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e os primeiros anos da

ocupação do Brasil.
Que vemos nos livros didáticos atuais sobre os
jesuítas? Quase nada. Quando fazem referência, no
geral, é para falar que eles obrigavam os índios a se
converterem à fé católica, o que não é verdade. Além
disso, a influência dos jesuítas estava bem longe de
se resumir à catequese. Os missionários estiveram
diretamente envolvidos na ocupação e conquista do
território brasileiro pelos portugueses. Sem eles,
certamente tudo teria sido diferente. No entanto, seu
papel é ignorado pelos livros didáticos.
Vejamos as palavras de grandes historiadores e até
mesmo de um personagem de nossa história:

“Não haveria Brasil, sem Companhia de Jesus.”


Joaquim Nabuco
"Uma história dos jesuítas é obra urgente; enquanto
não a possuirmos será presunçoso quem quiser
escrever a do Brasil" Capistrano de Abreu

1
"A epopeia dos Jesuítas no Brasil é uma das grandes
campanhas de Portugal: se vivera, e pudesse
conhecê-la, o nosso Poeta [Camões] teria entoado o
Undécimo [11º] Canto dos Lusíadas" Afrânio Peixoto

"O Brasil não era senão os nossos padres... se eles


não estivessem lá, não tinha nada no Brasil.” Tomé
de Souza, primeiro governador geral do Brasil

Com a opinião de tão grandes escritores (e mesmo


de quem presenciou a ação dos jesuítas), não é difícil
perceber que não se pode separar a história desses
missionários no Brasil da própria história do Brasil.
Por isso, conheceremos algumas de suas ações e
como eles auxiliaram o povoamento do Brasil no
século XVI. Não abordarei os aspectos culturais e
espirituais da ação dos missionários, mas falarei da
contribuição direta que eles deram à ocupação do
Brasil.

Conheceremos um pouquinho dos primeiros anos


do povoamento Brasil, entre 1550 e 1600 mais ou
menos. Antes é preciso dar um panorama geral de
qual era a situação do Brasil quando os jesuítas
chegaram aqui em 1549. Farei isso brevemente!
2
O Brasil de 1500 a 1549
Nós sabemos (ou deveríamos saber) que o
descobrimento do Brasil se deu em abril de 1500 (e
aqui não vamos entrar na questão de se os
portugueses já sabiam ou não da existência da nossa,
terra, pois não é nosso foco). O movimento de
ocupação do nosso território pelos portugueses,
entretanto, só começou em 1532, quando o rei de

Dom João III, que na época


governava Portugal, enviou
Martim Afonso de Souza,
um importante fidalgo
português, com a missão de
dar início ao povoamento
do território brasileiro.
Martim Afonso fundou duas
povoações, uma delas é a
atual cidade de São Vicente,
a outra desapareceu em
pouco tempo.

3
Logicamente essas duas povoações não seriam
suficientes para a ocupação do território brasileiro e
Dom João III o dividiu em lotes, as chamadas
capitanias hereditárias e cedeu-as a homens
importantes (os chamados donatários).

Atenção: não era uma


doação. Os donatários
deviam se dedicar à
ocupação, defesa do
território e conversão dos
gentios, em troca poderiam
explorar sua capitania
economicamente.

Das 14 capitanias, apenas 3


irão prosperar, mas em um

primeiro momento, apenas duas deram certo


realmente: a capitania de Pernambuco e a capitania
de São Vicente. Alguns donatários sequer vieram ao
Brasil, outros foram atacados por índios ou sofreram
com naufrágio.
4
Além das duas capitanias que prosperaram, outras
sobreviverem devido à sua proximidade com São
Vicente ou Pernambuco.
Enfim, a coisa não tinha saído exatamente como
Dom João III pensara. Ele decidiu criar, então, o
cargo de governador-geral e ordenou a construção
de uma povoação central e forte, para dar ajuda aos
donatários e melhorar a administração do Brasil.
Com esse objetivo, Tomé de Souza é enviado ao
Brasil em 1549, como o primeiro governador geral e
funda a cidade de Salvador. É interessante destacar
que, nas instruções de Dom João III que trouxe
Tomé de Souza, o rei deixava claro que ele mandava
povoar as terras do Brasil por causa da conversão
dos gentios à fé católica.
Com Tomé de Souza
chegaram os primeiros
jesuítas. Eram eles: Padre
Nóbrega (superior da
missão), pe. Leonardo
Nunes, irmão Antônio
Pires, ir Azpilcueta
Navarro, ir Diogo Jacome
e ir. Vicente Rodrigues
(alguns destes foram
ordenados aqui).

E quem eram os jesuítas?


A ordem havia sido fundada em 1540 e seus
membros buscavam a salvação da própria alma e da
alma do próximo. Sendo assim, ela tinha uma
característica contemplativa (de oração profunda) e
apostólica (de busca da conversão do próximo), ou
seja, eles eram missionários.

