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Cadastro de Árbitros

Como fazer para se cadastrar

1. Preencha a Ficha de Cadastro de Árbitro pressionando o botão no final da página.

2. Imprima a Ficha de Cadastro e assine.

3. Anexe o seguinte a ficha:

 fotografia tamanho 3x4, de frente, RECENTE (escreva o seu nome atrás da mesma);
 fotocópia legível e autenticada de sua Carteira de Identidade;
 fotocópia legível do certificado de conclusão de Curso Básico de Arbitragem em Atletismo;
 currículo como árbitro de Atletismo;

4. Envie tudo para a sua Federação estadual de Atletismo, a qual encaminhará tudo para a CBAt, com a assinatura do Presidente da mesma.
CARTEIRA: você receberá da CBAt, através de sua Federação estadual de Atletismo, a sua Carteira de Árbitro.
Clique aqui para preencher o Formulário

Norma 04

Classificação de Árbitros

I - DA CLASSIFICAÇÃO

Art. 1º - Para ter seu registro na Confederação Brasileira de Atletismo – CBAt, o Árbitro deve atender aos seguintes requisitos básicos,
além daqueles já estabelecidos nas Normas de Registro da entidade:

a. ter sido aprovado em Curso Básico de Arbitragem de Atletismo, promovido pela CBAt, ou sob sua autorização,
realizado de conformidade com o estabelecido no Anexo I destas Normas;
b. possuir 2º grau completo ou curso equivalente;
c. ter 16 (dezoito) anos completos, no mínimo.

§ 1° - Os Cursos Básicos de Arbitragem de Atletismo realizados no Brasil seguem, obrigatoriamente, o disposto no Anexo I destas
Normas, de conformidade com as determinações da IAAF.

§ 2º - Os Árbitros registrados na CBAt integram, obrigatoriamente, o Departamento de Arbitragem de sua federação estadual de
Atletismo, o qual os representará perante a Confederação, não sendo reconhecidas quaisquer outras entidades de representação
dos mesmos.

Art. 2º - Os árbitros registrados na CBAt são classificados dentro das seguintes categorias, cumprindo os requisitos determinados nestas
Normas:
A = Árbitro Aspirante
B = Árbitro Regional
C = Árbitro Nacional

§ único - Os árbitros imediatamente após a conclusão de Curso Básico são admitidos pelas respectivas federações na
categoria “A” – Aspirante, desde que manifestem o desejo de integrar os seus respectivos Departamentos de Árbitros.

II - DOS REQUISITOS BÁSICOS

Art. 3º - Os Árbitros, para serem incluídos nas categorias previstas no Artigo 2º destas Normas, devem cumprir os seguintes requisitos;

1) ÁRBITRO ASPIRANTE - CATEGORIA “A”:


a. ter completado com aproveitamento um Curso Básico de Arbitragem ministrado pela CBAt, ou sob autorização desta,
tendo obtido o grau mínimo de avaliação 7.0 (sete) ao final do citado curso.
b. ter registro na CBAt de conformidade com as exigências das respectivas Normas.

2) ÁRBITRO REGIONAL - CATEGORIA “B”:


a. haver atuado satisfatoriamente como árbitro da categoria “A” em competições estaduais de sua federação, durante
dois anos consecutivos após seu registro na CBAt;
b. ter sido aprovado em avaliação escrita para mudança de categoria, promovida pela CBAt, com o grau mínimo 8.0
(oito).

3) ÁRBITRO NACIONAL - CATEGORIA “C”:


a. ter 25 (vinte e cinco) anos completos, exceto quando houver parecer favorável do Diretor de Arbitragem da CBAt;
b. haver atuado satisfatoriamente em competições estaduais e regionais e em pelo menos 5 (cinco) nacionais ou
internacionais, durante seis anos consecutivos, após sua inclusão na categoria “A” – Aspirante;
c. ter sido aprovado, em avaliação escrita para mudança de categoria, promovida pela CBAt, com o grau mínimo 8.0
(oito).
d. independentemente dos requisitos anteriores, fica assegurada a condição de Árbitro Nacional aos que já tinham esta
condição em data anterior a estas Normas, com a obrigatoriedade de participarem de avaliação escrita para mudança
de categoria a ser promovida pela CBAt e desde que obtenham o grau estabelecido na alínea c) acima.

§ único - Cabe ao Departamento de Arbitragem da CBAt a elaboração e aprovação dos modelos de avaliações escritas para promoção de
categorias, previstas neste artigo.

III – DA CERTIFICAÇÃO INTERNACIONAL

Art. 4º - Os Árbitros inclusos na Categoria “C” – Nacional estão aptos a obter os níveis estabelecidos pela IAAF dentro do Programa
TOECS (Sistema de Educação e Certificação de Oficiais Técnicos), ficando aptos a obter os seguintes níveis:
a. Nível I – Oficial Técnico Nacional (OTN);
b. Nível II – Oficial Técnico de Área (OTA);
c. Nível III – Oficial Técnico Internacional (OTI).

§ 1º - As condições, normas e realização de cursos para os Níveis II e III – IAAF, são estabelecidos pela Federação Internacional, por
intermédio do Centro Regional de Desenvolvimento para a América do Sul de Santa Fé (CRD).

§ 2º - Os Árbitros, para obter o Nível I – Oficial Técnico Nacional, devem cumprir os seguintes requisitos:
a. estar inclusos na Categoria “C” – Árbitro Nacional, pelo período mínimo de dois anos;
b. participar de Curso Nível I – IAAF/TOECS, de conformidade com o Anexo II destas Normas, que contêm as
determinações da IAAF para tais Cursos;
c. fica assegurado o direito a todos os Árbitros registrados na CBAt e enquadrados nas categorias “C” e “D”, anteriores a
estas Normas, de participarem dos Cursos Nível I promovidos pela CBAt.

IV – DOS QUADROS ESPECIAIS

Art. 5º - A CBAt organiza, dentro de seu Departamento de Arbitragem, os seguintes quadros especiais de arbitragem:
a. Quadro de Árbitros de Partida;
b. Quadro de Árbitros de Marcha Atlética;
c. Quadro de Árbitros de Foto-Finish;
d. Quadro de Delegados Técnicos;
e. Quadro de Ministrantes de Cursos Básicos de Arbitragem.

§ 1º - Somente podem integrar os quadros previstos neste artigo Árbitros classificados na categoria “C” – Nacional, de conformidade
com estas Normas.

§ 2º - Cabe ao Departamento de Arbitragem da CBAt a regulamentação dos Quadros previstos neste artigo, sendo as mesmas
publicadas em Nota Oficial da CBAt.

§ 3º - Os Delegados Técnicos além de receber as diretrizes do Departamento de Arbitragem da CBAt, devem apresentar relatório ao
Secretário Geral da CBAt quando das suas atuações.

V - IMPEDIMENTO, OBRIGAÇÕES E SANÇÕES

Art. 6º - O exercício e desempenho da função de árbitro é incompatível com a de atleta militante ou técnico, na mesma competição.

Art. 7º - Todo Árbitro, pelo fato de exercer esta função, está sujeito a rigoroso comportamento disciplinar e ético em relação à sua função
e ao Atletismo em especial.

Art. 8º - Nenhum Árbitro registrado na CBAt pode atuar em competições de terceiros, fora da programação oficial de sua federação, sem
expressa autorização desta.

§ único - No caso de tal competição ser a nível interestadual ou realizada em outra unidade da Federação que não aquela à qual o Árbitro
pertença, a autorização neste artigo é, obrigatoriamente, dada pelo Departamento da CBAt, a seu critério.

Art. 9º - As federações e a CBAt podem questionar ou advertir árbitro sob sua jurisdição, podendo propor as seguintes sanções:
a. da de categoria;
b. suspensão temporária;
c. cancelamento da classificação;
d. cancelamento do registro.
Art. 10 - As sanções previstas no artigo anterior são aplicadas pelas seguintes faltas cometidas pelo Árbitro:
a. indisciplina;
b. atuação deficiente, de forma reiterada;
c. falta de ética esportiva;
d. falta de assiduidade e pontualidade;
e. atuação em competições de terceiros sem autorização.

§ 1º - O árbitro que for desligado do quadro pode a ele retornar, após decorridos 2 (dois) anos contados da data do desligamento,
atendidas as exigências destas Normas.

§ 2º - As sanções previstas neste artigo independem daquelas previstas pela Justiça Desportiva.

Art. 11 - O Árbitro que for desligado, ao retornar ao quadro, é classificado uma categoria abaixo da que tinha quando do desligamento.

Art. 12 - Os Árbitros devem atuar, obrigatoriamente, em pelo menos 60% (sessenta) por cento das competições previstas no Calendário de
sua respectiva federação estadual, sob pena de cancelamento de seu registro.

Art. 13 - As federações devem apresentar anualmente relatório, em modelo fornecido pela CBAt, da atuação de cada Árbitro seu registrado
na Confederação.

V - DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 14 - O encaminhamento dos pedidos de registro e classificação de Árbitros nas diversas categorias, deve, obrigatoriamente, ser
processado pelas federações estaduais.

Art. 15 - A CBAt e as federações, para efeito do cumprimento destas Normas, somente reconhecem como oficiais as competições em que
tenham atuem Árbitros qualificados pela CBAt.

Art. 16 - Os boletins de resultados de competições, quando encaminhados pelas federações para a CBAt, devem ter anexada uma relação
com a equipe de arbitragem que atuou nas mesmas, na qual deve ser indicado o nome do árbitro, seu registro na CBAt e a função
que exerceu, para facilitar o controle de atuação dos mesmos.

Art. 17 - Todos os Árbitros, ao serem promovidos de categoria, fazem jús a um certificado emitido pela CBAt.

Art. 18 - Os casos omissos são resolvidos pelo Diretor de Arbitragem da CBAt.

CLASSIFICAÇÃO DE ÁRBITROS

ANEXO I

CURSO BÁSICO DE ARBITRAGEM EM ATLETISMO

1. Objetivos

1.1 A Confederação Brasileira de Atletismo – CBAt realiza ou autoriza a realização no Brasil de Cursos Básicos de Arbitragem em Atletismo desde que cumpridas, na
íntegra, as condições estabelecidas neste documento.

1.2 O principal objetivo dos Cursos Básicos de Arbitragem em Atletismo é preparar os participantes para atuar nas competições nacionais e internacionais realizadas no país.

1.3 Os objetivos mais específicos incluem:

? assegurar um bom conhecimento e entendimento das regras técnicas da IAAF;


? prover um entendimento das atribuições e qualificações de um bom Árbitro de Atletismo;
? encorajar, melhorar e verificar a interpretação prática das Regras da IAAF, incluindo trabalho prático na pista e campo.

2. Condições para participar

2.1 Os requisitos para um participante de um Curso Básico são os seguintes:

a) idade mínima de 16 (dezesseis) anos;

b) ter interesse pelo Atletismo.

2.2 Não existe limite máximo para participantes nos Cursos Básicos.
3. Conteúdo do Curso

3.1 O Programa do Curso Básico inclui os seguintes itens:

a) Introdução (1 hora):

- A IAAF – Objetivos, história e estrutura.


- A CBAt – Objetivos, história, e estrutura e relacionamento com a IAAF.
- Estrutura das competições nacionais e internacionais de Atletismo.
- Os Sistemas de Classificação de Árbitros – IAAF e CBAt.

b) Estudo e Prática do Capítulo IV das Regras da IAAF (20-24 horas):

- Atribuições e Deveres dos árbitros.


- Regras gerais de competição.
- Provas de Corridas.
- Provas de Saltos.
- Provas de Arremesso/Lançamentos.
- Provas de Marcha Atlética, Corridas de Rua e Cross Country.
- Provas Combinadas.

4. Local do Curso

4.1 O Curso Básico é realizado em uma sala de aula ou auditório (parte teórica) com os equipamentos necessários, e em uma pista de Atletismo com os equipamentos
necessários (parte prática).

5. Duração do Curso

5.1 Os Cursos Básicos têm a duração de 24 horas, incluindo as avaliações.

5.2 O número de dias de duração do Curso é decidido pelo Ministrante em conjunto com os organizadores e com aprovação da CBAt. Quando for possível, o curso deverá
ser realizado em 4 (quatro) dias consecutivos em conjunto com uma competição, ou em um período de uma semana (com aulas em um único turno: manhã, tarde ou noite),
terminando com a prática no final de semana, se possível com uma competição.

5.3 Deve ser dada grande ênfase à atuação prática dos Árbitros – a maior parte das aulas deve ser prática, com o Ministrante providenciando exemplos práticos e os
participantes revezando-se nas diversas funções.

6. Ministrantes

6.1 Os Cursos Básicos são ministrados por Ministrantes Nível I /IAAF-TOECS, aprovados em Curso Específico para tal, sempre que possível.

