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Manual de Injecao VW IAW 1AVB PDF
Manual de Injecao VW IAW 1AVB PDF
Manual de Operação
Magneti Marelli
1AVB / 1AVP
A1
PC-SCAN 2010
Magneti Marelli 1AVB /1AVP - VW
• ÍNDICE
• Introdução.................................................................................................. A3
• Introdução
Este sistema de injeção possui tecnologia "Speed Density" para cálculo da massa de ar, injeção
seqüencial, funcionamento em "Close Loop", estratégia auto-adaptativa, controle de detonação e
estratégia "Go Home".
Vamos conhecer um pouco mais suas principais características começando pelo sistema "Speed
Density":
A unidade de comando, a cada 180° de giro da árvore de manivelas, utiliza para calcular a
massa e ar admitida, as informações de rotação do motor, pressão absoluta no coletor de admissão, e
temperatura do ar, pôr isso o termo "Speed Density" (Rotação-Densidade).
A partir deste cálculo a unidade determina a massa de combustível a ser injetado baseado no seu
mapa básico de relação estequiométrica ideal.
• Injeção Seqüencial
O sistema de injeção 1 AVB além de ser multiponto é comandado para atuar seqüencialmente o
tempo de admissão de cada cilindro, seguindo a ordem de ignição do motor. Esta característica, não
permite haver condensação de combustível no coletor de admissão, bem como, garante melhor
homogeneização e formação da mistura.
Através do monitoramento dos gases de escape pela sonda lambda, a unidade é informada
constantemente sobre a qualidade da mistura e, através desta informação, estabelece as constantes
correções dos tempos de injeção, procurando manter o estreito limite de lambda 1.
• Estratégia Auto-Adaptativa
Também chamada de aprendizado, ela permite a correção automática dos principais parâmetros
de funcionamento do motor como avanço do ponto de ignição, tempo de injeção, etc..., visando adequar
o sistema ao envelhecimento dos componentes, do próprio motor e/ou variações na qualidade do
combustível.
• Controle de Detonação
A unidade de comando está calibrada com mapas de ignição (curvas de avanço na faixa ideal
para cada regime de trabalho do motor ).
Se houver algum sinal de detonação, essa informação é enviada para a unidade possibilitando
que o motor, trabalhe com o máximo de avanço e dentro dos limites de segurança. Isto possibilita o
controle de detonação pôr cilindro, avanço adequado às variações de combustível e também que o
motor tenha uma taxa de compressão mais elevada.
Caso exista uma falha em algum sensor ou atuador do sistema exceto o sensor de rotação do
motor, a unidade compensa a irregularidade através de um outro sensor/atuador ou então adota valores
fixos de trabalho que estão armazenados nas suas memórias.
Componentes do Sistema
Sensores :
Sinal do Ar Condicionado.
Linha 30.
Conector de Diagnósticos.
Atuadores :
Compressor do Ar Condicionado.
O sistema 1AVB utiliza uma unidade de gerenciamento do motor do tipo digital, com programa
de injeção seqüencial que forma a mistura no exato momento de admissão de cada cilindro e, controla a
ignição também individualmente, por cilindro adequando-a a cada regime de trabalho do motor.
Família Gol
Família Santana
Polo e Saveiro
Sua moderna memória de diagnósticos tipo EEPROM (memória não volátil), representa uma
importante evolução tecnológica, já que não se apaga quando há interrupção no fornecimento de energia
elétrica.
Para realização dos diagnósticos, a unidade de comando armazena os códigos das avarias nesta
memória EEPROM. A leitura e interpretação dos códigos são feitas através do seu PC-SCAN 2010.
Nesta condição, a linha 15 passa pelo solenóide do relé da bomba de combustível (J17),
entrando como sinal de chave de ignição ligada, energizando a unidade (J382) pelo pino 26.
Com este sinal, a unidade alimenta pelo pino 2, o relé do sistema de injeção (J16) com negativo,
energizando sua linha de comando.
Desta forma, o relé do sistema de injeção alimentará a unidade com positivo através do pino 23.
Com a entrada de positivo pelo pino 23, a unidade alimentará o relé da bomba de combustível
(J17) com negativo através do seu pino 26, energizando a linha 51 pôr aproximadamente 3 segundos.
