueiros, poda de galhos de árvores, sinalização semafórica,
asfaltamento de logradouros, implantação de unidade de saúde, instalação de
pontos de iluminação pública, dragagem de rios e valões, etc.

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INICIATIVA LEGISLATIVA

Conceito – é o ato inaugural do processo legislativo de apresentação de um


projeto de lei, projeto de emenda à lei orgânica, projeto de lei complementar,
projeto de decreto legislativo ou projeto de resolução.
O agente constitucional da iniciativa – é a pessoa que detém o poder da
titularidade da iniciativa, que pode ser qualquer Vereador, a Mesa Diretora, as
Comissões Permanentes ou Temporárias, o Prefeito, o Tribunal de Contas e os
cidadãos (iniciativa popular).
Tipos de iniciativa legislativa:
. iniciativa concorrente
. iniciativa exclusiva (privativa)
. iniciativa popular
a) Iniciativa concorrente – é aquela que pertence indiferentemente aos
Vereadores e ao Prefeito.
ex: matérias urbanísticas, exceto o plano diretor
legislação ambiental
legislação sobre licenciamento e fiscalização de atividades econômicas
(comércio, indústria e serviços).
tombamento
legislação tributária
estatuto dos servidores públicos do Município
b) Iniciativa privativa – é aquela que assegura o privilégio da exclusividade do
titular da iniciativa para apresentação do projeto e de emendas.

. iniciativa privativa do Prefeito ( art. 71 da LOM)


ex. matérias que acarretem despesas públicas
projetos que criem ou aumentem o quantitativo de cargos públicos
regime jurídico dos servidores (transformação de empregos em cargos)
projetos de criação de secretarias e órgãos municipais, inclusive organização
administrativa
projetos que instituam políticas, planos e programas municipais

. iniciativa exclusiva dos Vereadores (art. 45 da LOM) sem ser da Mesa


Diretora
ex. sustar atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder de
regulamentar
autorizar referendo e convocar plebiscito (são consultas formuladas ao povo,
como instrumentos de democracia participativa, a exemplo também da iniciativa
popular).
Referendo - é convocado com posteridade ao ato legislativo (o povo
ratifica ou rejeita)
Plebiscito – é convocado com anterioridade ao ato legislativo (o povo aprova ou
denega)
A iniciativa exclusiva subdivide-se em :

. iniciativa discricionária – que pode ser iniciada a qualquer tempo pelo titular
. iniciativa vinculada – que exige prazo para a apresentação das matérias

Exemplo de iniciativa privativa vinculada ao Prefeito: as matérias orçamentárias


. Plano Plurianual – PPA – até 31 de agosto do início da legislatura
. Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO – até 15 de abril
. Projeto de Lei Orçamentária Anual – LOA – até 30 de setembro
Exemplo de iniciativa privativa vinculada à Câmara Municipal:
. Projeto de decreto legislativo de fixação dos subsídios dos Vereadores para a
legislatura seguinte – no 1º período ordinário da última sessão legislativa.

c) Iniciativa popular – é um dos instrumentos de participação popular


(democracia participativa) no processo legislativo, cujo mecanismo foi criado pela
Constituição da República de 1988.
A Constituição estabelece que a proposta legislativa deve ser subscrita
por 5% do eleitorado (aproximadamente 210.000 assinaturas)
Os projetos de iniciativa popular podem ser defendidos nas comissões
permanentes e na tribuna do Plenário por um dos seus subscritores (poder de voz,
não poder de voto) - art. 231 do RI.

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FUNDAMENTOS DE TÉCNICA LEGISLATIVA

Conceito – é a técnica redacional de elaboração dos atos normativos


(notadamente as leis) para expressar a mais adequada vontade legislativa na
sistematização de diversas situações jurídicas.
A linguagem empregada na redação da lei deve ser:

•correta (observar a norma culta da língua)


•simples (sem palavras rebuscadas ou de ornamentação literária)
•direta (sem termos ambíguos, contraditórios ou incoerentes)
•evitar expressões regionais e palavras estrangeiras

CLAREZA – PRECISÃO – CONCISÃO

As leis devem ser redigidas de forma imperativa, a lei estabelece, a lei impõe uma
obrigação.
As leis são feitas para reger condutas e normas para a sociedade e, por isso,
devem ser de fácil entendimento aos seus destinatários: o povo.
Apresentação formal e material das leis
Lei Complementar Municipal nº 48/2000 (51/2001)

1. Partes da lei

a) Preâmbulo – é a parte da lei que antecede o seu texto normativo


O Preâmbulo subdivide-se em:
•epígrafe – identifica a espécie legislativa e respectiva data
•ementa – resumo do objeto da lei
•autoria – autoridade da iniciativa legislativa
•ordem de execução

Exemplo:
LEI COMPLEMENTAR Nº 48, DE 5 DE DEZEMBRO DE 2000

Dispõe sobre a elaboração, redação, alteração e consolidação


das leis municipais, conforme determina o § 1º do art. 67 da Lei
Orgânica do Município.
Autor: Mesa Diretora

O Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, faço saber que a Câmara Municipal


decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

(...)
b) Texto ou corpo da lei – é o conteúdo material, a sua parte substantiva (objeto
normativo, seu campo de aplicação e desdobramentos)

Dependendo da complexidade da lei, o texto poderá ser dividido em Seções


(Subseções), Capítulos, Títulos, Livros e Partes.

•Parte final – é a parte de encerramento da lei, compreendendo:

•disposições transitórias e de regulamentação (se houver)

•cláusula de vigência (verbo no presente ou futuro)

•cláusula de revogação, parcial ou total (se houver)

•fecho (local e data)

•assinatura (Chefe do Poder Executivo)

•referenda (auxiliares do Chefe do Poder Executivo)


Exemplo de parte final: (texto fictício)
(...)

Art. 9º No prazo de cento e oitenta dias, contados desta Lei, o Poder Executivo
procederá à medição e demarcação dos limites externos da área ambiental
preservada. (disp. trans.)

Art. 10. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. (cláus. vig.)

Art. 11. Ficam revogadas as alíneas b e c do inciso II do art. 3º da Lei nº 1.252,


de 3 de julho de 1998. (cláus. revog.)

Plenário Teotônio Villela, 15 de fevereiro de 2013. (fecho) ou

Rio de Janeiro, 3 de setembro de 2013 (fecho)

Vereador (assinatura) (Projeto de Lei) ou

Prefeito (Lei)
2) Redação e técnicas de organização do texto legal

a) Epígrafe – a espécie legislativa é grafada em caracteres maiúsculos seguidos


da data da promulgação.

b) Ementa – alinhada à direita e grafada por meio de caracteres que a realcem.


A redação deve ser concisa e obrigatoriamente conter o objeto da lei.

c) o primeiro artigo da lei deverá indicar o objeto da lei e o respectivo campo de


aplicação da lei.
Cada lei só pode tratar de um único objeto, exceto as codificações.

d) quando o objeto a ser legalizado já existir em lei, a nova lei obrigatoriamente


se reportará a lei anterior por remissão expressa, mediante alteração,
revogação ou acréscimo de dispositivo novo.

e) utilizar a uniformidade do tempo verbal em todo o texto da norma legal


(presente do indicativo ou futuro do presente do indicativo)

f) cada assunto pertinente ao objeto da lei deve ser tratado nos seus artigos
(abreviação Art.) – (unidade básica de articulação das leis)
g) Expressar por meio de parágrafos as explicações e normas complementares
e também as exceções à regra do artigo.
Os artigos e parágrafos são representados por algarismos ordinais até o 9º e do
10 em diante por algarismos cardinais.
(§) (Parágrafo único) Art. 1º Art. 12. § 2º § 10.
Os artigos e parágrafos iniciam-se sempre por letras maiúsculas.

h) Expressar as enumerações por meio dos incisos, alíneas e itens.


Os incisos são especificações dos artigos e dos parágrafos, representados por
algarismos romanos I - IX - XXIX - LV.
As alíneas são enumerações dos incisos, representadas por letras
minúsculas, exceto quando for nome próprio.
b) semiparênteses k)

Os itens são especificações das alíneas, representados por algarismos arábicos.


1. 10.
Os incisos, as alíneas e os itens iniciam-se por letras minúsculas, exceto quando
for nome próprio.
Nas citações de incisos, alíneas ou itens, a penúltima enumeração deverá ser
seguida da conjunção aditiva “e” (sequência cumulativa) ou da conjunção
alternativa “ou” (sequência disjuntiva)
i) É vedado o uso de expressões explicativas no texto da lei, tais como: isto é, ou
seja, uso de parênteses esclarecedores.

j) Usar apenas siglas consagradas pelo uso, de modo que a primeira referência
no texto seja acompanhada da explicitação de seu significado.
Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro – UFRRJ
UERJ – Universidade do Estado do Rio de Janeiro

k) Grafar por extenso as referências a números e percentuais, devendo os valores


monetários serem expressos numericamente e com a indicação por extenso, entre
parênteses.
3,12 %  três inteiros e doze centésimos por cento
0,5 %  cinco décimos por cento
1800 kg  mil e oitocentos quilogramas
R$ 3.540,00  R$ 3.540,00 (três mil, quinhentos e quarenta reais)
Exceção: datas e números das leis.
Lei nº 3.250, de 1º de fevereiro de 2012
Lei nº 2.502, de 5 de abril de 2010
(1ª citação da Lei)
Nas citações posteriores: Lei nº 3.250/2012
Lei nº 2.502/2010
(forma reduzida)
l) No caso de acréscimos de novos artigos e seções e capítulos às leis:

1. é vedada a renumeração de artigos ou unidades superiores ao artigo para o


acréscimo de novos dispositivos. Para isso, utilizam-se letras maiúsculas.

Exemplo:

Art. 15 A.
Art. 15 B.
Art. 2º A
CAPÍTULO III A

2. é vedado o aproveitamento do número ou letra de dispositivo revogado, vetado


ou declarado inconstitucional.

(Art . § inciso alínea item)

m) No caso de modificação da redação original de dispositivo do texto da lei ou


acréscimo de dispositivos inferiores ao artigo, deve-se acrescentar ao final do
artigo as letras NR maiúsculas entre parênteses (NR) nova redação.
Exemplo fictício
PROJETO DE LEI Nº

Altera a Lei nº 3.273, de 6 de setembro de 2001, que


dispõe sobre a gestão do Sistema de Limpeza Urbana
do Município.

Autores: Vereadores A, B, C e D

A Câmara Municipal do Rio de Janeiro decreta:

Art. 1º Ficam alterados os arts. 53 e 69 da Lei nº 3.273, de 6 de setembro de


2001, na forma que se segue:
“Art. 53. (...)
..........................................................................................................
§ 2º O disposto no caput não se aplica a logradouros públicos dotados
de traves basculantes ou guaritas regularmente autorizadas pelo órgão municipal
competente.” (NR)
“Art. 69. (...)
..........................................................................................................
II – decorrer o prazo de doze horas após a caçamba estar cheia; ou
....................................................................................”. (NR)
Art. 2º Fica acrescido à Lei nº 3.273/2001 o seguinte artigo:

“Art. 129 A. Os valores em reais estipulados nesta Lei serão reajustados de


acordo com o índice e o período aplicável aos reajustes dos créditos tributários.”

Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 4º Fica revogado o parágrafo único do art. 51 da Lei nº 3.273/2001.

Plenário Teotônio Villela, 15 de fevereiro de 2013.

Vereador

JUSTIFICATIVA

LEGISLAÇÃO CITADA
PROJETO DE LEI Nº 550/2010

Dispõe sobre a obrigatoriedade da destinação de


área para estacionamento de bicicletas nos locais
que menciona.

Autor: Vereador Alfredo Sirkis

A Câmara Municipal do Rio de Janeiro decreta:

Art. 1º - Fica obrigatória a destinação de espaço para a guarda de bicicletas em


todos os prédios comerciais, residenciais e públicos do Município, dotados de
garagem ou estacionamento.
§ 1º - Os espaços citados no caput deverão ser demarcados individualmente
com sinalização específica e dotados de aparato fixo, que garanta a segurança
do veículo.
§ 2º - Em caso de falta de local no chão, este aparato poderá ser adequado para
paredes ou teto.

Art. 2º - A quantidade de bicicletas a serem guardadas deverá ser definida pelo


condomínio ou administração do prédio.
Art. 3º - No prazo de um ano a contar da regulamentação desta Lei, os prédios
comerciais, residenciais e públicos do Município que não tiverem seus espaços
adequados pagarão multa no valor de R$ 500,00 (quinhentos reais). Se a
irregularidade persistir por mais de trinta dias o valor da multa será dobrado e
diário.

Parágrafo Único - O valor da multa será atualizado, anualmente, pela variação do


Índice de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA, apurado pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística – IBGE, acumulada no exercício anterior, sendo que, no
caso de extinção desse índice, será adotado outro índice criado por legislação
federal e que reflita a perda do poder aquisitivo da moeda.

Art. 4º - O Poder Executivo adotará os procedimentos para regulamentar esta Lei.

Art. 5º - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.

Alfredo Sirkis
Vereador PV

JUSTIFICATIVA
PROJETO DE LEI Nº 1486/2012

Dispõe sobre a exigência de apresentação de Plano


de Gerenciamento de Resíduos Sólidos para a
concessão de licença ambiental de atividades e
empreendimentos definidos nesta lei.

Autor: Vereador Dr. Edison da Creatinina

A Câmara Municipal do Rio de Janeiro decreta:

Art. 1º É obrigatória a apresentação de Plano de Gerenciamento de Resíduos


Sólidos para a concessão de licença ambiental pelo Município do Rio de
Janeiro, das atividades e empreendimentos definidos nesta Lei, visando a
melhoria ou a manutenção das condições sanitárias e da saúde da população.