6.2 Todos os Árbitros aprovados em Curso de Nível I da IAAF/TOECS estão aptos a ministrar Cursos Básicos no Brasil.

6.3 Até que os Curso de Nível I IAAF/TOECS sejam realizados, os Cursos Básicos podem ser ministrados por Árbitros registrados na CBAt e inclusos nas antigas
categorias “C” e “D”, devendo o nome do ministrante ser proposto à CBAt para aprovação, por intermédio de sua Diretoria de Arbitragem.

7. Material

7.1 O material abaixo deverá estar à disposição do Ministrante do Curso Básico após a aprovação de sua realização:

 Programa para o Curso.


 Livros de Regras da IAAF.
 “Arbitragem de Atletismo – Guia Prático” – editado pela IAAF.
 Tabela de pontuação para eventos combinados da IAAF.
 Cópia de todas as transparências a serem utilizadas no Curso em uma pasta.
 Manual do Curso.

7.2 Cabe à CBAt providenciar o envio desse material para o Ministrante, visando a padronização dos Cursos Básicos no Brasil.
7.3 Os participantes do Curso Básico devem receber o seguinte material:
 Livro de Regras da IAAF;
 “Arbitragem de Atletismo – Guia Prático” – editado pela IAAF (ou outra apostila a ser definida pela CBAt).

7.3 A reprodução dos materiais a serem distribuídos no Curso Básico é de responsabilidade dos respectivos organizadores, cabendo à CBAt o fornecimento dos originais.
8. Avaliação
8.1 A avaliação dos participantes do Curso Básico inclui os seguintes elementos:
a) Escrita
- Exame consistindo de múltipla escolha, respostas curtas, desenhos/situações (2 horas). Este elemento conta 90% do total de pontos disponíveis na avaliação do Curso
Básico.
- Os exames escritos serão entregues ao Ministrante em tempo, antes do Curso.
b) Prática
- Será através de avaliação efetuada pelo Ministrante utilizando oficinas práticas ou uma competição, através de check-list. Os itens para avaliação podem incluir:
- Posição e atenção às tarefas.
- Movimentos.
- Precisão e atenção.
- Atitudes.
- Decisão e Aplicação.
- A avaliação é baseada na escala 0/3: 0 (não satisfatório) – 1 (regular) – 2 (satisfatório) – 3 (muito bom). Este elemento conta 10% do total de pontos disponíveis na
avaliação do Curso Básico.
8.2 O grau mínimo para aprovação no Curso Básico, e recebimento do Certificado, é uma pontuação combinada de 75% dos pontos disponíveis.
9. Certificados
9.1 Os certificados são emitidos pela CBAt para os aprovados de conformidade com o item 8 acima.
10. Providências Administrativas
10.1 Cabe aos organizadores, por intermédio da respectiva federação estadual, solicitar à CBAt a realização do Curso Básico, propondo o nome do ministrante.
10.2 Caso a CBAt não concorde com o nome do Ministrante, serão expostas à respectiva federação estadual, de forma reservada, as razões para essa posição e indicada outra
pessoa para a função.
10.3 A CBAt concede a respectiva autorização e aprovação do nome do ministrante, fornecendo todas as instruções para realização do Curso, incluindo os originais dos
materiais para reprodução e distribuição aos participantes.
10.4 No início do Curso, os organizadores encaminham à CBAt a relação completa dos participantes, contendo nome, data de nascimento e endereço completo dos mesmos.
10.5 Ao final do Curso, o Ministrante encaminha, obrigatoriamente, para a CBAt os exames de avaliação escrita, bem como planilha com os graus obtidos pelos alunos na
parte teórica e parte prática, e o grau final, para emissão dos respectivos certificados.
10.6 Todas as despesas decorrentes da realização do Curso correm às expensas dos organizadores.

CLASSIFICAÇÃO DE ÁRBITROS

ANEXO II

CURSO NÍVEL I – IAAF – OFICIAL TÉCNICO NACIONAL

1. Objetivos

1.1 A Confederação Brasileira de Atletismo – CBAt realiza Curso Nível I – IAAF – Oficial Técnico Nacional quando considerar necessário para renovação de seu quadro,
mediante autorização da IAAF, por intermédio do Centro Regional de Desenvolvimento da IAAF para a América do Sul de Santa Fé – CRD/SF, desde que cumpridas, na
íntegra, as condições estabelecidas neste documento e todas as Normas pertinentes da IAAF dentro do Projeto TOECS – Sistema de Educação e Certificação de Oficiais
Técnicos.

1.2 O principal objetivo do Curso Nível I é preparar os participantes com teoria e prática de treinamento necessários para fazê-los capazes de um alto nível de arbitragem em
competições nacionais e internacionais realizadas no Brasil.

1.3 Os objetivos mais específicos incluem:

 Assegurar um profundo conhecimento e entendimento das regras técnicas da IAAF.


 Incutir um entendimento das atribuições e qualificações de um bom Oficial Técnico.
 Fornecer uma introdução para o entendimento das Regras da IAAF.
 Encorajar, melhorar e verificar a interpretação prática apropriada e aplicação das Regras da IAAF, também com trabalho prático de campo.
 Fornecer uma introdução da organização e direção essenciais da competição.
 Ajudar a identificar candidatos para a posição de OTN (NTO em inglês).

1.3 Os participantes que completam o curso e atingem os critérios de avaliação estabelecidos recebem um certificado de Arbitragem Nível I da IAAF.
2. Condições para participar
2.1 Os requisitos para um participante de um Curso Nível I são os seguinte:
a) Idade mínima de 18 (dezoito) anos.
b) Ter interesse pelo Atletismo.
c) Ter participado de um Curso Básico de Arbitragem em Atletismo e estar incluído na Categoria “C” – Nacional, de conformidade com as Normas de Classificação dos
Árbitros da CBAt.
2.2 Não é estabelecido nenhum número máximo de participantes num Curso Nível I.
2.3 Durante o ano de 1999 fica assegurado o direito a todos os árbitros registrados na CBAt, inclusos nas categorias “C” e “D” pela Norma anterior de classificação, de
participar de Curso de Nível I.
2.4 Os árbitros registrados na CBAt, e inclusos na categoria “B” pela Norma anterior de classificação, podem participar de Curso de Nível I, a critério do Departamento de
Arbitragem da CBAt e a pedido de sua respectiva federação estadual de Atletismo.
3. Conteúdo do Curso
3.1 O Programa do Curso Nível I inclui os seguintes itens:
a) Introdução (1 hora):
- A IAAF – Objetivos, história e estrutura.
- A CBAt – Objetivos, história, estrutura e relacionamento com a IAAF.
- Estrutura das competições nacionais e internacionais de Atletismo.
- O Projeto TOECS da IAAF.
b) Um profundo estudo e oficinas de trabalho prático sobre o Capítulo IV das Regras da IAAF e uma discussão básica do Capítulo III (30 horas):
- Atribuições e Deveres dos Oficiais.
- Regras gerais de competição.
- Provas de Corridas.
- Provas de Saltos.
- Provas de Arremesso/Lançamentos.
- Provas de Marcha Atlética, Corridas de Rua e Cross Country.
- Provas Combinadas.
- O material deve incluir a cobertura de competições conduzidas em pistas de grama e carvão.
4. Local do Curso
4.1 O Curso de Nível I é realizado em uma sala de aula ou auditório (parte teórica), com os equipamentos necessários, e em uma pista de Atletismo, com os equipamentos
necessários (parte prática).
5. Duração do Curso
5.1 Os Cursos Nível I têm a duração de 33 horas, incluindo as avaliações.
5.2 O número de dias de duração do Curso é decidido pelo Ministrante, em conjunto com a CBAt. Quando for possível, o curso deverá ser realizado em 6 (seis) dias
consecutivos em conjunto com uma competição, ou em um período de uma semana (com aulas em um único turno: manhã, tarde ou noite).
6. Ministrantes
6.1 Os Cursos Nível I são ministrados por Ministrantes aprovados em Seminários para Ministrantes de Curso Nível I /IAAF-TOECS, da IAAF, e pelos Oficiais Técnicos
Nível III já aprovados pela IAAF.
6.2 A CBAt solicita autorização do CRD/SF da IAAF para realização de cada Curso Nível I, propondo o nome do Ministrante, incluído no item 6.1 acima, obrigatoriamente.
7. Material
7.1 O material abaixo deve estar à disposição do Ministrante do Curso Nível I após a aprovação de sua realização:
 Programa para o Curso Nível I - Apostila.
 Livros de Regras da IAAF.
 “Arbitragem de Atletismo – Guia Prático” – editado pela IAAF.
 “Arbitragem da Marcha Atlética” – editado pela IAAF.
 Tabela de pontuação para eventos combinados da IAAF.
 Cópia de todas as transparências a serem utilizadas no Curso em uma pasta.
 Manual do Curso.

7.2 Materiais adicionais que são distribuídos durante o Curso pelo Ministrante incluem o seguinte:
 Manual do Curso.
 Vídeo “Às suas Marcas”.
 1 Conjunto de Transparências.

7.3 Os participantes do Curso Básico devem receber o seguinte material:


 Livro de Regras da IAAF;
 “Arbitragem de Atletismo – Guia Prático” – editado pela IAAF (ou outra apostila a ser definida pela CBAt).

7.3 O material a ser distribuído no Curso Nível I é de responsabilidade do CRD/SF da IAAF. Se houver necessidade, a reprodução dos mesmos fica a cargo dos respectivos
organizadores, cabendo à CBAt o fornecimento dos originais.
8. Avaliação
8.1 A avaliação dos participantes do Curso Nível I inclui os seguintes elementos:
a) Escrita
- Exame consistindo de múltipla escolha, respostas curtas, desenhos/situações (2 horas). Este elemento conta 90% do total de pontos disponíveis na avaliação do Curso
Básico.
- Os exames escritos são entregues ao Ministrante em tempo, antes do Curso, seguindo padrão estabelecido pelo CRD/SF da IAAF.
b) Prática
- Será através de avaliação efetuada pelo Ministrante utilizando oficinas práticas ou uma competição, através de check-list. Os itens para avaliação podem incluir:
- Posição e atenção às tarefas.
- Movimentos.
- Precisão e acurácia.
- Atitudes.
- Decisão e Aplicação.
- A avaliação é baseada na escala 0/3: 0 (não satisfatório) – 1 (regular) – 2 (satisfatório) – 3 (muito bom). Este elemento conta 10% do total de pontos disponíveis na
avaliação do Nível I.
8.2 O grau mínimo para aprovação no Curso Nível I, e recebimento do Certificado de Arbitragem Nível I, é uma pontuação combinada de 75% dos pontos disponíveis. Uma
pontuação combinada de 90% dos pontos disponíveis é exigida para inscrição no Curso Nível II.
9. Certificados
9.1 Os certificados são emitidos pela IAAF para os aprovados de conformidade com o item 8 acima, os Certificados de Arbitragem Nível I.
10. Providências Administrativas
10.1 Cabe à CBAt a realização dos Cursos Nível I, solicitando a respectiva autorização do CRD/SF da IAAF para tal, propondo, inclusive, o nome do ministrante.
10.2 A CBAt fornecerá à sede do Curso Nível I todas as instruções para sua realização, incluindo o material a ser distribuído aos participantes ou os originais para
reprodução, quando for o caso.
10.3 No início do Curso, a sede em conjunto com o Ministrante encaminhar à CBAt a relação completa dos participantes, contendo nome, data de nascimento e endereço
completo.
10.4 Ao final do Curso, o Ministrante encaminha, obrigatoriamente, para a CBAt, Relatório completo do Curso, contendo os exames de avaliação escrita bem como planilha
com os graus obtidos pelos alunos na parte teórica e parte prática e a o grau final, para encaminhamento ao CRD/SF e posterior emissão dos certificados pela IAAF.
10.5 Todas as despesas decorrentes da realização do Curso Nível I correm às expensas conta da sede indic

Normas para Atuação e Convocaçaõ de Árbitros


DOS ÁRBITROS

Art. 1º - Somente serão considerados Árbitros de Atletismo no Brasil aqueles devidamente registrados na Confederação Brasileira de Atletismo
(CBAt) e nas Entidades Estaduais de Administração suas filiadas, dentro das normas específicas para tal fim.

Art. 2º - A CBAt somente homologará como oficiais realizadas no país que sejam dirigidas por Árbitros devidamente registrados na Entidade. Para
isto, as normas específicas para tal exigirão que nos resultados de competições constem os nomes dos Árbitros, com seus números de registro na
CBAt, que exercerem as funções de Diretor da Competição, Coordenador de Competição e Coordenador Técnico.

DAS COMPETIÇÕES ESTADUAIS

Art. 3º - As competições estaduais serão dirigidas pelos Árbitros pertencentes ao Departamento específico de cada Entidade Estadual de
Administração. Na medida do possível, todos deverão estar registrados na CBAt, mas o Diretor da Competição, o Coordenador Técnico deverão,
obrigatoriamente, ter tal registro.

DAS COMPETIÇÕES REGIONAIS

Art. 4º - As competições entre duas ou mais filiadas, tanto a nível de seleções como inter- clubes, além de necessária autorização de realização da
CBAt, deverão igualmente ser arbitradas por Árbitros devidamente registrados na CBAt.

Art. 5º - A forma de convocação dos Árbitros que irão atuar nessas competições deve constar no Regulamento próprio das mesmas, sendo,
obrigatoriamente, o Diretor da Competição, o Coordenador de Competição e o Coordenador Técnico do quadro da Entidade Estadual de
Administração sede do evento, e registrados na CBAt, preferencialmente nas categorias “C” e “D”.

DAS COMPETIÇÕES NACIONAIS

Art. 6º - Os Campeonatos Brasileiros e outras competições nacionais da CBAt terão a arbitragem realizada de acordo com os parágrafos seguintes:

§ 1º - O Diretor da Competição, o Coordenador de Competição e o Coordenador Técnico dos eventos deverão ter registro na CBAt nas categorias
“C” ou “D”, obrigatoriamente, e serão de indicação exclusiva da Confederação que, quando possível, indicará integrantes do quadro da Entidade
Estadual de Administração sede das competições.

§ 2º - A equipe de arbitragem terá formação baseada nos Árbitros integrantes do quadro da Entidade Estadual de Administração sede, devendo
todas as funções de chefia, obrigatoriamente, serem exercidas por árbitros registrados na CBAt nas categorias “C” ou “D”.

§ 3º - A CBAt poderá convocar Árbitros de outras Entidades Estaduais de Administração para atuarem nas competições, a seu critério. Quando isto
não ocorrer, as Entidades Estaduais de Administração deverão comunicar, por escrito, à CBAt, o número de Árbitros que poderão ou desejam levar
para a competição, cabendo à CBAt a indicação dos nomes dos Árbitros, observado o cadastro de seu Departamento de Arbitragem e as
necessidades da competição, sendo somente considerados árbitros das categorias “C” e “D”.

Art. 7º - Em competições nacionais realizadas por Filiadas, ou entidades, autorizadas pela CBAt, as funções de Diretor da Competição,
Coordenador de Competição e Coordenador Técnico deverão ser ocupadas por Árbitros registrados na CBAt, integrantes das categorias “C” ou
“D”., devendo a forma de convocação da equipe de arbitragem estar clara no Regulamento da competição.

DAS COMPETIÇÕES INTERNACIONAIS

Art. 8º - A arbitragem de competições internacionais a serem realizadas no Brasil, integrantes dos calendários oficiais das entidades internacionais
(IAAF, CPA, AIA, CONSUDATLE) será realizada por indicação exclusiva da CBAt, que estabelecerá as condições próprias de cada caso, dentro
das normas daquelas entidades.

§ único - Quando houver necessidade, e for o caso, em obediência às Regras Internacionais e aos Regulamentos próprios das competições, caberá à
CBAt formalizar o convite para árbitros estrangeiros atuarem nas mesmas.

Art. 9º - A CBAt levará em conta a equipe da Entidade Estadual de Administração sede do evento, completando a arbitragem dentro das
necessidades, sempre com Árbitros das categorias “C” e “D”, pertencentes ao seu quadro nacional; indicando nominalmente os convocados.

Art. 10º - O Diretor da Competição, o Coordenador de Competição e o Coordenador Técnico dessas competições serão sempre de indicação
exclusiva da CBAt, ressalvado o disposto no Regulamento específico das mesmas.

Art. 11º - Em outras competições internacionais realizadas no País, promovidas por outras entidades, autorizadas pela CBAt, a arbitragem será
realizada pela equipe da Entidade Estadual de Administração sede, devendo as funções de Diretor da Competição, Coordenador da Competição e
Coordenador Técnico serem ocupadas por Árbitros registrados na CBAt nas categorias “C” ou “D” e ser apresentado relatório após a sua
realização para o Departamento de Arbitragem da CBAt.

DAS COMPETIÇÕES DE TERCEIROS

Art. 12º - Os Árbitros na CBAt não poderão atuar em competições promovidas por terceiros, sem expressas autorização de sua Entidade Estadual
de Administração, a quem cabe fixar as condições para isso.

Art. 13º - Se tal competição for a nível interestadual ou o Árbitro for atuar em outro Estado que não o seu de registro, caberá ao Departamento de
Arbitragem da CBAt dar ou não uma autorização e fixar as condições para isto.

DOS DELEGADOS TÉCNICOS

Art. 14º - Todas as competições interestaduais e nacionais, bem como aquelas para terem seus resultados homologados pela CBAt, deverão ter
relatório favorável de um Delegado Técnico presente ao evento.

