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AULA 00
Ortografia oficial. Acentuação gráfica.
SUMÁRIO PÁGINA
01. Apresentação do Curso 01
02. Objetivo e Cronograma do Curso 02
03. Ortografia Oficial 04
04. Emprego das Consoantes 04
05. Emprego das Vogais 11
06. Emprego do “K”, “W” E “Y” 14
07. Emprego de Algumas Expressões 15
08. Emprego do Hífen 25
09. Acentuação Gráfica 35
10. Lista das Questões Comentadas na Aula 46
APRESENTAÇÃO
É com imensa alegria que recebo o convite da coordenação do Estratégia Concursos para
elaborar o curso de Língua Portuguesa (Teoria e Questões Comentadas), destinado ao
concurso da Controladoria-Geral do Maranhão, cujas provas estão previstas para 19/01/14.
Primeiramente, farei uma sucinta apresentação sobre mim: Meu nome é Fabiano Sales.
Tenho formação em Letras (Português/Literaturas) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro
(UFRJ).
Iniciei minhas atividades docentes há nove anos, no Rio de Janeiro, onde leciono aulas de
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LÍNGUA PORTUGUESA
Leitura, compreensão e interpretação de textos. Estruturação do texto e dos parágrafos.
Articulação do texto: pronomes e expressões referenciais, nexos, operadores sequenciais.
Significação contextual de palavras e expressões. Equivalência e transformação de estruturas.
Sintaxe: processos de coordenação e subordinação. Emprego de tempos e modos verbais.
Pontuação. Estrutura e formação de palavras. Funções das classes de palavras. Flexão nominal e
verbal. Pronomes: emprego, formas de tratamento e colocação. Concordância nominal e verbal.
Regência nominal e verbal. Ortografia oficial. Acentuação gráfica.
Aula 1 02/12
Estrutura e Formação de Palavras. Emprego
das Classes de Palavras – Parte 1.
Aula 2 09/12
Emprego das Classes de Palavras – Parte 2.
Aula 3 16/12
Funções das Classes de Palavras.
Processos de Coordenação e Subordinação.
Aula 4 23/12
Concordância Nominal e Verbal.
Aula 5 30/12
Regência Nominal e Verbal. Ocorrência de
Crase.
Aula 6 06/01
Pontuação.
Aula 8 12/01
Prova comentada da FGV.
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ORTOGRAFIA OFICIAL
No Brasil, as normas ortográficas são regidas pela Academia Brasileira de Letras (ABL),
por meio do Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, conhecido como VOLP.
Em 26 de setembro de 2008, o Decreto nº 6.583 entrou em vigor, promulgando o Acordo
Ortográfico da Língua Portuguesa. Nesse documento, o então Presidente Luís Inácio Lula da
Silva estabeleceu um período de transição, insculpido no artigo 2º, parágrafo único:
o
“A implementação do Acordo obedecerá ao período de transição de 1 de janeiro de 2009 a 31
de dezembro de 2015, durante o qual coexistirão a norma ortográfica atualmente em vigor e a nova
norma estabelecida.”
No decorrer desta aula, veremos que muitas questões elaboradas pela Fundação Getúlio
Vargas são anteriores ao Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. Sendo assim, apresentarei
as regras antigas e, quando for necessário, as novas normas ortográficas.
Começaremos nossa aula de regras ortográficas pelo emprego das consoantes e das
vogais.
EMPREGO DAS CONSOANTES
Exceção: ozônio.
- verbos PÔR e QUERER (e nos respectivos pus, pusera, puseram; quis, quisera, quiseram.
derivados).
- sufixos -AÇA, -AÇO, -IÇA, -UÇO, -ANÇA, barcaça, balaço, carniça, crença, dentuço, esperança,
-ENÇA, -ÇÃO. petição.
- palavras derivadas do verbo TER. ater, atenção; abster, abstenção; reter, retenção.
- palavras derivadas de outras que contenham baliza, abalizado; revezar, revezamento; cruzar,
Z no radical. cruzamento; paz, apaziguar; deslizar, deslize.
Observação!
- antes dos sufixos - AL, -ADA e -INHO(A). Em regra, grafam-se com S os derivados de
palavras cuja forma primitiva contenha S.
Exemplos:
- sufixos -EZ e –EZA (formadores de límpido, limpidez; macio, maciez; tímido, timidez; belo,
substantivos abstratos derivados de adjetivos). beleza; franco, franqueza; gentil, gentileza.
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Observação!
- sufixos -IZAR e -IZAÇÃO.
Alguns verbos recebem apenas -AR como
sufixo. Portanto, devem ser grafados com S.
Exemplos:
- verbos finalizados em -ER e -IR. fazer, dizer, trazer, cozer (cozinhar), produzir, abduzir.
