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Engº Agrº Paulo Trajano Burck Santos Melo, M.Sc.

em Ciência e Tecnologia de Sementes &


Germani Concenço, acadêmico do curso de Agronomia
Pelotas, outubro de 2002
http://www.daninhas.hpg.ig.com.br
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Mecanismo de Sobrevivência de Plantas Daninhas

e Banco de Sementes

1. Introdução

As plantas daninhas interferem sobre as plantas cultivadas por competição, alelopatia,


parasitismo e ainda podem ser hospedeiros de pragas e doenças. No entanto as plantas
daninhas ainda causam danos ao homem por intoxicação, obstrução de aguadas e caminhos,
ferimentos, etc.

Pelos prejuízos que as plantas daninhas podem causar é importante que se estude os
mecanismos de sobrevivência e reprodução das espécies. Pois qualquer estratégia de controle
depende do conhecimento da biologia das espécies.

2. Biologia das plantas daninhas

A biologia das plantas daninhas estuda as características das espécies e o


comportamento no meio ambiente (Brighenti,2001). As plantas daninhas apresentam
determinadas características, muitas das quais selecionadas involuntariamente pelo homem na
sua forma de fazer agricultura.

2.1. Características das Plantas Daninhas

2.1. Habilidade Competitiva

As plantas daninhas possuem maior habilidade que as plantas cultivadas no


recrutamento dos recursos do meio ambiente, como nutrientes, luz, água e CO2.
2.2. Capacidade de produção de propágulos

Vários são os propágulos para as plantas se perpetuarem. As plantas daninhas


apresentam capacidade de se perpetuar por sementes ou por via vegetativa. Mas podem
apresentar outras formas de dispersão como tubérculos, estolões, rizomas e bulbos.

2.3. Desuniformidade na germinação

Devido aos mecanismos de dormência, a germinação ocorre ao longo do tempo,


garantindo distribuição temporal.

2.4. Viabilidade dos propágulos em condições desfavoráveis

Mesmo em condições desfavoráveis os propágulos garantem a perpetuação das


espécies. Sementes de arroz vermelho mantem a viabilidade mesmo após meses de
encharcamento. Algumas sementes mesmo enterradas conseguem manter a capacidade de
germinação, segundo Burnside et al. (1996), sementes de Echinochloa crusgalli ainda podem
manter-se viáveis durante 12 anos. Amaranthus retroflexus e Rumex crispus podem apresentar
sementes viáveis durante 17 anos, enterradas a 20 cm. Algumas espécies desenvolveram
capacidade de germinar a grandes profundidades, tubérculos de tiririca (Cyperus rotundus)
conseguem emergir ate um metro de profundidade (Brighenti et al., 1997). Sementes de
campainha (Convolvulus arventis) mantem-se viáveis mesmo após 54 meses em imersão em
água. Outras mantem-se viáveis mesmo passando pelo trato digestivo de bovinos, ovinos,
suínos e aves.

2.5. Mecanismos alternativos de reprodução

As plantas podem possuir mais de uma forma de reprodução, podem reproduzir-se


sexuadamente ou vegetativamente.

2.6. Facilidade de disseminação de propágulos

As sementes podem ser disseminadas por diversos agentes na natureza. Antropocoria


pelo homem no transporte de sementes, palhas, veículos e roupas, ainda pode ser introduzida
intencionalmente, como plantas ornamentais que se transformaram em daninhas. Zoocoria
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pelos animais, algumas sementes conseguem, mesmo passando pelo trato intestinal dos
animais, manter a capacidade de germinar. Algumas mais especializadas são dotadas de
ganchos ou pelos aderentes. Hidrocoria pela água, as sementes podem ser carregadas pelo
movimento das águas e determinadas sementes são dotadas de estruturas de flutuação. As
águas de irrigação são importantes meios de dispersão de propágulos e sementes de plantas
daninhas. Anemocoria pelo vento, é um veiculo de disseminação de pequenas sementes.
Algumas possuem estruturas especiais, como pára-quedas que possibilitam a sua dispersão
pelo vento.

2.7. Crescimento e desenvolvimento inicial

A ocupação rápida do ecossistema é um atributo importante, espécies de metabolismo


C4 são mais eficientes para aproveitar as condições ambientais quando competem com
plantas cultivadas C3.

