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20/02/2019 O SUFISMO NA POLÍTICA MARROQUINA | Revista Diáspora

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O SUFISMO NA POLÍTICA
MARROQUINA Curtir Compart

Posted by Bruno Bartel | 20/06/2017 | Política | 0 


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O que
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e
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Educaçã
o

Salah
ameaç
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Liverp
O ANTROPÓLOGO BRUNO BARTEL EXPÕE OS ool
ACORDOS E DESACORDOS ENTRE A caso
atacan
MONARQUIA E AS ORDENS SUFIS NO te
MARROCOS israele
nse
seja
contra
tado

POR BRUNO BARTEL


Cotidian
o
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P
20/02/2019 O SUFISMO NA POLÍTICA MARROQUINA | Revista Diáspora
o
rocessos históricos dos mais diversos se fazem
presentes no Magreb (Marrocos, Argélia e Tunísia)
Bolson
desde o século VII, quando a religião islâmica foi aro,
introduzida através das conquistas árabes. Foi somente a partir Israel e
da dinastia Almôada (1124 –1269), estabelecida no século XII e o
sionis
consolidada ao longo do século seguinte, no que seria hoje o
mo
Marrocos, é que se pode dizer que parte do Magreb pôde cristão
presenciar o desenvolvimento de uma elite e de um conjunto de :
instituições religiosas capazes de converter substancialmente a Aliança
s
população ao islã. Nesse sentido, o papel do su smo (tasawwuf) eletiva
foi fundamental como força religiosa atuante sobre o destino da seo
região devido ao seu papel político em um campo social triunfo
das
marcado por disputas de poder.
utopia
s
O su smo, dentro da tradição religiosa do islã, pode ser de nido regres
como a busca de uma experiência direta com Deus, ou Allah. sivas
Política
Essa meta é considerada como a expressão de um processo
longo de iniciação realizado por um indivíduo por meio de um
caminho ou via mística (tariqa; pl. turuq), sob a orientação de um Islã e
Rock’n
mestre (shaykh; pl. shuyukh). A base dessas experiências
Roll:
religiosas é induzida por performances rituais e o caminho su uma
não consiste apenas em uma trajetória religiosa completamente relaçã
intersubjetiva, mas também por fatores externos, pois exige que o
contro
cada estado religioso (hal; pl. ahwal) experimentado pelo
versa
indivíduo esteja de acordo com as doutrinas e práticas Cotidian
transmitidas pelos textos, rituais e ensinamentos orais que o

compõem as diferentes tradições su s.

O contexto do su smo marroquino é caracterizado por três TAGS


linhagens: a tariqa (caminho ou via mística) Chadhilia, fundada
por Iman Chadili (1193-1278); a tariqa Quadiria, estabelecida por Integração Conteúdo

Moulay Abdelkader Jilani (1077-1166); e a tariqa Tijania, Livre Mídia Digital ISIS

constituída por Sidi Ahmed Tijani (1735-1815). A partir das duas Fluxos Migratorios Arte

primeiras (Chadilia e Quadiria), existem dezenas de outras Transnacionalismo Sul-

rami cações o que torna cada vez mais complexo o quadro Oriente
Sul
dessas comunidades religiosas no país. O seguinte quadro
demonstra a presença dos diversos grupos existentes no país.
Médio Norte da
África Sul Global

