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Nosso objetivo está centrado no reconhecimento de sua identidade, sendo ela o principal
pilar.
Eixo Mundo do Trabalho: Promover oportunidades para que os jovens conheçam
aspectos diversos (características, possibilidades, dilemas etc.) que permeiam o mundo
do trabalho e identifiquem, reflitam e dialoguem sobre seus interesses nesse contexto.
Orientar os alunos no acompanhamento de sua vivência estudantil, favorecendo a
aprendizagem e o desenvolvimento de competências para a vida escolar e para o mundo
do trabalho.
O MUNDO OU
O MERCADO
LÁ FORA?
Quem é que nunca ouviu frases como essas da boca do pai ou da mãe, de parentes, amigos
e professores? E o que dizer das chamadas dos telejornais e das capas de revistas que
prometem apresentar os segredos e desafios para ingressar e se manter no mercado de
trabalho?
E ESSE TAL DE “MERCADO DE TRABALHO” ...
O tão temido, desejado e difamado mercado de trabalho parece ser daquelas coisas sobre
as quais todo mundo fala, mas ninguém sabe dizer exatamente o que é. Então, vamos
pesquisar e conversar sobre isso?
1- Acessem um site de buscas e digitem “mercado de trabalho” para ver o que aparece.
Com os computadores ou smartphones em mãos, busquem no Google algumas imagens,
vídeos e textos sobre a expressão “mercado de trabalho”. Não é necessária uma leitura
aprofundada dos resultados, mas tentem encontrar semelhanças e diferenças entre os
vários resultados obtidos.
2- Em seguida, discuta sobre os resultados que encontraram: segundo esses exemplos, o
que seria o mercado de trabalho? Como ele é representado nas imagens e vídeos? A quais
outros temas ele se relaciona?
MERCADO DE TRABALHO OU MUNDO DO TRABALHO?
Atualmente, não se fala só em mercado, mas também no mundo do trabalho. Mas, o que
é isso?
Leiam o trecho a seguir atentamente. Ele foi extraído do livro Encontros e Travessias: o
adolescente diante de si mesmo e do mundo, 2001 de Antônio Carlos Gomes da Costa:
É interessante observar que a previsão é feita há mais de dez anos sobre as mudanças das
profissões é uma realidade hoje. Quem imaginaria, há décadas atrás, que as profissões e
habilidades tão apreciadas socialmente simplesmente desapareceriam? E quantas outras
estão sendo “inventadas” enquanto vocês leem este texto?
É por isso que, para o mundo do trabalho de hoje, não basta apenas dominar as técnicas
de determinadas profissões. É preciso ser um profissional investigador de conhecimento,
uma pessoa que aprimora suas habilidades e competências, ou seja, a sua
empregabilidade.
A banda Legião Urbana gravou uma canção chamada “Música de Trabalho”, na qual
cantam em tom contestador sobre a relação entre trabalho e identidade.
https://www.youtube.com/watch?v=wfuqOyp1bIo. Acesso em: 09 fev. 2022.
OPÇÃO 1 OPÇÃO 2
O QUE TE ATRAI
NESSA OPÇÃO?
Como ela se aproxima dos
seus sonhos e vontades;
como ela pode te trazer
realização e crescimento
pessoal; como ela pode ser
uma resposta a possíveis
problemas e necessidades.
O QUE TE AFASTA
DESSA OPÇÃO?
Quais os pontos negativos
dela; em que medida ela se
distancia dos seus planos e
vontades; que tipo de
consequências ela pode
gerar que não te agradam.
COMO ESSA
ESCOLHA PODE
REVERBERAR NO
FUTURO?
Os desafios que ela impõe,
as perdas e ganhos que ela
pode ocasionar, o tempo e
dedicação que ela
demanda.
COMPETÊNCIAS PARA O
MUNDO DO TRABALHO
Vocês já devem ter ouvido falar no currículo, documento cujo nome deriva da expressão
em latim Curriculum Vitae e significa “trajetória de vida”. Se nunca viram um, é hora de
pesquisar um pouco! No mundo do trabalho, esse documento é quase como um cartão de
visitas, uma primeira imagem que mostra quem você é, de onde veio, qual sua formação
e quais são as suas experiências profissionais. Embora não seja uma regra, é muito comum
que o currículo seja requerido sempre que alguém concorre a um emprego, estágio ou
bolsa de estudos.
Nesta etapa da atividade, cada um de vocês deverá elaborar um currículo. Mas não se
trata de um modelo de currículo tradicional: aqui, o foco são as competências que vocês
já desenvolveram ao longo dos últimos anos.
Orientações:
Mãos à obra!
CURRÍCULO DE COMPETÊNCIAS
Nome:
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Idade:
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Endereço:
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Competência 1: _______________________________________________________
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Competência 2: _______________________________________________________
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Competência 3: _______________________________________________________
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COMPETÊNCIAS PARA O
MUNDO DO TRABALHO
CARA A CARA
As competências têm assumido um lugar central nas entrevistas para quem quer ingressar
em uma organização, pois elas permitem recuperar fatos e informações sobre a trajetória
profissional dos candidatos. Nesse caso, é ainda mais importante que as informações e os
relatos do entrevistado sejam claros e coerentes, evocando as experiências vividas por ele
e demonstrando confiança e seriedade.
