Você está na página 1de 10

20/02/2019 Islã e Rock’n Roll: uma relação controversa | Revista Diáspora

     SEARCH 

INÍCIO AGENDA DE EVENTOS QUEM SOMOS 


SIGA-NOS
NO
FACEBOOK
ISLÃ E ROCK’N ROLL: UMA
RELAÇÃO CONTROVERSA Curtir Compart

Posted by Bruno Bartel | 16/10/2018 | Cotidiano | 0


 | 

POSTS
RECENTES

O que
é
Orient
e
Médio?
Educaçã
o
COMO AS FORMAS DE SE VIVENCIAR O
ISLÃ DIALOGAM COM OUTROS
Salah
REGISTROS SIMBÓLICOS ameaç
CONSTANTEMENTE DIFUNDIDOS ENTRE a
deixar
A JUVENTUDE? O ANTROPÓLOGO E o
BAIXISTA BRUNO BARTEL TRAZ O Liverp
EXEMPLO DO ROCK COMO UMA ool
caso
MANIFESTAÇÃO CULTURAL QUE PODE atacan
ENCONTRAR CONSTRANGIMENTOS NA te
israele
ESFERA PÚBLICA DE CERTOS CONTEXTOS nse
ISLÂMICOS seja
contra
tado
Cotidian
o

http://www.revistadiaspora.org/2018/10/16/isla-e-rockn-roll-uma-relacao-controversa/ 1/10
20/02/2019 Islã e Rock’n Roll: uma relação controversa | Revista Diáspora

Bolson
Bruno Bartel 
aro,
Israel e
o
sionis
Um exemplo da relação entre islã e rock’n roll possível foi mo
cristão
exposto durante a campanha pelo retorno do Aiatolá Khomeini,
:
no que viria a ser a sua consolidação como líder político-religioso Aliança
na condução da revolução iraniana de 1979. Após a proclamação s
do gênero musical como ligado às in uências nefastas eletiva
seo
promovidas pelo “Grande Satã” (EUA) junto à juventude do país,
triunfo
o estilo musical precisou encontrar diversas fórmulas para se das
expressar junto à sociedade. Isso acabou por proporcionar toda utopia
uma gama de variações às suas formas estéticas assumidas ao s
regres
longo dos anos. sivas
Política
Seja como for, de lá para cá, a temática de como o
islã tem encarado a experiência musical continua Islã e
por atualizar o papel de suas tradições textuais Rock’n
Roll:
diante das múltiplas expressões artísticas
uma
contemporâneas a partir de cada contexto cultural relaçã
vivido. o
contro
versa
No Marrocos, por exemplo, a data de 16 de fevereiro de 2003 Cotidian
o
marca uma dessas controvérsias, ou seja, as disputas e os
agenciamentos que con rmam os limites da esfera pública e
de nem o que pode ser dito, quem pode dizer o que e em que
TAGS
situação pode fazê-lo, experienciadas no país. Na cidade de
Casablanca, 14 jovens, entre 22 e 35 anos, músicos de hard rock
e heavy metal, foram detidos em suas casas. Apresentados Oriente
como “adoradores de Satã”, eles foram processados com base Médio Migração
em acusações que foram desde a “perturbação da ordem Orientalismo Palestina
pública” e a “detenção de objetos contrários à moralidade”, até a Redes Fluxos
“incitação à devassidão e atos prejudiciais à religião Migratorios ISIS Islã
muçulmana”. Político Sul-Sul