Art. 15º - A indicação dos Delegados Técnicos é de competência exclusiva da CBAt.

Art. 16º - Poderão atuar como Delegados Técnicos Árbitros devidamente registrados na CBAt, integrantes das categorias “C” e “D”, e que tenham
sido selecionados pelo Departamento de Arbitragem da CBAt para esta função.

Art. 17º - Os Delegados Técnicos serão responsáveis pelo cumprimento das Regras Internacionais da IAAF, das Normas da CBAt e dos
regulamentos das competições, sem prejuízo das atribuições previstas na Regra 107 da IAAF.

Art. 18º - Ao final de cada evento, os Delegados Técnicos deverão apresentar relatório circunstanciado à CBAt dentro de diretrizes estabelecidas
pela mesma.

DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 19º - Caso as Entidades Estaduais de Administração sede tenham dificuldades para montar a equipe de arbitragem para as competições
previstas nos artigos 3º e 4º destas Normas, poderão solicitar à CBAt a indicação de árbitros de outras filiadas, desde que se responsabilizem pelas
despesas decorrentes.

Art. 20º - O equipamento de cronometragem eletrônica da CBAt será operado por árbitros fixos, indicados por esta.

Art. 21º - As Entidades Estaduais de Administração, bem como a CBAt, estabelecerão taxas de arbitragem, em seus respectivos Regimentos,
devendo tais taxas levarem em conta a categoria e a função desempenhada pelos árbitros.

Art. 22º - A CBAt estabelecerá o uniforme oficial para Árbitros de Atletismo no Brasil, sendo seu uso obrigatório em todas as competições oficiais,
de qualquer nível.

Art. 23º - Todos os Árbitros registrados na CBAt deverão apresentar, obrigatoriamente, até o dia 30 de março de cada ano, através de suas
Entidades Estaduais de Administração, a ficha de atuação no ano anterior (modelo anexo), visando a atualização de seu registro e promoção de
categoria.

Art. 24º - A Operacionalização destas normas ficará a cargo do Departamento de Arbitragem da CBAt.

Art. 25º - Os casos omissos serão resolvidos pelo Diretor Técnico da CBAt.

THE IAAF TECHNICAL OFFICIALS EDUCATION AND CERTIFICATION SYSTEM

Recognising that the resources and effort involved in developing an education programme may be beyond capabilities on a national level, the IAAF has established a
Technical Officials Education and Certification System (TOECS) which is available as a service to Member Federations which would like to make use of it.

The goal of the TOECS is to improve the level of athletics officiating all over the world, which means:

Creating a basic level of officiating skills where nothing or a grass roots only situation exists.
Improving the level of officiating skills where a system is already in place.
The operation of the TOECS is co-ordinated by the IAAF Development Department and the RDCs. The TOECS features standard learning materials and specifically trained
lecturers for the following three levels of courses:

Level I
The objective of the Level I course is to provide participants with the theoretical and practical training required to make them capable of officiating at national level
competitions and at international competitions held within the country. The Level I course also identifies candidates for the position of NTO. Level I courses are organised
by the Member Federation, however, for approved courses the IAAF will supply the necessary materials. Participants who successfully complete the course receive an IAAF
Level I Officiating Certificate. Those participants whose examination marks meet the required standards are eligible to attend a Level II course.

Level II
The objective of the Level II course is to provide participants with the theoretical and practical training required to make them capable of officiating at international
competitions up to the Area level. The Level II course also identifies candidates for the position of ATO. Participants who successfully complete the course receive an IAAF
Level II Officiating Certificate. Those participants whose examination marks meet the required standards are eligible to attend a Level III course.
Level III
The objective of the Level III course is to provide participants with the theoretical and practical training required to make them capable of officiating at international
competitions up to the highest level. Participants who successfully complete the course receive the IAAF Officiating Diploma and are placed on the IAAF ITO Panel making
them eligible for appointment to ITO positions.

TOECS Level I Equivalence


Any Member Federation, which has its own technical officials education programme in place, may apply to the IAAF for Level I equivalence. If the programme is
recognised as equivalent to the TOECS Level I, those national officials who have achieved the highest level under that system will be eligible to participate in a TOECS
Level II course, providing that all other requisites have been complied with.

If you have any further questions, please do not hesitate to contact me:

Elio Locatelli
Director
Member Services Department
Tel direct +377 93 10 88 61
Fax +377 93 50 85 93
Email: elio@iaaf.org

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