Art 2º Estão sujeitos à apresentação de Plano de Gerenciamento de Resíduos


Sólidos:
I - os geradores de resíduos de serviços de saúde;
II - os geradores de resíduos da construção civil, compreendidos os resíduos
gerados nas construções, reformas, reparos demolições e aqueles resultantes
da preparação e escavação de terrenos para obras civis;
III- os estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços que gerem
resíduos perigosos, ou mesmo não caracterizados como perigosos, por sua
natureza, composição ou volume, não sejam equiparados pelo poder público
como resíduos domiciliares;
IV- os responsáveis pelos terminais de transportes, de todos os modais;
V- os geradores de resíduos industriais; e
VI- os geradores de resíduos públicos de saneamento básico, excetuando-se os
responsáveis pela coleta de resíduos domiciliares e de limpeza urbana.

Art. 3º O Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos deverá constar no


mínimo o seguinte conteúdo :
I- descrição do empreendimento ou atividade;
II- diagnóstico dos resíduos sólidos gerados ou administrados, contendo a
origem, o volume e a caracterização dos resíduos, incluindo os passivos
ambientais a eles relacionados;
III- explicitação dos responsáveis por cada etapa do gerenciamento de resíduos
sólidos;
IV- definição dos procedimentos operacionais relativos às etapas do
gerenciamento de resíduos sólidos sob responsabilidade do gerador;
V- identificação das soluções consorciadas ou compartilhadas com outros
geradores;
VI- ações preventivas e corretivas a serem executadas em situações de
gerenciamento incorreto ou acidentes;
(...)
Art. 4º Será designado responsável técnico, devidamente habilitado, para a
elaboração, implementação, operacionalização e monitoramento do Plano de
Gerenciamento de Resíduos Sólidos.
Parágrafo único. Os responsáveis técnicos pelo Plano de Gerenciamento de
Resíduos Sólidos manterão atualizadas informações completas sobre a
implementação e a operacionalização do plano sob sua responsabilidade.

Art. 5º O Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos atenderá, no que couber,


às disposições de gestão integrada estabelecidas na Lei Federal nº 12.305, de 2
de agosto de 2010 e na Lei nº 4.969, de 3 de dezembro de 2008.

Art. 6º Para os efeitos da presente Lei, adotam-se as definições constantes no


Anexo I da Lei nº 4.969/2008.

Art. 7º Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.

Plenário Teotônio Villela, 23 de agosto de 2012.

DR. EDISON DA CREATININA


Vereador

JUSTIFICATIVA

LEGISLAÇÃO CITADA
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Esta lei proíbe fumar em ambientes fechados
(voz ativa)

Fumar é proibido por esta lei em ambientes fechados


(voz passiva)

Proíbe-se fumar em ambientes fechados


(voz reflexiva)

Art. 1º É proibido fumar em ambientes fechados


(presente do indicativo composto – voz passiva)

Art. Esta lei entra em vigor na data de sua publicação


(presente do indicativo simples – voz ativa)

Art. Revogam-se os arts. 3º e 4º da Lei nº .....


presente do indicativo simples – voz reflexiva)

Art. Ficam proibidas: Art. Ficam proibidos: Art. Fica proibido:


I - a permanência... I - a permanência... I - permanecer...
II - a entrada... II - o ingresso... II – ingressar...
REDAÇÃO NORMATIVA
1 – competência municipal – art. 30 da CF e art. 30 da LOM – art. 23 da CF

2 – iniciativa legislativa – arts. 44, 45 e 71 da LOM (concorrente e privativa)

3 – existe lei sobre o que pretende legislar?

4 – definir com precisão, correção e concisão o objeto da lei e seu campo de aplicação
(art. 1º)

Modo verbal: presente do indicativo composto – voz passiva (art. 1º)

5 – redação dos dispositivos da lei contendo um período

6 – as exceções e explicações nos §§

7 – desdobramento da ideia normativa em outros artigos

8 – as enumerações ou citações de artigos e §§ em incisos (incisos em alíneas)


(alíneas e itens)

9 – demais verbos no presente ou futuro do indicativo (voz ativa, passiva ou reflexiva)

10 – cláusula de vigência (tempo verbal – lei autoexecutável? – depende de


regulamentação? Ou a lei é complexa?
FUNCIONAMENTO DA CÂMARA MUNICIPAL

Para efeito do processo legislativo, a Câmara Municipal funciona, anualmente, de 15


de fevereiro a 30 de junho e de 1º de agosto a 15 de dezembro.
O Poder Legislativo é órgão colegiado máximo e suas decisões são tomadas
soberanamente pelo Plenário.
Poder Legislativo – macrocosmo do processo legislativo.
São órgãos internos da Edilidade: A Mesa Diretora e as comissões permanentes
que são estruturas colegiadas essenciais para o funcionamento da Câmara
Municipal.

MESA DIRETORA

É órgão colegiado diretivo da administração da Câmara Municipal e de direção dos


trabalhos legislativos.

• é composta por 5 membros titulares e 2 suplentes para mandato de 2 anos

• seus membros titulares estão impedidos regimentalmente de participar da


composição das comissões permanentes e comissões parlamentares de inquérito,
mas é admitida a participação nas comissões especiais
Algumas atribuições privativas da Mesa Diretora relativas ao processo legislativo:
• propor ao Plenário projetos que criem ou extingam cargos, fixem a remuneração de
seus servidores ou disponham sobre alteração da estrutura administrativa
• elaboração da proposta orçamentária da Câmara Municipal para integrar o projeto
de lei orçamentária anual – LOA
• expedir resoluções
• encaminhar as contas de gestão do exercício anterior para parecer prévio do TCM

O Presidente da Mesa Diretora é também o Presidente da Câmara Municipal e tem


atribuições muito importantes no processo legislativo, porque cabe a ele efetivamente
dirigir os trabalhos legislativos

• interpretar, fazer cumprir o Regimento Interno e disciplinar os trabalhos legislativos


• resolver questões de ordem e estabelecer precedentes regimentais quando omisso o
Regimento Interno
• convocar e presidir sessões ordinárias e extraordinárias
• promulgar as resoluções e decretos legislativos e também algumas leis, quando não
promulgadas pelo Prefeito (sanção tácita ou rejeição de vetos não promulgados pelo
Chefe do Poder Executivo)
• responder os requerimentos de informações contendo indagações à Mesa Diretora
• designar os membros da comissões mediante indicações das lideranças partidárias

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COMISSÕES TEMPORÁRIAS

Além das comissões permanentes, podem ser criadas comissões temporárias para
assuntos específicos de estudo, investigação ou de representação social.
1. Comissões especiais – destinam-se a realizar estudos e levantamentos técnicos
sobre determinados assuntos.
• não podem tratar de assunto de competência específica das comissões
permanentes, salvo se com autorização da maioria dos membros da Comissão - Ato
do Presidente nº 14/2001
• são constituídas por requerimento subscrito por 1/3 dos membros da Câmara
Municipal e aprovado pelo Plenário
• o autor do requerimento é membro e presidente nato da Comissão e o demais
membros são indicados pelas lideranças partidárias ou de blocos parlamentares,
segundo o critério da proporcionalidade
• não há número mínimo ou máximo de membros. É o requerimento que fixa
obrigatoriamente o número de membros (em geral de 3 a 7 membros)
• a Comissão deve ser instalada no prazo de 5 dias úteis após a publicação do ato de
designação de seus membros
• o prazo de funcionamento dos trabalhos deve ser obrigatoriamente fixado no
requerimento ( 90,120 ou 180 dias) ou até o final da sessão legislativa. No caso de
prazo numérico, admite a prorrogação pela metade do prazo inicial, desde que não
ultrapasse a sessão legislativa
• ao final das atividades, as comissões devem apresentar relatório dos trabalhos,
aprovado pela maioria de seus membros
. as conclusões das Comissões Especiais são meramente informativas,
complementares, sem caráter obrigatório para Câmara, para o Prefeito ou para os
munícipes, salvo no caso de apresentação de projetos legislativos, que, se
convertidos em lei, adquirir força coativa no limite da competência do Município.

