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Universidade Católica de Moçambique

Faculdade de Ciências de Saúde

Curso de Licenciatura em Farmácia

Edna Alfredo Manuel

Intoxicação por clordiazepoxido

Trabalho de Investigação de Farmacotoxicologia

Beira

2020
Edna Alfredo Manuel

Intoxicação por clordiazepoxido

Trabalho de investigação apresentado ao


docente de Farmacotoxicologia, 4º Ano do
Curso de Farmácia da Universidade Católica
de Moçambique, como requisito parcial de
obtenção de média de frequência da
disciplina.

Docente: Simone Armando Chunguane

Beira

2020
Trabalho de Investigação de Farmacotoxicologia

Avaliado por:________________________________

Nota:____________________________ (________)

________________________

Edna Alfredo Manuel

Beira

2020
Índice

Lista de abreviaturas.........................................................................................................................I

Resumo............................................................................................................................................II

1. Introdução.................................................................................................................................1

1.1. Objectivos.............................................................................................................................2

1.1.1. Geral..................................................................................................................................2

1.1.2. Específicos........................................................................................................................2

2. Intoxicação por Clordiazepoxido.............................................................................................3

2.1. Características Farmacológicas............................................................................................4

2.2. Mecanismo de toxidade........................................................................................................4

2.3. Dose tóxica...........................................................................................................................5

2.4. Manifestações clínicas..........................................................................................................7

2.5. Diagnostico...........................................................................................................................8

2.6. Tratamento............................................................................................................................9

3. Conclusão...............................................................................................................................11

4. Referências Bibliográficas.....................................................................................................12
I

Lista de abreviaturas

GABA – Ácido Gama Aminobutírico

ECG – Eletrocardiograma

SNC – Sistema Nervoso Central

IMS Health – Companhia de estudos farmacêuticos


II

Resumo

Este trabalho tem como objectivo abordar sobre intoxicação por clordiazepoxido, uma substância
que possui propriedades anestésicas, ansiolíticas, hipnóticas e relaxantes, que actua no sistema
nervoso central. Este medicamento é derivado da benzodiazepina. Sua meia-vida vária de média
a longa; contudo seu metabólito activo apresenta uma meia-vida altamente longa. Age como
depressor do sistema nervoso central. Acredita-se que aumenta ou facilita a acção do GABA
(ácido gama-aminobutírico)  (o GABA é o maior neurotransmissor inibidor no sistema nervoso
central). Absorção de dose excessiva está usualmente associada com sedação, sonolência, fala
arrastada, diplopia, disartria, ataxia e confusão mental. Podem ocorrer depressão respiratória e
hipotensão arterial. Crianças, idosos e pacientes com insuficiência cardiorrespiratória são mais
sensíveis e o álcool e barbitúricos podem potencializar os efeitos tóxicos. Os testes toxicológicos
na ingestão de benzodiazepínicos são de valor limitado, e boa parte dos testes urinários não
conseguem detectar a sua presença. O teste qualitativo com telas de medicamentos de urina é
tipicamente projectado para identificar metabólitos principais da maioria dos benzodiazepínicos,
como oxazepam ou temazepam, e não o composto original. Quanto ao tratamento é essencial
assistência respiratória, manter vias aéreas, oxigénio se necessário. Monitorar respiração, pressão
arterial, sinais vitais.

Palavras-chave: intoxicação, clordiazepoxido e benzodiazepínicos.


1. Introdução

Intoxicação é a introdução de uma substância tóxica no organismo. As intoxicações podem


ocorrer por medicamentos e por substâncias químicas. Existem vários tipos de intoxicação, mas
os acidentes em geral ocorrem com a ingestão de excesso de medicamentos ou por substâncias
químicas (Fiocruz, s.d). falta ano na citação

Para MALLEY(letra inicial maiúscula só) (2018), a maioria das intoxicações é dependente da
dose. A dose é determinada pela concentração ao longo do tempo. A toxicidade pode ser o
resultado da exposição a excessivas quantidades de substâncias normalmente não tóxicas.
Alguns envenenamentos ocorrem por exposição a substâncias que são tóxicas em todas as
doses. Intoxicação é comummente decorrente da ingestão, mas pode ser resultante de
injecções, inalação ou exposição da superfície corporal.

