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Com as fontes aprendes!

Propostas de resolução

Introdução
Este apêndice ao manual apresenta as propostas de resolução das atividades enunciadas
na secção Com as fontes aprendes!

As propostas de resolução seguem a estrutura da aula, ou seja: levantamento das ideias


prévias, desenvolvimento da aula e síntese. Aparecem sinalizadas com o mesmo código de cores
utilizado no manual, na secção Com as fontes aprendes! e que a seguir se explicita:
Diz o que entendes por
Desenvolvimento da aula
Síntese

A secção Com as fontes aprendes! propõe outras atividades sinalizadas no manual com
o seguinte código de cores:

Atividade de Aprofundamento

BIBLIOTEC@ Viva a História!

Já sabes o fundamental…?

Os recursos para desenvolver as Atividades de Aprofundamento encontram-se no Banco de


Recursos, no Dossiê do Professor. A Bibliotec@ Viva a História! contém recursos didáticos e os
respetivos guiões (para o professor) e fichas de exploração (para o aluno) em suporte digital.
Estes guiões e fichas de exploração estão reproduzidos, em suporte de papel, na parte III da
Academia de Professores. Por conseguinte, os docentes têm à sua disposição um leque variado
de recursos e de orientações para implementar a Bibliotec@ Viva a História!. Caber-lhes-á a sua
adequação ao contexto específico da escola e da(s) turma(s).
As questões do Já sabes o fundamental…? são acompanhadas, na versão do professor, de
uma sinalética com a indicação dos objetivos gerais e descritores de desempenho das Metas
Curriculares e remetem para o texto informativo através da mesma sinalética.

Exemplo:
O2 Em 1500, e com o intuito de afirmar a presença portuguesa na Índia,
D1
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D. Manuel I decidiu enviar uma poderosa armada, composta por 13 navios


e uma tripulação de 1200 homens. O comando da armada foi entregue a
Pedro Álvares Cabral que seguiu a rota indicada por Vasco da Gama. Toda-
via, por razão não assinalada no seu diário de bordo, a armada desviou-
-se para sudoeste, avistando terra em abril de 1500.

Já sabes o fundamental…?
O2
D1 1. Como se desenvolveu a expansão marítima
portuguesa durante o reinado de D. Manuel I?

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Com as fontes aprendes! Propostas de resolução

Página 15 Página 19
 Diz o que entendes por: Expansão/Expansão  Diz o que entendes por: Monopólio comercial–

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marítima – termos que designam o processo controlo exclusivo da exploração do comércio de um
de alargamento de territórios. No caso português e determinado território.
europeu é o processo de alargamento de territórios Mare clausum – mar fechado à navegação;
além-mar. exclusividade de navegação a Portugal e Castela.
Desenvolvimento da aula – questionamento Desenvolvimento da aula – questionamento
das fontes das fontes
1. Rotas comerciais: especiarias e sedas. (F3) 1. Alcácer Ceguer, Arzila e Tânger. (F1)
2. Os muçulmanos. (F3A) 2. D. Afonso V arrendou a exclusividade do
3. Motivações económicas: o acesso a riquezas comércio na costa ocidental africana a um
(ouro e especiarias orientais); particular – Fernão Gomes. (F1A)
Motivações políticas: estabilidade política; 3. Não. D. João II recuperou o controlo exclusivo
Motivações religiosas: a expansão do da exploração e comércio da costa ocidental
cristianismo. (F1) africana, prosseguindo as descobertas até ao
4. Cabo da Boa Esperança (1487). (F1)
a) Motivações económicas: povo 4. A Portugal coube os territórios descobertos ou a
(burguesia e grupos populares) e nobreza descobrir a oriente da linha de Tordesilhas.
b) Motivações políticas: rei A Castela coube os territórios descobertos ou a
c) Motivações religiosas: clero. (F1) descobrir a ocidente da mesma linha. (F1B e F1C)

Síntese
Página 21
O século XV europeu foi um tempo de recuperação
da grave crise económica, social e demográfica  Diz o que entendes por: Política de sigilo – segredo;
vivida no século anterior. Apesar dos sinais de política levada a cabo pelos reis D. João II e D. Manuel I
recuperação, os Estados europeus necessitavam de com o objetivo de proteger a informação considerada
grandes quantidades de metais preciosos e produtos útil para o avanço da expansão marítima.
orientais (especiarias, sedas e perfumes) que eram
Desenvolvimento da aula – questionamento das
comercializados pelos mercadores muçulmanos.
fontes
Portanto, a Europa procurou satisfazer estas
1. A fonte 2 refere-se à descoberta da Índia e a
necessidades alargando as suas fronteiras além-mar
fonte 3 à descoberta do Brasil, como indicam as
através de um processo de descoberta de terras e
legendas das fontes.
abertura de novas rotas comerciais. Portugal assumiu 2. Pedro Álvares Cabral deparou-se com as
um papel pioneiro neste processo de expansão seguintes dificuldades: ventos e correntes
marítima. contrárias que o levaram a desviar-se para
sudoeste. (F1)
3. As fontes 2A e B revelam-nos o desconhecimento
Página 17
que ambas as civilizações tinham uma da outra e
 Diz o que entendes por: Conquista – ocupação alguma desconfiança: ”mandaram um dos seus
de territórios, por regra pela força militar. homens a Calecute” e “O primeiro cumprimento
Descoberta – conhecer, reconhecer o que era que lhe deram foi este: – O diabo que te
desconhecido. carregue; quem te trouxe cá?”. A imagem (F2B)
reflete o encontro entre duas civilizações que se
Desenvolvimento da aula – questionamento desconhecem.
das fontes
As fontes 3A e B revelam-nos que os portugueses
1. Muito populosa, grandeza e situação estratégica.
se surpreenderam com o aspeto do povo que
(F1A)
encontraram em terras de Vera Cruz: “aspeto
2. Não correspondeu. As rotas comerciais foram
avermelhado com rostos e narizes bem-feitos;
desviadas; elevadas despesas para a manutenção
Andam nus […] e com o comportamento e
militar; campos foram abandonados exigindo o atitudes; Parece-me gente tão inocente que se
abastecimento da cidade em cereais. (F1) nos entendêssemos e eles a nós, seriam logo
3. O Infante D. Henrique impulsionou as cristãos.”
descobertas marítimas portuguesas. (F2A)
4. Sob a direção do Infante D. Henrique Síntese
descobriram-se terras até à Serra Leoa. (F2) Podemos entender que há uma desaceleração no
reinado de D. Afonso V porque se privilegiou as
Síntese conquistas no Norte de África. Porém, a continuação
No caso concreto, a passagem das tormentas é uma da descoberta de terras ao longo da costa ocidental
alusão à passagem do cabo Bojador por Gil Eanes, em africana manteve-se a cargo de um particular
1434, pois permitiu prosseguir para sul as descobertas [Fernão Gomes]. É durante o contrato com este
na costa ocidental africana. burguês que se avança até ao cabo de Santa Catarina.

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Com as fontes aprendes! Propostas de resolução

Página 23 Síntese
1. A abertura da rota do Cabo, após a dobragem do
Diz o que entendes por: Colonização – povoamento cabo da Boa Esperança, em 1488, por Bartolomeu
e exploração económica de um território. Esta Dias, permitiu aos portugueses transportar,
colonização pode ser feita por meios pacíficos ou para a Europa, os produtos orientais a preços
pela violência.
mais baixos. Por exemplo, os portugueses
Tráfico de escravos – compra e venda de escravos
passaram a distribuir na Europa especiarias,
como uma mercadoria.
sedas, porcelanas, perfumes e tapetes sem os
Desenvolvimento da aula – questionamento das intermediários muçulmanos.
fontes
1. Foi organizada em capitanias-donatarias Página 27
entregues a um capitão-donatário que as
administrava. (F1A)
Diz o que entendes por: Casa da Índia – um espaço
2. A produção de açúcar na Madeira aumentou com
localizado em Lisboa onde se armazenavam e
maior impacto, e de forma mais sistemática, a
vendiam os produtos trazidos da Índia.
partir de 1505. (F1B)
3. As principais feitorias: Arguim e São Jorge Desenvolvimento da aula – questionamento
da Mina. (F2) das fontes
4. Produtos: tecidos, cavalos e trigo de Arguim; 1. A Casa da Índia tinha como função armazenar
ouro, marfim, malagueta e escravos de os produtos que vinham da Índia e, a partir daí,
São Jorge da Mina. distribuí-los pela Europa. (F1)
5. “Somente que este comércio [é de] El-Rei Nosso 2. A Ribeira das Naus era um estaleiro de
Senhor.” construção naval.
3. A Casa da Alfândega. Porque aí se fixavam e
Síntese verificavam os preços, as vendas e as compras.
Modelo de Produtos
Locais
administração explorados Página 29
Arquipélagos Capitanias- Madeira: Peixe,
da Madeira e -donatarias madeira, cereais, vinha Diz o que entendes por: Governo-geral – órgão
Açores e cana-de-açúcar administrativo de uma área extensa de território.
Açores: gado; cereais e Está ao cuidado de um governador-geral.
plantas tintureiras. Desenvolvimento da aula – questionamento
Costa Feitorias Ouro, marfim, das fontes
ocidental malagueta, escravos, 1. A forma de colonização utilizada no Brasil
africana cavalos, trigo foi a divisão em capitanias-donatarias. (F1A)
e tecidos. 2. Tomé de Sousa foi o primeiro governador-geral
do Brasil. (F1B)
3. A função da casa do engenho era o fabrico do
Página 25
açúcar. (F1)
Diz o que entendes por: Império – conjunto de 4. Este engenho produzia grande quantidade
territórios dominados por um país. No século XVI, de açúcar. (F1D)
Portugal era um império colonial porque dominava
territórios em vários continentes: África, Ásia e Síntese
América. O sistema de organização dos arquipélagos atlânticos
Monopólio – controlo exclusivo. No caso em análise em capitanias e a exploração da cana-de-açúcar no
trata-se do controlo exclusivo do comércio marítimo arquipélago da Madeira foram experiências repetidas,
por parte da Coroa. mais tarde, no Brasil.
Desenvolvimento da aula – questionamento das
fontes Página 31
1. As rotas comerciais dominadas pelos  Diz o que entendes por: Ameríndio – designação
portugueses eram: para oriente, a rota do Cabo
dada aos índios do continente americano.
e a rota no Índico e Extremo Oriente; na Europa,
os portugueses tinham relações com a Flandres. Desenvolvimento da aula – questionamento das
(F1) fontes
1. Os Maias, os Astecas e os Incas. (F1)
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2. A rota do Cabo. (F1)


