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UNIDADE

CURRICULAR I

PLANEJAMENTO DE
PRODUÇÃO NA PANIFICAÇÃO
Instrutor: Yasmin Moura
Boas Práticas de
Fabricação de Alimentos
É o conjunto de princípios e regras para
o correto manuseio dos alimentos.

IMPORTÂNCIA

 As BPFs constituem a base higiênico-sanitária para


implantação do sistema de Análise de Perigos e Pontos
Críticos de Controle (APPCC).
 Elas também norteiam os projetos de prédios e instalações,
plano de higiene e sanitarização do ambiente e dos
equipamentos, até as condições de armazenamento e
distribuição do produto final.
Boas Práticas de
Fabricação de Alimentos
REQUESITOS FUNDAMENTAIS

 HIGIENE PESSOAL
 HIGIENE AMBIENTAL
 HIGIENE OPERACIONAL
 PROCEDIMENTOS DE LIMPEZA E DESINFECÇÃO
 CONTROLE INTEGRADO DE PRAGAS

BIOLÓGICOS
Boas Práticas de
Fabricação de Alimentos
PERIGOS NOS ALIMENTOS

BIOLÓGICOS
CONTAMINAÇÃO QUÍMICA

BIOLÓGICOS
CONTAMINAÇÃO QUÍMICA

BIOLÓGICOS
CONTAMINAÇÃO QUÍMICA

BIOLÓGICOS
CONTAMINAÇÃO FÍSICA

BIOLÓGICOS
CONTAMINAÇÃO FÍSICA

BIOLÓGICOS
CONTAMINAÇÃO BIOLÓGICO

BIOLÓGICOS
CONTAMINAÇÃO BIOLÓGICA

BIOLÓGICOS
CONTAMINAÇÃO BIOLÓGICA

BIOLÓGICOS
Boas Práticas de
Fabricação de Alimentos
MICRORGANISMOS
São FORMAS DE VIDA MICROSCÓPICAS
presentes em toda a natureza, nos objetos,
mãos, boca e intestinos. Podem ser divididos em
3 categorias:
 ÚTEIS: Utilizados na produção de alimentos, como por
exemplo: Iogurte, cerveja, coalhada seca e fresca,
vinagre.
 DETERIORANTES: São os que alteram o sabor, cor e
cheiro dos alimentos, mas não causam problemas
graves à saúde.
 PATOGÊNICOS: São os que causam doenças para o
homem e geralmente não modificam o alimento.
Boas Práticas de
Fabricação de Alimentos
MICRORGANISMOS
Para os microrganismos se reproduzirem eles
precisam de um ambiente com condições ideais.

TEMPERATURA

ÁGUA

ALIMENTO
Placa de Petri
Mãozinha do filho da microbióloga Tasha Sturm

BIOLÓGICOS
Placa de Petri
Amostra do Ar

BIOLÓGICOS
Placa de Petri
Fio de Cabelo

BIOLÓGICOS
Placa de Petri
Aliança

BIOLÓGICOS
Placa de Petri
Mãos Sujas & Mãos Lavadas

BIOLÓGICOS
Boas Práticas de
Fabricação de Alimentos
DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ALIMENTOS
Podem ocorrer em maior incidência, em crianças,
idosos, mulheres grávidas e pessoas debilitadas ,
em recuperação ou sob medicação.
Os principais sintomas são:

 DIARREIA  FADIGA
 DOR DE CABEÇA  VÔMITO
 FORMAÇÃO DE GASES  FEBRE
 NÁUSEAS  MORTE
 DOR ABDOMINAL
Boas Práticas de
Fabricação de Alimentos
DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ALIMENTOS
Existem mais de 250 tipos de DTA no mundo, sendo
que a maioria delas são infecções causadas por
bactérias e suas toxinas, vírus e outros parasitas.

É considerado surto de DTA quando duas ou mais


pessoas apresentam doença ou sintomas
semelhantes após ingerirem alimentos e/ou água da
mesma origem, normalmente em um mesmo local.