Segundo a organização Tua Saúde o Clordiazepoxido é um medicamento ansiolítico de acção


tranquilizante que age deprimindo o sistema nervoso central, sendo muito utilizado no
tratamento de problemas de ansiedade, por exemplo (TUASAÚDE, s.d).falta ano

NB: Falta Objectivo Do Trabalho; Estrutura O Trabalho, Metodologia Usada De Uma Forma
Resumida.

Falou Muito Dos Conceitos Da Intoxicação Do Que Da Propria Ntoxicacao Por Clordiazepoxido

EX: Pretende-se com este trabalho ou o trabalho teve como foco principal compreender como
que acontece a intoxicação por;.......................a metodologia usada
foi.......................estruturalmente o trabalho esta dividido em.............................primeira parte
destacou-se.................................

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1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
 Abordar acerca da toxidade provocada pela superdosagem por clordiazepoxido.
1.1.2. Específicos
 Apresentar o conceito e as características farmacológicas dos clordiazepoxidos;
 Descrever os mecanismos de toxidade e as manifestações clínicas;
 Identificar as doses tóxicas dos clordiazepoxidos;
 Explicar o diagnóstico e tratamento da intoxicação por clordiazepoxidos.

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Colocar revisão da literatura como titulo principal

2. Intoxicação por Clordiazepoxido

Intoxicação é o conjunto de efeitos nocivos representados por manifestações clínicas ou


laboratoriais que revelam o desequilíbrio orgânico produzido pela inteiração de um ou mais
agentes tóxicos com o sistema biológico. (SOARES, 2016) Letra inicia maiúscula so

Os benzodiazepínicos são primordialmente agentes sedativo-hipnóticos, que apresentam ainda


efeitos de graus variados: ansiolítico, amnésico, anticonvulsivo e relaxante muscular. O primeiro
agente benzodiazepínico foi o clordiazepóxido, criado na década de 1960. (NETO, 2018) Letra
inicia maiúscula so

Os benzodiazepínicos são comummente utilizados para o tratamento a curto prazo de ansiedade,


insónia, convulsões e abstinência alcoólica e sedativo-hipnótica. Os benefícios a longo prazo dos
benzodiazepínicos para transtornos psiquiátricos são controversos. O midazolam, um
benzodiazepínico com curta duração de acção, também é usado para sedação para procedimentos
e anestesia geral. (NETO, 2018) Letra inicia maiúscula so

Segundo a Organização Tua Saúde o clordiazepoxido é um medicamento ansiolítico de acção


tranquilizante que age deprimindo o sistema nervoso central, sendo muito utilizado no
tratamento de problemas de ansiedade, por exemplo.

A intoxicação por benzodiazepínicos isoladamente tem baixa mortalidade, e a morte é rara. No


entanto, o aumento das taxas de morbidade resulta de uma intoxicação mista, especialmente em
combinação com opioides. A intoxicação isolada com agentes de curta acção de alta potência,
como alprazolam, temazepam e triazolam, está associada a maiores incidências de admissões da
unidade de terapia intensiva, coma e ventilação mecânica com toxicidade em comparação com
outros benzodiazepínicos, como diazepam. (NETO, 2018) Letra inicia maiúscula so

No departamento de emergência, a administração parenteral de benzodiazepínicos pode resultar


em complicações significativas, sobretudo depressão respiratória e hipotensão, especialmente
quando combinados com opioides ou outros sedativos. (NETO, 2018) Letra inicia maiúscula so

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2.1. Características Farmacológicas

O Cloridrato de Clordiazepóxido é um derivado benzodiazepínico dotado de propriedades


ansiolíticas, sedativas e miorrelaxantes. Seu poder ansiolítico, entretanto, é bem superior à sua
acção miorrelaxante. Sua ação ansiolítica decorre da complexação com receptores específicos.
Tais receptores estão situados nas sinapses GABA-érgicas em diferentes regiões do cérebro.
(MATHIAS, 2020) Letra inicia maiúscula so

O Cloridrato de Clordiazepóxido é bem absorvido por via oral, sendo sua taxa de ligação
protéica muito alta (96%); a biotransformação hepática origina metabólitos ativos. Sua meia-vida
de eliminação é longa, como também a de seus metabólitos activos. Sua excreção é renal.
(MATHIAS, 2020) Letra inicia maiúscula so

