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Celebração Penitencial para a Quaresma 2018

Conversão e disponibilidade para o serviço

Orientações gerais
– Estamos propondo um roteiro celebrativo bem simples, a exemplo do que foi proposto
para a celebração penitencial do Advento e igualmente nas últimas celebrações
penitenciais da Quaresma. O motivo da brevidade deve-se à grande afluência de pessoas
que buscam celebrar o perdão divino na Quaresma, principalmente próximo da Semana
Santa.

– O tema proposto para esta celebração — “Superar a violência promovendo a cultura


do encontro” — responde à proposta da Campanha da Fraternidade de 2018 e ao apelo
de Papa Francisco, de que o caminho da paz acontece pela “cultura do encontro”. A
canção inicial (que é da Campanha da Fraternidade de 1971, retomado nesta atual
Campanha da Fraternidade 2018) como que acorda a espiritualidade do contexto
proposto para esta celebração. Uma espiritualidade que fala do encontro com Deus e do
encontro fraterno, condições indispensáveis para se superar a violência.

– A celebração é presidida por um padre. Se outros padres atenderão confissões,


também eles concelebrarão a primeira parte da celebração e, se houver um momento de
ação de graças, participarão também dos ritos finais.

– Se a celebração não contar com o atendimento de confissões, então a mesma poderá


ser presidida por um diácono, religioso, religiosa ou outro ministro.

– As canções propostas ecoam a espiritualidade quaresmal. São canções que propomos


como sugestões, podendo ser substituídas por canções mais oportunas ou mais
conhecidas da comunidade. Cada canção tem uma indicação onde pode ser ouvida.

- O espaço celebrativo atende às orientações litúrgicas próprias do Tempo da


Quaresma, considerando os símbolos deste Tempo, especialmente uma Cruz com um
pano roxo nos seus braços.

- As leituras e o salmo responsorial sejam proclamados da Bíblia ou do Lecionário


Dominical, de acordo com as páginas indicadas em cada uma das leituras.
Canto inicial
https://www.youtube.com/watch?v=4Sn5j65iMek
Cd da CF2018 – fx 2

Como o Senhor vos perdoou e acolheu,


Perdoai e acolhei vossos irmãos!

Não pagueis o mal com o mal,


Nem injúria com injúria;
Ao contrário, abençoai,
Pois Deus chamou-vos para isso.

O Senhor, na sua Cruz,


Carregou nossos pecados:
As fraquezas dos irmãos!

O Senhor, pregado à cruz,


Implorou por seus algozes:
“Perdoai-lhes, ó meu Pai,
Pois não sabem o que fazem!”

Tende em vós os sentimentos


Que Jesus teve por vós:
Sendo Deus se humilhou,
Fez-se servo e nos salvou.

Senhor santo e inocente,


Que sofrestes injustiças:
Ensinai-nos vosso exemplo
Tão sublime de perdão.

Ritos iniciais
P – Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo
T – Amém!

P – A graça, a misericórdia e a paz, da parte de Deus, nosso Pai, e de seu Filho Jesus
Cristo, estejam agora e sempre convosco.
T – Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!

P – O convite para celebrarmos esta Quaresma ilumina-se no importante tema da


Campanha da Fraternidade de 2018, convidando-nos a superar a violência. Como
Igreja e como sociedade, temos muitos motivos para interceder o perdão divino e nos
empenhar em construir a cultura do encontro que promove paz e fraternidade.

M1 - Cada Quaresma é um novo começo, um tempo privilegiado para converter-se e


caminhar nos caminhos do Senhor. Tempo para permitir que o Espírito Santo renove
nossa vida em seu amor e faça crescer nossa amizade com Jesus e com nossos irmãos e
irmãs.
P – Demonstremos nosso desejo de celebrar o perdão divino, cantando o salmo
penitencial: Sl 31.

Salmo penitencial: Sl 31,1-5


https://www.youtube.com/watch?v=ryw3-bqeT2E

Sois, Senhor, para mim, alegria e refúgio

Feliz o homem que foi perdoado


e cuja falta já foi encoberta!
Feliz o homem a quem o Senhor
não olha mais como sendo culpado.

Sois, Senhor, para mim, alegria e refúgio

Eu confessei, afinal, meu pecado,


e minha falta vos fiz conhecer.
Disse: “eu irei confessar meu pecado!”
E perdoastes, Senhor, minha falta.

