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Revisõo RACIO!{/
Dos autores
CAPÍTUI
Capa, projeto gráfco e diagramação Sandra I
Letra e Imagem
CAPÍTUL
Foto da capa
desvend:
@ fborzicchi I Dreamstime.com
Ana Fan
CAPÍTUIJ
eo desei
por que Í
Alvaro Fr
Alvaro Ferreira
PARTE 2: METROVOTIZIçÃO
DO ESPAçO E CES'ÃO
DO TERRITóNTO cepÍnno 2
cepÍruro 13. C de bindird
d o territó,r
"
J ".::1:.ï:'j.,',:fi ;ij:::::*"
I ------'vu
Douglu k
João Ferrão ..255
cepín"ro 2
capÍruro l4.Geopolítica de la ciudad:
COmO urÌìr l
poder y control de los Regina C-cül
espacios urbanos
Clemente Herrero Fabregat '................283
capÍruro Z
clpÍruro Arquiteturas territoriais
15. agora do ry
nos espaços porítico_
administrativos Vera Lúcia S
brasireiros: possibilidades
e entraves dos
zoneamentos ecológico-econômicos
(zee) como estratégia PARTE 4: ìíE]
sustentável de gestão
de unidades municipais
e regionais ............................313
Augusto cesarïinheiro cepÍruro
da sirva 24
eflorestas uri
cepÍruro 16. A produção dos
espaços metropolitanos: Rogério RitrÌ
planejamento e gestão do territórìo ..........
Nelba Azevedo penna .
...............337 cepÍruro 25
um olhar da I
Marcelo Mofl
Sobre os autot
cepÍruro 17. Planejamento e participação social no atual modelo
b........... ....... r4g
de descentralização administrativa: limites da democ ratízaçâo
na esfera política .............363
b --.......... ....... t7t Floriano José Godinho de Oliveira
I
PARTE 3: METRONOIIZAçÃO DO ESPAçO E AS RELAçONS URBANO-RURAIS
I
It
I
cepÍruro 18. urbanidade, urbanidades, urbanidades no rural: uma
!
I construção para melhor compreender a unicidade do espaço geográfico ..3g3
t--................ l gl
loõo Rua
I
i
cepÍrur.o 21. considerações sobre a territori arizaçâo da produção
hrc
I
de biodiesel no Brasil e a ordem ambiental internacional ..........443
Douglas Rodrigues Torres
L--........... ....2ss
I
clpíruro 22.Relação urbano-rural: colocando o gênero
como uma necessária discussão ....4g5
Regina Celia de Mattos
b,..r..........293
cepÍruro 23. o
cerrado, antes dos"inhambus, das juritis, das siriemas,,,
I
Ì Departamento
de Geografia da Pontifícia Universidade Católica
do Rio de faneiro (pUC
-Rio) e Departamento de Geografia da FEBF-uERf. <alvaro_ferreira@puc-rio.br>
2
Departamento de Geografia da Pontifícia Universidade
Católica do Rio de Janeiro (pU-
C-Rio). <joaorua@uol.com.br>
3
Instituto de Geografia da UERf. <glauciomarafon@hotmail.com>
a
Departamento de Geografia da Pontifícia Universidade
Católica do Rio de |aneiro (pUC
-Rio) e CAp-UERf. <augustoc@puc-rio.br>
10
METRoPoLtzAÇÃo Do ESeAÇo lËtr 1rËEl*l
Embora essa seja a marca dominante atual, percebe-se uma outra con-
DrlrOomÍI?-'EdeC
tradição nas relações entre as metrópoles, agora aceitas como parceiras
se urlacúpi't cm çcsi
econômicas de relevo no cenário mundial.
qpe sc descohm dr Fú;l
Ao mesmo tempo em que competem, as grandes cidades e metrópoles
pÍoürção de ume cqltr
associam-se em parcerias que colocam em xeque a visão, até agora do-
protetc dc rcrUllrric
minante, sobre a força do poder local. As grandes cidades e metrópoles nons ftomeinouúrq
mundiais estabelecem redes de relações horizontais, pouco dependendo, de certa fum s5&irl
Para esse fim, de limitações estabelecidas pelo poder central de seus países. Obserrramc, trdén
Forma-se uma espécie de segundo escalão da diplomacia em que o "clima
pecie de urbenizaçar di
de negócios" entre as grandes cidades prospera, graças a escritórios de re-
forma intense- Às mae
presentações e a serviços consulares, agora com novas atribuições.
com comércio, crrrloq
Assim foi na Rio+20, em2}l2,quando os pífios resultados obtidos pela etc. Tal pÍocesso trzz m
diplomacia dos estados-nação foram ultrapassados pelas relaçõês entre as consumo de encrgir u
quarenta maiores metrópoles mundiais, também representadas nessa con-
lizzçÁo do solo (tcodocft
ferência.
perda do espaço runL pc
No forum das metrópoles perceberam-se, também, fortes contradições áreas centrais quc poffi
entre os movimentos rumo às parcerias e o clima de competição. A cres-
movimentm penfrhrcrc
cente importância das aglomerações organizadas em rede para a gestão
Acreditamc qE.crF
territorial e para o enfrentamento dos problemas ambientais esbarrava na valorizafro & inrurn, c
lógica competitiva estimulada pela visão da cidade-empresa. Parceiras e micos, acabe scndo crtrc
competidoras, como quaisquer outras parcelas do espaço, igualizando-se muitas vczcÍ, possrm G
e desigualizando-se/hierarquizando-se, simultaneamente. Na escala da to, Éo bcÍta fuà e críi
globalização, homogeneizam-se, tornando-se cada vez mais semelhantes,
tranfrn*b,Fnd
até mesmo parceiras; na escala das relações global/local desigualizam-se e
61 ,lrc pcrqlrirt3 ç[ü
tornam-se competidoras principalmente na disputa por recursos oriundos
mud.nFr"grllÍr-[1;
dos fi nanciadores internacionais.
apetrGpdefufo&o
Dessa forma, esse ideário da competição defende que grandes proje- unadd.dconÉi-
tos urbanos, recuperação de centros históricos, parcerias público-privadas
AckladcéenroÚ
e revitalizações fomentam a produtividade e competitividade da cidade, na-se cade vrz meir o Í
assegurando - graças à atração de investimentos, turistas e grandes even- rarquizado, obtcb dc in
tos- uma inserção de sucesso no mundo globalizado. Além disso, surgem ou mesmo dci?-'loÌ--
também como opção a criação de parques associados a grandes projetos centrar-se na rerúS
imobiliários de condomínios de alto poder aquisitivo e de shopping centers. essa dominação &ãp.S
A parte do tecido urbano avaliada pelos empreendedores como degra- O espaço torna-a o I
dada ou habitada por grupos sociais de baixo poder aquisitivo, como ve-
dução e não ap€nas doe I
lhas áreas fabris, armazéns em antigas zonas portuárias, tornam-se áreas
como mercadoria- hÍËn,
potenciais para Passar por refuncionalizações e para se transformarem em
lugar da contestação, do,
lntroduçã0... ou as primeiras
aproxímações...
re_
forma intensa. As novas
rçoes. ár.u, integradas entram
com comércio, cinemas, na rógica do consumo,
obtidos pela restauran t r, ,lroppings,
etc' Tal processo traz condomínios fechados
relações entre as consigo o aumento
consumo de energir, dos congestionamentos,
as nessa con_ uu_.rt-o da poluiçao o maior
lização do solo ão ar e sonora, a impermeabi_
(tendo efeito dir.r"
perda do espaço rurar,
,"#; urr.ì, mudança no uso
contradições perigo para a fauna do solo,
áreas centrais qu. pod.rirrrï J. flora, ub"rdoro de antigas
ição. A cres_ r., aproveitadas
para a gestão -ï:i:ïfipendurares em desroiam.",", para moradia e aumento de
..0 a vezmais longos.
is esbarrava na
. Parceiras e
vatorizaç."#,Ïïil:ïiïï:ï,ï".ïru;:xlï*:Í:;:.,"ïï
igualizando_se micos, acaba sendo extremamente
prejudiciar em Iongo
muitas vezes, possam prazo,ainda que,
Na escala da ser obtido, u.rr.ri.ì*
to' não basta fazer a crítica fornr.o, imediatos. Entretan_
semelhantes, ao modelo, é pr..iso
transformá-ro, parx interpretá-ro para, então,
igualizam-se e mudar o estado d. .oir",
ria das pesquisas quando atuar. Inferizmerrt., u maio_
oriundos muito .p.rr",
mudança significa rutar thega à interpretação. pensar a
pera tranrrorÃrçà
apenas pela obtenção au, .onaições materiais
grandes proje_ de concessões formais; e não
uma cidade com mais justiça lutar pelo direito de viver
ico-privadas sociar, torna-se imperativo. em
da cidade, A cidade é,
na_secada*,lïï:ïlï::,ff.Jfi
egrandes even_
disso,'surgem rarquizado, objeto de
investimentos púbricos
,ii.,":lï*::x,.,Jffliï_
ou mesmo deixado ao e privados, reserva
acaso e de valor
projetos abandà".d;. ;; vez agrande
rng centers.
batalha deva
de romper com a ocurtação
|l,ï iï;ïJïï:i::: . bu,.uì a.,,,.r.,
tomo degra_
,'O, COIÌìO o espaço torna-se o lugar da
Ve- reprodução das rerações
dução e não apenas sociais de pro_
m-se áreas do, m.ìos de produção,
como mercadoria. porém, destarte percebemos
arem em o espaço
se o espaço é o lugar
lugar da contestação, da reprodução, é também
do encontro, da rebelãia, iugu, da
ação. E aqui es_
t/-
METR0poLtzAÇÃo oo espnÇo hffif* tll!.sgfiltttüõryiuúm
Fcia, se é no espaço da públicas, questionar. a política pública, pensar em outras formas de gestão
F, é nele também que e planejamento, pensar em como viabilizar formas de autogestão.
I
I
t
rvtETnopoltzAçÃo Do EspAço
DESVENDANDO RACIONALIDADES
E PROPONDO INTENVTruÇOTS
CAPITULO 1
METRoPoLTZAçAo D0 ESPAço
PROCESSOS E DINÂMICAS
Sandra Lencionil
lntrodução
17
METRoPoLtzAÇÃo oo rspnÇo
l|r-ür:rl
: O artigo de Bernard
Kayser, de 1969, intitulado "L'espace non-metropolisé du territoire
français'" foi originalmente publicado na Revue Géographique des pyrénées
|bür'qq, telçz n
et Sud-Ouest.
Toulouse' Univesité de Toulouse Le Mirail, 1969, n.o 4. A referencia a esse
artigo, mas cEctFf Ectrryolir
tendo como data o ano de 1990, dizrespeito a uma coletânea de artigos de Bernard
seguida de artigos de vários autores discutindo as mesmas temáticas. (KAySER:
Kayser t'rcrlntinhapapí
1990). rÉqllüa{bdocryeg
I
| ',,-:ooLrzrçÀo Do EspAÇo
HffiTtu do espaço 19
I
ise du territoire
'renees et Sud-Ouest.
Como dissemos, talvez resida na distinção proposta por Bernard Kayser,
;:a a esse artigo, mas entre espaços metropolizados e espaços não metropolizados, a preocupa-
s de Bernard Kayser So, em particular, por parte dos franceses com a discussão do processo de
KAYSER: 1990). metropolização do espaço. Quem sabe aí resida a explicação desse debate
rot,,çÃ'D,ESpAç'
ser Ínais rnúrtinr", .h+_^
os pesqui,"iÏ::"0Ïffi:ffi[:::"dores de ríngua francesa
do que entre
De forma sintética,
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qu e vem d i s c u
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acerca do processo
J::ff;: :,',: ï : i: t; ; ;;
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convergên.iu
d..r,*a,-entos
de
François Ascher -.r."oli,ïil;::
frrrri rï,
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das aglomerações
diz que;fçffiãïïhiï:.,,:Hilï
", -sict
,1';Hï:::j:::ïi"i:i::.ï;ï:ï#',:""i'ì"';ì.ï*,,u-.n.