2.2. Mecanismo de toxidade

Os benzodiazepínicos são substâncias que tem propriedades ansiolíticas, hipnóticas,


anticonvulsivante, relaxante muscular e também utilizado como pré-anestésico. A sua principal
utilização é como ansiolítico. São fármacos considerados mais adequados para o tratamento de
transtornos ansiosos. A escolha dos diversos benzodiazepínicos deve ser feito somente após um
diagnóstico efectivo da doença e após uma avaliação das condições físicas do paciente, a fim de
que não haja indicações contrárias com o aspecto farmacológico da classe. (Santos & Garcia,
2017)

Seu mecanismo de acção baseia-se no aumento da actividade de um importante neurotransmissor


inibitório no cérebro, o Ácido Gama Aminobutírico (GABA), actuando selectivamente nos
receptores GABA A, onde os benzodiazepínicos vão se ligar a um sítio regulatório específico do
receptor, diferente do sítio de ligação ao GABA, promovendo um aumento da frequência de
abertura dos canais de cloreto e maior influxo de íons cloreto, hiperpolarizando os neurónios
pós-sinápticos, inibindo a excitação celular. (Santos & Garcia, 2017)

Como indutores do sono, os benzodiazepínicos actuam reduzindo o tempo que se leva para
dormir e aumentam a permanência total do sono, porém esses efeitos tendem a cair quando esses
medicamentos são usados por mais de duas semanas. Sua acção anticonvulsivante é dada
principalmente pelo clonazepam, que possui longa duração e eficácia comprovada no tratamento

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de epilepsia. Já a sua actividade como relaxante muscular ocorre independente do seu efeito
sedativo, através de uma acção central. (Santos & Garcia, 2017)

Ao encontro desses fatos, a prescrição dos Benzodiazepínicos foi moderada a partir de 1998
através da Portaria 344/98, que regulamenta a lista de medicamentos sujeitos a controle especial.
Foram estabelecidos na lista B1 (medicamentos psicotrópicos), sujeitos a notificação de receita B
(Cor azul), com validade de 30 dias após a data da prescrição, devendo conter os seguintes itens:
identificação do médico e do paciente, nome do medicamento ou da substância, quantidade e
forma farmacêutica, dose por unidade posológica, posologia, data da emissão e assinatura do
prescritor, sem qualquer rasura na receita. (Santos & Garcia, 2017)

No fim da década de 1990 e início dos anos 2000 foram destacados por um acréscimo
exacerbado do uso de medicamentos Benzodiazepínicos. Uma pesquisa realizada pelo IMS
Health (Empresa multinacional americana que actua no ramo de pesquisa na área farmacêutica)
demonstrou o constante crescimento do uso de Benzodiazepínicos no Brasil, onde em 2004 o
clonazepam atingia o sexto lugar entre os 10 medicamentos mais vendidos no Brasil, e em 2008
passou para o segundo lugar. Os Benzodiazepínicos continuam ainda entre os medicamentos
mais usados em todo o mundo, ocupando o terceiro lugar de medicamentos mais prescritos no
Brasil, sendo que a maioria da população já fez uso desses medicamentos alguma vez na vida.
(Santos & Garcia, 2017)

2.3. Dose tóxica

Segundo a dose e a sensibilidade do paciente, sua capacidade de reagir poderá ser influenciada.
Desta forma, durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois
sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas. Precauções devem ser tomadas ao se
administrar Cloridrato de Clordiazepóxido a pacientes com miastenia gravis, devido ao
relaxamento muscular preexistente. Nos pacientes idosos ou portadores de insuficiência renal ou
hepática, a dose deverá ser adaptada à tolerância individual, muito variável de paciente para
paciente. (MATHIAS, 2020) Letra inicia maiúscula so

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Os clordiazepóxidos não são indicados para o tratamento primário de doença psicótica, assim
como também não devem ser utilizados isoladamente no tratamento da depressão ou ansiedade
associada a depressão devido ao risco de suicídio. Devem ser utilizados com extrema cautela em
pacientes com história de uso de drogas e álcool. (MATHIAS, 2020) Letra inicial maiúscula so

