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2 Geometria analítica

Ficha para praticar 7 Págs. 34 a 37 b) Seja y = mx + b a equação pedida.


1.1. Seja y = mx + b a equação pedida. O declive, m, é igual à tangente trigonométrica da
O declive, m, é igual à tangente trigonométrica da inclinação. inclinação.
Assim, Assim:
 5π   π π 3  3π   π π
m = tan   = tan  π −  = − tan   = − m = tan   = tan  π −  − tan = −1 e y = − x + b
 6   6 6 3  4  4  4
3 Como o ponto A ( −2 , 3) pertence à reta:
Portanto, y = − x+b .
3 3 = −1 × ( −2 ) + b ⇔ 3 = 2 + b ⇔ b = 1
( )
Como o ponto A 2 3 , 1 pertence à reta: A equação pedida é y = − x + 1 .
c) Seja y = mx + b a equação pedida.
3
1= − × 2 3 + b ⇔ 1 = −2 + b ⇔ b = 3 O declive, m, é igual à razão trigonométrica de
3
inclinação.
3
Então, a equação pedida é y = − x+3 . Assim:
3
 2π   π π
1.2. O declive, m, da reta AB é: m = tan   = tan  π −  = − tan   = − 3
 3  3  3
2 −1 1 3
m= = = Assim, y = − 3 x + b .
3 3−2 3 3 3
Seja α a inclinação da reta AB, então, Como o ponto A ( −2 , 3) pertence à reta:

3  π π 3 = − 3 × ( −2 ) + b ⇔ 3 = 2 3 + b ⇔ b = 3 − 2 3
tan α = ∧ α ∈ 0 , , portanto, α = .
3  2  6 Portanto, y = − 3 x + 3 − 2 3 é a equação pedida.
π 2.2. a) O declive, m, da reta AB é:
Portanto, a inclinação da reta AB é radianos.
6 3 −1
m= = −1
1.3. A reta AB tem declive igual a
3
, pelo que y =
3
x+b é −2 − 0
3 3 Seja α a inclinação da reta AB, então:
a equação reduzida da reta AB. π  3π
tan α = −1 ∧ α ∈  , π  , ou seja, α = rad.
Determinemos a ordenada na origem b. 2  4
( )
O ponto A 2 3 , 1 pertence à reta AB, portanto,
A inclinação da reta AB é

rad.
4
3
1= × 2 3 + b ⇔ 1 = 2 + b ⇔ b = −1 . 3+ 4
3 b) O declive da reta AC é m = =7.
−2 + 3
3
Assim, y = x − 1 é a equação reduzida da reta AB. Seja α a inclinação da reta AC, então:
3
 π
Determinemos, agora, as coordenadas do ponto de interseção tan α = 7 ∧ ∈  0 ,  , portanto, α = arctan 7 ≈ 1,4 rad.
 2
da reta AB com eixo Ox.
A reta AC tem inclinação, aproximadamente, igual a
y = 0 y = 0 y = 0
   1,4 rad.
 ⇔ ⇔ 3 ⇔
3 3 1+ 4 5
y = x − 1 0 = x −1  x =1 c) O declive da reta BC é m = = .
 3  3  3 0+3 3
y = 0 Seja α a inclinação da reta BC, então:
  y = 0
⇔ 3 ⇔ 5  π
x = 3  x = 3 tan α = ∧ α ∈  0 , 
 3  2
As coordenadas do ponto de interseção são ( )
3,0 . 5
Portanto, α = arctan   ≈ 1,0 rad.
2.1. a) Seja y = mx + b a equação pedida. 3
A reta BC tem inclinação, aproximadamente, igual a
O declive, m, é igual à tangente trigonométrica da
1,0 rad.
inclinação.
3.1. BC = 1 e AB = 2 BC , pelo que AB = 2 .
Assim:
Assim:
3 3
m = tan ( 30º ) = , temos, assim, y = x+b .  1  1  1  1
3 3 A  −1 , −  , B  1 , −  , C  1 ,  e D  −1 , 
Como o ponto A ( −2 , 3) pertence à reta:  2  2  2  2
1
3 2 3 2 3 3.2. a) O declive, m, da reta OC é igual a tan α e m = .
3= ( −2 ) + b ⇔ 3 = − +b ⇔ b =3+ 2
3 3 3 1  π
tan α = ∧ α ∈ 0 ,  .
3 2 3 2  2
A equação pedida é y = x +3+ .
3 3 1
Logo, α = arctan   ≈ 26,6º .
 2

1
2.1. Declive e inclinação de uma reta. Produto escalar

b) O declive, m, da reta OD é igual a tan β e m = −


1
2
. 7.2. BC ⋅ CD = BC CD × cos BC , CD ⇔ ( )
1 π  ⇔ BC ⋅ CD = 4 × 4 × cos ( 60º ) ⇔
tan β = − ∧ β ∈  , π  , pelo que
2 2  1
⇔ BC ⋅ CD = 16 × ⇔
1 2
β = 180º − arctan   , ou seja, β ≈ 153,4º .
 2 ⇔ BC ⋅ CD = 8
Portanto, a inclinação da reta OD é, aproximadamente, 7.3. ED e FC têm o mesmo sentido, pelo que
igual a 153, 4º .
ED ⋅ FC = ED × FC ⇔ ED ⋅ FC = 4 × 8 ⇔ ED ⋅ FC = 32
3.3. Tem-se que:
7.4. BA ⊥ BD , portanto BA ⋅ BD = 0 .
ˆ = β − α =  π − arctan  1   − arctan  1  ≈
ˆ = COD
AOB 

 
 2 
 
2 7.5. O triângulo [BDF] é equilátero, pelo que FB , FD = 60º . ( )
≈ 2, 21 rad Então, FB ⋅ FD = FB FD × cos ( 60º ) .
4. A reta tem inclinação igual a 120º.
Por outro lado:
O declive, m, da reta é igual à tangente trigonométrica da
FM 3 FM
inclinação. sin 60º = ⇔ = ⇔ FM = 2 3
4 2 4
Portanto, m = tan (120º ) = tan (180º −60º ) = − tan 60º = − 3 .
Logo, FB = 2 FM = 4 3 .
Como a reta passa pela origem, o ponto de coordenadas (0 , 0)
pertence à reta. Assim:
1
Por outro lado, como o declive é − 3 , um vetor diretor da FB ⋅ FD = 4 3 × 4 3 × ⇔
( )
2
reta tem coordenadas, por exemplo, 1 , − 3 .
⇔ FB ⋅ FD = 24
Assim, uma equação vetorial da reta é: 7.6. AD e CB têm sentidos contrários, pelo que
( x , y ) = k (1 , − )
3 , k ∈ℝ AD ⋅ CB = − AD × CB = −8 × 4 = −32
2 3 8. A área do trapézio [BCDE] é igual a 10, pelo que,
5. 2 x + 5 y − 3 = 0 ⇔ 5 y = −2 x + 3 ⇔ y = − x + , pelo que o
5 5 EB + DC EB + 4
2 × BC = 10 ⇔ × 4 = 10 ⇔
declive da reta r é igual a − . 2 2
5
Seja α a inclinação da reta r, então
( )
⇔ EB + 4 × 2 = 10 ⇔ EB + 4 = 5 ⇔ EB = 1

2  π  Por outro lado, tem-se que FC = 3 e BC = 4 , pelo que


tan α = − ∧ α ∈  − , π 
5  2  BF = 1 .
2 8.1. AB e BE têm sentidos contrários, pelo que
Portanto, α = π − arctan   ≈ 2,8 rad.
5 AB ⋅ BE = − AB × BE = −4 × 1 = −4 ⇔
Assim, um valor aproximado à décima do radiano da ⇔ AB ⋅ BE = −4
inclinação da reta r é 2,8 rad. 8.2. EB e AD são perpendiculares, portanto EB ⋅ AD = 0 .
( )
6.1. CA, CB = 60º = rad
π
3 8.3. ED ⋅ DC = ED DC × cos ED , DC ( )
6.2. ( )
AC , AB = 120º =

3
rad
( ) ( ˆ = − AE
cos ED , DC = − cos DE , DC = − cos EDC ) ( )
( )
ED

6.3. AC , CM = 150º = rad Por outro lado:
6

( AB , AB ) = 0º = 0 rad
2 2 2 2
AE + AD = ED ⇔ 32 + 4 2 = ED , logo ED = 5 .

( )
6.4.
( )
ˆ = − 3 , ou seja, cos ED , DC = − 3
− cos EDC
6.5. ( AM , BM ) = 180º = π rad Então:
5 5

6.6. ( AC , MC ) = 30º = π6 rad (


 3
ED ⋅ DC = ED DC × cos ED , DC = 5 × 4 ×  −  = −12
 5
)
7.1. EF ⋅ ED = EF ⋅ ED × cos EF , FD ⇔ ( ) 8.4. DE ⋅ CB = DE CB × cos DE , CB ( )
⇔ EF ⋅ ED = 4 × 4 × cos (120º ) ⇔ Tem-se que
⇔ EF ⋅ ED = 16 × cos (180º −60º ) ⇔
( ) (
cos DE , CB = cos DE , DA = cos ADE )
ˆ = AD = 4 .
DE 5
( )
⇔ EF ⋅ ED = 16 × ( − cos 60º ) ⇔
4
Portanto, DE ⋅ CB = 5 × 4 × = 16 .
 1 5
⇔ EF ⋅ ED = 16 ×  −  ⇔
 2 De outra forma: DE ⋅ CB = DE ⋅ DA = DA × DA = 4 × 4 = 16
⇔ EF ⋅ ED = −8

2
2.1. Declive e inclinação de uma reta. Produto escalar

9. ( )
u ⋅ v = u v cos u , v = 3 × 5 × cos (120º ) = Seja m′ o declive da reta s, então m′ =
1− 0 1
= .
0 − ( −4 ) 4
1 15
= 15 × cos (180º −60º ) = −15 × cos 60º = −15 × =− Designemos por α e θ as inclinações, em graus, das retas r
2 2
 15  e s, respetivamente.
9.1. ( 2u ) v = 2 ( u ⋅ v ) = 2 ×  −  = −15 tan α = −2 ∧ α ∈ ]90º , 180º[ ⇔
 2
⇔ α = arctan ( −2 ) ∧ α ∈ ]90º , 180º[ , logo
( −4v )( 3u ) = ( −4 × 3)( v ⋅ u ) = −12 ( u ⋅ v ) = −12 ×  −
15 
9.2.  = 90
 2 α = 180º − arctan ( 2 ) ≈ 116,57º .
( v + 4u ) ⋅ u = v ⋅ u + 4u ⋅ u = v ⋅ u + 4 u =
2
9.3. Por outro lado:
1
15 15
= − + 4 × 32 = − + 36 =
57 tan θ = ∧ θ ∈ ]0º , 90º[ ⇔
2 2 2 4
( 6u − 2v )( 3v ) = 18u ⋅ v − 6v ⋅ v = 18u ⋅ v − 6 v 1
= ⇔ θ = arctan   ∧ θ ∈ ]0º , 90º[
2
9.4.
4
 15 
= 18  −  − 6 × 52 = −135 − 150 = −285 1
 2 Logo, θ = arctan   ≈ 14,04º .
4
10. Seja m o declive da reta r.
Assim, ACE = θ ≈ 14,04º .
ˆ
1 1  π
m = , portanto tan θ = ∧ θ ∈  0 , , ou seja, ˆ = 180º −α ≈ 63,43º
3 3  2  EAC
ˆ = 180º − ACE
CEA ˆ − EAC
ˆ ≈ 102,53º
1
θ = arctan   .
 
3 13.1. ( 2u ) v = 2u ⋅ v
Por outro lado, t (1 , − 4 ) é um vetor diretor da reta t, pelo
4
( )
 2π 
u ⋅ v = u v cos u , v = 4 2 × 4 8 cos   =
 3 
que o declive m′ desta reta é m′ = − = −4 . Logo,
1  π  π  1
= 4 2 × 4 8 cos  π −  = 4 16  − cos  = 2 ×  −  = −1
π   3  3  2
tan α = −4 ∧ α ∈  , π  , ou seja, α = π − arctan ( 4 ) .
2  Logo, 2u ⋅ v = 2 × ( −1) = −2 .
Assim:
1
(
13.2. − 2u )( )
18v = − 2 × 18 × u ⋅ v =
β = α − θ ⇔ β = π − arctan ( 4 ) − arctan   ⇔ β ≈ 1,5 rad
3   = − 36 × ( −1) = 6

11.1. DC ⋅ EF = DC EF cos DC , EF = ( ) 13.3. ( )


8u − v ⋅ 2v = 2 8 ( u ⋅ v ) − 2 ( v ⋅ v ) =

= 4 2 (u ⋅ v ) − 2 v =
2
= 2 × 2 cos 0º = 2 × 2 × 1 = 2
11.2. AC ⋅ DB = AC DB cos AC , DB = ( ) = 4 2 × ( −1) − 2 × ( 8)4
2
= −4 2 − 2 4 82 =

= AC DB cos90º = AC DB × 0 = 0 = −4 2 − 2 8 = −4 2 − 4 2 = −8 2
13.4. ( 2u + 2v ) ⋅ ( 3u − 3v ) =
11.3. BG ⋅ BD = BG BD cos BG , BD = ( ) = 2 × 3 × (u + v ) ⋅ (u − v ) =

= 2 × 2 × cos 60º = 2 × 2 ×
1
=2 = 6 × (u + v ) ⋅ (u − v ) =

( )=
2
= 6× u − v
2 2

11.4. AE ⋅ AG = AE AG cos AE , AG = ( )
( 2 ) − ( 8 )  =
= 6 × 
2 2
4 4
2 
= 2× 6× =
= 6 × ( 2 − 2 2 ) = −6 2
6
=2
(
11.5. AG ⋅ AH = AH + HG ⋅ AH = ) 14.1. AB ⋅ AC = AB AC cos AB , AC = ( )
2
= AH ⋅ AH + HG ⋅ AH = AH + 0 = 22 = 4 π 1
= 3 × 4 × cos   = 3 × 4 × = 6
3
( )( )
2
11.6. AG ⋅ BH = AB + BG ⋅ BG + GH =
14.2. Temos que AC = AB , pelo que ACBˆ = CBA
ˆ , logo
= AB ⋅ BG + AB ⋅ GH + BG ⋅ BG + BG ⋅ GH = CBA = 30º e, consequentemente, BAC = 180º −2 × 30º = 120º .
ˆ ˆ

( )
2
= 0 − AB ⋅ AB + BG + 0 = − AB + 22 = AB ⋅ AC = AB AC cos AB , AC =

( 2)
2
=− + 4 = −2 + 4 = 2 = 3 × 3 × cos120º = 3 × × cos (180º −60º ) =
6−0  1 9
12. Seja m o declive da reta r, então, m = = −2 . = 3 × 3 × ( − cos 60º ) = 3 × 3 ×  −  = −
0−3  2  2

3
2.1. Declive e inclinação de uma reta. Produto escalar

15.1. AM ⋅ CM = AM CM cos AM , CM ( ) Assim, vem:


OP = P − O = ( x , x − 1) e AB = ( 7 , 1)
= 2 2 × 2 2 cos180º =
( x , x − 1) ⋅ ( 7 , 1) = 0 ⇔ 7 x + x − 1 = 0 ⇔
= 2 2 × 2 2 × ( −1) = −8

