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Principais pintores:
Peter Paul Rubens, Diego Velázquez, Johannes Veermer e Rembrandt van Rijn
O Julgamento de Páris. Peter Paul Rubens. 1636 – Museu do Prado, Madri (Espanha)
2. Diego Velázquez – Clique aqui e saiba mais sobre “As Meninas”
As Meninas. Diego Velázquez. 1656 Óleo sobre tela: 3,18 x 2,76 mts Museu do Prado.
Madrid Espanha
3. Johannes Veermer – Clique aqui e saiba mais sobre Moça com Brinco de Pérola
MOÇA COM BRINCO DE PÉROLA – 1665 Óleo sobre Tela – (46,5 x 40 cm)
-Localização – Mauritshuis, Haia
4- A Ronda Noturna
A Ronda Noturna. Rembrandt. 1642 – Óleo sobre tela (380 × 454cm) – Localização:
Rijksmuseum, Amsterdan
ESCULTURA
Barroco Francês
Barroco Alemão
Barroco Inglês
Durante grande parte do século XVII a música inglesa continuou ligada ao período
Renascentista. Ao final da era Elizabetana, nomes como Gibbons e Byrd deram início a
uma nova tradição instrumental que foi seguida por Lawes e Purcell, cujos trios sonatas
e fantasias para violas demonstram uma destacada originalidade acoplada a uma técnica
de excepcional qualidade.
A grande genialidade da música inglesa barroca vai encontrar sua característica e
grandeza no gênero vocal, seja no repertório sacro – hinos anglicanos e oratórios – ou
no terreno da musica teatral, a semi-opera, tão bem ilustrada por Purcell em “The Fairy
Queen”.
Mas a ópera inglesa, depois de um promissor começo com Blow – “Venus and Adonis”
– e Purcell, teve que render-se ao estilo italiano implantado por Händel.
Formas Musicais
A ópera
Em florença, na Itália, durante o final do século XVI,
um grupo de escritores e músicos deram a si próprios o
nome de Cammerata. Chegaram a conclusão que o
elaborado tecido contrapontístico da música de canto
obscurecia o sentido das palavras, deixando assim de
exprimir adequadamente o plano afetivo das emoções
que caberia justamente a palavra.
Assim, começaram a estabelecer um estilo mais simples, que chamaram monodia, por
ter uma única linha vocal, sustentada por uma linha de baixo instrumental sobre a qual
eram construídos os acordes. À princípio, a música escrita no estilo monódico foi
chamada de La Nuove Musiche (A nova música).
Em 1597, essas novas idéias foram aplicadas a todo um drama musical. A obra “Dafne”
que pode ser considerada de fato a primeira ópera. A música escrita por Jacopo Peri
infelizmente se perdeu, e restaram dela apenas alguns fragmentos. Outras óperas foram
aparecendo, e a idéia se tornou cada vez mais popular. As primeiras incluíam pequenos
coros, danças e peças instrumentais, com uma tessitura simples, a cargo de uma pequena
“orquestra”. Entretanto, os longos trechos de recitativos soavam monótonos.
O “Orfeo” de Monteverdi, composto em 1607, é de fato, a primeira grande ópera, com
uma música que realmente acentua o impacto dramático da história. Usando intervalos
cromáticos e espaçados na parte do canto, enquanto o acompanhamento fornece
inesperadas harmonias, incluindo dissonâncias.
Mais tarde, no século XVII, os compositores continuaram a usar o recitativo, embora
passem a utilizar com mais freqüência as árias. A orquestra também tinha suas peças
para tocar durante a ópera. Também havia a presença de coros. Enquanto os recitativos
tiravam o seu ritmo do discurso, as árias e coros freqüentemente usavam os da dança.
Na inglaterra, o gênero demorou a ser adotado. A única ópera inglesa do século XVII é
“Dido e Enéias” de Henry Purcell.
Abertura Italiana
Abertura Francesa
Estilo usado por Lully e Rameau, compunha-se de um início lento e majestoso de ritmo
incisivo e pontuado, levando a uma seção mais rápida, com o emprego da imitação. A
isso, seguia-se uma ou mais danças (o ballet), ou talvez a repetição lenta da seção
inicial.
A ária da capo
Presente na obra de Scarlatti, compunha-se de uma forma ternária (ABA), mas na qual
não se escreviam as duas primeiras seções. Ao final de cada seção “B”, o compositor
escrevia da capo (ou simplesmente “D.C”), significando “a partir do começo”. Na
repetição da primeira parte, esperava-se que o cantor ou cantora desse sua contribuição
pessoal, introduzindo ornamentos.
Oratório
Nascido mais ou menos a mesma época que a ópera, o oratório é outra importante forma
de música vocal. O nome vem do Oratório de São Filipe de Néri, em Roma, onde foram
apresentadas as primeiras composições desse tipo.