Os pacientes idosos são mais sensíveis aos efeitos dos clordiazepóxidos no SNC. Recomenda-se
que a dosagem seja limitada à menor dose eficaz e que seja aumentada gradualmente, se
necessário, para diminuir a possibilidade de ataxia, vertigem e sedação excessiva, com
possibilidade de queda e outros acidentes. A meia-vida dos clordiazepóxidos pode ser mais longa
nos pacientes idosos do que nos pacientes jovens. O abuso deste medicamento pode causar
dependência. (MATHIAS, 2020) Letra inicia maiúscula so

Recomenda-se então usar da seguinte forma:

 Nas formas de pequena e média gravidade, a dose recomendada é de 1 comprimido de 10


mg, 3 a 4 vezes ao dia;
 Nas formas graves 2 comprimidos de 10 mg, 2 a 4 vezes ao dia;
 Nos casos mais graves, ou quando se deseja importante efeito miorrelaxante, recomenda-
se 1 comprimido de 25 mg 3 a 4 vezes ao dia;
 Pacientes idosos: 1 comprimido de 10 mg por dia. (MATHIAS, 2020)

Do ponto de vista orgânico ou físico os clordiazepóxidos são drogas bastante seguras, pois são
necessárias grandes doses (20 a 40 vezes mais altas que as habituais) para trazer efeitos mais
graves: a pessoa fica com hipotonia muscular (“mole”), dificuldade grande para ficar de pé e
andar, a pressão do sangue cai bastante podendo até desmaiar (Portal São Francisco, 2020).

2.4. Manifestações clínicas

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O efeito adverso dos clordiazepóxidos, mais comum é a sedação, porém isso varia conforme o
paciente, idade e condições gerais conduzidas por factores farmacodinâmicos e farmacocinéticos.
Além disso, pode acontecer cansaço, descoordenação motora, confusão, redução das funções
físicas e mentais, diminuição da velocidade de raciocínio, disartria (dificuldade durante a fala),
boca seca e gosto amargo, ganho de peso, além de outros efeitos mais raros como: diarreia, dores
nas juntas e no peito, cefaleia, náuseas e vómitos, fraqueza, visão turva, desconforto epigástrico,
e ainda podem manifestar efeitos mais graves, quando há interacção com álcool. (Santos &
Garcia, 2017)

O uso prolongado dos clordiazepóxidos podem causar efeitos indesejados leves como sonolência
durante o dia, e mais grave como perda da memória e de comportamentos mais simples até os
mais complexos e desequilíbrio. Esses medicamentos devem ser usados durante 2 a 4 meses, não
excedendo esse período, pois o paciente fica dependente da sua acção e a dosagem se torna
ineficaz, tendo em muitos casos, que aumentar a dosagem do medicamento. (Santos & Garcia,
2017)

Os efeitos adversos dos clordiazepóxidos se apresentam em três condições diferentes que são:
doses terapêuticas, superdosagem e uso prolongado. Em doses terapêuticas normais pode causar:
sonolência, confusão mental, amnésia e falta de coordenação motora, portanto neste caso
afectam principalmente as habilidades manuais do individuo. Na Superdosagem os
clordiazepóxidos provocam sono prolongado, mas sem depressão respiratória grave, sendo este
um dos factores que os tornam menos perigosos que outros ansiolíticos. Já no uso prolongado,
pode causar tolerância devido o tratamento extensivo, sendo necessário ajuste de dose para
eficácia terapêutica, e também pode provocar dependência, o que dificulta a retirada do
medicamento. (Santos & Garcia, 2017)

Devido o uso prolongado podem apresentar dependência quando utilizados em doses mais
elevadas e também, mesmo em doses clínicas. Vale ressalta que, não se deve ignorar que alguns
clordiazepóxidos atravessam a barreira placentária, no qual, os recém-nascidos de mães
dependentes do medicamento também podem apresentar crises de abstinência. Os sintomas
relacionados à abstinência podem manifestar até uma semana após a retirada do fármaco. (Santos
& Garcia, 2017)

