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Intercorrências e Reparação Tecidual

Unidade II
Prof.ª Amanda Meris Nogueira

• Graduada em Estética e Cosmética (UNOESTE);


• Especialização em andamento em Gestão e Docência do Ensino Superior;
• Mestrado em andamento em Ciências da Saúde.
INTERCORRÊNCIAS E REPARAÇÃO TECIDUAL

Contaminação/Infecções

Fonte: Shutterstock
INTERCORRÊNCIAS E REPARAÇÃO TECIDUAL

Contaminação/Infecções

• Acidente com agulhas: punção acidental da pele por uma agulha durante intervenção médica.

• Exposição acidental a sangue: contato não intencional com sangue e/ou fluidos corporais
contendo sangue durante intervenção médica.
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Riscos da contaminação

• Exposição acidental a sangue (picadas de agulhas, cortes, mordidas, ou respingos);

• Risco de infecção por vírus de transmissão parenteral como os das hepatites B, C e HIV;

• Devido a reutilização do equipamento.


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Desinfecção de material contaminado

• Após respingos de material contaminado (área afetada limpa e desinfetada imediatamente);

• Equipamentos limpos com álcool a 70%;

• Superfícies (ex: piso com solução de cloro 1000 ppm).


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Ação imediata após acidentes

• Tomando cuidado com o ferimento imediatamente após o acidente.

• Deixe o ferimento sangrar por um momento e então limpe com água ou solução salina.

• Desinfete a lesão usando uma boa quantidade de água e sabão seguidos por álcool a 70%.

• Em caso de contato com mucosas é importante lavar imediatamente com grande quantidade de

água ou uma solução salina, não álcool.


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Produtos utilizados para desinfecção

NÍVEL DE TEMPO DE RESTRIÇÕES


PRODUTO EPI
DESINFECÇÃO EXPOSIÇÃO DE USO
Avental
HIPOCLORITO Danifica impermeável ,
DE SÓDIO A MÉDIO 30 minutos metais e luva de borracha
1% mármore cano longo,
botas, óculos
Danifica
ÁLCOOL A
MÉDIO 30 segundos acrílico e Luva de borracha
70%
borracha
Fonte: Aspectos higienicos-sanitários em serviços de estética sem responsabilidade médica. Prefeitura da cidade de Juiz de Fora
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Mapa de riscos

Riscos de acidente:

• Qualquer fator que coloque o trabalhador em situação vulnerável e possa afetar sua integridade,

e seu bem estar físico e psíquico.

• Exemplos: máquinas e equipamentos sem proteção, probabilidade de incêndio e explosão,

arranjo físico inadequado, armazenamento inadequado, etc.


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Mapa de riscos
Riscos ergonômicos:

• Qualquer fator que possa interferir nas características

psicofisiológicas do trabalhador, causando desconforto ou

afetando sua saúde.

• Exemplos: levantamento de peso, ritmo excessivo de


Fonte: Shutterstock

trabalho, monotonia, repetitividade, postura inadequada

de trabalho, etc.
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Mapa de riscos

Riscos físicos:

• Diversas formas de energia a que possam estar

expostos os trabalhadores.

Fonte: Shutterstock

• Exemplo: ruído, calor, frio, pressão, umidade,

radiações ionizantes e não-ionizantes, vibração, etc.


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Mapa de riscos
Riscos químicos

• Substâncias, compostos ou produtos que possam


penetrar no organismo do trabalhador pela via
respiratória.

• Exemplo: poeiras, fumos gases, neblinas, névoas ou


vapores, ou que seja, pela natureza da atividade, de Fonte: Shutterstock

exposição, possam ter contato ou ser absorvido


pelo organismo através da pele ou por ingestão.
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Mapa de riscos

Riscos biológicos

• Vírus, bactérias, parasitas, protozoários, fungos e bacilos.

• Ocorrem por meio de microrganismos que, em contato,

podem provocar inúmeras doenças.


Fonte: https://www.deviante.com.br/noticias/riscos-
biologicos-para-trabalhadores-da-saude/
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Descarte correto

Resíduos sólidos:

• Acondicionados em sacos plásticos com simbologia de

material infectante.

Fonte: https://www.cirurgicaestilo.com.br/saco-para-lixo-
hospitalar-infectante-100-litros-biobase-p10946
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Descarte correto

Resíduos perfuro cortantes:

• Adicionados em recipiente próprio.

Fonte: https://www.extra.com.br/caixas-de-descarpack/b
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EPI’s - Equipamentos de proteção individual

Objetivo:

• Impedir que microrganismos contamine profissionais de

saúde e seus pacientes.

• Através do contato de sangue, fluídos orgânicos, secreções

e excreções. Fonte: Shutterstock


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EPI’s - Equipamentos de proteção individual: Luvas

• Usadas como barreira de proteção contra contaminação;

• Não substitui a necessidade de lavar as mãos;

• Luvas de latéx (chance de contato de sangue, fluídos);

• Não usar: fora de local de trabalho, atender porta ou telefone.


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EPI’s - Equipamentos de proteção individual: Luvas


Tipo de Luva Objetivo

Látex Contato com membranas mucosas e lesões e em


atendimentos que não requer luvas estéreis
Decloreto de vinila (PVC) Para manusear citostáticos e alguns produtos químicos

Nitrílico/borracha butadieno Para alguns produtos químicos

Fibra de vidro c/ polietileno reversível Usadas para proteção contra materiais cortantes

Fio de Kevlar tricolato Protegem em trab/ a temperaturas até 250ºC

Nylon Usadas para trab/ a temperaturas até -35ºC

Borracha Serviços gerais: limpeza de instrumentos e


descontaminação
Fonte: Adaptado do livro Biossegurançs Estética & Imagem Pessoal – Isabel Luiza Piatti
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EPI’s - Equipamentos de proteção individual: Jaleco

• Usado para fornecer uma barreira de proteção e reduzir os riscos de transmissão de

microrganismos.

• Previne a contaminação das roupas do profissional, protegendo a pele da exposição a sangue e

fluidos corpóreos, salpicos e derramamentos de materiais infectados.


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EPI’s - Equipamentos de proteção individual: Jaleco

• Uso constante;

• Sempre ser de manga longas;

• Confeccionados em algodão;

• Fibra sintética (não inflamável);

• Não deve ser colocado junto com objetos pessoais.

Fonte: https://ros.outletsdiscount.ru/content?c=personalizado%20jaleco&id=27
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EPI’s - Equipamentos de proteção individual: Goro

• Evita a queda dos cabelos;

• Barreira de proteção.

Fonte: https://www.shoptime.com.br/produto/34173566?pfm_carac=touca-
descartavel&pfm_index=15&pfm_page=search&pfm_pos=grid&pfm_type=search_page&tamanho=100%20unidades
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EPI’s - Equipamentos de proteção individual: Máscara

• Importante proteção das mucosas da boca e nariz,

contra a ingestão ou inalação de microrganismos.

• Tosse ou espirro.

Fonte: https://www.lojafiltrosmil.com.br/medical/social/mascara-tripla-descartavel-com-elastico-50-
unidades
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EPI’s - Equipamentos de proteção individual: Máscara

• Deve ser confortável;

• Não tocar os lábios e ponta do nariz;

• Descartável;

• Não irritar a pele;

• Não embasar os óculos.


Fonte: https://www.lojafiltrosmil.com.br/medical/social/mascara-tripla-descartavel-com-elastico-50-
unidades
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EPI’s - Equipamentos de proteção individual: óculos de proteção

• Assim como as máscaras, é uma barreira de proteção

de transmissão de infecções;

• Usado para evitar: sangue, exsudatos (pus/saliva);

• Colocado após a máscara.