Sois, Senhor, para mim, alegria e refúgio

Regozijai-vos, ó justos, em Deus,


e no Senhor exultai de alegria!
Corações retos, cantai jubilosos!
Corações retos, cantai jubilosos!

Sois, Senhor, para mim, alegria e refúgio

Oremos
P – Pai bondoso, em vossa misericórdia infinita, vós nos concedeis o perdão de nossos
pecados pelos méritos da Cruz de vosso amado Filho Jesus Cristo. Enviai vosso
Espírito Santo para iluminar nossas mentes e reconhecer que pecamos contra vós e
contra nossos irmãos e irmãs. Por Cristo Nosso Senhor.
T – Amém!

Liturgia da Palavra

O profeta demonstra angústia diante da violência que o rodeia e suplica Deus por
justiça. Justiça que para Jesus consiste em não revidar a violência com mais violência,
mas em favorecer a reconciliação para superar a violência pela cultura do encontro,
que promove paz e fraternidade.

Primeira leitura - Hab 1,2-3; 2,2-4


A leitura encontra-se no Lecionário Dominical p. 978

Leitura da Profecia de Habacuc

Senhor, até quando clamarei


sem me atenderes?
Até quando devo gritar a ti: "Violência"
sem me socorreres?
Por que me fazes ver iniquidades,
quando tu mesmo vês a maldade?
Destruições e prepotência estão à minha frente;
reina a discussão, surge a discórdia.
Respondeu-me o Senhor, dizendo:
Escreve esta visão
estende seus dizeres sobre tábuas,
para que possa ser lida com facilidade.
A visão refere-se a um prazo definido,
mas tende para um desfecho, e não falhará
se demorar, espera,
pois ela virá com certeza, e não tardará.
Quem não é correto, vai morrer,
mas o justo viverá por sua fé".

Palavra do Senhor.
Graças a Deus

Salmo responsorial – Sl 90
O salmo encontra-se no Lecionário Dominical p. 741
https://www.youtube.com/watch?v=Rkwy0J1GsyM

Em minhas dores, ó Senhor, permanecei junto de mim!

Quem habita ao abrigo do Altíssimo


e vive à sombra do Senhor onipotente,
diz ao Senhor: “Sois meu refúgio e proteção,
sois o meu Deus, no qual confio inteiramente”.

Em minhas dores, ó Senhor, permanecei junto de mim!

Nenhum mal há de chegar perto de ti,


nem a desgraça baterá à tua porta;
pois o Senhor deu uma ordem a seus anjos
para em todos os caminhos te guardarem.

Em minhas dores, ó Senhor, permanecei junto de mim!

Haverão de te levar em suas mãos,


para o teu pé não se ferir nalguma pedra.
Passarás por sobre cobras e serpentes,
pisarás sobre leões e outras feras.

Em minhas dores, ó Senhor, permanecei junto de mim!

“Porque a mim se confiou, hei de livrá-lo


e protegê-lo, pois meu nome ele conhece.
Ao invocar-me hei de ouvi-lo e atendê-lo,
e a seu lado eu estarei em suas dores.

Em minhas dores, ó Senhor, permanecei junto de mim!

Canto da aclamação ao Evangelho


https://www.youtube.com/watch?v=_H5A5NLVZRM
Se seguir a melodia proposta na indicação acima, mudar o refrão.

Glória a vós, ó Cristo, Verbo de Deus!


Oxalá ouvísseis hoje a sua voz:
“Não fecheis os vossos corações!”

Evangelho – Mt 5,38-48
O Evangelho encontra-se no Lecionário Dominical p. 269

P - O Senhor esteja convosco.


T - Ele está no meio de nós!

P - Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.


T - Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos:


Vós ouvistes o que foi dito:
“Olho por olho e dente por dente.”
Eu, porém, vos digo:
Não enfrenteis quem é malvado
Pelo contrário, se alguém te dá um tapa na face direita,
oferece-lhe também a esquerda!
Se alguém quiser abrir um processo
para tomar a tua túnica, dá-lhe também o manto!
Se alguém te forçar a andar um quilômetro,
caminha dois com ele!
Dá a quem te pedir
e não vires as costas a quem te pede emprestado.
Vós ouvistes o que foi dito:
“Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo!”
Eu, porém, vos digo: Amai os vossos inimigos
e rezai por aqueles que vos perseguem!
Assim, vos tornareis filhos
do vosso Pai que está nos céus,
porque ele faz nascer o sol sobre maus e bons,
e faz cair a chuva sobre justos e injustos.
Porque, se amais somente aqueles que vos amam,
que recompensa tereis?
Os cobradores de impostos não fazem a mesma coisa?
E se saudais somente os vossos irmãos,
o que fazeis de extraordinário?
Os pagãos não fazem a mesma coisa?
Portanto, sede perfeitos
como o vosso Pai celeste é perfeito.