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2.5. Diagnostico

Os testes toxicológicos na ingestão de benzodiazepínicos são de valor limitado, e boa parte dos
testes urinários não conseguem detectar a sua presença. Os níveis séricos de benzodiazepínicos
não se correlacionam bem com o estado clínico; portanto, a mensuração do nível sérico não é
rotineiramente indicada. O teste qualitativo com telas de medicamentos de urina é tipicamente
projectado para identificar metabólitos principais da maioria dos benzodiazepínicos, como
oxazepam ou temazepam, e não o composto original. (NETO, 2018) Letra inicial maiúscula so

Dependendo da especificidade do anticorpo usado no imunoensaio, podem ocorrer testes falso


negativos, principalmente com o midazolam. Um painel de benzodiazepina na urina pode, em
geral, detectar um agente de acção curta (por exemplo, lorazepam) até 3 dias e um agente de
acção prolongada (por exemplo, diazepam) até 30 dias após a ingestão. Assim, se o paciente
usou um benzodiazepínico no passado recente, não se pode identificar correctamente a causa
toxicológica da condição actual do paciente. (NETO, 2018) Letra inicia maiúscula so

Outros exames colhidos rotineiramente nesses pacientes incluem:

 Glicemia capilar para descartar hipoglicemia como causa da alteração;


 Níveis de acetaminofeno e salicilatos se houver suspeita de coingestão;
 Eletrocardiograma (ECG) para descartar arritmias cardíacas associadas;
 Teste de gravidez em mulheres em idade fértil.

Em pacientes em estado grave, a verificação de eletrólitos e a função renal também são


indicadas. (NETO, 2018) Letra inicia maiúscula so

2.6. Tratamento

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Os benzodiazepínicos são frequentemente ingeridos com outros agentes, e a história é muitas
vezes imprecisa. Portanto, em pacientes com estado mental deprimido ou alterado, outras
possibilidades metabólicas e toxicológicas devem ser consideradas. O tratamento inicial é de
suporte com avaliação de vias aéreas, respiração e circulação. Oxigénio é administrado em todos
pacientes com hipoxemia e acesso venoso e monitorização indicadas. (NETO, 2018) Letra inicia
maiúscula so

A lavagem gástrica não é indicada, e a descontaminação com carvão activado, apesar de ele se
ligar eficazmente aos benzodiazepínicos, não é benéfica, e pode aumentar o risco de
broncoaspiração; assim, na ausência de ingestão associada de outras substâncias, não é indicada.
Também não é indicada a indução de êmese na intoxicação por benzodiazepínicos porque o risco
de aspiração pulmonar aumenta. A irrigação intestinal total e procedimentos de hemodiálise ou
hemoperfusão também não apresentam benefícios. (NETO, 2018) Letra inicia maiúscula so

O flumazenil é um antagonista inespecífico dos receptores benzodiazepínicos; seu uso pode


diminuir limiar convulsivo, e não são confiáveis para reverter a depressão respiratória associada
à intoxicação por benzodiazepínicos. As aplicações clínicas potenciais incluem a reversão do
coma na overdose de benzodiazepínicos e a reversão de sedação por benzodiazepínicos durante
procedimentos. (NETO, 2018) Letra inicia maiúscula so

Seu uso na intoxicação por benzodiazepínicos pode evitar a necessidade de intubação traqueal e
a necessidade de suporte ventilatório, mas seu benefício parece limitado à reversão dos efeitos
das benzodiazepínicos de curta acção administrados para procedimentos diagnósticos e
terapêuticos. Mesmo em tais casos, o manejo geralmente é realizado com segurança e facilidade
sem o uso do flumazenil, permitindo que os efeitos dos benzodiazepínicos diminuam sem
administração de antídotos. (NETO, 2018) Letra inicia maiúscula so

Embora a meia-vida do flumazenil seja de, aproximadamente, 1 hora, a duração da ação é


variável e depende da dose de flumazenil e do benzodiazepínico administrado. A toxicidade
recorrente por benzodiazepínicos pode ocorrer uma vez que os efeitos do flumazenil
desapareceram. Isso é menos provável com o uso de um benzodiazepínico de curta duração de
acção, como midazolam. (NETO, 2018) Letra inicia maiúscula so