Esta estratégia visa pressurizar a linha de combustível do sistema, preparando a partida do motor.
Simultaneamente, ocorre também a alimentação do sensor Hall (G40) através dos pinos 29(+) e 5(-).
Com o sensor Hall (G40) energizado, ao dar partida no motor, haverá sinal de rotação no pino
16 da unidade, fazendo com que adote a estratégia de partida energizando o relé da bomba de
combustível, e toda linha 51, constantemente. Nesta condição, a unidade comanda através de um timer
interno, as válvulas injetoras para que funcionem "Full-Group" (todas simultaneamente pulverizando
combustível). Após, alguns segundos do início da partida, a unidade identifica o primeiro cilindro
através do sensor Hall, desliga seu timer interno e faz com que a injeção passe a ter funcionamento
seqüencial.
• Ao Desligar o Motor
Sensores
Este sensor, que faz parte do próprio distribuidor de ignição, envia sinais para a unidade de
comando calcular a rotação do motor e identificar a posição do primeiro cilindro para sincronizar a
injeção seqüencial e o controle de detonação individualmente pôr cilindro. Ele é composto de um imã
permanente, circuito integrado Hall e um rotor metálico com quatro janelas, fixado diretamente à árvore
do distribuidor.
O sensor Hall é energizado diretamente pela unidade de comando do sistema 1 AVB e, seu
funcionamento baseia-se na emissão de sinais negativos que geram, internamente na unidade, uma
tensão de 12V.
Quando a abertura do rotor metálico está entre o imã permanente e o sensor, o campo magnético
do imã consegue chegar até o sensor. Nesta condição, o sina1 negativo produzido, gera na unidade uma
diferença de potencial de 12V. Quando há a cobertura do sensor pelo rotor metálico, o campo
magnético não chega até o sensor. Nesta condição o sinal gerado é de 0V.
Para calcular a rotação do motor, a unidade de comando faz uma contagem do tempo da
variação entre 0 e 12V. Com este tempo, ela consegue saber a freqüência e, consequentemente, a
rotação do motor.
A identificação do primeiro cilindro é feita pôr uma janela maior do rotor metálico. Esta janela,
quando exposta ao sensor Hall, corresponde na árvore de manivelas a 72° APMS (antes do ponto morto
superior) enquanto as janelas dos demais cilindros, quando expostas também correspondem a 72°
APMS, porém, sua exposição se encerra passados 66°, faltando ainda 6° para que o pistão atinja o
PMS, já que suas janelas são menores.
Com esta variação, a unidade de comando obtém também informações da posição angular da
árvore de manivelas.
Nos cilindros 3, 4 e 2, quando o sinal Hall é interrompido, faltam 6° para que estes cilindros
entrem em PMS.
A alimentação elétrica do sensor Hall é feita pela própria unidade que fornece uma tensão de
12V através dos pinos 29 que fornece o positivo e pino 5 que é o negativo dos sensores. O sinal Hall é
enviado para a unidade através do pino 16.
No sistema 1AVB, estes sensores atuam de forma combinada em um único componente, fixado
ao próprio coletor de admissão. Sua função é informar a unidade de comando, a pressão no coletor de
admissão e a temperatura do ar para que, junto com a informação de rotação do motor, a unidade possa
calcular o tempo de injeção (Sistema Speed Density) e o mapa de ignição adequado.
O sensor da pressão, é composto pôr uma membrana submetida a pressão existente no coletor e,
pôr um elemento piezoresistivo que regista a modificação da forma desta membrana. Assim, esta
variação mecânica é transformada em sinal elétrico para a unidade de comando.
Desta forma, a variação da tensão de sinal para a unidade de comando ocorre conforme a tabela
abaixo :
As ligações elétricas deste sensor combinado com a unidade, acontece da seguinte forma:
A unidade alimenta os sensores com uma tensão de 5V pelos pinos 8 (positivo) e 5 (negativo).
O sinal da pressão no coletor é enviado para unidade através do pino 17 e, o sinal da temperatura do ar é
enviado para a unidade pelo pino 39.
Obs. : Os pinos de contato deste sensor combinado, são banhados em ouro, visando garantir a
perfeita condutibilidade elétrica, e impedir a oxidação.
