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A pedido de muitas pessoas
da Itália e do estrangeiro e depois de vinte anos
de colaboração com este corajoso Sacerdote,
decidi escrever esta
breve biografia de Dom Luigi Villa,
porque penso não ser mais possível calar
a indescritível e interminável perseguição
sofrida por este ancião, fiel e incorruptível
Ministro de Deus!
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2
e só o fim da guerra, em 25 de Julho Encontro com o Padre Pio
de 1945, o libertou desse pesadelo!
Durante a guerra, Dom Luigi trabal-
hou na salvação de famílias inteiras Naqueles anos, Dom Luigi Villa con-
de judeus. De facto, em obediência a tinuou a sua actividade de prègador e
disposições de Pio XII, Dom Luigi de conferencista.
pôs a salvo 57 judeus, em três viagens Em 1956, pronuncia uma série de
pelas montanhas dos confins da Itália conferências aos licenciados de Bari,
e da Suíça, arriscando a sua vida em onde, após um almoço de peixe, so-
cada viagem. freu uma intoxicação causada pelas
amêijoas da pasta-asciutta.
Informado o seu amigo Dom Berni,
que era o capelão militar do aeropor-
to, Dom Luigi foi levado por alguns
soldados da aviação para a enfermaria
do aeroporto, onde foi tratado por um
Coronel Médico até se restabelecer.
3
A antiga igrejinha de S. Maria das Graças do Convento do Padre Pio.
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um Bispo.» Padre Pio interrompe-o e rarcas da Igreja e não a um simples
diz: «Vai ao Bispo de Chieti e ele te sacerdote. Todavia, por ter dito que tal
dirá o que fazer». projecto partira do Padre Pio, disse
Dois dias depois, Dom Luigi parte de que dele falaria ao Santo Padre. E as-
Bari e procurou Mons. Giambattista sim fez.
Bosio. O Bispo pergunta: «Porque es-
tá aqui?» Dom Luigi responde: «Por- Quando Mons. Bosio voltou à pre-
que o Padre Pio me disse para o pro- sença do Cardeal Tardini, este diz-lhe
curar», informando-o dos motivos. que Pio XII havia aprovado o encargo
confiado por Padre Pio a Dom Luigi
Villa, mas com duas condições: Dom
Luigi devia licenciar-se em Teologia
Dogmática; além disso, devia ser
confiado à direcção do Cardeal Al-
fredo Ottaviani, Prefeito do santo
Ofício, do Cardeal Pietro Parente e
do Cardeal Pietro Palazzini.
Estes Cardeais deviam guiá-lo e pô-lo
ao corrente de muitos segredos da
5
creto de 6 de Maio de 1957, incardi-
nou secretamente Dom Luigi Villa
na Diocese de Chieti.
Dom Luigi, então, inscreveu-se na
Universidade de Friburgo (Suíça) on-
de se “licenciou” em Teologia Sacra,
em Julho de 1963, doutorando-se de-
pois na Universidade Lateranense,
em Roma, a 28 de Abril de 1971.
6
Agente secreto ao Santo Ofício os documentos da sua
pertença à Maçonaria.
Em todos esses anos, Dom Luigi Vi- Um dos casos mais célebres foi o do
lla trabalhou como agente secreto do Cardeal Joseph Suenens, expulso da
Cardeal Ottaviani, com o fim de do- sua Sé de Bruxelas porque era mação,
cumentar a pertença à Maçonaria de amancebado e com um filho de nome
altos Prelados da Igreja Católica e Paulo!
ocupou-se de certas questões delica- Outro caso “doloroso” foi o do Car-
das da Igreja. deal Achille Lienart. Estando em Pa-
Estas funções fizeram de Dom Luigi ris, enquanto esperava junto de uma
Villa uma pessoa muito conhecida nas Loja maçónica o homem que lhe de-
Repartições de Polícia, no seu Co- via confirmar a existência de docu-
mando e em outras Agências de In- mentos que atestavam a pertença à
vestigações Gerais e Operações Es- Maçonaria do Cardeal Lienart,
peciais. Dom Luigi, de repente, vê correr ao
seu encontro um jovem que, agredin-
do-o com uma soqueira em pleno
rosto, gritou: «Existe um Diabo nes-
ta terra!»
Dom Luigi vai a uma farmácia, com a
boca cheia de sangue, a mandíbula
fracturada e com falta de um dente.
7
Pagnossin, um convertido pelo Pa-
dre Pio, que lhe ofereceu a viagem e
a permanência em Portugal. O Carde-
al Ottaviani tinha-o munido de uma
carta pessoal por ele assinada, na
qualidade de Prefeito do Santo Ofí-
cio, consignada ao Bispo de Coim-
bra, para que lhe fosse concedido o
encontro com a Irmã Lúcia. Mas o
Bispo de Coimbra, antes de conceder
o encontro com a Vidente, telefonou
para o Vaticano. Respondeu-lhe
Mons. Giovanni Benelli, o qual, an-
8
o Cardeal sublinhou que era este o
único método de jogo duplo de Pau-
lo VI.
Enquanto viveu Pio XII, o Vaticano,
para Dom Luigi Villa, era um am-
biente muito acolhedor: além dos
encontros inerentes à sua actividade
de agente secreto, o Padre Villa al-
moçou e jantou pelo menos uma cin-
quenta vezes com Cardeais e Bispos.
Mas, quando Paulo VI chegou ao po-
der, foi impedida toda a hospitalidade
e qualquer possibilidade de tomar ini-
ciativas para defesa da Fé Católica.
Os malogros premeditados
9
Giovanni Benelli, Pro-secretário de
Estado de Paulo VI.
Neste mesmo período, sempre o mes-
mo mação Pro-secretário de Estado,
Mons. Giovanni Benelli, o impede
de continuar uma série de congressos
de estudos permanentes.
Dom Luigi Villa consegue realizar os
primeiros três:
1. O Primeiro Congresso de Roma,
sob o tema Ortodoxia e Ortopra-
xis (1-4 Out. 1974);
2. O Congresso de Florença, sob o
tema A Mulher à Luz da Teologia
Católica (16-18 Set. 1975);
3. O Segundo Congresso de Roma,
sob o tema Cristianismo e Comu-
nismo ateu (20-22 Set. 1977).
Enquanto nos dois Congressos de Ro-
ma, a presença de Cardeais impede a
intervenção directa de Mons. Benelli, Cardeal Ermenegildo Florit,
Arcebispo de Florença.
no Congresso de Florença, o Arcebis-
po de Florença, Cardeal Florit, rece-
beu ordem de Roma de proibir a
participação no Congresso a todo o por aquela ordem, comunicou-a a
clero florentino. O Cardeal, pesaroso Dom Luigi Villa e prometeu mandar
um Bispo para presidir ao Congresso
durante toda a sua duração. E assim
fez!
10
que se encontraria sob os ataques da
maçonaria eclesiástica!
Por esta razão, disse “não” a dois ri-
quíssimos americanos, que lhe ofere-
ceram milhões pela cedência da sua
revista Chiesa viva.
Teve até a estranha “oferta” milioná-
ria de um advogado americano, que
lhe disse estar disposto a pagar qual-
quer Movimento que ele pudesse fun-
dar para aniquilar a Igreja Tradi-
cional e fundar uma “nova” para a
fazer triunfar.
Dom Luigi esteve sempre activo tam-
bém na sua obra sacerdotal de sal-
vação das almas. Um caso singular
aconteceu em 1957, quando teve um
encontro com o grande escritor ita-
liano Curzio Malaparte. Primeira-
mente associado ao fascismo e depois,
no fim da sua vida, ao comunismo,
O Cardeal Giuseppe Siri, Malaparte padecia de cancro numa
amigo de Dom Luigi Villa, foi eleito Papa clínica de Roma.
em 1963 e 1978, mas, devido a ameaças
da Maçonaria, teve de se retirar. A sua permanência era vigiada pelo
famoso arruaceiro comunista Secchia,
que impedia a passagem a quem não
Por isso, Dom Luigi Villa recusou
aceitar até ofertas de amigos e… ini-
migos.
Recusou, de facto, bastantes “do-
ações” rurais e enormes somas de
dinheiro. Até um Cardeal lhe quis
oferecer a sua propriedade: duas am-
plas escolas elementares e médias, já
em funcionamento, e duas proprie-
dades rurais com 60 hectares de oli-
val e uma igreja.
O próprio Cardeal Giuseppe Siri
ofereceu-lhe o Convento dos Bene-
ditinos de Génova. Mas Dom Luigi
Villa renunciou sempre a tudo, porque
já previra a tempestade que se estava
abatendo sobre a Igreja, e por isso
preferia ser pobre, em vez de estar li-
gado e envolvido em questões econó-
mico-financeiras, mas, sobretudo, pa-
ra permanecer livre na ocupação do
mandato que recebera do Padre Pio O famoso escritor Curzio Malaparte, que
e de Pio XII de ajudar a Igreja a de- conheceu Dom Luigi Villa, pouco antes de
fender-se da nebulosa situação em morrer de cancro.