Refugiados Sul Global


Os jovens acusados identi caram a existência de artigos Síria Intercultural
publicados pela imprensa marroquina semanas antes do início Transnacionalismo
do caso, em que alguns jornalistas se gabaram de ter Mídia Digital Islã
presenciado a existência de um “ninho de satanistas” em um Diálogo Norte da África
café de Casablanca. Amine Hamma, um dos jovens incriminados Arte Integração
na época, sublinhou algumas informações sobre a produção e o Geopolítica Conteúdo
conteúdo dessas publicações: “o primeiro artigo foi publicado em Livre Política
um jornal de língua árabe. Os jornalistas compareceram aos nossos
ensaios e tentaram nos entrevistar. Foi apenas lendo seus escritos

http://www.revistadiaspora.org/2018/10/16/isla-e-rockn-roll-uma-relacao-controversa/ 2/10
20/02/2019 Islã e Rock’n Roll: uma relação controversa | Revista Diáspora

que entendemos a mensagem que eles queriam transmitir ao FEED RSS –


público. Eles não se importam com a nossa música. Eles apenas
queriam nos fazer passar por adoradores de Satã. Eu admito que O que é Oriente
tivemos uma boa risada ao ler esses artigos” , disse. Médio?
Oriente Médio é
um termo que se
Durante a primeira audiência dos jovens junto às instituições do refere a uma área
geográ ca à volta
país, assim foi descrito publicamente os modos de se reconhecer das partes leste e
um “adorador de Satã”, segundo a Brigada Nacional da Polícia sul do mar
Mediterrâneo. Mas,
Judiciária (BNPJ): “eles têm cabelos longos, vestem estranhas roupas a nal de contas, o
pretas com fotos e desenhos de crânios, cobras e certos signos, que esse termo
nos diz? Quais
sendo os principais o pentagrama e o anticristo”. Meryem Reggab, povos habitam
uma amiga dos músicos detidos, reconheceu com grande suas regiões? E,...
Clique pra ver
apreensão a condução do caso. “Naquele momento eu entendi que conteúdo completo
um drama iria se desenrolar. O choque foi imenso. Os gritos e os
choros dos familiares ressoaram no recinto do tribunal”. A série de Salah ameaça
discursos proferidos nesta audiência culminaria com a decisão deixar o
do juiz em manter os jovens em detenção. Além disso, eles Liverpool caso
atacante
seriam transferidos para uma outra prisão de Casablanca israelense seja
(Oukacha), enquanto a constituição de uma nova sessão não contratado
fosse organizada tão cedo. O atacante
Mohamed Salah
teria ameaçado
deixar o Liverpool
No dia 6 de março daquele mesmo ano, os 14 jovens foram
caso o clube inglês
condenados pelo tribunal de primeira instância de Casablanca, contrate o
centroavante
após um julgamento polêmico, a penas que variaram de um mês
israelense Moanes
a um ano de prisão. Como forma de provar a crença por parte Dabbur, que vive
boa fase no Red
dos jovens na religião islâmica, eles foram aconselhados a recitar Bull Salzburg, da
a shahada (a pro ssão de fé dos muçulmanos) na presença do Áustria, conforme
informou... Clique
juiz, após a leitura das condenações. Uma nova audiência ainda pra ver conteúdo
seria organizada em 3 de abril como forma de mobilizar a completo

opinião pública marroquina sobre o caso. Foi somente nesta


ocasião que todos os jovens envolvidos foram absolvidos das Bolsonaro,
acusações, porém, sem qualquer forma de compensação diante Israel e o
sionismo
dos dias de prisão vividos.
cristão: Alianças
eletivas e o
O episódio traz à tona o questionamento na triunfo das
utopias
sociedade marroquina sobre a imagem de um islã
regressivas
“tolerante, moderado e centrado no respeito à Clique pra ver
conteúdo completo
diversidade” idealizado e difundido pelo governo do
país diante da opinião pública internacional.
Islã e Rock’n
Roll: uma
Enquanto aguardavam o desfecho do processo judicial, os relação
controversa
defensores da causa dos músicos haviam iniciado uma Clique pra ver
campanha de informação que, de certa forma, encontrou eco na conteúdo completo

