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IFSP/SÃO PAULO.
RESENHA
Nada na língua é por acaso de Marcos Bagno
CUBATÃO
2010
VANDERLEIA BARBOSA DA COSTA
RESENHA
CUBATÃO
2010
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BAGNO, Marcos. Nada na língua é por acaso: por uma pedagogia da variação
lingüística. São Paulo: Parábola Editorial, 2007.p.59-116
Marcos Bagno nasceu em Cataguases (MG), mas sempre viveu fora de seu
estado de origem. Depois de ter vivido em Salvador, no Rio de Janeiro, em Brasília e
no Recife, transferiu-se em 1994 para a capital de São Paulo, onde viveu até 2002,
quando se tornou professor do Instituto de Letras da Universidade de Brasília
(UnB),.tendo atuado no Departamento de Linguística, Português e Línguas
Clássicas até 2009, ano em que se transferiu para o Departamento de Línguas
Estrangeiras e Tradução.
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No campo da investigação científica e acadêmica, Bagno sempre se
interessou pelo que diz respeito à linguagem humana em todas as suas
manifestações. Graduou-se em Letras pela Universidade Federal de Pernambuco
(UFPE), onde também obteve o título de Mestre em Linguística com uma
investigação sociolingüística sobre o tratamento da variação nos livros didáticos de
português. Obteve o título de Doutor em Língua Portuguesa pela Universidade de
São Paulo (USP) com uma tese sobre as discrepâncias entre a língua realmente
utilizada pelos brasileiros e a norma-padrão conservadora, veiculada pelas
gramáticas tradicionais, pelos livros didáticos e pela mídia, que se baseiam em
doutrinas ultrapassadas e não refletem a realidade da língua viva. A tese, orientada
pelo Prof. Ataliba de Castilho e co-orientada pela Profa. Marta Scherre, foi publicada
em agosto de 2000 pela Ed. Loyola com o título Dramática da língua portuguesa
(atualmente em 3a. edição).
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Em 2001, publicou o livro Português ou brasileiro? Um convite à pesquisa
(Parábola Editorial), que propõe uma metodologia para a introdução da prática da
pesquisa em sala de aula como ferramenta pedagógica para substituir a prática
tradicional das “aulas de gramática”. Organizou os volumes Norma linguística (2001)
e Linguística da norma (2002) (ambos pelas Ed. Loyola) e Língua materna:
letramento, variação & ensino (Parábola, 2002). Traduziu História concisa da
linguística de Barbara Weedwood (Parábola, 2002) e Para entender a linguística de
Robert Martin (Parábola, 2003). Retomando seu trabalho de ficcionista, Bagno
escreveu O espelho dos nomes (Ática, 2002), uma aventura pelo reino fascinante da
linguagem, dedicada ao público infantil e juvenil. Em 2005, publicou mais três livros
dedicados ao público infanto-juvenil: Murucututu: a coruja grande da noite (Ática),
Uma vida de conto de fadas: a história de Hans Christian Andersen (Ática) e A
Lenda do Muri-Keko (Ed. SM).
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O processo de independência do Brasil – São Paulo, Ática, 2000
Língua materna: letramento, variação & ensino – São Paulo, Parábola, 2002.
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Detalhamento de Nada na língua é por acaso
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Referencias Bibliográficas