Palavra da Salvação
T - Glória ao vós, Senhor!

Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor!

Homilia

1 – A violência destrói
Como proposto nos ritos iniciais, o enfoque desta celebração ilumina-se na proposta da
Campanha da Fraternidade 2018, com o convite para superar a violência. A violência é
um pecado porque agride. Agride Deus, agride pessoas, agride o povo, agride a
natureza, agride o próprio violento. O profeta Habacuc, na 1ª leitura, é um homem que
se vê cercado pela violência e se mostra incomodado porque Deus não toma nenhuma
atitude. Habacuc descreve o coração do violento com esta queixa: “destruições e
prepotência estão à minha frente; reina a discussão, surge a discórdia.” A violência
produz destruição na vida pessoal, na vida familiar, na vida social... o violento é um
prepotente; considera que tudo pode com sua violência... o violento não conversa,
sempre discute porque não consegue ouvir o outro... o violento é promotor de
discórdias, de desordens, de confusão na vida dos outros, na vida familiar, na vida
social. Cria confusão porque ele é confuso ele tem uma vida confusa. Assim,
concordamos com o profeta: a violência é destruição e promove destruição. Assim,
entendemos que a violência é um pecado por agredir e ferir a vida.

2 – A proteção divina contra a violência


Como cristãos não aceitamos a violência. Este é o motivo da Campanha da Fraternidade
2018. Uma campanha para nos lembrar que como cristãos não toleramos e nem
escolhemos o caminho dos violentos. Nosso caminho é de paz, de construção da
concórdia, da promoção da fraternidade. Por incrível que pareça, se não houvessem
pessoas no mundo que se empenhassem pela paz, pela construção da concórdia, pela
promoção da fraternidade... o mundo já estaria destruído. É a força do amor que se
mostra silenciosamente protetora do mundo e de nossas vidas. Para isso é preciso ter fé,
uma grande confiança em Deus, como cantávamos no salmo responsorial. Quem não é
violento sofre com a violência dos outros, mas não se levanta para reagir com a
violência. Em vez disso, confia-se à proteção divina. Repito o que cantávamos no salmo
responsorial: “Porque a mim se confiou, hei de livrá-lo e protegê-lo, pois meu nome ele
conhece. Passarás por sobre cobras e serpentes, pisarás sobre leões e outras feras.”
Cobras, serpentes, leões e feras... símbolos da violência animal que mata. Quem se
confia ao Senhor passará por cima disso. O não-violento é uma pessoa de fé, como dizia
a conclusão da 1ª leitura, é alguém que vive pela fé. Por mais que veja a força dos
violentos, não se rende à violência porque é justo e o justo vive pela fé.

3 – Como reagir diante da violência?


Por fim, o Evangelho coloca em nós um questionamento sutil: como reagir diante da
violência? Jesus passa um verdadeiro prontuário de um comportamento não-violento.
Inicialemente, destitui a Lei do Taleão — dente por dente, olho por olho — que é a lei
da violência pela vingança. O violento é um vingativo e, por isso, ele vive se corronedo
em sua raíva e no seu pecado. Depois, Jesus aconselha a fugir dos violentos que batem,
que agridem com tapas, socos e pontapés. Ensina a reagir com aqueles que, em suas
violências, sempre querem levar vantagem em tudo, querem colocar processo judicial
para obrigar os mais pobres a pagar. Não entre na briga nem com os violentos e nem na
briga dos violentos. Eles são pessoas que vivem brigando dentro de si e você não
precisa colocar a raiva que carregam em seus corações dentro de você, revidando com a
violência e tornando-se violento. Como fazer isso? A orientação de Jesus pode parecer
estranha: não guarde ódio, nem raiva dentro de teu coração, mas, ame o teu inimigo.
Amar o inimigo é o remédio para não se tornar violento, para não guardar e nem
cultivar raiva no coração. Vamos fazer silêncio e refletir um pouco sobre isso. Amém!

