Você está na página 1de 4

Normas técnicas NBR 15928

Define a terminologia e os termos empregados em vibrações mecânicas, choques e aplicações


em monitoramento de máquinas.

• A norma ISSO corresponde a ela é ISO 13372, que trata do vocabulário usado
monitoramento de condição de máquinas.

• A NBR 15928 cancela e substitui a NBR 7497.

Normas técnicas NBR 10082

De acordo com NBR 10082 o funcionamento dessas máquinas operatrizes que trabalham com
velocidades de operação de 600 a 15000 rpm, com potência uma acima de 15 kW e frequência
de vibração entre 10 Hz e 1000 Hz, elas deveram sofrer algumas alterações após algum tempo
de uso. e a NBR diz que deve ser aplicado ensaios não destrutivos de vibração da máquina,
afim de que sejam corrigidos tais defeitos, fazendo com que a máquina passa a funcionar de
forma correta, conforme manda a norma, afim de evitar danos à saúde do trabalhador,
máquina e também interferências nos processos de produção. por meio das medições de
vibrações mecânicas na carcaça do mancal ou no pedestal que suporta o mancal. Além de
estabelecer valores comparativos para que se possa avaliar e comparar o funcionamento geral
da maquinas. Essa NBR não pode ser aplicada a ruídos, só pode ser aplicável a vibrações
medidas na superfície da máquina.

A classificação do Grau de Severidade de acordo com a NBR 10082 é definida a partir dos
seguintes parâmetros:

1) Tipo de máquina e Potência desenvolvida:


 Grupo 1: Potência acima de 300 kW. A maioria dos equipamentos possui mancais de
escorregamento e recomenda-se o uso de sensores sem contato.
 Grupo 2: Potência entre 15 kW e 300 kW. Normalmente possuem mancais de
rolamento e rotação acima de 600 rpm. NOTA: As bombas são tratadas em norma
específica.

2) Flexibilidade do suporte dos mancais: Efetuada de acordo com as características


dinâmicas da montagem dos mancais na direção de medição, podendo ser:
 Montagem rígida: Quando a menor frequência natural do conjunto for pelo menos
25% superior à maior frequência de rotação do equipamento.
 Montagem flexível: Quando não obedece a regra da montagem rígida.

Na avaliação da severidade de vibração em máquinas rotativas são estabelecidos três


critérios:

1º Magnitude de vibração;

2º Variação de magnitude da vibração;

3º Avaliação da severidade por meio de análise espectral do sinal.

Normas técnicas ISO 10816


A ISO 10816 tem sua aplicabilidade ligada a medição de vibrações mecânicas em partes não
rotativas, o que implica o uso de sensores de contacto. Tendo em conta os objetivos da
aplicação desenvolvida, esta norma está dividida em 9 partes.

ISO 10816-1 nesta parte da norma, define alguns aspectos de medições um exemplo seria a
largura de banda de frequências, no qual o equipamento de segurança deve detectar, tendo
que serem grandes o suficiente para poder suprir as frequências que máquina que tem
costume de vibrar, tendo um intervalo geralmente de 10 a 1000 Hz. A norma diz que medição
de vibrações, devem ser realizadas quando a máquina atingi as condições normais do seu
funcionamento. Em relação as às vibrações envolventes, a norma refere se, que quando as
vibrações excederem o limite aconselhado, deve ser feito a medição das vibrações com a
maquina parada, com o intuito de medir as vibrações do meio envolvente, e não podem
ultrapassar terço do valor limite recomendado para a máquina. Relativamente a
instrumentação usada para uma medição e análise de vibrações, a norma ISO 1016-1 diz quer
o equipamento deve estar preparado para desempenhar medições nas condições do meio
envolvente, para que não tenha interferência nos dados a serem recolhidos.

A norma diz igualmente que o sensor deve estar fixado à máquina adequadamente, de forma
que não pode interferir no comportamento vibratório da máquina. Além disso a norma refere
a que o equipamento deve ter capacidade para medição de acordo com a frequências em que
a máquina pode vibrar, deve conseguir medir a vibração em RMS, e ser capaz de apresentar a
vibração em aceleração, velocidade e deslocamento, quando o critério de avaliação de
vibração estabelecido para a máquina em análise assim o exige.