Nessa etapa da atividade vocês estão sendo convidados a simular uma entrevista,
conforme as orientações abaixo. Mas não se esqueçam: ninguém está competindo ou
disputando vaga! O objetivo aqui é realizar uma dinâmica em que cada um de vocês
identifique e avalie as próprias competências, que podem estar relacionadas a vivências
de dentro ou fora da escola!
ROTEIRO DA ENTREVISTA
PERGUNTAS:
6.____________________________________________________________________?
OBSERVAÇÕES
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OPÇÕES NÃO-ÓBVIAS
Antes de começar, aqui vão algumas dicas de instituições e programas que podem ser
pontos de partida para vocês!
Aspectos do currículo do
curso
Possibilidades profissionais
que o curso proporciona
Outras informações
HUMANOS DA NOSSA
CIDADE
RESUMO: Os alunos entram em contato com o projeto Humans of New York, em que
a empatia é um elemento fundamental, promovendo o respeito e consideração com as
histórias e perspectivas de vida de outras pessoas. Em seguida, são desafiados a agir e
produzir conteúdos inspirados por esse projeto.
OBJETIVOS: Estimular que os jovens exercitem a empatia a partir do encontro e do
diálogo com pessoas desconhecidas.
Com uma câmera na mão, uma página no Facebook e muita disposição, o americano
Brandon Stanton tem feito um trabalho que nos convida a um poderoso exercício de
empatia. Ele é o criador da página Humans of New York (Humanos de Nova Iorque, em
português), que já conta com mais de 17 milhões de seguidores na rede social, além de
figurar em outros dispositivos de mídia, como o Instagram, e de possuir um site oficial.
Para saber mais sobre Brandon Stanton e seu projeto, acesse: o site oficial.
https://www.humansofnewyork.com/.
A matéria “Humans Of New York: projeto encontra beleza nas histórias comuns”.
https://claudia.abril.com.br/noticias/humans-of-new-york-projeto-encontra-beleza-
nas-historias-comuns/.
Para cada cidade que passava, Brandon criava um álbum de fotos em seu perfil no
Facebook. Ele fotografava paisagens, ruas e monumentos das cidades, mas, em
determinado momento, começou a fotografar também seus habitantes – e os retratos
acabaram fazendo mais sucesso que as fotos anteriores.
Logo Brandon começou a entrevistar quem ele fotografava e a compartilhar, junto com
as imagens, os relatos e falas dessas pessoas. A partir dessas postagens, usuários de
diversas partes do mundo passaram a conhecer as alegrias, os sonhos, as tristezas e
angústias de vários moradores de Nova Iorque, cada um com sua história particular e
irrepetível. São relatos íntimos ou pequenas passagens dos diálogos que Brandon trava
com seus entrevistados. Esses textos, combinados com as fotografias, retratam o cotidiano
banal, e ao mesmo tempo profundo, do dia a dia das pessoas comuns. A sensação é que,
no lugar daquelas pessoas, poderíamos estar qualquer um de nós – um exercício de
empatia e autoidentificação.
Hoje, Brandon viaja o mundo e fotografa pessoas dos mais diferentes lugares, não só
Nova Iorque. Já ganhou uma diversidade de prêmios, lançou livros com parte do que
produziu para a sua página e encabeçou campanhas para ajudar algumas pessoas e
instituições que fotografou. Inspiradas na iniciativa de Brandon, várias páginas foram
criadas, como a Humans of Rio de Janeiro, Humans of Belo Horizonte e a Humans of
São Paulo.
Falar sobre empatia pode ser fácil, mas exercitá-la nem sempre é uma tarefa simples...
Está na hora de colocá-la em prática!
Para começar, vocês devem, juntos, acessar as páginas Humans of Rio de Janeiro,
Humans of Belo Horizonte e Humans of São Paulo. Usem os conhecimentos em inglês
para, também, acessar a Humans of New York ou qualquer outra que tenha se inspirado
na iniciativa de Brandon. Observem e analisem as páginas com cuidado, tentem adotar
uma postura de empatia em relação às fotografias e imagens e, em seguida, preencham o
quadro abaixo.
O DESAFIO!
Brandon conta que, no início da página, cada entrevista com desconhecidos durava cerca
de 15 minutos. Mas esse tempo foi se prolongando, as conversas ficaram mais demoradas,
chegando a durar 45 minutos. Esse parece um tempo razoável para conhecer um pouco
mais a perspectiva e as histórias de vida das pessoas, não é mesmo?
Para a próxima aula, cada um de vocês terá o desafio de abordar uma pessoa desconhecida
e conhecer alguns aspectos de sua história de vida. Esse encontro pode acontecer no
ônibus, na vizinhança, em um shopping, uma praça... enfim, qualquer ambiente que vocês
frequentem e se sintam a vontade para abordar uma pessoa desconhecida com
tranquilidade e segurança. A conversa pode ser ampla ou sobre um tema específico, que
vocês definirão no momento do diálogo.
Não se esqueçam dos quatro aspectos da empatia que a pesquisadora Brené Bown elenca:
1. Reconhecer a perspectiva do outro como a verdade dele.
2. Não julgar.
3. Reconhecer emoções no outro.
4. Comunicar e se conectar com essas emoções.