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Revista Práxis Comunal

Entrevista: Silvia Maria Schmuziger de Carvalho

Por: Lucas Parreira Álvares e Silvia Regina Paes

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1 – Professora Silvia, conte-nos um pouco sobre sua trajetória acadêmica: período de


formação, áreas de pesquisa, honrarias recebidas....

2 – Em 1979 a editora Ática lançou sua obra Jurupari: Estudos de Mitologia Brasileira.
Nessa obra você já propunha uma aproximação entre os mitos e uma espécie de razão
prática?

3 – Alguns anos antes da publicação de Jurupari, Lévi-Strauss lançava o último volume


das Mitológicas, o tomo O Homem Nu. Como suas pesquisas sobre a relação mitos/práxis
dialogavam com o pensamento de Lévi-Strauss?

4 – Um dos antropólogos franceses que obteve uma ressonância considerável na


antropologia brasileira foi Pierre Clastres. Em 1989 você publicou um artigo fazendo um
balanço crítico da obra de Clastres. Como você enxerga, hoje, o legado desse autor para
a antropologia?

5 – Recentemente foi lançada a obra Mitos e Práxis: por uma antropologia marxiana,
uma coletânea de alguns textos que marcaram sua trajetória e que, de alguma forma,
aproximavam a antropologia da tradição marxista. Qual a influência do marxismo em
suas formulações teóricas?
6 – Como você avalia a influência das abordagens marxistas no contexto da antropologia
brasileira? Gostaríamos que fizesse um levantamento de autores que trabalharam com
essa perspectiva e, se possível, que nos contasse sobre sua relação com eles...

7 – Qual sua opinião sobre essas vertentes da antropologia contemporânea – subjetivistas,


interpretativistas, pós-estruturalistas, etc? Você acredita que essas abordagens são
capazes de compreender os reais nexos daquilo que investigam?

8 – Por fim, gostaríamos que você nos dissesse se há uma necessidade, por parte do
antropólogo, de ter algum compromisso social para com sua pesquisa...

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