Para doenças de alta gravidade,


como Botulismo e Cólera, apenas um caso já é
considerado surto.
Boas Práticas de
Fabricação de Alimentos
DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ALIMENTOS
Os principais causadores das doenças
transmitidas por alimentos são:

 SALMONELLA
 ESCHERICHIA COLI
 STAPHYLOCOCCUS AUREUS
 COLIFORMES
 BACILLUS CEREUS
 ROTAVÍRUS
 NORAVIRUS
Boas Práticas de
Fabricação de Alimentos
PREVENÇÃO DE DTA’s

A prevenção das doenças transmitidas por


alimentos baseia-se no consumo de água e
alimentos que atendam aos padrões de
qualidade da legislação vigente, higiene
pessoal/alimentar e condições adequadas
de saneamento.
Boas Práticas de
Fabricação de Alimentos
HIGIENE AMBIENTAL
A instalação de estabelecimentos que
produzem alimentos, não devem estar próximo:

 Áreas com meio ambiente poluído


 Áreas sujeitas a enchentes
 Áreas propensas a infestação de pragas
 Áreas que não permitem a retirada fácil,
completa e efetiva de dejetos tanto sólidos
quanto líquidos.
Boas Práticas de
Fabricação de Alimentos
HIGIENE AMBIENTAL
ESTRUTURA/EDIFICAÇÕES

 Os edifícios destinados a instalações


alimentícias, devem apresentar projeto e
construção que facilitem operações de
manutenção e higienização;
 A contaminação cruzada deve ser evitada
através de instalações e fluxo de operações e
pessoal adequado;
 Paredes e tetos devem ser lisos, laváveis,
impermeáveis e preferencialmente de cor
clara.
Boas Práticas de
Fabricação de Alimentos
HIGIENE AMBIENTAL
ILUMINAÇÃO

 A iluminação deve minimizar sombras;


 Todas as lâmpadas devem possuir sistema de
segurança contra explosão e quedas acidentais;
 Material de isolamento das tubulações deve
ser de fácil lavagem.
Boas Práticas de
Fabricação de Alimentos
HIGIENE AMBIENTAL
INSTALAÇÕES SANITÁRIAS E VESTIÁRIOS

 Os ralos devem permitir fácil limpeza;


 Os pisos devem ser de material liso, resistente
e impermeável;
 Deve haver um armário para cada funcionário,
mantidos em bom estado de conservação;
 Os sanitários e vestiários não devem ter
comunicação direta com as áreas de produção.
Boas Práticas de
Fabricação de Alimentos
Condições Higienico-Sanitárias Inadequadas
Boas Práticas de
Fabricação de Alimentos
Condições Higienico-Sanitárias Inadequadas
Boas Práticas de
Fabricação de Alimentos
Condições Higienico-Sanitárias Inadequadas
Boas Práticas de
Fabricação de Alimentos
Condições Higienico-Sanitárias Inadequadas
Boas Práticas de
Fabricação de Alimentos
Condições Higienico-Sanitárias Inadequadas
Boas Práticas de
Fabricação de Alimentos
Condições Higienico-Sanitárias Inadequadas
Segurança no Trabalho
ACIDENTE DE TRABALHO

Segundo o Art.19 da Lei 8213 de 24 de


julho de 1991:
“acidente do trabalho é o que ocorre
pelo exercício do trabalho a serviço
da empresa, ou de empregador
doméstico, ou pelo exercício do
trabalho do segurado especial,
provocando lesão corporal ou
perturbação funcional, de caráter
temporário ou permanente.”
Segurança no Trabalho
RISCOS OCUPACIONAIS

Os riscos observados em diversos


postos de trabalho em
panificadoras, em geral, ficam
divididos em dois setores:

ATENDIMENTO e PRODUÇÃO
Segurança no Trabalho
RISCOS OCUPACIONAIS
ATENDIMENTO
Durante a jornada de trabalho os níveis
de ruído e temperatura devem ser
controlados para evitar problemas
auditivos e que fiquem expostos à
insalubridade.

