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Lisboa
2016
Cláudia Medeiros Ledo - Crenças sexuais, satisfação sexual e qualidade de em vida em
indivíduos com e sem condições crónicas de saúde
Lisboa
2016
Agradecimentos
À minha mãe, por todas as palavras de conforto e de sabedoria e acima de tudo por me
ter ensinado que as dificuldades só destroem se nós as deixarmos.
Agradeço ainda ao Filipe, por toda a disponibilidade e pela boa disposição contagiante.
Resumo:
Este estudo teve como objectivos perceber as relações entre as crenças acerca da
sexualidade, a satisfação sexual (SS) e a qualidade de vida (Qdv) em homens e
mulheres com e sem condições crónicas de saúde (CCS). Os objectivos específicos
foram: caracterizar as crenças sexuais, a satisfação sexual e a Qdv em homens e
mulheres com e sem o diagnóstico de CCS, explorar a associação entre crenças sexuais,
SS, qualidade de vida em ambos os grupos; explorar a associação entre as variáveis
sociodemográficas, clínicas e relacionais e as variáveis em estudo em ambos os grupos;
identificar as variáveis explicativas da SS e de Qdv em indivíduos com e sem CCS.
Abstract:
This study was aimed to understand and comprehend the relations between
sexual beliefs (SB), sexual satisfaction (SS) and quality of life (QoL) in men and
women with and without chronic health conditions (CHC). The goals of this study were
to: characterize sexual beliefs, sexual satisfaction and QoL in men and women with and
without CHC diagnostic, explore the associations between sexual belief, SS and quality
of life quality in both groups; explore the associations between sociodemographic,
clinic and relational variables and the variables in study in both groups; identify
explanatory variables of the SS and QoL in individuals with and without CHC.
This was a transversal study where the process of sampling was not-
probabilistic, for convenience. The data was analyzed for a total of 145 individuals. It
was concluded that there were differences regarding QoL: the participants with CHC
showed having, in average, inferior levels of QoL when compared with the healthy
individuals. It was noticed that dysfunctional sexual beliefs were negatively associated
to SS. Finally, it was also concluded that the relationship evaluation was revealed to be
the best explanatory factor with regards to QoL and SS, achieving the fact that superior
levels of satisfaction with the relationship, explains bigger and better levels of SS and
QoL.
Key words: Sexual Satisfaction, Sexual beliefs, Quality of life, Chronic health
conditions
Índice
Introdução ..................................................................................................................................... 7
Condições crónicas de saúde e qualidade de vida .................................................................... 8
Condições crónicas de saúde e sexualidade ............................................................................. 9
Satisfação sexual e qualidade de vida..................................................................................... 11
Objectivos e hipóteses ............................................................................................................. 12
Método ........................................................................................................................................ 12
Participantes ........................................................................................................................... 12
Procedimentos ......................................................................................................................... 15
Instrumentos ............................................................................................................................ 15
Análise estatística.................................................................................................................... 17
Resultados ................................................................................................................................... 17
Caracterização e comparação entre grupos nas variáveis em estudo .................................... 17
Factores explicativos da Satisfação Sexual ............................................................................ 21
Factores explicativas da Qualidade de vida ........................................................................... 22
Discussão dos resultados ............................................................................................................. 22
Conclusão .................................................................................................................................... 24
Referências bibliográficas ........................................................................................................... 26
Anexos......................................................................................................................................... 29
Introdução
sexual em sujeitos com doença crónica. Os autores concluíram através de uma meta-
análise que a doença crónica tem um conjunto de consequências físicas que se traduzem
pela actividade da própria doença. Esta actividade pode ter um impacto directo ou
indirecto na sexualidade do indivíduo, afectando a funcionalidade dos próprios órgãos
ou por via de alteração do bem-estar do indivíduo.
Figura 1 – Quadro conceptual do impacto da doença crónica no funcionamento sexual e no bem-estar psicológico (Verschuren,
Enzlin, Djikstra & Dekker, 2010)
Verschuren, Enzlin, Djikstra & Dekker (2010), num estudo sobre o estado de arte na
área da sexualidade e doença crónica concluíram que existe muito pouco conhecimento
científico publicado a esse respeito. As publicações científicas na área da sexualidade,
satisfação sexual e doença crónica assumem uma percentagem inferior a 1% no que diz
respeito à totalidade das publicações relativas a condições crónicas de saúde. Reforçam
ainda a necessidade da utilização de grupos de controlo para ser possa ser mais clara a
compreensão dos aspectos específicos da amostra de doentes com condições crónicas de
saúde.
Kolotkin, Blinks, Crosby, Ostbye, Gress, e Adams (2009) além de revelarem que as
dificuldades sexuais experienciadas pelos indivíduos com doença crónica se traduzem
muitas vezes na diminuição dos níveis do desejo e da satisfação sexual salientam
também o impacto dessa na diminuição ao nível da qualidade de vida dos mesmos. No
entanto são escassos os estudos que abordam a associação entre qualidade de vida e
satisfação sexual nesta população.
Objectivos e hipóteses
Método
Participantes
Foram recolhidos inicialmente dados de 522 participantes, maiores de 18 anos.
Foram excluídos 195 indivíduos que não tinham vida sexual activa. Dos 327 indivíduos
remanescentes, foram ainda excluídos sujeitos que: no momento da aplicação do
questionário estavam a tomar medicação psiquiátrica/psicológica (n=28); tinham tido
N %
Que tipo de doença foi
diagnosticado?
3 4.3
Condições crónicas do sistema nervoso
10 14.5
Condições crónicas osteomusculares
29 42.0
Condições crónicas metabólicas e
endócrinas
9 13.0
Condições crónicas do sistema
circulatório
2 2.9
Condições crónicas infecciosas
1 1.4
Neoplasias
4 5.8
Condições crónicas do aparelho urinário
10 14.5
Condições crónicas da pele e tecido
conjuntivo e subcutâneo
Há quanto tempo foi
diagnosticado?
12 17.4
Menos de 2 anos
57 82.6
Mais do que 2 anos
Faz actualmente tratamento?
Sim 15 21.7
Procedimentos
O presente estudo faz parte um projecto de investigação mais abrangente
denominado “Processos e Resultados de Adaptação Psicossocial em Indivíduos
Saudáveis e com Condições Crónicas de Saúde”. Este projecto foi avaliado e aprovado
pela comissão de ética da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias em
janeiro de 2016. Posteriormente os dados foram recolhidos entre abril e junho de 2016
através de um protocolo construído para o efeito, e onde foram pedidas todas as
autorizações requeridas legal e eticamente para o efeito.
Instrumentos
Análise estatística
Resultados
Quadro 4 – diferenças entre as médias de Satisfação Sexual”, “Crenças Sexuais”, “Avaliação do relacionamento” e
“Qualidade de Vida” em indivíduos do sexo feminino e masculino em ambos os grupos (N=145)
Quadro 5 – Correlações entre “Satisfação Sexual”, “Crenças Sexuais”, “Avaliação do relacionamento” e “Qualidade
de Vida” em homens e mulheres com doença crónica (N=78)
Avaliação do 0.362**
relacionamento
Qualidade de
vida
**correlação significativa p <0.01
Quadro 6 – Correlações entre “Satisfação Sexual”, “Crenças Sexuais”, “Avaliação do relacionamento” e “Qualidade
de Vida” em homens e mulheres sem doença crónica (N=80)
Avaliação do 0.367**
relacionamento
Qualidade de
vida
*correlação significativa p <0.05
observar que houve uma associação estatisticamente significativa entre crenças sexuais
e o sexo (0.476, p<0.01).
Quadro 7- Associação entre as variáveis sociodemográficas clínicas e relacionais com as variáveis de estudo no grupo dos
participantes saudáveis
Duração do
Anos de Situação Estado
Sexo Idade Nacionalidade relacionamento
escolaridade profissional civil
amoroso
Satisfação
-0.097 -0.058 -0.034 0.035 -0.140 -0.140 -0.088
sexual
Avaliação
do
-0.062 -0.031 -0.146 0.45 -0.36 0.017 0.044
relacionam
ento
Qualidade
0.111 -0.143 -0.141 0.060 -0.115 -0.050 -0.006
de vida
Crenças
0.476** -0.034 -0.109 0.49 0.115 -0.141 0.009
sexuais
No quadro seguinte, as associações que se mostraram significativas nos
indivíduos com CCS foram: satisfação sexual e duração do relacionamento amoroso (-
0.326, p<0.01); crenças sexuais e sexo (0.253, p<0.05); crenças sexuais e o estado civil
(0.412, p<0.01); e crenças sexuais e duração do relacionamento amoroso (0.269,
p<0.05).