3. Produtos trazidos da Índia para a Europa: 2. O Império Espanhol, na América, estendia-se
especiarias, sedas, pedras preciosas, perfumes e pela América Central e do Sul. Era administrado
tapetes. por dois vice-reis que governavam a partir da
4. Afonso de Albuquerque defendia o domínio de Nova Espanha, com capital no México e em Lima.
fortalezas em terra (F1B); Francisco de Almeida (F2)
defendia o domínio dos mares. (F1A) 3. Os espanhóis procuravam ouro e prata. (F2)

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Com as fontes aprendes! Propostas de resolução

4. Sobre as interinfluências entre os ameríndios e 2. Principais rotas do comércio mundial no século XVI:

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os espanhóis: rota do Cabo, rota de Manila e a rota atlântica
• A perspetiva dos defensores dos ameríndios (F3); principais centros europeus do comércio
– os espanhóis perseguiram, devastaram o mundial, no século XVI: Lisboa, Sevilha e
território ocupado pelas civilizações ameríndias Antuérpia. (F5)
e não se preocuparam em convertê-los ao 3. Alterou os hábitos alimentares. (F4)
cristianismo.
• A perspetiva dos espanhóis – converteram os Síntese
ameríndios ao cristianismo, um bem mais valioso 1. Nos séculos XV e XVI, Lisboa e Sevilha eram
do que os metais preciosos que lhes tomaram. importantes centros de receção e distribuição
dos produtos coloniais pois eram, também, as
Síntese capitais dos maiores impérios coloniais.
1. A colonização do continente americano pelos
espanhóis teve como principal objetivo a exploração
das minas de ouro e de prata (metais abundantes Página 39
neste continente). O trabalho nas minas era
 Diz o que entendes por: Crise dinástica – crise
desempenhado por escravos indígenas e africanos,
de sucessão ao trono causada pela ausência de
o que levou à uma quebra acentuada da população
descendentes diretos ao trono.
local. As doenças levadas pelos europeus
União Ibérica – união dos dois Estados ibéricos
provocaram, também, uma quebra demográfica.
(Portugal e Espanha) sob a mesma coroa, mas com
total autonomia.
Página 33
Desenvolvimento da aula – questionamento das
 Diz o que entendes por: Multiculturalidade –
fontes
reconhecimento das diferenças, da individualidade
1. Ao longo do século XVI o movimento dos navios
de cada um, ou seja, os valores, costumes, etc., de
entre Lisboa e o Oriente diminuiu. (F1)
indivíduos de raças diferentes entre si.
2. Na perspetiva do autor da fonte 2, o movimento
Desenvolvimento da aula – questionamento das dos navios entre Lisboa e o Oriente diminuiu
fontes devido a: naufrágios, por vezes por causa do
1. As comunidades mestiças resultaram do excesso de carga; ataques de piratas. (F2)
cruzamento da população americana e africana. (F1) 3. A entrada de metais preciosos em Espanha
2. cresceu ao longo do século XVI, tendo atingido o
• A perspetiva do frade dominicano espanhol – maior volume na última década desse século. (F3)
os espanhóis tiveram uma ação destruidora 4. A corrupção dos funcionários da Coroa. (F4)
das civilizações ameríndias: “Eles mataram 5. A Holanda entrou em concorrência com os países
e massacraram totalmente nações grandes e ibéricos, a partir do século XVI (F5), bem como a
diversificadas.” Inglaterra e a França.
• A perspetiva do Papa – os ameríndios são 6. Eram todos netos de D. Manuel I. (F6)
seres humanos com direito ao usufruto da
liberdade como os outros povos: “Não se deve Síntese
escravizá-los.” Filipe II de Espanha (I de Portugal) convenceu a
• Os autores concordam na defesa dos burguesia e grande parte da nobreza porque viam na
ameríndios contra a violência exercida pelos sua ascensão ao trono a possibilidade de participar
espanhóis sobre estes povos. no comércio colonial espanhol e de acederem a novos
3. Ambas as imagens se referem ao problema do cargos.
racismo: no passado (F3A) e no presente. (F3B)
4. Durante o processo de expansão houve confronto,
Página 41
mas, também, pontos encontro de culturas como
mostra o esquema. (F4)
 iz o que entendes por: Mare liberum – expressão
D
Síntese latina que é sinónimo de mar livre. Foi uma teoria,
1. Tópicos para o debate em grupo-turma: nascida no século XVII, segundo a qual todos os
– Direitos Humanos. povos tinham direito a navegar nos mares.
– Atitudes de intolerância, racismo, escravatura, no
passado e no presente. Desenvolvimento da aula – questionamento das
– Multiculturalidade. fontes
1. A partir do século XVII os novos impérios
Página 35 coloniais são o holandês, o francês e o inglês. (F1)
2. Império Holandês – supremacia no século XVII.
Diz o que entendes por: Comércio intercontinental Império Inglês e Francês – supremacia no
– tráfico comercial à escala mundial; entre vários século XVIII. (F1)
continentes. 3. O autor da fonte 1B defende a liberdade de
Desenvolvimento da aula – questionamento das navegação nos mares. Infere-se a perspetiva do
fontes autor a partir da questão “Uma só nação terá o
1. Mundialização da economia e revolução dos direito de proibir as outras de vender, trocar ou
preços. (F2) entrar em relação com outros povos?”

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Com as fontes aprendes! Propostas de resolução

4. O autor da fonte 1B opõe-se à teoria do mare 3. Uma educação integral, ou seja, em diversas
clausum criada por Portugal e Espanha a partir áreas: “Nos nossos tempos, todas as matérias
da assinatura do Tratado de Tordesilhas. devem interessar […] (F4A). Na perspetiva do
5. Aumento da massa monetária em circulação; autor da fonte 4B, as raparigas também deviam
investimento de capitais no comércio colonial. ser instruídas.
(F1A) 4. A mentalidade renascentista valoriza o Homem
Síntese e as suas capacidades – antropocentrismo, ou
1. No século XVII, o Império Espanhol entrou em seja, o Homem e as suas capacidades são o
declínio. As razões que conduziram a esta situação centro das preocupações. Opõe-se à mentalidade
foram as seguintes: o envolvimento na Guerra teocêntrica que caracterizou a Idade Média (F3 e
dos Trinta Anos; a decadência da agricultura F5).
e a paralisação da indústria que conduziram a
uma crise económica; o despovoamento devido à Página 55
emigração para as colónias e à peste; e os motins
provocados pelo descontentamento social.  Diz o que entendes por: Experiencialismo – teoria
segundo a qual a experiência é a fonte de todo o
Página 43 conhecimento. A expansão marítima alargou o
conhecimento do mundo através da experiência, da
observação empírica.
 iz o que entendes por: Motins – levantamentos,
D
conflitos sociais de cariz popular ou urbano. Desenvolvimento da aula – questionamento das
Restauração da independência – recuperação fontes
da independência de um Estado; país de novo 1. Os autores das fontes 1, 2 e 4 defendem um
independente. conhecimento produzido com base na experiência
e explicado através de métodos racionais.
Desenvolvimento da aula – questionamento das 2. A medicina. (F2)
fontes 3. Teoria heliocêntrica, defendida por Copérnico. (F3)
1. Não. Na fonte 1: “Sua Majestade fará juramento
Esta teoria defende que o Sol é uma estrela fixa e
de manter todos os direitos, costumes, privilégios
a Terra (um planeta) gira em seu torno.
e liberdades concedidas ao reino de Portugal.”
4. Erasmo critica a hipocrisia e a ambição da
Na fonte 2: “Sem chamar Cortes, acrescentou
sociedade do seu tempo, nomeadamente os
aos tributos a Portugal com tal excesso.”
2. Dificuldades do Império Espanhol a partir do cortesãos e os governantes. (F5A)
século XVII: ataques de ingleses e holandeses (F3 Síntese
e F4); diminuição dos rendimentos provenientes
1. Até ao século XV o conhecimento acerca do
das colónias na América. (F5)
Mundo e da Natureza baseava-se muito na
3. A restauração da independência de Portugal no
superstição, na perceção, no impressionismo
dia 1 de dezembro de 1640. (F6)
e nas obras dos antigos. Enfermava, portanto,
4. Motins antes da restauração da independência:
Évora, Santarém, Tavira, Faro. (F7) de erros graves. As descobertas marítimas
5. Batalhas durante a restauração: Castelo Rodrigo, alargaram o conhecimento do Mundo, da
Elvas, Ameixial e Montes Claros. (F7) fauna e da flora, dos astros e da anatomia
humana, submetendo os conhecimentos
Síntese clássicos a uma reflexão crítica, confirmada
No início do século XVII, o holandês Hugo Grócio põe pela razão. Por isso, com base na observação
em causa a teoria do mare clausum, instituída pelo da natureza – naturalismo – e na experiência,
Tratado de Tordesilhas. A esta teoria, Grócio contrapõe desenvolveram-se várias áreas do saber. É nesta
a liberdade de navegação nos mares de todos os mentalidade racionalista que se encontra o
povos – mare liberum. Ficou aberto o caminho para a princípio da revolução científica.
ascensão económica e colonial da Europa do Norte.
Página 57
Página 53
Diz o que entendes por: Imprensa – conjunto dos
 iz o que entendes por: Renascimento – voltar a
D meios de comunicação social (escrita, falada…). A
nascer; movimento cultural e artístico, surgido em imprensa escrita surgiu no século XV.
Itália no século XV, e que fez renascer o interesse Desenvolvimento da aula – questionamento das
pela cultura clássica.
fontes
Humanismo – Homem, Humanidade. No
1. Surgiu na Alemanha, no século XV. (F1)
Renascimento reaparece o interesse pelos valores
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2. 1 – Prensa; 2 – Reprodução da imagem gravada


