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UNIVERSAL - FOLHA DE SÃO PAULO
COMO VAI
VOCÊ
1º - Ulisses (1922) - James Joyce (1882-1941). EDUCAÇÃO?
O Guardião
Retomando parodicamente a obra fundamental do gênero R$10,00
épico -a "Odisséia", de Homero-, "Ulisses" pretende ser
uma súmula de todas as experiências possíveis do Evasivas
Amanda Carla
homem moderno. Ao narrar a vida de Leopold Bloom e Mendes
Stephen Dedalus ao longo de um dia em Dublin (capital R$20,00
da Irlanda), o autor irlandês rompeu com todos as
O que é
convenções formais do romance: criação e combinação Judaismo?
inusitada de palavras, ruptura da sintaxe, fragmentação Cabala Tropical
R$45,00
da narração, além de praticamente esgotar as
possibilidades do monólogo interior. Para T.S. Eliot, o LUARES - O
mito de Ulisses serve para Joyce dar sentido e forma ao AMOR EM
SONETOS
panorama de "imensa futilidade e anarquia da história Marco A
contemporânea". Alvarenga
R$30,00
2º - Em Busca do Tempo Perdido (1913-27) - Marcel
Proust (1871-1922). Ciclo de sete romances do escritor Singularidade:
francês, inter-relacionados e com um só narrador, dos coletânea
poética
quais os três últimos são póstumos: "O Caminho de Ricardo
Swann", "À Sombra das Raparigas em Flor", "O Caminho Miranda Filho,
Vários autores
de Guermantes", "Sodoma e Gomorra", "A Prisioneira", R$34,90
"A Fugitiva" e "O Tempo Redescoberto". Ampla reflexão
sobre a memória e o poder dissolvente do tempo, o ciclo TEMPESTADE
S SECRETAS
se apóia em fatos mínimos que induzem o narrador a Péricles Alves
resgatar seu passado, ao mesmo tempo em que realiza de Oliveira
(Thor Menkent)
um painel da sociedade francesa no fim do século 19 e R$48,97
início do 20.
3º - O Processo - Franz Kafka (1883-1924). Na obra-
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19/01/2020 OS 100 Melhores Livros da Literatura Universal
3 O Processo Franz Kafka (1883 1924). Na obra
prima do escritor tcheco de língua alemã, o bancário Como anunciar nesta
Josef K. é intimado a depor em um processo instaurado vitrine?
contra ele. Mas, enredado em uma situação cada vez
mais absurda, Joseph K. ignora de que é acusado, quem
o acusa e mesmo onde fica o tribunal.
4º - Doutor Fausto (1947) - Thomas Mann. Biografia
imaginária do compositor alemão Adrian Leverkühn,
escrita por seu amigo Serenus Zeitblom durante o
desenrolar da Segunda Guerra Mundial. Nela, o autor,
para recontar o pacto fáustico com o diabo, se vale de
aspectos da vida de Nietzsche, da teoria dodecafônica de
Shoenberg e do auxílio teórico do filósofo Adorno. O
alemão Thomas Mann, filho de uma brasileira, recebeu o
Prêmio Nobel em 1929.
5º - Grande Sertão: Veredas (1956)- Guimarães
Rosa (1908-1967). No sertão do Norte de Minas, o
jagunço Riobaldo conta para um interlocutor, cujo nome
não é revelado, a história de sua vida de guerreiro e de
seu amor pelo jagunço Diadorim -na verdade, uma
mulher disfarçada de homem para vingar o pai morto em
luta. A escrita de permanente invenção de Guimarães
Rosa (feita de neologismos, arcaísmos, transfigurações
da sintaxe) reelabora a expressão oral e os mitos do
interior do país a fim de criar um quadro épico e
metafísico do sertão
6º - O Castelo (1926) - Franz Kafka. Em busca de
trabalho, o agrimensor K. chega a uma aldeia governada
por um déspota que habita um castelo construído no alto
da colina. Submetida a leis arbitrárias, a população passa
a hostilizá-lo. Kafka morreu antes de concluí-lo.
