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Tutorial Wolfram Mathematica⃝

André Pellegrino Missaglia RA090392


25 de Novembro de 2009

Universidade Estadual de Campinas


Faculdade de Ciências Aplicadas
Engenharia de Manufatura
Limeira,2009

1
Conteúdo
1 Introdução 3

2 Iniciando 4

3 Curvas de Nı́vel 6
3.1 Preparando e fazendo uma curva de nı́vel . . . . . . . . . . . . 6

4 Derivadas Parciais 7
4.1 Segundas Derivadas Parciais e o Teste Qualitativo . . . . . . . 8

5 Vetor Gradiente 8

6 Parametrizando em 3D 9
6.1 Plot 3D . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
6.2 Parametric Plot 3D . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
6.3 Spherical Plot 3D . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12

7 O comando “Plot” 14
7.1 Opções do Comando Plot . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
7.1.1 AspectRatio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
7.1.2 Axes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
7.1.3 Filling . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
7.1.4 Nomeando os eixos e gráficos . . . . . . . . . . . . . . 18
7.2 Polar Plot . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19

8 Integrais Duplas 21

9 Comando “Show” 22

10 Bibliografia 24
10.1 Sites . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
10.2 Livros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24

2
1 Introdução
Esse tutorial foi desenvolvido para auxiliar estudantes e iniciantes do soft-
ware Wolfram Mathematica. Essa poderosa ferramenta das ciências exatas
resolve desde simples equações à sistema complexos, passando por desenhos
de superfı́cies em 2D e 3D e uma infinidade de outras possibilidades. Ele
não apenas evita erros humanos em cálculos de maneira geral, inconcebı́veis
nos dias atuais, tendo em vista que o mercado dispõe e exige o uso ferramen-
tas de informática, mas ajuda também na fixação dos conceitos matemáticos
tornando o estudo ainda mais interessante e fácil.
O tutorial foi desenvolvido com base na ementa de 2009 da disciplina de
Cálculo II da Faculdade de Ciências Aplicadas de Limeira, Universidade Es-
tadual de Campinas, portanto serão mostradas primeiramente algumas fer-
ramentas para o uso do software, partindo de comandos básicos, passando
por alguns desenhos, plotagens, dicas, opções e observações. Não faz parte
do tutorial comandos avançados. Esse software permite uma infinidade de
comandos para resoluções de diversos problemas, entretanto acredito que de-
vemos partir do básico para irmos assimilando os comandos. Recomendo que
durante o tutorial o leitor dê inı́cio ao uso do Mathematica 6, fazendo com
que haja uma melhor fixação dos comandos e o entendimento de como os
mesmos funcionam.

3
2 Iniciando
Nesta seção farei algumas considerações sobre como abordarei a linguagem
no respectivo tutorial e como o leitor deve prosseguir durante o mesmo.
Coloco-me desde já a disposição para solução de dúvidas sobre comandos
e sugestões para o aprimoramento desse tutorial através do meu e-mail,
𝑎𝑛𝑑𝑟𝑒.𝑚𝑖𝑠𝑠𝑎𝑔𝑙𝑖𝑎@𝑓 𝑐𝑎.𝑢𝑛𝑖𝑐𝑎𝑚𝑝.𝑏𝑟.
O aprendizado sobre o uso do software Mathematica depende muito da
intuição do leitor, ou seja, muitos dos comandos que serão executados são
repetições. Por exemplo, quando você quiser definir o domı́nio de uma função
você deverá digitar “{x,xmı́n,xmáx}”.. Isso vale também para as outras
variáveis do sistema de coordenadas que você estiver trabalhando, como
“{x,xmı́n,xmáx},{y,ymı́n,ymáx}, e assim por diante” sempre entre {chaves}.
Por isso é de suma importância ir ao longo deste tutorial se familiarizando
e digitando alguns dos comandos aqui apresentados. Abaixo algumas das
linguagens recorrentes no uso do software bem como algumas considerações
básicas que devem ser feitas sobre o mesmo:

∙ Notebook = local no qual você irá digitar seus comandos, ou sim-


plesmente área de trabalho. Toda vez que você inciar o software ele
automaticamente abrirá um novo notebook.

∙ Um comando é sempre executado digitando-se “Shift+Enter”.

∙ A digitação de espaços dentro do comando não alterará o resultado.


Digitar por exemplo: ParametricPlot3D[{r,t,t r}, {r,-1,1}, {t,-
1,1}] é a mesma coisa que digitar ParametricPlot3D[{r,t,t r},{r,-1,1},{t,-
1,1}].