humanistas, clássicos.
sobre papel; 3 – Ordenação dos caracteres
Desenvolvimento da aula – questionamento das metálicos. (F1)
fontes 3. A ordem é: 2, 3, 1, ou seja xilogravura, ordenação
1. “[…] protegia os homens de letras.” (F1) dos caracteres metálicos e prensa. (F1)
2. “Deus escolheu o Homem […] e, colocando-o no 4. O maior número de obras impressas no século XV
centro do Mundo, disse-lhe […].” (F3B) eram de natureza religiosa e literária. (F5A)

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Síntese Síntese

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O alargamento do conhecimento do Mundo e da A implantação do estilo manuelino coincidiu com o
Natureza trazido pelas descobertas marítimas e auge da expansão marítima para o Oriente. Não será
pela leitura crítica das obras da Antiguidade, pelos de estranhar, portanto, que as influências marítimas
humanistas, desfizeram erros, superstições, em que se revelem na decoração, numa composição exótica.
o saber estava envolvido. A imprensa foi um meio
muito importante de difusão do conhecimento e dos Página 65
avanços científicos da época.  Diz o que entendes por: Reforma – neste contexto,
designa o movimento de contestação à Igreja
Página 59 Católica no século XVI e que esteve na origem da
reforma das igrejas cristãs.
 Diz o que entendes por: Racionalismo – teoria
Protestantismo – movimento de protesto iniciado por
filosófica que dá a prioridade à razão, como
Martinho Lutero, no século XVI, e que deu origem às
faculdade de conhecimento.
igrejas protestantes.
Simetria – harmonia resultante de certas
combinações e proporções regulares. Desenvolvimento da aula – questionamento das
Perspetiva – arte de representar os objetos tais fontes
como se apresentam à vista, conforme a sua posição 1. As críticas do autor da fonte 1 são a ambição
e distância. de poder (económico e político) dos elementos
do alto clero: “os Papas pretendem aumentar o
Desenvolvimento da aula – questionamento das fontes seu património em terras, cidades e impostos.”;
1. Elementos clássicos – cúpula; elementos “Dignos rivais dos príncipes”. O autor critica,
renascentistas – novas técnicas de construção. (F1) ainda, o abandono a que o clero vota os seus fiéis:
2. Abóbada de berço, balaústres, cúpula, arco de volta “Deixam o rebanho de Cristo entregue a si mesmo.”
perfeita, cornija, frontão triangular e colunas. (F3) 2. A Igreja punia quem se lhe opunha, em autos de
3. Horizontalidade, equilíbrio geométrico e simetria fé. (F2)
dos volumes, visíveis no corpo principal da 3. A Questão das Indulgências pregadas por Leão X.
catedral e na cúpula. (F3) (F4)
4. O arrependimento pela fé é a única via para
Página 61 alcançar a salvação, segundo Lutero. (F4)

 Diz o que entendes por: Técnicas artísticas – Síntese


conjunto de métodos utilizados nas diversas artes 1.
(arquitetura, escultura, pintura, etc.).
Motivos da contestação Igrejas Protestantes
Desenvolvimento da aula – questionamento das 1. 
• Incumprimento das • Igreja Luterana
fontes obrigações eclesiásticas • Igreja Calvinista
1. A temática de ambas as obras é o Homem (F1 e • Vida de luxo e ambições • I greja Anglicana
F2). políticas do alto clero
2. Rigor anatómico no tratamento rigoroso do corpo • Questão das Indulgências
humano que dá realismo; expressividade no
olhar. (F1) Página 67
3. Perspetiva, realismo, equilíbrio da composição.
 Diz o que entendes por: Luteranismo – igreja
(F3)
reformada criada por Martinho Lutero.
4. Através da técnica da perspetiva. (F2)
Calvinismo – igreja reformada criada por Calvino.
Síntese Anglicanismo – igreja reformada criada por
Os artistas do Renascimento inspiraram-se na arte Henrique VIII.
clássica (greco-romana), mas não se limitaram Desenvolvimento da aula – questionamento das fontes
a imitá-la. Introduziram várias inovações como o 1. O Protestantismo expandiu-se pela Europa
sfumato, a pintura a óleo, aprofundaram a técnica da Central e do Norte. (F1)
perspetiva. 2. Igreja Luterana, Igreja Calvinista e Igreja
Anglicana. (F1)
Página 63 3. Luteranismo – salvação pela fé; a Bíblia como
fonte de fé (F1A). Calvinismo – salvação pela fé e
 Diz o que entendes por: Manuelino – estilo artístico predestinação. (F1B)
que vigorou no reinado de D. Manuel I. 4. Interesses pessoais do rei Henrique VII, ou seja, o
Desenvolvimento da aula – questionamento das desejo de se divorciar. (F5C)
fontes Síntese
1. Elementos decorativos: esfera armilar, cruz 1. A afixação das 95 Teses contra as Indulgências e
da Ordem de Cristo e escudo real; cordas, a recusa de Lutero em se retratar levaram-no à
fragmentos de algas. (F1) rutura com a Igreja Católica e à sua excomunhão
2. Temática religiosa. (F2) (é expulso da Igreja Católica). A partir desse
3. Características renascentistas: perspetiva, momento, Lutero cria uma nova doutrina – o
naturalismo, simetria, realismo no tratamento protestantismo, e a primeira Igreja protestante –
das personagens. (F2) a Igreja luterana.

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Com as fontes aprendes! Propostas de resolução

Página 69 contrárias ao catolicismo – a Inquisição e o Índex.