Geopolítica Palestina

Diálogo Política

Orientalismo Migração

Redes Islã Político

Intercultural

Refugiados Islã Síria

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O que é Oriente
Médio?
Oriente Médio é
um termo que se
refere a uma área
geográ ca à volta
das partes leste e
sul do mar
Mediterrâneo. Mas,
a nal de contas, o
que esse termo
nos diz? Quais
povos habitam
suas regiões? E,...
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Salah ameaça
deixar o
Figura 1 – Grupos su s no Marrocos classi cados segundo suas
Liverpool caso
datas de fundação. Fonte: Esboço do autor, 11 de fevereiro de 2017.
atacante
israelense seja
  contratado
O atacante
Mohamed Salah
Diversos exemplos ao longo do tempo destacam a capacidade teria ameaçado
deixar o Liverpool
de algumas dessas comunidades religiosas de: I) estabelecer caso o clube inglês
relações de poder a partir do sistema de obrigações entre contrate o
centroavante
populações rurais; II) constituir acordos com sultões para o israelense Moanes
Dabbur, que vive
desenvolvimento de políticas locais, antes da experiência
boa fase no Red
colonialista no país (portugueses, espanhóis e franceses); III) Bull Salzburg, da
Áustria, conforme
organizar movimentos anti ou pró-nacionalistas até o processo
informou... Clique
de independência do país em 1956; IV) instituir diálogos com os pra ver conteúdo
completo
novos uxos religiosos transnacionais em curso praticados por
uma elite New Age marroquina com a Europa e a América do
Norte; e V) promover uma imagem e um discurso público de Bolsonaro,
Israel e o
tolerância frente ao avanço do sala smo [termo que reúne sionismo
diferentes correntes reformistas, cuja ideia central é a volta às cristão: Alianças
“origens” do islã], recente no país. eletivas e o
triunfo das
utopias
O su smo marroquino foi apropriado pelo discurso nacionalista regressivas
da monarquia alauíta (dinastia que governa o país desde 1666)
desde a experiência do protetorado no país (1912-1956), Clique pra ver
conteúdo completo
fundamentado na construção de uma identidade própria
centrada na gura da família real e, mais especi camente, do rei,
através de sua caracterização como o “Comandante dos Crentes” Islã e Rock’n
Roll: uma
(Imarat al-Mu’minin). Esse termo fundamenta a gura do rei relação
como defensor da nação e protetor do islã por meio da ideia de controversa
uma instituição constituída com essa nalidade no país. Essa Clique pra ver
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con guração é comumente explicada pela combinação e


Eleições no
valorização de uma tríade baseada na ideia de um su smo
Brasil: O que os
sunita, de um rito maliki e de uma doutrina candidatos a
asha’rita desenvolvida pela sociedade marroquina ao longo do presidente
tempo. dizem sobre o
Oriente Médio e
as relações com
Isso relega ao monarca um papel fundamental na organização o Brasil?
do campo religioso e político do país, assim como nas Clique pra ver
conteúdo completo
disposições das relações dos diversos agentes sociais que
participam desses processos. É a partir dele que se pode pensar
em distinções de status e relevância entre grupos sociais e as
exigências por legitimação de determinados agentes religiosos,
como no caso dos su s. Ao invés de obter apenas vantagens
junto a uma rede de privilégios que os conectam ao rei
Mohammed VI (no poder desde 1999), os grupos su s
marroquinos procuram, ao seu modo, ser instrumentalizados
em parte pelas instituições da monarquia, justamente para
negociar os seus limites de inserção nas esferas de poder,
garantindo-lhes assim uma autonomia perante o governo.

Além do papel de organização religiosa, as comunidades su s


atuam como agentes sociais no plano da política. Indivíduos
ligados a distintas comunidades su s ocupam cargos no
governo, direta ou indiretamente, por meio de suas relações
políticas com a monarquia marroquina. Em alguns casos, uma
comunidade su pode ganhar maiores projeções na sociedade
através da conversão de intelectuais ou artistas que, por
intermédio do uso da imagem da via mística do su smo,
contribuem para fortalecer um projeto de expansão de suas
redes políticas. A tariqa Qadiria Boutchichia, por exemplo, é a
atual comunidade su com maior penetração política junto ao
governo de Mohammed VI, justamente por sua projeção a partir
do legado de conhecimentos do seu fundador, o shaykh Sidi
Hamza al-Qadiri al-Boutchichi (1922-2017).

A constituição das duas principais divisões sectárias do


islã, o sunismo e o xiismo, foi fruto um processo iniciado
logo após a morte do profeta Muhammad e que se
consolidou por volta do século IX, período que se iniciou a
ocupação árabe nos territórios que viriam a ser o
Marrocos.

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Fundado por Malik ibn Anas (711-795), o malikismo é


conhecido por promover a adaptação das regras
islâmicas a partir dos costumes e contextos locais.

A partir da tradição legada de Abu al-Hasan al-Ash’ari (m.


935), a doutrina asha’rita pregava uma teologia
racionalista que aceitava a transcendência da razão
divina. Em contrapartida, os su s pregavam uma
abordagem intuitiva e experiencial à verdade divina.

Foto 01 – O shaykh Sidi Hamza al-Qadiri al-Boutchichi (1922-2017).


Fonte: http://www.lemonde.fr/afrique/article/2017/01/20/au-maroc-
mort-du-grand-maitre-sou -hamza-al-qadiri-al-
boudchichi_5066230_3212.html. Acesso em 20 de janeiro de 2017.