∙ Nas operações de multiplicação não é necessário digitar o sı́mbolo “*”,


ou seja, entrar com o comando 2*Cos[x] é igual a 2*Cos[x].

∙ Para digitação sobrescrita devemos usar “CTRL+6” e então o cursor


irá sobrescrever o que você digitar. Para voltar a escrita normal digite
“CTRL+espaço”.

∙ Para fazer raiz quadrada digite “CRTL+2”. Um breve clique com o


botão direito do mouse no fim do que você digitou sairá fora da raiz.

∙ Para digitar alguma letra grega pense na primeira letra do nome da


letra em português e digite “ESCAPE+p+ESCAPE” e você obterá por

4
exemplo,𝜋. Mas cuidado! Se você fizer isso pensando no teta e digitar
“ESCAPE+t+ESCAPE”, você obterá o tau “𝜏 ”. Caso não consiga
a letra grega desejada vá na barra superior da janela principal em
Palletes→ BasicMathInput, lá também haverão sı́mbolos matemáticos.
∙ Cada comando do Mathematica, por exemplo, “Plot”, “Integrate” etc,
possui opções como mostrar ou não os eixos, modificar cores, enfim
diversas opções que podem ser adicionadas ao comando básico. Para
ver essas, digite em seu notebook “Options[Nome do comando que você
quer saber as opções”.
∙ Para dúvidas, aprimoramentos dos seus conhecimentos sobre o soft-
ware, apreendizado com projetos espie o site do fabricante, Wolfram,
www.wolfram.com. Na parte superior direita da janela haverá o campo
“Search” no qual você poderá através da busca encontrar projetos feitos
com o software e outros comandos.
– Funções trigonométricas são escritas em inglês. As mais recor-
rentes são o Seno=Sin e Cosseno=Cos.
∙ Quando um comando possui duas palavras como “ParametricPlot3D”,
a segunda palavra do comando “Plot” deve ser digitada em letra maiúscula.
∙ Caso você tenha dúvida em algum comando consulte o Documentation-
Center do Wolfram Mathematica. Vá em Help→ DocumentationCenter
e digite na seção de busca o que deseja.
∙ Se desejar simplificar quaisquer resultados que apareçam durante o uso
do software como por exemplo,
2𝑥2 + 4𝑥5
, entre com o comando Simplify[%] e você obterá
2 Ix3 + 2 x5 M

∙ O Mathematica possui vários pacotes que podem ser carregados. Al-


guns deles não são carregados para não sobrecarregar o processamento.
Para realizar o carregamento digite

Needs@"NomedoPacote`"D

Atenção a crase presente após o nome do pacote! Feito isso execute o


comando com “Shift+Enter”.

5
3 Curvas de Nı́vel
Você já deve ter visto curvas de nı́vel de montanhas ou ainda isotermas (cur-
vas de nı́vel nas quais determinados pontos possuem a mesma temperatura).
Uma curva de nı́vel nos possibilita estudar o comportamento de uma função
em seu domı́nio, ou seja, o plano xy.

3.1 Preparando e fazendo uma curva de nı́vel


Uma curva de nı́vel é uma função do tipo

𝑓 (𝑥, 𝑦) = 𝑘

Portanto, para uma função temos um conjunto de curvas de nı́vel, no qual a


função é constante. Dada a função

𝑓 (𝑥, 𝑦) = 3/4𝑦 2 + 1/24𝑦 3 − 1/32𝑦 4 − 𝑥2

, utilizaremos o comando ContourPlot[3/4y2 +1/24𝑦 3 −1/32𝑦 4 −𝑥2 , {𝑥, −3, 3}, {𝑦, −3, 3}]
3

-1

-2

-3
-3 -2 -1 0 1 2 3

Curvas de Nı́vel

Mais adiante veremos máximos e mı́nimos com funções de duas variáveis


com o Teste Qualitativo, e por isso é importante mostrar aqui uma ferramenta
útil para encontrar os valores das curvas de nı́vel. Trata-se do emprego das

6
opções “ContourShading”, “ContourLabels” e “Contours”. Você verá que es-
sas opçôes poderão ser úteis quando necessitar buscar os valores de máximos
e mı́nimos de uma dada função de maneira gráfica. Utilizaremos o comando:

ContourPlot[Evaluate[3/4y∧ 2+1/24𝑦 ∧ 3−1/32𝑦 ∧ 4−𝑥∧ 2], {𝑥, −1, 1}, {𝑦, −1, 1},
ContourShading → False, ContourLabels → True, Contours → 30]

1.0 0.504 0.672 0.224


0.056 0.616 -0.336
0.56
-0.448 0.28 0.448 0.336
-0.056
0.392
-0.616
-0.728
0.5
-0.336 0.168 0.112
-0.392 -0.84
-0.896
-0.616 -0.168
-0.224 -0.672
-0.952
0
-0.84
0.0 -0.392 -0.448
-0.112 -0.784

-0.672
-0.952
0.056 -0.168
-0.56 -0.896
-0.28
0
-0.5 -0.504
-0.784
0.224
-0.28 -0.728
0.112
-0.056
-0.56 0.448 0.392
0.336 -0.504

0.56 0.616 0.504 0.28


-1.0 -0.224 0.168 0.672 -0.112
-1.0 -0.5 0.0 0.5 1.0

Curvas de Nı́vel com seus respectivos valores

Observe nesse comando que o número 30 corresponde a quatidade de


curvas a serem mostradas na imagem.

4 Derivadas Parciais
As derivadas parciais são de grande importância no Cálculo II. Seu principal
uso está ligado aos vetores gradientes e estes ligados a outros diversos con-
ceitos que serão vistos em sala de aula certamente. Para tanto vamos fazer
algumas considerações básicas. Primeiramente, definimos nossa função que
iremos derivar. Isso é feito escrevendo “f[x, 𝑦] = 𝑛𝑜𝑠𝑠𝑎𝑓 𝑢𝑛𝑐¸𝑎˜𝑜;”. Atente-se
ao uso do ponto e vı́rgula. Quando fazemos isso, o software apenas define
a função, ou seja, quando entrarmos com “Shift+Enter” não será executado
nenhum comando. Isso também deixa nosso notebook ou área de trabalho
mais limpa e organizada, já que uma vez definida a função o software enten-
derá que sempre que você se referir a “f[x]” você estará fazendo menção a

7
função que foi definida anteriormente não sendo necessário reescrever toda
função novamente. Feito isso, o próximo passo é fazer o uso do seguinte
comando “D[f[x],....]”. Após a vı́rgula digite a variável na qual você deseja
derivar.

f@x_, y_D = x ^ 3 + y ^ 5;

1-Definindo a função
D@f@x, yD, 8x, 2<D

2-Derivada segunda em x
6x

3-Resultado

4.1 Segundas Derivadas Parciais e o Teste Qualitativo


Durante o curso de Cálculo não me deparei durante a resolução de exercı́cios
de Teste Qualitativo com derivadas difı̀ceis de serem resolvidas. Entretanto,
se algum dia você, leitor, necessitar fica aqui a dica. Entre com a função
da mesma forma que entramos anteriormente para a primeira derivada. O
comando para segunda derivada é dado da seguinte forma: digite D[x,y] e em
seguida após a vı́rgula e entre a variável seguida de uma vı́rgula o número
da ordem de derivação que você deseja. Em se tratando do Teste Qualitativo
ou Teste da Segunda Derivada devemos digitar 2 de segunda derivada.

5 Vetor Gradiente
Os vetores gradientes assumem a forma:
𝛿f 𝛿f 𝛿f
∇𝑓 = ∗𝑖+ ∗𝑗+ ∗𝑘
𝛿x 𝛿y 𝛿z

São obtidos calculando-se as derivadas parciais. O Mathematica possui um


pacote que pode ser carregado para cálculo dos vetores. Digite e em seguida
“Shift+Enter”

Needs@"VectorAnalysis`"D

8
O pacote será carregado. Vamos fazer um simples exemplo com a seguinte
função definida
𝑧[x , y ] = 60𝑥∧ 2 − 70𝑦 ∧ 3;

e o ponto P(-50,-50). Digitamos então o seguinte comando Grad[z[x,y],Cartesian[x,y,z]]


e obteremos:
9120 x, -210 y2 , 0=

Com o vetor gradiente definido devemos agora colocar o ponto P(-50,-50)


na funão. Para isso logo a abaixo do vetor gradiente escreva f[x ,y ,z ]=%;.
Procuramos agora o valor do ponto P(-50,-50), por isso escrevemos f[50,50,0]
resultando em:
86000, -525 000, 0<

6 Parametrizando em 3D
6.1 Plot 3D
Esse comando é um dos mais importantes e mais utilizados durante o curso
de Cálculo II isso porque ele auxilia não apenas na assimilação das curvas
no espaço, mas também na exibição interseções de planos e curvas. Isso
será fundamental em diversos tópicos do Cálculo principalmente quando
você estiver estudando integração dupla e tripla para cálculo de volumes,
áreas, massas etc. O exemplo do comando que mostrarei abaixo será de uma
quádrica que aparece corriqueiramente: o parabolóide. O comando utilizado
é: Plot3D[{x∧ 2+3𝑦 ∧ 2, −𝑥∧ 2−3𝑦 ∧ 2}, {𝑥, −3, 3}, {𝑦, −3, 3}, RegionFunction →
Function[{𝑥, 𝑦, 𝑧}, 𝑥∧ 2 + 3𝑦 ∧ 2 ≤ 9], BoxRatios → Automatic]. Aproveito
para colocar algumas interessantes opções desse comando. Uma delas o
“Filling→ Bottom”. Essa opção pinta a parte inferior a curva, ou seja, entre
os eixos e curva propriamente dita. Para isso apenas acrescente após uma
vı́rgula do domı́nio em seu notebook no software a opção acima e obterá:

Plot3DB x2 + y2 , 8x, -1, 1<, 8y, -1, 1<, Filling ® BottomF

9
1.0 1.0

0.5
0.5
0.0
-1.0 0.0

-0.5

0.0 -0.5

0.5
-1.0
1.0

Filling→ Bottom

-2

-5

-2

Parabolóide Elı́ptico
Na imagem acima coloquei a opção “BoxRatios” com coeficiente 4 para que
a imagem coubesse na edição deste tutorial. Para uma melhor visualição

10
empregue “BoxRatios” com “Automatic”. Isso produzirá uma imagem ajus-
tada e sem distorções.

6.2 Parametric Plot 3D


O Mathematica permite que você faça o desenho de curvas parametrizadas,
o que significa por exemplo transformar uma equação xy em outra em função
de “t”, por exemplo. As equações seguem basicamente o formato “Paramet-
ricPlot3D[ x[t], y[t], z[t] , { t, tmı́n, tmáx } ] ”. Abaixo colocarei uma simples
parametrização como modelo e logo após uma com algumas opções deste co-
mando. Utilizando o comando ParametricPlot3D[{r,t,t r},{r,-1,1},{t,-1,1}]
obtemos:
1.0
0.5

0.0

-0.5

-1.0
1.0

0.5

0.0

-0.5

-1.0
-1.0
-0.5
0.0

0.5

1.0

Simples Parametrização

Vamos para um comando de uma função mais complexa, ou melhor e com


mais opções: ParametricPlot3D[{Cos[u],Sin[v],Cos[u-v]},{u,0,2Pi},{v,0,2Pi},ViewPoint→
{−1.997, 2.300, 2.218}, PlotPoints → {50, 50}, Boxed → False, Axes → None].

11
6.3 Spherical Plot 3D
O aluno que cursa Cálculo II aprende diversas formas de parametrização. As
coordenadas esféricas é uma delas. Comecemos com uma simples esfera. O
comando assim escrito no Mathematica: SphericalPlot3D[1, {𝜃, 0, 𝜋}, {𝜙, 0, 2𝜋}]

12
1.0
0.5

0.0

-0.5

-1.0
1.0

0.5

0.0

-0.5

-1.0
-1.0
-0.5
0.0

0.5

1.0

Esfera de raio 1

Estudemos um pouco o comando mencionado acima, ou seja, o seu signifi-


cado. Os dois conjuntos de chaves significam que você está plotando no
ângulo polar,𝜃, de 0 a 𝜋, e no ângulo azimutal, 𝜙, de 0 a 2𝜋. Você pode
também querer desenhar parte de uma esfera. Nesse caso você deve apenas al-
terar a variação do ângulo azimutal como no comando SphericalPlot3D[1,{𝜃, 0, 𝜋}, {𝜙, 0, 3/2𝜋}],
gerando a seguinte imagem da esfera de 0 a 270 graus :

13
1.0
0.5

0.0

-0.5

-1.0
1.0

0.5

0.0

-0.5

-1.0
-1.0
-0.5
0.0

0.5

1.0

7 O comando “Plot”
O comando “Plot” é muito utilizado para plotagem de gráficos. Vamos ver
alguns exemplos. Suponha que você deseje plotar as curvas x,x2 , 𝑥3 𝑒𝑥4 com
x entre -1 e 1. Devemos então colocar as curvas entre ,“chaves”, como no
comando a seguir mostrado:

Plot[{x,x2 , 𝑥3 , 𝑥4 }, {𝑥, −1, 1}]


1.0

0.5

-1.0 -0.5 0.5 1.0

-0.5

-1.0

14
Existem algumas opções para a plotagem de seus gráficos, como você
poderá ver em “Help”,“Documentation Center” digitando em pesquisa “Plot”
e depois consultando a chave “Options”. Mostrarei algumas aqui. Se você
deseja colocar a reta x em vermelho, a curva x2 em pontilhado, a curva x3
em laranja e a curva x4 em relevo digite o seguinte comando:
Plot[{𝑥, 𝑥2 , 𝑥3 , 𝑥4 } , {𝑥, −1, 1}, PlotStyle → {Red, Dashed, Orange, Thick}]
1.0

0.5

-1.0 -0.5 0.5 1.0

-0.5

-1.0

Observações:

∙ As letras P e S são escritas em maiúsculo. Tenha certeza que você


escreveu PlotStyle.

∙ Para fazer a seta que você observa no comando digite sem espaço entre
os dois seguintes caracteres: ->

∙ Note que os estilos Red, Dashed, Orange, Thick são iniciados com letra
maiúscula.

15
7.1 Opções do Comando Plot
7.1.1 AspectRatio
Essa opção certamente apesar de ser relativamente simples foi de essencial
uso durante o meu curso de Cáculo II e você entenderá logo o por quê. Você
com certeza sabe que a fórmula básica de um cı́rculo é dada por:

(𝑥 − xc)2 + (𝑦 − yc)2 = 𝑟2

Onde xc e yc são as coordenadas do centro do cı́rculo e r o seu respectivo


raio.[{√
Vamos plotar √
um cı́rculo
} de raio 1 com
] o comando:
Plot 1 − 𝑥 2, − 1 − 𝑥 2 , {𝑥, −1, 1}
∧ ∧

1.0

0.5

-1.0 -0.5 0.5 1.0

-0.5

-1.0

Algo está errado! Por quê a nossa equação de cı́rculo gerou uma elipse? Veja
que essa curva varia entre os pontos (1,0),(0,1),(-1,0) e (0,-1). A razão para
tal fato é que o Mathematica assume que o raio do comprimento a altura é
igual[{√
a 1. Se quisermos
√ que o }desenho fique como um cı́rculo devemos digitar:
]
Plot 1 − 𝑥 2, − 1 − 𝑥∧ 2 , {𝑥, −1, 1}, AspectRatio → Automatic

16
1.0

0.5

-1.0 -0.5 0.5 1.0

-0.5

-1.0

7.1.2 Axes
Caso deseje retirar os eixos da plotagem de seu gráfico digite “Axes→ False”
no seguinte comando: Plot[x∧ 2, {𝑥, −1, 1}, Axes → False]

7.1.3 Filling
Vamos considerar o gráfico de Seno de x, com o comando Plot[Sin[x],{x,-
𝜋, 𝜋}, Filling → Top]:

17
1.0

0.5

-3 -2 -1 1 2 3

-0.5

-1.0

E o comando: Plot[Sin[x],{x,-𝜋, 𝜋}, Filling → Bottom]


1.0

0.5

-3 -2 -1 1 2 3

-0.5

-1.0

E ainda o comando:Plot[Sin[x],{x,-𝜋, 𝜋}, Filling → Axis]


1.0

0.5

-3 -2 -1 1 2 3

-0.5

-1.0

7.1.4 Nomeando os eixos e gráficos


Vamos utilizar nosso primeiro exemplo dado do comando Plot e introduzir a
opção de nomeação. Para colocar o nome nos eixos digitamos:
Plot[{x,x∧ 2, 𝑥∧ 3, 𝑥∧ 4}, {𝑥, −1, 1}, AxesLabel → {𝑥, 𝑦}]

18
y
1.0

0.5

x
-1.0 -0.5 0.5 1.0

-0.5

-1.0

Eixos nomeados, x e y

Para dar um nome ao seu gráfico adicione a opção no seguinte comando:


Plot[{x,x∧ 2, 𝑥∧ 3, 𝑥∧ 4}, {𝑥, −1, 1}, AxesLabel → {𝑥, 𝑦}, PlotLabel → Nomeando um gráfico]
Nomeando um gráfico
y
1.0