Quadro 8 - Quadro 7- Associação entre as variáveis sociodemográficas clínicas e relacionais com as variáveis de
estudo no grupo dos participantes com CCS
Duração do
Naciona Anos de Situação Estado Tempo de Fazer relacionam
Sexo Idade
lidade escolaridade profissional civil diagnóstico tratamento ento
amoroso
Satisfação
0.018 -0.180 0.026 0.058 -0.179 -0.166 0.013 -0.069 -0.326**
sexual
Avaliação
do
-0.120 -0.072 -0.011 -0.007 -0.77 -0.007 -0.069 0.036
relacionam 0.007
ento
Qualidade
-0.002 -0.164 0.097 0.181 0.059 -0.196 0.117 -0.116 -0.166
de vida
Quadro 9- Regressão linear das variáveis “crenças sexuais” e “avaliação do relacionamento amoroso”
como preditoras da satisfação sexual dos participantes saudáveis
R² Beta t p
Quadro 10- Regressão linear das variáveis “avaliação do relacionamento amoroso” e “duração do relacionamento
amoroso” como preditoras da satisfação sexual dos participantes com CCS
R² Beta t p
Avaliação do 0.347 3.533 0.001
relacionamento 0.422
Duração do -0.562 -5.718 0.000
relacionamento
amoroso
Quadro 11 - Regressão linear da variável “avaliação do relacionamento amoroso” como preditora da qualidade de
vida dos participantes saudáveis
R² Beta t P
Avaliação do 0.134 0.567 3.391 0.001
relacionamento
O mesmo é semelhante no grupo dos participantes com CCS, onde a avaliação
do relacionamento explica aproximadamente 13% da variância dos níveis de qualidade
de vida (R²=0.131, t=3.035, p=0.004)
Quadro 12 - Regressão linear da variável “avaliação do relacionamento amoroso” como preditora da qualidade de
vida dos participantes com CCS
R² Beta t p
Avaliação do 0.131 0.362 3.035 0.004
relacionamento
propusemos, e vai ao encontro da literatura que nos diz que tratando-se de condições
crónicas de saúde, estas acarretam um conjunto de consequências crónicas que afectam
a forma como os indivíduos percepcionam vários domínios da sua vida (Silva & Pais-
Ribeiro, 2003; Paredes, Simões, Canavarro, Serra, Pereira, Quartilho, Rijo, Gameiro &
Carona, 2008).
O mesmo não se verificou, no entanto com os níveis de satisfação sexual, o que nos
pode indicar que a presença de condição crónica poderá não ter influência satisfação
sexual dos indivíduos. Contudo, estes resultados poderão ser explicados pelo grau de
gravidade e pela natureza das consequências biológicas das CCS que os participantes
apresentam e que poderá ser reduzido. A literatura mostra-nos que CCS de origem
vascular, hormonal e neurológica tendem a potenciar mais dificuldade nas diferentes
fases do funcionamento sexual, diminuindo a satisfação sexual e que quanto maior o
número de complicações crónicas associadas menores são os níveis de bem-estar e
qualidade de vida dos indivíduos (Silva & Pais-Ribeiro, 2003; Verschuren, Enzlin,
Djikstra & Dekker, 2010), pelo que estas variáveis devem ser tidas em conta em estudos
futuros.
Os resultados por nós obtidos revelam também diferenças de género no que diz
respeito às crenças sexuais, revelando que os homens, em média, tendam a ter mais
crenças sexuais desajustadas que as mulheres. Este resultado só foi visível no grupo dos
participantes saudáveis. Segundo Nobre e Carvalho (2010), os valores culturais são
responsáveis pelo que ocorre cognitiva e emocionalmente durante a actividade sexual e
embora as mulheres tendem a ser mais influenciadas por factores culturais, as questões
da masculinidade e da performance parecem estar presentes na maneira como os
homens percepcionam a sua sexualidade e o relacionamento com o seu parceiro, no
entanto estas diferenças não se verificaram no grupo de indivíduos com CCS.