pequenas.,oroïr'ïï".ttÍ,fi:.d1'-s'"'il;iÏ:,ff
tipos Ìlovos. " (ascu'n,ìõ;:
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que o process"
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rurbanos), cope ;:: ï::'iÍ,Ïï::, que age,
urb-ano, r. errfrfr 6
nu, u.n'r'aços
io""i..tnìil".ì"ï:i:ï ccqrirL r r
Ë::ïJ:l,uçao.uü;:;:::ï:::i::..ï::ff
mento e diversifi< Alìrnf r
cia, assin
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centro" são indissociáveis
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Pierre veltz próprias da grobar ;, q;hciròur
eg97)'ur- .o-""oo,.rr.r izaçãoda
j,..:tlïïliï. ôr;il.pascare *, ,"i.ïï#l], cD'c
de arração;;;
1*., _;;;o,,,,u,,u,. Embora não rarem rfucih
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:ïh,'iìiüËï,",ïï:r*:"t':; ;;:,ã.
g*:l1;Tï,ï en,re &dcnuulu
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MFrRopoLtzAÇÃo Do ESpAÇo
ffiúry 21
I
rrrRopoltzAÇÂo Do ESpAÇo Wfury 23
nizaSe), mas ela se junta a essas." (BASSAND, JOYE, LERESCHE, 1995, p.1)
Itile " merropoii zação é, Âlém do mais "produz recomposições territoriais novas, tanto no plano
Einsis de segmentação,
p rìsír-el porque sua lo_ interno dos conjuntos urbanos que lhes dizem respeito, quanto relativos às
p tempo, pouco visivel suas relações externas." (LACOURI PUISSANT, 1998)
prp. tez) Finalizando esse item, vale lembrar Carlos de Mattos (2012) que assina-
i la que a reestruturação econômica "ocasionou um conjunto de mutações
fr na triade globaliza- estruturais que afetaram diversas dimensões da vida social, entre as quais...
|olit"na, têm trazido e, em primeiro lugar, a metamorfose urbana que afetou as principais ci-
fãção Reafirmam as dades do mundo e, em particular, as dos países latino-americanos". Esse
FDs no inicio ciesse autor defende a posição, da qual compartilhamos, de que "dado o caráter
fnas estrutural dos fatores que incidem de forma generalizada nessa metamor-
[opn*.rso de metro- fose, resulta pouco provável que enquanto os mesmos mantenham sua vi-
pqnço, rransrbrman- gência, as tendências que os caracterizampossam reverter ou desaparecer".
I
t
24 METRoPoLTzAÇÃo oo rsenço
cantil, a qual atinge todas as esferas da vida e incide sobrç espaços de toda
ordem. Daí, é certo afrrmar que os hábitos culturais e os valores urbanos
próprios da metrópole se difundem para além dela. Nas pequenas e médias
cidades, por exemplo, podemos encontrar hábitos culturais e valores que
antes eram próprios e exclusivos daqueles que viviam nas metrópoles. Por
exemplo, podemos encontrar nela, a figura do metrossexual, figura essa que
foi concebida como sendo exclusivamente de um habitante da metrópole.
Foi o britânico Mark Simpson que juntando a palavra metro, de metró-
pole, e sexual, para referir a heterossexual, cunhou esse termo para qualifi-
car o homem heterossexual que tem um modo de vida metropolitano e que
encontra na metrópole os serviços voltados para o cultivo de sua aparência.
O metrossexual se constitui, portanto, num modo de ser e diz respeito a ff
um habitante da metrópole. No entanto, o metrossexual inicialmente con- I
cebido como um habitante da metrópole, não se circunscreve a ela. Essa
figura se relaciona não à metrópole, mas ao processo de metropolizaçâo
itê-
do espaço. Por isso é que o metrossexual pode ser encontrado em diversas
cidades, não importando se essas sejam metrópoles ou não.