cena internacional. Alguns artigos sobre o caso apareceram em


Eleições no
http://www.revistadiaspora.org/2018/10/16/isla-e-rockn-roll-uma-relacao-controversa/ 3/10
20/02/2019 Islã e Rock’n Roll: uma relação controversa | Revista Diáspora
ç
jornais franceses como o Le monde e o Libération, o que acabou Brasil: O que os
por manchar a imagem de tolerância do país, desde a recente candidatos a
presidente
mudança política ocorrida no Reino do Marrocos em 1999 dizem sobre o
(Mohammed VI havia substituído Hassan II e assumido seu cargo Oriente Médio e
de rei e de “Comandante dos Crentes” somente 4 anos antes). as relações com
o Brasil?
Clique pra ver
O sudoeste asiático nos oferece um outro exemplo para conteúdo completo
pensarmos quais visões determinadas instituições podem
assumir diante de comportamentos e expressões musicais por
parte da juventude. Em dezembro de 2011, autoridades locais de
Aceh – uma província da Indonésia – perseguiram e prenderam
64 punks (59 homens e 5 mulheres) em nome da “ordem
pública”. Com as roupas queimadas e os cabelos raspados, esses
jovens foram forçados, durante dez dias, a passar pelo processo
de “reabilitação moral” – treinamento com disciplina militar e
aulas religiosas, incluindo a recitação do Alcorão –
implementado pelo governo nos quartéis da polícia, a 30
quilômetros da capital da província. Os relatos de espancamento
e maus-tratos sofridos por esses jovens indicaram não somente
a opção pela punição para aqueles que afrontassem o espaço
público com sua presença, mas também mandaram uma
mensagem aos indivíduos que insistiam, segundo as autoridades
locais, em “ameaçar os valores islâmicos” da sociedade por meio
de suas expressões estéticas.

Os seguintes relatos podem trazer à tona algumas opiniões


controversas sobre a conduta do caso. Um detento de 20 anos,
Fauzan, exprimiu o que passou durante sua “reabilitação moral”
nos seguintes termos: “Por que meu cabelo [moicano]? Nós não
machucamos ninguém. Foi assim que escolhemos nos expressar. Por
que eles estão nos tratando como criminosos?”. O chefe de polícia
envolvido na ação sobre os jovens, Hassan, insistiu que a
instituição local não zera nada de errado. “Não estamos
torturando ninguém. Não estamos violando os direitos humanos.
Estamos apenas tentando colocá-los de volta no caminho moral
correto”, disse. Já Nur Kholis, um comissário nacional de direitos
humanos, lamentou a detenção, dizendo que a polícia deveria
explicar quais leis criminais foram violadas pelos jovens na
organização de suas expressões artísticas. “Caso contrário, eles
[policiais] violaram o direito de reunião e expressão das pessoas”,
disse. No entanto, isso nem sempre foi assim no país.

O gênero punk marca presença no cenário cultural de Aceh


desde a década de 1990, quando a banda Superman is Dead,
liderada pelo reverenciado baterista Jerinx (Gede Ari Astina),

http://www.revistadiaspora.org/2018/10/16/isla-e-rockn-roll-uma-relacao-controversa/ 4/10
20/02/2019 Islã e Rock’n Roll: uma relação controversa | Revista Diáspora

obteve sucesso com seu estilo musical politicamente engajado.


Embora Jerinx não concorde totalmente com as ações do
movimento juvenil punk no país – se referindo às recentes
manifestações no espaço público –, ele sempre declarou que o
governo indonésio se esquivou de sua responsabilidade para
com seus cidadãos e não ofereceu apoio social para as gerações
mais jovens desiludidas e sem perspectivas. “Você sabe, eles [os
jovens] esquecem que nos países ocidentais, se você não tem um
emprego, o governo lhe dá dinheiro. Aqui, se você está
desempregado, o governo, eles nem sabem o seu nome”.

O tsunami de 2004, que destruiu praticamente quase 60% da


cidade de Aceh e matou cerca de 160.000 pessoas, ainda traria
algumas consequências ao movimento punk indonésio. Naquela
época, muitos jovens perderam seus familiares no evento.

Mesmo assim, os punks sobreviventes conseguiram


reconstruir com sucesso o cenário musical local,
apesar das di culdades iniciais na organização de
shows e eventos como forma de arrecadarem fundos
para as vítimas (especialmente órfãos) do desastre
natural vivido em seu país.