Registamos, ainda, uma associação negativa significativa entre crenças sexuais e
satisfação sexual. Embora este fenómeno esteja só presente no grupo dos participantes
saudáveis, isto indica-nos que maiores níveis de crenças sexuais desajustadas estão
associados a níveis inferiores de satisfação sexual. Este resultado corrobora a ideia de
que as atitudes e crenças em relação à sexualidade influenciam a maneira como nós a
experienciamos e interpretamos os acontecimentos e como crenças desajustadas podem-
se relacionar com uma experiência mais negativa da sexualidade e da própria satisfação
sexual (Nobre, Gouveia & Gomes, 2003;Pires & Pereira, 2012). No entanto, este
processo parece não ser evidente nos indivíduos com CCS. Isto leva-nos a crer que
talvez as crenças e mitos acerca da sua própria doença possa ter influência na satisfação
sexual, pelo que futuras investigações deverão procurar esclarecer esta eventual
diferença.
Conclusão
terem verificado no nosso estudo, acreditamos que devem ser estudados com mais
pormenor e enfatizando também questões relacionais e também da imagem corporal.
É imprescindível elaborar mais pesquisa para que se possa conhecer com mais
detalhe a vivência da sexualidade nas pessoas com CCS e desta forma contribuir para
uma prática clínica mais personalizada e adequada às necessidades do indivíduo.
Referências bibliográficas
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Anexos
Declaro que percebi a informação acima descrita e dou o meu consentimento com vista a
participação neste estudo.
Data: _____/_______/____________
Assinatura: _________________________________________________
3. Nacionalidade: __________________________________________
4. Localidade de residência:
______________________________________
5. Escolaridade (número de anos de escola completos): ____________
8. Com quem vive na maior parte do tempo? (pode selecionar várias opções)
Pais e/ou irmãos
Outros familiares (ex., avós, tios, etc.)
Sozinho
Com colegas/amigos
Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias - Escola de Psicologia e Ciências da Vida 31
Cláudia Medeiros Ledo - Crenças sexuais, satisfação sexual e qualidade de em vida em
indivíduos com e sem condições crónicas de saúde
Com namorado(a)/companheiro(a)
Em instituição
Outro
_______________________________________________________
_____
Se nunca lhe foi diagnosticada uma condição crónica de saúde, por favor responda
"Nenhuma".
_______________________________________________________
____
Sim
Não
EUROHIS-QOL-8
(Power, 2003; Pereira, Melo, Gameiro, & Canavarro, 2011)
Instruções: Este questionário procura conhecer a sua qualidade de vida, saúde, e outras áreas da sua vida.
Pedimos-lhe que tenha em conta a sua vida nas duas últimas semanas.
1. Como avalia a sua qualidade de vida? 2. Até que ponto está satisfeito(a) com a sua
saúde?
Muito má Muito insatisfeito(a)
Má Insatisfeito(a)
Nem boa nem má Nem satisfeito(a) nem insatisfeito(a)
Boa Satisfeito(a)
Muito boa Muito satisfeito(a)
3. Tem energia suficiente para a sua vida 4. Até que ponto está satisfeito(a) com a sua
diária? capacidade para desempenhar as atividades
do seu dia-a-dia?
Nada Muito insatisfeito(a)
Pouco Insatisfeito(a)
Moderadamente Nem satisfeito(a) nem insatisfeito(a)
Bastante Satisfeito(a)
Completamente Muito satisfeito(a)
5. Até que ponto está satisfeito(a) consigo 6. Até que ponto está satisfeito(a) com as suas
próprio(a)? relações pessoais?
Muito insatisfeito(a) Muito insatisfeito(a)
Insatisfeito(a) Insatisfeito(a)
Nem satisfeito(a) nem insatisfeito(a) Nem satisfeito(a) nem insatisfeito(a)
Satisfeito(a) Satisfeito(a)
Muito satisfeito(a) Muito satisfeito(a)
7. Tem dinheiro suficiente para satisfazer as 8. Até que ponto está satisfeito(a) com as
suas necessidades? condições do lugar em que vive?