Há também os riscos ergonômicos, para


os trabalhadores que passam muito
tempo em pé no atendimento
acarretando problemas circulatórios.
Segurança no Trabalho
RISCOS OCUPACIONAIS
PRODUÇÃO

No setor de produção os
principais riscos referem-se às
máquinas e forno.
Segurança no Trabalho
ACIDENTES DE TRABALHO

Mão presa no cilindro de massa


Segurança no Trabalho
ACIDENTES DE TRABALHO

Mão presa no cilindro de massa


Segurança no Trabalho

COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DE TRABALHO - CAT

Uma das primeiras atitudes a serem tomadas


antes mesmo de encontrar as causas do
acidente, é emitir a Comunicação de
Acidente de Trabalho.

Ação determinada pelo Art.22 da Lei 8.213/91

BIOLÓGICOS
Segurança no Trabalho

Equipamento de Proteção Individual

“...considera-se Equipamento de Proteção


Individual - EPI, todo dispositivo ou produto,
de uso individual utilizado pelo trabalhador,
destinado à proteção de riscos suscetíveis de
ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.”
Segurança no Trabalho
EPI’s USADOS EM PADARIA

Avental Térmico
Avental de PVC
Segurança no Trabalho
EPI’s USADOS EM PADARIA
Calçados ocupacionais
Botas de PVC
Segurança no Trabalho
EPI’s USADOS EM PADARIA
Luvas de látex, térmica de silicone, malha de aço
Segurança no Trabalho

Equipamento de Proteção Coletiva


Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC) são
equipamentos utilizados para proteção ee
segurança enquanto um grupo de pessoas
realiza determinada tarefa ou atividade.

Como o próprio nome diz, os equipamentos


de proteção coletiva (EPC) dizem respeito ao
coletivo, devendo proteger todos os
trabalhadores expostos a determinado risco.
Segurança no Trabalho
EPC’s USADOS EM PADARIA
Sistema de ventilação do local de trabalho
Segurança no Trabalho
EPC’s USADOS EM PADARIA
Exaustores para gases e vapores
Segurança no Trabalho
EPC’s USADOS EM PADARIA
Placas sinalizadoras
Segurança no Trabalho
EPC’s USADOS EM PADARIA
Fitas antiderrapantes de degrau de escada
Segurança no Trabalho
NORMAS REGULAMENTADORAS - NRs

NR’s DISPOSIÇÃO
EQUIPAMENTOS DE
NR 6 PROTEÇÃO INDIVIDUAL

MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
NR 12 DE PRODUÇÃO

NR 14 FORNOS

NR 15 ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES


Normas e Legislações
LEGISLAÇÃO BRASILEIRA

Portaria MS nº 1428, 26 de novembro de 1993


regulamenta a Inspeção Sanitária de
Alimentos, as Diretrizes para o
Estabelecimento de Boas Práticas de Produção
e de Prestação de Serviços na Área de
Alimentos e o Estabelecimento de Padrão de
Identidade e Qualidade para Serviços e
Produtos na Área de Alimentos.
Normas e Legislações
LEGISLAÇÃO BRASILEIRA

Portaria 46/98 MAPA


Institui o Sistema de Análise de Perigos e
Pontos Críticos de Controle – APPCC a ser
implantado, gradativamente, nas indústria de
produtos de origem animal sob o regime do
Serviço de Inspeção Federal – SIF, de acordo
com o Manual Genérico de Procedimentos.
Normas e Legislações
LEGISLAÇÃO BRASILEIRA

Portaria 326/97
SECRETARIA DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA

Estabelece os requisitos gerais/essenciais e de


boas práticas de fabricação a que deve ajustar-
se todo estabelecimento com a finalidade de
obter alimentos aptos para o consumo
humano.
Normas e Legislações
LEGISLAÇÃO BRASILEIRA

Portaria 368/97
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA PECUÁRIA E
ABASTECIMENTO - MAPA

Estabelece os requisitos gerais (essenciais) e de


boas práticas de elaboração a que deve
atender todo estabelecimento que pretenda
obter alimentos aptos para o consumo
humano.
Normas e Legislações
LEGISLAÇÃO BRASILEIRA

Portaria 6/99
CENTRO DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA DO
ESTADO DE SÃO PAULO

