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UNIVERSIDADE PRESIDENTE ANTONIO CARLOS .

FACULDADE UNIPAC DE ESTUDOS SOCIAIS DE CIENCIAS


JURIDICA DE UBERABA.

DANIELLE ESTEVAM PEREIRA.

AVALIAÇÃO.

UBERABA
MG 2010.
DANIELLE ESTEVAM PERIRA.

AVALIAÇÃO NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL.

Projeto de pesquisa Apresentado


como requisito parcial na disciplina
orientação ao TCC1 sobre a
orientação da professora Hevelyn T.
S. Barcelos.

UBERABA
MG 2010.
PROJETO DE PESQUISA.

TEMA.

Avaliação.

PROBLEMA.

De que forma as práticas avaliativas tradicionais interferem na formação da criança?


HIPÓTESES.

O resultado das práticas avaliativas tradicionais não garantem a aprendizagem dos alunos.
A avaliação elaborada de acordo com as inteligências múltiplas, referente a cada aluno é
um dos caminhos para uma escola de boa qualidade.
O desempenho da aprendizagem de cada aluno não depende somente das avaliações
tradicionais, devemos expandir em outros recursos.

OBJETIVOS.

• Verificar as formas de avaliação no Ensino Fundamental.


• Analisar o comportamento do aluno ao ser avaliado.
• Relacionar a prática avaliativa tradicional com a aprendizagem mecânica.
JUSTIFICATIVA.

O presente trabalho apresenta a questão do papel da avaliação nas escolas. Esse


estudo busca analisar a redefinição do papel da avaliação tradicional que tem a
finalidade de aprendizagem mecânica, e propor uma avaliação a favor da diversidade e
da verdadeira interação entre todos os indivíduos.
RABELO (2004), afirma que a avaliação enquanto uma atividade teórica e
prática, não é amplamente aceita. Afirma ainda que existem varias outras formas de
avaliar, mas pouco concorda, no processo de ensino- aprendizagem.
Mas os educadores devem ter em mente os limites de sua utilização, pois nem
todos os resultados do ensino podem ser medidos ou averiguados através de
testes. Há várias “espécies de comportamento desejado que representam objetivos
educacionais e que não são facilmente avaliados mediante testes com lápis e
papel (HAYDT 2004; p, 9).

De acordo com HAYDT (2004), nos Estados Unidos na década de 40 foram criados
novos programas educacionais para avaliar utilizando o processo ensino- aprendizagem.
Muitos fatores dificultam a superação da pratica tradicional, já tão criticada, mas,
dentre muitos, desponta sobremaneira a crença dos educadores de todos os graus
de ensino na manutenção da ação avaliativa classificatória como garantia de um
ensino de qualidade, que resguarde um saber competente dos alunos
( HOFFMANN 2010,p,13).

Segundo HOFFMANN (2010), afirma que não pode falar de uma qualidade de ensino
antes da criança ter acesso na escola.
O educador, em geral, discutem muito “como fazer a avaliação” e sugerem
metodologias diversas, antes, entretanto de compreender verdadeiramente “o
sentido da avaliação na escola (HAYDT 2004:p,19).

HOFFMANN (2010), afirma que para uma melhoria da qualidade de ensino não basta
ter uma escola para todos, tem que haver uma escola de qualidade e que todos saiba a
compreender as necessidades das crianças.
Mas, sem dúvidas, esse não é um comportamento que observa apenas nos
professores, porque toda a sociedade vem se manifestando no mesmo sentido, ou
seja, reagindo quando se fala em abolir o sistema tradicional de realização de
provas obrigatórias e atribuição de notas e conceitos periodicamente, basicamente
como “uma rede de segurança” que se constituiu sem se refletir exatamente por
quê. Há muitos anos investigando o significado da avaliação entre os educando e
educadores de todo o Brasil. A configuração do mito é clara e consiste. Quando
representam a avaliação através de imagens, surgem carrascos, labirintos,
relâmpagos e trovoadas (HOFFMANN 2010, p 20, 21).

Já de acordo com HOFFMANN (2010), muitos discordam da avaliação tradicional pela


incoerência que existe na hora de fazer à auto avaliação.
As notas e as provas funcionam como redes de segurança em termos de controle
exercido pelos professores sobre seus alunos, das escolas e dos pais sobre os
professores, do sistema sobre suas escolas. Controle esse que parece não garantir
o ensino de qualidade que pretendemos, pois as estatísticas são cruéis em relação
à realidade das nossas escolas ( HOFFMANN 2010, p, 24). Avaliar é julgar ou
fazer apreciação de alguma coisa, tendo como base uma escola de valores. Assim
sendo, a avaliação consiste na coleta de dados quantitativos e qualitativos e na
interpretação desses resultados com base em critérios previamente definidos.
Portanto, não é suficiente testar e medir, pois os resultados obtidos através desses
instrumentos devem ser interpretados em termos de avaliação ( HAYDT 2004; p,
10).