Nada Muito insatisfeito(a)
Pouco Insatisfeito(a)
Moderadamente Nem satisfeito(a) nem insatisfeito(a)
Bastante Satisfeito(a)
Completamente Muito satisfeito(a)
Por favor, selecione a opção que melhor expressa a sua resposta relativamente à sua relação amorosa. Se
atualmente não mantém um relacionamento amoroso, não responda a este questionário.
1. Até que ponto é que o(a) seu(sua) parceiro(a) corresponde às suas necessidades?
1 2 3 4 5
Muito mal Mal Medianamente Bem Muito bem
2. De um modo geral, até que ponto está satisfeito(a) com a sua relação?
1 2 3 4 5
Muito Insatisfeito Medianamente Satisfeito Muito satisfeito
insatisfeito satisfeito
3. Até que ponto é que a sua relação é boa, em comparação com a maioria das relações?
1 2 3 4 5
Muito má Má Mediana Boa Muito boa
1 2 3 4 5
Nunca Raramente Às vezes Quase sempre Sempre
5. Até que ponto é que a sua relação tem correspondido às suas expectativas iniciais?
1 2 3 4 5
Nada Pouco Medianamente Muito Completamente
1 2 3 4 5
Muito pouco Pouco Medianamente Muito Muitíssimo
1 2 3 4 5
Muito poucos Poucos Alguns Muitos Imensos
No quadro abaixo encontram-se algumas afirmações relacionadas com a sexualidade. Estas afirmações
podem estar de acordo com as suas opiniões em relação ao sexo ou pelo contrário podem ser diferentes
daquilo que pensa. O que se pede é que coloque à frente de cada afirmação o seu grau de concordância
relativamente a esta. Considerando que não existem respostas correctas nem erradas, solicitamos a maior
sinceridade possível. Esta é a versão feminina deste questionário; os participantes do sexo masculino
devem responder à versão masculina, que encontrarão de seguida.
completamente
completamente
Não concordo
nem discordo
parcialmente
parcialmente
Concordo
Concordo
Discordo
Discordo
CRENÇAS
1. A atenção e o carinho do parceiro são essenciais para uma boa relação sexual. 1 2 3 4 5
2. A masturbação é um acto errado e pecaminoso. 1 2 3 4 5
3. O mais importante no sexo é o afecto entre os parceiros. 1 2 3 4 5
4. A melhor prenda que a mulher pode levar para o casamento é a virgindade. 1 2 3 4 5
5. Após a menopausa a mulher deixa de sentir desejo sexual. 1 2 3 4 5
6. As fantasias sexuais são próprias de mulheres perversas. 1 2 3 4 5
7. A masturbação não é própria de uma mulher respeitada. 1 2 3 4 5
8. Depois da menopausa as mulheres não conseguem atingir o orgasmo. 1 2 3 4 5
9. Existem várias formas de ter prazer e atingir o orgasmo. 1 2 3 4 5
10. Mulheres fisicamente pouco atraentes não conseguem ser sexualmente felizes. 1 2 3 4 5
11. Na cama quem manda é o homem. 1 2 3 4 5
12. Uma boa mãe não pode ser uma mulher sexualmente activa. 1 2 3 4 5
13. O clímax / orgasmo é próprio dos homens e não das mulheres. 1 2 3 4 5
14. O homem é que deve iniciar qualquer actividade sexual. 1 2 3 4 5
15. O sexo é sujo e pecaminoso. 1 2 3 4 5
16. O orgasmo simultâneo (ao mesmo tempo) dos parceiros é essencial para o bom
1 2 3 4 5
desempenho sexual.