No início, os oratórios eram muito similares às óperas, compondo-se de recitativos,
árias e coros. A diferença principal é que os oratórios baseavam-se em histórias sacras
tiradas da Bíblia. Com o decorrer do tempo, os oratórios deixaram de ser representados
teatralmente como as óperas e passaram a ser apenas apresentações musicais,
preferencialmente realizadas em igrejas e salas de concerto.
Cantata
São obras para solistas e coro, acompanhados por orquestra e contínuo, lembrando um
oratório em miniatura. Freqüentemente as cantatas de Bach começam com um coro
pesado, prosseguem com recitativos, árias e duetos para solistas, e terminam com um
coral sóbrio em estilo luterano.
Fuga
Durante o período barroco, a música
instrumental passa a ter, pela primeira vez, a
mesma importância que a música vocal. Os
compositores ainda usavam formas
populares na Renascença como a canzona,
o ricercar, a tocata, a fantasia e as
variações. A estas vieram somar outras
formas e concepções novas como a fuga, o
prelúdio coral, a suíte, a sonata e o concerto.
A fuga é uma peça contrapontística que se
fundamenta essencialmente na técnica da
imitação. Geralmente é escrita em três ou
quatro partes, chamadas vozes (não
importando se a peça é instrumental ou
vocal). Estas são referidas como soprano,
alto, tenor e baixo.
A estrutura da fuga é um tanto complexa, mas basicamente traz a seguinte idéia: toda a
peça se desenvolve a partir de uma melodia razoavelmente curta, mas de acentuado
caráter musical. A essa melodia se dá o nome de tema (no sentido de tema de
discussão). Este aparece pela primeira vez em uma só voz. Depois é imitado pelas
outras vozes, cada qual de uma vez e em sua altura adequada.
Durante toda a fuga, o tema aparece em novas tonalidades. Essas entradas são separadas
por seções denominadas episódios. O compositor tanto pode fundamentar o episódio em
uma idéia tirada do próprio tema, como valer-se de novos motivos musicais.
A palavra fuga dá idéia de vozes escapando ou se perseguindo, a cada vez que entram
com o tema. Às vezes, um compositor pode escrever uma peça ao estilo de fuga sem
contudo compor uma fuga completa.
Bach escreveu magníficas fugas para órgão, para cravo e clavicórdio.
Suíte
Os compositores da Renascença algumas vezes ligavam uma dança a outra (por
exemplo, a pavana e a galharda). Os compositores barrocos ampliaram essa concepção,
chegando a forma da suíte: um grupo de peças para um ou mais instrumentos. Houve
muitas suítes escritas para cravo, e o esquema mais comum acabou abrangendo uma
série de quatro danças de diferentes países: uma allemande, no compasso 4/4, em ritmo
moderado; uma courante francesa, no compasso 6/4 ou 3/2, moderadamente rápida; ou
uma courante italiana, em 3/4 ou 3/8, bem mais rápida; uma sarabanda espanhola, em
vagaroso compasso ternário, quase sempre com os segundos tempos acentuados; uma
alegre giga, geralmente em tempos compostos (6/8). Entretanto, antes ou depois da giga
poderia introduzir-se uma ou mais danças, como o minueto, a bourrée, a gavota ou
o passe-pied. E algumas vezes a suíte poderia começar com um prelúdio (ou peça de
abertura).
Todas as peças da suíte possuem a mesma tonalidade e estão na forma binária: duas
seções, “A” e “B”, normalmente repetindo-se. Entretanto, alguns compositores
franceses, como Couperin, gostavam de incluir em suas suítes peças na forma rondó, em
que um tema principal se alterna com episódios contrastantes (ABACA…).
A suíte às vezes é conhecida por outros nomes. Purcell chamava as suas de “lições”,
Couperin de “ordem”, e Bach algumas vezes usou o termo “partita”.
Sonatas
A palavra sonata vem do latim sonare, que significa “soar”; por conseguinte, é uma
peça para ser tocada (em oposição à cantata, música para ser cantada). Boa parcela das
sonatas barrocas foi composta para dois violinos e contínuo (um violoncelo e um cravo
por exemplo).
Os compositores às chamavam trio-sonatas; referindo-se às três linhas de música
realmente impressas (os dois violinos e o baixo cifrado), embora de fato fossem
necessários quatro executantes.
Às vezes um dos violinos, ou ambos, eram substituídos por flautas ou óboes, e há
sonatas que foram escritas para um só instrumento melódico, ao lado de um contínuo.
A sonata barroca poderia ser de duas espécies: a sonata de câmara, destinada a pequenas
salas, e a de chiesa (de igreja), na qual os instrumentos contínuos provavelmente eram o
órgão e, talvez, o fagote.
