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CAPITULO I: INTRODUÇÃO

O presente projecto Científico culminará na elaboraçã o do trabalho do fim do curso para


obtençã o do grau de licenciatura subordinado ao tema: Importância da Auditoria Interna
para Empresas Privadas. Caso Mogas Nacala Porto (2017 – Dezembro 2018).
O sector administrativo e Financeiro muita das vezes caracteriza como o seio e foco da empresa,
e por isso, tem sido o sector mais sensivel pelo facto de transmirir a relação monetaria em
operações transacionais com os dfiferentes provedores (Clientes, credores, fornecedores,
trabalhadores, devedores, sócios, accionistas e entre otros).

Todo sector administrativo de uma entidade, tem o caractér imperioso no ambito de elaboração e
apresentar demonstrações financeiras (DF’s) para o conhecimento e o consumo aos respectivos
(usuários) desta informação. Assim como, após a verificação destas informações, claro que os
usuários, na pessoa de sócios pode solicitar uma auditoria de modo que veja as contas da
entidade, e assim ver em que estágio o seu investimento está. Portanto, cabe ao auditor emitir
parecer sobre os demonstrativos, sendo que esse parecer é o elemento fundamental que torna as
informações prestadas em documentos de alta confiabilidade.

A auditoria interna é de extrema importância para as organizações, apresentando como uma


actividade que procura avaliar as ameaças e as oportunidades, evidenciando seus pontos fortes e
fracos e nessa base, garantir os requisitos que possibilitam melhorias correctivas e procedimentos
adequados e bem como definir as directrizes estratégicas voltadas para a gestão do negócio.

De acordo com Crepaldi (2013):

A administração de uma sociedade tem o dever de apresentar


demonstrações contáveis e divulgações adequadas e esclarecedoras à
opinião pública. O parecer dos auditores sobre esses demonstrativos é
elemento fundamental na extensão que se traduz em sinónimo de
confiabilidade as informações prestadas. (pág. 1)

Nesse sentido, a auditoria mostra seu papel e sua tamanha importância para o bom desempenho
de qualquer entidade, através de normas e técnicas, que foram sendo desenvolvidas e elaboradas
baseadas em princípios éticos. É salutar que a auditoria desenvolva suas actividades pautadas e
em consonância com a estrutura administrativa da empresa, todavia cada uma tem sua
singularidade e seu espaço dentro da entidade. Ou seja, a auditoria não substitui a função
administrativa, nem vice versa.

De forma sintética, pode-se definir auditoria interna como o levantamento de procedimentos e


rotinas dentro de uma entidade. A actividade de auditoria interna baseia-se em controlar as áreas-
chaves dentro das empresas, evitando supostas fraudes, desfalques e subornos, mediante testes de
auditoria, que serão aplicados pelo profissional da contabilidade e foram estruturados e
fundamentados na necessidade que os usuários das informações contáveis objectivam. O
contador agrega credibilidade e confiabilidade ao emitir seu parecer sobre a situação económica
e financeira da entidade. Para que possa desenvolver um excelente trabalho, o auditor interno
precisa do apoio da administração e dos executivos das entidades.

Portanto, com o propósito de obter o possível resultado, vamos apresentar o tema a indagar de
forma a observar e acreditar na importância da auditoria, e assim quais são os seus pressupostos
para o alcance dos objectivos almejados pelos detentores de capital.

Não obstante, apresentamos o seguinte tema:

IMPORTÂNCIA DA AUDITORIA INTERNA PARA AS EMPRESAS PRIVADAS, CASO


MOGAS NACALA PORTO (2016 – 2018).

1.2 Tema

De acordo com LAKATOS e MARCONI (2003:158) tema é o assunto que se deseja estudar e
pesquisar e, pode perdurar por toda a pesquisa, onde nesse caso, deverá ser frequentemente
revisto.

O presente projecto científico aborda como tema: “Importância da Auditoria Interna para as
empresas privadas, caso MOGAS Nacala Porto (2016 – 2018)”.
1.3. Delimitação do Tema

Segundo o Marconi e Lakatos, (2003), delimitar a pesquisa e o tema eh estabelecer limites para a
investigação. A pesquisa pode ser limitada em relação ao assunto, a extensão, e a uma série de
factores.

Também temos por ilustra o objecto da pesquisa, o campo de investigação (a localização) e ao


nível da investigação. Estes itens fazem acontecer de forma positiva a investigação do tema para
pode se chegar a um determinado ponto.

O tema em estudo tem como a sua delimitação no espaço, na Empresa Mogas em Nacala-Porto, e
no período delimita-se entre os anos 2017- Dezembro 2018.

1.4. Problematização

Segundo Marconi e Lakatos, (2003), problema consiste em um enunciado explicitado de forma


clara, compreensível e operacional, cujo melhor modo de solução é uma pesquisa ou pode ser
resolvido por meio de processos científicos. Conjugando com Kerlinger (In:Schrader, 1974), que
considera que o problema se constitui em uma pergunta científica quando explicita a relação de
dois ou mais fenómenos (factos, variáveis) entre si, adequando-se a uma investigação
sistemática, controlada, empírica e critica. Conclui-se disso que perguntas retóricas,
especulativas e afirmativas (valorativas) não são perguntas científicas.