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A dose de flumazenil é de 0,2mg, IV (em crianças, 0,01mg/kg) administrada em 15 segundos,
que pode ser repetida a cada minuto, titulada de acordo com a resposta ou a uma dose total de
3mg. Várias considerações devem limitar a administração empírica de flumazenil a um paciente
intoxicado. Há uma maior incidência de efeitos colaterais, embora geralmente menor, quando o
flumazenil é administrado a um paciente inconsciente que se apresenta no departamento de
emergência. (NETO, 2018) Letra inicia maiúscula so

O flumazenil pode induzir convulsões provavelmente devido à inversão dos efeitos protectores
cerebrais e anticonvulsivantes dos benzodiazepínicos ou à precipitação de uma síndrome de
abstinência de benzodiazepínicos. As convulsões precipitadas com flumazenil em pacientes que
tomam cronicamente benzodiazepínicos devem ser tratadas de forma agressiva com outro
agonista do receptor de Gaba porque o local dos benzodiazepínicos no receptor é antagonizado.
(NETO, 2018) Letra inicia maiúscula so

Anticonvulsivantes como fenobarbital ou propofol são recomendados para convulsões induzidas


por flumazenil. É necessária uma monitorização cuidadosa do estado respiratório e mental do
paciente durante o tratamento e pode ser necessária a segurança das vias aéreas. Outra razão para
evitar a administração empírica de flumazenil em pacientes com intoxicação é que a história
geralmente não é confiável ou não está disponível. (NETO, 2018) Letra inicia maiúscula so

A intoxicação, aparentemente, pode ser causada por uma lesão em massa intracraniana. O
flumazenil está contraindicado em pacientes com suspeita de elevação da pressão intracraniana,
como em lesão cerebral grave, devido ao seu efeito adverso na hemodinâmica cerebral. As
indicações para observação ou admissão hospitalar incluem alterações significativas no estado
mental, depressão respiratória e hipotensão. (NETO, 2018) Letra inicia maiúscula so

Se a depressão do estado mental persistir ou for significativa, outros agentes ou condições devem
ser considerados. Embora muitos clínicos usem 6 horas para a observação de pacientes estáveis
após a ingestão, a literatura é insuficiente para recomendar uma duração específica do tempo de
observação no departamento de emergência apropriado para concluir que o paciente está seguro
para alta ou transferência após uma intoxicação por benzodiazepínicos. (NETO, 2018) Letra
inicial maiúscula so

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NB: para caso de Tratamento o meu conselho era de organizar em forma de subtítulos como:
medidas de apoio ou suporte, descontaminação, antídoto ou fármaco especifico e excreção
aumentada.

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3. Conclusão

Depois da realização do trabalho concluiu-se(tava em falta) que a intoxicação é o contacto com


uma substância que produz toxicidade. Os sintomas variam, mas certas síndromes comuns
podem sugerir tipos particulares de intoxicação. O diagnóstico inicialmente é clínico, mas para
algumas intoxicações, exames de urina e sangue podem auxiliar. Na maioria das intoxicações, o
tratamento é de suporte; é essencial assistência respiratória, manter vias aéreas, oxigénio se
necessário. Monitorar respiração, pressão arterial, sinais vitais. A prevenção engloba rotular
nitidamente os frascos que contêm os fármacos e não deixar os tóxicos ao alcance das crianças.

NB: A tua conclusão não demonstra nada oque vc concluiu sobre a intoxicação por
clordeazepoxido. Em termos de tratamento, dose tóxica, diagnostico, manifestações clinicas e dai
em diante.

A tua conclusão fala da intoxicação no geral oque não e mal, mas tinha que colocar um pouco
mais sobre o teu tema em se.

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4. Referências Bibliográficas

Calmantes e Sedativos. (2020). Portal São Francisco. Recuperado em:


https://www.portalsaofrancisco.com.br/saude/calmantes-e-sedativos falta autor e ano

Clordiazepóxido. (s.d). TUASAÚDE. Recuperado em:


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http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/virtual
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SOARES, Ivone Castro. (2016). Vigilância Epidemiológica das Populações Expostas aos
Riscos dos Agrotóxico. Centro Estadual de Vigilância em Saúde(itálico).. Governo do Estado
13
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populacoes-expostas-aos-riscos-dos-agrotoxicos.pdf

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