Os dois tipos normalmente constituíam em quatro movimentos, quase sempre na mesma
tonalidade, mas com andamentos contrastantes (lento-rápido-lento-rápido). Em geral, os
movimentos tinham a forma binária. A sonata de câmara era praticamente uma suíte e,
como tal, incluía danças. Já a de igreja tinha caráter mais sério, com os movimentos
mais rápidos muitas vezes escritos em estilo de fuga.
Concerto Grosso
Uma das formas mais interessantes da música barroca é o concerto, palavra que tanto
pode ter vindo do italiano no sentido de “consonância”, quanto do significado original
latino que significa “disputa”. A idéia do concerto remonta a Renascença, sua semente
está nas peças policorais escritas por compositores como Gabrielli. As idéias de
oposição e contraste acentuado levaram à concepção do concerto grosso barroco. Neste,
os compositores opunham dois grupos instrumentais: um pequeno grupo de solistas
chamado concertino (em geral constituídos por dois violinos e um violoncelo), contra
uma orquestra de cordas conhecida por ripieno (pleno) ou tutti (todos os instrumentos
juntos).
O cravo ou órgão contínuo era, também, usado para enriquecer a tessitura do ripieno,
além de fornecer as harmonias de apoio para os instrumentos do concertino quando
estes executavam as suas partes.
Concerto solo
Do concerto grosso nasceu o concerto solo, no qual um único instrumento é lançado
contra a massa de uma orquestra de cordas.
Essa idéia de oposição, com o decorrer dos anos, fortaleceu-se ainda mais, e o
compositor freqüentemente fornecia ao solista algumas passagens difíceis e expressivas.
Quase sempre os concertos solo eram compostos de três movimentos (rápido-lento-
rápido). Os dois movimentos rápidos apresentam-se na forma ritornello. Essa palavra
quer dizer retorno e, no caso refere-se ao tema principal, que era tocado pela orquestra
no princípio do movimento, voltando depois mais ou menos completo, após as partes de
solo, tocadas com pequeno apoio orquestral.
Os compositores marcavam as seções de ritornello com a palavra tutti (todos), de modo
que o esquema básico na forma de ritornello seria: tutti1-solo1-tutti2-solo2-tutti3-solo3.
As polêmicas
A personalidade difícil de Bach levou-o a sucessivos atritos com as autoridades
eclesiásticas, com os músicos da igreja e mesmo com os fiéis, por variações e
dissonâncias que introduzia em suas músicas.
Eram mudanças no andamento e na duração dos prelúdios de cantatas, ora lentos e
demorados, ora rapidíssimos e curtos, os quais desconcentravam os cantores e a
congregação. Além disso, criticavam a sua aspereza no trato com os integrantes do coro.
Em um episódio ocorrido em 1705, Bach pediu licença para ir a Lübeck para participar
dos concertos públicos nas festas da Igreja de Santa Maria, deixando no seu lugar o
primo Ernst Bach.
A ausência, que deveria durar quatro semanas, se estendeu por quatro meses. De volta a
Arnstadt, o compositor só foi perdoado em virtude do seu talento.
Pouco tempo depois, Bach contrariou o Conselho Comunal, levando ao palco do coro
(destinados apenas aos homens) a cantora Maria Barbara Bach, sua prima e futura
esposa.
Em outra ocasião, em 1717, contrariado por não ser nomeado mestre de capela, Bach
pediu demissão ao Príncipe Wilhelm Ernst, de Weimar, que recusou o pedido e
alegando “demasiada insistência” o levou para a prisão. Depois de um mês, o artista foi
libertado.
Vida Pessoal
No dia 17 de outubro de 1707, Bach casou-se com a sua prima Maria Barbara. O
casamento durou 13 anos, até o falecimento da esposa.
Juntos, Bach e Maria Barbara tiveram sete filhos. Três morreram quando ainda eram
bebês. Dos quatro que resistiram, dois se tornaram músicos profissionais como o pai
(Wilhelm Friedemann Bach e Carl Philipp Emanuel Bach).
Em 1720, faleceu Maria Barbara e, no ano seguinte, Bach casou-se com a soprano Anna
Magdalena Wilcken, então com vinte anos. A moça era dezesseis anos mais jovem que
o músico. O segundo casamento de Bach ocorreu no dia 3 de dezembro de 1721, em
Köthen.
O casal permaneceu junto por 28 anos (até o falecimento de Bach), e teve, no total, 13
filhos (sete morreram ainda jovens).
Desse casamento, por coincidência, também dois filhos tornaram-se músicos
profissionais (Johann Christoph Friedrich Bach e Johann Christian Bach).
Fontes na Internet:
Wikipedia
Revista digital Adágio
https://arteeartistas.com.br/o-estilo-barroco/
BIBLIOGRAFIA
CANDÉ, Roland. História Universal da Música. São Paulo: Martins Fontes, 1994
CARPEAUX, Oto Maria. O Livro de Ouro da História da Música: da Idade Média ao
Século XX.