17. O orgasmo só é possível através do coito vaginal. 1 2 3 4 5
18. O sexo serve só para satisfazer os homens. 1 2 3 4 5
19. O sucesso de uma carreira profissional implica o controlo do desejo sexual. 1 2 3 4 5
20. Com a idade a mulher perde o prazer pelo sexo. 1 2 3 4 5
21. Os homens só ligam a mulheres jovens e bonitas. 1 2 3 4 5
22. O sexo é uma actividade pura e bonita. 1 2 3 4 5
23. Sexo sem amor é como comida sem sal. 1 2 3 4 5
24. No sexo tudo é permitido desde de que os parceiros estejam de acordo. 1 2 3 4 5
25. Qualquer mulher que inicie uma relação sexual é imoral. 1 2 3 4 5
26. O sexo só é legítimo como forma de procriação (para ter filhos). 1 2 3 4 5
27. Relações sexuais durante o período menstrual podem causar problemas. 1 2 3 4 5
28. Sexo oral é uma das maiores perversões. 1 2 3 4 5
29. Se a mulher se deixar ir sexualmente fica totalmente nas mãos do parceiro. 1 2 3 4 5
30. Ser sorridente e simpática para os homens pode ser perigoso. 1 2 3 4 5
31. O mais importante para as mulheres são os prazeres da maternidade. 1 2 3 4 5
32. Sexo anal é uma actividade doentia. 1 2 3 4 5
33. Na cama quem manda é a mulher. 1 2 3 4 5
34. Sexo só deve acontecer por decisão do homem. 1 2 3 4 5
35. Só existe uma forma aceitável de ter relações sexuais (homem por cima). 1 2 3 4 5
36. Ter prazer durante uma relação sexual não é correcto numa mulher de bem. 1 2 3 4 5
37. Uma boa mãe deve controlar os seus impulsos sexuais. 1 2 3 4 5
38. Uma mulher feia não consegue satisfazer sexualmente o companheiro. 1 2 3 4 5
39. Uma mulher que só sinta prazer através da estimulação do clitóris é doente ou
1 2 3 4 5
perversa.
40. Uma rapariga pura não tem relações sexuais. 1 2 3 4 5
No quadro abaixo encontram-se algumas afirmações relacionadas com a sexualidade. Estas afirmações
podem estar de acordo com as suas opiniões em relação ao sexo ou pelo contrário podem ser diferentes
daquilo que pensa. O que se pede é que coloque à frente de cada afirmação o seu grau de concordância
relativamente a esta. Considerando que não existem respostas correctas nem erradas, solicitamos a maior
sinceridade possível. Esta é a versão masculina deste questionário; os participantes do sexo feminino
devem prosseguir para o questionário seguinte.
completamente
completamente
Não concordo
nem discordo
parcialmente
parcialmente
Concordo
Concordo
Discordo
Discordo
CRENÇAS
No quadro abaixo encontram-se algumas afirmações relacionadas com a sexualidade. Assinale com uma
cruz (X) o nível de satisfação que se mais adeque à sua realidade, escolhendo uma das 5 categorias de
resposta possíveis. Considerando que não existem respostas corretas nem erradas, solicitamos a maior
sinceridade possível. Se atualmente não mantém um relacionamento sexual, não responda a este
questionário.
3 = NEM POUCO
1 = NADA 2 = POUCO 4 = MUITO 5 = TOTALMENTE
NEM MUITO
SATISFEITO SATISFEITO SATISFEITO SATISFEITO
SATISFEITO
1 2 3 4 5
1. A intensidade da minha excitação sexual.
2. A qualidade dos meus orgasmos.
3. A capacidade de me “soltar” e me entregar ao prazer sexual durante as
relações.
4. A minha capacidade de me concentrar na atividade sexual.
5. A forma como eu reajo sexualmente ao(à) meu(minha) parceiro(a).
6. O funcionamento sexual do meu corpo.
7. O meu à-vontade emocional durante o sexo.
8. O meu humor depois da atividade sexual.
9. A frequência dos meus orgasmos.
10. O prazer que eu proporciono ao meu (minha) parceiro(a) sexual.
11. O equilíbrio entre o que eu dou e o que eu recebo durante o sexo.
12. O à-vontade do(a) meu (minha) parceiro(a) durante o sexo.
13. A capacidade do(a) meu (minha) parceiro(a) em iniciar a atividade
sexual.
14. A capacidade do(a) meu (minha) parceiro(a) em ter orgasmos.
15. A capacidade do(a) meu (minha) parceiro(a) se “soltar” e entregar ao
prazer sexual.
16. A forma como o(a) meu (minha) parceiro(a) satisfaz as minhas
necessidades sexuais.
17. A criatividade sexual do(a) meu (minha) parceiro(a).
18. A disponibilidade sexual do(a) meu (minha) parceiro(a).
19. A diversidade das minhas atividades sexuais.
20. A frequência da minha atividade sexual.