3. Formas de propagação das plantas daninhas

A grande disseminação de plantas daninhas é resultado de sua eficiência reprodutiva.


As plantas daninhas podem se reproduzir sexuadamente e vegetativamente, e em algumas
espécies a reprodução pode se dar por mais de um propago, conforme exemplos da Tabela 1.

Tabela 1. Mecanismo de reprodução de algumas plantas daninhas

Plantas Daninhas Semente Estolão Rizoma Bulbo Tubérculo Raiz

Cyperus rotundos X X X X
Commelina benghalensis X
Cynodon dactylon X X
Sorghum halepense X X
Rumex obtusifolius X X
Bidens pilosa X
Eragrostis plana Nees X
Amaranthus retroflexus X
Kissmann, (2000)

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3.1.Reprodução sexuada

A reprodução sexuada requerer a divisão nuclear por meiose e fecundação de gametas


(n) originando o zigoto recompondo o numero diplóide de cromossomos (2n). Assim através
da recombinação genética, a natureza possibilita a adaptação das plantas as diferentes
condições de ambiente. As sementes como órgão de perpetuação e disseminação de espécies
vegetais são estruturas especializadas, pois permitem distribuir a germinação no tempo pela
dormência e no espaço pelos mecanismos de dispersão. O mecanismo de dormência impede
que as sementes germinem todas ao mesmo tempo, permitindo então a perpetuação da espécie
até mesmo sob condições adversas, pela longevidade das sementes. O mecanismo de
dispersão das sementes permite as espécies conquistarem outras áreas pela distribuição
aleatória. Em se tratando de plantas daninhas os mecanismos de dispersão e de dormência
presentes nas sementes é que dificultam o controle das plantas daninhas.

As plantas daninhas caracterizam-se ainda por produzirem um grande número de


sementes (tabela 2) sendo como regra geral quanto menor o tamanho maior o numero de
sementes produzidas.

Tabela 2. Produção máxima de sementes de plantas daninhas

Espécies Quantidade de Sementes/ por planta


Bidens pilosa 3.000
Sorghum halepense 80.000
Eragrostis plana Nees 500.000
Amaranthus retroflexus 500.000
Artemísia biennis 1.000.000
Kissmann, (2000)

A espécie trapoeraba (commelina virginica) possui a particularidade de formar frutos


aéreos e subterrâneos. A partir de frutos modificados que ocorrem nos rizomas, (Kissmann,
2000) o que facilita a reinfestação e dificulta o manejo das plantas.

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3.2. Reprodução Vegetativa

A reprodução vegetativa ou propagação vegetativa é exclusiva das espécies perenes


sendo reproduzidas por órgãos vegetativos, permite a replicação exata de indivíduos (clone).
As plantas daninhas podem se multiplicar por vários tipos de propágulos vegetativos:
estolões, rizomas, bulbos e tubérculos.

Os estolões são caules delgados e longos que crescem na superfície do solo, exemplos:
Cynodon dactylon.

Os rizomas são caules subterrâneos utilizados por gramíneas e ciperáceas, a cada nó


deste caule pode se originar um novo eixo caulinar: Cynodon dactylon.

Os bulbos e tubérculos são estruturas especializadas em reserva e reprodução;


exemplo Cyperus esculentus L. por tuberculos

Apomexia é um tipo especial de reprodução vegetativa. Certas plantas como cítricos,


orquídeas e gramíneas como a Poa pratensis, os embriões da sementes podem ser produzidos
assexuadamente a partir da planta mãe. Como é uma reprodução vegetativa as sementes
produzidas originam indivíduos que são idênticos a planta mãe não ocorrendo fecundação
cruzada (Raven et al., 2001).

A propagação assexuada entre as plantas daninhas é exclusiva das plantas do grupo


das pteridófitas (samambaias), sendo efetuada por esporos que são produzidos sob a lamina
foliar em estruturas denominadas de “soros”. Entre as principais destacamos a samambaia-das
taperas (Pteridium aquilinum)e a samambaia-aquatica (Salvinia rotundifolia), rabo-de-cavalo
(Equisetum giganteum), etc.

4. Bancos de sementes

Banco de sementes ou estoque de sementes é a designação utilizada para o conjunto de


sementes existentes nas camadas superficiais do solo, normalmente costuma-se avaliar ate a
profundidade de 25 cm (Deuber, 1992).

O banco de sementes é constituído por todas as sementes viáveis presentes na


superfície ou enterrada no solo (Braccini, 2001).

No estuda dinâmica de populações é importante estudar a população, mas também a


população de sementes no solo. Em algumas situações o numero de sementes no Banco de

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sementes do solo (BBS) é superior ao numero de plantas existentes na comunidade. A reserva
de sementes no BBS pode ser considerada uma memória genética da população (Harper,
1977), submetida a seleção ao longo dos anos, mantido pelo potencial de germinação das
sementes longo período de dormência. Representa ainda a sobreposição de varias gerações.

As sementes do banco de sementes apresentam dinâmica própria, que varia conforme


a espécie, condições da semente, ocorrência de predadores e fatores ambientais (Carmona,
2001). O ingresso de sementes no banco de sementes ocorre pela produção de sementes pelas
plantas que habitam a área e em menor escala pela entrada de sementes exógenas, através de
vários agentes, como: água,vento, animais, maquinas e homem. As perdas ocorrem por
germinação, deterioração, transporte e predação.

A composição do banco de sementes e a abundancias de sementes pode sofrer


alterações em função das condições ambientais e do manejo a que o solo é submetido. Pois a
ação de predadores e fungos diminuem a viabilidade de sementes com o passar do tempo. A
germinação e o estabelecimento das plântulas sofrem influencia da cobertura do solo. Desta
forma as condições a que as sementes se encontram no solo são bem diferentes daquelas
preconizadas para o armazenamento de sementes, assim muitas sementes serão destruídas ou
perderão a sua viabilidade enquanto outras permanecerão viáveis para garantir a reposição da
espécie.

4.1. Importância do Banco de Semente para as Plantas Daninhas

Como os bancos de sementes são considerados a principal fonte de novas infestações


de plantas daninhas anuais, o estudo de banco de sementes tem tornado parte indispensável no
estudo da ecologia das populações de plantas daninhas além de permitir a utilização de
estratégias de manejo das plantas daninhas.

A composição e a densidade do banco de sementes esta relacionada com o passado da


área em questão. É importante lembrar que nem todas as sementes contidas são constituídas
de sementes de plantas daninhas, pois o banco de sementes é fundamental para a manutenção
e/ou regeneração de ecossistemas naturais como os campos e florestas.

Em se tratando de áreas de lavoras o que se procura é manter o banco de sementes em


nível reduzido de sementes de plantas indesejáveis. Como médoto de manejo do banco de
sementes sugere-se agir preventivamente sobre as plantas indesejáveis impedir a formação das
sementes. O revolvimento do solo apresenta algumas contradições: o não revolvimento do
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solo contribui para reduzir a viabilidade das sementes que se encontram nas camadas mais
profundas, que poderiam germinar se trazidas a superfície onde existe condições para a
germinação, por outro lado sementes de plantas colocadas na superfície podem ser enterradas
profundamente, onde não teriam condições de germinar, pela aração com arado de aiveca.

Uma das maneiras de manejar o banco de sementes do solo é utilizar estratégias que
reduzam a germinação das sementes já presentes no solo, a manutenção do solo coberto no
sistema de semeadura direta é muito interessante, pois permite a criação de um micro clima
que afeta a temperatura, a luminosidade e o teor de umidade do solo.

4.2. Germinação

Para que o processo de germinação tenha êxito é necessário que fatores internos e
externos sejam atendidos (Carvalho & Nakagawa, 2000).

4.2.1. Fatores internos

A longevidade e a viabilidade são consideradas fatores internos. A longevidade de


uma semente é praticamente impossível de se determinar, pois depende da espécie e das
condições de armazenamento das sementes. No caso dos bancos de sementes existem
inúmeras variações nas condições ambientais que afetam diretamente o banco de sementes. A
viabilidade por sua vez é o período de vida que uma semente dentro da sua longevidade
potencial, estando diretamente relacionado com o vigor das sementes.

4.2.2. Fatores Externos

A umidade, a temperatura e o oxigênio são os fatores externos que de forma geral


condicionam o processo de germinação que nada mais é que um processo de reações
bioquímicas pelas quais as substancias de reservas são desdobradas, transportadas e
ressintetizadas no eixo embrionário. Mas a luz também tem influencia, pois seus efeitos no
processo de superação de dormência, mas sobre o processo de germinação não apresentam
efeito.

A água é o fator que exerce maior influencia sobre o processo de germinação, pois da
absorção resulta a reidratação sos tecidos, intensificação da respiração e das atividades

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metabólicas que culminam com o fornecimento de nutrientes e energia para a retomada do
crescimento do eixo embrionário.

A temperatura além de influenciar a germinação é o principal fator que regula a


dormência das sementes. A variação da temperatura influencia a velocidade de germinação
como alterando a composição de inibidores químicos presente nas sementes, criando um
balanço intermediário na respiração, alterando o equilíbrio entre promotores e inibidores da
germinação.

A degradação de substancias de reserva, presentes nas sementes para o fornecimento


de nutrientes e energia para o desenvolvimento dom eixo embrionário depende do oxigênio.

4.3. Dormência

Dormência pode ser definida de acordo com Carvalho e Nakagawa (2000) como o
fenômeno pelo qual sementes de uma determinada espécie, mesmo sendo viáveis e tendo
todas as condições ambientais atendidas deixam de germinar.

Diferente de queiscência que é um estado de repouso que estando a semente viável e


superdo com o fornecimento das condições ambientais necessária, ou seja água, temperatura e
oxigênio.

Segundo Amen (1968), citado por Braccini (2001), o estado de dormencia é


controlado por fatores exógenos e o de quiescência por fatores endógenos.

A suspensão temporária da germinação não é acidental, resulta da ação de mecanismos


físicos e fisiológicos que impedem o processo de germinação. A desuniformidade na
germinação, devido aos mecanismos de dormência, garantem distribuição temporal, e assim a
sobrevivência da espécie. As plantas daninhas constituem um exemplo notório do quanto à
dormência é importante na perpetuação das espécies.

Em nível de campo o fenômeno da dormência e um problema no manejo de plantas


daninhas, pois seria recomendado que todas as sementes germinassem ao mesmo tempo. As
praticas de superação de dormência no laboratório não podem ser utilizadas em condições de
campo.

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4.3.1. Classificação da dormência

A dormência pode ser classificada em primária e secundária.

A dormência primária ou natural é induzida nas sementes na fase de maturação da


semente, sendo um fenômeno geneticamente programado, visando evitar que germinem no
próprio fruto. Com curta duração coincide com a fase de desidratação, então as sementes
rapidamente apresentam capacidade de germinação. Ou é facilmente superada pelo simples
armazenamento das sementes secas.

Na secundaria ou induzida existe a necessidade de condições especiais para sua


ocorrência. Pois mesmo com todo o aparato genético disponível em recesso, o fenômeno
depende de condições especiais, como altas temperaturas, baixa umidade relativa do ar,
deficiência de oxigênio. Desta forma a dormência secundaria pode ser induzida quando todas
as condições de germinação forem fornecidas exceto uma. Para que ocorra a superação da
dormência as sementes devem ser submetidas a certos fatores ambientais ou sofrerem
mudanças metabólica.

Existem pelo menos três mecanismos de dormência (Carvalho e Nakagawa, 2000):


sistema de controle de entrada de água no interior da semente, sistema de controle do eixo
embrionário e sistema de controle do equilíbrio entre substancias promotoras e inibidoras de
crescimento.

O sistema de controle de entrada de água, também chamada de dureza, pela


impermeabilidade do tegumento por suberina, ligninas,cutina, tanino, pectina e derivados de
quinona. Pode ser superada por escarificação, passagem no aparelho digestivo de animais,
alterações de temperatura.

O sistema de controle do eixo embrionário, caracteriza-se pela maturidade incompleta


do embrião. O embrião imaturo sob condições ideais o embrião completa o seu
desenvolvimento.

O sistema do equilíbrio entre substancias promotoras e inibidoras do crescimento é


mais complexo, que envolve luz, temperatura, relação oxigênio e gás carbônico, água,
hormônios (etileno) e a substancias receptoras de hidrogênio ou elétrons.

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4.4. Classificação dos bancos de sementes

Os bancos de sementes podem ser classificados em transitórios e persistentes em


função da viabilidade das sementes.

Banco de sementes transitórios são constituídos de sementes que podem permanecer


viáveis por no Maximo um ano, enquanto os permanentes contem sementes que não
germinam durante o primeiro ano após terem sido produzidas, pelo fato de apresentar
dormência primaria ou secundaria..

4.5. Exemplos de plantas daninhas presentes nos bancos de sementes

4.5.1. Arroz vermelho

Invasora que se socializa muito bem com a cultura do arroz irrigado. A existência de
diversos biótipos de arroz vermelho com variabilidade morfológica muito grande pode ser
explicada pela ocorrência de cruzamentos naturais com diferentes biótipos de arroz vermelho
e cultivado (Galli et al., 1983).

Seguindo Petrini (1998), algumas características do arroz vermelho justificam a


dificuldade do controle favorecem a manutenção do banco de sementes no solo: pertence a
mesma espécie; alta percentagem de degrane natural; maturação precoce e sementes
dormentes.

Noldin et al. (1995), estudando a longevidade de sementes de arroz vermelho no solo,


concluíram que as sementes enterradas no preparo de solo aumentavam a sua longevidade,
estando em um ambiente menos favorável a germinação. Sementes de alguns ecótipos ainda
que em pequenas percentagens ainda eram viáveis durante dezessete meses quando enterradas
a 12 cm de profundidade.

Franco et al., (1998) verificaram que as sementes de arroz vermelha enterradas a 12


centímetros já apresentavam dormência secundaria após 3 meses e ao final de 4 anos 1,2%
das sementes ainda estavam viáveis. Desta forma o pousio de áreas, em planos de lavouras
contribui para a redução do banco de sementes de arroz vermelho no solo.

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4.5.2. Picão Preto

É uma invasora típica de culturas de verão. As sementes ou aquênios de picão preto


(Bidens pilosa L.) apresentam a particularidade de farpas para fixarem no homem ou animais
e assim garantir a dispersão. A adaptação desta espécie a ambientes agrícolas deve-se a sua
grande produção de sementes 3000 a 6000 sementes. Aliada ao mecanismos de dormência
que possibilitam as sementes enterradas profundamente no solo por três anos apresentem 80%
de germinação (Lorenzi, 1991).

Carmona & Boas (2001) trabalharam com sementes de picão preto na superfície e
enterradas a dez centímetros de profundidade, durante o período de um ano, nas condições do
Distrito Federal. As sementes na superfície apresentaram decréscimo resultante de
germinação e perda de viabilidade, quando comparadas às sementes enterradas. Concluíram
que as sementes na superfície apresentaram maior percentagem de germinação e decréscimo
em relação às sementes enterradas.

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5. Referências Bibliográficas

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Braccini, A. de L. Biologia de plantas daninhas. In: Oliveira Junior, Rubem Silvério &
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Guaíba – RS, 2001. p. 59-98

Brighenti, A. M. Biologia de plantas daninhas. In: Oliveira Junior, Rubem Silvério &
Constantin, Jamil. Plantas daninhas e seu manejo. Livraria e Editora Agropecuária.
Guaíba – RS, 2001. p. 15-58

Brighenti, A. M; Silva, J. F.; Seiyama, T.; Silveira, J. S. M.; Sediyama, C. S. Analise do


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Burnside, O. C.; Wilson, R. G.; Weisberg, S.; Hubbard, K. Seed longevity of 41 species
buried 17 years in Eastern and Western Nebraska. Weed Science. V. 44, n.1, 1996. p.
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Carmona, R & Boas, H. D. da C. V. Dinâmica de sementes de Bidens Pilosa no solo.


Pesquisa agropecuária Brasileira. V.36 n.3. Brasilia: março 2001

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Deuber, R. Ciência das plantas daninhas: fundamentos. Jaboticabal, FUNEP, 1992. v.1.
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Galli, J.; Terres, A. L.; Marques, L. F., et al. Controle do arroz vermelho. Lavoura
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Harper, J. L. Population biology of plants. Academic Press, New York. 1977. 892 p.

Kissmann, K. G. Plantas infestantes e nocivas. Tomo I. 2 ed. São Paulo: Basf Brasileira SA.
1997. 825p.

Kissmann, K. G. & Groth, D. Plantas infestantes e nocivas. Tomo II. 2 ed. São Paulo: Basf
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12
Kissmann, K. G. & Groth, D. Plantas infestantes e nocivas. Tomo III. 2 ed. São Paulo: Basf
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Noldin, J. A.; Chandler, J. M.; McCauley, G. N. Longevidade de sementes de arroz vermelho


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