A norma ISO 10816-1 considera dois critérios para avaliação:

O primeiro critério refere-se a medida da amplitude e da vibração, enquadrando em categorias


denominadas de zonas, seguindo os limites definidos pela norma para a máquina em análise.
Desta forma este critério assume 4 zonas

 Zona A: nesta zona enquadra-se a vibração característica de máquinas em início de vida;

 Zona B: a amplitude da vibração é maior do que na zona A, no entanto, considera-se


aceitável para um longo período de funcionamento, sem restrições; 35

 Zona C: a amplitude da vibração é considerada indesejável para um longo período de


funcionamento. A máquina pode ser operada, devendo fazê-lo num período de tempo
limitado, até que surja a oportunidade de realizar uma manutenção;

 Zona D: uma máquina que apresente estes níveis, apresenta um elevado risco de avaria,
aconselhando-se a sua paragem imediata e manutenção a fim de repor o correto
funcionamento da mesma.

Os valores limites definidos pela norma para as zonas, não são mandatários, desta forma o
ideal é que os valores sejam determinados pelo fabricante do equipamento. Mais se não for
possível a ISO garante que os valores fornecidos cobrem grande parte das deficiências de
operação que podem ocorrer

O segundo critério tem como objetivo avaliar modificações na amplitude da vibração medida,
em comparação a um valor anterior medido e tido como referência. Sendo assim a norma
declara que os aumentos ou diminuições da amplitude da vibração devem ser investigadas. Ou
seja, esse critério servira para fazer análises de tendência da amplitude da vibração.
Para a avaliação da vibração pelo segundo critério, é necessário que as medições comparadas
sejam referentes à mesma posição e direção de medição do sensor. Para efeitos de
desenvolvimento da aplicação projetada, apenas será possível avaliar a vibração das máquinas
segundo o primeiro critério, uma vez que, de forma a tornar a aplicação de simples utilização,
não prevê a inserção do valor de vibração normal da máquina. Esta parte da ISO 10816 indica,
em anexo, valores gerais para grupos de máquinas específicos, dividindo os equipamentos em
quatro classes:

 Classe I: componentes de máquinas e motores, essenciais ao normal funcionamento


do sistema na sua integra (exemplo: motores elétricos até 15 kW, turbocompressores);
 Classe II: Máquinas de tamanho médio sem apoios especiais (exemplo: motores
elétricos com potência entre 15 a 75 kW), motores de combustão interna rigidamente
montados, máquina com potência até 300 kW, montadas em apoios especiais;
 Classe III: Motores principais de grandes dimensões e outras máquinas de massas
rotativais montados em apoios rígidos; 37
 Classe IV: Motores principais de grandes dimensões e outras máquinas de massas
rotativais montados em apoios flexíveis (exemplo: conjuntos de turbogeradores,
turbinas a gás com potência superior a 10 MW).

Porém, como foi citado, são apenas valores gerais, sendo que, em partes adicionais,
fornece valores específicos para tipos de máquinas específicos.

ISO a norma ISO 7919

No que diz respeito à medição de vibrações em máquinas a ISO a norma ISO 7919 que se
refere à medição de vibrações em máquinas rotativas, com base em medições da vibração dos
veios com recurso a sensores de proximidade, o que não se adequaria aos objetivos da
presente dissertação uma vez que estes devem estar permanentemente montado, visto que
requerem calibração no local

ISO 7919-1

Esta parte da ISO estabelece diretrizes gerais para medição e avaliação de vibração de
máquinas por meio de medições feitas diretamente em eixos de rotação com a finalidade de
determinar vibração do eixo em relação à:

• mudanças no comportamento vibracional;

• carga cinética excessiva;

• o monitoramento da folga radial.

É aplicável a medições de vibração do eixo absolutos e relativos radial, mas exclui vibração do
eixo de torção e axial. Os procedimentos são aplicáveis tanto para o monitoramento
operacional das máquinas e para os testes de aceitação em um suporte de teste e após a
instalação. Orientações também são apresentados para a fixação de limites operacionais.

https://www.passeidireto.com/arquivo/54259986/aula-03-diagnostico-de-maquinas-em-
condicoes-operacionais-normas-tecnicas
https://comum.rcaap.pt/bitstream/10400.26/30274/1/Disserta
%C3%A7%C3%A3o_PintoRamos_Vers%C3%A3oOficial.pdf

Você também pode gostar