Um dos únicos jornalistas pró-punk da cidade, Chaideer


Mahyuddin, a rmou que, embora os punks tenham perdido
parte ou todos os seus parentes e que, até hoje, estejam
desabrigados e vagando pelas ruas, “eles agora estão mais sólidos
como nunca”, devido ao grau de solidariedade que encontraram
por meio da consolidação de suas expressões artísticas.

Constrangimentos não apenas são vividos por bandas de rock


em países de maioria islâmica. Em 2016, a banda mineira
Sepultura teve o seu show cancelado na cidade do Cairo pela
polícia. Segundo o site Ahram Online, a apresentação foi
impedida devido à ausência de autorizações necessárias. A
polícia decidiu invadir o local onde aconteceria o concerto e
pediu ao público que se retirasse do estabelecimento, após
negociar com os organizadores. Esse seria o primeiro show da
banda brasileira em solo egípcio.

Assim foi de nido e descrito o ocorrido: “O show do Sepultura que


seria realizado no dia 04/06/2016 no Cairo, infelizmente teve que ser
cancelado poucas horas antes de seu início por algumas questões
burocráticas não resolvidas entre o contratante local e as

http://www.revistadiaspora.org/2018/10/16/isla-e-rockn-roll-uma-relacao-controversa/ 5/10
20/02/2019 Islã e Rock’n Roll: uma relação controversa | Revista Diáspora

autoridades do Cairo”, disse a banda em sua página no Facebook.


E continuou: “Lamentamos profundamente pelos fãs que
aguardavam ansiosamente, mas tratam-se de questões legais que
fogem ao controle de qualquer artista. Esperamos voltar em breve
para este grande país!”.

O show aconteceria originalmente no Nile Country Club onde o


organizador do evento, o artista egípcio Nader Sadek,
aparentemente não conseguiu todas as permissões
indispensáveis junto aos vários órgãos o ciais do país para a
realização do evento. Uma proposta alternativa para o impasse
foi a transferência do show para uma propriedade privada,
localizada a 30 km do Cairo (vila de Sheikh Zayed). Uma vez
articulada essa solução, a mudança foi informada ao público
poucas horas antes da apresentação da banda na capital.
Entretanto, a polícia acabou impedindo de vez qualquer chance
de sua realização. A alegação, desta vez, foi a de que cerca de 60
pessoas estariam preparando uma “festa satânica” no subúrbio
do Cairo, segundo o jornal local Al-Watan. Neste sentido,
momentos antes do início da segunda tentativa da banda, a
polícia novamente exigiu a documentação necessária no local.
Como ela não seria possível de ser apresentada, os policiais
pediram que todos deixassem o recinto. Segundo algumas
testemunhas, Nader Sadek e o dono da propriedade privada,
que resolveu acolher o show, foram presos e interrogados.

A compreensão dessas controvérsias expõe as disputas em


torno da esfera pública experienciada por cada contexto cultural
especí co como, por exemplo, no Irã, Marrocos, Indonésia ou
Egito. A análise dos discursos produzidos pelas instituições
envolvidas fornece o enquadramento moral no qual
determinadas ações são mobilizadas para se evitar o que é
descrito em termos de “degradação dos costumes” ou “atos
contrários à religião islâmica”.

Cabe lembrar que as formas de se vivenciar o islã


dialogam com outros registros simbólicos
constantemente difundidos entre a juventude –
como é o caso do rock –, uma vez que visam à
reprodução das “tradições” legitimadas localmente.

Neste sentido, essas tensões fazem parte de uma arena


composta por múltiplos agentes, em que poderes e resistências
são postos a prova na produção de novas dinâmicas sociais.

http://www.revistadiaspora.org/2018/10/16/isla-e-rockn-roll-uma-relacao-controversa/ 6/10
20/02/2019 Islã e Rock’n Roll: uma relação controversa | Revista Diáspora

Foto 01 – Jovens acusados de “adoradores de Satã” no Marrocos.


Fonte: Revista Zamane, nº 74, janeiro de 2017, p.8.