2) Comissões parlamentares de inquérito – têm amplo poder investigatório no


âmbito do Município, próprio de autoridades judiciais e destinam-se a apurar ou
investigar, por prazo certo, fato determinado que se inclua na competência
da Câmara Municipal
. são constituídas por requerimento subscrito por 1/3 dos membros da Câmara
Municipal, independentemente de votação (direito da minoria)
. o autor do requerimento é membro nato e os demais membros são indicados
pelas lideranças partidárias e de blocos parlamentares, segundo o critério da
proporcionalidade partidária
. a CPI funciona sempre com 5 membros e tem prazo fixo de 120 dias para
conclusão dos trabalhos, admitida a prorrogação pela metade do prazo e a sua
continuação na sessão legislativa seguinte, se for o caso (Lei Federal nº 1.579/52)
. ao término dos trabalhos a CPI encaminha ao Presidente da Câmara Municipal o
relatório final, aprovado pela maioria dos seus membros, que pode concluir pela
remessa dos autos ao Ministério Público Estadual (no caso de responsabilidade
civil ou criminal) , ao Poder Executivo (no caso de responsabilidade disciplinar ou
administrativa), ao Tribunal de Contas do Município (no caso de auditoria contábil e
financeira) ou à Mesa Diretora (no caso de interna corporis)
3) Comissão de representação - tem por finalidade a representação da Câmara
em atos externos.

Ex: Jornada Mundial da Juventude

• são constituídas por deliberação da Mesa Diretora ou por requerimento


subscrito pela maioria absoluta dos membros da Câmara Municipal (o autor do
requerimento será o presidente da Comissão, salvo se o Presidente da Câmara
Municipal subscrever o requerimento.

4) Comissão de mérito – destina-se a emitir parecer sobre vetos


fundamentados no interesse público ou inconveniência administrativa.

• é composta por 3 membros indicados pelas lideranças partidárias, observado o


critério da proporcionalidade partidária.

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MEDALHAS, TÍTULO DE CIDADÃO E SOLENIDADES

1) Título de Cidadão – honraria outorgada a personalidades que tenham prestado


serviços relevantes ao Município, ao Estado, à União ou à Humanidade.
. Cidadão Benemérito – naturais do Município
. Cidadão Honorário – nascidos fora do Município

O Título é concedido por meio de decreto legislativo, cujo projeto deve conter:
. biografia circunstanciada do homenageado
. anuência do homenageado, exceto se estrangeiro
Por sessão legislativa – máximo de 3 Títulos por Vereador (12 por legislatura) –
acumulativo.

2) Medalha de Mérito Pedro Ernesto – é a maior comenda legislativa da Câmara


Municipal concedida a personalidades que se destaquem no Município.
( patrono da sede do Poder Legislativo – Palácio Pedro Ernesto, onde foi Vereador e
primeiro Prefeito eleito da Cidade do Rio de Janeiro).

Para concessão da Medalha, é necessário requerimento contendo o apoiamento de


1/3 dos membros da Câmara Municipal e aprovação pelo Plenário em votação
única.
Não é obrigatória a justificação, mas é recomendável.
Por sessão legislativa – máximo de 5 Medalhas por Vereador (20 Medalhas por
legislatura) – acumulativa.
3) Medalha de São Francisco de Assis – 3º Milênio – é conferida à pessoa ou
entidade que tenha prestado relevantes serviços à causa dos animais.
O requerimento deve conter o apoiamento de 1/3 dos Vereadores e deve ser
aprovado pelo Plenário.
É recomendável a justificativa.
Por sessão legislativa, o máximo de 5 Medalhas por Vereador (20 Medalhas na
legislatura) – acumulativa.

4) Medalha de Reconhecimento Chiquinha Gonzaga – é conferida a


personalidades femininas que se destaquem em causas humanitárias,
democráticas e culturais no País, no Estado ou Município.

Para concessão da medalha , é necessário requerimento com apoiamento de


1/3 dos Vereadores e aprovado pelo Plenário.
Também é recomendável a justificativa.
Por sessão legislativa, apenas 1 Medalha por Vereador (4 Medalhas na
legislatura) – não acumulativa.
A entrega da Medalha no Plenário será sempre no dia 8 de março (Dia
Internacional da Mulher) e o requerimento tem que ser entregue até a última
sessão plenária do mês de fevereiro (dia 28).
A solenidade de entrega é conjunta com todos os Vereadores que manifestarem
o desejo de entrega no Plenário.
5) Outras honrarias

a)Placa de homenagem, agradecimento e reconhecimento ao servidor


público que tenha se destacado no serviço público municipal.
• uma indicação por ano
• o requerimento exige o apoiamento de 1/3 dos Vereadores
• entrega preferencialmente na semana de comemoração do Dia do
Servidor Público (28 de outubro)

b) Prêmio Antônio Pedro de Alcântara – é menção honrosa de


reconhecimento de atividades voltadas para preservação cultural na
Cidade do Rio de Janeiro.

6) Solenidades ou comemorações – podem ser realizadas no Plenário,


em horário matutino (a partir das 9h30) e noturno ( a partir das 18h30) ou
às segundas-feiras, à tarde (a partir das 14horas).
São solicitadas por requerimento e somente após a aprovação do projeto
de decreto legislativo (Título) ou do requerimento (Medalhas).
Cada Vereador poderá realizar 3 solenidades à noite e 2 em horário
matutino.
As solenidades devem ser pré-agendadas por via eletrônica, que constitui 3
fases distintas:

a) fase individual
b) fase múltipla
c) fase livre

O pré-agendamento da fase livre independe de cota individual e só pode


marcar com antecedência máxima de 30 dias.
Independentemente do pré-agendamento eletrônico, é obrigatória a
apresentação do requerimento solicitando a cessão do Plenário naquela data
e horário.

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PARTE II

PROPOSIÇÕES LEGISLATIVAS
Conceito – é toda matéria do processo legislativo que contém uma proposta, uma
sugestão ou que se submete à apreciação do Plenário.

