Você está na página 1de 5

REFERÊNCIA

ZATZ, Mayana. Genética : escolhas que nossos avós não faziam. 1ª Edição de 2012

Citações:

Entre as novas tecnologias relacionadas ao material genético, certamente aquela que


mais se popularizou foi o exame de investigação da paternidade. Trata-se de uma
tecnologia excelente que a genética oferece, esclarecendo situações de incerteza que
no passado desgastavam os relacionamentos e a qualidade de vida dos filhos. (p. 24)

“Ou talvez algumas pessoas possam decidir não se submeter ao teste genético com medo de
resultados inesperados, foi a opinião de um leitor”. (p. 28).

Por isso, os princípios da privacidade e da confidencialidade são considerados


referências éticas obrigatórias na rotina do nosso trabalho, como de resto
representam um pressuposto tão central na área médica que se tornaram um tema
regulamentado por inúmeros códigos legais e éticos nacionais e internacionais. (p.
30).

“Trata-se de um grande avanço incorporado, aos poucos, à rotina dos exames que asseguram a
saúde do feto e a tranquilidade do casal”. (p. 36).

“Já o diagnóstico pré-implantação (dpi) é realizado em embriões de oito células gerados por
fertilização in vitro no laboratório”. (p. 40).

“O número de mulheres grávidas de gêmeos e de trigêmeos realmente deu um salto nos


últimos anos, após a disseminação das técnicas de fertilização assistida”. (p. 42).

“A natureza de nossas pesquisas é fazer o mapeamento de genes responsáveis por várias


doenças e descobrir quais são as suas funções a partir do estudo de genealogias com doenças
genéticas”. (p. 60).

“Já é um consenso que as células-tronco de sangue de cordão são uma esperança de cura para
várias doenças hematológicas, como leucemia, linfomas, talassemia e anemias hereditárias,
além de deficiências do sistema imunológico”. (p. 77).
“Com o avanço da tecnologia e a possibilidade crescente de analisar milhares de genes ao
mesmo tempo, a descoberta sem estudos premeditados de mutações que conferem risco a
doenças vai se tornar cada vez mais frequente”. (p. 89).

“Em todos os casos relatados neste livro que levamos ao conhecimento do leitor, quis mostrar
que a ciência avançou depressa demais e não houve tempo para que uma discussão ética
acompanhasse a sua evolução”. (p. 97).
Torna-se conhecimento, diante pesquisas, casos, que faz parte da especialidade da
biologia, ter virtudes que resultam em estudos dos genes, a hereditariedade quão a variação
dos organismos e a forma como estes transmitem as características biológicas de geração para
geração, diante disto, a genética prever que a ciência que resulta na transmissão das
caraterísticas hereditária, proporcionando uma evolução da vida.
Contudo, devido ao contexto exposto na obra, traz consigo uma abordagem que pode
discernir ideias acomodadas, ou seja, a genética segundo a exposição da autora e deixar para
trás uma forma de viver, denotando, generalizando, problemas de ordem ética que não podem
por algumas virtudes curiosamente ser resolvidos geneticamente. Logo conforme aos
pretextos, averiguar-se indagações pertinentes, o que você faria se pudesse escolher o sexo do
seu filho? Impedir que ele tenha uma doença grave selecionando seus genes – mesmo que seja
depois de adulto? O que os avanços da engenharia genética nos reserva para o futuro? Testes
de DNA, clonagem? Ratificando que são ações contemporâneas que mais cedo ou mais tarde
colidirão à nosso caminho, resvalando que é importante ter uma concepção sobre a genética,
saber quais doenças pode ocasionar, nisto que a bióloga e geneticista autora procura levantar
nesse livro original e humano, logo, será que nossos avós tivessem essa tecnologia, nós
seriamos assim? Nossas vidas teriam o mesmo sentido, a evolução da ciência até então seria a
mesma. É notório que estudos com células-tronco embrionárias

Conforme mostra de maneira crucial, e objetiva, discernir, com conceitos, seguros


proporcionando algumas vezes o incomodo, os malefícios da má organização no
acompanhamento genética em múltiplos aspectos, aparece, com o tempo, diante disto,
doenças como câncer, e outros, nesta visão a leitura mostra quais efeitos na mente humana,
alienando aos cuidados dos médicos em diferentes contextos que era para se prosseguir em
demonstrar na seriedade dada ao cuidado de si, autenticado socialmente e difundir-se, ou
imposto, dependendo da perspectiva analítica como um direito social.

com células-tronco embrionárias, traz um pouco de sua experiência para o cotidiano das
pessoas. As histórias por ela relatadas poderiam ocorrer com qualquer um de nós – porém, no
estágio atual do nosso conhecimento, nossas respostas nem sempre serão as mesmas.