Com a evolução das sociedades e com o crescimento das organizações, tanto no tamanho como
na diversificação das suas actividades, o controlo ficou mais complexo, passando a requerer no
seio das organizações, a existência de um órgão interno, suportado por profissionais capazes de
auxiliar na supervisão das diferentes actividades visando salvaguardar todo o património da
empresa.
Contudo, há necessidade de controlo mais rígido e o acompanhamento contínuo dos processos de
uma organização. São constantes, fazendo com que a auditoria interna surja como uma
actividade necessária para garantir a adequação de todos os procedimentos de controlo interno,
colaborando e disponibilizando informações que possibilitam aos gestores na tomada de decisões
mais ajustadas.

Perante este contexto é feita a seguinte questão de pesquisa: Qual é importância da auditoria
interna no processo de tomada de decisão na ”Mogas, Nacala”?

1.5. Justificativa.

Para GIL (2002), trata-se de uma apresentação inicial do projecto. Que pode incluir factores que
determinam a escolha do tema, sua relação com experiência profissional ou académica do autor,
assim como sua vinculação à área temática.

No meio de muita concorrência empresarial, sempre torna-se imprescindível criar uma visão
estratégica no processo de seguimento da actividade económica para a sustentabilidade da
empresa tendo em vista que, pode ocorrer falha nos controlo interno aplicada na gestão
empresarial, levando a ocorrer erros e fraudes e o não cumprimento das normas contabilísticas e
financeiras.
Um dos instrumentos muito utilizados para fazer frente à possibilidade de ocorrerem
procedimentos divergentes do previsto é a auditoria interna que actua fortemente em busca da
conformidade e consistência nas suas aplicações contabilísticas e financeiras. Por conseguinte, a
auditoria interna é uma ferramenta que garante o cumprimento dos objectivos traçados pela
gestão empresarial (sócios, gestores, accionistas, e outros usuários da informação financeira), no
que tange o futuro da empresa. É com base nesse principio que o presente trabalho pretende
aferir a importância do auditor interno no processo da tomade de decisão para as empresas, neste
caso tangente a Mogas Nacala Porto.
1.6. Objectivos

De acordo com Pillet (1999) “objectivos, consiste numa descrição clara dos resultados que
desejamos alcançar com a nossa actividade”.

Dando face às seguintes questões já abaixo colocadas para dar o comprimento a problematização
do tema, estão formadas algumas questões que vão colaborar na obtenção das possíveis soluções
e respostas, de modo a alcançar o devido objectivo.

1.6.1. Objectivo Geral

 Avaliar a importância da auditoria interna para a tomada de decisão na Mogas, em Nacala


Porto.

1.6.2. Objectivos Específicos

 Perceber como é feita a auditoria interna da empresa.


 Apontar as etapas a considerar na actuação e realização da auditoria interna.
 Ilustrar a importância da auditoria interna da empresa.
 Demonstrar o processo de decisão na gestão empresarial, após a auditoria interna.

1.7. Hipóteses

Hipótese é uma suposição que pode ser colocada a prova para determinar a sua validade,
constitui uma suposta resposta ao problema a ser investigado.

Na concepção científica, a palavra hipótese vem do grego hypóthesis e


significa suposição, conjectura ou simplesmente presunção. Trata-se de
uma suposta, provável e provisória resposta a um problema, cuja
adequação (sustentabilidade ou validade) será verificada através da
pesquisa. GIL (1994:41).

Diante deste trabalho, segundo o problema levantado “Qual é importância da auditoria interna
no processo de tomada de decisão na ”Mogas, Nacala”? pressupõem-se como possíveis
respostas as seguintes hipóteses:
 A auditoria interna facilita a tomada de decisão aos gestores da empresa Mogas de Nacala
porto.
 A auditoria interna mantem a estrutura hierárquica da empresa no alcance dos objectivos
traçados.
 A auditoria interna serve para identificar as fraquezas da empresa com vista a dar
sugestões credíveis.
 A auditoria interna controla e protegem os activos da empresa para uso prudente dos
mesmos.

Tabela 1.1 - Hipóteses e variáveis


Hipóteses Variáveis (X e Y)
A auditoria interna facilita a tomada de (X) independentes
decisão aos gestores da empresa Mogas de A auditoria interna facilita a tomada de
Nacala porto. decisão
(Y) dependente
Aos gestores da empresa Mogas de Nacala
porto.
A auditoria interna mantem a estrutura (X) independente
hierárquica da empresa no alcance dos A auditoria interna mantem a estrutura
objectivos traçados. hierárquica da empresa
(Y) dependente
No alcance dos objectivos traçados.
(X) independente
A auditoria interna serve para identificar A auditoria interna serve para identificar as
as fraquezas da empresa com vista a dar fraquezas da empresa
sugestõ es credíveis.

(Y) dependente
com vista a dar sugestões credíveis.
(X) independente
A auditoria interna controla e protegem os A auditoria interna controla e protegem os
activos da empresa para uso prudente dos activos da empresa
mesmos.
(Y) dependente
Para uso prudente dos mesmos.
Fonte: Autora.
CAPITULO II

METODOLOGIA

2.1. Tipos de pesquisa.

2.1.1. Quanto aos objectivos

Quanto aos objectivos, a pesquisa será um estudo de caso, pois este tipo de pesquisa visa retratar
de forma profunda e exaustivo determinado aspecto de um individua, população, organização,
ambiente, situação ou fenómeno. Este tipo de pesquisa ajuda a aprofundar mais o conhecimento
da realidade, fazendo uma busca acerca da razão ou a realidade das coisas uma vez que pretende
se encontrar a importância da auditoria interna na Mogas para brotá-lo dos fenómenos a serem
investigados.