Classificação regimental – art. 193 do RI


a) indicações
b) moções
c) requerimentos
d) projetos (projeto de emenda à lei orgânica, projeto de lei complementar,
projeto de lei, projeto de decreto legislativo e projeto de resolução).
e) proposições acessórias aos projetos (substitutivos, emendas e
subemendas).
Não são proposições legislativas: pareceres, recursos, relatórios, representações
e atas.
a) Indicação – é a proposição em que o Vereador sugere providências
administrativas aos órgãos competentes ou solicita o encaminhamento de
mensagem do Pode Executivo à Câmara Municipal.
. Indicação simples – é a solicitação de instalação de pontos de luz, conservação
de vias públicas, dragagem de rios, etc.
. Indicação legislativa – quando sugere apresentação de projeto de lei, cuja
iniciativa seja privativa do Chefe do Poder Executivo, por exemplo: aumento do
quantitativo de cargos de uma categoria funcional.
b) Moção – é a proposição pelo qual o Vereador expressa congratulações,
louvor, pesar ou repúdio.
. Moção coletiva – deve ser substituída, no mínimo, pela maioria absoluta dos
Vereadores.

c) Requerimentos (de informações ou geral)


REQUERIMENTO ESCRITO NUMERADO S/Nº DEFERIDO DE SUBMETIDO AO OBSERVAÇÕES
PLANO PLENÁRIO
Concessão de Medalha X X 1/3 de
apoiamento

Cancelamento de Medalha X X

Realização de solenidade X X

Cancelamento de solenidade X X

Modificação de solenidade X X

Audiência pública das Comissões X X

Realização de debate por Vereador X X

Constituição de CPI X X 1/3 de


apoiamento

Prorrogação de CPI X X Maioria de


membros da
Comissão
REQUERIMENTO ESCRITO NUMERADO S/Nº DEFERIDO DE SUBMETIDO AO OBSERVAÇÕES
PLANO PLENÁRIO

Continuação dos trabalhos da CPI X X


para a próxima sessão legislativa

Constituição de Comissão Especial X X 1/3 de


apoiamento

Prorrogação de Comissão Especial X X Maioria dos


membros da
Comissão
Sessão Extraordinária X X 1/3 apoiamento

Sessão Permanente X X Apoiamento da


maioria absoluta

Inclusão de projetos na pauta X X


ordinária

Retirada de projeto da pauta da X X


Ordem do Dia

Inclusão de projetos em urgência X X 1/3 apoiamento -


até 15 horas
REQUERIMENTO ESCRITO NUMERADO S/Nº DEFERIDO DE SUBMETIDO OBSERVAÇÕES
PLANO AO PLENÁRIO

Encerramento da discussão X X 1/3 apoiamento


- após 3
oradores
Retirada de projeto sem parecer X X

Retirada de projeto com parecer X X

Inversão de pauta X X

Destaque para votação em separado de X X 1/3 apoiamento


emenda
Destaque para votação em separado de X X 1/3 apoiamento
emenda de matéria orçamentária

Prorrogação da Sessão X X

Preferência p/ votação de Substitutivo X X

Audiência da Com. de Justiça e Redação X X

Requerimento de Informações X X
REQUERIMENTO ESCRITO NUMERADO S/Nº DEFERIDO SUBMETIDO OBSERVAÇÕES
DE PLANO AO PLENÁRIO

Encerramento da sessão por X X 1/3 apoiamento


luto ou calamidade pública

Requerimento de X X
desarquivamento

Convocação de período X X Apoiamento de


extraordinário maioria absoluta
d) Projetos legislativos – destinam-se a regular todas as matérias de
competência da Câmara Municipal.
Projetos que independem de sanção do Prefeito e são promulgados pelo
Presidente da Câmara Municipal:

• Projeto de Emenda à Lei Orgânica - PELOM


• Projeto de Decreto Legislativo - PDL
• Projeto de Resolução - PR
• Projeto de Deliberação – PD

Projetos que se sujeitam à sanção do Prefeito:


• Projeto de Lei Complementar - PLC
• Projeto de Lei – PL

PELOM - é a proposta legislativa de Emenda à Lei Orgânica do Município para


alteração, acréscimo ou revogação de disposições.
Iniciativa: Câmara Municipal, se subscrita por 1/3 de Vereadores
Prefeito
Iniciativa popular ( 0,3% ou 5% ? )
Exige o interstício de 10 dias entre a votação da 1ª discussão e a
votação da 2ª discussão.
PLC - é a proposta legislativa destinada a regular as matérias previstas no art.
70, parágrafo único, da Lei Orgânica do Município. São elas:

• lei orgânica do sistema tributário


• lei orgânica do Tribunal de Contas do Município
• lei orgânica da Procuradoria-Geral do Município
• lei orgânica da Guarda Municipal
• estatuto dos servidores públicos do Município
• plano diretor da Cidade
• código de administração financeira e contabilidade pública
• código de licenciamento e fiscalização
• código de obras e edificações
• lei de elaboração e redação dos atos normativos
• lei de concessão, permissão e autorização de serviços públicos

Iniciativa: Câmara Municipal (Vereador ou comissão)


Prefeito
Tribunal de Contas
Iniciativa popular ( 5% do eleitorado )

Exige o interstício de 48 horas entre a votação de 1ª discussão e a votação de


2ª discussão
PL – é a proposta legislativa destinada a regular matéria ordinária (rito comum).
Iniciativa: Câmara Municipal (Vereador ou comissão)
Prefeito
Tribunal de Contas
Iniciativa popular

Para estas matérias, a tramitação legislativa obedece ao procedimento comum


(ordinário) – não há exigência de intervalo temporal entre a votação de 1ª
discussão e a votação de 2ª discussão.

PDL – destina-se a regular matéria de exclusiva competência da Câmara Municipal


e que tenha efeito externo.

• autorização para realização de empréstimos e financiamentos


• concessão de licença para o Prefeito e o Vice-Prefeito ausentarem-se do
Município
• convocação de Secretário Municipal para prestar informações
• apreciação das contas de gestão do Prefeito
• convocação de plebiscito e referendo
• sustar atos normativos do Poder Executivo que exorbitem a competência
regulamentar
 criação de cargos, remuneração e modificação da estrutura dos serviços da
Câmara Municipal ( PR ? )
 concessão de Título Cidadão ( PR ? )
 fixar os subsídios dos Vereadores para legislatura seguinte ( PR ?)

Iniciativa: Câmara Municipal (Vereador, Mesa Diretora e comissão)


Prefeito por solicitação de mensagem (viagem e empréstimos)

Não exige intervalo temporal entre a votação de 1ª discussão e a votação de 2ª


discussão, exceto em relação à criação de cargos na Câmara Municipal, que
requer prazo de 48 horas.

PR – destina-se a regular matéria da administração interna (interna corporis)


• modificação do Regimento Interno ( iniciativa de 1/3 de Vereadores, Mesa
Diretora, Comissão de Justiça e Redação ou Comissão Especial com esse fim).
• outras matérias de assunto interno
Não exige intervalo temporal entre a votação de 1ª discussão e a votação de 2ª
discussão, mas no caso de alteração do RI haverá 10 sessões de discussão da
matéria.