7º - A Montanha Mágica (1924) - Thomas
Mann (1875-1955). Imagem simbólica da corrosão da
sociedade européia antes da Primeira Guerra. Ao visitar o
primo em um sanatório, Hans Castorp acaba por contrair
tuberculose. Permanece internado por sete anos, vivendo
em um ambiente de requinte intelectual, em permanente
debate com idéias filosóficas antagônicas, até que decide
partir para o front.
8º - O Som e a Fúria (1929) - William
Faulkner (1897-1962). Edições Dom Quixote (Portugal).
No condado imaginário de Yoknapatawpha, no sul dos
EUA, a vida da decadente família Compson é narrada por
quatro personagens distintos, todos obcecados pela
jovem Caddy, neste romance em que a linguagem se
amolda à consciência de cada personagem. O americano
Faulkner ganhou o Prêmio Nobel em 1949.
9º - O Homem sem Qualidades (1930-1943) - Robert
Musil (1880-1942). Nova Fronteira Fio condutor do
enredo, o ex-oficial Ulrich é repleto de dotes intelectuais,
mas incapaz de encontrar uma finalidadeem que aplicá-
los. De caráter ensaístico, a obra é uma vasta reflexão
sobre a crise social e espiritual do século 20.
10º - Finnegans Wake Finnegans Wake (1939)
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19/01/2020 OS 100 Melhores Livros da Literatura Universal
10º - Finnegans Wake Finnegans Wake (1939)
- James Joyce. Penguin (EUA). No Brasil, trechos do
livro em "Panaroma do Finnegans Wake" (Ed.
Perspectiva). Joyce criou nesta obra, que radicaliza seu
experimentalismo linguístico, provavelmente o mais
complexo texto do século. A narrativa, repleta de
referências simbólicas, mitológicas e linguísticas que
tornam a leitura um desafio permanente, gira em torno
do personagem Humphrey Chimpden Earwicker (HCE) e
sua mulher Ana Lívia Plurabelle (ALP), que vivem em
Dublin.
11º - A Morte de Virgílio (1945) - Hermann
Broch (1886-1951). Relógio d'Água (Portugal). Escritor
austríaco. Concebida enquanto o autor estava preso pelos
nazistas, a obra é um longo monólogo interior do poeta
latino Virgílio.
12º - Coração das Trevas (1902) - Joseph
Conrad (1857-1924). Ediouro Escritor ucraniano de
língua inglesa. Em busca de um mercador de marfim que
desapareceu na selva africana, o capitão Marlowe o
encontra inteiramente louco e cultuado como um deus
pelos nativos.
13º - O Estrangeiro (1942) - Albert Camus (1913-
1960). Record . Obra que consagrou o autor francês de
origem argelina (Nobel de 1957) ao tratar do absurdo da
existência. Aparentemente sem motivação -"por causa do
sol"-, Mersault mata um árabe durante passeio pela
praia. Julgado e condenado à morte, resigna-se a seu
destino.
14º - O Inominável (1953) - Samuel Beckett (1906-
1989). Nova Fronteira . Conclusão da trilogia do
dramaturgo irlandês, após "Molloy" e "Malone Morre".
Reduzido a uma condição precária de existência -sem
nome-, o narrador busca se apropriar da identidade de
dois outros personagens, Mahood e Worm. Beckett
ganhou o Nobel em 1969.
15º - Cem Anos de Solidão (1967) - Gabriel García
Márquez (1928). Record . Colombiano, ganhou o Nobel
em 1990. A saga de duas famílias no povoado fictício de
Macondo é o pretexto para o autor construir uma alegoria
da situação da América Latina. Obra que projetou
internacionalmente o "realismo mágico".