11
fosse de esquerda. Tentou também im-
pedir o ingresso de Dom Luigi Villa,
mas não conseguiu. Malaparte sorriu-
lhe e disse: «Você é um carácter. De-
ve lutar». De outra vez que foi visitá-
lo, Dom Luigi Villa falou-lhe do seu
projecto de fundar uma nova obra e
tanto foi o entusiasmo de Malaparte
que este prometeu que, se se restabe-
lecesse, poria a sua pena ao seu ser-
viço. A última vez em que o viu, Ma-
laparte disse a Dom Luigi Villa que,
depois de muito ter reflectido, tinha
decidido oferecer-lhe a sua casa de
Capri para sede da obra que queria
fundar. Mas nada se fez porque, pou-
cos dias depois, a visita a Malaparte
foi blindada pelo comunista Secchia O montiniano Mons. Luigi Morstabilini, Bis-
po de Brescia de 1964 a 1983, num retrato da
e vários comunistas da direcção do Irmã Natalina, do Instituto Obreiras de Maria
periódico Vie Nuove, que consegui- Imaculada.
ram, depois, dar-se a casa a si mes-
mos. (Como foi isso, Dom Luigi Vi-
lla nunca soube!)
12
Fotografia da sede do Instituo Obreiras de Maria Imaculada e da Editora Civiltà,
na Via G. Galilei 121 – Brescia, que foi publicada durante anos em Chiesa viva.
13
Dom Luigi Villa não tinha conheci-
mento de nenhuma doença ou outro
problema de saúde que pudesse fazer
pensar na morte iminente do seu Bis-
po. Poucas semanas antes da sua mor-
te, o próprio Mons. Bosio lhe tinha
dito: «Quando me aposentar, virei
viver contigo, no teu Instituto». As
próprias Irmãs do Instituto andavam
alegres, ao pensarem que iam ter con-
sigo um personagem tão famoso e im-
portante.
Quando morre Mons. Bosio, Dom
Luigi Villa encontrava-se no estran-
geiro e, no seu regresso, dirigiu-se
imediatamente a Chieti para orar no
seu túmulo.
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Luigi Villa escreve uma carta ao Car-
deal Pietro Palazzini para o pôr ao
corrente de todas estas manobras, que
pretendiam “incardinar” o Instituto
que tinha fundado havia pouco tempo.
15
A quase predilecta ligação com Pio
XII, bruscamente, transformou-se em
política letal: «ignorai-o e fazei-o ig-
norar»!
Eis dois factos que ilustram estes dois
diversos comportamentos.
Pelo contrário, anos depois, como foi Retrato de Paulo VI, pintado pela Irmã Na-
diferente o encontro de Dom Luigi talina do Instituto Obreiras de Maria Imac-
Villa com Paulo VI. ulada, fundado por Dom Luigi Villa.
Em 14 de Junho de 1971, uma Reli-
giosa do seu Instituto Obreiras de
Maria Imaculada, Irmã Natalina
Ghirardelli, foi recebida em audiên- quale Macchi, que se adiantou e to-
cia privada por Paulo VI, o qual mou os livros, sem que o Sacerdote
queria agradecer-lhe o seu retrato pudesse dizer uma só palavra.
que a Irmã-pintora tinha feito e fo- No fim da audiência, Paulo VI
ra oferecido ao Papa, por ocasião do abençoou a Irmã e ofereceu-lhe um
50º aniversário do seu Sacerdócio Terço do Rosário, enquanto a Dom
(1970). Luigi Villa deu a bolsa do Rosário,
Dom Luigi Villa acompanhou a Ro- sempre sem um olhar. E continuou
ma a Irmã Natalina na qualidade de sem o olhar, nem mesmo quando,
seu Padre Superior. juntamente com a sua Irmã, se dirigiu
À entrada do salão de recepções, no para a saída.
meio do qual se sentava o Papa, Dom Naquela ocasião, Dom Luigi compre-
Luigi Villa notou que Paulo VI mi- endeu que aquele gesto de Paulo VI
rou a Irmã-pintora com olhar embe- para consigo, era como o sinal de iní-
vecido e continuou a mirá-la, apertan- cio da sua “Via Sacra”. Como, de
do-lhe as mãos nas suas durante todo facto, aconteceu!
o tempo de audiência. Dom Luigi Vi-
lla, ao lado da Irmã, não foi digno de
um olhar de Paulo VI, nem por um A Revista “Chiesa viva”
instante. Como Dom Luigi Villa fez o
gesto de oferecer ao Papa alguns dos Para compreender o combate que Pa-
seus livros, Paulo VI, sempre sem o dre Pio lhe cometera, Dom Luigi Vi-
olhar, fez um gesto com a mão es- lla servia-se de uma Revista, livre de
querda ao seu secretário, Mons. Pas- pressões ou supressões eclesiásticas.
16
após ser humilhado e degradado por
Paulo VI, por não ter querido esten-
der a mão ao comunismo, tinha saído
de Roma. O Cardeal leu o primeiro
número de Chiesa viva e ficou tão
entusiasmado que assinou a cópia que
lera e, no fim do encontro, depois de
duas horas e meia da sua apaixonada
e esclarecedora conversa, disse a Dom
Luigi Villa: «Creia: Paulo VI entre-
gou ao comunismo países Cristão
completos!»
17
cese de Chieti, seria incriminado e le-
vado para a prisão. Assim, Mons. Ca-
povilla foi transferido para Loreto.
18
Tentativas de assassínio O Senhor salvara-o da morte cer-
ta!... Depois, Dom Luigi Villa contou-
o ao Cardeal Palazzini, na presença
Mas, para calar um Sacerdote como do Professor Luigi Gedda, o qual ex-
Dom Luigi Villa, existia um único clamou: «Mas, então, estamos em
método seguro: eliminação física. De guerra!»
facto, a sua vida foi constelada com
sete tentativas de assassínio. 2ª Dom Luigi Villa estava indo, de au-
Cito três, brevemente: tomóvel, para casa de um sacerdote
amigo, Dom Berni, Pároco de Cor-
1ª Dom Luigi Villa estava regressan- lanzone, perto de Lonigo (Vicenza).
do de Roma a Brescia de automóvel. Saiu da portagem da auto-estrada e di-
Pouco antes de Arezo, a estrada, do rigia-se para a estrada estatal que o le-
lado direito, apresenta um despenha- varia ao destino. Imprevistamente,
deiro de pelo menos 100 metros. bloquearam-se-lhe mãos e pernas e
Lembra-se de, naquele troço, ser se- sentiu-se paralizado. Quem lhe tinha
guido por um automóvel que, pouco ministrado um narcótico?
depois, se colocou a seu lado, obri- Numa curva da estrada, Dom Luigi
gando-o, pouco a pouco, a ir para a Villa, de olhos abertos, vê o automó-
borda da estrada. Que fazer? Dom vel ir direita um prado que ladeava
Luigi Villa viu, naquele momento, a um canal de seis ou sete metros de
norte à sua frente. Mas, nesse mo- largura e de dois metros de profundi-
mento, apareceu um automóvel da dade, com água e muito lodo. Via tu-
Polícia. Dom Luigi Villa accionou a do como num sonho, sem poder rea-
buzina para lhe chamar a atenção, mas gir. Os seus movimentos estavam pa-
o carro que o flanqueava acelerou e ralisados. O seu automóvel continua-
desapareceu. va em movimento, encontrando-se a
19
poucos metros do canal… mas, a pou-
cos centímetros da sua orla, subita-
mente, o motor pára. Foi um grande
milagre! Poucos segundos mais e te-
ria caído no canal e desaparecido no
fundo, com o automóvel a servir de
caixão. Com a repentina paragem do
automóvel, Dom Luigi Villa teve co-
mo um despertar e conseguiu sair.
Viu-se rodeado por bastante gente e
um Bombeiro propõe levá-lo ao hos-
pital. Dom Luigi Villa recusou, entrou
no automóvel e partiu.
20
Capa da revista Chiesa viva, Nº 231, de Julho-Agosto de 1992, que publicava a “Lista Pecorel-
li” com uma apresentação do Magistrado Carlo Alberto Agnoli. Na apresentação, após ter ev-
idenciado a credibilidade desta “Lista”, Agnoli escreve:
«… Padre Esposito informa que, entre os protagonistas dos diálogos bilaterais entre represen-
tantes da Igreja e da Maçonaria, havidos entre 1966 e 1977, estava o salesiano Dom Vincenzo
Miano, Secretário do “Secretariado para os não-crentes” e autor de um livro intitulado “Il
Segretariato per i non credenti e la Massoneria”. Padre Esposito refere que Dom Vincenzo
Miano participou em todos os ditos diálogos, “ilustrando a posição amadurecida na Sagrada
Congregação para a Doutrina da Fé e do próprio Paulo VI, que seguia e encorajava estes
encontros”.»
21
Página da revista “OP” que publicava a primeira parte da “Lista Pecorelli”.
Apesar da publicação destas “Lista” em 1978, João Paulo II fez Cardeais a Mons. Fiorenzo
Angeli e Mons. Virgilio Noé, que figuram nesse documento.
22
Página da revista “OP” que publicava a segunda parte da “Lista Pecorelli”.
Em 1992, esta “Lista” voltou à ribalta da crónica judiciária devido ao crack do Banco Am-
brosiano, com os pesados comprometimentos da Loja P2 de Gelli, Sindona, Calvi e Ortolani.
23
Benelli, Casaroli, Ruini
24
a autópsia ao Papa e, para ser mais madíssimo amigo de Dom Luigi, jun-
convincente, juntando os jornais de tando várias frases ditas pelo Padre e
Roma, ventilou a dúvida sobre o as- outros artigos lidos nos jornais, conse-
sassínio. O Cardeal Palazzini, então, gui ter uma ideia sobre a estranha
mandou fazer três autópsias, que fo- morte de Mons. Sarale, que foi em
ram designadas “visitas médicas”. 27 de Setembro de 1995.
Resultado de todas foi: “Assassina-
to”!