( )
1
⇔ 8x = 1 ⇔ x =
15.2. 2CB ⋅ MB = 2 CB MB cos CB , MB 8
1 1  1 7
= 2 × 4 × 2 2 cos 45º = Portanto, P  , − 1 , ou seja, P  , −  .
8 8  8 8
2
= 2× 4× 2 2 × = 16 b) P pertence à bissetriz dos quadrantes pares quando as
2
suas coordenadas são simétricas, ou seja:
(
15.3. AB ⋅ AC + BC = AB ⋅ AC + AB ⋅ BC ) P ( x , − x) , x ∈ ℝ
= AB ⋅ AC cos AB , AC + 0 = ( ) Assim:
OP = P − O = ( x , − x )
= 4 × 4 2 cos 45º =
2 AC = ( 2 , 1)
= 4× 4 2 × = 16
2 Portanto,
15.4. BA ⋅ BD = BA BD cos BA , BD = ( ) OP ⋅ AC = 2 ⇔ ( x , − x ) ⋅ ( 2 , 1) = 2 ⇔
⇔ 2x − x = 2 ⇔ x = 2
= 4 × 4 2 × cos 45º =
Então, P ( 2 , − 2 ) .
2
= 4× 4 2 × = 16
( 2 , − 3) ⋅ (1 , 4 )
2
2.1. (
cos u , v = ) u ⋅v
= =
16. (
RP ⋅ RQ = RM + MP ⋅ RM + MQ = )( ) u v 2 + ( −3) × 12 + 42
2 2

= RM ⋅ RM + RM ⋅ MQ + MP ⋅ RM + MP ⋅ MQ = 2 × 1 + ( −3) × 4 −10
= =
= RM
2
(
+ RM ⋅ MQ + MP + MP ⋅ −QM = ) ( ) 13 × 17 221

= RM
2
+ RM ⋅ 0 − MP ⋅ QM = ( )  10 
Logo, u , v = arccos  −

 ≈ 132,3º
221 
= RM − MP ⋅ MP = ( −2 , 3)( −3 , 1)
2

2.2. (
cos u , v = ) u ⋅v
= =
u v ( 2 ) + 32 × ( −3) + 12
2 2 2
= a − MP = a − 4 = a − 16
2 2 2 2

−2 × ( −3) + 3 × 1 9
= =
Ficha para praticar 8 Págs. 38 a 41 13 × 10 130
AB = B − A = ( 5 , 3) − ( −2 , − 4 ) = ( 7 , 1)
1.1. a)
( )  9 
Logo, u , v = arccos   ≈ 37,9º .
 130 
BC = C − B = ( 0 , − 3) − ( 5 , − 3) = ( −5 , 0 )
( )(
6 , 2 −1 , 3 )
Tem-se, ainda, que AB + e2 = ( 7 , 1) + ( 0 , 1) = ( 7 , 2 ) , 2.3. (
cos u , v = ) u ⋅v
u v
= =
( −1)
2 2 2
6 + 2 × + 3
2
pelo que:
( )
AB + e2 ⋅ BC = ( 7 , 2 ) ⋅ ( −5 , 0 ) = 7 × ( −5 ) + 2 × 0 = −35 − 6+ 2× 3 − 6 + 6
= = =0
b) AB = ( 7 , 1) e BC = ( −5 , 0 ) , pelo que 8× 4 2 8

BC − AB = ( −5 , 0 ) − ( 7 , 1) = ( −12 , − 1) ( )
Logo u , v = 90,0º

Por outro lado: 1   1


 , − 1 ⋅  1 , − 
AC = C − A = ( 0 , − 3) − ( −2 , − 4 ) = ( 2 , 1) 2.4. (
cos u , v = )
u ⋅v
u v
= 
2
2   4
2
=
1  1
  + ( −1) × 1 +  − 
Assim: 2 2

( BC − AB ) ⋅ AC = ( −12 , − 1) ⋅ ( 2 , 1) = 2  4

= −12 × 2 + ( −1) × 1 1  1
× 1 + ( −1) ×  −  1 + 1 3
=
2  4 2 4
= = 4 =
6
= −24 − 1 = −25
5 17 85 85 85
1.2. a) O ponto P pertence à reta de equação y = x − 1 , pelo que ×
4 16 64 8
as suas coordenadas são da forma ( x , x − 1) .  6 
Logo, ( u , v ) = arccos   ≈ 49, 4º .
Por outro lado, se OP é perpendicular a AB , então  85 
OP ⋅ AB = 0 .