2.1.2. Quanto a Abordagem

Para a efectivação deste trabalho, a pesquisadora irá aprofundar a realidade específica através do
estudo qualitativo, pois, na perspectiva de Lakatos e Marconi (1991:190), a pesquisa qualitativa é
“caracterizada como sendo uma tentativa de uma compreensão detalhada dos significados e
características situacionais apresentadas pelos entrevistados em lugar de produção de medidas
qualitativas ou características comportamentais”, isto é, na medida em que ela não produz
medidas quantitativas das características das variáveis do problema, mas sim, compreende
detalhadamente as informações fornecidas pelos entrevistados e inquiridas sobre a importância
da auditoria interna na tomada de decisões nas empresas privadas. Assim sendo, a pesquisa em
causa irá basear-se na entrevista para captar as explicações e interpretações do que ocorre na
realidade em estudo. Este tipo de pesquisa é de carácter qualitativo na medida em que se faz uma
ligação entre a causa e efeito, isto é, procura explicar a importância da auditoria interna na
Mogas em Nacala - Porto.

2.2. Técnicas de colecta de dados


Na colecta de dados será empregue a técnica de entrevista com recurso a questionário, pois com
esta técnica, será possível colher informações essenciais acerca do tema em estudo, uma vez que
permite de maneira suficientemente subtil orientar os entrevistados no sentido de não se
afastarem do assunto ao longo das entrevistas.

Entende-se por técnicas ao conjunto de processos operativos ou operações


simples, que nos permitem pesquisar algo, enquanto por método ao processo de
selecção de técnicas de pesquisa adequadas ao trabalho que se pretende fazer, o
controlo da sua utilização e integração dos resultados. OLIVEIRA (1996:296)

As perguntas feitas durante o questionário foram posteriormente agrupadas em categorias de


acordo com a natureza das respostas. Para BARDIN (1995), citado por IVALA (2002:122) a
“categorização consiste na classificação de elementos que constituem um conjunto. Essa
operação passa pela diferenciação seguida de reagrupamento dos elementos segundo o género
(analogia com os critérios previamente definidos)”.

A colecta de dados ou informações necessárias será feita através de técnicas de observação


sistemática e questionário.

2.2.1. Observação sistemática


Segundo Alarcão e Tavares (1987) apud Dias et al (2008:62), “a observação é o conjunto de
actividades destinadas a obter informações sobre o que se passa (…) com a finalidade de, mais
tarde, proceder a uma análise do processo”.

Será uma observação participativa com um bloco de notas, um lápis e uma esferográfica para
registar toda a informação da observação. Para auxiliar a observação, faram parte uma grelha de
observação que se encontra em anexo neste projecto.

2.2.2. Entrevista
Para além da técnica anteriormente referenciada, a autora optará também pela entrevista devido
ao tipo de pesquisa que se afectará. Pois na óptica de Gil (1999:118), a entrevista é “uma técnica
em que o pesquisador se apresenta em frente ao investigado e lhe formulam perguntas, com
intuito de obter informações ou dados que interessam a investigação”.

O uso desta técnica nesta pesquisa tem por objectivo conhecer opiniões, sentimentos, situações e
expectativas dos que estão envolvidos na pesquisa. A pesquisadora durante a pesquisa irá optar
pela entrevista estruturada uma vez que elaborará perguntas do que pretenderá saber antes da ida
ao terreno. Os dados serão recolhidos dos seguintes sujeitos de amostra: alguns trabalhadores e
gestores da Empresa Mogas em Nacala-Porto.

2.2.3. Questionário
É sabido que um questionário constitui um instrumento extremamente útil quando um
investigador pretende recolher informações sobre um determinado tema. Neste caso deve-se
colocar uma série de questões que abrangem o tema de interesse para os investigadores, não
havendo interacção directa entre estes e os inquiridos.

Conjunto de questões pré-elaboradas, sistemáticas e sequencialmente dispostas


em itens que constituem o tema de pesquisa, com objectivo de suscitar dos
informantes respostas por escrito ou verbalmente sobre assuntos que os
informantes saibam opinar ou informar. CHIZZOTTI (2000:34)

Os funcionários serão solicitados a responder uma série de perguntas relacionadas com auditoria
interna da empresa nas quais eles participam. Para tal o questionário terá uma linguagem clara e
acessível.

2.3. Universo ou população

De acordo com Gil (2002, p.41) Universo ou população é um “conjunto de elementos que
possuem determinada característica”.

Neste caso, o universo desta pesquisa será de trabalhadores afecto na área de Auditoria,
Administração e contabilidade da Empresa Mogas de Nacala-Porto.

2.3.1. Amostra

Ainda Gil (2002, p.88) afirma que amostra é a “parcela convenientemente seleccionada do
universo (população); é um subconjunto do universo”.

A amostra da pesquisa será constituída por pessoas de diferentes áreas, como a tabela a baixo
mostra:

Tabela 2.1 - Amostra da pesquisa


Informação Nº Técnica de colecta de dados
Gestor de Administração 03 Questionário
Técnico de Administração 01 Questionário
Gestor Financeiro 02 Questionário
Chefe de Contabilidade 01 Questionário
O contabilista da empresa 01 Questionário
Total 08 -
Fonte: Autora.