Como observa a especialista em Biodireito, Adriana Diaféria, que também comenta a publicação:
“O livro nos mostra claramente diversas questões não só da relação do ser humano consigo
mesmo, mas principalmente na ruptura de dogmas - como o caso da reprodução a partir de
células somáticas e a manipulação, congelamento e o descarte de embriões, dentre tantos
outros -, retomando a necessidade de se revitalizar as mais tradicionais questões filosóficas.
Questões como: O que é a vida? O que somos? O que desejamos ser? estão presentes nessa
discussão. “

A importância de "GenÉtica: escolhas que nossos avós não faziam" é diretamente proporcional à
relevância e às implicações dos assuntos que o livro aborda, e ao impacto potencial de suas
consequências para nossas vidas, tanto em termos práticos quanto de visão de mundo. Da lista
de seus capítulos emerge um quadro sinótico, senão de um admirável mundo novo, de uma
parte tão admirável quanto nova de nosso próprio mundo: paternidade ou o direito de não saber;
confidencialidade; diagnóstico pré-natal; gêmeos, trigêmeos e mais; menino, menina e o que
você faria se pudesse escolher; embriões salvadores; projeto Genoma; loira ou morena, alta ou
baixa, atleta ou cientista; pesquisas com células-tronco; bancos de cordão umbilical; testes de
DNA na farmácia; clonagem e o que nos reserva o futuro. E já nos envolve o presente, numa
discussão que implica, acima de tudo, em escolhas. Escolhas culturais, escolhas políticas,
escolhas jurídicas, escolhas familiares, escolhas pessoais. Em todo caso, escolhas obrigatórias.
De um tipo que nossos avós não podiam fazer, e que nós não poderemos evitar. Melhor
começar a se informar.

Com capítulos curtos em linguagem clara e até mesmo divertida (pois as questões já são
complexas o suficiente), o livro oferece ainda duas preciosas ferramentas adicionais: um
verdadeiro minidicionário com os principais termos e expressões envolvidos (“Para entender
melhor”) e uma lista de sites úteis (além de bibliografia especializada). E conta com uma
apresentação de Dráuzio Varela, que não esconde seu entusiasmo com a leitura: "A noite em
que comecei a ler o livro, quase perdi a hora de levantar.As histórias que ele conta são tão
instigantes que fica difícil parar de pensar nela

Tanto quanto os genes, a ética é parte necessária da genética, parece dizer a própria palavra.
Genética: gene e ética. Porque pesquisar os genes é aprender a manipular os genes, e
manipular os genes é manipular a matéria da vida. Simples assim. Complicado assim. Em
todo caso, inevitável, pois o conhecimento não é como o famoso gênio da lâmpada, que
sempre pode retornar a ela, mas de um modo mais prosaico e mais real -, uma vez exposto,
não há como colocá-lo de volta. A genética e as questões práticas e morais que provoca
vieram para ficar. Elas farão parte de nosso dia a dia.Daí a importância de um livro como este,
diretamente proporcional à relevância e às implicações dos assuntos que aborda, e ao impacto
potencial de suas consequências para nossas vidas, tanto em termos práticos quanto de visão
de mundo. Da lista de seus capítulos emerge, então, um quadro sinótico, senão de um
admirável mundo novo, de uma parte tão admirável quanto nova de nosso próprio mundo:
paternidade ou o direito de não saber, confidencialidade, diagnóstico pré-natal, gêmeos,
trigêmeos e mais… menino, menina.

E o que você faria se pudesse escolher; embriões salvadores, projeto genoma, loira ou
morena, alta ou baixa, atleta ou cientista, pesquisas com células-tronco, bancos de cordão
umbilical, testes de DNA na farmácia, clonagem e o que nos reserva o futuro. E já nos
envolve o presente, numa discussão que implica, acima de tudo, em escolhas. Escolhas
culturais, escolhas políticas, escolhas jurídicas, escolhas familiares, escolhas pessoais. Em
todo caso, escolhas obrigatórias. De um tipo que nossos avós não podiam fazer, e que nós não
poderemos evitar. Melhor começar a se informar

Você também pode gostar