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1. Aspectos diacrônicos
A pontuação foi uma lenta conquista e está atrelada à história da escrita, uma
vez que se trata de um recurso utilizado na escrita.
A origem da pontuação remonta aos textos sagrados, feitos para serem recitados
oralmente. Naquele período, os sinais de pontuação, então, eram concebidos como
“indicadores para respirar” durante a leitura em voz alta.
A história da pontuação envolve, em ordem cronológica, (i) os antigos escribas;
(ii) o revisor de textos medieval; (iii) grandes escritores posteriores; (iv) redatores atuais
e manuais de revisão, figuras sempre influenciadas pela instrução escolar.
1.1.1. Os gregos
1.1.2 Os romanos
Segundo Smith (1982, apud ROCHA, 1997), nossa escrita existiu por vários
séculos sem alguns sinais que hoje nos são banais. Hoje, existem línguas que
funcionam sem vírgula, apóstrofo, parágrafo, interrogação. Para ele, a pontuação é
convencional. O chinês e o árabe, por exemplo, aderiram recentemente à pontuação,
provavelmente devido ao contato com as convenções europeias.
Nos séculos XVII, e XVIII, ainda vigoram as duas funções: gramatical e pausal.
No entanto, prevalece a função gramatical, influenciada pela ideia de que a pontuação
tinha um papel lógico a desempenhar.
Surge a concepção de Beauzeé: a escolha da pontuação depende de 3
princípios: