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Furtado et al., Revista Brasileira de Higiene e Sanidade Animal (v.11, n.4) p.

448 – 455, out - dez (2017)

Revista Brasileira de Higiene e Sanidade Animal


Brazilian Journal of Hygiene and Animal Sanity
ISSN: 1981-2965
I

Revisão
Mucocele faríngea em cães – Revisão de literatura

Pharyngeal Mucocele in Dogs – Literature Review

Maria Carolina da Silveira Furtado1 , Rute dos Santos Auad Alves1, Ruben Horn
Vasconcelos2 Windleyanne Gonçalves Amorim Bezerra2, Paula Priscila Correia Costa3
_________________________________________________________________________
Resumo: Os cães possuem quatro pares de glândulas maiores (parótidas, sublinguais,
zigomáticas e submandibulares) e, também, contêm inúmeras glândulas salivares menores distribuídas
ao longo de toda a cavidade oral, como os lábios, bochecha, língua, palato, faringe e esôfago. Dá-se o
nome mucocele para o acúmulo anormal de saliva nas glândulas salivares, formando uma dilatação da
glândula no local podendo levar a comprometimento respiratório do animal acometido. Distúrbios nas
glândulas salivares não são frequentes em cães, apresentam baixa incidência, de aproximadamente
0,3%. Os sinais clínicos associados com a mucocele salivar dependem da sua localização, podendo
apresentar diferentes sintomatologias, dependendo da glândula afetada. A resolução é cirúrgica, é o
método mais adequado para a redução do problema e com melhores resultados sem ocorrência de
recidivas.O objetivo deste trabalho foi realizar uma revisão de literatura sobre a mucocele faríngea em
cães.
Palavras chave: mucocele, cães, dispneia.

Abstract: Dogs have four pairs of larger glands (parotid, sublingual, zygomatic and
submandibular) and also contain numerous minor salivary glands distributed throughout the
oral cavity, such as the lips, cheek, tongue, palate, pharynx and esophagus. The name
mucocele is given for the abnormal accumulation of saliva in the salivary glands, forming a
dilation of the gland in the place that can lead to respiratory compromise of the affected
animal. Disorders in the salivary glands are not frequent in dogs, they present a low incidence,
of approximately 0.3%. The clinical signs associated with salivary mucocele depend on its
location, and may present different symptoms, depending on the affected gland. The
resolution is surgical, is the most appropriate method to reduce the problem and with better
results without occurrence of relapses. The objective of this work was to perform a review of
the literature on pharyngeal mucocele in dogs.

Keywords: mucocele, dogs, dyspnoea.


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Autor para correspondência e-mail: * paula.priscila@uece.br


Recebido em 10.04.2017. Aceito em 30.12.2017
Alunos de Medicina Veterinária, Universidade Estadual do Ceará.
Médicos Veterinários Autônomos.
Professora de Clínica de pequenos animais da Faculdade de Veterinária, Universidade Estadual do
Ceará,UECE, Fortaleza, CE.
http://dx.doi.org/10.5935/1981-2965.20170043

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Introdução próxima aos músculos masséter e


Distúrbios nas glândulas salivares temporal. A parótida, glândula serosa,
de cães e gatos não são comuns, entretanto, possui anatomia triangular e está rente ao
quando ocorrem, acometem principalmente conduto auditivo dos cães. A papila do
as da região cervical, sublingual e faríngea. ducto parotídeo está localizada na
Dá-se o nome mucocele para o acúmulo superfície mucosa da bochecha ao nível do
anormal de saliva nas glândulas salivares, dente carniceiro superior (quarto pré-
formando uma dilatação da glândula no molar). A sublingual situa-se abaixo da
local podendo levar a comprometimento língua, perto do ramo horizontal da
respiratório do animal acometido. mandíbula. A glândula madibular é grande
Traumas ou obstruções parecem ser e ovoide, estendendo-se da fossa atlantal
as causas mais prováveis para o até o osso basi-hióide, sendo parcialmente
surgimento dessa patologia em cães. Os recoberta pela parótida. Localizam-se entre
sinais clínicos envolvem quase que as veias linguofacial e maxilar quando
completamente o aparelho respiratório, emergem para se juntar na veia jugular
culminando para a dificuldade respiratória externa. O ducto mandibular caminha com
progressiva podendo levar a morte do a glândula sublingual em direção ao
animal se não corrigido. O tratamento de assoalho da boca e abre-se numa pequena
eleição é o cirúrgico com redução da papila lateral à borda rostral do frênulo.
glândula, diminuindo, assim, as chances de (ANDRADE et al., 2011).
recidiva. As glândulas salivares maiores
Anatomia e fisiologia produzem saliva, a qual é transportada até
Os cães possuem quatro pares de a boca pelos ductos excretores específicos
glândulas maiores (parótidas, sublinguais, de cada glândula. A saliva é uma mistura
zigomáticas e submandibulares) e, de secreções serosa e mucoide, sendo
também, contêm inúmeras glândulas responsável pela lubrificação,
salivares menores distribuídas ao longo de umidificação, digestão e termorregulação
toda a cavidade oral, como os lábios, (McGAVIN; ZACHARY, 2009).
bochecha, língua, palato, faringe e esôfago Epidemiologia e etiopatogenia
(PIGNONE et al., 2009). Distúrbios nas glândulas salivares
A glândula zigomática, também não são frequentes em cães, apresentam
conhecida como orbitária, é ovoide e baixa incidência, de aproximadamente
irregular, localiza-se no arco zigomático, 0,3%. Dentre eles, estão as mucoceles, que

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também são chamadas de sialoceles, da glândula sublingual sobreposta à


higroma salivar, cistos salivares ou cistos mandíbula) do complexo ducto-glândula
melíferos. São afecções benignas, sublingual (ETTINGER; FELDMAN,
resultante de obstruções ou rupturas das 2004).
glândulas salivares ou de seus ductos A causa da mucocele é
correspondentes, causando extravasamento desconhecida, mas acredita-se que ocorra
e acúmulo de saliva no tecido adjacente. A como consequência de traumas (após
saliva extravasada induz reação cirurgias glandulares, automordiscamentos
inflamatória nos tecidos vizinhos e, para linguais, feridas por mordedura, uso de
que o conteúdo salivar extravasado não enforcadores ou coleiras apertadas) ou
atinja outros locais, forma-se um tecido de obstruções, ocasionados por cálculos
granulação circundando-o (ANDRADE et mineralizados (sialólitos) ou por corpos
al., 2011). estranhos (FERNANDES et al., 2012).
As mucoceles podem ser formadas Todas as raças de cães são
na região cervical, sublingual, faríngea e suscetíveis, mas Poodles, Pastores
zigomática. A mucocele cervical é uma Alemães, Dachshunds e Australian Silky
coleção de saliva nas estruturas mais Terriers são os mais comumente afetados.
profundas do espaço intermandibular, do Os machos apresentam mais predisposição
ângulo da mandíbula ou da região cervical do que as fêmeas. Animais de qualquer
superior. A sublingual (rânula) é uma idade podem desenvolver mucocele
coleção de saliva no tecido sublingual (FOSSUM, 2012).
caudal para as aberturas dos ductos Sinais clínicos
sublinguais e mandibulares, e a faríngea Os sinais clínicos associados com a
ocorre nos tecidos adjacentes à faringe. A mucocele salivar dependem da sua
mucocele zigomática aparece ventral ao localização, podendo apresentar diferentes
globo ocular. Em um mesmo animal pode sintomatologias, dependendo da glândula
ocorrer mais de um tipo de mucocele afetada. A maioria dos cães tem mucocele
concomitantemente, sendo denominadas de cervical e é assintomática. Esses animais
mucoceles complexas (FOSSUM, 2012). normalmente apresentam um histórico de
A glândula salivar sublingual é a desenvolvimento gradual de uma massa
mais comumente envolvida. A sialografia flutuante e indolor, mas podem
evidenciou que a mucocele origina-se com desenvolver um processo agudo,
mais frequência na região rostral (porção edematoso e dolorido, que ocorre em

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resposta à inflamação. A interrupção da DOUSTAR; ASSADNASSAB, 2012).


resposta inflamatória resulta em redução da Dependendo do tamanho da
tumefação e ausência de dor (FOSSUM, mucocele, não é possível afirmar
2012). clinicamente o lado da glândula salivar
Na mucocele sublingual, o animal afetada, é aconselhado inspecionar o
pode apresentar saliva sanguinolenta paciente em decúbito dorsal, na tentativa
decorrente de traumatismos durante a de que o aumento de volume tenda para o
alimentação, dificuldade na preensão de lado do comprometimento. Em
alimentos ou relutância em se alimentar, contrapartida, a sialografia utilizando
disfagia, movimentos anormais da língua e contraste hidrossolúvel iodado no interior
anorexia. Na mucocele faríngea, o animal do ducto salivar (aproximadamente 0,5 a
pode apresentar angústia respiratória e 1,5 mililitros), com o auxílio de cânulas e
dificuldade de deglutição secundária à cateteres, é útil para determinar com
obstrução parcial da faringe (ETTINGER; exatidão o lado acometido. No entanto,
FELDMAN, 2004). para a realização da sialografia é
Raramente é relatado mucocele necessário anestesia geral, sendo uma
zigomática em cães. Normalmente, o sinal desvantagem (VALLEFUOCO et al.,
clínico é uma massa periorbital visível. Os 2011).
sinais oftálmicos secundários a essa Normalmente o conteúdo aspirado
patologia dependem de sua localização e é definitivo para o diagnóstico, por ser
de seu tamanho, podendo apresentar viscoso, espesso, translúcido, de coloração
exoftalmia, enoftalmia, estrabismo amarelo-palha à avermelhada e com baixa
divergente e inchaço periocular celularidade, é consistente com saliva. Ao
(ETTINGER; FELDMAN, 2004). corar um esfregaço com o corante ácido
Diagnóstico periódico de Schiff (PAS), que é específico
O diagnóstico se baseia para saliva, pode-se confirmar a presença
principalmente na anamnese, sinais da mesma. A análise citológica,
clínicos, exame físico (palpação normalmente demonstra diversos
glandular), análise do material obtido por macrófagos vacuolizados e células
punção aspirativa do local intumescido, gigantes e polimorfonucleares, sugerindo
exame citológico e exames radiográficos. inflamação granulomatosa com escassa
O exame físico e anamnese geralmente celularidade (ANDRADE et al., 2011).
denotam a origem da mucocele (KAZEMI; Para verificar a presença de

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sialólitos, corpos estranhos ou nodulações Horner, espirros e disfonia. A glândula


nas glândulas salivares indicam-se raio-X parótida é mais comumente afetada em
simples da região afetada. As radiografias cães, e adenocarcinoma simples é o tipo
podem determinar quais glândulas estão histológico mais comum. Animais que
envolvidas. Normalmente, os exames apresentam abscessos orofaríngeos
laboratoriais encontram-se dentro dos crônicos geralmente têm trajetos de
parâmetros de normalidade para a espécie drenagem, edema cervical, disfagia e dor
(PIGNONE et al., 2009). oral. Um histórico de briga, trauma
Diagnóstico diferencial penetrante ou mastigação de guloseimas é
Sialoadenite, sialadenose, neoplasia comum em abcessos (FOSSUM, 2012).
salivar, sialólito, abscesso cervical, corpo Tratamento
estranho, hematoma, gânglios linfáticos O tratamento conservador é
císticos ou neoplásicos, cisto de tonsilas, baseado na drenagem do conteúdo salivar
cisto tireoglosso, bolsa de Rathke cística acumulado no tecido subcutâneo, com
ou cistos branquiais, podem causar agulha estéril de amplo calibre, mas apesar
inchaços na mesma região que mucoceles. de ser um procedimento pouco invasivo, a
As mucoceles podem ser difíceis de recidiva é comum nestes casos. Além
distinguir de cistos ou tumores (BARTOE; disso, causa fibrose e abscedação, que
BRIGHTMAN; DAVIDSON, 2007). pode dificultar o procedimento cirúrgico
O exame histopatológico é subsequente. Outro fator que desfavorece o
necessário para diagnosticar tumores de ato cirúrgico por causar fibrose é a
glândula salivar e para diferenciar um cisto irrigação interna da mucocele com tintura
congênito de uma mucocele. Os cistos de iodo após a drenagem salivar
congênitos podem ter um revestimento (DUMPIS; FELDMANE, 2001).
epitelial, enquanto as mucoceles são No tratamento cirúrgico indica-se a
revestidas por tecido de granulação. A ressecção da glândula salivar
maioria das mucoceles são macias e comprometida (sialoadenectomia), além de
flutuante, enquanto os tumores e abcessos obliteração do ducto salivar
geralmente são firmes. (FOSSUM, 2012). correspondente, com o animal sob
Neoplasia salivar apresenta-se anestesia geral inalatória (FOSSUM,
como uma massa em animais mais velhos e 2012). ANDRADE e colaboradores (2011)
pode estar associada a halitose, perda de sugerem fazer ressecção bilateral
peso, disfagia, exoftalmia, síndrome de glandular, quando não for possível definir

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exatamente o lado afetado. região do aumento de volume e posterior


Segundo Fossum (2012), a maioria secção do músculo platisma para tentar
dos animais que sofreram excisão das identificar a cápsula da glândula afetada do
glândulas salivares para mucoceles são lado acometido. O lado afetado apresenta
saudáveis, e uma variedade de protocolos um túnel em direção ao local do vazamento
anestésicos podem ser utilizados. Animal salivar. Após isolamento glandular, deve-se
que está respirando com a boca aberta, realizar sialoadenectomia e remoção do
apresentando abdução dos membros ducto salivar, com cautela para não lesar
torácicos, respiração laboriosa e nenhum nervo e vaso sanguíneo importante
inquietude, indica dispneia moderada a que possam estar aderidos nas estruturas
grave. Deve ser feita uma contenção acometidas (KAZEMI; DOUSTAR;
mínima nos pacientes gravemente ASSADNASSAB, 2012).
dispneicos. A pré-medicação com drogas No final do procedimento, indica-se
que provocam hipoventilação é a colocação de dreno de Penrose, que deve
contraindicada. Além disso, devem tomar ser mantido por até cinco dias e sutura com
medidas para minimizar o estresse do fio absorvível e pontos simples separados
paciente antes da intubação. no músculo e tecido subcutâneo; a pele é
Pode ser necessário suporte de suturada com fio inabsorvível em padrão
oxigênio. A oximetria de pulso com um de sutura simples ou interrompida. Se
sensor pode ser fixado à cauda para a possível, a região operada deve ser
monitorização perioperatória de pacientes protegida com bandagem compressiva para
com insuficiência respiratória. Pré- evitar a formação de seromas (ANDRADE
oxigenação do paciente por três a cinco et al., 2011).
minutos antes da indução deve ser seguida Outra opção cirúrgica é a
por rápida indução e intubação. O propofol marsupialização de glândulas sublinguais,
é o anestésico recomendado para indução, a qual permite o extravasamento do
pois tem um início rápido de ação e curta conteúdo mucoso para o interior da
duração (FOSSUM, 2012). cavidade oral após sutura do epitélio do
DUMPIS e FELDMANE (2001) ducto salivar ao bucal, porém o índice de
relataram que o acesso cirúrgico intra-oral recidiva é alto, principalmente quando o
é mais difícil quando comparado com o tempo de evolução da rânula é extenso.
extraoral. Este último se inicia com a Segundo FOSSUM (2002), o local operado
incisão ampla da pele e subcutâneo na cicatriza por segunda intenção. As

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complicações mais frequentes das As glândulas salivares


sialoceles incluem infecções, seromas, mandibulares e sublinguais são excisadas
recidivas e edema facial (VALE et al., juntas, pois a glândula sublingual está
2009). intimamente associada ao ducto da
Normalmente, a excisão da glândula salivar mandibular e, se forem
glândula salivar é feita com o animal em retiradas separadamente, a remoção de
decúbito lateral, mas na mucocele da uma pode traumatizar a outra. Para a
faringe e rânulas, é melhor o animal ficar resolução da mucocele deve-se remover as
em decúbito ventral e abertura máxima da glândulas no lado envolvido, sabendo-se
boca, pois esse posicionamento facilita a que a remoção de ambos os pares de
marsupialização (processo de incisão de glândulas mandibulares e sublinguais
uma mucocele e sutura das bordas da podem ser retirados sem risco de
mucosa). No caso de animais com xerostomia (FOSSUM, 2012).
mucocele faríngea que apresentam Após a excisão, deve ser feito o
angústia respiratória aguda, podendo ser exame histopatológico das glândulas e dos
necessária uma intubação rápida, a mesma ductos para excluir neoplasia e cistos
pode não ser possível através da boca, congênitos. Em casos raros, a mucocele se
sendo necessária uma traqueostomia resolve sem cirurgia. O prognóstico é
temporária (GIOSO, 2003). excelente se a doença é diagnosticada com
Mucocele faríngea é tratada precisão e a excisão é completa
mediante a remoção das glândulas (ETTINGER; FELDMAN, 2004).
salivares mandibular e sublingual, com Considerações finais
base na etiologia comum de uma alteração Apesar dos distúrbios salivares
do complexo ducto-glândula sublingual. serem incomuns em cães, algumas raças
Uma outra técnica para o tratamento é a são predispostas a essa alteração,
marsupialização. No entanto, prefere-se a acometendo animais de qualquer idade e,
ressecção cirúrgica porque o na maioria das vezes, saudáveis. Os sinais
comprometimento da via aérea superior e a clínicos que normalmente são encontrados
possibilidade de disfunção da deglutição, são distúrbios respiratórios devido à
como pneumonia por aspiração, são obstrução da via aérea superior causando
complicações potenciais do tratamento dificuldade respiratória. A resolução é
conservador ou da recidiva (FOSSUM, cirúrgica, sendo o método mais adequado
2012). para a redução do problema e com

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melhores resultados sem ocorrência de 8. KAZEMI, D.; DOUSTAR, Y.;


ASSADNASSAB, G. Surgical treatment of a
recidivas. Sendo assim, os animais chronically recurring case of cervical mucocele
acometidos em que é realizada a in a German shepherd dog. Case Reports in
Veterinary Medicine, v. 1, n.1, p. 1-4, 2012.
intervenção cirúrgica possuem prognóstico
9. McGAVIN, M.D.; ZACHARY, J.F. Bases
bom, pois os animais conseguem retornar da patologia em veterinária. 4 ed. Rio de
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