PD (Projeto de Deliberação) – destina-se a regular matéria específica quando a


Câmara Municipal se declarar em sessão permanente (vigília permanente diante
de acontecimento de grande repercussão)
e) Substitutivos, emendas e subemendas

• Substitutivos - são proposições que alteram substancialmente os projetos em


tramitação, desde que não tenham sentido contrário à proposição de origem.
(alteração significativa do campo de aplicação ou pela alteração quantitativa de
dispositivos)

Com aprovação do substitutivo, a matéria de origem é arquivada e a proposição


perde a sua autoria inicial.

• Emendas - são proposições acessórias que produzem alteração, acréscimo ou


supressão de pequena amplitude material ou da redação da proposição original.
Emenda aditiva
Emenda modificativa
Emenda substitutiva
Emenda supressiva

• Subemendas - são proposições acessórias de emendas que produzem


alteração, acréscimo ou supressão de partes da redação de emendas
REQUISITOS DAS PROPOSIÇÕES LEGISLATIVAS

Regra geral – todas as proposições legislativas obrigatoriamente devem conter os


seguintes atributos regimentais:

• epígrafe
• texto da proposição
• fecho (menção ao Plenário Teotônio Villela, data e assinatura)
A justificativa é obrigatória somente para os projetos e substitutivos, mas é
recomendável para as indicações, moções, alguns requerimentos (concessão de
Medalhas) e, às vezes, para emendas.
No caso de projetos legislativos e seus acessórios (substitutivos, emendas ou
subemendas), quando houver citação expressa de dispositivo normativo, é
obrigatória a apresentação da legislação citada.
Para projeto de lei que vise à alteração da denominação de logradouros públicos é
exigível a juntada do decreto nominativo do logradouro.
Para projetos que declaram áreas de especial interesse social ou urbanística, é
necessário a juntada de mapa de localização e de delimitação externa da área.
Para projetos que declarem de utilidade pública associações sem fins lucrativos, é
obrigatória a apresentação de documentação complementar:
- cópia do estatuto social
- ata da eleição da diretoria com mandato em vigor
- balanço patrimonial encerrado no exercício financeiro anterior
- alvará de localização
- CNPJ da entidade
QUORUM REGIMENTAL DAS PROPOSIÇÕES

Conceito – quórum é o número mínimo de exigência regimental ou constitucional


no processo legislativo, referente à abertura das sessões, às discussões de
matérias e à votação de projetos ou de apoiamento de proposições para a sua
apresentação.

• quórum para a abertura das sessões ordinárias e extraordinárias – 7


Vereadores

• quórum de apoiamento de proposições – 1/3 dos membros da Câmara


Municipal – 17 Vereadores

Exemplos: requerimento de concessão de Medalhas


requerimento de inclusão na pauta em urgência
requerimento de encerramento da discussão de projetos
requerimento de constituição de CPI ou Comissão Especial
requerimento de destaque para a votação em separado de
emendas
projeto de alteração do Regimento Interno
projeto de emenda à Lei Orgânica – PELOM
projeto de plebiscito e referendo
substitutivos, emendas e subemendas
• quórum para apresentação de representação contra membro no Conselho
de Ética e Decoro Parlamentar – 2/5 dos membros da Câmara Municipal mais
o autor da representação – 22 Vereadores

• quórum para a discussão de qualquer projeto legislativo – presença no


Plenário de 1/3 dos membros da Câmara Municipal – 17 Vereadores

• quórum de votação de projetos legislativos:

PELOM – Projeto de Emenda à Lei Orgânica – F 2/3 – 34 votos favoráveis


para aprovação

Rejeição do parecer prévio do TCM sobre as contas do Prefeito ou da Mesa


Diretora (PDL) –R 2/3 – 34 votos contrários
PLC – Projeto de Lei Complementar – MA (maioria absoluta) – 26 votos
favoráveis para aprovação

Regimento Interno (PR) – MA – 26 votos favoráveis para aprovação

Código Tributário do Município (PL) – MA (lei ordinária) – 26 votos favoráveis


para aprovação

Rejeição de vetos – MA (maioria absoluta) – 26 votos favoráveis à rejeição

Convocação de plebiscito e referendo (PDL) - MA (maioria absoluta) – 26


votos favoráveis para aprovação

Autorização para empréstimos, financiamentos e endividamento do Município


(PDL) - MA (maioria absoluta) – 26 votos favoráveis para aprovação

Declaração de áreas de especial interesse social ou urbanístico (PL) - MA


(maioria absoluta) – 26 votos favoráveis para aprovação
Tombamento de bens imóveis (PL) - MA (maioria absoluta) – 26 votos favoráveis
para aprovação

Reapresentação de projetos rejeitados ou vetados na mesma sessão legislativa


– apoiamento da maioria absoluta (26 Vereadores), exceto PELOM

Quórum de maioria simples – MS – todas as demais matérias (projetos e


requerimentos)

Na maioria simples a matéria é aprovada pela maioria de votos favoráveis dos


Vereadores presentes no Plenário.

A maioria simples exige a presença mínima de 26 Vereadores no Plenário – art.


42 da LOM e art. 17, § 1º, do RI

A maioria simples admite a aprovação da matéria por votação simbólica, se


nenhum Vereador solicitar a verificação nominal de votação.

Nas deliberações de maioria simples, quando solicitada a verificação nominal de


votação, o Presidente dos trabalhos não vota, mas é considerado para efeito de
quórum de presença.
Se houver empate, o Presidente dos trabalhos deverá proferir seu voto para
desempate (voto de minerva).

Algumas matérias são aprovadas por maioria simples, mas exigem o quórum de
presença de 2/3 (34 Vereadores no Plenário).

Exemplos:

• projetos de autorização para alienação de bens imóveis do Município


• projetos de declaração de interesse público para fins de desapropriação
• projetos de cessão do uso de bens imóveis do Município para particulares

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COMPETÊNCIA

COMPETÊNCIA - “É a capacidade ou aptidão para alguma coisa.

A Constituição Brasileira estabelece formas de relacionamento entre os entes


federativos que se poderá chamar de federalismo cooperativo.

Desta forma pode-se dizer que os níveis de competência se entrelaçam visando o


equilíbrio do desenvolvimento e do bem-estar em âmbito nacional.

A competência legislativa, distribuída entre os entes federativos, se expressa no


poder de editar norma gerais e leis em sentido estrito.

A Constituição Federal de 1988 estabeleceu um inconflitável sistema de repartição


de competência legislativa, que se manifesta de três formas:

. competência legislativa privativa - como aquela que cabe


exclusivamente a um determinado ente federativo;

. competência legislativa concorrente - como aquela que cabe mais de


um ente federativo;

. competência legislativa suplementar - sendo esta a que autoriza um


ente federativo a suplementar a legislação de outro.
Dentro desse contexto entende-se que, embora exista um hierarquia a ser
observada, o Município pode legislar em todos os assuntos de interesse local, desde
não ultrapasse os limites impostos pelas normas gerais editadas pela União e pelo
Estado (supletivamente).

Pode-se dizer , a primeira vista, que será reservada ao Município toda competência,
que não lhe seja vedada pela Constituição Federal, para cuidar de assuntos de
interesse local.