Estes últimos organismos constituíram o lado da
 Diz o que entendes por: Contrarreforma – Contrarreforma católica.
designação dada às medidas tomadas pela Igreja
Católica para travar o avanço do Protestantismo. Página 81
Concílio – assembleia do alto clero para discutir
questões práticas e problemas doutrinários. Para a Diz o que entendes por: Antigo Regime – regime
Igreja Católica os concílios podem ser ecuménicos, político, económico e social que vigorou na Europa
nacionais e provinciais. dos séculos XVI a XVIII e se caracteriza por uma
sociedade de ordens, o absolutismo monárquico
Desenvolvimento da aula – questionamento das
e uma economia baseada na agricultura e no
fontes
comércio colonial.
1. O clero deve: residir nas suas paróquias e
Absolutismo monárquico – regime político que
dioceses; manter a humildade e a sobriedade
vigorou no Antigo Regime e se caracteriza pelo
nos hábitos e costumes, no cumprimento dos
poder absoluto dos reis.
preceitos religiosos. As seguintes expressões do
texto justificam as afirmações anteriores: “Que Desenvolvimento da aula – questionamento das
os bispos sejam obrigados a visitar em cada fontes
ano todas as igrejas […]. Os bispos devem ser 1. Os fundamentos do poder real: origem divina e
irrepreensíveis, sábios, castos”; “que cada um por isso é sagrado. (F1)
seja sóbrio na sua mesa”; “e em todos os atos 2. “Todo o poder está na mão do rei”; “O Estado sou
eles sejam honestos, como convém a um ministro eu.” (F2B)
de Deus”. (F1) 3. A imagem que se pretenderia dar com a
2. Ao serviço da Reforma: a reforma da disciplina fotografia oficial de Luís XIV era a de monarca
do clero e a Companhia de Jesus. Ao serviço da com poder absoluto, ou seja, detentor de todos os
Contrarreforma: a Inquisição e o Índex. (F2) poderes. O salão dos espelhos representa o luxo
e a ostentação de que se rodeava Luís XIV. (F3)
Síntese 4. As fontes 2B, 3 e 4 ilustram os instrumentos do
1. A Igreja Católica reuniu o Concílio de Trento poder absoluto dos reis do Antigo Regime.
(1545-1563) para responder ao avanço do
Protestantismo. Neste Concílio tomaram-se Página 83
medidas reformadoras da Igreja Católica e medidas
de combate ao Protestantismo. As medidas Diz o que entendes por: Sociedade de ordens –
reformadoras: disciplina do clero e criação da sociedade organizada em estratos ou grupos sociais
Companhia de Jesus com o objetivo de ensinar e hierarquizada segundo o critério do estatuto social.
missionar. As medidas de contrarreforma: Tribunal A sociedade de Antigo Regime estava organizada em
da Inquisição para condenar as ideias contrárias à ordens: clero, nobreza e povo.
doutrina católica e o Índex, ou seja, a lista de livros Desenvolvimento da aula – questionamento das fontes
de leitura proibida. 1. Expressão da fonte 1: “É necessário que uns
comandem e outros obedeçam”; “Não podemos
Página 71 viver todos na mesma condição.”
2. Expressões da fonte 2 que mostram que o clero
Diz o que entendes por: Perseguição religiosa e a nobreza eram grupos privilegiados: “manter
– fazer mal a alguém, molestar. No caso das a Igreja com todos os seus direitos, imunidades
perseguições religiosas, trata-se de molestar os e privilégios”; “Com respeito à nobreza, que é
seguidores de religiões contrárias às do grupo o meu braço direito, atendê-la com confiança e
dominante. bondade em todos os encontros”. Expressões da
Desenvolvimento da aula – questionamento das fonte 2 que mostram que o povo era um grupo
fontes não privilegiado: “Os vossos povos, que deveis
1. André de Resende e Damião de Góis. (F1) amar como filhos e que até agora tanto vos
2. À censura. (F1) amaram, morrem de fome […]”.
3. A pessoa condenada na fonte 4 é Grácia Dias, 3. Não. Na fonte 5A está representada a nobreza
uma cristã-nova. A fonte 5 dá-nos informação e na fonte 5B está representado o povo.
sobre a acusação de Damião de Góis. Distinguem-se pelo vestuário, pela pose e pelo
4. A missionação. (F6) ambiente que os envolve.
4. As imagens das fontes F4, F5A e B, dão-nos
Síntese um retrato da sociedade de Antigo Regime.
1. No Concílio de Trento (1545-1563) tomaram-se Os autores destas pinturas representam os
medidas destinadas a preparar o desempenho antagonismos dos estilos de vida, as ocupações e
do clero e a moralizar os costumes e, nesse os divertimentos da nobreza e do povo.
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domínio, pode falar-se de reforma. No que diz


respeito aos princípios doutrinários, contestados Síntese
pelos protestantes, não houve qualquer 1. Os monarcas absolutos concentravam nas suas
mudança. Ao invés, o Concílio criou instituições mãos os poderes soberanos: executivo, legislativo e
para divulgar e converter ao cristianismo – a judicial. O rei Luís XIV, de França, constitui o exemplo
Companhia de Jesus, e instituições para de monarca absolutista da Europa, no século XVII.
combater as ideias protestantes e outras ideias Atribui-se-lhe a frase: “O Estado sou eu.”

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dramatismo, inquietação. Pelo movimento

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Página 85
exagerado, pela expressão dos rostos do anjo e
Diz o que entendes por: Protecionismo/ de Santa Teresa...
nacionalismo económico – neste contexto designa 6. Expressividade, dramatismo e sensualidade são
a política económica que vigorou durante o Antigo transmitidos pela expressão dos rostos, pelos
Regime e que se caracterizou pela aplicação de gestos e pelo movimento exagerado das vestes
medidas que protegiam as economias nacionais. de Santa Teresa. (F2)
Desenvolvimento da aula – questionamento das Síntese
fontes 1. A arte barroca esteve ao serviço dos monarcas
1. Fraca taxa de ocupação da terra para a produção absolutos e da Igreja Católica. Os reis
agrícola e criação de gado; fraca adubação da
serviram-se da opulência deste estilo artístico
terra (estrume animal; técnicas e instrumentos
para transmitir o seu poder aos súbditos e a
agrícolas arcaicos). (F1)
Igreja Católica usou-o para convencer os fiéis.
2. O comércio intercontinental ligou os vários
continentes (F2) desenvolvendo o comércio à
Página 91
escala mundial.
3. Colbert defende a instalação de manufaturas. (F3) Diz o que entendes por: Tradição – costume, hábito,
dogma. Inovação – sinónimo de novo, descoberta.
Síntese
1. Nos séculos XVII e XVIII, diversos países Desenvolvimento da aula – questionamento das fontes
europeus adotaram uma doutrina económica 1. A razão é o fundamento do conhecimento válido,
– o mercantilismo. Esta teoria económica segundo o autor da fonte 1. Sim. Porque é através
defendia que a riqueza de um Estado dependia da aplicação do método científico que se obtém
da quantidade de metais preciosos acumulados conhecimento válido, baseado em evidências,
nos seus cofres. Para tal, era necessário manter liberto de superstições, mitos… (F1)
uma balança comercial favorável, ou seja, o 2. Inovação técnica – microscópio; descoberta
volume das exportações devia superar o volume científica – vacina contra a varíola. (F2)
das importações. Esta via do mercantilismo teve 3. Assinalar as viagens de Bering, Cook e Le
grande expressão em França e foi aplicada por Pérouse. (F3)
Colbert, ministro das Finanças de Luís XIV. 4. Galileu é julgado por ter reafirmado a teoria
heliocêntrica (F4). É injusto, porque Galileu tinha
Página 87 chegado a essa teoria através da experimentação,
e o julgamento de que foi objeto baseava-se em
Diz o que entendes por: Encenação de poder – ideias adquiridas, ou seja no dogma.
conjunto de instrumentos e formas de transmitir o
poder para o exterior. Neste contexto, refere-se às Síntese
formas que os monarcas absolutos utilizaram para 1. A Inquisição, ao proibir a divulgação de novas
mostrar o seu poder às populações. ideias, travou o avanço do conhecimento, motor
Desenvolvimento da aula – questionamento das da evolução da Humanidade.
fontes
1. A fachada da igreja de Santa Inês; a fonte dos Página 93
Quatro Rios. (F1 e F2)
Diz o que entendes por: República – forma de
2. Impressão de movimento exagerado dado pelas
governo em que o povo exerce a soberania por
formas onduladas e as reentrâncias da fachada;
intermédio de deputados por ele eleitos e por um
decoração opulenta. (F2)
certo período de tempo.
3. A decoração é feita com estátuas que
Monarquia – sistema político que tem um monarca
representam os quatro maiores rios do Mundo e
como líder do Estado.
as fontes. (F2)
Federação de Estados – união política entre nações
ou estados. Aliança.
Página 89
Desenvolvimento da aula – questionamento das
Diz o que entendes por: Exuberância – vigor, fontes
extroversão, fartura. Neste contexto, refere-se a 1. Era constituída por sete províncias dos Países
uma característica da arte barroca. Baixos do Norte. (F1)
Dramatismo – trágico. Neste contexto, refere-se a 2. No Norte – Holanda; no Sul – Bélgica. (F1)
uma característica da arte barroca. 3. Descentralizada. Os poderes eram exercidos
Desenvolvimento da aula – questionamento das por vários órgãos: Conselho dos Doze, Estados
fontes Gerais, Estados Provinciais e Conselhos de
1. Cena do quotidiano. (F1) Regentes. (F2)
2. Na testa, no nariz e em parte da face. O objetivo 4. Carlos I foi executado porque tentou instaurar o
do artista é dar maior expressividade e realismo absolutismo. (F3)
ao rosto. (F1) 5. Não venceu. A Inglaterra tinha uma tradição
3. Castanho, vermelho, dourado, azul e preto. (F1) parlamentar (F4) de que não queria abdicar
4. Tema religioso – O Extâse de Santa Teresa. (F2) apesar das tentativas de alguns monarcas, no
5. Possibilidades de resposta: simpatia, exuberância, século XVII. (F5 e F6)

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Síntese consequências desemprego generalizado, falências,