Regulamento técnico sobre os Parâmetros e


Critérios para o Controle Higiênico-Sanitário
em Estabelecimento de Alimentos.
Matéria Prima
HISTÓRIA DO PÃO
O pão já era elaborado no vales dos rios Tigres e
Eufrates, onde hoje é o Iraque. Seu formato
supõe-se que era oval e achatado, como
panqueca, e era feito com grão triturados
rusticamente, como aveia, cevada, trigo e outras
sementes, como o gergelim.
Matéria Prima
HISTÓRIA DO PÃO
Matéria Prima
HISTÓRIA DO PÃO

É o resultado da cocção de uma mistura de

FARINHA DE TRIGO, ÁGUA, SAL, FERMENTO

e, em muitos casos, de outros ingredientes


em que o processo básico envolve mistura
desses ingredientes, sendo convertidos em
pasta firme, obtendo a finalização através
de um processo de fermentação, sova,
modelagem e cocção.
Matéria Prima
MÉDIA DE CONSUMO DE PÃO

kg
CHILE
ARGENTINA
0 50 100 BRASIL
kg
CHILE 93
ARGENTINA 73
BRASIL 34

Os dados são de uma pesquisa realizada pelo Instituto Tecnológico


de Panificação e Confeitaria (ITPC), a pedido da Associação Brasileira
da Indústria da Panificação (Abip).
Matéria Prima
TRIGO – A BASE DE TUDO!
Os tipos mais comuns e de maior interesse
comercial são:
Triticum durum (duro)
Triticum aestivum L (mole)
O GRÃO DE TRIGO PODE SER DIVIDIDO EM 3 PARTES:

Endosperma: A parte mais interna, de onde a farinha


é extraída.
Pelicarpo (casca): A casca do grão, a partir dele
temos o farelo de trigo
Gérmen: A parte responsável pela germinação e
desenvolvimento do trigo, também é a parte onde está
concentrada a gordura.
Matéria Prima
TRIGO – A BASE DE TUDO!
Matéria Prima
TIPOS DE FARINHA
Matéria Prima
TIPOS DE FARINHA
Matéria Prima
CARACTERISTICAS E APLICAÇÕES
FARINHA DE AMÊNDOA
Cheia de vitamina E, protege as células. É fonte de
gordura poliinsaturada, importante na produção dos
hormônios sexuais, transporte de vitaminas e controle
do colesterol.
Onde usar: em biscoitos,
muffins, bolos, cupcakes e até
para empanar alimentos.
Armazene em recipiente bem
fechado, para não oxidar e
adquirir um sabor rançoso.

Preço médio: R$ 11 (100 g).


Matéria Prima
CARACTERISTICAS E APLICAÇÕES
FARINHA DE ARROZ
Boa para quem é intolerante ao glúten. Fonte de energia e
fibras, regula o intestino e protege o coração. Possui ainda
baixo índice glicêmico e vitaminas do complexo B.
Onde usar: no preparo de
pães, quiches, bolos, mingaus,
pudins

Preço médio: R$ 0,50 (100 g).


Matéria Prima
CARACTERISTICAS E APLICAÇÕES
FARINHA DE AVEIA
Possui um tipo de fibra solúvel que aumenta a saciedade
e controla o colesterol. No mercado, já existe a versão sem
glúten, porque,embora a aveia não contenha essa
proteína, ela é comumente processada, armazenada
e transportada junto com o trigo. Assim, resquícios da
substância podem ir para dentro do pacote.
Onde usar: em panquecas,
mingaus, bolos e massas de
tortas.

Preço médio: R$ 2 (100 g).


Matéria Prima
CARACTERISTICAS E APLICAÇÕES

FARINHA DE GRÃO DE BICO


É uma ótima opção para incluir proteína na alimentação.
Como ainda tem fibras e vitaminas aos montes,
é considerada uma das mais nutritivas.

Onde usar: essa versão é a


que melhor se adapta aos
preparos que tradicionalmente
usam farinha de trigo,
principalmente pães

Preço médio: R$ 4 (100 g).


Matéria Prima
CARACTERISTICAS E APLICAÇÕES

FARINHA DE SOJA
Parecida com a farinha branca, porém tem mais cálcio,
fibras e proteínas. Contém antocianina – o que a torna
uma aliada na perda de peso.

Onde usar: em biscoitos,


bolos, pães e shakes.

Preço médio: R$ 1,50 (100 g).