Lançado à condição de entidade federativa, o Município teve a sua área de


competência preceituada na Constituição Federal, na tríplice partilha. Excluída a
competência peculiar da União declarada pela Carta Magna (art. 21) e a competência
do Estado-membro (art. 24), é o Município competente para decidir, dentro de sua
funções deliberativas e executivas, todos os assuntos que se refiram ao interesse
local (art. 30,I).

A autonomia do Município se realiza através de execução de atos normativos e


administrativos, que lhe são reservados pela Constituição Federal e pela
Constituição do Estado e definidos na Lei Orgânica.
A CF, em seu art. 30, enumera um elenco de funções de competência do Município,
privativa e em cooperação, e o art. 23 da Carta Magna relaciona os assuntos de
competência concorrente, comum à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos
Municípios.
Uma questão, porém, não pode ser esquecida, em uma análise dos artigos 24 e 30,II da
CF, afastado da relação listada no art. 24, o Município alcançou, pelo art. 30,II,
competência supletiva para atuar em vários itens ali especificados, desde que digam
respeito ao interesse local.”(Petrônio Braz - Dir. Municipal na Constituição).

COMPETÊNCIA PRIVATIVA

A competência dita privativa é a que só entra nas atribuições do Município, com


exclusão da União e do Estado-membro. É exercida, em sua plenitude, dentro de sua
área territorial, tanto na esfera legislativa quanto na executiva.

art. 30 - CF
COMPETÊNCIA CONCORRENTE

A competência concorrente ou cumulativa ocorre por poder ser exercida pela União,
pelo Estado-membro, pelo Distrito Federal e pelo Município com a mesma capacidade
funcional.

art. 23 - CF

COMPETÊNCIA SUPLETIVA

A competência supletiva é a que se estabelece por ampliação, permitindo a solução de


possíveis conflitos, atribuindo-se ao Município capacidade para a elaboração de leis,
em atendimento ao interesse local, versando sobre matéria não definida em sua
competência privativa.

Essa legislação suplementar torna-se necessária especialmente nos assuntos


relacionados na Constituição Federal, limitada à listagem da competência concorrente,
não podendo adentrar nos assuntos de competência privativa da União ou do Estado.

art. 30,II - CF
art. 30, IX - CF
art. 23, III - CF
COMISSÕES PERMANENTES

“As Comissões permanentes são as de caráter técnico-legislativo ou especializado


integrantes de estrutura institucional da Casa, copartícipes do processo legislativo,
que têm por finalidade apreciar os assuntos ou proposições submetidos ao seu
exame e sobre eles deliberar, assim como exercer o acompanhamento dos planos e
programas governamentais e a fiscalização orçamentária do Poder Executivo, no
âmbito dos respectivos campos temáticos e áreas de atuação.” (José Afonso da
Silva)

O nosso Regimento Interno assim define Comissões: “Comissões são órgãos


técnicos, constituídos pelos membros da Câmara Municipal, em caráter permanente
ou transitório, e destinados a proceder a estudos, realizar investigações e representar
a Câmara Municipal, cabendo-lhes, em razão da matéria de sua competência.” art.
56

São elas que dão condição validade à fase deliberativa do processo legislativo.

Em nossa Casa Legislativa elas são em número de vinte e duas e são compostas por
três Vereadores. art. 58 do Regimento Interno.

A composição das comissões permanentes será feita de comum acordo pelos


líderes, assegurando-se, tanto quanto possível, a representação proporcional dos
partidos ou blocos parlamentares. art. 59 do Regimento Interno.
Lembrar - art. 131 - líder pode ser membro de comissões
art, 23 os membros da Mesa Diretora não poderão fazer parte de comissões
permanentes

art. 60 - em caso de inexistência de acordo


art. 60,§ 3° - membros eleitos somente para exercerem suas funções por uma sessão
legislativa
art. 62 - prazo para constituição das comissões permanentes
art. 63 - reunião para eleição de Presidente e Vice-Presidente
Precedente Regimental n° 49 - regras edital de convocação
art 64 - caso de destituição de membro da comissão
art. 68 - competência das comissões permanentes
arts.: 69 e incisos - competências específicas das comissões permanentes
art. 72 - eleição interna das comissões
art. 73 - competência do Presidente da comissão
art. 78 - das reuniões das comissões
art. 81 - trabalhos das comissões - Precedente Regimental n° 43
art. 85 - prazo para emissão de parecer
art. 90 - prazo para vistas
art. 104 da distribuição das matérias às comissões feita pelo Presidente
art. 107 - dos pareceres - Precedente Regimental n° 57 - parecer verbal
art. 112 - parecer de inconstitucionalidade
art. 113 – atas

# Conselho de Ética – Resolução n° 1133/2009

- Sete membros efetivos e três suplentes – art. 2°


- Mandato de duas Sessões Legislativas – art. 2°
- Membros – processo de eleição – art. 2°,§ 1°
- Momento da eleição – art. 2°, § 2°
SESSÕES PLENÁRIAS

Espécies de Sessões – art. 133 do Regimento Interno

Ordinárias - Art. 133, § 1° - início às 14 horas e término às 18 horas.

. Prorrogação de sessão – art. 133, § 4°, § 5°, 6°

- art. 134 – uso da palavra


- art. 135 – paletó e gravata
- art. 137 – casos de encerramento da sessão

As Sessões Ordinárias dividem-se em : art. 138

- Grande Expediente
- Prolongamento do Expediente
- Ordem do Dia
- Expediente Final

- art. 140 – abertura da Sessão - (presença de sete Vereadores)

Grande Expediente – art. 142 – duração de duas horas – dividido em duas partes
- primeira parte – das 14 horas às 15h40min
- segunda parte – das 15h40min às 16 horas
Art. 144 – inscrição para falar da Tribuna na Primeira Parte - 10min
Art. 146 – inscrição para falar da Tribuna na Segunda Parte – 20 min
Art. 147 – o Vereador só poderá falar na Segunda Parte do Grande Expediente uma
vez a cada quinze dias . (exceções para quem cede e na palavra franqueada) - § 2° -
perda de inscrição.

Prolongamento – art. 148 – duração de 30min

A que se destina – art. 149

- art. 150 – ordem taxativa

- art.151 – ordem cronológica

- art. 152 – requerimentos para inclusão de proposições em regime de urgência

Ordem do Dia – art. 155 – abordagem específica posteriormente.

- art. 159 – requerimento de inversão de pauta


- art. 160 – proposições anexadas
- art. 161 – adiamentos
- art. 162 – retirada de proposição da Ordem do Dia
Expediente Final – art. 165
Prorrogação de Sessões – art. 166
>1h e <4h
- exceção art. 166, § 2°

SESSÕES EXTRAORDINÁRIAS

Extraordinárias – Art. 133, § 2° - diurnas ou noturnas, antes , durante ou depois das


sessões ordinárias, ou aos sábados e feriados e serão convocadas pelo Presidente ou
por deliberação da Câmara Municipal, a requerimento de um terço de seus membros.