6
Simão Rodrigues era um dos padres do “grupo
fundador” e se tornou o superior dos jesuítas em
Portugal. Quando Dom João III pediu missionários
para enviar ao Brasil, pe. Simão Rodrigues se
ofereceu, mas, como não havia ninguém para o
substituir em Portugal, foi enviado em seu lugar o
padre Manuel da Nóbrega.

Voltando à chegada dos jesuítas ao Brasil...


Os jesuítas, assim que chegaram à Bahia,
começaram a dar aulas de ler e escrever para as
crianças da região: indígenas, mestiços e filhos dos
brancos. E assim sempre faziam os missionários:
aonde chegavam, construíam uma Igreja e uma
escola (as primeiras construções eram de taipa).[1]

A catequese começou muito bem. Os missionários


moravam fora da cidade de Salvador e perto das
aldeias, para poder se dedicar aos índios. Porém, a
oposição à antropofagia levou os nativos a se
revoltarem, obrigando os missionários a se mudar
para a cidade. Em 31 de março de 1549 celebraram a
primeira missa dos jesuítas na Bahia.

[1] O objetivo dos Colégios Jesuítas nunca foi dar educação aos filhos dos
brancos, mas atrair os índios e formar novos missionários para evangelizá-los.

7
Em 1552, a pedido do pe.
Nóbrega, chega o primeiro
bispo do Brasil, dom Pero
Fernandes Sardinha, para
disciplinar o clero secular[1]
que já estava no Brasil e que
andava em grandes pecados.

O que seria motivo de alegria logo se tornou causa


de grandes tristezas. O bispo não aprovou os
métodos de catequese dos jesuítas e padre Nóbrega
precisou deixar Salvador para evitar maiores
desgastes. Partiu para a Vila de São Vicente, onde o
padre Leonardo Nunes já tinha iniciado as aulas de
ler e escrever. Chegou a tempo de inaugurar o
Colégio de São Vicente.

[1] Padres que não pertencem a nenhuma ordem religiosa.


8
A mudança do Colégio de São Vicente e a Fundação
de São Paulo

Padre Leonardo Nunes havia conseguido reunir um


bom número de meninos índios, que moravam na
povoação para serem catequisados e ensinados. Seus
pais moravam nas aldeias, no interior da capitania,
nos chamados Campos de Piratininga, e de lá
vinham visitar seus filhos. Padre Nóbrega quis
conhecer onde viviam os pais dos meninos. Ficou
maravilhado com a terra, ótima para o plantio e
criação de animais.

Decidiu então fazer a mudança do colégio de São


Vicente para os Campos de Piratininga, assim as
crianças poderiam morar com os pais, o que já
aliviaria os jesuítas da grande responsabilidade de
alimentar aquelas crianças. O colégio em São
Vicente era tão pobre que os meninos andavam nus,
apesar de os padres viverem de esmola e darem aos
meninos tudo o que recebiam do rei. Além disso, a
mudança seria boa para afastar os estudantes dos
portugueses (que davam mau exemplo) e para
colocar os jesuítas em contato com mais índios, já
que o local era passagem de vários povos.
9
Padre Nóbrega ordenou então a
mudança do colégio de São Vicente para
um local perto do Rio Tietê. Juntaram-se
aí três aldeias indígenas em uma só,
iniciando a nova povoação de
Piratininga (que irá se tornar a cidade de
São Paulo). Para isso contou com o apoio
de João Ramalho e de dois importantes
chefes indígenas: Tibiriçá e Caiubi.

Em 29 de agosto de 1553
Nóbrega fez 50 catecúmenos na
nova povoação. Em 25 de
Janeiro de 1554, chegaram à
Piratininga novos jesuítas com
o padre Leonardo Nunes
(dentre eles, São José de
Anchieta) e foi celebrada a
primeira missa, no dia da festa
da Conversão de São Paulo,
santo que daria o nome à futura
povoação. A data escolhida foi
justamente por ser São Paulo o
apóstolo dos gentios.

9
A pequena povoação de São Paulo de Piratininga[1]
logo se tornou o centro de outras povoações nas
redondezas: Maniçoba, Geribatiba, Ibirapuera e
Santo André.

E é essa a história da fundação de São Paulo. Não é


difícil ver o papel central dos jesuítas, de maneira
especial, do padre Manuel da Nóbrega, que decidiu a
mudança do colégio e escolheu o lugar e a data da
inauguração do Colégio.

[1] O local que marca o início da cidade é o Pateo do Collegio, ou Pátio


do Colégio.