Matéria Prima
CARACTERISTICAS E APLICAÇÕES

FARINHA DE MILHO
A farinha de milho ajuda prevenir anemia, ajuda na
absorção de nutrientes vitais, por possuir ácido fólico ela
também ajuda na formação do bebê. Não contém glúten.

Onde usar: em biscoitos,


bolos, pães.

Preço médio: R$ 1,80 (100 g).


Ingredientes Básicos
FARINHA DE TRIGO

Produzida a partir da moagem do grão de trigo, é


dividida em 3 tipos pela legislação brasileira:

 FARINHA INTEGRAL

 FARINHA COMUM

 FARINHA ESPECIAL
Ingredientes Básicos
FARINHA DE TRIGO
A COMPOSIÇÃO NUTRICIONAL da farinha de trigo
deve corresponder a:

 Carboidrato (amido) – de 65% a 70%


Umidade (água) – de 12% a 15%
Proteína – de 8% a 14%
Lipídios (gorduras) – de 1% a 1,5%
Sais minerais – de 0,3% a 0,8%
Ingredientes Básicos
FARINHA DE TRIGO
O TEOR DE PROTEÍNA é o parâmetro que define a
farinha como FRACA ou FORTE:

Tipo de farinha Percentual de proteína


Fraca 8%
Forte Acima de 10%

Para panificação é ideal que a farinha possua o


mínimo de 11% de proteína.
Ingredientes Básicos
FARINHA DE TRIGO
No trigo as proteínas estão divididas em solúveis
(albumina e globulina) e proteínas de reserva
(gliadina e a glutenina).
A GLIADINA e a
GLUTENINA ao
entrarem em contato
com a água e sofrerem
o trabalho mecânico
efetuado na preparação
da massa, formam uma
malha fibrosa.
Essa rede de fibras é o
GLÚTEN!
Ingredientes Básicos
ÁGUA
Junto com a farinha é um dos ingredientes mais
importantes!

 Permite a ação do fermento;

 Dissolve os ingredientes sólidos;

 Possibilita a formação do glúten;

 Determina a consistência final da massa;

 Conduz e controla a temperatura da massa.


Ingredientes Básicos
ÁGUA
Na panificação é importante conhecer as características
da água, pois esse fator interfere no resultado do pão:

 Água Dura: contém grande quantidade de


sais minerais que fortalecem o entrelaçamento
do glúten.

 Água Mole: apresenta pequena


quantidade de sais e provoca
amolecimento do glúten.
Ingredientes Básicos
ÁGUA
 Água Clorada: contém grande quantidade de
cloro, o que interfere na fermentação e sabor
do pão.
 Água Destilada: não apresenta
sais minerais, não serve
para panificação
Ingredientes Básicos
FERMENTO
O fermento é uma levedura,
Saccharomyces Cerevisiae,
ser unicelular presente
na natureza.
Ele funciona como um
agente de crescimento que
transforma o açúcar
presente na massa em gás
carbônico.
Esse gás produzido junto
com a rede de glúten são
responsáveis pelo
crescimento do pão.
Ingredientes Básicos
FERMENTO
O quadro a seguir mostra a relação entre a ação
do fermento e a temperatura. A faixa indicada
como ideal [de 27°C a 35°C] é aquela em que o
fermento está em atividade em foco de
crescimento da massa.

TEMPERATURA AÇÃO
2°C Inativo
16°C a 26°C Fermentação Lenta
27°C a 35°C Temperatura Ideal
53°C Morte
Ingredientes Básicos
SAL
O sal não tem apenas relação com sabor
do pão. Ele atua como fortalecedor do
glúten, no controle do tempo de
fermentação e como conservante.
Ingredientes Enriquecedores
OVOS
Os ovos podem dar maciez à massa, melhorar a
cor do produto e aumentar o valor nutritivo.
ATENÇÃO!
A clara é um elemento que contribui para que o pão
resseque mais rápido. Portanto, acima de 10% de
adição na massa, o ideal é adicionar somente gemas.

COMPOSIÇÃO
DO OVO INTEIRO
12% de gordura
13% de proteína
73% de água
2% de minerais
Ingredientes Enriquecedores
GORDURA
Elas desempenham um papel fundamental na
panificação, além de melhorar o aroma, o
sabor e a textura aumentam o valor nutritivo e
ampliam a conservação.