Fonte: https://www.magazineluiza.com.br/oculos-de-protecao-epi-seguranca-imperial-incolor-
bestfer/p/cbe2dfac0d/pi/epii/
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Higienização das mãos

• Via de transmissão de microrganismos

• Contato direto (pele com pele) ou indireto, através de

objetos e superfícies contaminadas.

Fonte: Shutterstock
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Higienização das mãos

Uso de água e sabão:

• Quando as mãos estiverem visivelmente sujas.

• Iniciar trabalho.

• Antes e após refeições.

• Antes do preparo de alimentos.

• Antes do preparo e manipulação de medicamentos. Fonte: Shutterstock


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Higienização das mãos

Uso de preparações alcoólicas

• De 20 a 30 segundos;

• Álcool 70%;

• Reduzir carga microbiana;

• Após higienização das mãos com água e sabão.

Fonte: Shutterstock
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Higienização das mãos

Uso de produtos antissépticos

• De 40 a 60 segundos.

• Remoção de sujidades e microrganismos.

• Substitui o sabão por um antisséptico.

Fonte: Shutterstock
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Higienização das mãos

Fonte: https://consultoradealimentos.com.br/boas-praticas/higienizacao-das-maos/
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Referência Bibliográfica

Piatti, I. L Biossegurança: Estética e imagem pessoal – Buona Vita

Andrade, A. A. Silva, A. E. C. Martins, I. O; Biossegurança: Implicações na técnica de microagulhamento –


Revista cientifica do Unisalesiano 19(9) 2018

Agência Nacional de vigilância sanitária - Biossegurança – Revista de Saúde pública 39(6) 2005
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Processos alérgicos

Fonte: https://www.mdsaude.com/dermatologia/alergia-na-pele/
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Processos alérgicos

• Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia.

• 12% da população sofre de alergia (medicamento).


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Processos alérgicos

Sintomas

• Na pele (coceira, urticária, angioedema, erupção na pele, formigamento, pele avermelhada,

irritação nos olhos, inchaço da boca e língua e fechamento da glote).

• Desconforto respiratório, falta de ar, diarreia, vômito, cólicas intestinais.


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Sistema imunológico

• Formado por diferentes células, moléculas, tecidos e órgãos.

• Estruturas individualizadas (baço e linfonodos) e células livres (leucócitos).

• Destruição ou neutralização de células ou substâncias invasoras.


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Sistema imunológico

• Capaz de diferenciar as células do próprio corpo daquelas invasoras.

• Garantindo a eficiência na defesa do organismo.

• Em algumas situações, pode reagir contra nosso próprio corpo, desencadeando doenças
autoimunes.
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Sistema imunológico

Leucócitos (glóbulos brancos)

• Responsáveis pelas principais ações de defesa do organismo.


• Produzidos na medula óssea e migram para as várias partes do corpo pelos vasos sanguíneos.
• Divididos em dois grupos:
• Granulócitos: (neutrófilos, os eosinófilos e os basófilos);
• Agranulócitos (linfócitos e os monócitos).
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Sistema imunológico

Neutrófilos;
• Responsáveis pela fagócitos.
• Células mais numerosas entre os leucócitos.

Eosinófilos;
• Papel importante em infecções parasitárias e processos alérgicos.

Basófilos;
• Liberam heparina no sangue, uma substância anticoagulante. (durante o processo alérgico)
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Sistema imunológico
Monócitos;
• Realizam fagocitose, chamados de macrófagos quando invadem regiões infectadas.

Linfócitos B;
• Diferenciam-se em plasmócitos, células responsáveis pela produção de anticorpos.

Linfócitos T CD8;
• Matam células infectadas.

Linfócitos T CD4;
• Atuam ativando outras células, como o linfócito B.
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Sistema imunológico

Anticorpos;

• Produzidos pelos plasmócitos.

• Também chamadas de imunoglobulinas (Ig).

• São glicoproteínas que interagem especificamente com o antígeno (molécula que pode ligar-se

ao anticorpo) que estimulou a sua síntese.