10
Na região do Piratininga os padres tinham a amizade
dos tupis, que eram inimigos de outros índios, os
tamoios. Estes, ajudados pelos franceses, que
tinham conseguido se estabelecer na Baía de
Guanabara (RJ), começaram a ameaçar a povoação
de Piratininga, atacando fazendas e sequestrando e
matando mulheres e escravos. Em 1561, a situação
ficou impraticável. A agitação causada pelos ataques
impedia os trabalhos de catequese. Decidiu-se,
então, com apoio dos padres, fazer guerra aos
tamoios. Piratininga saiu vitoriosa.

Em 1562, porém, revoltam-se os próprios aliados


dos padres, os tupis do sertão (os que moravam nas
florestas). Alguns, inclusive, já tinham sido seus
discípulos. Inicia-se assim uma guerra entre os tupis
das povoações e os tupis do sertão. Lutariam
parentes contra parentes.

11
A dúvida angustiante surge: os principais, Martim
Afonso Tibiriçá e João Caiuibí, defenderão os padres
ou ficarão ao lado de seus parentes? Decidem
defender os jesuítas. Mais uma vez Piratininga
alcança vitória.

Paz de Iperoig
Para alcançar uma tranqüilidade mais duradoura,
padre Nóbrega e São José de Anchieta (que ainda
não tinha sido ordenado) decidiram negociar a paz
com os Tamoios, oferecendo-se como reféns em
Iperoig (atualmente, Ubatuba), contando apenas
com a ajuda de Deus e o prestígio que os jesuítas
tinham entre os índios.

Os tamoios não eram


inimigos diretos dos
jesuítas e já conheciam a
fama dos missionários.[1]

[1] Lembrando que, naquela


época, a comunicação era precária
e os jesuítas estavam no Brasil há
apenas 10 anos.

12
Certificaram-se da identidade de Nóbrega e Anchieta
através de uma índia tamoia que já os conhecia.
Claro que a fama dos jesuítas não era garantia e eles
correram grande risco de vida.

Muitos índios das


redondezas queriam ver
os padres e acolhê-los em
suas aldeias, mas muitos
outros queriam também
matá-los. Após 4 meses
de negociação, em 1563,
é firmada a Paz de
Iperoig:

“Nóbrega conseguiu que se abraçassem, na igreja de


Itanhaém, Tupis e Tamoios. Em Piratininga, o caso
foi solene. Vieram nada menos de 300 Tamoios... E
um índio Tupi, na igreja dos jesuítas... disse que
tinha mortos muitos Tamoios, mas agora, por amor
de Cristo, se apartava dos Tupis desertores, e por
esse mesmo amor, se unia aos Tamoios contrários
(inimigos), transformados em amigos.”

13
Um tupi do sertão afirmou que fazia as pazes “não
por medo, mas porque assim queriam os padres” –
havia então um misto de temor (diante da força dos
portugueses) e amor e fidelidade aos jesuítas.

Ao menos os Tamoios de Iperoig se manteriam fiéis


ao tratado de paz negociado pelos padres. Ou seja, os
jesuítas não só fundaram São Paulo, como
garantiram a sobrevivência da povoação nos
primeiros anos.

A importância de São Paulo


A cidade de São Paulo foi fundada próxima ao Rio
Tietê, que foi importantíssimo para a expansão do
Brasil devido a sua ligação com diversos outros rios.
De São Paulo saíram muitos bandeirantes, grandes
responsáveis pelo desbravamento do interior do
Brasil, pela descoberta de ouro em Minas Gerais,
pelo devassamento da fronteira entre o Brasil e os
outros países da América do Sul, pela descoberta de
ouro em Mato Grosso e Goiás. Ou seja, se não fossem
os jesuítas, toda essa conquista do interior, estaria
comprometida: não só não teríamos uma das
principais cidades do Brasil, como nosso país
dificilmente teria alcançado suas atuais fronteiras.
14
Os jesuítas no Rio de
Janeiro

E a ação dos jesuítas não Voltemos um


para por aí. Enquanto eles pouquinho no tempo...
estavam em São Paulo,
lutando para pacificar a Vimos que poucas
região, padre Nóbrega ia capitanias prosperaram
ao Rio de Janeiro com o no início e, justamente
governador geral (que por isso, os lugares em
nessa época era Mem de que os donatários não
Sá[1]) para expulsar os tinham conseguido se
franceses que tinham se estabelecer, muitas vezes
fixado na Baía de foram ocupados por
Guanabara. estrangeiros. Foi o que
aconteceu no Rio de
Janeiro.