Foto 02 – Manifestação em apoio aos jovens músicos em frente ao


tribunal de primeira instância de Casablanca. Fonte: Revista
Zamane, nº 74, janeiro de 2017, p.10.

Foto 03 – Exibição do grupo de jovens detidos pela polícia local de


Aceh. Eles iriam dar início ao processo de “reeducação moral”.
Fonte: https://ilculto.wordpress.com/2014/03/02/noiseys-punk-rock-
vs-sharia-law/.

http://www.revistadiaspora.org/2018/10/16/isla-e-rockn-roll-uma-relacao-controversa/ 7/10
20/02/2019 Islã e Rock’n Roll: uma relação controversa | Revista Diáspora

Fotos 04 – Policiais raspando os cabelos dos punks detidos em 13


de dezembro de 2011. O ato faz parte da “reeducação moral” dos
jovens considerados “problemáticos”. Fonte:
http://barenakedislam.com/2014/03/24/indonesia-the-beginning-of-
sharia-law-for-alleven-christians/.

SOBRE O AUTOR:
Bruno Bartel é doutorando em Antropologia pelo
Programa de Pós-Graduação em Antropologia da
Universidade Federal Fluminense (PPGA/UFF), onde
fez Mestrado também em Antropologia. Pesquisador
do Instituto de Estudos Comparados em
Administração Institucional de Con itos (INCT-InEAC)
e do Núcleo de Estudos do Oriente Médio (NEOM),
ambos da UFF. Desde 2012, realiza trabalho de
campo no Marrocos.

http://www.revistadiaspora.org/2018/10/16/isla-e-rockn-roll-uma-relacao-controversa/ 8/10
20/02/2019 Islã e Rock’n Roll: uma relação controversa | Revista Diáspora

SHARE:      

   

RATE:

 PREVIOUS NEXT 

Eleições no Brasil: O que os Bolsonaro, Israel e o sionismo


candidatos a presidente dizem cristão: Alianças eletivas e o
sobre o Oriente Médio e as triunfo das utopias regressivas
relações com o Brasil?

ABOUT THE AUTHOR

Bruno Bartel
Doutorando em Antropologia pela
Universidade Federal Fluminense .
Mestre em Antropologia pela
Universidade Federal Fluminense.
Bacharel e Licenciado em Geogra a
pela Universidade Federal Fluminense.
Integrante do Instituto de Estudos
Comparados em Administração
Institucional de Con itos (INCT-InEAC),
do Núcleo Fluminense de Estudos e
Pesquisa (NUFEP) e do Núcleo de
Estudos do Oriente Médio (NEOM) .
Doutorando associado do Centre
Jacques Berque (CJB) em Rabat
(Marrocos) e membro do Centro de
Estudos sobre Diversidade Religiosa e
Sociedade pela Universidade Nacional
de Rosário (Argentina). Professor
Regente (Docente I) da Secretaria
Estadual de Ensino do Rio de Janeiro
(SEEDUC).

RELATED POSTS

http://www.revistadiaspora.org/2018/10/16/isla-e-rockn-roll-uma-relacao-controversa/ 9/10
20/02/2019 Islã e Rock’n Roll: uma relação controversa | Revista Diáspora

Construção Por entre os Descobrindo A Copa das


identitária véus dos o Ramadan Es rras no
no Líbano: a feminismos em Dubai Rio de
comunidade islâmicos 18 de junho de
Janeiro
armênia de 16 de dezembro
2018
20 de junho de
Anjar de 2016 2018

21 de fevereiro
de 2017

SIGA-NOS NO FACEBOOK

 FACEBOOK

TAGS
Arte Conteúdo Livre Diálogo Fluxos Migratorios Geopolítica Integração Intercultural ISIS Islã Islã Político Migração

Mídia Digital Norte da África Orientalismo Oriente Médio Palestina Política Redes Refugiados

Sul-Sul Sul Global Síria Transnacionalismo

Designed by Elegant Themes | Powered by WordPress     

http://www.revistadiaspora.org/2018/10/16/isla-e-rockn-roll-uma-relacao-controversa/ 10/10

Você também pode gostar