1. No contexto de uma Europa maioritariamente alterações dos preços…
absolutista, várias foram as tentativas de Desenvolvimento da aula – questionamento das
alguns monarcas em instaurar o absolutismo fontes
monárquico, em Inglaterra. Porém, o 1. O comércio colonial. (F1 e F2)
parlamentarismo venceu após a Gloriosa 2. A concorrência dos holandeses e ingleses no
Revolução em 1689.
comércio colonial. (F3)
3. A introdução de manufaturas em Portugal. (F4)
Página 95 4. As leis pragmáticas. (F5)
Diz o que entendes por: Mentalidade capitalista 5. Portugal compromete-se a deixar entrar os têxteis
– forma de pensar da burguesia, cuja atuação no ingleses em condições vantajosas. A Inglaterra
mundo dos negócios tem em vista o lucro. compromete-se a importar os vinhos portugueses,
também em condições mais vantajosas do que os
Desenvolvimento da aula – questionamento das
de outros países. (F6)
fontes
6. As consequências foram o abandono da política
1. O comércio. (F1)
manufatureira (F7) e a importação de têxteis
2. O ambiente de tolerância religiosa. (F2)
ingleses.
3. A atividade comercial. (F1, F4 e F5)
4. Bancos, companhias de comércio e a Bolsa de Síntese
Valores. (F6) 1. O afluxo do ouro brasileiro a Lisboa suportou
Síntese o aumento das importações que beneficiou,
1. A burguesia holandesa era instruída, muito sobretudo a Inglaterra, ao invés de se investir nas
dinâmica e empreendedora. Muitas famílias manufaturas nacionais.
burguesas desempenhavam também cargos
políticos, influenciando, assim, as decisões Página 109
políticas.
Diz o que entendes por: Racionalismo – doutrina
Página 97 segundo a qual as ideias procedem não da
experiência, mas da própria razão. Rejeita qualquer
Diz o que entendes por: Poder absoluto de direito autoridade além da razão e, em particular, nega
divino – concentração de todos os poderes nas mãos qualquer fundamento à fé.
do rei e justificada pela origem divina (provém de Iluminismo – movimento filosófico, com origem no
Deus). século XVIII, que se baseia na utilização da ciência
Desenvolvimento da aula – questionamento das e da razão para indagar os preceitos filosóficos – de
fontes maneira empírica e racional –, recusando quaisquer
1. Ao Sol. Esta comparação deve-se ao facto do dogmas, principalmente os relacionados com as
rei concentrar em si todos os poderes e todos doutrinas religiosas e/ou políticas.
dependerem das suas decisões. A comparação Desenvolvimento da aula – questionamento das
pode também aludir à forma de governação de fontes
Luís XIV e que o nosso monarca procurou imitar. 1. Uma monarquia constitucional. (F2, F3A e F3B)
(F1)
2. ”Também não há liberdade se o poder judicial
2. Revela uma forma de governação absolutista
não estiver separado dos poderes legislativo e
porque nunca reuniu as Cortes. (F2)
executivo.” (F3A)
3. Magnanimidade de D. João V (F1 e F3); luxo e
3. “Tu [Deus] não deste um coração para odiar e
ostentação (F4 e F5); cerimonial e etiqueta. (F6)
mãos para matar.” (F3C)
Síntese 4. Uma reunião de intelectuais. (F4)
1. O rei de D. João V baseou o exercício do seu poder
Síntese
absoluto numa corte faustosa à semelhança da
corte de Versalhes, em França. A sua autoridade 1. O Iluminismo defendia que a luz da razão
fortaleceu-se à custa de um cerimonial: os trajes, iluminaria a Humanidade e a salvaria da
os espetáculos, a cerimónia do beija-mão, as ignorância e da superstição. A defesa de ideias
audiências públicas, a construção de grandes como a de liberdade de pensamento, igualdade
edifícios, evidenciavam a distância que separava de todos perante a lei, transformava os súbditos
o monarca dos seus súbditos, que lhe deviam em cidadãos, ou seja, pessoas com direito a
obediência. intervir na vida política.

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Diz o que entendes por: Tráfego atlântico – Diz o que entendes por: Despotismo – autoritarismo,
movimento comercial no Atlântico pela chamada autocracia.
rota do comércio triangular (rota de comércio que Despotismo esclarecido – forma de governo na qual
ligava a Europa, a Ásia e a África). o governante dispõe de poder ilimitado sobre a vida
Crise económica – rutura periódica do equilíbrio das pessoas. Os déspotas esclarecidos tinham como
entre produção e consumo, que traz como principal objetivo o bem-estar do povo.

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Democracia – regime político em que as decisões

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políticas estão nas mãos do povo, que elegem seus
representantes por meio do voto. Diz o que entendes por: Estrangeirado – designava os
intelectuais que tinham viajado pelo estrangeiro e, por
Desenvolvimento da aula – questionamento das
isso, tinham contactado com as novas ideias das luzes.
fontes
1. Sacrificar-se-ia o bem comum aos interesses Desenvolvimento da aula – questionamento das
privados e a coesão social ficaria em perigo. (F1B) fontes
2. A vontade popular. (F1B) 1. A autoridade ilimitada dos monarcas absolutos:
“Os limites do poder do Estado tornam-se o
3. Abolição da servidão, reformas no ensino,
próprio Estado” a submissão da sociedade ao
tolerância religiosa, abolição da censura (F2).
poder do rei: “os usos e costumes não atuam, a
Pretendiam modernizar a sociedade e o sistema
lei natural é de interpretação real.”
político.
2. Ao julgamento da família dos Távoras. O desfecho
4. Teve maior expressão na Europa Central e de foi a condenação dos elementos dessa família.
Leste, em Portugal e Espanha. Esta variante (F3A)
do despotismo na Europa Central e de Leste 3. Os jesuítas sobem para os navios que os levarão
poderá explicar-se pela longa permanência das para fora do país. (F4)
estruturas feudais. Os monarcas socorreram-se 4. O historiador Oliveira Marques refere a
dos ideais iluministas para submeter os grupos submissão da sociedade, designadamente da
privilegiados à sua vontade. (F3) nobreza e do clero e o ataque aos privilégios
5. Ambas as fontes se referem à tolerância destes grupos. Em contrapartida, a burguesia foi
religiosa. Porém, na fonte 5A, o sentido favorecida.
atribuído à tolerância é restrito; e na fonte – A fonte 3A evidencia a submissão da nobreza e
5B o conceito tem um sentido muito lato: “se a fonte 4 evidencia a submissão do clero.
numa sala estiverem juntos seis cristãos e três – A fonte 5 evidencia a afirmação da burguesia.
muçulmanos, deve prevalecer o entendimento”.
Página 117
Síntese
1. Os déspotas esclarecidos acreditavam que a luz Diz o que entendes por: Laicização do ensino –
da razão garantia o respeito pelos direitos dos ensino nas mãos de laicos, ou seja não eclesiásticos;
ensino sem obrigação de obedecer a uma doutrina
seus súbditos.
religiosa.
Página 113 Desenvolvimento da aula – questionamento das
fontes
Diz o que entendes por: Manufatura – unidade de 1. A Inquisição proibia a entrada de livros
produção de trabalho manual [feito à mão]. estrangeiros e, portanto, o acesso às novas
Balança comercial – saldo entre o total das ideias. (F1)
exportações e importações de um país. 2. Abolir o Tribunal da Inquisição. (F1)
Companhia comercial – termo sinónimo de 3. A abolição do Tribunal de Inquisição seria
sociedade comercial, formada por acionistas. importante para haver liberdade de expressão e
de pensamento e liberdade religiosa. (F1)
Desenvolvimento da aula – questionamento das
4. O método experimental de ensino. (F3 e F5)
fontes 5. Algumas alterações foram introduzidas no
1. A balança comercial era deficitária. (F1) ensino como evidencia a fonte 6. Por exemplo: a
2. As Pragmáticas. (F1) fundação do Real Colégio dos Nobres, a criação
3. Sebastião José de Carvalho e Melo. (F5) da Aula de Comércio, a reforma da Universidade
4. Companhias monopolistas de comércio. (F2 e F3) de Coimbra.
5. Chapéus, na Covilhã; vidros, na Marinha Grande;
têxteis, em Azeitão, etc. (F4) Síntese
1. O Marquês de Pombal, inspirado pelas ideias
Síntese iluministas, lançou as bases do Portugal
1. O rei D. José I subiu ao trono num contexto moderno. Laicizou o ensino e introduziu reformas
de crise económica. O abandono da política na metodologia de ensino, enfatizando a prática e
mercantilista, após a descoberta do ouro a experimentação; criou instituições como o Real
brasileiro, tinha conduzido o país a uma política Colégio dos Nobres e a Aula de Comércio, com
de transporte, ou seja, o ouro brasileiro era o objetivo de preparar os jovens para o exercício
gasto em luxo e na aquisição de produtos ao das funções administrativas e diplomáticas.
estrangeiro, nomeadamente à Inglaterra.
A concorrência de holandeses e ingleses no Página 119
comércio colonial contribuiu, também, para Diz o que entendes por: Urbanismo pombalino –
lançar o país numa grave crise comercial, por organização da cidade de Lisboa levada a cabo pelo
volta de 1670-1690. Portanto, quando Marquês de Pombal.
D. José I subiu ao trono, era imperioso reduzir a Desenvolvimento da aula – questionamento das fontes
dívida externa e recolocar o comércio nas mãos 1. Começou com um sismo, segundo o relato da
dos nacionais. fonte. (1C)

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2. A baixa da cidade de Lisboa foi a mais afetada. 2. Melhor alimentação; desaparecimento das
(F1) pestes; progressos na higiene pessoal; métodos
3. O Marquês de Pombal. (F1A) de construção dos edifícios com o uso do tijolo
4. As inovações do plano urbanístico: o traçado e da telha e melhor drenagem das ruas e
racional e geométrico das ruas, largas e evacuação dos resíduos. (F3)
retilíneas, com passeios para os peões, 3. Londres, Paris… (F4)
orientadas a partir da rua central, em frente
do Tejo; funcionalidade e simplicidade da Síntese
arquitetura. (F1A e B) 1. As inovações agrícolas permitiram o aumento
5. Assume a ideia de fortalecimento do poder real da produção agrícola, que se traduziu numa
pela uniformização arquitetónica, que não permite alimentação mais rica e abundante. A conjugação
a distinção social, e pela assunção do nome de deste fator com o desenvolvimento das vias de
Praça do Comércio pelo antigo Terreiro do Paço comunicação promoveu o rápido abastecimento
com a estátua equestre de D. José I ao centro. das regiões, contribuindo para a diminuição da
(F1A e B) fome.

