Padre Estanislau Cebulla nasceu na Silésia, Polônia, em 03 de maio de 1887 e faleceu
em Guarapuava em 15 de março de 1964. Filho de agricultores, aos 16 anos entrou na Congregação do Verbo Divino, onde ordenou-se em 1914. Foi requisitado pelo exército alemão onde atuou como capelão militar. Em 1920 foi mandado ao Brasil, inicialmente em MG, Juiz de Fora, onde aprendeu a língua portuguesa. Em 1922, chega a Palmeira para exercer seu clérigo e auxiliar na reconstrução da Igreja Santa Bárbara. De 1924 a 1934, dirigiu a comunidade de Murici, no município de São José dos Pinhais. Em 15 dezembro de 1934, foi designado para a comunidade Amola Faca (Virmond), onde organizou a comunidade e em 1937 fundou o Colégio São José, em regime de pensionato. Em pouco tempo, Virmond transformou-se em um renomado centro de educação e cultura da região. Padre Cebula saiu da cidade em 11 de fevereiro de 1940. Em Curitiba ficou de 1940 a 1944 atendendo aos fiéis da Igreja Santo Estanislau. De meados de 1944 a 1954, atendeu aos municípios de Palmeira (PR) e Nonoai (RS). Retornou a Curitiba permanecendo de 1954 a 1960, quando foi transferido para o Município de Guarapuava em meados de 1960. Atuou como vigário coadjutor, atendendo em especial a Igreja Bom Jesus e as capelanias da periferia. Na igreja Bom Jesus, também atuou como professor na Escola Paroquial Bom Jesus, hoje a escola leva o seu nome. Terminou seus dias em pleno exercício de seu sacerdócio. Ao visitar os paroquianos, foi acometido de uma trombose cerebral que o levou à morte. Em toda sua ardorosa atividade a bem do povo e da educação pelos lugares em que passou, salienta-se sua doação toda especial à gente simples e ao atendimento dos que mais precisavam.
Fontes:
http://diopuava.org.br/?id=2532 Acessado em 08/09/2019
http://www.cih.uem.br/anais/2015/trabalhos/1361.pdf acesso em 08/09/2019
NASCIMENTO, Diego L. Senhores da História: representação e identidade na escrita
e ensino da História de Guarapuava/PR. Pelotas, 2012. 210 f.
VIECHNIESKI, Selma A.P.V. Tensões na construção identitária polonesa: o caso da
Colônia Amola Faca. Virmond-PR. Ponta Grossa, 2017. 210 f.