[1] Grande amigo da Companhia. Em tudo se aconselhava com


Nóbrega.
15
Em 1555, os franceses, liderados por Villegagnon,
se estabeleceram na atual ilha de Villegagnon (ao
lado do Aeroporto Santos Dumont, na Baía de
Guanabara) e construíram um forte. Ao saber do
caso, padre Nóbrega suplicou a Portugal, através de
Tomé de Souza, que enviassem uma armada para
expulsar dos franceses.
Expulsão de 1560
A armada chegou e Mem de Sá a reforçou,
principalmente com índios das aldeias dos jesuítas e,
animado pelo padre Nóbrega, dirigiu-se à Baía de
Guanabara para expulsar os franceses. Contavam
também com a ajuda de índios da Capitania do
Espírito Santo. Chegando lá, os portugueses viram
que os inimigos estavam muito bem fortificados e
queriam desistir da batalha. Nóbrega, entretanto,
convenceu Mem de Sá e animou-os para a batalha.
Em março 1560 os franceses são derrotados.

Ataque de Estácio de Sá
Entretanto, os portugueses eram poucos e não
conseguiriam estabelecer uma povoação no local. Os
tamoios (não os pacificados de Iperoig), aliados aos
franceses que restaram do ataque de 1560,
permaneceram na região.

Um novo auxílio português chegou em 1563,


comandado por Estácio de Sá, sobrinho de Mem de
Sá. A esquadra recebeu reforços em Salvador e no
Espírito Santo. Nessa época ocorria a Paz de Iperoig
e graças a ela, Padre Nóbrega conseguiu enviar
reforços indígenas importantes da Capitania de São
Vicente.
17
Mem de Sá aconselhou
o sobrinho a não fazer
nada sem antes ouvir a
Nóbrega, que animou
Estácio a empreender a
Batalha. Em 1º de março
de 1565, Estácio de Sá
estabeleceu na Baía de
Guanabara (entre o
Morro da Urca e o
Morro Cara de Cão),
uma povoação militar
bastante precária.

Faltavam mantimentos e seus primeiros habitantes,


portugueses e índios, passavam fome e pensavam em
desistir. Dentre os jesuítas que os acompanhavam,
estava São José de Anchieta, que os convenceu a ficar
(ocorreram até milagres). Anchieta foi enviado a
Salvador para ser ordenado sacerdote e para falar ao
governador, Mem de Sá, da necessidade de ajuda
para um ataque definitivo. A ajuda finalmente chega
ao Rio em janeiro de 1567.
18
Na esquadra estão: o próprio governador, Mem de
Sá, padre Manoel da Nóbrega, padre Anchieta
(recém-ordenado), os novos missionários que
chegavam ao Brasil e o bispo de Salvador.

Durante o ataque no Morro da Glória (atual Outeiro


da Glória), em 20 de janeiro de 1567, Estácio de Sá foi
ferido por uma flechada no rosto. Os portugueses
saíram vitoriosos, mas Estácio faleceu um mês
depois.

Mem de Sá permanece na região por um tempo para


organizar a administração e mudar o local da nova
cidade para o Morro do Castelo. Os jesuítas
permaneceram na região e continuaram auxiliando
na pacificação dos índios.
19
Ação dos jesuítas na defesa
de outras cidades
Obviamente, a ação dos jesuítas não se limitou a Rio
e São Paulo. Além da fundação e manutenção dessas
cidades tão importantes para o Brasil, o prestígio dos
missionários era importante na pacificação das
diversas tribos indígenas e auxiliava os portugueses
em suas expedições rumo ao interior do Brasil (as
entradas). Estes, muitas vezes só aceitavam sair em
expedição com a presença de um missionário, pois
isso traria mais segurança.

Às vezes os próprios jesuítas eram enviados para


fazer pazes com os índios, como foi em Cabo Frio,
em 1570, após a conquista do Rio de Janeiro, e
também no Rio Grande do Norte.

Por fim, a fidelidade dos índios aos jesuítas auxiliará


a defesa de várias cidades do litoral que começavam
a sofrer ataques piratas, ao final do século XVI. Os
nativos auxiliavam também de maneira indireta, pois
ajudavam na construção de fortificações.
20
Vemos então que foi intensa a participação dos
jesuítas também na fundação do Rio de Janeiro: padre
Nóbrega junto a Mem de Sá e a Estácio de Sá, a
fidelidade dos índios aos jesuítas (lutando pela
conquista do Rio de Janeiro), São José de Anchieta
animando aqueles que queriam desistir. Não fosse
tudo isso, não teríamos hoje a Cidade Maravilhosa e os
franceses poderiam ter se espalhado pela região.

Diante de tudo o que acabamos de ver, eu pergunto:


você consegue imaginar o Brasil sem o Rio de Janeiro
e sem São Paulo?

A ação dos jesuítas no século XVI foi fundamental


para que tivéssemos hoje o Brasil que conhecemos.
Relembrando as palavras do próprio Tomé de Souza, o
primeiro governador geral do Brasil, “o Brasil não era
senão os nossos padres... se eles não estivessem lá,
não tinha nada no Brasil”.

Claro que são apenas conjecturas, mas, sem os


jesuítas, o Brasil talvez tivesse se limitado a apenas um
pedacinho do Nordeste.
21
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a seus filhos.
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