CAPITULO III
3.1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Em relação a esta questão, Richardson at all (1999:60), esclarece que o pesquisador deverá
realizar uma interpretação do fenómeno historicamente ou apenas na fase actual analisando
criticamente as diversas concepções e perspectivas apresentadas, mediante referências a tudo que
se escreveu sobre ele. Essa análise crítica deve levar em consideração proposições, princípios,
e.t.c que compõem uma teoria. A partir daí, o pesquisador deverá formular seu problema, caso
necessário, sua hipótese e suas contribuições, tanto teóricas quanto práticos.
Assim sendo, tratando-se de uma pesquisa científica, será necessário compreender a abordagem
levada a cabo por vários autores sobre a importância da auditoria interna no processo de tomada
de decisões nas empresas privadas.

Nesta perspectiva, começar-se-á por definir alguns conceitos que serve de base para uma melhor
compreensão do tema em análise.

I.1. Contabilidade Financeira

É o campo da contabilidade relacionado com o resumo, analise e relatórios de transacções


financeiras relativas a um negócio.

Sintetiza a aplicação da matéria contabilística de conformidade com a proposta teórica e prática


de origem anglo-americana (financial accounting)1, que surgiu em meados do século XX,
representa uma vertente na contabilidade que a direcciona para a gestão financeira do capital
aplicado da entidade e cuida da elaboração das (Demonstrações Financeiras)2 mediante
princípios de contabilidade geralmente aceites (Financial Accounting – Definition KWHS3.
Wharton Business School).

I.2. Algumas terminologias a considerar no decorrer da pesquisa.


I.2.1. Auditoria
1
Contabilidade Financeira.
2
Sistema de Contabilidade para o Sector Empresarial em Moçambique, aprovado pelo Decreto 70/2009, de 22 de
Dezembro, diz que são uma representação estruturada da posição financeira e do desempenho financeiro de uma
entidade. O objectivo das demonstrações financeiras consiste em proporcionar informações sobre a posição
financeira, o desempenho financeiro e os fluxos de caixa de uma entidade que seja útil a um conjunto alargado de
utilizadores quando tomam decisões económicas.
3
Contabilidade Financeira – Definição do KWHS.
Sá (1998), define:

Auditoria é uma tecnologia contável aplicada ao sistemático exame dos


registros, demonstrações e de quaisquer informes ou elementos de
consideração contábil, visando apresentar opiniões, conclusões críticas e
orientações sobre situações ou fenômenos patrimoniais da riqueza aziendal,
pública ou privada, quer ocorridos, quer por ocorrer ou prospectados e
diagnosticados. ( p. 25)

Para o Almeida (2012), “A auditoria é o exame de demonstrações e registros administrativos. O


auditor observa a exatidão, integridade e autenticidade de tais demonstrações, registros e
documentos”.

Portanto, Auditoria consiste no levantamento, no estudo e avaliação sistemática das transações,


procedimentos, operações, rotinas e das demonstrações financeiras decorrentes nas empresas.

I.2.2. Activo

Activo é o recurso controlado pela entidade como resultado de acontecimentos passados e do


qual se espera que fluam para a entidade benefícios económicos futuros.4

Este conceito é conjugado com o manual do Sistema de Contabilidade para o sector empresarial
em Moçambique, aprovado pelo Decreto nº 70/2009, de 22 de Dezembro.

I.2.3. Custos

Para Martins (2000), é o gasto necessário para fabricar os produtos da empresa, é o gasto relativo
ao bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços. Portanto, o custo também é
um gasto. Só que reconhecido como tal, isso é como, custo, na efectiva utilização como insumo
de produção, para a fabricação de um produto. Conjugando com o Padoveze (1997), onde diz
que são os gastos, não investimentos, necessários para fabricar os produtos da empresa. São os
gastos efetuados pela empresa que farão nascer os seus produtos.

4
Lopes (2017:140)
I.2.4. Independência do auditor interno

O conceito de independência encontra-se subjacente ao próprio conceito de auditoria interna.


Assim, a independência na realização das ações é uma das questões fundamentais para o bom
desempenho da função do auditor interno e, consequentemente, para a utilidade do serviço
prestado, tanto mais necessária quanto os trabalhos a desenvolver entrarem nos caminhos da
gestão (Marques, 1997 citada por Teixeira, 2006).

Morais e Martins (2013) afirmam: “A independência permite que os auditores internos emitam
juízos imparciais e sem preconceitos, o que é essencial para a adequada realização das
Auditorias.”

I.2.5. Carta/Estatuto de Auditoria Interna

É importante que a administração da organização aprove o estatuto da Auditoria Interna,


possibilitando ao auditor interno desenvolver a sua atividade de forma independente e objetiva,
cumprindo com todas as suas responsabilidades.

Moeller (2009, p. 274) citado por Madeira (2013, p. 15) afirma, “[a]n internal audit charter is a
formal document […] to describe the mission, independence, objectivity, scope, responsibilities,
authority, accountability, and standards of the internal audit function for an enterprise”.

I.2.6. O Controlo Interno


É uma forma de organização que pressupõe a existência de um plano e de sistemas coordenados
destinados a prevenir a ocorrência de erros e irregularidades ou minimizar as suas consequências
e maximizar o desempenho da entidade em que se insere5.