A publicação da Lista Pecorelli trun-
cou a candidatura do Cardeal Casa-
rolli; e, depois de outro encontro en-
tre Benelli e Siri, após a morte de Lu-
ciani, foi eleito o Cardeal Karol
Woytjla, o verdadeiro predestinado
e predilecto da Maçonaria.
Com a morte do Cardeal Giovanni
Benelli, em 1982, o homem mais po-
deroso no Vaticano era o Cardeal
Agostino Casarolli.
25
Efectivamente, Mons. Sarale morreu morreu. A carta foi encontrada pelo
na sequência de uma cirurgia necessá- seu Bispo Auxiliar, Mons. Ugo Polet-
ria para o salvar de um cancro, que se ti, o qual a guardou para si.
desenvolveu no estomago com rapi- Quando Montini se torna Papa, o fan-
dez impressionante. tasma do Arcebispo Gremigni segue-
Após a morte de Mons. Sarale, os o, na pessoa de Mons. Poletti.
jornais desenvolveram o escândalo do
médico de João Paulo II, o qual – di-
zia-se – chegara àquela posição sem
nenhum concurso e que, depois do
escândalo, desapareceu. Seria aquele
o mesmo médico que dera as in-
jecções nos joelhos de Mons. Nicoli-
no Sarale?
26
Em 1991, Mons. Camillo Ruini torna-se “Vigário de Sua Santidade”, “Cardeal”
e “Presidente da CEI”. Assim, é o homem mais poderoso do Vaticano!
27
Após a distribuição de folhetos na Diocese de Ivrea, sobre o assunto “PDS: scopriamo le carte”,
Mons. Luigi Bettazzi querelou Dom Luigi Villa e desencadeou um “processo-farsa” que
acabou em nada. Porquê?
28
dentemente ser recebido por Dom
Luigi Villa.
O encontro aconteceu em 1 de Janeiro
e, logo que entrou no gabinete de
Dom Luigi, Mons. Bettazzi pede-lhe
que consinta na retirada da queixa.
A conversa durou mais de uma hora…
A seguir, em carta datada de 9 de Ja-
neiro de 1995, Mons. Bettazzi agra-
decia a Dom Luigi Villa tê-lo recebi-
do e dizia “ter-se dado conta da sua
boa-fé”, acrescentando a frase «…
creio conveniente fazer aquilo que
teria querido fazer logo, isto é, reti-
rar a queixa…» e terminava a carta
com as palavras: «E… até ao Paraíso,
onde poderá finalmente verificar que,
entre as minhas culpas, não existe
nenhuma de ter aderido à maçonaria».
Mas, Dom Luigi Villa não estava ain-
da no Paraíso e, assim, em 28 de
Março de 1995, escreve uma carta ao
Secretário de Estado, Cardeal Angelo
Capa do caderno “PDS: scopriamo le Sodano, na qual pedia a remoção de
carte!”, que foi distribuído em muitas Mons. Bettazzi da Diocese de Ivrea,
cidades do Norte de Itália. listando 11 graves motivos, juntando
provas da pertença do Bispo à Maço-
naria e demonstrando que o obra de
29
Mons. Bettazzi, como Presidente de
Pax Christi International, estava di-
rigida à realização daquele plano
satânico que hoje se chama “New
Age”, que prevê a destruição da Igre-
ja Católica e da Civilização Cristã.
Sempre me perguntei se este proces-
so-farsa de Mons. Bettazzi tinha al-
go a ver com os artigos publicados
por Dom Luigi Villa sobre a entrevis-
ta do Cardeal Martini, mas o único
elemento de que me recordo é que,
um dia, Dom Luigi Villa me mostrou
um livro no qual estava escrito que, se
o Cardeal Martini se tornasse Papa,
o seu Secretário de Estado, com toda
a probabilidade, teria sido Mons. Lui-
gi Bettazzi.
30
«Sim, certamente», respondeu Dom
Luigi Villa, apresentando-lhe o facto
de que ele fora Vigário Geral do
Bispo mação Mons. Maverna (que
foi cassado da sua diocese por inter-
venção de Dom Luigi Villa), e tam-
bém o facto de o ter sabido de uma
fonte autorizada do campo maçóni-
co. O Bispo não reagiu, mas foi para
outro aposento para acalmar a ira, vol-
tando, depois, recomposto.
Seja como for, Dom Luigi Villa rece-
beu uma cópia da carta, escrita pelo
Bispo, da mão de um licenciado de
Milão, que o informou ainda sobre a
vasta difusão do livro na diocese.
Esta carta mereceu a devida resposta,
juntando quatro artigos de Dom Luigi
Villa sobre um notável jesuíta, um
famoso advogado de Direito Inter-
nacional e um Procurador-Geral
junto do Tribunal de Apelação. A
resposta, publicada em Chiesa viva,
foi impressa também como caderno.
Capa do livro “Si spieghi Eminenza!”,
publicado em 2000.
31
Enfim, o golpe de graça não podia já cismo secreto de Kiko, constituído
ser atrasado. Em Outubro de 2000, por 373 páginas.
Dom Luigi Villa enviou aos respon- Mons. Sanguineti, depois, cumpriu
sáveis da Igreja e da Companhia de outras tarefas “itinerantes”, que o le-
Jesus um envelope com documentos varam às terras da América do Sul.
respeitantes ao Cardeal Carlo Ma- Mons. Sanguineti, na Diocese de
ria Martini, cuja gravidade era de pôr Brescia, será recordado ainda por ou-
fim à carreira do Cardeal em Milão. tra obra. Três semanas antes de ser
Os documentos eram acompanhados substituído como Bispo de Brescia,
por uma carta, assinada por Dom Lui-
gi Villa e por este autor, pela qual se
avisavam os destinatários que, se su-
cedesse algo à família de quem dera
testemunho e fornecera documentos
ou à minha família, o conteúdo do en-
velope, já em mão de dezenas de pes-
soas fiéis, seria entregue à Magistratu-
ra e aos Carabineiros, e o primeiro a
ser indagado teria sido o Cardeal
Carlo Maria Marini.
***
32
Paulo VI beato? de algum modo, arguir contra a fa-
ma de santidade do dito “Servo de
Deus”.»
A Maçonaria queria o seu homem Mas, Dom Luigi Villa queria esclare-
Paulo VI nos altares, e isto entrava no cimentos. Em 25 de Maio de 1992, te-
plano de colocar nos altares os dois lefonou a Mons. Nicolino Sarale, na
Papas João XXIII e Paulo VI, a fim Secretaria de Estado, amigo e fiel
de que resultasse evidente a “sobre- colaborador de Chiesa viva, pedindo
naturalidade” do Vaticano II. informações sobre a decisão do Car-
deal Ruini de abrir a “causa de beati-
ficação” de Paulo VI.
Pois bem, Mons. Sarale disse a Dom
Luigi Villa que a decisão fora um
“golpe de força” da parte do Car-
deal Ruini, porque a maioria do
episcopado italiano não a queria!
A “causa de beatificação” prosseguiu
até ao ano de 1997.
Dom Luigi Villa tinha conhecimento
do facto de o Cardeal Pietro Palazzi-
ni ter enviado ao Postulador da
“causa de beatificação” uma carta,
na qual indicava três nomes dos úl-
timos amantes homossexuais de
Paulo VI.
33
E o Cardeal Palazzini era uma au- não ser um modo conveniente de
toridade neste campo, porque deten- combater um Sacerdote como Dom
tor de duas pastas de documentos que Luigi Villa!
demonstravam, de modo inequívo-
co, o vício impuro e contra natura O resultado do livro foi evidente: blo-
de Paulo VI. queou a “causa de beatificação” de
Então, Dom Luigi Villa escreve uma Paulo VI. Ninguém apareceu a refu-
carta ao Postulador da causa, refe- tar a avalanche de “factos”, “ci-
rindo tudo quanto lhe transmitira o tações”, “documentos” e “fotogra-
Cardeal Palazzini. fias” apresentados no livro, que jus-
34
O livro “Paulo VI beato?” foi consequência da rejeição, por parte do Postulador
da “causa de beatificação” de Paulo VI, de tomar na devida consideração
o “facto” do vício impuro e contra-natura de Paulo VI.
35
João Paulo II em Brescia linha, a Boa Batalha pela Fé!
«Por isso, o meu livro é desaconselhá-
vel aos que têm pouco amor à Verda-
Mas havia quem não aceitasse a capi- de, a quem está inquinado de superfi-
tulação! cialidade, a quem se ilude ao conten-
A única solução, sem entrar no mérito tar-se por detrás do pára-vento de um
dos argumentados sustentados por equívoco “Queremo-vos bem!”
Dom Luigi Villa, era lançar em cam- «Do meu lado, por conseguinte, só a
po todo o peso da Autoridade Pa- “coragem” de quem se sabe livre (A
pal! Só uma visita do Papa a Brescia verdade vos libertará, Jo. 8, 32) por
poderia resolver a sorte da “causa da ser verdadeiramente responsável. De-
beatificação” de Paulo VI. E, assim, certo, hoje a coragem é um trabalho
foi anunciada a visita a Brescia de duro! Todavia, é essencial, até um ris-
João Paulo II, nos dias 19-20 de Se- co que se deve correr! Se Cristo não
tembro de 1998. A ocasião era a data
da beatificação do bresciano Giusep-
pe Tovini, à qual estava disfarçada-
mente associada a “causa da beatifi-
cação” de Paulo VI.
Mas, Dom Luigi Villa não perde o
ânimo e, em 15 de Agosto de 1998,
escreve uma longa carta ao Secretário
de Estado, Cardeal Angelo Sodano,
na qual pedia explicitamente para
que fosse anulada a visita do Papa a
Brescia. A razão era a difusão atingi-
da pelo livro Paolo VI beato? e as
cartas entusiásticas que lhe eram en-
viadas por personalidades influentes
do mundo da magistratura e da cultu-
ra. Mas, a razão mais grave, era o da-
no que a Igreja teria sofrido de uma
atitude papal hostil, desacautelada dos
factos inquietantes e da crua realidade
relatada e demonstrada no livro de Cardeal Angelo Sodano,
Dom Luigi Villa. ex-Secretário de Estado de João Paulo II.
Na carta, Dom Luigi Villa reconhecia
o tom forte do seu livro e a dificulda-
de de um clero não habituado a essa
linguagem, mas declarava que esta era
só a “violência do amor” pela Igre- tivesse a “coragem” de falar claro e
ja e que esta “violência” era um de- mesmo de açoitar os adversários (fari-
ver quando estavam em jogo os al- seus, escribas, doutores da lei, sumos
tíssimos valores da Fé: «Quem ama sacerdotes!) teria morrido, ELE, na
verdadeiramente a Igreja não pode cama!»
deixar de levantar a voz quando a vê E prosseguia: «Eminência, Jesus re-
em decomposição. Pelo contrário, se- provou-os, por conseguinte, pela sua
ria velhacaria preferir o silêncio ao grave infidelidade no âmbito pastoral.
protesto! Como é velhacaria a falta de E reprovou-lhes a “tolerância” da-
coragem e de sensibilidade em não ninha que tinham em relação a alguns
apoiar os que combatem, na primeira perturbadores da fé, deixando-os ope-
36
O livro “Paolo VI processo a un Papa?” é a continuação do precedente
“Paolo VI... beato?”, depois da tentativa do Vaticano de continuar a “causa de beatificação”
de Paulo VI com a visita de João Paulo II a Brescia, em 1998.
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rar imperturbáveis, pelo que se torna- Então, Dom Luigi Villa, cerca de um
ram co-responsáveis daqueles erros ano depois, em Dezembro de 1999,
que desviavam os fiéis do recto ca- publicou um segundo livro sobre
minho. Paulo VI, sob o título “Paolo VI,
«Ora, não é esta a história de Paulo processo a un Papa?”, que era, sim-
VI? Porventura não deixou Paulo VI plesmente, a continuação do primeiro
livre curso a todos os progressistas, livro. Este novo livro foi enviado ao
mais ou menos heréticos, deixando- Papa, aos Cardeais, aos Bispos e a
os erradicar a fé até aos fundamen- grande parte do clero italiano. A re-
tos? acção, desta vez, foi muito mais mo-
«E, assim, a Igreja de hoje parece ter derada.
queimado, dentro de si, até mesmo os
vestígios da sua Civilização Cristã! O
envelope atrás mencionado, com o Um monumento maçónico
livro, tentou levantar a máscara pa- a Paulo VI
ra guardar dentro o espelho da ver-
dade! Porque ninguém tem o direito
de fechar os olhos ao que aconteceu Não era a primeira vez que a Maço-
na Igreja por culpa de um Papa, que naria usava todo o peso da Autori-
agora se quer colocar nos altares!» dade de um Papa para esmagar a
E ainda: «Por isso, Eminência, repito: verdade “demonstrada” e para im-
como poderá o Papa (João Paulo II), por e forçar um rumo, ou para vencer
fazer ainda a apologia, seja de pura a hostilidade de um povo inteiro.
retórica académica, de um Paulo VI, Isto aconteceu mesmo em 1984,
depois do que escrevi e “documen- quando o secretário pessoal de Pau-
tei” sobre ele, e depois da carta que lo VI, o mação Pasquale Macchi de-
enviei a todo o episcopado italiano – cide erigir um monumento a Paulo
já há uns meses – na qual mostrava a VI, na praceta do Santuário da Beata
“foto de Paulo VI” com a sua mão Virgem Coroada, no Sacro Monte de
esquerda apresentando, bem mar- Varese.
cada, a “estrela de cinco pontas”, A população não queria saber deste
ou “Pentalfa maçónico” tal como es- monumento, mas a visita de João
tava esculpida no “primeiro painel” Paulo II, em 1984, foi determinante
original que figurava na Porta de para calar a oposição.
Bronze da Basílica de São Pedro, O monumento, notável pela estranhe-
em Roma, e como é mostrada até no za de ter uma ovelha com cinco pa-
caderno especial do Osservatore tas, foi inaugurado em 24 de Maio de
Romano de 25 de Setembro?» 1986, na presença do mação Exmº
A carta terminava com estas palavras: Giulio Andreotti, do mação Secretá-
«Na esperança firme e sobrenatural de rio de Estado, Cardeal Agostino Ca-
que este meu consciente “pedido” saroli e do mação Mons. Pasquale
seja acolhido benignamente por Macchi, secretário pessoal de Paulo
Vossa Eminência, pelo amor que te- VI, cujo nome está presente na Lista
nho à Santa Igreja, minha Mãe, peço Pecorelli juntamente com o do Carde-
que aceite o meu sacerdotal respeito al Casaroli.
em C.J. et M.». Em Novembro de 2000, publicou-se o
livro “A Paolo VI un monumento
Mas o pedido não foi acolhido e João massonico”, no qual se demonstra
Paulo II dirigiu-se a Brescia para que a Maçonaria, naquela escultura,
reerguer a sorte da “causa da beati- tinha exaltado o homem Paulo VI co-
ficação” de Paulo VI. mo “Chefe Supremo da Maçonaria”
38
O livro “La ‘Nuova Chiesa’ di Paolo VI”, terceiro de Dom Luigi Villa sobre Paulo VI,
salienta os pontos de força da viragem eclesiástica que continua ainda a desmantelar
a Tradição – quase com obsessão homicida – a fim de que esta não possa mais regenerar-se.
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e como “Pontífice Judeu” e o tinha e a uma parte do clero italiano. O con-
glorificado pelos seus “três actos de teúdo do livro era devastador e a re-
Justiça” maçónica, isto é, ter traído acção foi… um silêncio de túmulo!
Cristo, a Igreja e a História do po- O típico silêncio que torna secreta a
vo Cristão. política de “pôr todos calados”!
O livro de Dom Luigi Villa, “Paolo Mas, nem todos se calaram.
VI beato?”, saído doze anos depois Um dia, Dom Luigi Villa disse-me:
da inauguração do monumento, termi- «Ontem à tarde recebi um telefonema
na com estra frase: «Um Paulo VI, is- anónimo. Uma voz disse-me: “Quan-
to é, que traiu Cristo, a Igreja, a do estiveres morto, colocaremos
História». A Maçonaria tinha “escul- Paulo VI nos altares”.» Rimo-nos
pido” estas “traições” no bronze des- disso, perguntando se aquilo era uma
se lúgubre monumento; Dom Luigi manifestação de poder ou, ao contrá-
Villa, pelo contrário, tinha “esculpi- rio, o seu próprio oposto.
do” um tratado histórico-teológico de
284 páginas.
O Templo satânico
Mas, o discurso sobre Paulo VI não dedicado a Padre Pio
estava ainda concluído e, assim, em
31 de Janeiro de 2003, saiu o terceiro
livro de Dom Luigi Villa “La ‘nuova Em Outubro de 1988, Dom Luigi Vi-
chiesa’ di Paolo VI”, com 380 pági- lla mostrou-me uma página da revista
nas e enviado aos superiores da Igreja Luoghi dell’infinito, de Setembro de
1998, que apresentava o desenho da
cruz que o escultor Arnaldo Pomo-
doro projectava construir para a no-
va igreja de Renzo Piano, dedicada
ao Padre Pio, em San Giovanni Ro-
tondo.
Tinha-o enviado um seu conhecido,
que, entre outras coisas, lhe salientara
certos estranhos símbolos nos braços
da cruz e que se assemelhavam a mar-
telos e colheres de pedreiro. Comecei
a analisar aquela estranha cruz.
Um mês depois, disse a Dom Luigi
Villa: «Nas partes inferiores e laterais
dos braços desta cruz estão represen-
tados os três brasões dos graus 11º,
22º e 33º da Maçonaria de Rito Es-
cocês Antigo e Aceite; além disso, na
parte central está representado o aven-
tal maçónico e no lado superior está
representado Lúcifer, em diversos
modos».
Depois, acrescentei: «O significado
de todos estes símbolos é o Culto do
Falo, o Culto do Homem e o Culto
de Lúcifer. Isto simboliza a Maçona-
Capa do livro ria de Rito Escocês Antigo e Aceite,
“A Paolo VI un monumento massonico”. geralmente representada por duas “es-
40
até à sua nomeação para os cargos de
Vigário Geral para o Estado da Cida-
de do Vaticano e Presidente da Fá-
brica de São Pedro, conferidos por
João Paulo II.
Em Setembro de 2002, Dom Luigi
Villa responde com o caderno “Uma
nomeação escândalo”, na qual in-
cluía três cartas de Mons. Marchi-
sano ao Venerável Grão Mestre da
Maçonaria Italiana, escrevendo nu-
ma delas: «Ilustre e Venerável Grão-
Mestre, com grande alegria recebi,
por intermédio de F. MAPA (Mons.
Pasquale Macchi, secretário pessoal
de Paulo VI – N.R.), o delicado en-
cargo que me confiastes: organizar,
1.a Carta
23 de Maio de 1961
Caderno “Una nomina scandalo!”.
Ilustre e Venerável Grão-Mestre:
Com muita alegria recebi, por in-
termédio do I. MAPA, o Vosso deli-
cado encargo de organizar silencio-
trelas de cinco pontas”, uma com samente em todo o Piemonte e na
ponta para cima; outra com ponta pa- Lombardia a desagregação do es-
ra baixo». tudo e da disciplina nos Seminá-
rios.
A direcção do projecto desta “nova Não escondo que a tarefa é des-
igreja” estava nas mãos do famoso medida e ocorrem-me muitos cola-
arquitecto Renzo Piano, mas a res- boradores especialmente junto do
ponsabilidade do projecto era da Pon- corpo docente e que Vós me deveis
tifícia Comissão dos Bens Culturais indicar, para que eu os contacte
da Igreja, cujo presidente era Mons. quanto antes e juntos estudemos a
Francesco Marchisano, sendo Mons. táctica.
Crispino Valenziano o responsável Reservo comunicação mais detal-
litúrgico e teológico da “nova igreja”, hada após encontro e entrevista pes-
o qual dava instruções a Piano para soal com MAPA.
que “o projecto tivesse expressivida- Entretanto, queira aceitar a minha
de”. devotada saudação
Mons. Marchisano era um antigo
conhecimento de Dom Luigi Villa. Frama
De facto, já o tinha denunciado co-
mo mação no nº 109 de Chiesa viva, Ao Ven. G. Mestre del G. O.
de Junho de 1981, com todos os dados (em mão)
da sua matrícula maçónica. Todavia, a
sua carreira prosseguiu imperturbável
41
1 3
Frama Frama
42
silenciosamente, em todo o Piemon- co?”, que demonstrava a natureza
te e Lombardia, a desagregação dos maçónica dos símbolos distribuídos
estudos e da disciplina nos seminá- por toda a parte do templo, e que o
rios…» seu significado “unitário” era a glo-
Foram distribuídas milhares e milha- rificação da Maçonaria e do seu
res de cópias do caderno e certas per- “deus” Lúcifer, com horríveis insul-
sonalidades do Vaticano vieram a tos a Nosso Senhor Jesus Cristo e à
Brescia comprar algumas, enquanto SSmª Trindade.
outros, em Roma, tratavam o seu mal- A simbologia maçónica do Tabernácu-
estar e desespero. lo exprime a substituição de “Jesus
Mas parecia que ninguém podia travar Redentor” por “Lúcifer redentor”
a ascensão irresistível deste Prelado do homem, enquanto na cruz de pe-
mação. dra exprime a substituição de “Jesus
Só lhe faltava a nomeação a Cardeal; Cristo Rei do Universo” por “Lúci-
na lista dos Cardeais papabili do Con- fer rei do universo”. Mas, o insulto
sistório, previsto para 21 de Outubro mais grave é o dirigido à SSmª Trin-
de 2003, o seu nome não aparecia no dade, expulsa e substituída pela blas-
elenco. Pensávamos que a razão fosse fema e satânica “Tríplice Trindade”
a publicação e vasta distribuição do maçónica.
caderno “Una nomina scandalo”, no Pela primeira vez na História era pu-
qual se demonstrava, de modo defini- blicada uma representação geométrica
tivo, a pertença de Mons. Marchisa- da “Tríplice Trindade” maçónica,
no à Maçonaria. segredo mais zelosamente guardado
pela Maçonaria!
Mas, três dias antes da data da leitura,
pelo Papa, dos nomes do Consistório Quando Dom Luigi Villa viu este es-
(28 de Setembro de 2003), estava eu tudo disse que, certamente, o Papa
no gabinete de Dom Luigi Villa, não teria podido ignorá-lo, porque os
quando tocou o telefone. O Padre pe- significados ocultos deste templo
ga no telefone, ouve, pousa-o e diz: satânico eram de tal modo graves e
«Sabe o que me disseram? Mons. inquietantes que, manter o silêncio so-
Marchisano estará na lista de Car- bre semelhante denúncia seria absolu-
deais!» tamente impensável.
Três dias depois, na TV, todos viram Mas não foi assim!
João Paulo II lendo a lista de nomes
dos futuros Cardeais, quando, com Dois meses depois, contudo, alguma
um gesto, afastou a mão do seu secre- coisa se move: cerca de 150 Prelados,
tário pessoal que tinha um folheto que juntos com o ex-Secretário de Esta-
depôs na estante. De nada serviu o do, Cardeal Angelo Sodano, dirigi-
ímpeto de irritação do Papa… Pouco ram-se a San Giovanni Rotondo, por
depois, leu mesmo o nome: Mons. ocasião do 50º aniversário da fun-
Francesco Marchisano. dação da Casa Alívio do Sofrimento e
ali ficaram uma semana inteira (de 1 a
Em 1 de Julho de 2004, a “nova igre- 7 de Maio de 2006).
ja” de Sam Giovanni Rotondo, dedi- Como referiu, depois, um dos presen-
cada a Santo Padre Pio, foi inaugura- tes: «Estes Prelados, durante uma
da. semana inteira – e sei-o porque par-
Em 20 de Fevereiro de 2006, saiu o ticipei nas reuniões, de tarde e de
número especial de Chiesa viva 381, noite – estudaram o vosso Número
com o título: “Una ‘nuova chiesa’ a Especial sobre o Templo satânico de
San Padre Pio – Tempio massoni- Padre Pio».
43
O Número Especial de Chiesa viva nº 381, sobre o Templo satânico de San Giovanni
Rotondo, dedicado a Santo Padre Pio, sai em 20 de Fevereiro de 2006.
O significado oculto dos símbolos marcados em toda esta “nova igreja” é a glorificação
da Maçonaria e do seu “deus” Lúcifer, com horríveis insultos a Nosso Senhor Jesus Cristo
e à SSmª Trindade. A simbologia maçónica do Tabernáculo exprime a substituição
de “Jesus Redentor” por “Lúcifer redentor” do homem, enquanto na cruz de pedra exprime
a substituição de “Jesus Cristo Rei do Universo” por “Lúcifer rei do universo”.
Mas, o insulto mais grave, é dirigido à SSmª Trindade, expulsa e substituída
pela blasfema e satânica “Tríplice Trindade” maçónica.
44
Ao que eu, admirado, respondi: Outra tentativa...
«E qual o resultado?» de assassínio
«Não conseguiram refutá-lo!»
«E então?», insisti.
Ele: «Decidiram reduzir todos ao Alguns meses após a publicação do
silêncio!» estudo sobe o Templo satânico dedi-
cado a Padre Pio, deveria acompanhar
Porém, a notícia era de tal modo ex- Dom Luigi Villa a um seu “amigo”
plosiva que alguns jornais e revistas padre, mas, por um contratempo, não
italianas publicaram o escândalo, mas pude fazê-lo, e fui substituído por um
ao apelo faltou a Imprensa de “re- nosso antigo colaborador.
ferência” e as televisões nacionais.
O facto não preocupou muito, seja
porque estávamos habituados a esta
política de “reduzir todos ao silên-
cio”, seja porque, tendo sido insulta-
dos Nosso Senhor Jesus Cristo e a
SSmª Trindade, ninguém podia pre-
tender pôr uma mordaça nas três Pes-
soas Omnipotentes e directamente
interessadas na questão.
45
ram. Dom Luigi Villa não bebera nem
provara nada, e as honras da casa fo-
ram feitas apenas pelo seu antigo mo-
torista.
Entrados no automóvel, Dom Luigi
pede ao motorista que se dirija a um
advogado seu amigo que residia na vi-
zinhança e, poucos minutos depois,
estavam sentados na sua sala.
Enquanto Dom Luigi Villa e o advo-
gado conversavam, o motorista co-
meçou a sentir-se estranho: via como
através de um vidro partido que se
movia e, pouco a pouco, sentia não
conseguir mais mexer as pernas, os
pés, os braços e as mãos. Respirou
profundamente, para tentar superar es-
sas sensações, mas, em dada altura,
deitaram-no no divã da sala e obser-
varam-no com preocupação. O moto-
rista não perdeu nunca o conheci-
mento, mas continuava a ver de mo-
do fragmentado e com os membros
superiores e inferiores paralisados. Cardeal Camillo Ruini.
Após um quarto de hora sentiu-se
melhor, levantou-se e disse estar em
condições de guiar.
Que teria sucedido se os dois não ti- Bento XVI
vessem ido ao advogado?
Teriam percorrido vários quilómetros e o Templo satânico
numa estrada estreita, ladeada por de San Giovanni Rotondo
grandes árvores de ambos os lados,
além de que havia, de um lado, um
rio; do outro, uma vala de água. Além As consequências do estudo sobre o
disso, a estrada é sempre percorrida Templo satânico de San Giovanni Ro-
por carros pesados. tondo eram, dia a dia, mais embaraço-
E que poderia ter acontecido se o mo- sas. Acresce que, como acontecido no
torista se encontrasse na condução do passado, para tentar “reduzir todos
veículo, em vez de comodamente sen- ao silêncio” recorre-se à única e esta-
tado na cadeira de uma sala? fada solução de pôr em campo todo
Quando duas pessoas, que totalizam o peso da Autoridade.
mais de cento e sessenta anos, têm um
desastre na estrada, os jornais não po- Em 18 de Março de 2007, o Secretá-
deriam fazer mais do que dizer que in- rio de Estado, Cardeal Tarcisio Ber-
cidentes acontecem mesmo a pessoas tone, com um cerrado séquito de Bis-
mais jovens. Ademais, que suspeita pos, dirigiu-se a San Giovanni Roton-
poderia existir ao saber-se que os dois do para uma concelebração no Tem-
“infortunados” tinham saído de uma plo satânico.
casa na qual habita uma família que Nos números 395 e 396 de Chiesa vi-
conhece o ancião sacerdote há deze- va, de Junho e Julho-Agosto de
nas de anos? 2007, relatou-se o facto com um arti-
46
“La Stampa”, Terça-feira, 11 de Fevereiro de 1992.