Este sensor é constituído pôr um potenciômetro cuja parte móvel é comandada diretamente pelo
eixo da borboleta. Sua função é informar a unidade de comando, sobre a posição angular da borboleta
do acelerador e também a velocidade com que a borboleta é acionada. Este sensor, é alimentado pela
unidade com uma tensão de 5V e de acordo com o movimento de rotação do eixo, ocorre a variação da
sua resistência elétrica. A tensão obtida pôr essa variação da resistência elétrica, é enviada para a
unidade como sinal da posição da borboleta do acelerador.
Este sinal é importante para que a unidade possa adotar as estratégias de marcha-lenta, carga
parcial, enriquecimento na aceleração, plena carga e freio motor.
- Com a borboleta totalmente fechada, o contato do sensor está posicionado na sua resistência
máxima, produzindo como sinal para a unidade, um mínimo valor de tensão. A unidade, com este sinal,
faz o monitoramento da rotação de marcha-lenta.
- Ao iniciar a aceleração, a variação progressiva de tensão, gerada pelo sensor, faz com que a
unidade comande o enriquecimento da aceleração e adote curvas de avanço de acordo com a carga e
rotação exigida. Estas reações da unidade de comando variam conforme a velocidade com que se pisa
no acelerador.
- Em regime de desaceleração, ou seja, a borboleta fechada, rotação do motor elevada com alta
depressão no coletor, a unidade comanda a estratégia "cut-off " bloqueando a alimentação de
combustível durante este regime.
- Em caso de falha neste sensor, a unidade adotará 2 valores fixos correspondentes ao sinal de
borboleta fechada para comandar a marcha-lenta e, sinal de borboleta aberta para assumir a referência
máxima.
Fixado ao cabeçote do motor, este sensor é constituído pôr um resistor NTC (negative
temperature coefficient). Sua função é informar a unidade de comando sobre a temperatura do líquido
de arrefecimento para que esta, possa adotar as estratégias de partida a frio, motor em aquecimento e em
temperatura normal de trabalho.
Alimentado com 5V pela unidade, através dos pinos 38(+) e 5(-), o resistor NTC tem a variação
da sua resistência em função da temperatura. Quanto mais baixa for a temperatura, maior será o valor
da resistência.
Na falha deste sensor, a unidade entrará na estratégia "Go Home" adotando a última temperatura
obtida como parâmetro de trabalho. Pôr exemplo:- Se a última temperatura obtida foi de 80° C, este
será o parâmetro de trabalho na situação "Go Home".
Com o motor desligado, há o seu resfriamento. Ao se dar partida, a unidade faz a leitura da
temperatura do ar e, gradativa mente vai elevando a temperatura adotada como referência até chegar aos
80° C.
Este sensor está fixado à lateral do bloco do motor e, tem a função de detectar a existência de
detonação na câmara de combustão para que a unidade possa elimina-la atuando no avanço da ignição.
Este sensor possui um cristal com capacidade piezoelétrica, ou seja, quando o sensor sofre
alguma vibração, ele produz uma tensão com uma intensidade equivalente á vibração sofrida.
Esta vibração é então lida pela unidade de comando e, quando o sinal ultrapassar o limite que
indica um início de detonação, ela recua o avanço de ignição entre 1° e 1,5° em todos os cilindros e
identifica o cilindro detonante. Em seguida ela estabelece que a próxima ignição no cilindro detonante,
seja recuada entre 1° e 1,5°. Esta providência é tomada enquanto houver detonação no cilindro estando
limitado a 15° de recuo máximo no avanço da ignição.
Este sensor está ligado com a unidade de comando através dos pinos 42 e 43 que é pôr onde ela
recebe o sinal e, através do pino 32 é feito o aterramento da cordualha metálica do chicote do sensor.
Baseando-se neste sinal, a unidade corrige o tempo básico de injeção com o objetivo de manter
a composição da mistura em Lambda = 1.
Para isso, a sonda lambda gera uma tensão que varia de acordo com a presença de oxigênio nos
gases de escape, comparando com a quantidade de oxigênio existente no ar ambiente que é conduzido a
sonda, através dos seus fios, pelo espaço existente entre os condutores e o isolante.