5
Tribunal de Contas (1999) – Manual de auditoria e de procedimentos;
I.2.7. Tipos do Controlo
Segundo Marçal e Marques (2011), é possível distinguir três tipos de controlo:
I.2.7.1. Controlo da Organização
O organograma de uma entidade surge como resultado da definição e atribuição de
responsabilidades e da delegação de competências ou autoridade a indivíduos que, a diferentes
níveis hierárquicos, são responsáveis pelas tomadas de decisão e/ou execução de decisões
anteriormente tomadas a níveis mais altos da hierarquia. Uma clara definição das
responsabilidades e dos limites da autoridade, juntamente com uma adequada segregação de
funções contribui para o controlo total existente na entidade e constitui um controlo de
importância fundamental.
I.2.7.2. Controlo dos procedimentos

Procedimentos de controlo inseridos no processamento e registo de determinadas transações.


Inclui-se nesta categoria o controlo contabilístico que visa garantir a fiabilidade dos registos
contabilísticos, facilitar a revisão das operações financeiras autorizadas pelos responsáveis e a
salvaguarda dos ativos.

I.2.7.3. Controlo dos sistemas de informação

O controlo dos sistemas de informação consubstancia-se nos dispositivos pelos quais a


informação é produzida e fornecida aos responsáveis pela gestão, de forma que possa ser
controlada, revista e usada.

I.2.8. Relação da Auditoria com o Controlo Interno


De acordo com Morais e Martins (2013), o controlo tem uma perspetiva dinâmica na
organização, permitindo-lhe manter o domínio enquanto a auditoria avalia esse grau de domínio
atingido.
O IIA6 define que a atividade de auditoria interna deve auxiliar a organização a manter os
controlos efetivos através da avaliação da sua eficácia e eficiência, promovendo a melhoria
contínua.
Em suma, a auditoria assume uma função de supervisão do controlo interno, enquanto este
assume uma função com carácter preventivo.
Assim, antes de elaborar o plano ou programa de auditoria, é necessário observar como se
encontram os controlos da entidade.
Segundo Rodrigues (2013), a existência de um auditor eficiente e atuante, em qualquer
organização, é considerado como um ponto forte para efeitos de controlo interno.

O auditor deve efetuar o levantamento do sistema contabilístico e do controlo interno, avaliar o


seu grau de confiança e com base na avaliação efetuada, estabelecer a extensão dos
procedimentos de auditoria e o momento da sua aplicação.

I.3. Auditoria Intera

Etimologicamente, a palavra auditoria tem origem no verbo latino audire que significa ouvir,
sendo portanto o auditor reconhecido como aquele que ouve, o ouvinte. Nos primórdios da
auditoria, as conclusões dos auditores fundamentavam-se principalmente nas informações
verbais que lhes eram transmitidas.
Todavia, o conceito de auditoria tem evoluído com o decurso do tempo, refletindo a evolução
verificada nas organizações. Hoje em dia, existem vários tipos e conceitos de auditoria com
aceitação generalizada, nomeadamente a auditoria interna.

O Auditing Concepts Committee definiu em 1992 auditoria como o processo sistemático de obter
e avaliar prova acerca da correspondência entre informações, situações ou procedimentos e
critérios pré-estabelecidos, assim como, comunicar conclusões aos interessados. (Auditing
Concepts Committee, 1992).

Segundo o IIA, traduzido pelo IPAI, a auditoria interna é definida como uma atividade
independente, de garantia e de consultoria, destinada a acrescentar valor e a melhorar as

6
IIA – The Institute of Internal Auditors. International Standards for professional practice of internal auditing .
operações de uma organização. Ajuda a organização a alcançar os seus objetivos, através de uma
abordagem sistemática e disciplinada, na avaliação e melhoria da eficácia dos processos de
gestão de risco, de controlo e de governação.
Efetivamente a auditoria é um processo sistemático pois consiste numa sequência de
procedimentos lógicos e organizados sendo a prova a essência da auditoria. Auditar é assim
atestar a conformidade das informações, situações ou procedimentos com os citérios pré-
estabelecidos que correspondem aos princípios ou normas, regulamentos ou acordos.

O principal resultado da auditoria será assim divulgar, através de um relatório escrito, com um
determinado grau de confiança, as conclusões resultantes do trabalho efetuado a todos os que
necessitam da informação do auditor, tais como, clientes, Estado, funcionários, público em geral,
etc.

Para Crepaldi (2013), define a auditoria interna, sendo uma actividade de avaliação independente
dentro da empresa, que se destina a revisar operações, como um serviço prestado à
administração. Constitui um controle gerêncial que funciona por meio da análise e avaliação da

2.3.1. Princípios e Normas de Auditoria


Qualquer atividade desenvolve-se segundo regras e princípios e a Auditoria não é exceção.
Assim, na opinião de Marques e Almeida (2004), desde finais do século XIX que os especialistas
em Contabilidade e Auditoria, sobretudo nos países mais avançados, procuram regulamentar a
sua profissão e homogeneizar as normas, práticas e relatórios.

As normas de auditoria representam os requisitos a serem observados pelo auditor no exercício


das atividades de auditoria. Não existem regras absolutas de aplicação a todas as situações com
que o auditor se depara, até porque o trabalho de auditoria exige muitas vezes um juízo pessoal.
O estabelecimento das normas cumpre uma função de uniformidade profissional, evita confusões
entre os destinatários da informação e delimita a responsabilidade do auditor.
Existem vários organismos internacionais que emitem normas de auditoria, dos quais se
destacam o IIA (The Institute of Internal Auditors), o IFAC (International Federation of
Accounts), e a INTOSAI (The International Organisation of Supreme Audit Institutions).