16º - Admirável Mundo Novo (1932) - Aldous
Huxley (1894-1963). Globo . Inglês. Alegoria sobre as
sociedades administradas e sem liberdade. Em um futuro
indefinido, todos os nascimentos são "de proveta" e os
cidadãos são vigiados. Nascido de uma mulher, John se
torna uma ameaça por sua diferença.
17º - Mrs. Dalloway (1925) - Virginia Woolf (1882-
1941). Penguin Books (EUA). Inglesa. A partir de um fato
banal -a compra de flores para uma festa-, Mrs. Dalloway
relembra sua vida -como a relação com a filha e uma
antiga paixão.
18º A F l (1927) Vi i i W lf Edi
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19/01/2020 OS 100 Melhores Livros da Literatura Universal
18º - Ao Farol (1927) - Virginia Woolf. Ediouro . Um
passeio da família Ramsay a um farol, frustrada pelo mau
tempo, torna-se imagem da sensação de perda que
percorre a obra: logo após irrompe a Primeira Guerra e a
morte atingirá os Ramsay.
19º - Os Embaixadores (1903) - Henry James (1891-
1980). Oxford University Press ("The Embassadors",
Reino Unido). Tema central do escritor americano, o
confronto entre a mentalidade puritana dos EUA a cultura
"fin-de-siècle" européia dá o tom nesta história sobre
americano que vai a Paris para trazer de volta rapaz
seduzido pela capital francesa.
20º - A Consciência de Zeno (1923) - Italo
Svevo (1861-1928). Minerva (Portugal). Após várias
tentativas malogradas para deixar de fumar, Zeno Cosini
segue o conselho de seu psicanalista e decide escrever a
história de sua vida, fazendo um retrato impiedoso da
burguesia italiana.
21º - Lolita (1958) - Vladimir Nabokov (1899-1977).
Cia. das Letras . Russo naturalizado americano. O
professor quarentão Humber apaixona-se pela
adolescente Lolita. Para tê-la próxima, casa-se com sua
mãe, que morre em um acidente de carro. Os dois se
tornam então amantes.
23º - O Leopardo (1958) - Tomaso di
Lampedusa (1896-1957). L&PM . Único romance do
autor italiano. No século 19, em uma Sicília dominada por
clãs familiares, o aristocrático Fabrizio Salina recusa-se a
ver a decadência de sua classe, anunciada pelas
convulsões sociais que vão levar a Itália à unificação.
24º - 1984 (1949) - George Orwell (1903-1950).
Companhia Editora Nacional . Inglês. Nesta sombria
alegoria passada em futuro que seria o ano de 1984,
cidadãos estão submetidos à autoridade onipresente do
"Big Brother" e proibidos de manifestar sua
individualidade.
25º - A Náusea (1938) - Jean-Paul Sartre (1905-
1980). Nova Fronteira . Nesta obra que tornou o filósofo
Sartre mundialmente conhecido, o herói Roquentin,
sentado num banco de praça em uma cidade do interior,
subitamente deixa de ver sentido no mundo e passa a ter
consciência do "mal-estar de existir". Francês, Sartre
recusou o Nobel em 64.
26º - O Quarteto de Alexandria (1957-1960)
- Lawrence Durrell (1912-1990). Ulisseia (Portugal).
Inglês de origem indiana. Tetralogia em que a mesma
história de política, amor e perversão é contada de
quatro óticas diferentes, em quatro diferentes romances :
"Justine", "Balthazar", "Mountolive" e "Clea".
27º - Os Moedeiros Falsos (1925) - André
Gide (1869-1951). Gallimard ("Les Faux-Monnayeurs",
França). Edouard mantém um "diário do romance", a
partir do qual pretende escrever um romance -
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19/01/2020 OS 100 Melhores Livros da Literatura Universal
Fonte: http://blog.livronet.com.br/index.php?
op=ViewArticle&articleId=122&blogId=1
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Sobre o autor
Argeu Ribeiro
Piúma - Espírito Santo - Brasil, 31 anos
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(estatísticas atualizadas diariamente - última atualização em
19/01/20 17:07)
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