Avaliar é o momento que acontece após um processo de ensino- aprendizagem.


A História da avaliação surge na metade do século XX, sobretudo depois de
1970, que a avaliação floresce, testando, modelos diversificados, com base em
metodologias igualmente diferentes, que refletiram, sem surpresa, as próprias
divergências existentes nos investigadores em ciências sociais.
O papel da avaliação demonstra ser uma forma de verificar se os alunos estão
realmente aprendendo o conteúdo. Dessa forma, parece ser um grande desafio para os
profissionais da área da educação.
Ao longo da historia pareceu ser mais fácil ignorar a existência da avaliação
diagnóstica que é um ato inclusivo, que possibilita questionar ações passadas e gerações
futuras e também é um instrumento valioso para que escolas, professores e alunos
possam voltar o olhar para si mesmos em busca de transformações qualitativas que só
os processos de auto conhecimento podem gerar.
A avaliação diagnostica é aquela realizada no inicio de um curso, periódico letivo
ou unidade de ensino, com a intenção de constatar se os alunos apresentam ou
não o domínio dos pré- requisitos necessários, isto é, se possuem os
conhecimentos e habilidades imprescindíveis para as novas
aprendizagens( HAYDT 2004, p.16).

As práticas de avaliação, por serem feitas para controle qualitativo, têm sido muito
criticadas. Da maneira que muitas vezes é usada não atende à função educativa.
Segundo LIBÂNEO (1991), têm se verificado alguns equívocos,quanto a sua
prática. O equivoco mais comum é o professor usar a avaliação somente para dar nota,
classificando o aluno em “melhor” ou “pior”, dependendo do que memorizou e por
sorte ser o teor das provas.
Ainda é comum o professor ser avaliado como “competente”, pela maioria de
alunos reprovados em sua turma .
Outro equivoco é fazer uso da avaliação para recompensar ou punir o aluno pelas
suas atitudes.
O professor deve estimular a aprendizagem do educando e não o oprimir, e
intimidar dizendo- o que ira tirar nota.
Por que acredita- se que todos podem apresentar dificuldades em alguma área de
conhecimento, ou etapa da vida na escola.
No inicio de cada unidade de ensino, é recomendável que o professor verifique
quais as informações que seus alunos já têm sobre o assunto, e que habilidades
apresentam da unidade e ajuda a garantir a eficácia do processo ensino-
aprendizagem ( HAYDT 2004, p.20).
Portanto a avaliação é uma problemática educacional, pois acredita- se que esses
fatores estejam interligados às evoluções crescentes, que sua discussão possa responder
as propostas educacionais e às necessidades dos alunos.
Este projeto tem como objetivos; verificar as formas de avaliar no Ensino
Fundamental, analisar o comportamento do aluno ao ser avaliado, relacionar a pratica
avaliativa tradicional com a aprendizagem mecânica.
Para desenvolver esses objetivos, utilizaremos revistas, livros, bibliografias, sites
e pesquisa em campo, a pesquisa em campo será realizada através de observações,
entrevistas dialogada com os alunos e professores, verificando a forma que os
professore aplica a avaliação, e a forma que ele avalia, e se ao avaliar prevalece a nota
tirada na prova manuscrita ou a diagnóstica ou utiliza as duas maneiras ao avaliar o
educando.
A avaliação é um grande desafio para os educando e os educadores, porque ela
exige uma postura de avaliação e de vida na formação de todos.
Por isso que a relevância e a importância de estudar avaliação está no educador e
não no educando.
Este trabalho de avaliação foi realizado para mostrar que a varias maneiras do
educador avaliar o educando.
METODOLOGIA.

Para desenvolver esses objetivos, utilizaremos revistas, livros, bibliografias, sites


e pesquisa em campo, a pesquisa em campo será realizada através de observações,
entrevistas dialogada com os alunos e professores, verificando a forma que os
professore aplica a avaliação, e a forma que ele avalia, e se ao avaliar prevalece a nota
tirada na prova manuscrita ou a diagnóstica ou utiliza as duas maneiras ao avaliar o
educando.
SISTEMATICA.

ACÕES 2º SEMESTRE 1º SEMESTRE


2010 2011.
Estudo sobre a pesquisa X

Análise da teoria sobre X


a elaboração do projeto
Elaboração do projeto X
de pesquisa
Encontro com o X
Orientador
Organização dos X
capítulos.
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS.

http://redalyc.uaemex.mx/pdf/374/37414106pdf
HAYDT Regina Cazaux; Avaliação do Processo Ensino- Aprendizagem 2004; São Paulo
6º edição 9º impressão ABDR, editora Ática.
HOFFMANN Jussara; Avaliação Mediadora 2010;Porto Alegre 30° edição, editora
Mediação.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1991.
RABELO Edmar Henrique; Avaliação Novos Tempos, Novas Práticas 2004; Petrópolis
RJ 7° edição, editora VOZES.

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