Este sensor, para que tenha plena condição de trabalho, necessita de aproximadamente 300°C de
temperatura na sua ponta cerâmica. Enquanto esta temperatura não for atingida, a sonda lambda estará
indicando continuamente mistura pobre. Nesta condição a unidade de comando não considera sua
informação adotando tempos de injeção básicos de acordo com seus cálculos. Ao primeiro sinal de
mistura rica enviado pela sonda, a unidade passa a fazer correções nos tempos de injeção comandados,
no sentido de empobrecer ou enriquecer a mistura. A esta estratégia é dado o nome de "close-loop"
(circuito fechado).
Este sensor possui um sistema de calefação interna que objetiva reduzir o tempo de aquecimento
que seria necessário utilizando-se somente os gases de escape. Este sistema constitui-se de um resistor
que é alimentado pelo relé da bomba de combustível.
Ao acionar o ar condicionado nesta condição, a unidade recebe o positivo do AC pelo pino 41.
Com esta informação, ela processa uma estratégia de correção da marcha-lenta através de um pequeno
avanço na ignição a fim de corrigir a marcha-lenta enquanto atua no motor de passo. Em seguida
comanda um sinal negativo para o relé da plena potência a fim de ativar o compressor-do ar
condicionado.
• Durante a Partida
Nesta condição, a unidade deixa de alimentar a linha de comando do relé temporizadamente pôr
3 segundos, para concentrar o torque e a potência do motor na aceleração do veículo.
Atuadores
Como nós já vimos, o controle do motor no sistema 1AVB, se baseia numa unidade de comando
microcontrolada. Esta recebe uma série de sinais provenientes dos sensores do sistema, onde essas
informações são processadas e, a unidade envia seus comandos a seus atuadores.
Estes atuadores, interferem diretamente em sistemas que controlam os três elementos básicos
necessários a combustão:- o combustível, o ar e o calor (ignição).
Pôr isso, para melhor entendermos este funcionamento, dividimos os atuadores em 3 sub-
sistemas que denominamos de combustível, ar e ignição.
• Sub-Sistema de Combustível
Este sub-sistema é composto de uma bomba elétrica de combustível, um tubo distribuidor, uma
válvula reguladora, uma válvula de limpeza do filtro de carvão ativado e das válvulas injetoras. Estes
componentes, determinam a vazão de combustível mediante às solicitações realizadas pela unidade de
comando, partindo de um valor conhecido de pressão, (pressão do sub-sistema).
Para isto, a bomba pressuriza o combustível no tubo distribuidor onde, através de uma válvula
reguladora, a pressão de trabalho do sistema é garantida controlando-se o fluxo de retorno.
Esta bomba de combustível de dois estágios com sensor de nível incorporado, trabalha fixada
pôr um anel roscado imersa no reservatório plástico de combustível. Possui uma cuba de abastecimento
que garante a alimentação da bomba mesmo que o nível de combustível do reservatório se encontre
muito baixo.
Possui vazão elevada que visa permitir a modulação da pressão em qualquer regime de trabalho
do motor bem como, o arrefecimento da bomba elétrica.
Gasolina / Álcool
Pressão ( Gasolina / Álcool ) : mínimo 6 bar
Sua alimentação elétrica, ocorre via o relé de alimentação positiva dos atuadores (linha 51)
através do pino 26.
O Combustível pressurizado pela bomba, chega até o tubo distribuidor. Nele, através da válvula
reguladora, a pressão de trabalho é assegurada para atender a todos os regimes de trabalho do motor
para alimentar as válvulas injetoras.
Obs.: Entre a fixação do tubo distribuidor e o coletor de admissão, existem duas arruelas calço
de baquelite com 4 mm de espessura que tem o objetivo de posicionar a altura do tubo distribuidor e
também impedir que ocorra a transferência de calor para o tubo.
Esta válvula controla a pressão e a vazão de combustível pelo tubo distribuidor. Para isto, ela
possui uma ligação de vácuo através de uma mangueira com o coletor de admissão que faz com que, a
pressão de trabalho dos injetores, se adeque a carga exigida do motor.