As gorduras lubrificam o glúten, tornando a


proteína mais elástica.

ATENÇÃO!

A gordura deve ser adicionada a massa, depois


da água, isso permite a hidratação dos amidos
e das proteínas de forma mais eficiente.
Ingredientes Enriquecedores
GORDURA

3
1

4 5

1) Banha Suína 2)Gordura Vegetal 3)Azeite


4)Manteiga 5)Margarina
Ingredientes Enriquecedores
LEITE
O leite não é um
ingrediente indispensável
na panificação, mas além
do valor nutritivo ele ajuda
a dar maior estabilidade a
massa, sabor e a cor da
casca.
Ingredientes Enriquecedores
AÇÚCAR
Tem papel importante na panificação, ele
cumpre as seguintes funções:
 Alimentar o fermento;

 Dar uma textura mais macia à massa

 Conservar umidade

 Dar cor

 Dar aroma

 Dar sabor
Ingredientes Enriquecedores
AÇÚCAR
Ingredientes Enriquecedores
ADITIVOS
É toda substância ou mistura de substâncias
adicionadas propositadamente ao alimento
com a finalidade de melhorar as características
físicas, químicas ou sensoriais dos alimentos.

Os principais aditivos usados na panificação são as


ENZIMAS, OXIDANTES,
EMULSIFICANTES e CONSERVANTES
Ingredientes Enriquecedores
ADITIVOS

ENZIMAS:
São proteínas com atividades altamente
específicas. As mais comuns são as amilases que
trabalham para quebrar a farinha e fornecer açúcar
para o fermento consumir e gerar o gás que fará o
pão crescer.
Ingredientes Enriquecedores
ADITIVOS

OXIDANTES:
Os agentes oxidantes têm como função básica
favorecer a formação do glúten, reforçando as
propriedades físicas das massas, aumentando
sua tenacidade, tornando-as menos aderentes.
Ingredientes Enriquecedores
ADITIVOS
Os oxidantes mais utilizados
ÁCIDO ASCÓBICO

Usado na fabricação de
borracha de sola de sapato
Pode causar problemas
respiratórios segundo estudo AZODICARBONAMIDA
da OMS 1995
Em 2014 o subway tirou da
fórmula dos seus pães

BROMATO DE POTÁSSIO
Ingredientes Enriquecedores
ADITIVOS

EMULSIFICANTES:
Emulsificantes são materiais que permitem
que dois líquidos que não se misturam
consigam ser misturados.
Ingredientes Enriquecedores
ADITIVOS

CONSERVANTES:
Reduzem o risco de contaminação microbiana,
além de aumentar o shelf-life dos produtos
Equipamentos e Utensílios
BALANÇA

A balança é peça
fundamental na
panificação, pois é
necessário que haja
precisão nas medidas
dos ingredientes.
Equipamentos e Utensílios
MASSEIRA
É a máquina que prepara a massa.
Podem ser encontradas no mercado dois
tipos: as rápidas e as semirrápidas.
Elas dispensam o uso do cilindro.
Equipamentos e Utensílios
MASSEIRA
Equipamentos e Utensílios
CILINDRO

O cilindro completa a ação


da masseira, fazendo a
sova e fortalecendo a rede
de glúten. Apesar de não
necessário diante do uso
das masseiras rápidas e
semirrápidas, ainda é
utilizados em padarias
para produção de biscoitos
e bolachões
Equipamentos e Utensílios
DIVISORA

A divisora tem a função de


dividir a massa em pedaços
de mesmo peso, reduzindo
o tempo na produção.
Podem ser manuais ou
elétricas.
Equipamentos e Utensílios
MODELADORA
A modeladora é usada após a
divisora e dá o formato do pão.
Equipamentos e Utensílios
CÂMARA DE FERMENTAÇÃO

Esse equipamento
possui temperatura
e umidade
controladas, para
evitar que a
variação do
ambiente
interfiram no
processo de
fermentação.
Equipamentos e Utensílios
FORNOS