Página 129 Página 133

Diz o que entendes por: Modernização agrícola – Diz o que entendes por: Revolução Industrial – a
aplicação de novas técnicas, novos instrumentos e expressão refere-se ao conjunto de transformações
nova organização da propriedade agrícola. técnicas e económicas que se iniciaram em
Revolução agrícola – conjunto de transformações Inglaterra na segunda metade de século XVIII e
técnicas e organizacionais introduzidas na que ao longo do século XIX se espalharam por
agricultura europeia, a partir do século XVIII. praticamente toda a Europa e América do Norte.
Desenvolvimento da aula – questionamento das Desenvolvimento da aula – questionamento das
fontes fontes
1. O afolhamento quadrienal consiste na divisão 1. ”Cada indivíduo em particular põe toda a sua
da propriedade agrícola em quatro parcelas. As energia para empregar, com a maior vantagem,
vantagens são: maior rentabilização da terra e a o capital”. (F2)
utilização do estrume animal para a fertilização 2. Provinham, em grande parte, das colónias
da terra. (F1) inglesas. (F3)
2. Sim. Tem terrenos para a agricultura, pastorícia e 3. Liverpool, Sheffield… (F4)
casa do proprietário. Está vedada por sebes. 4. “tornou-se claro que se tinha dado na
É uma enclosure. (F3 e F2) Grã-Bretanha uma revolução tecnológica”. (F5)
3. A organização de grandes propriedades agrícolas
Síntese
(enclosures) (F2).
1. Na segunda metade do século XVIII, a Inglaterra
Síntese iniciou um processo de industrialização. As
1. Nos séculos XVII e XVIII, a Inglaterra iniciou condições políticas e sociais, os avultados
um processo de modernização da agricultura. lucros do comércio colonial, a abundância de
Estas transformações passaram pela introdução matérias-primas para a indústria, provenientes
de novas técnicas (afolhamento quadrienal); das colónias, a existência de um mercado interno
ocupação de espaços para a agricultura consumidor dos produtos industriais e as boas
(arroteamentos); emparcelamento e vedação das condições naturais, constituíram importantes
propriedades (enclosures); introdução de novas fatores para o pioneirismo inglês na Revolução
culturas, seleção de sementes e de animais para Industrial.
reprodução e melhor fertilização dos campos.
Estas inovações refletiram-se no aumento Página 135
da produção e da produtividade agrícolas e
valorização da atividade agrícola. Diz o que entendes por: Fonte de energia –
dispositivo, elemento ou corpo que produz ou
contém algum tipo de energia.
Página 131
Assalariado – aquele que recebe salário, em troca
Diz o que entendes por: Taxa de natalidade – da sua força de trabalho.
número de nascimentos ocorridos durante um Contestação social – conflito, oposição às estruturas
determinado período de tempo. sociais em que se vive.
Taxa de mortalidade – número de óbitos ocorridos Desenvolvimento da aula – questionamento das
durante um determinado período de tempo. fontes
Saldo fisiológico – diferença entre o número de 1. Manufatura – trabalho realizado manualmente;
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nados-vivos e o número de óbitos, num dado período maquinofatura – trabalho produzido


de tempo. Pode ser positivo, negativo ou nulo. mecanicamente. (F1)
Desenvolvimento da aula – questionamento das 2. Invenção da máquina a vapor; invenções
fontes de maquinaria para as indústrias têxtil e
1. A vacinação provavelmente teve como efeito a metalúrgicas. (F2, F3 e F4)
descida da taxa de mortalidade, designadamente a 3. Na imagem (F3) observamos o trabalho pesado
infantil porque atuou sobre as causas de morte. (F1) numa fundição.

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4. Reivindicam trabalho. Dirigem a sua reivindicação compete ao Presidente dos EUA; o poder judicial

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ao patrão. Os operários. Fazer um levantamento está confiado ao Tribunal Supremo. (F4)
contra o patrão e sobre as máquinas. (F5)
Síntese
Página 137 1. A revolução americana criou um novo país
independente – os EUA. O sistema político
Diz o que entendes por: Consciência ecológica criado constituiu a primeira aplicação dos ideais
– expressa a compreensão e sensibilidade à iluministas, inspirando a Revolução Francesa de
degradação do meio ambiente e das consequências 1789.
desse processo para a qualidade de vida humana e
para o futuro da Humanidade. Página 147
Desenvolvimento da aula – questionamento das Diz o que entendes por: Direitos de cidadania –
fontes
direitos inerentes à condição de cidadão de um país.
1. Casas amontoadas, cercadas por fábricas,
Monarquia constitucional – sistema político que tem
degradadas e de pequenas dimensões. (F1B)
um monarca como líder do Estado. Numa monarquia
2. Operários. Pela degradação das habitações e a
constitucional o poder do rei é limitado pela lei
existência de fábricas. (F1B e FD)
suprema – a Constituição.
3. O aquecimento global, elevadas emissões de CO2,
consumos elevados de energias não renováveis. Desenvolvimento da aula – questionamento das
(F2) fontes
4. Propõe que os países mais ricos do Mundo se 1. A personagem que carrega às costas o clero e a
comprometam a produzir energia a partir de nobreza é o povo. (F1)
fontes renováveis. (F2C) 2. O Terceiro Estado tem razão nas suas queixas
porque era o único grupo social que pagava
Síntese impostos e não tinha privilégios, como a imagem
1. O processo de industrialização iniciado no representa. (F1B)
século XVIII, em Inglaterra, agravou no imediato 3. A isenção de impostos. (F2)
as condições de higiene e de segurança no 4. Clero, nobreza e Terceiro Estado. (F3)
trabalho, o aumento da poluição e a degradação
5. Igualdade: “[…] permanecem livres e iguais em
das condições de vida da população que viviam
direitos.” Liberdade de expressão: “a segurança e
nos subúrbios das cidades. O desenvolvimento
a resistência à opressão.” (F4)
industrial sustentou-se à custa do consumo
6. Sim, parcialmente. A soberania reside na
intensivo de recursos não renováveis provocando
Nação (F4) mas o direito à participação política
o risco de desequilíbrios ambientais. Estas
é restringido aos cidadãos ativos (F5), ou
alterações provocaram o surgimento de uma
seja, àqueles que detinham determinados
consciência ecológica, a partir da década de 1960,
com o aparecimento de organizações ambientais rendimentos.
como a Greenpeace.
Página 149
Página 145 Diz o que entendes por: Sufrágio universal – votação
Diz o que entendes por: República Federal – Estado em que todos os cidadãos, com capacidade legal,
composto por determinado número de regiões com podem exercer o direito de voto.
governo próprio e unidas sob um governo federal. Desenvolvimento da aula – questionamento das
Numa federação, ao contrário do que acontece fontes
num Estado unitário, o direito de autogoverno 1. A imagem 1A refere-se à fase da Convenção.
de cada região autónoma está consignado A imagem 1B refere-se ao Império. Pelos
constitucionalmente e não pode ser revogado por símbolos.
uma decisão unilateral do governo central. 2. O barrete frígio que invoca a liberdade, o feixe
Congresso – Assembleia, Parlamento. de varas, os piques que fazem alusão ao recurso
Desenvolvimento da aula – questionamento das às armas para defender a revolução, a roseta
fontes colada no barrete, usada por todos os patriotas,
1. A imagem (F1) representa o lançamento de um a partir de 1792; as cores branca, vermelha e
carregamento de chá ao mar – Boston Tea Party. azul da bandeira de França, um ramo da árvore a
2. As 13 colónias inglesas na América do Norte: enquadrar o lema “Unidade e Indivisibilidade da
Nova Iorque, Boston, Pensilvânia, Virgínia, Rhode República.”
Island, Connecticut, Delaware, Carolina do Norte, 3. Áustria, Prússia, Itália, Rússia… (F1)
Carolina do Sul, Georgia, Florida. (F2) 4. Após o Congresso de Viena em 1815, as fronteiras
3. Direito natural à liberdade, soberania nacional. da França regressarem ao que se verificava antes
(F2) da subida ao poder de Napoleão. (F2)
4. Aprovação da Declaração de Independência dos
EUA. Os intervenientes são: Georges Washington, Síntese
Roger Cherman, Jonh Adams, Livingston, 1. A Revolução Francesa pôs fim às estruturas do
Benjamim Franklin e Thomas Jefferson. (F3) Antigo Regime e inaugurou uma nova época –
5. Sim. O poder legislativo é atribuído ao Senado e a época em que dominam as monarquias
à Câmara de Representantes; o poder executivo constitucionais.