Para medir a pressão de trabalho do sistema existe, no tubo distribuidor, uma válvula Schrader
que permite o acoplamento da mangueira do manômetro.
Após desligar o motor, a pressão deve permanecer retida no circuito pôr pelo menos 5 minutos,
garantindo a estanqueidade do sistema.
As válvulas injetoras do primeiro e quarto cilindro possuem um protetor de nylon que tem a
função de atuar como barreira térmica para estes injetores, impedindo que o calor dissipado, pelo
coletor do escapamento, atinja-os diretamente.
Outra função importante destes protetores, é a de atuar também como posicionador dos injetores
em relação ao tubo distribuidor de combustível, garantindo que a vedação do sistema seja mantida pelos
O'rings.
Para isto atente, em caso de substituição, ao código da peça utilizado, pois, será através desta
identificação, que se localizará o motor a que deve ser aplicado.
Obs.: Ao reinstalar as válvulas injetoras no tubo distribuidor, lubrifique os O’rings com vaselina para
facilitar a montagem.
A seta em relevo na válvula indica o sentido em que ocorre o fluxo de gases. Monte-a com a
seta indicando o coletor.
Sua ligação elétrica é feita através do relé da bomba de combustível que a alimenta com
positivo, e através do pino 3 a unidade de comando chaveia o negativo, determinando seu tempo de
abertura.
• Sub-Sistema de Ar
Composto do filtro de ar, corpo de borboleta evolutivo e do coletor de admissão, o novo sistema
de admissão e distribuição do ar, proporcionam progressividade no enchimento dos cilindros curva de
torque elevada e plana devido à melhor eficiência volumétrica apresentada.
• Coletor de Admissão
O sistema 1AVB possui como elemento dosador de ar, um corpo de borboleta fundido em liga
leve de alumínio com borboleta única.
Ao ultrapassar os 43° de abertura, progressivamente, ocorre uma entrada maior de ar pela parte
inferior da borboleta, até que o fluxo total ocorra. Com esta construção, garante-se maior
progressividade às passagens de regime de trabalho do motor.
Como atuador responsável pelo controle da marcha-lenta, o sistema 1 AVB conta com um
motor de passo que controla, através de um obturador, o fluxo de arque ocorre pôr "By-Pass" existente
no corpo de borboleta. Para isto, o motor de passo possui duas bobinas que formam seu estator, um
rotor de imã permanente que desloca axialmente o obturador através de uma haste roscada, com um
curso total de 8,9 mm, totalizando 214 passos.
A unidade do sistema de injeção, comanda o motor de passo através dos pinos 18 e19 (bobina 1)
e 21 e 22 (bobina 2).
Resistência : 45 a 65 Ohms
Comandado pela unidade do sistema de injeção sua estratégia de trabalho é determinada para
garantir a estabilidade da rotação de marcha-lenta com o motor quente, frio ou mesmo que submetido a
cargas como ar condicionado ou direção hidráulica.
• Sub-Sistema de Ignição
Com estes dois sinais, a unidade de comando determina no seu campo de curvas características,
o avanço básico de ignição.
Este valor, posteriormente será corrigido em função do regime de trabalho do motor, através dos
sinais de temperatura do ar, do líquido de arrefecimento, sensor da posição da borboleta, detonação e da
marcha-lenta. Conheça seus componentes e estratégias de trabalho.
Neste regime, o estágio de potência da ignição é uma simples repetição do sinal Hall do
distribuidor, ou seja, no primeiro cilindro, o ângulo de permanência para comando do transformador
será de 72° porque sua janela é a maior. Nesta condição o ângulo de avanço da ignição é de 0° (PMS).
Para os outros cilindros (3-4-2), o ângulo de permanência atuante será de 66° correspondendo a
um avanço inicial de ignição de 6° APMS.
Esta condição de trabalho do motor, exige misturas mais ricas e também ângulos de avanço
mais elevados devido ao maior tempo necessário para que ocorra a combustão.
• Auto-Diagnóstico
Sua memória tipo EEPROM, permite o armazenamento das irregularidades ocorridas e o acesso,
destas informações, através do seu PC-SCAN 2010.