A indicação, em 2002, de Mohammed Taw q, professor


universitário e membro da Boutchichia, ao Ministério de Habous
e de Assuntos Islâmicos expressou uma mudança signi cativa no
campo político-religioso, visto que seu antecessor, Abdelkebir
M’Daghri Alaoui (que ocupava o cargo desde 1985), era tido
como um representante próximo do sala smo. Além disso, a
alocação de diversos professores acadêmicos, discípulos de Sidi
Hamza, em diversos departamentos de Estudos Islâmicos das
universidades marroquinas representou uma ocupação das
linhas educativas religiosas criadas no interior dessas
instituições acadêmicas que, desde 1979, competem com as
demais instituições tradicionais de ensino islâmico. Neste
sentido, a tariqa Boutchichia projetou uma consolidação de seu
status no espaço público com relação aos demais grupos su s
do país e, principalmente, no campo religioso, por meio do aval
da monarquia marroquina.
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Dois dias após a morte de Sidi Hamza, em janeiro de 2017, o


Ministério de Habous e de Assuntos Islâmicos divulgou aos
meios de comunicação do país a informação de que, no palácio
real de Casablanca, Mohammed VI havia recebido o lho de Sidi
Hamza, Jamal Eddine al-Boutchichi al-Qadiri, para dar as suas
condolências. Nomeado como sucessor pelo próprio shaykh,
meses antes de seu falecimento, o lho de Sidi Hamza destacou
os esforços do monarca em preservar as contribuições do
su smo desenvolvido no país, de nido como um “patrimônio
espiritual nacional”. Além disso, o próprio Mohammed VI fez
questão de citar as contribuições e o legado do renovador das
tradições da tariqa Boutchichia como um homem de tolerância,
moderação e respeito aos valores constituídos ao tipo de islã
promovido por seu governo.

O Ministério de Habous (termo islâmico relacionado à


legislação de propriedade da terra) e de Assuntos
Islâmicos foi criado pela monarquia marroquina em 1955
como forma de dispor de um instrumento burocrático
sobre a religião do país. Essa instituição visa controlar as
práticas religiosas públicas por meio de um sistema
o cial xando as suas normas, condutas e limites.

Foto 02 – Mohammed VI recebe o lho de Sidi Hamza. Fonte:


http://www.habous.gov.ma/fr/islam-au-maroc/3844-sm-le-roi,-amir-
al-mouminine-re%C3%A7oit-m-jamal-eddine-al-boutchichi-al-qadiri-
qui-a-pr%C3%A9sent%C3%A9-au-souverain-les-
condol%C3%A9ances-suite-au-d%C3%A9c%C3%A8s-de-son-
p%C3%A8re-cheikh-hamza-al-qadiri-boutchich.html. Acesso em 20
de janeiro de 2017.

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Essas demonstrações públicas de a nidade entre Mohammed VI


e a tariqa Boutchichia ocorrem desde as manifestações de 2011
em Casablanca, quando milhares de seus membros, em
conjunto com parte da população marroquina, deram o seu
apoio ao referendo sobre as reformas constitucionais propostas
por meio das concessões políticas assumidas por Mohammed VI
em plena Primavera Árabe. Denominados pela revista “Jeune
Afrique” como “os su s de Sua Majestade”, a visibilidade pública
da tariqa Boutchichia demonstrou a sua força política perante os
demais setores conservadores do país, tais como os seus
diversos grupos de orientação baseado no sala smo. Além
disso, muitos de seus membros criticaram, nestas
manifestações, a conduta do “Movimento 20 de Fevereiro” no
país – movimento social contrário às mudanças constitucionais
propostas pelo rei por considerar as ações do monarca
meramente uma “fachada” que visava reduzir a pressão popular
por reais alterações no contexto social marroquino, como as
ondas de reivindicações que vinham ocorrendo em outros
países como, por exemplo, na Tunísia e no Egito –, os taxando de
“marionetes dos países ocidentais”.

Foto 03 – Demonstração de apoio de membros da tariqa


Boutchichia à reforma constitucional em 26 de junho de 2011
promovida por Mohammed VI. Fonte:
http://www.jeuneafrique.com/190921/politique/maroc-les-sou s-
de-sa-majest/. Acesso em 20 de janeiro de 2017.

Essas possibilidades de intervenção na vida pública,


pertencentes a diversas comunidades su s no Marrocos,
também situam o grau de relação desses grupos religiosos com
o governo. Discursos públicos o ciais são amplamente
difundidos na mídia impressa ou televisiva para comumente
descrever a relação histórica entre os líderes da vida política e os
líderes su s na construção e promoção da estabilidade social do
país. O governo marroquino também procura se aproveitar

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dessas situações de aproximação a esses grupos religiosos para


a implementação de uma política de controle sobre seus eventos
religiosos junto à sociedade, bem como para estabelecer os
limites de inserção dessas comunidades su s por meio da
ocupação de cargos ou do estabelecimento de in uências nas
instâncias governamentais.