4
2.1. Declive e inclinação de uma reta. Produto escalar

3. BA ⋅ BC = (1 , 3 , − 1) ⋅ ( 2 , − 1 , 2 ) = 6.2. Seja α o plano mediador de [AB] e P ( x , y , z ) um ponto


= 2 − 3 − 2 = −3 de α .
Como BA ⋅ BC < 0 , o ângulo CBA é obtuso.  2 + 2 3 + 5 1 + ( −1) 
M , ,  = M ( 2 , 4 , 0 ) é o ponto médio
Portanto, como o ângulo de vértice B do triângulo é obtuso, o  2 2 2 
triângulo [ABC] é obtusângulo. de [AB].
MP ⋅ AB = 0 ⇔ ( x − 2 , y − 4 , z ) ⋅ ( 0 , 2 , − 2 ) = 0 ⇔
4. Os vetores u e v são perpendiculares se e somente se
u ⋅v = 0 .
⇔ 2 y − 8 − 2z = 0 ⇔ y − z = 4
Assim:
α:y−z=4
(1 , k − 2 , 5) ⋅ ( 5 , k + 2 , − 2 ) = 0 ⇔
6.3. O ponto C se existir, é equidistante dos pontos A e B. Logo,
⇔ 5 + ( k − 2 )( k + 2 ) − 10 = 0 ⇔ C terá de pertencer ao plano mediador de [AB].
⇔ k2 − 4 − 5 = 0 ⇔ Por outro lado, como C pertence à reta s, é da forma
⇔ k2 − 9 = 0 ⇔ C ( −5 + k , k , 6 − k ) com k ∈ ℝ .
⇔ k = 3 ∨ k = −3 Determinemos k sabendo que k ∈ α : y − z = 4 .
Portanto, k = −3 ou k = 3 . k − (6 − k ) = 4 ⇔ k = 5
4 2
5.1. r : 4x − 5 y − 2 = 0 ⇔ y = x − Portanto, C ( −5 + 5 , 5 , 6 − 5 ) = C ( 0 , 5 , 1) .
5 5
4 Sabemos que AC = BC porque C pertence ao plano
A reta r tem declive igual a .
5 mediador de [AB]. Falta verificar que AC = AB :
Como a reta s é perpendicular à reta r, o seu declive, m′ , é
AC = ( 0 − 2) + ( 5 − 3) + (1 − 1) = 4 + 4 + 0 = 8
2 2 2

tal que m × m′ = −1 , portanto:


AB = ( 0 − 2) + ( 5 − 5 ) + (1 − 1) = 4 + 0 + 4 = 8
2 2 2
4 5
× m′ = −1 ⇔ m′ = −
5 4
Como AC = AB = BC o triângulo [ABC] é equilátero.
5
Portanto, a reta s é do tipo y = − x + b . O ponto C tem coordenadas ( 0 , 5 , 1) .
4
O ponto B (2 , –5) pertence à reta s, pelo que: 2 1
7.1. r : 2x − 5 y − 1 = 0 ⇔ 5 y = 2x − 1 ⇔ y = x−
5 5 5 5 5 5
−5 = − × 2 + b ⇔ −5 = − + b ⇔ b = −5 + ⇔ b = −
4 2 2 2 2
Portanto, o declive da reta r é .
5 5 5
Assim, a equação reduzida da reta s é y = − x − .
4 2 Como a reta s é perpendicular à reta r, o seu declive, m′ , é tal
5.2. C (0 , y ) que m × m′ = −1 , ou seja:
2 5
AB = B − A = ( 2 , − 5 ) − ( −3 , 4 ) = ( 5 , − 9 ) × m′ = −1 ⇔ m′ = −
5 2
AC = C − A = ( 0 , y ) − ( −3 , 4 ) = ( 3 ,y − 4 ) 5
Portanto, a reta s é do tipo y = − x + b .
O triângulo [ABC] é retângulo em A se e só se AB ⋅ AC = 0 . 2
O ponto A ( 2 , − 1) pertence à reta s, pelo que:
AB ⋅ AC = 0 ⇔ ( 5 , − 9 ) ⋅ ( 3 , y − 4 ) = 0 ⇔
5
⇔ 15 − 9 × ( y − 4 ) = 0 ⇔ −1 = − × 2 + b ⇔ −1 = −5 + b ⇔ b = 4
2
51 17
⇔ 15 − 9 y + 36 = 0 ⇔ 9 y = 51 ⇔ y = ⇔y= 5
Assim, a equação reduzida da reta s é y = − x + 4 .
9 3 2
 17  7.2. Seja P ( x , y ) as coordenadas de um ponto qualquer da reta
O ponto C tem coordenadas  0 ,  .
 3
tangente à circunferência no ponto Q, então:
2 = 2
QR ⋅ QP = 0
6.1. ( 2 , 3 , 1) = ( 2 , 6 , − 2 ) + λ ( 0 , 1 , − 1) ⇔ 3 = 6 + λ ⇔ λ = −3 Tem-se que:
1 = −2 − λ
 QR = R − Q = ( −4 , 3) − ( −3 , − 2 ) = ( −1 , 5 )
Logo, A ( 2 , 3 , 1) ∈ r .
QP = P − Q = ( x , y ) − ( −3 , − 2 ) = ( x + 3 , y + 2 )
Assim:
2 = 2
QR ⋅ QP = 0 ⇔ ( −1 , 5 ) ⋅ ( x + 3 , y + 2 ) = 0 ⇔
( 2 , 5 , − 1) = ( 2 , 6 , − 2 ) + λ ( 0 , 1 , − 1) ⇔ 5 = 6 + λ ⇔ λ = −1
−1 = −2 − λ ⇔ − x − 3 + 5 y + 10 = 0 ⇔