• Consultas Possíveis
Código Função
01 Diagnóstico dos Elementos Atuadores.
02 Consultar a Memória de Avarias.
03 Apagar Memória de Avarias.
04 Modo Contínuo.
05 Regulagem de Base do Distribuidor.
06 Reset Parâmetros Autoadaptativos.
07 Indicador de Consumo.
08 Sair do Sistema.
3 - Selecione através das teclas de função ( ↑ , ↓ ), o código 01 e aperte < Enter >.
Observações :
• Nesta função, os únicos meios de verificação do bom funcionamento dos componentes são :
A ponta de provas para verificar a energização do atuador e sua audição para identificar o
funcionamento do mesmo. O equipamento não acusará nada no vídeo. Esta função só pode ser efetuada
automática com o motor desligado e chave de ignição ligada.
• Após executar o teste dos atuadores, é necessário aguardar dez minutos antes de poder realizá-
lo novamente. Isto é devido ao fato que a UC permanece energizada durante este tempo após desligada
a ignição.Para eliminar o tempo de espera, deve ser retirado, momentaneamente, o relé ou o fusível do
sistema.
• Sempre que a unidade de comando responder ao PC-SCAN 2010 , este passa a indicar o
número da peça e a identificação da unidade de comando.
Marelli - Fornecedor.
02 - Nível de Calibração.
Na memória de avarias são registrados os dados relativos á sua respectiva causa e tipo. Os dados
referentes á causa da avaria descrevem o componente verificado. Os dados referentes ao tipo da avaria
dão a informação sobre a avaria identificada.
3 - Selecione através das teclas de função ( ↑ , ↓ ), o código 02 e aperte < Enter >.
5 - Utilize as teclas de função < Page UP > e < Page Down > para visualizar todas as avarias.
6 - Aperte a tecla de função F2 que se encontra na parte superior do seu teclado para imprimir as
avarias encontradas.
7 - Ao Final aperte a tecla < Esc > para retorna ao Menu de Seleção.
Se a avaria for apenas momentânea, ela é identificada como “ avaria esporádica “ ( /SP ). Só
quando a avaria persiste durante um período determinado, é que é assumida e memorizada como
“avaria permanente “.
Após o término do reparo da avaria detectada pelo seu PC-SCAN2010, é necessário limpar a
memória de avarias da unidade de comando do sistema. Para isto, basta seguir os seguintes passos :
3 - Selecione através das teclas de função ( ↑ , ↓ ), o código 03 e aperte < Enter >.
4 - Após alguns segundos, o PC-SCAN 2010 indicará que a Memória de Avarias foi apagada.
5 - Ao Final aperte a tecla < Esc > para retorna ao Menu de Seleção.
Esta função permite analisar o comportamento dinâmico do sistema, dos principais blocos de
medição, com o motor funcionando ou até em testes de rodagem.
1 - Selecione através das teclas de função ( ↑ , ↓ ), o função 04 e aperte < Enter >.
Parâmetros :
Temperatura do Ar (ºC) :
Temperatura do Ar de admissão de 0 a 60 ºC.
Tempo de Injeção ( ms ) :
Marcha-lenta = 3.0 a 5.0 ms.
Posição da Borboleta ( Gr ) :
Ângulo da borboleta
Marcha-lenta = -3º a 3°
Plena potência = 85º ( máx.)
Sonda Lambda ( V ) :
Tensão da Sonda Lambda.
Marcha-lenta = 100 a 900 mV.
Tensão da Bateria ( V ) :
13.8 a 14.8 Volts.
Canister ( % ) :
Porcentagem do ciclo de trabalho da válvula de limpeza do filtro de carvão ativado (0 a 100 % ).
A limpeza do canister ocorre periodicamente nas fase de marcha lenta e carga parcial.
Palavra de Estado
Memória de Avarias :
Ar Condicionado :
Verde : Ligado.
Cinza : Desligado.
Câmbio Automático :
Corte de Injeção :
Aberta ou Fechada.
Situação da Borboleta :
Marcha-lenta
Abertura Parcial
Abertura Máxima
Abertura > 25 °
Devido a sua função de transmitir para a unidade de comando do sistema de injeção a referência
de posicionamento da árvore de manivelas para que ela possa sincronizar a injeção de combustível e as
curvas de avanço da ignição, o correto posicionamento do distribuidor de ignição tem fundamental
importância para o bom funcionamento do sistema. Quando da sua remoção e instalação, atente para
que sua referência coincida com a posição 0° do volante ( primeiro cilindro em compressão ).
