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LOUCURA
E
OBSESSÃO
PELO ESPÍRITO
MANOEL P. DE MIRANDA
MANOEL P. DE MIRANDA
Sumário
Loucura e obsessão .................................................9
1 – Programação de novas tarefas ...............................15
2 – Esclarecimentos necessários .................................19
3 – As consultas .........................................................28
4 – O drama de Carlos ................................................38
5 – Sombras e dores do mundo ...................................47
6 – Destino e sexo .......................................................57
7 – Fenômeno auto-obsessivo .....................................70
8 – A grandeza da renúncia ........................................81
9 – Novas luzes para a razão .......................................93
10 – Apontamentos adicionais ....................................104
11 – Técnicas de libertação .........................................113
12 – Confronto de forças .............................................126
13 – Revelação libertadora ..........................................136
......................147
15 – O passado elucida o presente ..............................159
16 – Libertação pelo amor ...........................................172
17 – Terapia desobsessiva ...........................................183
18 – O despertar de Aderson .......................................194
19 – Socorro de libertação ...........................................207
20 – Processo desencarnatório ....................................219
21 – Comentários preciosos ........................................230
..............................................242
23 – Expiação e reparação ..........................................251
24 – O trágico desfecho ...............................................260
25 – Socorro de emergência ........................................269
..............................................279
Loucura e obsessão
N
o aprofundado estudo da etiopatogenia da loucura, não
se pode mais descartar as incidências da obsessão, ou
predomínio exercido pelos Espíritos desencarnados
sobre os homens.
Constituindo o mundo pulsante além da vida material, eles
se movimentam e agem conforme a natureza evolutiva que os
caracteriza.
Tendo-se em vista o estágio atual de crescimento moral da
Terra e daqueles que a habitam, o intercâmbio entre as men-
tes que se encontram na mesma faixa de interesse é muito
maior do que um observador menos cuidadoso e menos pre-
parado pode imaginar.
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diante afetos doentios, sustentando laços de desequilíbrio
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exercem constrição mental e, às vezes, física naqueles que
lhes concedem as respostas equivalentes, resultando varia-
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Longe de negar a loucura e as causas detectadas pelos no-
bres pesquisadores do passado e do presente, o Espiritismo as
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o estabelecimento de matrizes, pelas quais a degenerescência
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apresenta.
Assinalamos, com base na experiência dos fatos, que nos
episódios da loucura, ora epidêmica, a obsessão merece um
capítulo especial, requerendo a consideração dos estudiosos,
que poderão defrontar com extraordinário campo para a
Loucura e obsessão
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Loucura e obsessão
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Loucura e obsessão
MANOEL P. DE MIRANDA
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1 – Programação de
novas tarefas
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uando a desencarnação me tomou o corpo, encontra-
va-me profundamente interessado em estudar certos
comportamentos alienados das criaturas humanas
sob a meridiana luz do Espiritismo.
Dedicando-me, na Terra, às experiências mediúnicas, du-
rante algumas décadas, nelas encontrara celeiros de escla-
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bailavam na mente.
Constatara a excelência da terapêutica desobsessiva, re-
cuperadora, dirigida a Espíritos profundamente enfermos,
que se renovavam, e acompanhara complexos problemas da
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quando se instalaram as matrizes da justa infeliz.
Ao mesmo tempo, sempre me despertaram a atenção as
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dismos singulares, atadas às lembranças do sincretismo re-
ligioso que viveram, assumindo posturas que me pareciam
esquisitas, preservando, nos diálogos, os vocábulos africa-
nistas e tomando atitudes que eram remanescentes dos ata-
vismos animistas dos quais procediam.
Confabulando, por diversas vezes, com José Petitinga,
o inspirado diretor da nossa Casa Espírita, examinávamos
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comportamentos.