As Normas Internacionais para a Prática Profissional de Auditoria Interna (NIPPAI) são


emanadas pelo IIA. Esta entidade criou inclusivamente uma estrutura conceptual para a prática
da profissão de auditor que contém:

 Definição de auditoria;
 Código de Ética;
 Normas Internacionais;
 Práticas Recomendadas;
 Tomadas de Posição; e
 Guias Práticos.

2.3.2. Ética do Auditor Interno


É de facto inegável que as competências técnicas dos auditores internos são essenciais para um
desempenho adequado das funções que exercem nas entidades, como suporte ao controlo interno
implantado e acrescentando valor.
No entanto, no contexto do mundo atual, em paralelo com o conjunto de
conhecimentos/capacidades exigidas ao auditor interno no desenvolvimento da sua atividade, é
crucial que valores como integridade e ética sejam o desiderato dos auditores internos (Teixeira,
2006).

Ética pode ser definida como “Parte da Filosofia que estuda os fundamentos da moral; Conjunto
de regras de conduta”7.

2.3.3. Normas para a prática profissional da auditoria interna

7
2 "ética", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, 2008-2013, http://www.priberam.pt/DLPO/%C3%A9tica [consultado
em 21-09-2019].
As normas para a prática profissional da auditoria interna são emanadas pelo IIA e têm registado,
ao longo do tempo, várias alterações sendo, periodicamente revistas e publicadas. As normas,
conforme referenciadas no PPF (Professional Practices Framework), são os critérios como as
operações de um departamento de auditoria interna são avaliadas e mensuradas, destinando-se a
clarificar o modo como a prática de auditoria interna deverá ser exercida. As normas têm como
objectivo:

 Delinear princípios básicos que representem a prática de auditoria interna tal como ela
deverá ser;
 Proporcionar um enquadramento para o desempenho e promoção de um vasto conjunto
de actividades de auditoria interna;
 Estabelecer uma base para a avaliação do desempenho da auditoria interna;
 Promover a melhoria dos processos e das operações das organizações. 42 No novo
Enquadramento de Práticas Profissionais, as normas para a prática da auditoria interna
dividem-se em três conjuntos:
 Normas Funcionais (série 1000): descrevem a especificidade das organizações e dos
indivíduos que desempenham serviços de auditoria interna;
 Normas de Desempenho (série 2000): descrevem a natureza de serviços de auditoria
interna e proporcionam critérios de qualidade segundo as quais o desempenho destes
serviços poderá ser avaliado.
 Normas de Implementação: desenvolvem-se em torno das normas funcionais e de
desempenho, proporcionando uma orientação aplicável a casos específicos de trabalhos
de auditoria.

As normas funcionais e de desempenho aplicam-se a todos os serviços de auditoria interna e as


normas de implementação aplicam-se àquelas duas na execução de trabalhos específicos.

2.3.4. Independência do auditor interno


O conceito de independência encontra-se subjacente ao próprio conceito de auditoria interna.
Assim, a independência na realização das acções é uma das questões fundamentais para o bom
desempenho da função do auditor interno e, consequentemente, para a utilidade do serviço
prestado, tanto mais necessária quanto os trabalhos a desenvolver entrarem nos caminhos da
gestão (Marques, 1997, p. 60). Embora alguns autores considerem que, na prática, a
independência da auditoria interna é significativamente menor do que a independência da
auditoria externa, daí usar-se, muitas vezes, o termo “independente” para tratar do auditor
externo, esta situação acaba por induzir a compreensão dos utilizadores, levando-os a acreditar
que o auditor interno não tem o mesmo grau de independência. Contudo, observando que as
diferenças de procedimentos entre os auditores internas e externo se encontram no objectivo, no
utilizador e na forma de actuação, pode-se concluir que a independência se impõe no exercício
das auditorias interna e externa, mantendo a transparência e a confiança nos serviços realizados.
Morais e Martins (2003, p. 72), afirmam que: “A independência permite que os auditores
internos emitam juízos imparciais e sem preconceitos, o que é essencial para a adequada
realização das Auditorias.” A este propósito, a Norma 1100 (Independência e Objectividade) do
Enquadramento de Práticas Profissionais de Auditoria Interna (2004a, p.5) nesse sentido afirma
que “A actividade 43 de auditoria interna deverá ser independente, e os auditores internos
deverão ser objectivos no desempenho do seu trabalho”. A amplitude e profundidade adicional
da informação que os auditores internos poderão proporcionar, poderá ser apenas assegurada
quando a função se mantém independente, daí que a gestão poderá ser claramente prejudicada
por falta da independência da auditoria interna. Poderão não somente surgir conflitos de interesse
no seio da hierarquia da auditoria interna, como poderá também a informação não chegar aos
destinatários de quem mais a necessita. Sem o acesso não filtrado das revelações da auditoria
interna, os gestores poder-se-ão ver privados de oportunidades em ganhar eficiência, aumento de
eficácia e evitar a fraude. Em suma, a independência do auditor interno deve estar pautada na
ética profissional e na consciencialização acerca do papel social que deve exercer, ou seja, na
accountability. A auditoria interna presta, quando solicitada, serviços de consultoria, daí a
importância em analisar o papel desempenhado pela auditoria interna quando presta serviços no
âmbito da consultoria interna.

