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18/04/2020 Pré-história, pós-pandemia e o que virá.

Por Mauro Luis Iasi | Combate Racismo Ambiental

Pré-história, pós-pandemia e o que virá. Por


Mauro Luis Iasi
 18 de abril de 2020 (https://racismoambiental.net.br/2020/04/18/pre-historia-pos-pandemia-e-o-que-

vira-por-mauro-luis-iasi/) •  Brasil (https://racismoambiental.net.br/category/brasil/), Destaque


(https://racismoambiental.net.br/category/destaque-combate/) •  Combate Racismo Ambiental ()

O Brasil e o mundo que virão depois da pandemia serão os mesmos que deixamos lá atrás quando
tudo isso começou: um país e um mundo que precisam de uma revolução.

No blog da Boitempo (https://blogdaboitempo.com.br/2020/04/17/pre-historia-pos-pandemia-e-


o-que-vira/)

Quando o mundo rodopia sob seu eixo e vemos trevas assustadoras se imporem sobre as idílicas
visões de futuro projetadas pela euforia ultraliberal, saem de seus esconderijos os alarmistas e
os otimistas. Ambos são muito perigosos em tempos difíceis pois nos impedem de ver com mais
precisão os caminhos e descaminhos de um devir nublado pela incerteza.

A oscilação abrupta faz com que aqueles que a rmavam que tudo ia bem – seja no paraíso
democrático popular da conciliação de classes, seja na barbárie pós-golpe – agora mergulhem
pelas bordas do mundo a denunciar teorias da conspiração. Não falo de delírios
“fakenewsrobotizados” que imaginam que um certo complô comunista, possivelmente iniciado na
China, teria provocado o cancelamento das nais da Champion’s League, os shows da Broadway,TOP

a NBL, as Olimpíadas, o fechamento de vários países, uma quebra dos EUA e a morte de milhares
de pessoas só para atrapalhar o excelente governo de Bolsonaro. Não.
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Tratam-se de dois blocos alinhados de acordo com esperanças distintas. De um lado, há aqueles
que esperam todo um mundo novo, cheio de possibilidades e insights incríveis sobre nossa vida e
nosso planeta: de como sairemos mais conscientes dos limites do capitalismo selvagem e da
sociedade de consumo sem freios, críticos de um individualismo exacerbado e defensores de
laços mais humanos e de um capitalismo light. De outro, um cenário catastró co, um Estado total
controlando os indivíduos em suas casas como as sombrias previsões articuladas na literatura de
George Orwell, desabastecimento e saques, cidades em chamas, pessoas disputando o último
pacote de miojo, semizumbis vagando por ruas desertas ao som de Tina Turner aquecida nas
fogueiras in amadas por um cara com maquiagem branca, cabelo verde e terno roxo.

Otimistas e catastro stas se irmanam para dizer que o mundo não será o mesmo. Bom, para
começar, o mundo nunca é o mesmo. Como o velho rio de Heráclito, o mundo ui em seu devir
sem pedir licença às pequenas ilusões humanas. As ilusões de um mundo melhor e o medo da
catástrofe são meios de racionalização que ocupam o lugar do entendimento. É conhecido o fato
registrado por historiadores que o nal do feudalismo foi um momento de crenças no m do
mundo e previsões catastró cas, assim como mitos salvadores e desfechos redentores. Pragas,
guerras e crises acompanham o percurso da humanidade e a lembram que as épocas históricas
acabam em trágicas rupturas através das quais o velho mundo rui dando lugar às novas formas –
nem melhores nem piores em si mesmas, mas distintas daquelas dentro das quais a
humanidade acostumara-se a viver até então.

Os astrofísicos sabem que este pequeno planeta pode acabar em alguns bilhões de anos quando
nosso sol se consumir cedendo à sua própria gravidade, quando parar de fundir átomos de
hidrogênio e começar a fundir hélio, transformando-se em uma gigante massa vermelha (sem
nenhuma conotação ideológica). Ou, ainda, a qualquer momento se um corpo celeste cruzar
nosso caminho e se chocar com as previsões de recuperação do PIB.