O processo de metropolízaçáo, tanto quanto o de globalização e o de
reestruturação, desenvolve-se em diversas escalas territoriais, mas prefe-
rencialmente incide e contribui para a conformação da metrópole difusa,
da metrópole dispersa. Dizendo de uma outra maneira, guardam relação ú
com a constituição dos grandes aglomerados metropolitanos, por exemplo, q
com a metapolis, com a macro-metrópole ou com a cidade-região. ol
Ò,
Cabe chamar atenção para outro aspecto. Essa nova dimensão da reali-
dade onde se entrecrvzam globalização, reestruturação e metropolização, n
MErR0PoLtzAÇÃo D0 ESPAÇ0 il"çrn 25
t
n
METRopoLtzAçÃo Do EspAço
Considerações Íinais
s
Uma observação é digna de nota. Quando Lefebvre fala em espaço, ele está falando em
espaço social. Ele não fala, e nunca usou o termo'espaço geográfico'. Muitas vezes, após
a palavra espaço, ele escreve a palavra social entre parênteses, reafirmando que sua re-
ferência é o espaço na condição de espaço social. Para ele, como para muitos não geógrafos
como ele, o sentido de espaço geográfico é o de primeira natureza.
6
Falando de forma concordante com os dois termos referidos, diríamos hierarquia dos
espaços. Essa forma de expressão não foi privilegiada na redação porque levaria a usar a
palavra espaço no plural, mas preferimos substituí-la pela palavra'lugares'para manter o
uso da palavra'espaço'no singular, com o sentido geral.
MFIR0POLtzAçÃ0 D0 ESPAço
31
ReÍerências
I
I
rETRoP0LtzAÇÃO D0 ESPAÇO
ffixf.espqo 33
fr tao acompanhando e menos GIINIE& acques. P ro ximit é s Io urd e s, pr o ximit é lé gére s: une traj ectoire de
f
tsi-.rrtos. Â cidade é cadavez IhúËt productif dans l'aire métropolitaine marseillaise, v.Z 200412005,
f f""a. desafio quando a ques-
Lt-Ii3SO. Disponível em: <htpp: I I www.cairn. info/revue- geographie- e -
políticas
frvenção no espaço. es_ mic- societe-2005 -4page-365.htm >. Acesso em: 02.04. 2010.
efetivas que caminhem
f:nçOes LffiLTRT Claude, PUISSANT Sylvette. La métropolisation: croissance,
do direito à cidade.
tÉo ffic, fuctures. Paris: Anthropos, 1999, 192p.
implica na consideração
fnaeo
F
pur.
a cena a prática política l: metropolisation: méthodologie de Recherche et Théorisation des
fÈ-
Projetar esse futuro requer ms h LACOURT Claude, PUISSANT Sylvette (coord.). Croissance, di-
f,fos. É necessário mais. Essa -: 'fitfractures. Paris: Anthropos, 1999, p.63-113, l92p.
lt* no fosso da lamentação e [,ffiBlLlRE, Henri. (Jne pensée devenue monde: fault-il abandonner Marx.
I o possível conjunturalmente. hs EÀ Favard, 1980, 263p.
felamentações e de princípios Ticmp os quív oco s. Barcelona : Kàirós, I97 6, 25 6p.
to poti,ica, talvez possamos
e
ts u- futuro em construção. f,E\nl-, facques. Penser Ia ville: un imperatif sous toutes les latitudes. Cahie-
Fr "o menos devemos nos es_ n dÏnrdes sur la Méditerranée Orientale et le monde Turco-Iranien.
Itit rs falácias e as mazelas da !f, l$t7. Disponível em: <http://cemoti.revues.org/1458>. Acesso em:
h lLro-200r.
I
ilAfTOS' Carlos de. Noúas sobre umafalsa disyubtva: redensificación de las
I
3ãÊ snrnles v/s dispersión metropolitana. Tendencias recentes, evidencia
I
qirica. Documento de Trabajo Fondecyt N" 1110387. Instituto de Estu-
I
&Urrüanos y Territoriales. Facultad de Arquyiutectura, Diseflo y Estudios
fe a" territoire français. In: [ m. Pontifrca Universidad Catolica de Chile, 2012.
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34
MEÌRopoLtzAÇÃo oo rsnnço
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