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Sistema imunológico
Anticorpos;

Se ligam aos antígenos, desencadeando diferentes processos bioquímicos. Exemplo:

• Neutralização: em que o anticorpo liga-se ao antígeno, impedindo que este seja capaz de

destruir ou infectar células.

• Opsonização: em que o anticorpo liga-se ao antígeno, promovendo seu reconhecimento pelos

macrófagos ou neutrófilos que realizarão a fagocitose.

• Sistema de complemento: que promove a lise de micro-organismo.


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Sistema imunológico
Órgãos linfoides

• Os órgãos linfoides são tecidos que apresentam grande quantidade de linfócitos em uma região de

células não linfoides.

Medula óssea;

• Local onde todas as células sanguíneas são formadas, incluindo os linfócitos B e T.

• Os linfócitos B diferenciam-se.

Timo; Local onde os linfócitos T completam sua maturação.

Linfócitos; levados através do sangue e linfa para os órgãos linfoides periféricos (baço, linfonodo,

nódulos linfáticos isolados, tonsilas e apêndice).


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Imunidade

• Capacidade do nosso corpo de proteger-nos

contra agentes invasores é chamada de

imunidade. Esta pode ser classificada de duas

formas: inata e adquirida.

Fonte: Freepik
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Imunidade inata

• Indivíduo possui desde o seu nascimento.

• Barreiras naturais agindo (pele, mucosas, agentes

internos - leucócitos e células fagocíticas).


Fonte: https://www.abc.med.br/p/sinais.-sintomas-e-
doencas/579197/diferencas+entre+inflamacao+e+infeccao.htm
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Imunidade adquirida

• Ocorre ao longo do desenvolvimento do indivíduo e é

mais especializada.

• Necessita do contato com um agente invasor, o qual

desencadeará uma série de eventos que levam à Fonte: https://www.abc.med.br/p/sinais.-sintomas-e-


doencas/579197/diferencas+entre+inflamacao+e+infeccao.htm

ativação de determinadas células e à síntese de

anticorpos.
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Imunidade adquirida
Memória imunológica;

• Responsável pela defesa do nosso organismo em longo prazo.

• Quando somos expostos a um agente causador de uma doença, desencadeamos uma resposta do

nosso sistema imune.

• Durante essa ação, temos a formação de células de memória, as quais podem sobreviver por

vários anos.

• Quando expostos novamente à mesma ameaça, a resposta do nosso sistema imune é ainda mais

rápida e mais forte, devido à ação dessas células de memória.


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Imunidade adquirida

Memória imunológica;

• Motivo pelo qual as vacinas são tão eficientes.

• Nas vacinas, um organismo causador da doença (morto, atenuado ou mesmo partes desse
agente) é inoculado em uma pessoa, estimulando, desse modo, seu sistema imune.

• Se essa pessoa tiver um novo contato com esse mesmo agente, seu sistema imune responderá
de forma rápida, evitando a infecção.
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Intradermoterapia

• A técnica consiste na aplicação por via intradérmica.

• Múltiplas micro injeções feitas com profundidade entre 0,5 a 4mn.

• Pequenas quantidades de medicamentos escolhidos em função de seus efeitos farmacodinâmicos

sobre o órgão alvo, próximos ao local da aplicação.


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Intradermoterapia e processos alérgicos

• Alergia a uma das medicações usadas no procedimento.

• Mescla cosmética/enzimas.

• Ex: Desoxicato.

• Corrente sanguínea.

• Avaliação completa e mais detalhada possível.


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Referência Bibliográfica

Dermatite de contato – Sociedade Brasileira de dermatologia

Martins, L. E. A. M., Reis, V. M. S. R. Imunopatologia da dermatite de contato alérgica – Anais Brasileiros de


Dermatologia 86(3) 2011

Pacheco, C. V., Mathias, I. Psiconeuroses alérgicas. A propósito de casos – Arquivos de Neuro-psiquiatria 3(4)
1995
Obrigada!

merisnogueira@gmail.com

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