Somente após este cuidado, é que será possível regular o avanço inicial de ignição.
Para ativar a função e ter acesso a Regulagem de Base do Distribuidor siga o procedimento
abaixo :
1 - Selecione através das teclas de função ( ↑ , ↓ ), o código 05 e aperte < Enter >.
2 - Após alguns segundos, o PC-SCAN2010 pedirá para ligar o motor e verificar a condições
para realização da regulagem.
Mensagem Providências
Obs.:
Não se encontrando este valores, verifique as resistências
diretamente no atuador. Estando em ordem, verifique falhas
no chicote.
Obs.:
.Durante a abertura e fechamento da borboleta, não deve
aparecer a mensagem de contato aberto no multímetro.
.Não se constatando estes valores, verifique as resistências
diretamente no sensor. Estando em ordem verificar falhas no
chicote.
No modo contínuo ou na função 05 ( Ler bloco de valores )
bloco 3 e 4, é possível analisar a performance do sensor.
Mensagem Providências
Obs.:
Na função 05 ( Ler bloco de valores ) bloco 3 e 4, é
possível verificar o desempenho do sensor.
00522 Tensão de referência = 4.25 e 5.75 V.
Mensagem Providências
Sensor Hall de rotação - G40. . Com o conector encaixado no sensor verifique, no fio de
resposta com a ponta de prova, se existe sinal Hall durante a
partida.
Observações :
. Sem este sinal o motor não entra em funcionamento.
. Caso não se constate os sinais acima, verificar falhas entre o
chicote e a unidade de comando.
Mensagem Providências
Obs.:
. Nos veículos com motor transversal, existe uma unidade de
estágio de potência.
01180
.Ao ligar o ar condicionado, a unidade de comando recebe
Motor /Compr. Ar Condicionado esta informação pelo pino 41.
ligação elétrica.
Mensagem Providências
Mensagem Providências
. De partida no motor.
. Motor funciona ?
. Caso Sim :
Substituir o relé.
. Caso Não :
Pesquisar falhas no chicote.
Pino Descrição
01 Massa da unidade de comando 1 AVB (J 382).
02 Negativo do relé do sistema de injeção (J 16) e também Power Latch.
03 Negativo pulsante da válvula do filtro de carvão ativado (N 80).
04 Sinal para o OBC (computador de bordo).
05 Negativo dos sensores.
08 Positivo 5V do sensor da pressão no coletor (G71).
09 Positivo 5V do sensor da posição da borboleta (G69).
10 Negativo da válvula injetora terceiro cilindro (N 32).
11 Negativo da válvula injetora quarto cilindro (N 33).
12 Negativo da válvula injetora segundo cilindro (N 31).
13 Negativo da válvula injetora primeiro cilindro (N 30).
14 Saída de sinal para o contagiros (tacômetro).
16 Negativo oscilante do sensor Hall (G40).
17 Sinal do sensor da pressão no coletor (G71).
18 Saída para o motor de passo.
19 Saída para o motor de passo.
20 Negativo de saída para o relé da plena potência.
21 Saída para o motor de passo.
22 Saída para o motor de passo.
23 Positivo de alimentação da unidade 1 AVB (J 382).
24 Chaveamento do transformador de ignição (N 152).
26 Negativo para o relé da bomba de combustível (J 17).
29 Positivo 12 V para o sensor Hall (G40).
30 Sinal negativo do sharting plug.
32 Blindagem ( - ) do sensor de detonação (G 61).
33 Blindagem ( - ) da sonda lambda (G 39).
37 Linha "K" de comunicação PC-SCAN2010.
38 Sinal do sensor de temp. do motor (G 62).
39 Sinal do sensor de temp. do ar (G 42).
40 Sinal da posição da borboleta (G 69).
41 Positivo dó sinal do ar condicionado.
42 Sinal do sensor de detonação (G61).
43 Sinal do sensor de detonação (G 61).
44 Sinal do sensor lambda (G 39).
45 Sinal do sensor lambda (G 39).