Universidade Save-Extensão Massinga

Disciplina: Zoologia Sistemática

Nome: Francisca Ricardo Finiosse

Conceito de Nemertino

Os Nemertinos (também denominados Rincocélios) são "vermes com probóscides"

separadas do trato digestório. Eles são frequentemente chamados de vermes de fita, por
serem comumente longos e finos. Eles são primitiva e predominantemente marinhos e
em geral muito coloridos.

Nemertinos São animais tipicamente aquáticos, havendo alguns poucos terrestres

vivendo em locais húmidos. São tipicamente de vida livre, com algumas espécies
parasitárias.

Os nemertinos são vermes alongados e frequentemente achatados, acelomados, com

epiderme ciliada e uma probóscide utilizada na captura de invertebrados. Podem medir
desde alguns milímetros até mais de 1m de comprimento.

Características Gerais

 Triploblásticos e bilateralmente simétricos

 Trato digestório completo, com ânus
 Com protonefrídios
 Com gânglio cerebral dorsal, lobado, e dois ou mais cordões
 Nervosos longitudinais conectados por comissuras Laterais
 Com duas ou mais camadas musculares arranjadas de diferentes
formas
 Possuem uma probóscide característica, dorsalmente ao trato
digestório, envolvido por uma câmara hidrostática semelhante a
um celoma, chamada rincocele
 Presença de sistema circulatório fechado
Ecologia e Comportamento dos nemertinos

Ecologia Comportamental é considerada o estudo das origens evolutivas do

comportamento animal devido às pressões ecológicas. Em que, baseando nos estudos
desse tipo de comportamento forma-se uma ponte entre os aspectos moleculares e
fisiológicos da biologia e da ecologia. Ou seja, o comportamento é a ligação entre os
organismos e o ambiente e é uma das propriedades mais importantes da vida animal,
pois apresenta um papel fundamental nas adaptações das funções biológicas.

Os nemertinos, com menos de um milímetro até vários centímetros de comprimento, é

alongado, cilíndrico ou ligeiramente achatado. Há uma espécie que, quando distendida,
pode atingir 25m. A cabeça mal definida apresenta um poro do qual se projeta uma
probóscide, dotada eventualmente de um pequeno estilete. A probóscide é usada na
captura de alimentos, na defesa e na locomoção. O estilete é usado para injetar nas
presas um fluido tóxico.

Relação do grupo (nemertinos) com o Homem

Há espécies que vivem a 1.500m ou mais de profundidade. Algumas formam tubos de

muco (ou de outra substância mais resistente), dentro dos quais se encerram. Há
também espécies terrestres, que se protegem das secas por meio de intensa produção de
muco, e espécies de água doce, que encontram nos lagos, poços e rios seu habitat mais
típico.

O corpo dos nemertinos, com menos de um milímetro até vários centímetros de

comprimento, é alongado, cilíndrico ou ligeiramente achatado. Há uma espécie que,
quando distendida, pode atingir 25m. A cabeça mal definida apresenta um poro do qual
se projeta uma probóscide, dotada eventualmente de um pequeno estilete. A probóscide
é usada na captura de alimentos, na defesa e na locomoção. O estilete é usado para
injetar nas presas um fluido tóxico.

Principais Grupos de Nemertinos

Anoplos: a probóscide não tem estiletes; a boca localiza-se abaixo ou posterior ao

cérebro.
 PaIeonemertinos: por exemplo, Cephalothrix, Tubulanus. O cordão nervoso é periférico
e os vermes têm muitas características simples.

  Heteronemertinos: por exemplo, Lineus, Cerebratulus. Estes são os nemertinos maiores

e mais musculosos; a principal camada muscular é a externa longitudinal.

Enoplos: a probóscide tem estiletes; a boca é anterior, abrindo-se com a rincocela.

Hoplonemertinos: por exemplo, Paranemertes, Prostoma, Argonemertes. O sistema

nervoso central localiza-se no interior do músculo da parede do corpo: a camada muscular
externa é circular.

Bdelonemertinos: por exemplo, Malacobdella. Comensais especializados em se

alimentar por filtração, vivem nas cavidades do manto 1 dos moluscos bivalves.

Referencias bibliográficas

ARAUJO, Ana Paula Ulian & BOSSOLAN, Nelma Regina Segnini, Noções de Taxonomia
e Classificação Introdução à Zoologia, 2006