Comentário: Conforme as lições de ortografia, alguns verbos recebem apenas o sufixo -AR. É o
caso de “paralisar”, proveniente de “paralisação”. Portanto, a grafia correta se dá com a
consoante -s. Por sua vez, a forma “realizar” está correta, pois o sufixo “-izar” deve ser grafado
com –z.
Gabarito: B.
Observação!
- finais -ÁGIO, -ÉGIO, -ÍGIO, -ÓGIO, -ÚGIO. sufrágio, colégio, litígio, relógio, refúgio.
- finais dos substantivos -AGEM, -EGE, -IGEM, - garagem, herege, vertigem, paragoge, ferrugem.
OGE, -UGEM.
Exceções: pajem, lajem (ou laje), lambujem.
- formas infinitivas de verbos terminados em constranger, viger, fingir, fugir, infrigir (transgredir),
-ER e -IR. infligir (aplicar).
- vocábulos derivados de jeito, ajeitar; majestade, majestoso; gorja, gorjeta, gorjeio; sarja, sarjeta;
palavras que contenham J laranja, laranjeira; cereja, cerejeira; granja, granjeiro; igreja, igrejeiro;
no radical. lisonja, lisonjeado, lisonjeiro.
- palavras ameríndias, pajé, jiboia, jirau, jiló, jequitibá, jenipapo, jerimum, canjica, cafajeste,
árabes e latinas. manjericão, alforje, hoje, objeto.
Exemplos:
Importante!
Tenham atenção especial à grafia das seguintes palavras: berinjela, enrijecer, injeção,
interjeição, jejuar, jejum, lambujem, ojeriza, projétil, trejeito.
Observação!
Importante!
- cognatos das palavras chamariz (de chamar), chinelada (de chinelo), chifrada (de chifre),
com CH- . chaveiro (de chave), pichação (de piche).
Dicas estratégicas!
1ª) Quando “en-” for prefixo, prevalecerá a grafia da palavra primitiva: encharcar
(de charco), enchapelar (de chapéu), enchiqueirar (de chiqueiro), enchumbar (de chumbo),
enchouriçar (de chouriço), enchumaçar (de chumaço), enchente (de encher).
2ª) Atenção especial à escrita correta das seguintes palavras: chave, chuchu, chicote,
chifre, chimarrão, chimpanzé, cochilo, chulo, chumaço, chacina, chantagem, chibata, brocha
(prego), bucho (estômago de animais), chá (arbusto), cheque (ordem de pagamento), tacha
(prego ou verbo tachar - apelidar), flecha, cartucho.
- verbo HAVER (e em suas flexões). havemos, haveis, haveria, houve, houvesse, houver.
- Presente do Indicativo: na 2ª e 3ª pessoas do singular Reunir – tu reúnes, ele reúne, eles reúnem.
(tu e ele) e na 3ª pessoa do plural (eles) dos verbos Partir – tu partes, ele parte, eles partem.
terminados em –IR.
Reforçando...
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Atenção!
As seguintes palavras devem ser grafadas com “e”: beneficência, cadeado, candeeiro,
creolina, cumeeira, descortinar, descrição (descrever), descriminar (inocentar), desperdício,
despensa (depósito), empecilho, empório, espontâneo, encarnação, paletó, peão (pessoa),
periquito, prazerosamente, rédea, terebintina. Memorizem isso!
As seguintes palavras devem ser grafadas com “i”: aborígine, açoriano, camoniano,
calcário, casimira, cordial, corrimão, crânio, crioulo, digladiar, discernir, discrepância, discrição
(discreto), discriminar (isolar), disenteria, dispensa (licença), displicência, erisipela, escárnio,
impigem, inclinar, inquirir, invólucro, lampião, manteiga, manteigueira, meritíssimo,
pião (brinquedo), privilégio. Sempre aparece alguma em prova.
corretamente grafadas.
A) Resposta incorreta. A grafia de “pudico” está correta; é uma palavra paroxítona (o acento
tônico recai na penúltima sílaba) terminada em -o. Portanto, não recebe acento. Entretanto, o
vocábulo “decúbico” foi incorretamente grafado. A grafia correta é “decúbito” (estar deitado).
B) Resposta incorreta. Na palavra “rubrica” ocorreram dois erros: um de silabada (troca indevida
da sílaba tônica do vocábulo) e o emprego inadequado do acento agudo. A grafia correta é
“rubrica”. O vocábulo “déficit”, por sua vez, foi grafado corretamente.
C) Resposta incorreta. O vocábulo “impecílio” estaria corretamente grafado se apresentasse a
forma “empecilho”. Já a palavra “hojeriza” também está incorreta, pois, segundo as regras
ortográficas, o correto é “ojeriza”.