- convocação de Sessão Extraordinária – art. 133,§ 8°

- quem pode convocar – art. 178


- duração –art. 178,§ 1°
- convocação nos períodos de recesso – art. 179
- de que forma podem ser convocadas – art. 180
- requisitos – art. 181
- casos de alteração – art. 185
TRAMITAÇÃO DE PROJETOS LEGISLATIVOS

ELABORAÇÃO

PROTOCOLO NO SISTEMA ENTREGA EM PLENÁRIO (art. 233, § 2º)

SGMD PRESIDÊNCIA SGMD

DIRETORIA DE COMISSÕES COMISSÕES

UNÂNIME

CJR – PR 27  INCONST. NÃO UNÂNIME
(art. 112)
 CONST.
MÉRITO
PARECERES COMPLETOS VARIAÇÕES / PRAZOS (art. 85)
(art. 233, § 3º; art. 238)
PRAZOS VENCIDOS

ORDEM DO DIA (art. 155)


ORDEM DO DIA

1ª DISCUSSÃO (art. 239)

EMENDA (art. 233, § 4º; PR 41; art. 242) SIM


SUBSTITUTIVO (art. 241) VOTAÇÃO
NÃO
REDAÇÃO DO VENCIDO (art. 243)
PLC (art. 218, § 2º)
INTERVALO PARA MATÉRIAS PELOM (art. 219, § 2º)
PR (art. 287, § 3º; PR 40)
2ª DISCUSSÃO (art. 244)

EMENDA (art. 246)

SUBSTITUTIVO SIM
VOTAÇÃO
NÃO

REDAÇÃO FINAL (art. 247, 248 e 250)


REDAÇÃO FINAL

EMENDA DE REDAÇÃO
AP

SANÇÃO (art. 254)

INCONST.
VETO MAT. FINANCEIRA
MÉRITO
PROMULGAÇÃO
PUBLICAÇÃO

INCLUSÃO EM URGÊNCIA (art. 152; PR 51)


INVERSÃO DE PAUTA

RETORNA O MESMO CAMINHO DO INÍCIO Todos os artigos citados


VOLTA PARA O INÍCIO são do Regimento Interno
da CMRJ
ORDEM DO DIA

“Art. 155 Imediatamente após o encerramento do Prolongamento do Expediente


será iniciada a Ordem do Dia.” (Regimento Interno)

- qualquer Vereador pode requerer a verificação de quórum tão logo seja lida a
Ordem do Dia – art. 155,§ 1°
- matéria que não foi impressa ou publicada no Diário Oficial da Câmara Municipal,
não pode ser votada – art. 155,§ 2°
- as discussões sobre a matéria se encerram uma vez que não haja orador inscrito
para discuti-las – art. 155, § 3°
- durante a Ordem do Dia só poderá ser levantada Questão de Ordem referente à
matéria que esteja sendo apreciada na ocasião.
• Questão de Ordem – art. 284 e incisos

- reclamar contra preterição de formalidade regimental;


- suscitar dúvidas sobre a interpretação do Regimento Interno ou, quando
este for omisso,para propor o melhor método para o andamento dos
trabalhos;
- na qualidade de líder, para dirigir comunicação à Mesa;
- solicitar prorrogação do prazo de funcionamento de comissão especial ou
comunicar a conclusão de seus trabalhos;
- solicitar a retificação de voto;
- solicitar a censura do Presidente a qualquer pronunciamento de outro
Vereador, que contenha expressão, frase ou conceito que considerar
injuriosos;
- solicitar do Presidente esclarecimentos sobre assuntos de interesse da
Câmara Municipal;
. Admitir-se-ão no máximo três questões de ordem sobre uma mesma matéria que
suscite dúvidas – art. 284,§ 1°
. Não se admitirão questões de ordem quando se estiver procedendo qualquer
votação – art. 284,§ 2°
. Para falar pela ordem o Vereador disporá de três minutos – art. 286 (sem apartes)
. Da decisão ou omissão do Presidente em questão de ordem, representação ou
proposição de qualquer Vereador cabe Recurso ao Plenário - art. 288
- Nos casos não previstos neste Regimento Interno serão decididos pelo Presidente,
passando as respectivas soluções a constituir Precedentes Regimentais, que
orientarão a solução de casos análogos – art. 290
- Também constituirão Precedentes Regimentais as interpretações do Regimento
Interno feitas pelo Presidente.
- art. 155, § 6°,7°,8°,9°, 10,11 - verificação de presença –
. após três verificações de presença, persistindo a falta de quórum o Presidente
encerrará a Sessão.
- art. 155,§ 2° - a divulgação da Ordem do Dia Semanal, no Diário da Câmara
Municipal, far-se-á uma única vez, às segundas-feiras.
- art. 156 – A Ordem do Dia será organizada pelo Presidente da Câmara Municipal
todas as sextas-feiras para vigorar na semana seguinte...
- art. 156 – incisos – ordem de distribuição
- art. 156 ,§ 1° - ordem distributiva – segundo a fase de discussão
- art. 156,§ 2° - ordem distributiva – segundo o estágio de tramitação das proposições.
- Precedente Regimental n° 23 –elaboração da Ordem do Dia – para os casos de
idêntica classificação distributiva de dois ou mais projetos.
- Precedente Regimental n° 24 – adiamento de discussão ou votação
- As pautas da Ordem do Dia somente poderão ser organizadas com proposições que
já contem com pareceres das comissões permanentes. (exceção – art. 85, § 1° -
prazos vencidos)
- art. 158 – projetos com urgência requerida
- art. 158, § 2° - a urgência só prevalecerá para a sessão em tenha sido concedida.
- art. 158, § 5° - substitutivos na urgência – não cabe parecer oral.
- Precedente Regimental n° 51 – não cabe inclusão na pauta da Ordem do Dia em
regime de urgência de matéria de codificação.
- art. 159 – inversão de pauta
- art. 160 – preferência para votação; adiamento; retirada de pauta.
- art. 160, § 2° - arquivamento de matérias anexadas.
- art. 161 – adiamento de discussão ou votação.
- art. 162 – requerimento de retirada da Ordem do Dia.
ELABORAÇÃO LEGISLATIVA ESPECIAL

- Plano Plurianual, Diretrizes Orçamentárias e o Orçamento Anual.


- Prazo de entrega pelo Poder Executivo do relatório de execução do plano
plurianual – até 15 de abril - art. 295-A
- art. 296 – prazos de encaminhamento pelo Prefeito à Câmara Municipal dos
projetos de matéria orçamentária.
- art. 297 – orçamento anual – condição de recebimento
- art. 298 – regime de tramitação – prioridade
- art. 300 – envio à Comissão de Finanças, Orçamento e Fiscalização Financeira
- art. 300, § 1° - prazo de apreciação pela CFOFF
- art. 301 – inclusão na Ordem do Dia
- art. 303 – prazo de elaboração de parecer sobre emendas
- Precedente Regimental n° 29 – pedido de destaque
- art. 304 – inclusão na Ordem do Dia
- art. 306 – segunda discussão equipara-se aos procedimentos da primeira
discussão
- art. 307 – redação final
- art. 308 – vedações
- art. 311 – debates públicos

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