47
O Secretário de Estado, Cardeal Tarcisio Bertone, concelebra uma Missa sacrílega
no Templo satânico de San Giovanni Rotondo, dedicado a Santo Padre Pio.
48
peso da Autoridade do Papa! mundo: torrentes de água seguidas de
Mas a insistência de Chiesa viva na granizo, com pedras grossas como no-
crónica de documentos sobre o Tem- zes que, num momento, afugentaram
plo satânico de San Giovanni Roton- todos os fiéis. Foi fortuito o facto de,
do prosseguiu durante meses, até “por motivos técnicos”, a televisão
Abril do ano seguinte. interromper a transmissão do aconte-
cimento?
Chega 2 de Junho, dia da vista de Houve quem dissesse que era um
Bento XVI. O Papa devia dirigir-se a “castigo de Deus”, mas, ainda que is-
Sam Giovanni Rotondo em helicópte- to não se possa demonstrar com certe-
ro, mas uma tempestade em Roma za, o que se pode afirmar com cer-
impede-o e, assim, o Papa foi trans- teza é que Deus podia ter impedido
portado em avião militar até ao aero- esta humilhação ao Vigário de Cris-
porto militar de Foggia, prosseguindo to, mas não o fez!
de automóvel até ao destino. Depois, foi o lastimável episódio da
A Missa celebrada no adro do Templo “bênção” furtiva da lápide, na cripta
satânico pareceu não obter aprovação do Templo satânico, não prevista nas
divina; de facto, no final da cele- cerimónias nem no programa.
bração, desencadeou-se o fim do Na lápide está escrito:
49
placa, que o Santo padre leu com es-
Por ocasião da visita pastoral panto. Depois, quando avançava,
de Sua Santidade Bento XVI, Mons. D’Ambrosio pôs o seu braço
nesta igreja, enriquecida pela detrás do Papa e, com o outro braço,
devoção dos fiéis com a beleza bloqueou-lhe a passagem, indicando o
da arte para guardar o corpo de aspersório que um frade capuchinho
São Pio de Pietrelcina, esteve fazia menção de estender ao Papa.
em oração e abençoou-a». Assim, foi benzida rapidamente e
sem sequer uma oração, a placa em
questão. Este acto não estava previsto
e, sobretudo, a placa, em vez de se re-
À parte a mentira com a qual, por lar- ferir à sua bênção, referia-se à da
go tempo, se assegurou que o corpo igreja inteira.
de São Pio de Pietrelcina não seria Foi, talvez, uma “armadilha” ao
nunca transladado para o Templo satâ- Santo Padre?
nico, o que é inquietante é o carácter O número de Julho-Agosto de 2006
de improvisação que se quis dar a es- de Chiesa viva trazia na capa a foto-
ta “bênção”. grafia do Papa, tendo em fundo o
Enquanto o Santo Padre se dirigia pa- Templo satânico e um editorial de
ra a saída da cripta, foi-lhe indicada a Dom Luigi Villa com o título “Bene-
50
detto XVI nel ‘Tempio satanico’ in cala, consente”.» E ainda: «Nós, da
San Giovanni Rotondo – Perché?”. Chiesa viva, perguntamos: “Como
No texto, lê-se: «Ora, o Vigário de foi possível que o Vaticano tenha
Jesus Cristo, que devia ser o Bom podido construir um ‘Templo satâ-
Pastor e não causa de perturbação pa- nico’, com escárnio de milhões e
ra os milhões de fiéis do Santo de San milhões de Católicos de todo o mun-
Giovanni Rotondo (…) devia tam- do que, de boa-fé, deram rios de
bém saber que o dito Templo é, na dinheiro?”»
realidade, um edifício de cunho
maçónico (…) E devia saber tam-
bém que (…) tendo sido o Padre Pio Dom Luigi Villa…
um acérrimo opositor da Maçona-
ria, este Templo constitui, assim, premiado?
uma vingança póstuma!»
E ainda: «Em todos estes anos, após Nesses anos turbulentos, ainda que se-
a construção deste Templo maçónico- ja impossível de acreditar, Dom Luigi
satânico, nunca foi emitida uma po- Villa recebeu importantes reconheci-
sição oficial da parte do Vaticano, mentos pela sua actividade de jor-
existindo silêncio total da parte dos nalista e escritor, mas, sobretudo,
Cardeais responsáveis pelo projecto e pelo seu empenho na defesa da Re-
construção desta “Nova Igreja”, para ligião Católica e da Civilização
os quais deve valer o ditado “quem Cristã.
51
O primeiro, em Dezembro de 2008, O segundo, em Outubro de 2009, foi
foi o “Prémio Jornalístico Interna- o “Prémio da Associação Cultural
cional Inars Ciociara”, patrocinado Val Vibrata de Terramo”, «como
pela Presidência do Conselho de Mi- jornalista, escritor insigne, editor
nistros, Ministério dos Bens Culturais, íntegro, magistral Director da Re-
Conselho Nacional da Ordem dos Jor- vista Chiesa viva, mas, sobretudo,
nalistas, Conselho da Região do Lácio, como teólogo, por ter dedicado a
Província de Frosinone, U.R.S.E. existência inteira na defesa da Reli-
(União Regiões Históricas Europeias), gião Católica e na difusão da Ver-
sendo os motivos «… a longuíssima dade Histórica e vivendo segundo o
actividade de jornalista, autor de li- Evangelho»!
vros e panfletos de teologia, ascética,
ensaística (…) e o seu empenho na Que contraste com o “reconhecimen-
defesa das raízes Cristãs da Europa to” dispensado a Dom Luigi Villa,
e na guarda da verdade contra nos últimos cinquenta anos, por certa
forças estranhas à nossa civilização». Jerarquia eclesiástica!
52
Bento XVI em Brescia Brescia, Mons. Monari, em 11 de
Novembro de 2007, celebrou Missa
na nova igreja de Padergnone, a pri-
O novo Bispo de Brescia, Mons. Lu- meira igreja do Terceiro Milénio da
ciano Monari, entrou oficialmente na diocese, consagrada havia pouco tem-
diocese em 14 de Outubro de 2007. A po pelo Bispo anterior, Mons. San-
breve biografia da apresentação ofi- guineti. Considerando os imensos
cial do novo Bispo relatava a notícia problemas de uma diocese como a de
que a Mãe de Mons. Monari tem o Brescia e o facto de a população do
nome de Giuliana Ruini. Houve lugar em que está a nova igreja ser à
quem confirmasse e quem desmentis- volta de um milhar de pessoas, é de
se o facto do parentesco com o Car- perguntar: porquê aquela visita?
deal Camillo Ruini, mas, de Roma, Após o anúncio da visita do Papa ao
Templo satânico de San Giovanni Ro-
tondo, em 19 de Abril de 2009, houve
outro anúncio: Bento XVI iria a
Brescia, em 8 de Novembro de 2009,
“conforme seu predecessor”, “para
o trigésimo aniversário da morte de
Paulo VI” e “na peugada de Paulo
VI”. O anúncio foi feito por Mons.
Luciano Monari, o qual disse que «o
motivo é, naturalmente, o trigésimo
aniversário da morte de Paulo VI»,
sublinhando que «o Papa Ratzinger,
como sabeis, foi criado Cardeal por
Paulo VI e sempre teve para com o
nosso Papa bresciano reconheci-
mento e grande amor». O discurso
que seguiu era baseado sobre a neces-
sidade de todos estarem em “co-
munhão” com o Bispo de Roma,
Papa Bento XVI.
E quem não estivesse em “co-
munhão” com o Bispo de Roma, não
sobre questões respeitantes à Dou-
trina Católica de sempre, mas, por
exemplo, sobre a oportunidade de be-
atificar ou não o “Servo de Deus”
O “ruiniano” Mons. Luciano Monari, Paulo VI? O convite, contido no édi-
Bispo de Brescia desde 2007. to de 13 de Maio de 1992 do Carde-
al Ruini: «Convidamos todos os
fiéis particulares a comunicar direc-
tamente ou a enviar ao tribunal dio-
alguém assegurou a Dom Luigi Villa cesano do Vicariato de Roma todas
que Mons. Monaria era um homem as “notícias” das quais se possa, de
do Cardeal Ruini e grande entusias- algum modo, arguir contra a fama
ta de Paulo VI. de santidade do dito “Servo de
O que pareceu estranho a alguns foi o Deus” (Montini) ainda seria válido?
facto de que, algumas semanas apenas E quem tivesse seriamente obedecido
depois da sua tomada de posse em a este “convite”, sem ser um simples
53
“fiel particular”, mas um teólogo sé-
rio e consagrado e, além disso, encar-
regado pelo Padre Pio de dedicar to-
da a sua vida à defesa da Igreja de
Cristo da obra da Maçonaria eclesiás-
tica e, ainda mais, informado desde
1963 pelo mesmo Santo Frade que
Paulo VI era mação, e com um man-
dato papal de Pio XII para desenvol-
ver este delicado encargo, que sorte
lhe seria reservada?
O Templo
maçónico-satânico Uma das fotografias utilizadas nos cartazes
de Padergnone (Brescia) que anunciavam a visita de
Bento XVI a Brescia.