E) Resposta incorreta. Emprega-se a vogal “i” na 2ª e 3ª pessoas do singular, do presente do
indicativo: tu possuis, ele possui. Por sua vez, “discreção” está incorretamente grafada. Para
corrigir essa palavra, deveremos grafar “discrição” (discreto).
Gabarito: D.
K – sempre consoante. É pronunciado com som de C quando surgir antes das vogais a, o e u e
no grupo QU que antecede as vogais e e i : Kafka, Kioto.
Y – será vogal (ou semivogal), sendo, geralmente, pronunciado como I: Taylor, taylorista.
• A (preposição/artigo) x HÁ (verbo)
Exemplos: A espiã trabalha a dois quarteirões dos inimigos. (preposição= relação de distância)
Começarei a trabalhar daqui a uma semana. (preposição= ideia de futuro)
Exemplos:
Fiz a prova há dois dias. (= Fiz a prova faz dois dias.)
Há dois carros para o leilão. (Existem dois carros para o leilão.)
• AO ENCONTRO DE X DE ENCONTRO A
Exemplo: Fui de encontro à opinião de sua esposa. (= Fui contra a opinião de sua esposa.)
• AFIM X A FIM
Exemplo: Nossa meta é afim: sua aprovação. (= Nossa meta é semelhante: sua aprovação.)
No período “As idéias dela sempre vêm de encontro às minhas, ou seja, sempre concordamos
um com o outro.”, a expressão em destaque está de acordo com as regras ortográficas e
com a adequação vocabular.
Comentário: A expressão adequada seria “ao encontro de” (favoravelmente). Esta locução
deveria ter sido empregada no período do enunciado, porque “de encontro a” significa “ir contra,
choque, colisão”, não se adequando ao trecho em análise.
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Exemplos: Há cerca de cem pessoas na fila. (= Existem aproximadamente cem pessoas na fila.)
Chegou ao Brasil há cerca de 10 anos. (= Chegou ao Brasil faz aproximadamente 10 anos.)
• EM VEZ DE X AO INVÉS DE
Exemplo: Em vez de batata frita, comeu um sanduíche. (= No lugar de batata frita, comeu um
sanduíche.)
Importante!
A expressão “ao invés de” só deve ser empregada quando houver idéias contrárias. No
segundo quadrinho, há ideia de “em lugar de”.
Por essa razão, a frase da atendente está errada. O correto é: “Oi, Ju, bom dia! Em vez de
ir com a Lu, vou com você”.
I. A expressão em vez de não poderia ser substituída, no trecho, por ao invés de.
Comentário: No contexto, a expressão “em vez” deve ser substituída por “ao invés de”, pois os
trechos “rumar para a integração política e consolidar seu protagonismo na cena mundial” e “faz
da integração um utensílio da exclusão” apresentam sentidos opostos.
• MAL X MAU
Exemplo: Mal ele chegou, todos saíram. (= Logo que ele chegou, todos saíram.)
Cuidado!
“Onde” deve ser empregado somente quando houver referência a lugar: “A cidade onde
estou é linda”.
“na qual”:
Comentário: Na assertiva C, temos o verbo “chegar”, que indica movimento. Por essa razão, a
regência é transitiva indireta, exigindo o emprego da preposição “a”: “Sabemos aonde nossos
projetos pretendem chegar”.
Gabarito: C.
• OS PORQUÊS
a) interrogativa direta.
b) interrogativa indireta.
Dica estratégica!
A forma “POR QUE” (separada e sem acento) também pode ser empregada nos
seguintes contextos:
Exemplo: Não sei por que insisto; só sei que serei aprovado. (= Não sei por qual razão insisto;
só sei que serei aprovado.)
Exemplo: Passarei no concurso por que tanto luto. (= Passarei no concurso pelo qual tanto luto.)
Cuidado!
Se a forma “por que” estiver substantivada, o correto é empregar “porquê” (junto e com acento).
Neste caso, será equivalente a motivo, razão.
Exemplo: Não fez a prova? Por quê? (o “quê” é tônico; por isso, é acentuado)
Pode ser usado no final da oração, antes de pausa (não necessariamente em final do
período), quando for equivalente a motivo, razão pela qual.
Exemplo: Não conseguimos saber por quê, mas tentamos. (o “quê” é tônico)
a) explicação (= pois)
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Exemplo: A moça chorou, porque os olhos estão vermelhos. (= A moça chorou pois os olhos
estão vermelhos.)
b) causa (= já que)
Exemplo: A moça chorou porque foi aprovada no concurso. (= A moça chorou, já que foi
aprovada no concurso.)
Exemplo: Fiz-lhe sinal porque se calasse. (= Fiz-lhe sinal para que se calasse.)
Observação!
A forma “porque” (junta e sem acento) deve ser usada em frases interrogativas,
quando for uma conjunção causal (relação de causa e efeito).
Exemplo: Não íamos demonstrá-la porque nossa habilidade não era valorizada?
• PORQUÊ (junto e com acento) – é um substantivo usado sempre que vier precedido de
determinante. Significa motivo, razão, causa.
Desejo saber os porquês de tanto estudo. (= Desejo saber as razões de tanto estudo.)
Na primeira estrofe da música “Gostava tanto de você”, cuja autoria pertence a Tim Maia,
houve o emprego da forma “porque”. O emprego foi correto ?
Resposta: Não! A forma correta seria “por que”, pois é uma sequência composta por uma
preposição + pronome interrogativo, equivalente a por qual razão:
7. (FGV-2011/TRE-PA) Partidos devem ir às ruas explicar para os cidadãos por que existem
e quais são suas propostas.
No período acima, empregou-se corretamente a forma POR QUE. Assinale a alternativa em
que isso NÃO tenha ocorrido.
(A) O povo não entende por que os partidos políticos se esquivam de se apresentar claramente.
(B) Nem sempre é fácil entender as modificações por que passam os partidos políticos.
(C) As pessoas desejam entender por que, nas relações entre os partidos políticos, as alianças
rapidamente se dissolvem.
(D) Às vezes sem saber por que, o povo escolhe determinados candidatos para cargos
importantes.
(E) Na realidade, o povo sabe por que deve escolher bem seus representantes.
Comentário: O erro encontra-se na assertiva D. Conforme vimos nas lições, a forma “por quê”
(separada e com acento) pode ser usada em final de oração, antes de pausa (não
necessariamente no final do período), quando for equivalente a motivo, razão pela qual. É o que
deveria ter ocorrido no excerto em análise: “Às vezes sem saber por quê, o povo escolhe
determinados candidatos para cargos importantes”.
Gabarito: D.
(A) Sem ter por quê, em se falando de habilidades, discutir mais profundamente, calamo-nos.
(B) Vamos destacar as habilidades por que somos conhecidos.
(C) Ele esperava saber por que, naquele departamento, sua habilidade não era valorizada.
(D) Porque nossa habilidade não era valorizada não íamos demonstrá-la?
(E) Não conseguimos saber por quê, mas tentamos.
A) Resposta incorreta. No trecho, seria adequado o emprego da forma “por que” (preposição +
pronome interrogativo), pois equivale a por qual motivo, por qual razão.
B) Resposta correta. No contexto, a forma “por que” pode ser substituída pela expressão pelas
quais: Vamos destacar as habilidades pelas quais (...)”. Logo, o emprego está correto.
C) Resposta correta. Há uma pergunta indireta, o que justifica o emprego da forma “por que”
(separa e sem acento).
D) Resposta correta. A forma “porque” (junta e sem acento) deve ser usada em frases
interrogativas, quando for uma conjunção causal (relação de causa e efeito). É o que ocorre na
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Gabarito: A.
(A) A forma está correta, pois corresponde à preposição POR + o pronome relativo QUE.
(B) A forma está correta, pois é uma conjunção, sendo, nesse caso, sempre grafada como duas
palavras.
(C) A forma está correta, pois equivale a "por qual razão", caracterizando uma pergunta indireta.
(D) A forma está incorreta, pois a forma com duas palavras só se usa em perguntas. O correto
seria PORQUE.
(E) A forma está incorreta, pois, embora seja grafada com duas palavras, a forma QUE deveria
levar acento circunflexo.
Comentário: Segundo as lições, vimos que a forma “por que” (separada e sem acento) também
pode ser empregada em pergunta indireta. No caso em tela, a expressão é composta pela
preposição “por” seguida do pronome interrogativo “que” e equivale a “por qual razão”.
Gabarito: C.
• SE NÃO X SENÃO
Letra:Chico da Silva
Exemplo: Se não estudarem, não passarão no concurso. (= Caso não estudem, não passarão no
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concurso.)
Exemplos: Estude bastante, senão você não terá sucesso. (= Estude bastante, caso contrário
você não terá sucesso.)
Todos foram convidados para a festa, senão ela. (= Todos foram convidados para a festa,
exceto ela.)
• AGENTE X A GENTE
AGENTE - é aquele que atua, exerce certo cargo ou determinada função (p. ex. procurador,
delegado, administrador etc.).
A GENTE - é uma expressão que representa a ideia de primeira pessoa do plural (nós), sendo de
uso comum entre os falantes do português brasileiro. Entretanto, a forma verbal associada
permanece na 3ª pessoa do singular.
Exemplos: Nas escolas públicas, o dia-a-dia (= cotidiano) dos professores brasileiros é árduo.
Com a promulgação do mencionado acordo, o hífen (ou traço de união) foi abolido:
dia a dia.