0.5

x
-1.0 -0.5 0.5 1.0

-0.5

-1.0

7.2 Polar Plot


Assim como plotamos anteriormente em coordenadas cartesinas um cı́rculo
de raio 1 podemos fazer a mesma plotagem só que com coordenadas polares.
Para isso digitamos: PolarPlot[1,{𝜃, 0, 2𝜋}]

19
1.0

0.5

-1.0 -0.5 0.5 1.0

-0.5

-1.0

Para um cı́rculo deslocado temos: PolarPlot[2Cos[𝜃], {𝜃, 0, 2𝜋}]


1.0

0.5

0.5 1.0 1.5 2.0

-0.5

-1.0

20
8 Integrais Duplas
As integrais duplas são usadas no curso de Cálculo II para uma importante
ferramenta ao futuro engenheiro: cálculo de massas, áreas de superfı́cie,
volume, centróides, momentos de inércia dentre outras utilidades. O que
mostrarei abaixo na verdade não será a aplicação de fato à problemas, mas
sim uma maneira de auxiliar o leitor quando cair em uma integral dı́ficil de
ser resolvida a mão e por isso suscetı́vel a erros. Iniciamos com a seguinte
integral

2 2 x-x^2
à à 1 “K x^2 + y^2 O ây âx
1 0

Para digitá-la no Mathematica temos duas opções:


∙ Na barra superior da janela vá em Palletes→ BasicMathInput e o sı́mbolo
da integral estará na paleta. Veja que você possui a sua disposição a
integral definida e a indefinida. Nesse caso usaremos duas vezes o
sı́mbolo da integral definida. Para isso selecionamos uma vez ela e de-
pois com cursor do mouse clicamos sobre o integrando da primeira e
em seguida selecionamos novamente a integral definida. Feito isso de
devemos definir os limites de integração.

ƒ
à ƒ âƒ
ƒ

Passo 1
ƒ ƒ
à à ƒ ⃠âƒ
ƒ ƒ

Passo 2
2 ƒ
à à ƒ ⃠âƒ
0 ƒ

Passo 3

2 2 x-x^2
à à 1 “K x^2 + y^2 O ây âx
1 0

Pronto

∙ Se desejar você pode digitar diretamente da seguinte forma:

21
IntegrateB1 “ x ^ 2 + y ^ 2 , 8x, 1, 2<, :y, 0, 2 x - x ^ 2 >F

Repare que integramos primeiro em y depois em x, entretanto quando


formos digitar entre chaves devemos primeiro colocar os limites de in-
tegração da integral de fora. Compare com o método de escrita usando
o BasicMathInput apresentado no item acima, você compreenderá mel-
hor.

9 Comando “Show”
Em diversos problemas aparecerão superfı́ces de revolução com planos que
cortam a mesma. Por exemplo, se quiser desenhar dois planos e uma esfera
quaisquer você terá de chamar cada um dos mesmos de um termo como
𝛼, 𝛽, 𝛾 como mostrarei abaixo:
𝛼 = SphericalPlot3D[1, {𝜃, 0, 𝜋}, {𝜙, 0, 2𝜋}, PlotStyle → Opacity[0.3]]; 𝛽 =
ContourPlot3D[𝑧 == 𝑥/2, {𝑥, −1, 1}, {𝑦, −1, 1}, {𝑧, −1, 1}];
𝛾 = ContourPlot3D[𝑧 == 3𝑥, {𝑥, −1, 1}, {𝑦, −1, 1}, {𝑧, −1, 1}];
Repare que no final do comando da esfera e dos dois planos adicionei “;”
para que os comandos não fossem executados. Se não o fizesse apareceriam 3
imagens, uma de cada plano e a da esfera. Feito isso utilizaremos o comando
“Show[𝛼, 𝛽, 𝛾]′′ e obteremos:

22
1.0
0.5

0.0

-0.5

-1.0
1.0

0.5

0.0

-0.5

-1.0
-1.0
-0.5
0.0

0.5

1.0

Esfera de raio 1 com planos cortando

Utilizei no comando do SphericalPlot3D a opção PlotStyle→ Opacity[0.3]


para que pudesse observar os planos cortando a esfera.

23
10 Bibliografia
10.1 Sites
Wolfram(www.wolfram.com)
Loyola Chicago University (www.luc.edu/index.shtml)

10.2 Livros
STEWART, J.(2008). Cálculo. Volume 2. 6a edição, Cengage Learning, São
Paulo.
EDWARDS, C.H.,PENNEY,D (1997). Cálculo de Geometria Analı́tica. Vol-
ume 2. 4a edição, Prentice-Hall, Rio de Janeiro.

24

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