Só mais tarde, consegui compreender
o verdadeiro significado destas palav-
ras; de facto, ao pedido de Dom Lui-
gi Villa para fazer um super-texto de- Sim, era mesmo uma viragem!
dicado à “nova igreja” de Padergno-
ne, a primeira igreja do terceiro milé- No fim de Junho, iniciei a primeira vi-
nio da nossa diocese, respondi evasi- sita à “nova igreja” de Padergnone,
vamente, sem convicção nem empen- às quais se seguiram outras para estu-
ho. dos detalhados, para fotografias e tirar
Só após a vista de Bento XVI a San medidas.
Giovanni Rotondo comecei a com- A “nova igreja” tinha sido dedicada
preender a gravidade das palavras de a “Cristo Ressuscitado”.
Dom Luigi Villa. O Papa tinha ido a Mas, a Religião Católica funda-se
Sam Giovanni Rotondo, tinha cele- na Cruz, isto é, na vontade de Jesus
brado no adro daquele “Templo Cristo em obedecer ao Pai e morrer na
satânico” e, mesmo que apresentado Cruz como oferta para a Redenção. A
como caindo na “armadilha” monta- sua Ressurreição não foi consequên-
da por alguns Prelados que o acom- cia de um acto de Sua vontade, mas
panhavam, tinha abençoado aquele um acto devido à Sua Natureza Di-
“Templo satânico”! vina!
Porquê a visita? Porquê a “bênção”? Porquê, então, aqueles que não crêem
Porquê pôr em campo todo o peso da na divindade de Cristo se entusias-
máxima Autoridade da Igreja, quando mam tanto pela figura de “Cristo
não tinham conseguido refutar a hor- Ressuscitado”?
rível realidade demonstrada sobre Para obter uma resposta bastaria citar
aquele “Templo satânico”? as palavras de um dos mais acérrimos
54
inimigos de Deus e da Igreja Católica, divina, porque ele mesmo se tornou
Alice Bailey, a sacerdotisa da “New Deus!
Age” e fundadora, em 1921, do satâ- Deste modo, não é Deus que se fez
nico “Lucifer Trust”, a qual tinha de- homem, que morreu na Cruz e que
lineado o “plano” da criação de uma “ressuscita” porque é Deus, mas o
Nova Religião Universal com estas homem que se manifesta Deus em
palavras: «O “Cristo ressuscitado” e “Jesus Cristo”, que para eles é só o
não o “Cristo crucificado” será a símbolo do “Mestre” mação!
nota distintiva da Nova Religião!» Assim, com a expressão Cristo Res-
Eis o segredo da dedicação da “nova suscitado”, esta gente não celebra a
igreja” a “Cristo Ressuscitado”! divindade de Cristo, mas a maçóni-
Mas o que intentava realmente esta ca auto-divinização do homem, isto
gente com a expressão “Cristo Res- é, o “Culto do Homem”, como pas-
suscitado”? so indispensável para proceder ao
Jesus Cristo é o “Mestre”, mas, o culto de Lúcifer!
“Mestre” mação torna-se tal no 15º Mas esta também é a “cristologia” da
grau da Maçonaria de Rito Escocês “nova teologia” de muitos dos nos-
Antigo e Aceite, “ressurgindo” da sos Prelados, como afirmou, já em
condição de “homem no qual se ma- 1994, o grande dominicano Padre
nifesta a realidade definitiva de ser Garrigou-Lagrange: «Assim, o
homem, que é simultaneamente mundo material teria evoluído para
Deus”. Isto é, o mação, do seu estado o espírito, e o mundo do espírito
precedente, “ressurge” tornado evoluirá, naturalmente, por assim
“Mestre”, ou “Homem-Deus”, privi- dizer, para a ordem sobrenatural e
legiando-se com toda a Autoridade para a plenitude de Cristo. Assim, a
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Incarnação do Verbo, o Corpo Mís- O grau Rosa-cruz, de facto, é, em
tico, o Cristo universal, seriam mo- essência, a renovação caricata e
mentos da Evolução… Eis o que cruenta do Deicídio cometido pela
resta dos dogmas Cristãos nesta te- primeira vez no Calvário, como a
oria tão afastada do nosso Credo, Santa Missa é a renovação real e in-
na medida em que se avizinha do cruenta do Sacrifício de Cristo.
evolucionismo hegeliano». Todos os lados da “nova igreja”
E o grande dominicano, então, brada: estão saturados de simbologia maçó-
«Para onde vai a “nova teologia”? nica e de referências satânicas: a fon-
Regressa ao modernismo pela via te exterior, a estrutura com as suas
da fantasia, do erro, da heresia!» três espirais, o portão de bronze, o
teto da sala de aula litúrgica, a ca-
A responsabilidade do projecto da pela do baptistério, os bancos, a es-
“nova igreja” foi de Mons. Ivo Pan- tátua de “Cristo Ressuscitado”, os
teghini, da Cúria de Brescia, desde vitrais, o altar, o tabernáculo, a
há alguns anos “Consultor” junto da cruz processional, a virgem da espe-
Pontifícia Comissão dos Bens Cul- rança, a cripta, a cruz flamejante, a
turais da Igreja, em cuja presidência área verde circundante… Tudo
estava o mação Mons. Francesco enaltecendo o Deus Pã, o Deus ca-
Marchisano, principal responsável da balístico Lúcifer, o Homem-Deus da
construção do Templo satânico dedi- Maçonaria, mas o centro de toda a
cado ao Santo Padre Pio. A Cúria de obra é o altar e a figura do Cavalei-
Brescia aprovou o projecto, o mes- ro Rosa-cruz que se lhe sobrepõe.
mo fazendo Departamento do culto Este é o segredo mais profundo desta
divino da CEI que, em parte, ainda o “nova igreja”, esta é a ideia central.
financiou. Mons. Giulio Sanguineti, É o Cavaleiro Rosa-cruz que execu-
pessoalmente acusado de ser mação ta a justiça contra Deus que se fez
por Dom Luigi Villa, sem conseguir Homem e redimiu a humanidade,
refutá-lo, consagrou a “nova igreja” contra o Deus que destronou Lúci-
algumas semanas antes de ser substi- fer do seu poder quase absoluto que
tuído. O novo Bispo, Mons. Monari, tinha sobre o homem, contra Deus,
apenas tomou posse, não esperou odiado pela Maçonaria: é o Cava-
muito antes de ir à “nova igreja”, ce- leiro Rosa-cruz que, no altar, não
lebrar a Missa. Na lápide de consa- renova o Sacrifício de Cristo na
gração da “nova igreja”, sobressai a Cruz, mas renova o DEICÍDIO!
medalha episcopal de Mons. San-
guineti e as duas medalhas pontifí- Há tempos, o autor de um livro sobre
cias de João Paulo II e de Bento o Anti-Cristo telefonou-me, pedindo
XVI. para lhe enviar umas vinte cópias do
estudo sobre o “Templo satânico” de
O estudo da “nova igreja” avançou San Giovanni Rotondo, porque de-
até caracterizar a “ideia unitária” do via fazer uma conferência. No decor-
projecto: a igreja não era dedicada a rer do telefonema, pôs-me ao corrente
“Cristo Ressuscitado”, mas ao “Ca- de um facto que lhe acontecera pouco
valeiro Rosa-cruz” do 18º grau da tempo antes. Junto a um grupo de
Maçonaria de R.E.A.A., o qual tem pessoas fora de visita a um exorcista,
por missão apagar da face da Terra o qual, informado do seu livro sobre o
o Sacrifício de Jesus Cristo na Anti-Cristo, lhe contou um estranho
Cruz, isto é, por outras palavras, apa- exorcismo acontecido. Estava exorci-
gar da face da Terra o Sacrifício de zando uma pessoa possuída por Lúci-
Cristo na Missa Católica. fer, quando, repentinamente, o ouve
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O número especial de Chiesa viva nº 420, sobre o Templo satânico de Padergnone.
A ideia central da simbologia oculta desta “nova igreja”, dedicada a “Cristo Ressuscitado”,
é a figura do Cavaleiro Rosa-Cruz do 18º grau da Maçonaria de R.E.A.A.,
o qual tem a missão de apagar o Sacrifício de Cristo na Cruz da face da Terra!
Neste “altar de Lúcifer”, portanto, o Cavaleiro Rosa-Cruz, no seu papel
de “Sacrificador a Lúcifer”, não renova o Sacrifício de Cristo na Cruz,
mas renova o DEICIDIO!
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urrar: «Fiz o meu trono em Garga- outro exorcista nos disser ter ouvido
no!» Lúcifer urrar: «Fiz o meu altar em
O exorcista fica estupefacto, não che- Brescia»?
gando a compreender o significado
daquelas palavras. Depois acrescen- Por meados de Outubro de 2009, saiu
tou: «Na manhã seguinte recebi, pelo o Número Especial de Chiesa viva
correio, um exemplar de Chiesa viva nº 420, com o título “Brescia: a nova
sobre o Templo satânico de San Gio- igreja paroquial de Padergnone é
vanni Rotondo e, lido o estudo, com- um Templo maçónico-satânico!” A
preendi finalmente as palavras de Lú- distribuição em Brescia, na província
cifer pronunciadas no dia anterior!» e em toda a Itália foi muito vasta.
Ora, se Lúcifer, pelo Templo satânico Uma semana depois, em 21 de Outu-
dedicado ao Santo Padre Pio urrou: bro, recebi uma carta, superficialmen-
«Fiz o meu trono em Gargano!», de- te irónica, de Mons. Ivo Panteghini,
veremos ficar espantados se, um dia, à qual respondi em 28 de Outubro, de
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modo sério e detalhado às perguntas pois, a partida para o aeroporto de
feitas, mas também ao tema central do Ghedi em direcção a Ciampino.