Exemplos: Nas escolas públicas, o dia a dia dos professores brasileiros é árduo. (equivalendo a
“cotidiano”, a expressão será um substantivo)
Estou melhorando minha performance dia a dia. (equivalendo a diariamente, a expressão será
locução adverbial de tempo)
A seguir, apresentarei a vocês um ponto muito cobrado nas provas da Fundação Getúlio
Vargas: o emprego do hífen (ou traço de união). Primeiramente, demonstrarei as regras antigas
e, quando necessário, apresentarei as mudanças implantadas pelo Novo Acordo Ortográfico.
Sempre me dizem: “Professor, são muitas regras. Como decorá-las?”. Fiquem tranquilos,
meus amigos! Para facilitar a vida de vocês (rs...), trouxe algumas técnicas mnemônicas que
facilitarão a memorização.
ANTES DO NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO
Emprega-se hífen:
- nos prefixos PSEUDO-, SEMI-, INTRA-, CONTRA-, AUTO-, NEO-, EXTRA-, PROTO-,
INFRA-, ULTRA- e SUPRA- que antecedem palavras iniciadas por ‘H’, ‘R’, ‘S’ e vogais
diferentes. 66777272380
Para memorizar:
P SEUDO-
S EMI-
I NTRA-
C ONTRA-
A UTO-
N EO- que antecedem palavras iniciadas por ‘H’, ‘R’, ‘S’ e vogais diferentes.
E XTRA-
P ROTO-
I NFRA-
U LTRA-
S UPRA-
Exceção: extraordinário.
a) segundo o sistema ortográfico antigo, o elemento “mega-“ não se une ao vocábulo posterior
iniciado pelas consoantes R e S. Assim, seria correto duplicá-las: megarritual, megassucesso.
(regra mantida pelo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa).
b) segundo o sistema ortográfico antigo, o elemento “mega-“ não se une ao vocábulo posterior
por meio de hífen (ou traço de união), ainda que este seja iniciado por “h”: megadiversidade,
megaevento, megaomenagem, megaipótese.
(A) mega-homenagem
(B) megaipótese
(C) mega sucesso
(D) megaritual
(E) mega-evento
Comentário: Como a questão foi elaborada antes do Novo Acordo Ortográfico da Língua
Portuguesa, vamos analisá-la à luz das regras antigas. Conforme vimos nas lições, não haverá
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Gabarito: B.
Emprega-se hífen:
- nos prefixos PSEUDO-, SEMI-, INTRA-, CONTRA-, AUTO-, NEO-, EXTRA-, PROTO-,
INFRA-, ULTRA- e SUPRA- que antecedem palavras iniciadas por ‘H’ e vogal igual à última
do prefixo.
Para memorizar:
P SEUDO-
S EMI-
I NTRA-
C ONTRA-
A UTO-
N EO- antes de ‘H’ e de vogal igual à última do prefixo
E XTRA-
P ROTO-
I NFRA-
U LTRA-
S UPRA-
Se os prefixos acima antecederem palavras iniciadas por ‘R’ e ‘S’, estas consoantes serão
duplicadas.
Dica estratégica!
Exemplos: coerança (co + herança), coerdeiro (co + herdeiro), coabitar (co + habitar), coordenar
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(co + ordenar), cooperar (co + operar), cosseno (co + seno), cossecante (co + secante),
correlação (co + relação), reabilitar (re + habilitar), reeditar (re + editar), reeleição (re + eleição),
desonra (des + honra), desumano (des + humano), inábil (in + hábil), inabitável (in + habitável).
Emprega-se hífen:
- nos prefixos ANTE-, ANTI-, SOBRE- e ARQUI- que antecedem palavras iniciadas
por ‘H’, ‘R’ e ‘S’.
Para memorizar:
A NTE-
(A) anti-higiênico
(B) antiaéreo
(C) anti-rábico
(D) anti-semita
(E) anti-inflacionário
Comentário: Novamente, vamos analisar a questão à luz das regras anteriores ao Novo Acordo
ortográfico. Conforme o sistema ortográfico antigo, não se emprega hífen entre prefixos
terminados por vogal e palavras iniciadas pela mesma vogal: antiinflacionário. Logo, o gabarito
da questão é a letra E.
Gabarito: E.
Emprega-se hífen:
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- nos prefixos ANTE-, ANTI-, SOBRE- e ARQUI- que antecedem palavras iniciadas
por ‘H’ e por vogal idêntica à última do prefixo.
A NTE-
Emprega-se hífen:
- nos prefixos SUPER-, INTER- e HIPER- que antecedem palavras iniciadas por ‘H’ e
‘R’ (regra mantida pelo novo acordo ortográfico).
S UPER-
H IPER- antes de ‘H’ e ‘R’
I NTER-
Emprega-se hífen:
- nos prefixos SOB-, AB-, AD- e OB- que antecedem ‘R’ (regra mantida pelo novo
acordo ortográfico).