Momento de silêncio
Depois da reflexão, os celebrantes permanecem um breve momento em silêncio para refletir
sobre as leituras e a mensagem da homilia.

Após o silêncio, segue-se o exame de consciência, iniciando com uma canção invocando o
Espírito Santo. A canção de invocação do Espírito Santo está sendo proposto em forma de
refrão orante, que poderá ser cantado cinco vezes.

Exame de consciência
O exame de consciência é iniciado com uma canção invocando o Espírito Santo e poderá ser
dirigido pelo padre. Um ministro apresenta os temas (propostos em negrito) e o padre dirige o
questionamento.

Seja realizado de modo tranquilo, sem muita pressa.

Invocação ao Espírito Santo


M – Com muita confiança, invoquemos agora o Espírito Santo, ele que é a luz do
Senhor Deus, luz que quer inundar todo no nosso ser para permanecer em nós e
iluminar nossas vidas. Invoquemos o Espírito Santo cantando.

Canto de invocação ao Espírito Santo


https://www.youtube.com/watch?v=WvGW83JfnyM

Ó luz do Senhor, que vem sobre a terra,


Inunda o meu ser, permanece em nós!

Exame de consciência
P – Iniciamos, neste momento, o exame de consciência. É um momento muito
particular, no qual nos colocamos sinceramente diante de nossas vidas, iluminando-nos
com a sabedoria do Evangelho e nos deixando conduzir pela luz do Espírito Santo para
reconhecer nossos pecados.

“Sois o meu Deus, no qual confio inteiramente”


Professo que Deus é realmente meu Senhor e o único Deus?
Testemunho minha fé no Deus único com toda a força de minha vida?
Coloco toda minha proteção em Deus ou busco outras seguranças?
Eu confio inteiramente que Deus é a segurança da minha vida?

“O justo viverá por sua fé".


Como vivo minha vida de fé?
Dedico tempo e momentos para adorar a Deus em minha vida?
Procuro incentivar e cultivar a fé em Deus na minha família?
Minha fé é sincera, principalmente nos momentos de provações?

“Em minhas dores, ó Senhor, permanecei junto de mim!”


Nos momentos de sofrimento, coloco minha confiança em Deus?
Quando sou desafiado a testemunhar minha fé, eu confio em Deus?
Como é minha de oração?
Eu rezo todos os dias ou somente quando preciso?

“Não enfrenteis quem é malvado”


Como eu reajo diante de provocações?
Penso em me vingar contra quem me agrediu?
Quando agredido, revido com a mesma moeda da violência?
Sou promotor da paz ou promotor de violências e de brigas?

“Não vires as costas a quem te pede emprestado”


Quando um pobre pede esmola, como eu reajo?
Sou indiferente às dificuldades de irmãos e irmãs necessitados?
Não gosto de ajudar as pessoas, reconhecendo que sou egoísta?
Evito participar de campanhas de solidariedade?

“Eu, porém, vos digo: Amai os vossos inimigos”


Qual o meu relacionamento com quem se comporta como inimigo?
Eu tenho coragem e sou capaz de rezar e desejar o bem para quem não gosta de mim?
Cultivo raiva dentro de mim com quem não me é simpático?
Desejo o mal a quem não me considera?

“Portanto, sede perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito”


Procuro ser misericordioso com todos, especialmente com os sofredores?
Promovo a reconciliação e a paz em minha família?
Procuro promover o amor e a bondade onde vivo?
Procuro imitar a paciência de Deus diante do erro dos outros?
P – Concluímos a primeira parte do exame de consciência, questionando-nos sobre a
autenticidade da vivência da fé e a disposição do discípulo e discípula de Jesus em se
tornar promotor da paz para superar todo tipo de violência.
A segunda parte do exame de consciência é pessoal: cada um considere aqueles
aspectos da vida pessoal que não se sintonizam com Evangelho, especialmente aqueles
comportamentos que promovem violência.

Momento de silêncio
Concluído o exame de consciência comunitário, os celebrantes permanecem um momento em
silêncio para uma avaliação pessoal da sua vida.

P – Antes de nos aproximar do sacerdote para confessar nossos pecados, invoquemos a


misericórdia divina canto a oração do Senhor: Pai nosso...

Canto do Pai nosso


Escolher uma melodia conhecida na comunidade para que todos possam participar da Oração
do Senhor cantando.

