e Banco de Sementes
1. Introdução
Pelos prejuízos que as plantas daninhas podem causar é importante que se estude os
mecanismos de sobrevivência e reprodução das espécies. Pois qualquer estratégia de controle
depende do conhecimento da biologia das espécies.
Cyperus rotundos X X X X
Commelina benghalensis X
Cynodon dactylon X X
Sorghum halepense X X
Rumex obtusifolius X X
Bidens pilosa X
Eragrostis plana Nees X
Amaranthus retroflexus X
Kissmann, (2000)
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3.1.Reprodução sexuada
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3.2. Reprodução Vegetativa
Os estolões são caules delgados e longos que crescem na superfície do solo, exemplos:
Cynodon dactylon.
4. Bancos de sementes
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sementes do solo (BBS) é superior ao numero de plantas existentes na comunidade. A reserva
de sementes no BBS pode ser considerada uma memória genética da população (Harper,
1977), submetida a seleção ao longo dos anos, mantido pelo potencial de germinação das
sementes longo período de dormência. Representa ainda a sobreposição de varias gerações.
Uma das maneiras de manejar o banco de sementes do solo é utilizar estratégias que
reduzam a germinação das sementes já presentes no solo, a manutenção do solo coberto no
sistema de semeadura direta é muito interessante, pois permite a criação de um micro clima
que afeta a temperatura, a luminosidade e o teor de umidade do solo.
4.2. Germinação
Para que o processo de germinação tenha êxito é necessário que fatores internos e
externos sejam atendidos (Carvalho & Nakagawa, 2000).
A água é o fator que exerce maior influencia sobre o processo de germinação, pois da
absorção resulta a reidratação sos tecidos, intensificação da respiração e das atividades
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metabólicas que culminam com o fornecimento de nutrientes e energia para a retomada do
crescimento do eixo embrionário.
4.3. Dormência
Dormência pode ser definida de acordo com Carvalho e Nakagawa (2000) como o
fenômeno pelo qual sementes de uma determinada espécie, mesmo sendo viáveis e tendo
todas as condições ambientais atendidas deixam de germinar.
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4.3.1. Classificação da dormência
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4.4. Classificação dos bancos de sementes
Invasora que se socializa muito bem com a cultura do arroz irrigado. A existência de
diversos biótipos de arroz vermelho com variabilidade morfológica muito grande pode ser
explicada pela ocorrência de cruzamentos naturais com diferentes biótipos de arroz vermelho
e cultivado (Galli et al., 1983).
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4.5.2. Picão Preto
Carmona & Boas (2001) trabalharam com sementes de picão preto na superfície e
enterradas a dez centímetros de profundidade, durante o período de um ano, nas condições do
Distrito Federal. As sementes na superfície apresentaram decréscimo resultante de
germinação e perda de viabilidade, quando comparadas às sementes enterradas. Concluíram
que as sementes na superfície apresentaram maior percentagem de germinação e decréscimo
em relação às sementes enterradas.
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5. Referências Bibliográficas
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Braccini, A. de L. Biologia de plantas daninhas. In: Oliveira Junior, Rubem Silvério &
Constantin, Jamil. Plantas daninhas e seu manejo. Livraria e Editora Agropecuária.
Guaíba – RS, 2001. p. 59-98
Brighenti, A. M. Biologia de plantas daninhas. In: Oliveira Junior, Rubem Silvério &
Constantin, Jamil. Plantas daninhas e seu manejo. Livraria e Editora Agropecuária.
Guaíba – RS, 2001. p. 15-58
Burnside, O. C.; Wilson, R. G.; Weisberg, S.; Hubbard, K. Seed longevity of 41 species
buried 17 years in Eastern and Western Nebraska. Weed Science. V. 44, n.1, 1996. p.
74-86
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431p.
Galli, J.; Terres, A. L.; Marques, L. F., et al. Controle do arroz vermelho. Lavoura
Arrozeira. Porto Alegre, v.36, n. 346. 1983. p. 18-19
Harper, J. L. Population biology of plants. Academic Press, New York. 1977. 892 p.
Kissmann, K. G. Plantas infestantes e nocivas. Tomo I. 2 ed. São Paulo: Basf Brasileira SA.
1997. 825p.
Kissmann, K. G. & Groth, D. Plantas infestantes e nocivas. Tomo II. 2 ed. São Paulo: Basf
Brasileira SA. 1999. 978p.
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Kissmann, K. G. & Groth, D. Plantas infestantes e nocivas. Tomo III. 2 ed. São Paulo: Basf
Brasileira SA. 2000. 722p
Petrini, J. A. Manejo para redução do banco de sementes dec arroz vermelho do solo.
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Porto alegre: IRGA, 2001. 101p.
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