S
O
B-
A
D-
O
B-
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Emprega-se hífen:
- no prefixo SUB- que antecede ‘B’ , ‘R’ e ‘H’. (regra mantida pelo novo acordo
ortográfico)
(A) sócio-ambiental
(B) tele-reportagem
(C) macro-encefalia
(D) trans-humano
(E) sub-reptício
Comentário: Segundo o antigo sistema ortográfico, deveremos empregar hífen quando o prefixo
sub- anteceder as letras b, h e r. Portanto, a grafia do vocábulo “sub-reptício” está correta.
Gabarito: E.
(A) super-regional
(B) sub-região
(C) micro-região
(D) intra-regional
(E) pseudo-região
Comentário: Conforme vimos nas lições, emprega-se hífen nos prefixos SUPER-, INTER- e
HIPER- que antecedem palavras iniciadas por ‘H’ e ‘R’. Portanto, “super-regional” está
corretamente grafado. Com relação ao prefixo SUB-, haverá hífen sempre que anteceder as
letras ‘B’, ‘R’ e ‘H’. Logo, “sub-região” o emprego do traço de união está correto. O erro de
questão encontra-se na assertiva C, pois, segundo o sistema ortográfico antigo, o elemento
“micro-“ é um pseudoprefixo, razão por que não haverá emprego de hífen. Como a palavra
seguinte é iniciada por R, esta consoante deveria ter sido duplicada: microrregião.
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Gabarito: C.
Emprega-se hífen:
- nos prefixos CIRCUM-, PAN- e MAL- que antecedem palavras iniciadas por ‘H’ e
vogais.
C IRCUM-
M AL-
(A) subumano
(B) megaomenagem
(C) panispânico
(D) multiabilidoso
(E) socioistórico
Gabarito: C.
Emprega-se hífen:
- nos prefixos CIRCUM- e PAN- ,que antecedem ‘H’, ‘M’, ‘N’ e vogais, e no prefixo
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C IRCUM-
antes de ‘H’, ‘M’, ‘N’ e vogais
P AN-
Quando o prefixo MAL- formar um composto que designe doença, deveremos empregar o
hífen: mal-caduco (epilepsia), mal-francês (sífilis).
Emprega-se hífen:
- nos prefixos PÓS-, PRÉ- e PRÓ-, quando estes forem tônicos e conservarem
autonomia vocabular (regra mantida pelo novo acordo ortográfico).
P ÓS-
P RÉ- quando tônicos.
P RÓ-
Emprega-se hífen:
- nos prefixos SEM-, SOTA-, SOTO-, VICE-, VIZO- e EX- , em qualquer caso (regra
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S EM-
S OTA-
S OTO-
em qualquer caso
V ICE-
V IZO-
E X-
Emprega-se hífen:
II. A palavra pós-guerra é grafada com hífen, assim como toda palavra que trouxer o
prefixo “pós-”.
Comentário: Por antônimo entende-se o contrário, o oposto: bem X mal. Por sua vez, a grafia de
“malsucedidas” está correta, já que não há menção quanto ao emprego do hífen quando o prefixo
MAL- for seguido de palavra iniciada pela consoante S (neste caso em especial, seria errado
empregar o hífen ou duplicar a consoante). Logo, o item I está correto.
No item II, por fim, a palavra “pós-guerra” está corretamente grafada. Entretanto, vimos que o
hífen não será empregado em toda palavra que apresentar o prefixo “pos-“: posfácio. Portanto, o
item II está incorreto.
-AÇU
-GUAÇU quando o primeiro elemento da palavra terminar em vogal acentuada
-MIRIM graficamente ou quando a pronúncia exigir (eufonia).
Emprega-se hífen:
- nas formas compostas por GRÃ- ou GRÃO-, quando formarem nomes de lugar, ou
nas formas verbais e nos compostos ligados por artigo. (regra mantida pelo novo acordo
ortográfico)
GRÃ-
quando formarem nomes de lugar, ou nas formas verbais e nos
compostos ligados por artigo.
GRÃO-
Importante: O vocábulo Guiné-Bissau deve ser grafado com hífen por se tratar de forma
consagrada pelo uso, mesmo após o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.
Emprega-se hífen:
Emprega-se hífen:
ACENTUAÇÃO GRÁFICA
Inicialmente, pergunto: vocês sabem a diferença entre acento tônico e acento gráfico ?
Vejam:
Acento tônico Acento gráfico
REGRAS GERAIS
PROPAROXÍTONAS – são palavras em que o acento tônico recai na antepenúltima
sílaba. Todas as proparoxítonas são acentuadas graficamente.
UM(NS).
Exemplos: médium, álbuns.
U e I(S).