Excluídas essas alternativas, seja pela dimensão do tempo ou da imprevisibilidade aleatória,


restam nós mesmos e a dinâmica da história humana. Uma forma social sobrevive enquanto as
relações sociais que a constituem não se antagonizem com a produção e a reprodução da vida,
como no argumento central de Marx em 1859 em seu famoso prefácio à Contribuição à crítica da
economia política, no momento em que as relações sociais de produção, dentro das quais a
humanidade se desenvolveu até então, se convertem em obstáculos ao desenvolvimento das
forças produtivas.

Tal a rmação, aparentemente num grau muito elevado de abstração, apresenta-se


didaticamente em nossos dias. Uma sociedade existe, ora, até que acabe. As forças produtivas,
isto é, os fatores que uma vez combinados tornam possível a vida – a natureza, os seres
humanos e o que eles aprenderam e sabem fazer – encontram formas através das quais operam,
formas sociais, econômicas, culturais, políticas e outras que constituem uma determinada
sociedade, nos nossos termos, um modo de produção.

Ocorre que um modo de produção ao se desenvolver atinge tal ponto em que começa a destruir
forças produtivas a m de se manter. Vejamos o caso desta deplorável forma de vida chamada
capitalismo em seu maior grau de desenvolvimento. Como estão os recursos naturais? Como 
TOP
está a força de trabalho, em particular, e a população, em geral? Encontrando forma de continuar
a desenvolver sob as condições dadas das relações sociais de produção capitalistas, ou sendo
destruídas e saqueadas a cada dia à beira da catástrofe?
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Mesmo a chamada tecnologia – que nada mais é que o conjunto dos saberes, práticas, técnicas,
ferramentas, instrumentos e tudo aquilo que se utiliza para produzir a vida na forma atual de
sociedade em que nos encontramos –, acaba assumindo a forma de uma antitecnologia uma vez
que se coloca a serviço da tautologia da valorização do valor e não da satisfação de necessidades
básicas, o que Mészáros chamou de taxa decrescente do valor de uso. Um carro tem que durar
menos, um celular e sua bateria têm uma vida útil pensada para realizar os ciclos de produção e
consumo das empresas, os alimentos não alimentam, os remédios causam doenças e a ciência
abençoa a barbárie desde que continue sendo nanciada pelos monopólios.

A base material da crise se expressa nos ciclos de crescimento e recessão, e estes em períodos
cada vez maiores de destruição que acabam por atingir todo o edifício social e suas formas
políticas, jurídicas e as formas de consciência social em cada época. Tudo que é sólido se
desmancha no ar.

Ora, ora, ora… lá vem o cara com seu “discurso marxista”. Estamos falando de um vírus… uma
coisa acelular nanomilimétrica, desprovida até de organelas ou ribossomos como uma célula,
quanto mais conhecimentos de economia política! Sim, é verdade, um vírus pode causar uma
pandemia, mas não destruir uma sociedade que já não estivesse pronta para isso. Guardada as
devidas proporções, o vírus se inclui entre os asteroides que podem destruir a terra, isto é,
situam-se no campo da natureza e não da história. No entanto, como os vírus precisam de
hospedeiros eles acabam por se manifestar nas condições sociais de seus portadores.

Um vírus não pergunta quem está no governo, se há ou não um sistema público de saúde
e ciente, condições de higiene ou abismos sociais, se o mundo está uni cado pelo mercado
mundial ou apartado em aldeias. Quem produz essas condições nas quais o vírus se manifestará
é o ser social. O vírus se manifestou no capitalismo altamente desenvolvido, onde reina a
mercadoria e o capital, em uma sociedade de classes na pré-história da humanidade.

Os seres humanos debatiam se era necessário um sistema de saúde público, universal e gratuito,
ou se podíamos sucatear tal atendimento e dar um cartão de plástico e um boleto para pagar no
banco que gerava a sensação de estar coberto por um serviço de saúde privado que daria conta
de tudo, menos da doença que você tem no momento. Aí vem o vírus na sua objetividade natural
e diz: vou contaminar multidões em uma dimensão que não dará lucro às empresas de saúde e
aqueles que desenvolverem quadros graves exigirão cuidados médicos sem as quais morrerão.

O vírus não está nem aí, mas as tais condições para o tratamento envolvem equipamentos,
pesquisas, testes, reagentes, para não falar no demorado processo de desenvolvimento de
vacinas. Os sucessivos governos (Collor, Itamar, FHC, Lula, Dilma, o vampiro lazarento do Temer e
o desquali cado do Voldemort) investiram entre 0,23 e 0,24% do PIB em ciência e tecnologia –
para não falar no descaso com as Universidades e a Saúde no geral. Em 2014, representantes da
ciência no Brasil a rmavam que para nos manter nas condições cientí cas e tecnológicas de
nosso tempo seria necessário um investimento de 2% do PIB por 20 anos. Façam as contas.