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Página 151 5. As medidas tendentes a acabar com os privilégios


do clero e da nobreza. (F4)
Diz o que entendes por: Sinédrio – associação
secreta criada por Manuel Fernandes Tomás. Síntese
Maçonaria – sociedade secreta, universal, cujos 1. Nos inícios do século XIX, Portugal mantinha as
membros cultivam a igualdade de todos, o estruturas económicas, sociais e políticas do
humanismo, os princípios da liberdade, democracia, Antigo Regime, escapando aos ventos liberais
igualdade, fraternidade e aperfeiçoamento intelectual. que sopravam da vizinha França. Não tardaria,
Desenvolvimento da aula – questionamento das fontes porém, a entrar na onda revolucionária que
1. Três. (F1) Napoleão espalhou por toda a Europa. As
2. O rei refere-se à recusa em aderir ao Bloqueio invasões francesas e a fuga da corte para o
Continental decretado pela França contra a Brasil, aceleraram essa mudança. Esta chega em
Inglaterra. (F2) agosto de 1820 com a revolução liberal liderada
3. As receitas diminuíram face à concorrência de pelo Sinédrio. O processo de implantação foi
comerciantes de outras nacionalidades, com longo (1820-1851) e o seu caminho não foi linear.
destaque para os ingleses. (F3A e F3B)
4. Soberania nacional: “O Governo da Nação Página 167
portuguesa é a Monarquia Constitucional Diz o que entendes por: Revolução nos transportes –
hereditária.” Separação de poderes: “O primeiro profundas mudanças técnicas nos transportes.
reside nas Cortes […]. O segundo está no rei e
Desenvolvimento da aula – questionamento das
nos secretários de Estado […]. O terceiro está nos
fontes
juízes.” (F4)
1. Crescimento das cidades, aumento populacional
e o crescimento das indústrias. (F1)
Página 153
2. O tempo gasto nas viagens reduziu, um maior
Diz o que entendes por: Liberalismo político número de pessoas transportadas; redução dos
– assenta no pressuposto filosófico de que os preços de transporte de pessoas e mercadorias;
seres humanos têm por natureza certos direitos novas profissões e mais emprego. (F2 e F3)
fundamentais, como o direito à vida, à liberdade e 3. Um navio a vapor. (F4)
à felicidade. Cabe ao Estado respeitar e não invadir 4. Cresce o comércio intercontinental; facilitou
esses direitos. o transporte de produtos perecíveis a longas
Absolutismo – teoria política que defende que distâncias. (F4B e C)
alguém (em geral, um monarca) deve ter o poder
absoluto, isto é, independente de outro órgão. Nas Síntese
monarquias absolutas o soberano concentrava todos 1. A segunda fase da industrialização, conhecida
os poderes do estado nas suas mãos. como a “idade do caminho de ferro”, é marcada,
também, por avanços significativos na indústria
Desenvolvimento da aula – questionamento das
siderúrgica (produção de aço). O desenvolvimento
fontes
desta indústria não é estranho às exigências de
1. O sentimento de opressão por parte das Cortes
expansão das linhas férreas. Portanto, não será
de Lisboa. (F1A)
abusivo afirmar que houve um desenvolvimento
2. Não. D. Miguel era absolutista. (F2)
concomitante de uma e de outro.
3. Abdica do trono português a favor da sua filha
D. Maria da Glória e jura a Constituição. (F3)
4. Reforça o poder do rei. “Art.º 13.º – O poder Página 169
legislativo compete às Cortes com a sanção do rei Diz o que entendes por: Processo de
[poder moderador. (F4) industrialização – processo histórico e social através
5. Da ilha Terceira, nos Açores, e desembarcam na do qual a indústria se torna o setor dominante da
Praia do Mindelo. (F5) economia, mediante a substituição de instrumentos,
6. Asseiceira, Almoster. (F5) técnicas e processos de produção, resultando no
aumento dos fatores de produtividade e na criação
Página 155 de riqueza.
Diz o que entendes por: Nacionalização de bens – Desenvolvimento da aula – questionamento das
transferir os bens de pessoas ou instituições fontes
privadas para o Estado. 1. A eletricidade. (F1)
Foro – imposto. 2. Publicidade à energia elétrica e, portanto, tem
Código comercial – conjunto de normas e de como objetivo convencer os cidadãos a utilizar
preceitos que regulam as relações comerciais. essa fonte de energia. (F1)
Desenvolvimento da aula – questionamento das 3. EUA, Roménia, Rússia, Polónia-Austríaca, Índia,
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fontes México, Pérsia. (F1B)


1. Extinção de forais. (F2) 4. Aparentemente sim, pela organização do espaço
2. Mouzinho da Silveira, Duque de Palmela, Duque e a quantidade reduzida de poluição comparada
de Saldanha e Silva Carvalho. (F3) com a imagem 1A da página 136 do manual (F2A
3. São extintas e os seus bens nacionalizados. (F1A) e 2B). Porém, podemos defender outra perspetiva
4. Ordens religioso-militares, ordens mendicantes, à luz dos padrões atuais, ou seja, o padrão de
congregações. (F1B) qualidade ambiental do autor do texto (inícios

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do século XX) era diferente do atual porque os acumulação de stocks (excesso de oferta) e, por

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níveis de poluição ambiental, visíveis na imagem, conseguinte, os preços desciam o que gerava
à luz dos padrões atuais são considerados muito falências de empresas e desemprego.
elevados.
5. Matérias-primas. (F3) Página 173
6. O aumento da população e das exportações. (F4)
Diz o que entendes por: Ciência – conhecimento
Síntese assente numa metodologia científica.
1. A fonte 3 apresenta um gráfico de barras com Técnica – procedimento, saber-fazer.
informação sobre a evolução da produção Conhecimento científico – conhecimento racional,
industrial dos EUA e das potências industriais sistemático e verificável da realidade. Sua origem
europeias nos finais do século XIX. O gráfico está nos procedimentos de verificação baseados na
apresenta o índice de produção de matérias- metodologia científica.
-primas (algodão, ferro e carvão) e para a Desenvolvimento da aula – questionamento das fontes
evolução dos caminhos de ferro em todos os 1. O continente europeu. (F1)
países em análise. Podemos concluir que os 2. Por exemplo: a lâmpada porque permitiu
EUA ultrapassaram o Reino Unido tornando-se prolongar os serões, conviver, ler, etc. (F1)
a primeira potência industrial do mundo 3. O telégrafo e o telefone. (F1)
nos setores energéticos (carvão e petróleo)
siderúrgico (ferro e aço) e têxtil (algodão). Síntese
1. O conhecimento científico e a sua aplicação na
produção de instrumentos, bens e serviços e
Página 171 na indústria contribuiram para a melhoria da
Diz o que entendes por: Liberalismo económico qualidade de vida da população.
– teoria económica que defende a intervenção
do individuo na economia e a não intervenção do Página 175
Estado. Esta teoria surgiu no século XVIII, na Europa, Diz o que entendes por: Arquitetura funcional –
com a intenção de combater o mercantilismo, construção de edifícios e equipamentos com o
[ou seja, práticas protecionistas das economias objetivo de serem práticos, úteis.
nacionais por parte do Estado]. Desenvolvimento da aula – questionamento das fontes
Capitalismo financeiro – sistema económico que visa 1. O ferro. (F1 e F2)
o lucro das atividades financeiras, especulativas. 2. Local de compra e venda de produtos – mercado
Bolsa de valores – local onde se transacionam ações (F1). Local de exposições. (F2)
e títulos. Mercado de ações. Operam sob supervisão 3. Para mostrar os produtos industriais, fruto da
da Comissão de Valores Mobiliários do Ministério da evolução da ciência e da técnica. (F2)
Finanças.
Desenvolvimento da aula – questionamento das Página 177
fontes Diz o que entendes por: Pintura – modalidade de
1. Discordam. O autor da fonte 2. A defende o arte. Representa paisagens, pessoas, etc., numa tela
liberalismo económico: “Todo o Homem […] através da técnica do desenho.
tem o direito a lutar pelos seus interesses como Fotografia – foto, imagem fixa através da objetiva de
melhor entender”. O autor do texto 2B defende o uma máquina fotográfica. Retrato.
protecionismo: “O livre-cambismo só interessa a
Desenvolvimento da aula – questionamento das
duas espécies de nações: a que se encontra num
fontes
estado de barbárie, sem indústria; e aquela que
1. A paisagem. (F1)
possui o estado mais avançado.”
2. Elementos clássicos: guarita preenchida com
2. Os empréstimos concedidos pelos bancos
ponta diamante. Elementos mouriscos: arco
constituem capital para os acionistas investirem
mourisco e colunas salomónicas, cúpula.
na empresa com vista a criar lucro e pagar
Elementos neomanuelinos: decoração
salários. (F3)
exuberante. (F1)
3. Iniciativa privada: “Todo o Homem […] tem o 3. Cena da vida quotidiana. (F2)
direito a lutar pelos seus interesses como melhor 4. Azul, amarelo-torrado, verde-esmeralda,
entender”. Lei da oferta e da procura: “Entrar em vermelho, preto. (F2)
concorrência.” (F2) 5. Não. O artista interessa-se mais pela luz e pelas
4. No atual sistema económico, as crises de cores e, por isso, os contornos das pessoas
superprodução criam desequilíbrios económicos. aparecem muito esbatidos. (F2)
(F5) 6. Ao ar livre porque capta a incidência da luz ao
5. No século XIX, a Europa ainda dominava longo do dia. (F2)
economicamente o mundo. (F6)

Síntese Página 179


1. A aplicação do liberalismo económico produziu Diz o que entendes por: Crítica social – comentário,
um extraordinário crescimento económico, mas juízo de valor sobre aspetos da sociedade de uma
também provocou o aparecimento de crise cíclicas época. Alguns artistas do século XIX usaram a pintura
de superprodução. A superprodução levava à para criticar a sociedade e a política da sua época.