Exemplos: vírus, júri, álibis.
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Ã(S), ÃO(S).
Exemplos: órfã(s), bênção(s).
ON(S)
Exemplos: elétron(s), próton(s).
PS
Exemplos: fórceps, Quéops.
Ditongo.
Exemplos: história, série, imóveis.
Alguns gramáticos, entre eles Celso Cunha, consideram proparoxítonos eventuais os vocábulos
terminados em ditongos crescentes (glória, série, sábio, mágoa, história etc.). Porém, a FGV considera tais
vocábulos como PAROXÍTONOS terminados em ditongo crescente oral.
Não se acentuam os vocábulos paroxítonos finalizados em -ens: polens, hifens, abdomens. Estas
palavras também admitem os respectivos plurais sob a forma proparoxítona: pólenes, hífenes, abdômenes.
Também não se acentua o vocábulo item, tampouco sua forma pluralizada (itens).
OXÍTONAS – são palavras em que o acento tônico recai na última sílaba. Acentuam-se
graficamente as oxítonas terminadas em a(s), e(s), o(s), em(ens).
Dica estratégica!
Dicas estratégicas!
TERMINADAS EM...
TONICIDADE A(S) E(S) O(S) EM(ENS) OUTRAS
Acentuada?
Proparoxítonas Sim Sim Sim Sim Sim
Paroxítonas Não Não Não Não Sim
Oxítonas Sim Sim Sim Sim Não
Monossílabas
Sim Sim Sim Não Não
Tônicas
(A) atrás
(B) lá
(C) ninguém 66777272380
(D) vovó
(E) você
Comentário: A forma “lá” é um monossílabo tônico terminado em “a”. Por essa razão, deve ser
acentuado graficamente. As demais palavras são acentuadas por se enquadrarem nas regras
das oxítonas.
Gabarito: B.
17. (FGV-2010/CODESP) Assinala a palavra que tenha sido acentuada por regra distinta
das demais.
(A) relógio
(B) deficiências
(C) distância
(D) nível
(E) níveis
Comentário: As palavras “relógio”, “deficiências”, “distância” e “níveis” são acentuadas por serem
paroxítonas terminadas em ditongo crescente. Por sua vez, a palavra “nível” é acentuada por ser
uma paroxítona terminada em “L”.
Gabarito: D.
18. (FGV-2008/Senado) A palavra êxito recebeu acento por se tratar de proparoxítona. Nas
alternativas a seguir, em que todas as palavras estão propositalmente grafadas sem
acento, uma naturalmente não receberia acento por não se tratar de proparoxítona.
Assinale-a.
(A) interim
(B) rubrica
(C) recondito
(D) arquetipo
(E) lúgubre
Comentário: O acento tônico da palavra “rubrica” recai na penúltima sílaba. Sendo assim, o
vocábulo é classificado como paroxítono (e não deve ser acentuado). Todas as demais palavras
são proparoxítonas, ou seja, o acento tônico recai na antepenúltima sílaba, sendo todas
acentuadas graficamente: “ínterim”, “recôndito”, “arquétipo” e “lúgubre”.
Gabarito: B.
REGRAS ESPECÍFICAS
(A) previdência
(B) diária
(C) idéia
(D) declínio
(E) óbvia
Comentário: A palavra “idéia” é uma paroxítona acentuada no ditongo aberto “éi”. As demais
palavras recebem acento gráfico por serem paroxítonas terminadas em ditongo oral.
Gabarito: C.
Dica estratégica!
O novo acordo ortográfico aboliu o emprego do acento agudo nos ditongos abertos EI e
OI das palavras PAROXÍTONAS (geleia, epopeia, mocreia, jiboia, claraboia).
Entretanto, segundo o VOLP, elaborado pela Academia Brasileira de Letras, o ditongo
aberto ÓI, da palavra destróier, continua a ser acentuado, em virtude de o vocábulo ser
paroxítono terminado em -R.
• HIATOS
“I” e “U” tônicos – deveremos empregar o acento agudo nas vogais “I” e “U” tônicas, desde
que:
Ambas as condições acima são essenciais para que possamos acentuar a segunda vogal.
Observação: O “I” tônico, que antecede o grupo “NH” ou que forma sílaba com as consoantes
L, M, N, R, Z, não recebe acento: bainha, moinho, Raul, Coimbra, caindo, cair, juiz.
(A) instituídas
(B) transparência
(C) remuneratório
(D) Judiciário
(E) Ministério
Comentário: A palavra “instituídas” foi acentuada por se enquadrar na regra do hiato: ins-ti-tu-í-
-das. As demais palavras são paroxítonas terminadas em ditongo crescente oral.
Gabarito: A.
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Segundo o novo acordo ortográfico, foi abolido o emprego do acento agudo nas vogais
“I” e “U” tônicas, antecedidas de ditongo, das palavras PAROXÍTONAS.