T – Pai nosso
que estás nos céus, santificado seja o vosso nome;
venha a nós o Vosso Reino,
seja feita a vossa vontade,
assim na terra como no céu.
O pão nosso de cada dia nos dai hoje;
Perdoai-nos nossas ofensas
assim como nós perdoamos
a quem nos tem ofendido,
e não nos deixeis cair em tentação,
mas livrai-nos do mal.
Amém!

P – Oremos
Com nosso coração arrependido, nós nos colocamos diante de vossa misericórdia
infinita, Pai bondoso, para implorar vosso perdão, vossa reconciliação e vossa paz.
Concedei-nos a graça de viver iluminados pela luz do Evangelho para promover a
cultura do encontro, a fraternidade e a superação da violência. PCNS.
T – Amém!

Liturgia Sacramental

Confissão e absolvição individuais


Se a celebração contar com vários padres para o atendimento das confissões, os
confessores se distribuem nos locais determinados para acolher e atender os penitentes.

Enquanto os celebrantes se dirigem para os locais destinados ao atendimento das


confissões, o Ministério de Música poderá cantar uma canção que convide à conversão,
que incentive a superar a violência, causa e fonte de pecado.
Ouvir a canção que segue: https://www.youtube.com/watch?v=dVyrksGCqcQ

Convertei-vos e crede no Evangelho,


Eis o tempo favorável (2x)
 
Tirarei de vós um coração de pedra,
E porei em vós um coração de carne!
 
Dar-vos-ei o meu espírito de vida,
Mudarei a escravidão em liberdade!
 
Retomai de coração arrependido,
Porque Deus é compassivo e indulgente!

Ritos finais

Momento de ação de graças


Concluída a confissão, cada penitente é convidado a se colocar diante do altar, num dos
bancos próximos do presbitério, para fazer um breve momento de ação de graças e
depois recitar o Magnificat.

Nas celebrações com grande presença de penitentes, os ritos finais poderão ser
realizados individualmente, rezando o Magnificat e fazendo um momento de ação de
graças pelo perdão celebrado.

Nas celebrações com pequenos grupos, esta poderá ser concluída com os ritos finais
propostos na sequência.

Bênção final

P – O Senhor esteja convosco.


T – Ele está no meio de nós!

Deus onipotente e misericordioso vos abençoe e vos conceda o dom da verdadeira


sabedoria e da sua Salvação.
T – Amém!

Ilumine vossas vidas com os ensinamentos da fé e vos ajude a perseverar no bem e no


caminho do discipulado.
T – Amém!

Mostre-vos o caminho da verdade e da paz e guie vossos passos na estrada que conduz à
vida eterna.
T – Amém!
Abençoe-vos o Deus todo misericordioso Pai e Filho e Espírito Santo!
T – Amém!

P – O Senhor perdoou vossos pecados!


Ide em paz!
T – Graças a Deus!

Canto final – Hino da Campanha da Fraternidade 2018


Hino da Campanha da Fraternidade 2018 – fx 1

Neste tempo quaresmal, ó Deus da vida,


A tua Igreja se propõe a superar
A violência que está nas mãos do mundo,
E sai do íntimo de quem não sabe amar.

Fraternidade é superar a violência!


É derramar, em vez de sangue, mais perdão!
É fermentar na humanidade o amor fraterno!
Pois Jesus disse que “somos todos irmãos”

Quem plantar a paz e o bem pelo caminho,


E cultivá-los com carinho e proteção,
Não mais verá a violência em sua terra.
Levar a paz é compromisso do cristão!

A exclusão, que leva à morte tanta gente,


Corrompe vidas e destrói a criação.
Basta de guerra e violência, ó Deus clemente!
É o clamor dos filhos teus em oração.

Venha a nós, Senhor, teu Reino de justiça,


Pleno de paz, de harmonia e unidade.
Sonhamos ver um novo céu e uma nova terra:
Todos na roda da feliz fraternidade.

Tua Igreja tem o coração aberto,


E nos ensina o amor a cada irmão.
Em Jesus Cristo, acolhe ama e perdoa,
Quem fez o mal, caiu em si e quer perdão.

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Coordenação: Serginho Valle SAL, que não autoriza a publicação
liturgia@liturgia.pro.br escrita total ou parcial dos textos em
São José do Rio Preto, dezembro de 2017 nenhum meio público.

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