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O círculo vicioso do
preconceito linguístico
Os mitos analisados são difundidos em nossa
sociedade por meio de um mecanismo chamado círculo
vicioso do preconceito linguístico;
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Os três elementos
Livros didáticos
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Como esse círculo é formado?
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Reconhecimento do preconceito
linguístico pelos Parâmetros
Curriculares Nacionais
O Ministério da Educação reconhece o preconceito
linguístico e tem se esforçado para estimular uma postura
menos dogmática e mais flexível por parte das escolas
públicas sobre essa questão;
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“Para cumprir bem a função de ensinar a escrita e a língua
padrão, a escola precisa livrar-se de vários mitos: o que existe
uma forma ’correta’ de falar, o de que a fala ‘correta’ é a que
se aproxima da língua escrita” [...]
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[...] a língua é muito mais do que um código: ela é constitutiva
dos sujeitos e está em contínua mudança. E é a prática da
linguagem como discurso, como produção social, que dá vida
à língua, posta a serviço da intenção comunicativa.
(OLIVEIRA, ARAÚJO, apud KLIPPEL 2018, p.88);
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A impregnação do preconceito
na mentalidade das pessoas
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O quarto elemento
Comandos paragramaticais: livros, manuais de redação de
empresas jornalísticas, programas de rádio e televisão,
todo esse arsenal de consulta o qual Arnaldo Niskier
denomina “saudável epidemia”;
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Sob o império de Napoleão
Napoleão Mendes de Almeida
(1911-1998)
Um dos principais propagadores de
preconceito linguístico por meio de
comandos paragramaticais durante longas
décadas;
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Preconceito social e linguístico
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Napoleão faz comparações ao latim e grego para embasar
suas explicações, e considera a imitação do francês como
origem dos “erros” sintáticos que os brasileiros cometem;
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A ignorância linguística e a
gramática “internacional”
Napoleão afirma que a gramática é “internacional”,
para ele as funções sintáticas e classe de palavras de
todas as línguas são iguais;
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A parede de preconceito
linguístico
Bagno afirma que os comandos paragramaticais se perdem
por trás de uma espessa camada de preconceito linguístico,
mas no caso do livro “Dicionário de Questões Vernáculas”
seria análogo a uma parede impermeável, tornando nula a
utilidade de suas explicações;
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Referências
BAGNO, Marcos. Preconceito linguístico: o que é, como se
faz.ed.49. São Paulo: Edições Loyolla, 2007
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Obrigada!
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