Os fornos
modernos
permitem a
escolha entre gás e
elétrico. Ambos
necessitam de
fonte de energia, já
que os painéis
geralmente são
eletrônicos.
Equipamentos e Utensílios
FORNOS

Podem ser:
 À lenha
 Lastro
 Turbo
Equipamentos e Utensílios
BATEDEIRA

Não é indicada
para bater grandes
quantidades de
massa de pão.
Numa produção é
voltada para
produção de
massas de bolo ou
biscoito.
Equipamentos e Utensílios
UTENSÍLIOS
1) Aros e Cortadores
2) Assadeiras
3) Bico de confeitar
4) Tigelas
5) Carretilha
6) Espátula de silicone
7) Estilete/Bisturi
8) Facas
9) Plástico Filme
10) Fouet/Batedor de arame
11) Peneira
12) Rolo perfurador de massa
13) Rolo de massa
14) Pincel
15) Ralador
Organização e
Planejamento de Produção
BALANCEAMENTO
Balancear uma receita ou fórmula
é usar os ingredientes
necessários nas proporções exatas.
O balanceamento de uma receita garante
uniformidade nos produtos, redução nos gastos e
possibilidade de solucionar imprevistos

PORCENTAGEM -> GRAMAS


QUANTIDADE
PORCENTAGEM
x DO
INGREDIENTE
PRINCIPAL
100
Organização e
Planejamento de Produção
FICHA TÉCNICA
PÃO FRANCÊS

RENDIMENTO: 30 pães

CUSTO TOTAL:

QUANTIDADE INGREDIENTE CUSTO NA RECEITA


1000g Farinha de trigo
500g Água
20g Fermento Biológico
10g Sal
10g Melhorador
Organização e
Planejamento de Produção
CRONOGRAMA DE PRODUÇÃO
A produção deve ser calculada e organizada levando-
se em consideração os tempo e o espaço que cada
produto necessita para ser confeccionado.
Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado
Pão francês Pão francês Pão francês Pão francês Pão francês Pão frânces
Pão de batata Pão folhado Pão leite Pão cenoura Pão alho Pão
Pão cocada Brioche Pão Carrapicho Pão cilindro Pão cebola hamburguer
Pão cachorro
quente

Salgados - 30 Torta frango Pizzas: Salgado - 40


Brotinho - 12
Média - 5
Bolo Ovos Bolo fubá Bolo banana
Bolo Choco Bolo Leite Bolo cenoura
Pudim leite Bolo Pote - 15 Biscoito Pudim queijo
amanteigado Pudim padaria
Educação Ambiental

A Educação Ambiental tem o


propósito de despertar a
consciência da população global
sobre os problemas ambientais
consequentes das atividades
humanas.
Educação Ambiental

Qual a diferença entre


LIXO, RESÍDUO e REJEITO?
Educação Ambiental
COLETA SELETIVA
Educação Ambiental
RECICLAGEM
Educação Ambiental
O PROBLEMA DO PLÁSTICO
Educação Ambiental
O PROBLEMA DO PLÁSTICO
Educação Ambiental
O MICROPLÁSTICO
Como o microplástico se forma,
chega aos oceanos e pode afetar nossa vida
Educação Ambiental
SUSTENTABILIDADE

Vem do termo
"sustentável", que, por
sua vez, deriva do
latim sustentare, que
significa sustentar,
defender, favorecer,
apoiar, conservar e/ou
cuidar.
Educação Ambiental
SUSTENTABILIDADE NA PANIFICAÇÃO
Tornar o seu negócio sustentável, hoje em dia,
deixa de ser somente um diferencial e passa a
ser uma necessidade. É preciso repensar a
forma como nós usamos os recursos naturais
diante da atual situação para garantir o
sustento das futuras gerações.

INSTALAR UM
SACOLAS USO DE ENERGIAS PONTO DE
RETORNÁVEIS RENOVÁVEIS COLETA DE PILHAS

EMBALAGENS INGREDIENTES PRODUÇÃO


OXIBIODEGRADÁVEIS DA ESTAÇÃO RESPONSÁVEL
EVITANDO
DESPERDÍCIO
Educação Ambiental
AGROTÓXICOS
Educação Ambiental
ATÉ O
PRÓXIMO
CAPÍTULO

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