Cavaleiro Rosa-cruz que não men-
cionara. Em toda esta visita de Bento XVI a
No final deste último tema, depois de Brescia, não foi feita nenhuma re-
ter lembrado que Paulo VI redigiu ferência à “causa da beatificação”
uma definição de Missa que não de Paulo VI.
contempla o Sacrifício de Cristo na
Cruz e a Presença Real, escrevi: No dia da publicação do Número Es-
«Assim, Paulo VI pode, com mérito, pecial de Chiesa viva nº 420, de Ou-
gabar-se de ser o maior Cavaleiro tubro de 2009, sobre a “nova igreja”
Rosa-cruz que existiu até hoje!»; de Padergnone, em Brescia, no am-
depois, a conclusão: «Portanto, ne- biente responsável pela construção
nhum Cavaleiro Rosa-cruz do mun- deste Templo satânico, caiu um silên-
do pode aspirar, como pode fazer cio lúgubre e sepulcral, não fora a
Paulo VI, a merecer a glória da de- excepção da tentativa inconsequente
dicação do Templo satânico de Pa- de Mons. Luciano Monari em calu-
dergnone! niar gratuitamente Dom Luigi Villa,
numa “Nota del Vescovo” publicada
Em 6 de Novembro de 2009, à per- no semanário da Diocese de Brescia,
gunta se a presença de Bento XVI te- La voce del popolo nº 35.
ria podido ser de algum benefício à Seria esta uma tentativa para encon-
“causa da beatificação” de Paulo trar uma saída da embaraçosa situação
VI, Mons. Molinari responde: «Es- criada na nossa diocese, sem entrar no
pero que sim, não tanto pela beatifi- mérito das teses demonstradas, no
cação enquanto tal, mas porque estou nosso estudo sobre o Templo satânico
convencido que foi um tesouro de de Padergnone?
espiritualidade original na vida de E o que dará à luz, proximamente, es-
Paulo VI e que a difusão deste te- ta capa de chumbo que cada dia fica
souro pode ajudar e enriquecer a mais espessa e pesada?
Igreja de hoje».
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junto da Santa Sé, Universidades e rível blasfémia elimina o Sacrifício
Institutos de formação Católica, Bis- de Cristo na Cruz na sua raiz e abre
pos, Dioceses italianas, Embaixadas e a porta a todas as “novidades” e a to-
Consulados italianos, Senadores e De- das as “actualizações” que são indis-
putados, Conselhos Regionais, meios pensáveis para “eclipsar” a Igreja de
de comunicação, Universidades, Bi- Cristo e criar uma “Nova Igreja”,
bliotecas, Editoras, leigos, etc.. que se torna a “Prostituta de Babiló-
A seguir, a Imprensa italiana começou nia”!
a publicar a notícia relativa a alguma Então, o Sacrifício de Cristo na
dificuldade surgida com a “causa de Cruz oferecido por Jesus ao Pai, me-
beatificação” de João Paulo II e, du- diante o Ministério Sacerdotal, que
rante vários meses, baixou o silêncio nos concede a Redenção e a sal-
sobre este assunto. vação da alma, poderá tornar-se a re-
Mas Dom Luigi Villa já se movimen- novação do DEICÍDIO, mediante o
tara na produção de um Número Es- ministério sacerdotal maçónico, ofere-
pecial de Chiesa viva sobre João cido a outro “deus pai”: Lúcifer, o
Paulo II, que fosse um trabalho com- qual, apresentando-se como o Pai do
pleto e acessível ao grande público, Templo da Paz universal entre os
que evidenciasse todos os lados obs- homens, oferece a sua redenção
curos e inquietantes deste Papa “itine- gnóstica e, com diabólico engano, a
rante”, que consumiu grande parte do Paz universal entre os homens.
seu Pontificado a perseguir a miragem Mas este “deus padre” não é outro
de reunir todas as religiões numa úni- senão o “deus” da Maçonaria e o seu
ca Religião Mundial. nome é BAFOMÉ, que, escrito em
hebraico, resulta em: TEMpli, Om-
Mas, para atingir este objectivo, que é nium, Hominum, Pacis, ABbas (Pai
o fim supremo para onde se voltam do Templo da Paz Universal entre os
os topos da Maçonaria mundial, a Homens).
fim de realizar o seu sonho de do-
mínio planetário, deve-se eliminar No entanto, isto é exactamente o te-
Jesus Cristo como único Redentor e ma central do Templo satânico de
Salvador da humanidade, deve-se Padergnone da Diocese de Brescia
ignorar e espezinhar a Verdade, deve- onde, depois de cantar hinos ao
se reinterpretar a Primado de Pedro, Deus Pã e à doutrina gnóstica, ne-
corromper a Virtude Católica, alterar gação da divindade de Jesus Cristo,
a Moral Católica, formar uma nova o Cavaleiro Rosa-cruz, no altar, não
Autoridade Católica colocando-a ao renova o Sacrifício de Cristo na
serviço e submetida ao poder do Anti- Cruz, mas renova o DEICÍDIO!
Cristo. Tínhamos mesmo escrito que «ne-
Mas Lúcifer perdeu o poder absoluto nhum Cavaleiro Rosa-cruz do mun-
que tinha sobre a humanidade com o do pode aspirar, como pode, pelo
Sacrifício de Cristo na Cruz, que ele contrário, fazer Paulo VI, a mere-
mesmo causou com o DEICÍDIO. cer a glória da dedicação do Templo
Assim, a sua raiva infernal é total- satânico de Padergnone!»
mente dirigida e focalizada neste Ac- Além disso, na “lápide de consa-
to de Redenção de Jesus e sobre a gração” deste Templo satânico, além
sua “renovação incruenta” no Sa- da medalha episcopal de Mons. Giu-
crifício da Santa Missa Católica! lio Sanguineti, está também a meda-
Existe, todavia, uma solução radical lha pontifical de João Paulo II e de
para resolver este problema: negar a Bento XVI. Porquê estas duas últi-
divindade de Jesus Cristo. Esta hor- mas medalhas?
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Esta é a capa da recolha de 20 artigos sobre João Paulo II, publicados em Chiesa viva,
realizados em formato PDF e atingindo dezenas de milhares de pessoas em todo o mundo,
com a seguinte prioridade:
Santa Sé, Cardeais, Núncios, Conferências Episcopais, Bispos, Institutos Religiosos masculinos
e femininos, Corpo Diplomático junto da Santa Sé, Universidades, Ateneus, Colégios e
Institutos de formação Católica, Cúrias diocesanas italianas e estrangeiras, Paróquias,
Sacerdotes, Diáconos, Senadores, Deputados, Embaixadas, Consulados, Conselhos regionais
e provinciais, Comunas, Bibliotecas, Radiotelevisões, jornais, revistas, periódicos,
Associações e Grupos Católicos, leigos, etc..
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Em Setembro de 2010, saiu o Núme- mou-o “João Paulo Magno”: é “só o
ro Especial de Chiesa viva nº 430, sob quarto Papa da História a ter esta
o título “Karol Wojtyla beato?… honra”. A beatificação deve aconte-
mai!”. É uma edição especial de 96 cer em tempo record, pois o Papa
páginas com 217 fotografias, que in- Bento XVI autorizou a derrogação pa-
clui uma breve biografia de Karol ra início imediato do processo de ca-
Wojtyla, as suas viagens internacio- nonização, sem esperar os cinco anos
nais, as suas ideias, a sua filosofia, a previstos depois da morte».
sua teologia, as suas relações com a Em 4 de Janeiro de 2011, anúncio ofi-
Maçonaria e o Comunismo, os seus cial do Vaticano: “João Paulo II será
“feitos” e “ditos”, a sua “doutrina ma- beatificado em 1 de Maio”.
riana”, as suas posições sobre o Pri-
mado de Pedro e a sua “Teologia do Insinuou-se, durante anos, que a
corpo” com uma série de fotografias “mente” de João Paulo II durante o
que, para dizer o mínimo, são emba- seu Pontificado, fosse o Prefeito da
raçosas. A contracapa traz uma foto- Sagrada Congregação para a Dou-
grafia, de página inteira, da imagem trina da Fé e, quando em Abril de
do Papa nas chamas, tirada na sua te- 2005, João Paulo II morre e é eleito
rra natal, exactamente um ano depois Bento XVI, foram muitos a pergun-
da sua morte. tar-se se o Cardeal Joseph Ratzinger
A difusão em PDF deste Número Es- não teria, simplesmente, sucedido a si
pecial chegou a todos os que tinham próprio!
já recebido o precedente PDF conten-
do os 20 artigos sobre João Paulo II.
Durante quatro meses, caiu o silêncio
sobre a “causa da beatificação” de
João Paulo II.
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O número especial de Chiesa viva nº 430, contra a beatificação de João Paulo II,
saiu em Setembro de 2010, e atingiu dezenas de milhares de pessoas, conforme a distribuição
efectuada do anterior PDF de 20 artigos sobre este Papa.
Além das edições italiana e francesa, estão em preparação edições noutras línguas.
Esta é uma obra completa e acessível ao vasto público, salientando os lados obscuros
e inquietantes deste Papa “itinerante”, que consumiu grande parte do seu Pontificado
a perseguir a miragem de reunir todas as religiões numa única Religião mundial,
sob a direcção do topo da Maçonaria, para realizar o Governo mundial do Anti-Cristo!
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«Deves dedicar toda a tua vida
a defender a Igreja de Cristo
da obra da
Maçonaria eclesiástica!».
(Encargo dado a Dom Luigi Villa pelo Padre Pio)