O su smo marroquino possui atualmente duas projeções para


fora do país. A mais antiga delas é conduzida pela tariqa Tijania
no próprio continente africano. Caravanas de diversos países (a
predominante se situa no Senegal) realizam, todos os anos, a
peregrinação ao mausoléu de Sidi Ahmed Tijani na cidade de
Fez. Essa relação religiosa de longa data para com as demais
populações africanas expõe a capacidade do su smo
marroquino em promover uma diversidade de experiências
envolvendo a temática do “misticismo” com a do “culto aos
santos”, ao mesmo tempo em que permite negociar uma
aproximação institucional (via Ministério de Habous e de
Assuntos Islâmicos) entre os governos, na promoção de um tipo
de islã “aberto” e crítico quanto aos seus usos para ns que
envolvam a violência (a luta contra o terrorismo).

Quanto à segunda, a própria tariqa Qadiria Boutchichia, desde a


década de 1970 sob o comando de Sidi Hamza, conseguiu uma
penetração tanto na Europa (França, Inglaterra, Espanha e
Finlândia) quanto na América do Norte (EUA e Canadá). A
construção de centros religiosos su s fornece as formas
educacionais do shaykh a distância por meio de seus discípulos.
A conversão de intelectuais, músicos e até políticos dessas
regiões indica a capacidade do grupo de se projetar no uxo
transnacional religioso contemporâneo.

O exemplo máximo dessa aproximação cada vez mais constante


entre o governo e os grupos su s foi a promoção, por parte da
monarquia de Mohammed VI, do su smo como símbolo de
tolerância, moderação e respeito na sociedade marroquina,
especialmente, após os atentados de 2003 em Casablanca e de
2011 em Marraquexe. Esses ataques em solo marroquino
trouxeram à tona uma preocupação do governo com a imagem
do islã praticado no país, onde o su smo foi usado como
símbolo de mediação. Mesmo assim, cabe salientar que o
su smo continua a provocar uma certa descon ança, por parte
da população marroquina, ao considerá-la parte integrante do
tipo de islã praticado no país como, por exemplo, na pesquisa
realizada pela revista “Telquel” sobre as formas de religiosidade

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existentes, em que 59% dos entrevistados consideravam que os


su s eram muçulmanos, contra 41% que achavam que não.

Considerada capital “espiritual” pelos marroquinos, a


cidade de Fez abriga, desde 1994, o Festival de Música
Sagrada do Mundo e, desde 2007, o Festival da
Cultura Su .

Na pesquisa, 59% dos entrevistados consideram que


os su s são muçulmanos contra 41%. Além dessa
questão, 25 perguntas foram formuladas na matéria
“Musulmans mais di érents” realizado por
Mohammed Boudarham, Hicham Oulmouddane e
Youssef Ziraoui na revista TELQUEL – 15 a 21 de
setembro de 2012. Essas entrevistas foram realizadas
entre novembro e dezembro de 2011, concentradas
em 1474 pessoas maiores de 18 anos e em 15 regiões
do país Fonte: http://telquel.ma/2012/09/20/En-
couvertur_document-musulmans-mais-
di erents_536_4225. Acesso: 20 de janeiro de 2017.

SOBRE O AUTOR:
Bruno Bartel é doutorando em Antropologia pelo
Programa de Pós-Graduação em Antropologia da
Universidade Federal Fluminense (PPGA/UFF), onde
fez Mestrado também em Antropologia. Pesquisador
do Instituto de Estudos Comparados em
Administração Institucional de Con itos (INCT-InEAC)
e do Núcleo de Estudos do Oriente Médio (NEOM),
ambos da UFF. Desde 2012, realiza trabalho de
campo no Marrocos.

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gra teiros iranianos negociam o no processo de paz do Iêmen
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Bruno Bartel
Doutorando em Antropologia pela
Universidade Federal Fluminense .
Mestre em Antropologia pela
Universidade Federal Fluminense.
Bacharel e Licenciado em Geogra a
pela Universidade Federal Fluminense.
Integrante do Instituto de Estudos
Comparados em Administração
Institucional de Con itos (INCT-InEAC),
do Núcleo Fluminense de Estudos e
Pesquisa (NUFEP) e do Núcleo de
Estudos do Oriente Médio (NEOM) .
Doutorando associado do Centre
Jacques Berque (CJB) em Rabat
(Marrocos) e membro do Centro de
Estudos sobre Diversidade Religiosa e
Sociedade pela Universidade Nacional
de Rosário (Argentina). Professor
Regente (Docente I) da Secretaria
Estadual de Ensino do Rio de Janeiro
(SEEDUC).

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