O chamado saneamento nanceiro, segundo vem denunciando há muito tempo a Auditoria


Cidadã da Dívida, consome algo em torno de 48-50% do orçamento do Brasil (em 2019 foram

38,7% só com o pagamento de juros e amortizações), enquanto o saneamento básico cou, em
TOP
2015, com 0,01% destes recursos, a saúde pública com 9,2%, em 2019.

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A pandemia não pode criar uma crise, mas pode escancarar as contradições existentes. E é isso
que ela esta fazendo.

Para esta forma de sociedade o problema do vírus não é de saúde, mas econômico. Não é que
pessoas (principalmente, mas não só) de idade, corram o risco de morrer como se estivessem se
afogando no seco, mas que se as pessoas carem em casa, os capitalistas não terão como extrair
seu mais valor explorando o trabalho alheio. Nada mais didático do que observar os argumentos
de seres deploráveis como os sangue-sugas conhecidos como gente da nossa melhor sociedade
(Justus, Mr. Madero et caverna) sobre o quanto seria aceitável alguns milhares de mortes para
que seus negócios não parem. Assim como pastores externando, de dentro da proteção de suas
mansões assépticas, suas preocupação com a arrecadação de seus dízimos.

Não, o mundo não será melhor se voltarmos ao normal. O “normal” é o problema que apenas foi
revelado em cores mais nítidas pela calamidade de um vírus.

As formas políticas se degradam, fazendo derreter a grossa camada de maquiagem ideológica


que encobre suas feições deformadas e podres. O interesse geral é a vontade dos capitalistas, a
vontade popular tem que a aprovação das reformas que tiram direitos dos trabalhadores e
poupam fortunas, os três poderes conspiram e encobrem seus acordos enquanto as Forças
Armadas fazem o que sabem fazer de melhor: jogar para debaixo do tapete e esconder seus
cadáveres, desresponsabilizando pela tragédia de governo que avalizam e defendem.

A humanidade resiste na solidariedade, nos pro ssionais de saúde na linha de frente, nos
trabalhadores dos serviços essenciais que seguem funcionando, nos poetas poetando, nos
músicos cantando, nos verdadeiros religiosos trazendo conforto, nos professores e cientistas,
pesquisadores e garis, amigos e familiares bolinho de chuva, amantes sem máscaras e amores
descarados.

A pandemia vai passar. O Brasil que emergirá dela será um país capitalista em crise com uma
ordem burguesa em con ito interno e uma nação fraturada. Uma sociedade de classes na qual
os 10% mais ricos detêm mais de 74,2% da riqueza do país, com o SUS ameaçado e as
universidades desprestigiadas, na qual os preconceitos, o irracionalismo e o obscurantismo
foram liberados, e onde o racismo, a homofobia, o machismo e a violência colonialista mata
diariamente, violenta a infância e despreza a velhice.

Com sorte, teremos um país que resistiu e cultivou na espera a ira que poderá nos salvar.
Esperamos que um país que terá aprendido verdades simples: que a ciência é importante e a
educação essencial; que saúde não é mercadoria e o SUS deve ser respeitado e fortalecido; que o
único saneamento que salva vidas é aquele que traz atendimento médico, água limpa e
tratamento de esgoto e não o que produz superávits primários; que é o trabalho que gera
riqueza e que sem trabalhadores os vampiros secam ao sol inclemente da verdade da produção
do valor; que aquilo que é verdadeiramente importante para a vida somos nós, nossos amigos,
camaradas e familiares, aqueles que produzem alimentos, poemas, músicas, lmes e livros; e por
m, que nós sobrevivemos em casa sem eles, mas eles não sobrevivem sem nós.

Nosso programa há de ser como está descrito no cartaz italiano: trabalhar menos, trabalhar 
todos, produzir só o que é essencial e distribuir tudo. TOP

O Brasil e o mundo que virão depois da pandemia são, portanto, os mesmos que deixamos lá
atrás quando tudo isso começou: um país e um mundo que precisam de uma revolução.
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Imagem: Dali

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