2.3.5. Relatório de Auditoria Interna


O lado visível da actividade da auditoria interna é o relatório. É o resultado das investigações,
estudos e análises efectuadas durante o trabalho de campo e conclui expressando por escrito a
opinião sobre a área auditada e as suas recomendações. O processo de elaboração dos relatórios
de auditoria interna é complexo e delicado. É necessário ter presente que eles assinalam
deficiências e falhas de controlos, sistemas e procedimentos de que são responsáveis, em última
instância, os mais altos níveis directivos das organizações. Incluem ainda sugestões e
recomendações de como eliminar tais falhas e deficiências. 46 A norma nº2400 - “Comunicação
dos Resultados” das Normas para a prática Profissional de Auditoria Interna do IIA (2004a),
prescreve que os auditores internos deverão comunicar os resultados do trabalho e essa
comunicação deverá incluir os objectivos do trabalho e o seu âmbito bem como as conclusões
aplicáveis, recomendações e planos de acção. O trabalho a desenvolver por qualquer auditor,
quer interno ou externo, inclui a avaliação do controlo interno, embora essa avaliação e análise
possam ser desenvolvidas em perspectivas diferentes.

2.3.6. Decisão e informação


No dia a dia, as decisões são tomadas quase a todo o momento. Umas vezes decisões simples,
outras vezes mais complicadas. Para as decisões mais simples não são necessárias muitas
informações, já para as mais complexas deve-se obter um número maior de informações, de
forma a minimizar o risco de uma escolha equivocada. As informações para a tomada de decisão
devem ser necessárias, relevantes, fidedignas e tempestivas, para que os resultados planeados
pelo gestor sejam alcançados, pois este procura a decisão óptima para a sua organização.
Neste contexto, pode-se afirmar que a qualidade da informação está directamente associada a
boas decisões. Deste modo, sejam elas mais simples ou complicadas, as decisões podem afectar
o resultado de uma situação tanto positiva quanto negativamente, no caso de informações
impróprias e inoportunas transmitidas ao gestor.
Os gestores envolvem-se diariamente com o processo decisório nos seus negócios. Afinal, gerir é
tomar decisões, devendo portanto, optar por estratégias, mercados, produtos, processos, políticas,
pessoas, preços, e outros; decisões que envolvem muitas vezes grandes

2.3.7. Modelos de decisão


Os modelos de decisão são utilizados para identificar o curso de acções futuras. São utilizados,
ainda, para descrever ou representar os dados importantes de um processo e as suas inter-
relações.

Beuren (2000, p.17) afirma que:


“ A partir da escolha de um grupo de variáveis e uma especificação das suas
interrelações,
projectadas para representar um processo ou sistema real, total ou

parcialmente, um modelo é a descrição do funcionamento de um sistema, representando uma


construção em particular, utilizando-se da teoria, a qual lhe serve como suporte conceitual”.
Assim, um modelo deve ser delineado de maneira que, apresente a sua estrutura da melhor forma
possível, caracterizando cada detalhe da operação para que o seu auxílio, como ferramenta de
gestão, possa ser eficiente e eficaz.
Um modelo de decisão pode permitir trazer várias alternativas e ao gestor caberá escolher a
melhor delas para atingir os seus objectivos da melhor forma. Por isso, a estruturação de um
problema num modelo de decisão, fornece ao gestor uma visão muito mais ampla das
alternativas viáveis ao seu problema-chave.
Muitos são os modelos de decisão e caberá ao gestor escolher o melhor modelo, que irá
adequar-se ao problema em questão. Assim, os modelos de decisão como ferramenta de auxílio
ao gestor, apresentam as suas contribuições de acordo com as informações recebidas, para a
escolha da melhor alternativa.

Todavia, não se deve confundir o processo de tomada de decisão com os modelos de decisão
pois, o modelo de decisão é um meio para atingir o objectivo, enquanto o processo decisório é
muito mais amplo, e tem etapas definidas e necessárias em níveis administrativos diferentes.

2.3.8. O papel desempenhado pela auditoria interna no processo de tomada de decisão


No processo de tomada de decisão, a maior dificuldade é a incerteza em relação ao futuro, mas
esta pode ser reduzida com um bom modelo de decisão baseado em informações fidedignas e
oportunas, recolhidas pela auditoria interna quase que diariamente. A informação que a auditoria
interna possui é a informação necessária para alimentar o modelo de decisão do gestor para que
ele tome as decisões mais acertadas. A dificuldade do gestor em utilizar algum modelo de
decisão provém da inclusão e informação correcta.
Esta dificuldade diminui à medida que o gestor entende que o trabalho que o auditor interno
desenvolve, lhe pode fornecer informações muito valiosas e adequadas.
Todos os modelos delineados e implantados devem ser alimentados com informações fidedignas
e adequadas a fim de que se possa oferecer um resultado favorável e aceitável acerca de uma
decisão. Estes dados confiáveis e tempestivos podem ser obtidos junto da auditoria interna, pois
esta conhece a fundo os procedimentos da empresa e conhece, igualmente as suas fraquezas.
Deste modo, com o auxílio dos trabalhos dos auditores internos, um gestor consegue alimentar o
seu modelo de decisão com informações reais e fidedignas, para que a sua tomada de decisão
seja a mais tempestiva possível.

Assim, Beuren (2000, p.21) salienta que:

“A concepção de um sistema de informações que auxilie o gestor a melhorar as suas


decisões não depende apenas da identificação dos modelos decisórios dos gestores e de
suas necessidades informativas. Muitas vezes, faz-se necessário repensar o próprio
modelo de decisão, além de utilizar informação adicional para determinar a
probabilidade de ocorrência de cada estado da natureza, a fim de reduzir o problema
da incerteza”.