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Desenvolvimento da aula – questionamento das 4. Lisboa, Porto e Covilhã. (F3B)


fontes 5. A Inglaterra. (F4B)
1. José Malhoa, 1933 (F1). Millet, 1858-1859. (F3) 6. A entrada de estrangeiros. (F5)
2. Costumes populares – a religiosidade (F1). A vida
dos camponeses. (F3) Página 185
3. Vermelho, amarelo (F1), castanho. (F3)
4. Dar a conhecer condições de vida, hábitos e Diz o que entendes por: Mercado interno – mercado
costumes do povo. Em alguns casos, denunciar que opera dentro de limites demarcados. O mercado
as más condições de vida do povo. nacional contrasta com o mercado internacional.
5. O realismo rejeita a subjetividade e as emoções, Desenvolvimento da aula – questionamento das
privilegiando a representação da realidade fontes
quotidiana por vezes de forma crua. (F3 e F4) 1. O valor das exportações manteve-se abaixo do
valor das importações. (F1)
Síntese
2. Verificou-se um aumento demográfico. (F2)
1. O século XIX ficou marcado pela profusão de
3. A burguesia: “A personagem representativa
estilos artísticos, fruto das mudanças sociais,
passou a ser o novo rico.” (F3)
económicas e políticas que varreram a Europa,
4. O desemprego. (F4)
neste século. Esta tendência anunciou as
5. O Brasil. (F5)
vanguardas do início do século XX.
6. Refere-se ao trabalho infantil no século XIX. (F6)
Página 181
Síntese
Diz o que entendes por: Cartismo – em Portugal, 1. O desenvolvimento das vias e meios de
o termo cartismo designa a tendência mais comunicação no período da Regeneração
conservadora do liberalismo, que surgiu após a promoveu o desenvolvimento, apesar de tímido,
revolução de 1820, centrada em torno da Carta da economia portuguesa.
Constitucional de 1826.
Vintismo – designação genérica dada à situação
Página 193
política que dominou Portugal entre 1820 e 1823,
caracterizada pelo radicalismo das soluções liberais Diz o que entendes por: Explosão demográfica –
e pelo predomínio político das Cortes Constituintes, aumento elevado e repentino da população.
fortemente influenciadas pela Constituição Êxodo rural – designa o abandono do campo pelos
espanhola de Cádis. seus habitantes, que, em busca de melhores

Desenvolvimento da aula – questionamento das fontes condições de vida, se transferem de áreas rurais
1. A Constituição de 1838. (F1) para centros urbanos.
2. Revolução de setembro, primeira ditadura Emigração – fenómeno espontâneo de deixar o seu
de Costa Cabral; restauração da Carta local de residência para se estabelecer numa outra
Constitucional; queda de Costa Cabral; Golpe do região ou nação.
Marechal Duque de Saldanha. (F2) Desenvolvimento da aula – questionamento das
3. Porque a população estava em revolta fontes
permanente contra a legislação produzida pelo 1. Aumento da produtividade e o melhoramento nos
poder político. As opções ideológicas estavam sistemas de transportes. (F1)
subjacentes ao clima agitado que atravessou o 2. Houve um crescimento acentuado. (F1)
país neste período. 3. Rússia, Alemanha, Reino Unido, Áustria-Hungria,
4. Agricultura.
França. (F3)
5. Adubos de fraca qualidade e escassos; terrenos
4. A emigração era numerosa. Quem mais emigrava
incultos.
eram os grupos mais desfavorecidos. (F4)
5. O movimento populacional deu-se da Europa para
Página 183
o resto do Mundo. (F5C)
Diz o que entendes por: Regeneração – designação
dada ao período da monarquia constitucional Síntese
portuguesa que se seguiu à insurreição militar de 1. Ao longo do século XIX, a população mundial
maio de 1851 e que levou à queda de Costa Cabral e revelou um aumento tão acentuado que se fala
dos governos de inspiração setembrista. A principal de uma autêntica explosão demográfica. Este
figura da Regeneração foi Fontes Pereira de Melo. crescimento populacional deveu-se ao recuo da
Dependência económica – expressa subordinação, mortalidade e à permanência de uma elevada
a ideia de que o desenvolvimento de um paíse está taxa de natalidade. A melhoria das condições de
submetido (ou limitado) pelo desenvolvimento de vida, da alimentação e os avanços na medicina,
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outros países. estimularam a esperança média de vida. Com


Desenvolvimento da aula – questionamento das fontes a expansão demográfica e as transformações
1. Fontes Pereira de Melo. (F1A) ocorridas na economia intensificaram-se o
2. Transportes e comunicações. (F1A) êxodo rural e a emigração. Este movimento foi
3. Abolição dos morgadios e dos terrenos incultos, mais intenso da Europa para o resto do Mundo
criação de Escolas Agrícolas, exposições (Estados Unidos, Canadá, Brasil, Argentina,
agrícolas. (F2) Austrália e África do Sul).

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Diz o que entendes por: Expansão urbana – Diz o que entendes por: Proletariado – nasce com a

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tendência das cidades para crescer. Revolução Industrial e designa o operariado.
Desenvolvimento da aula – questionamento das Desenvolvimento da aula – questionamento das
fontes fontes
1. Houve uma forte expansão da população. (F1) 1. O operário é um agente da produção. (F1)
2. A qualidade de vida das cidades. (F2) 2. A burguesia (F1, p. 197) tinha boas condições de
3. Marca da ruralidade – a existência de animais vida e de habitação e os operários (F2, p. 199)
domésticos. Marca da urbanidade – as fábricas. viviam “em caves e em celeiros” sem condições
(F1) de habitabilidade.
4. Era difícil. Tinham más condições de vida e de 3. A mulher operária trabalhava nas fábricas desde
trabalho. (F1) criança (F4, p. 199) e a mulher burguesa cuidava
5. Ruas largas, arejadas e existência de praças. (F2) dos filhos e do marido (F2, p. 196).
4. As crianças operárias trabalhavam desde muito
Síntese novas, não tinham acesso à escola (F3, p. 199);
1. Na Europa, no início do século XIX, 3% da população as crianças burguesas brincavam, estudavam e
europeia viviam em cidades com mais de 100 000 eram bem alimentadas (F3, p. 197).
habitantes; no final do século XIX, a percentagem 5. Muitas vezes o operariado caía na mendicidade.
subiu para 11%. A cidade europeia mais populosa (F5)
era Londres.
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Página 197
Diz o que entendes por: Movimento sindical –
Diz o que entendes por: Sociedade de classes – também designado por sindicalismo, é o movimento
a Revolução Industrial trouxe transformações na social de associação de trabalhadores assalariados
estrutura da sociedade. A sociedade de ordens de para a proteção dos seus interesses.
Antigo Regime, baseada no privilégio, deu lugar Luta de classes – denominação dada por Marx e
à sociedade de classes, baseada no mérito, no Engels para designar as diferenças entre o que
trabalho e na instrução. consideravam os opressores – a burguesia –, e os
Classe média – surge com a Revolução Industrial oprimidos – o proletariado –, consideradas classes
e, na estrutura social, situa-se entre a burguesia e antagónicas no modo de produção capitalista.
os operários. Também conhecida como “colarinhos
brancos”, desempenhavam profissões liberais. Desenvolvimento da aula – questionamento das
fontes
Desenvolvimento da aula – questionamento das 1. Nos países industrializados como Inglaterra,
fontes França… (F1)
1. O autor alude ao trabalho. (F1) 2. Em Inglaterra – direito de associação em 1824;
2. O vestuário, a decoração, o mobiliário e os em França – liberdade sindical – 1884. (F2)
brinquedos. (F3) 3. A proibição do trabalho a menores de 9 anos, em
3. A mãe cuida do bebé, o pai observa; as duas Inglaterra, e a menores de 13 anos, em França.
crianças mais velhas estudam e a mais nova (F2)
brinca. (F3) 4. A organização de sindicatos e confederações de
4. São as classes médias. (F4) sindicatos. (F4)
5. O vestuário e o mobiliário distinguem as duas 5. Dar o poder ao operariado. (F5)
famílias. (F3 e F5) 6. Não. O autor defende a formação de corporações
Síntese de operários e de patrões. (F6)
1. À mentalidade burguesa associam-se os Síntese
seguintes valores: defesa do direito à propriedade 1. O triunfo do Liberalismo e o advento da sociedade
e à livre iniciativa, o valor do trabalho e da industrial no século XIX trouxeram grandes
poupança e a importância atribuída à família mudanças sociais. A sociedade de ordens
e à instrução. A alta burguesia, detentora de deu lugar à sociedade de classes na qual as
grandes fortunas, era constituída por diretores distinções entre os indivíduos se fazem pelo
de sociedades comerciais e financeiras, poder económico e pela profissão que exercem e
empresários industriais, banqueiros e não pelo nascimento. A possibilidade de ascender
latifundiários. As classes médias, situadas entre socialmente por mérito próprio torna-se possível.
a alta burguesia e o operariado, agrupavam os
pequenos empresários da indústria e comércio,
profissionais liberais e funcionários públicos.
Os comportamentos e valores das classes
médias estavam próximos dos da burguesia:
socialmente conservadoras defendiam a ordem,
o gosto pelo trabalho, pela instrução e sentido de
responsabilidade. O respeito pelas hierarquias
e o culto das aparências foram aspetos que
marcaram as classes médias.

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