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EQUIPAMENTOS DE

PROTEÇÃO INDIVIDUAL NA
ODONTOLOGIA

ARRISCAR NÃO VALE A PENA. PARA SUA SEGURANÇA, USE


EPI.
PREVENIR COM EQUIPAMENTOS INDIVIDUAIS É A MELHOR FORMA PARA PROTEGER A
SAÚDE DO TRABALHADOR.

AVENTAL DE
PROTEÇÃO

ÓCULOS DE
PROTEÇÃO

SAPATO
ANTIDERRAPANTE

GORRO

MÁSCARA DE
PROTEÇÃO

LUVAS
O Equipamento de proteção
individual (EPI) é todo dispositivo Avental para proteção;
ou produto de uso individual Exemplos na Odontologia:
utilizado pelo trabalhador, Máscaras de proteção;
destinado à proteção de riscos Sapato antiderrapante;
suscetíveis de ameaçar a
segurança e a saúde no trabalho. Óculos de Proteção;
Gorro;
Luvas.

O uso de EPI é indicado durante o


atendimento ao paciente, nos
procedimentos de limpeza do
ambiente e no reprocessamento
dos artigos.

Cabe ao responsável técnico pelo


serviço odontológico providenciar
a aquisição dos EPIs e orientar a
equipe quanto aos tipos de EPIs e
as indicações de uso, devendo:

a) Adquirir os EPIs adequados ao risco de cada atividade.


b) Exigir seu uso.
c) Fornecer ao trabalhador somente aqueles EPIs aprovados pelo
órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no
trabalho.
d) Orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado e
conservação dos mesmos.
e) Substituí-los imediatamente, quando danificados ou extraviados.
f) Orientar quanto à higienização, manutenção periódica,
restauração, lavagem e guarda correta do EPI.
g) Respeitar a sua indicação em relação ao local e níveis de
contaminação.
TIPOS E INDICAÇÕES DE EPIs PARA OS PROFISSIONAIS DA EQUIPE DE
SAÚDE ODONTOLÓGICA

 EPI PARA PROTEÇÃO DA CABEÇA

 GORRO

É uma barreira mecânica contra a


possibilidade de contaminação por
secreções, aerossóis e produtos, além de
prevenir acidentes e evitar a queda de
cabelos nas áreas de procedimento. Deve
ser preferencialmente descartável, cobrir
todo o cabelo e as orelhas e ser trocado
sempre que necessário ou a cada turno de
trabalho. Recomenda-se o uso pelo
paciente em casos de procedimentos
cirúrgicos.

 EPI PARA OLHOS E FACE

 ÓCULOS DE PROTEÇÃO

Protegem os olhos das secreções, aerossóis e produtos químicos utilizados durante os


procedimentos odontológicos e na limpeza e desinfecção de artigos, equipamentos ou ambientes.
Os óculos devem possuir as laterais largas, ser confortáveis, com boa vedação lateral, e
totalmente transparentes, permitir a lavagem com água e sabão, desinfecção quando indicada,
sendo guardados em local limpo, secos e embalados. Recomenda-se o uso também pelo paciente
para evitar acidentes. Os óculos são medidas de segurança que protegem os olhos contra:

a) Impactos de partículas volantes. c) Radiação ultravioleta.


b) Respingos de produtos químicos e material biológico. d) Luminosidade intensa.
 PROTETORES FACIAIS

Representam uma barreira física de


Os protetores
proteção à transmissão aérea de
faciais são
infecções e inalação de agentes e
fabricados em
substâncias químicas, e, ainda,
policarbonato e
protegem a face contra:
podem
substituir os
a) Impactos físicos óculos de
b) Impactos de partículas volantes. proteção,
porém não
c) Respingos de produtos químicos e substituem a
material biológico. máscara.

 MÁSCARAS

As máscaras devem ser descartáveis,


de filtro duplo e tamanho suficiente
para cobrir completamente a boca e o
nariz, permitindo a respiração normal e
não irritando a pele. Devem ser
descartadas após o atendimento a cada
paciente ou quando ficarem
umedecidas.
 EPI PARA PROTEÇÃO DO TRONCO

 AVENTAL

Deve ser de mangas longas, tecido claro e


confortável, podendo ser de pano ou
descartável para os procedimentos que
envolvam o atendimento a pacientes e
impermeável nos procedimentos de limpeza e
desinfecção de artigos, equipamentos ou
ambientes. Deve ser usado fechado durante
todos os procedimentos.

São equipamentos de segurança aqueles que


oferecem proteção ao tronco contra:

a) Aerossóis e respingos durante os procedimentos.


b) Riscos de origem térmica.
c) Acidentes de origem mecânica.
d) Ação de produtos químicos.
e) Umidade proveniente de operações com uso de água.
f) Contaminação por agentes biológicos.
g) Exposições radiológicas – vestimenta plumbífera que garante a proteção do tronco dos
pacientes expostos a raios X (incluindo tireóide e gônadas, com pelo menos o equivalente a
0,25 mm de chumbo) e o avental de chumbo para profissional (vestimenta plumbífera que
garante a proteção do tronco, com pelo menos o equivalente a 0,5 mm de chumbo).
 EPI PARA PROTEÇÃO DOS MEMBROS SUPERIORES

 LUVAS

Devem ser de boa a) Agentes abrasivos e


qualidade e usadas em escoriantes.
todos os procedimentos.
b) Agentes cortantes e
Constituem uma barreira
perfurantes.
física eficaz que previne a
infecção cruzada e a c) Choques elétricos.
contaminação do
d) Agentes térmicos.
profissional de saúde e
reduz os riscos de e) Agentes biológicos.
acidentes. Atuam na
f) Agentes químicos.
proteção das mãos contra:

Os principais tipos de luvas e suas indicações de uso são as seguintes:

a) Luvas grossas de borracha e cano longo durante os


processos de limpeza de artigos e ambientes, quando em
contato com superfícies, artigos, instrumentos e equipamentos
contaminados.
b) Luvas de látex de procedimento para atividades clínicas e
estéreis para procedimentos cirúrgicos, que devem ser
descartadas a cada paciente.
c) Luvas de plástico, usadas como sobreluvas, quando houver
necessidade de manusear artigos fora do campo de trabalho.
d) Luvas de amianto, couro ou aramida, usadas na CME, no
manuseio de artigos esterilizados.
e) Luvas de vinil para profissionais que possuem alergia ao látex.
LUVA GROSSA DE BORRACHA E CANO LONGO LUVA DE LÁTEX

LUVA ESTÉRIL

LUVA ESTÉRIL LUVA PLÁSTICO

LUVA DE AMIANTO LUVA DE VINIL


 EPI PARA PROTEÇÃO DOS MEMBROS INFERIORES

 CALÇADOS
a) Impactos de quedas de objetos.
Devem ser fechados e com solado
antiderrapante. Atuam na b) Choques elétricos.
segurança para a proteção dos c) Agentes térmicos.
pés contra:
d) Agentes cortantes e
escoriantes.
e) Umidade proveniente de
operações com uso de água.
f) Respingos de produtos
químicos
REFERÊNCIA
BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Serviços
Odontológicos: Prevenção e Controle de Riscos. Brasília: Ministério da Saúde, 2006

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