Porém, se essas vogais forem antecedidas de ditongo nas palavras OXÍTONAS, devemos
empregar o acento agudo.
• “-ÔO” E “-ÊEM”
Segundo o sistema ortográfico antigo, grafa-se com acento circunflexo a primeira vogal
dos hiatos “-ôo” e “-êem”: vôo, enjôo, abençôo, crêem, dêem, lêem, vêem.
Reforçando...
O acento circunflexo foi abolido nas formas verbais finalizadas por “-eem” (verbos ler, dar,
ver e crer e respectivos derivados). Para memorizar esses verbos, gravem a frase:
Exemplos: ele crê / lê / vê / provê (pres. do indicativo); (que) ele dê (pres. do subjuntivo)
21. (FGV-2010/CODEBA) Assinale a palavra que foi acentuada seguindo a mesma regra que
três.
(A) prevê
(B) Até
(C) além
(D) é
(E) país
Comentário: O vocábulo “três” é um monossílabo tônico, razão por que é acentuado. Entre as
palavras apresentadas, somente a forma verbal “é”, encontrada na assertiva D, obedece à
mesma regra de acentuação (monossílaba tônica).
Gabarito: D.
• a terceira pessoa do singular e a terceira pessoa do plural dos verbos TER e VIR – e
respectivos derivados. (regra mantida pelo novo acordo ortográfico)
Exemplos:
Exemplos:
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Exemplos:
Ele pode assumir o cargo. (presente do indicativo)
Ele pôde assumir cargo. (pretérito perfeito do indicativo)
Exemplos:
Era para eu pôr o livro sobre a estante.
O ladrão fugiu por ali.
TREMA
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(A) difíceis
(B) Concluída
(C) próprio
(D) conseqüências
(E) solidários
Comentário: Vamos analisar as opções.
Gabarito: B.
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No período “As idéias dela sempre vêm de encontro às minhas, ou seja, sempre
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I. A expressão em vez de não poderia ser substituída, no trecho, por ao invés de.
(A) O povo não entende por que os partidos políticos se esquivam de se apresentar
claramente.
(B) Nem sempre é fácil entender as modificações por que passam os partidos
políticos.
(C) As pessoas desejam entender por que, nas relações entre os partidos políticos,
as alianças rapidamente se dissolvem.
(D) Às vezes sem saber por que, o povo escolhe determinados candidatos para
cargos importantes.
(E) Na realidade, o povo sabe por que deve escolher bem seus representantes.
(A) Sem ter por quê, em se falando de habilidades, discutir mais profundamente,
calamo-nos.
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(A) A forma está correta, pois corresponde à preposição POR + o pronome relativo
QUE.
(B) A forma está correta, pois é uma conjunção, sendo, nesse caso, sempre grafada
como duas palavras.
(C) A forma está correta, pois equivale a "por qual razão", caracterizando uma
pergunta indireta.
(D) A forma está incorreta, pois a forma com duas palavras só se usa em perguntas.
O correto seria PORQUE.
(E) A forma está incorreta, pois, embora seja grafada com duas palavras, a forma
QUE deveria levar acento circunflexo.
(A) mega-homenagem
(B) megaipótese
(C) mega sucesso
(D) megaritual
(E) mega-evento
(A) anti-higiênico
(B) antiaéreo
(C) anti-rábico
(D) anti-semita
(E) anti-inflacionário
(A) sócio-ambiental
(B) tele-reportagem
(C) macro-encefalia
(D) trans-humano
(E) sub-reptício 66777272380
(A) super-regional
(B) sub-região
(C) micro-região
(D) intra-regional
(E) pseudo-região
(A) subumano
(B) megaomenagem
(C) panispânico
(D) multiabilidoso
(E) socioistórico
II. A palavra pós-guerra é grafada com hífen, assim como toda palavra que
trouxer o prefixo “pós-”.
(A) atrás
(B) lá
(C) ninguém
(D) vovó
(E) você
(A) relógio
(B) deficiências
66777272380
(C) distância
(D) nível
(E) níveis
(A) previdência
(B) diária
(C) idéia
(D) declínio
(E) óbvia
(A) instituídas
(B) transparência
(C) remuneratório
(D) Judiciário
(E) Ministério
(A) prevê
(B) Até
(C) além
(D) é
(E) país
(A) difíceis
(B) Concluída
(C) próprio
(D) conseqüências
(E) solidários 66777272380
GABARITO
1. B 12. E
2. B 13. C
3. D 14. C
4. Incorreto 15.
I. Correto
II. Incorreto
5. Incorreto 16. B
6. C 17. D
7. D 18. B
8. A 19. C
9. C 20. A
10. B 21. D
11. E 22. B
Forte abraço!
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