Quando Beuren (2000, p.21) cita “(…) informação adicional (…)”, pode-se incluir a informação
da auditoria interna como informação adicional de qualidade para alimentar o modelo de decisão.
E, também, quando destaca no texto “(…) a fim de reduzir o problema da incerteza”, pode-se
remeter ao trabalho da auditoria interna que executa as suas tarefas a fim de aumentar o padrão
de eficiência, o que resultará numa informação fidedigna e real para o gestor no seu modelo de
decisão.
Uma empresa que possui um eficiente controlo interno implantado pode-se amparar em
informações fiáveis, uma vez que este controlo ainda será avaliado pela auditoria interna como
parte da sua função.

3.4. CRONOGRAMA DE ACTIVIDADES


Para Gil (1999) a elaboração do cronograma responde a pergunta quando a pesquisa deve ser
dividida em partes fazendo-se a precisão do tempo necessário para passar de uma fase a outra.

É tempo necessário para a realização de cada uma das partes propostas da monografia.

Tabela 4.1 – Quadro de Cronograma de Actividades.

Período – Mês
N
º Actividades Abril-Junho Julho-Setembro Outubro Novembro

1 Levantamento da Literatura        

2 Elaboração do Projecto        

Trabalho do campo:        

3 Entrevista/inquérito        

4 Recolha de Dados        

Análise e interpretação        

5 de dados recolhidos        
Desenvolvimento dos
6 Capítulos        

Conclusão e Impressão        

7 do trabalho        

8 Entrega do trabalho        
3.5.ORÇAMENTO

Os orçamentos definidos para suportar a realização das actividades do projecto são:

Tabela 5.1 – Quadro de Proposta Orçamental

Valor Sub Total


Nº Material Quantidade Preço unitário (MZN)
1 Resma 2 350,00 700,00
2 Esferográfica 10 50,00 500,00
3 Transporte …….. ……… 2.750,00
4 Lanche ……… ……... 7.000,00
5 Digitação 37 ……... 1.000,00
Impressão e
6 Encadernação ……... ……… 2.000,00
7 Internet ……… ……… 500,00
8 TOTAL 14.450,00

II. Bibliografia

 Lakatos, EM & Marconi, Marina de A. (1992). Metodologia do trabalho científico:


procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projecto e relatório, publicações e
trabalhos científicos. (4ª ed) São Paulo: Atlas.
 Fundamentos de Metodologia Científica. São Paulo. (5ª ed) Atlas. 2003
 Crepaldi, S.A. (2013). Auditoria contábil: teoria e prática, (9 ª. ed.) São Paulo: Atlas;
 Cervo, A. L & Bervian. (1992). Metodologia científica. (3ª ed) São Paulo: Atlas
 Lopes, I.T. (2017). Contabilidade Financeira: Preparação das Demonstrações
Financeiras, sua divulgação e análise. (2ª ed) Lisboa: Escolar Editora
 Padoveze, Clóvis Luís - Contabilidade Gerencial: um enfoque em sistema de informação
contabilística. São Paulo: Atlas, 1997.
 Martins, E. (2000). Contabilidade de Custo. (7ª ed). São Paulo: Atlas.
 Marques, M.C.C. e Almeida, J.J.M. (2004). Auditoria no sector público: um instrumento para a
melhoria da gestão pública. Acedido em fevereiro 2014, em http://www.scielo.br/scielo.php?
pid=S1519-70772004000200007escript=sci_arttext
 Teixeira, M. F. (2006). O contributo da Auditoria Interna para uma gestão eficaz. Dissertação de
Mestrado. Universidade Aberta, Portugal.
 Morais, G. e Martins, I. (2013). Auditoria Interna – Função e processo. (4º edição). Lisboa. Áreas
Editora.
 Madeira, A. A. D. (2013). A importância do follow-up na auditoria interna em Portugal.
Dissertação de Mestrado, Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Lisboa.
Portugal.
 Rodrigues, S.C.S. (2013). O processo de implementação da auditoria interna numa Autarquia
Local. Estudo de caso: câmara municipal de Porto Novo. Instituto Superior de Ciências
Económicas e Empresariais. Mindelo. Acedido em outubro de 2014, em
http://www.portaldoconhecimento.gov.cv/bitstream/10961/2599/1/TFC_Sandra%20Silva
%20Rodrigues.pdf
 Marçal, N. e Marques, F (2011). Manual de auditoria e controlo interno no setor público. (1ª
edição). Lisboa. Edições Sílabo.
 Sá, A. L.de. (1998). Curso de Auditoria. (8 ª. ed. rev., ampl. e actual.).São Paulo: Atlas;
 Almeida, M.C. (2012). Auditoria: um curso moderno e completo. (8 ª. ed.) São Paulo:
Atlas;
 Beuren, Ilse Maria, (2000), “Gerenciamento da Informação: um recurso estratégico
noprocesso de gestão empresaria”, 2ª ed. São Paulo: Atlas
 Gil, António Carlos. (1999). Metodologia e Técnicas de Pesquisa Social. (5ª ed.) São
Paulo: Atlas S.A
III. APENDICE

N.B: olha têm-se dito que correr não é chegar, melhor demorar de entregar mas fazendo um
trabalho excelente;
Se quer trabalhar comigo é melhor trabalhar como deve ser, aliás o meu trabalho é dar sugestões,
portanto não é fazer o trabalho, a monografia requer uma leitura e organização e pesquisa
constante;
Organize e envie no meu correio electrónico antes de entregar na faculdade.
Bom trabalho

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