Logo, B ( 2 , 5 , − 1) ∈ r ⇔ 5y = x − 7 ⇔ y =
1
x−
7
5 5

5
2.1. Declive e inclinação de uma reta. Produto escalar

A equação pedida é y =
1 7
x− . CT ⋅ TP = 0 , sendo C o centro da circunferência.
5 5 CT = T − C = ( −3 , − 2 ) − ( −1 , − 6 ) = ( −2 , 4 )
8.1. Seja M o ponto médio do segmento [AB].
 5 + 3 −2 + 0 1 − 1  TP = P − T = ( x , y ) − ( −3 , − 2 ) = ( x + 3 , y + 2 )
Então, M  , ,  , ou seja, M ( 4 , − 1 , 0 ) .
 2 2 2  Assim:
Por outro lado: ( −2 , 4 ) ⋅ ( x + 3 , y + 2 ) = 0 ⇔ −2 ( x + 3) + 4 ( y + 2 ) = 0 ⇔
AB = B − A = ( 3 , 0 , − 1) − ( 5 , − 2 , 1) = ( −2 , 2 , − 2 ) 1 1
⇔ −2 x − 6 + 4 y + 8 = 0 ⇔ 4 y = 2 x − 2 ⇔ y = x−
Seja P ( x , y , z ) um ponto qualquer do plano mediador de 2 2
1
[AB], então: O declive desta reta é , pelo que t ( 2 , 1) é um vetor
2
MP ⋅ AB = 0 ⇔ ( x − 4 , y + 1 , z ) ⋅ ( −2 , 2 , − 2 ) = 0 ⇔
diretor.
⇔ −2 ( x − 4 ) + 2 ( y + 1) − 2 z = 0 ⇔ Por outro lado, sabe-se que o ponto T ( −3 , − 2 ) pertence à
⇔ −2 x + 8 + 2 y + 2 − 2 z = 0 ⇔ reta. Portanto, uma equação vetorial da reta pedida é:
⇔ −2 x + 2 y − 2 z + 10 = 0 ⇔ ( x , y ) = ( −3 , − 2 ) + k ( 2 , 1) , k ∈ ℝ
⇔ x − y + z −5 = 0 9.3. Determinemos as coordenadas dos pontos A e B.
Assim, uma equação do plano mediador de [AB] é ( x + 1) + ( y + 6 ) = 20 ∧ x = 1 ⇔
2 2

x− y + z −5= 0.
⇔ (1 + 1) + ( y + 6 ) = 20 ∧ x = 1 ⇔
2 2

8.2. Seja P ( x , y , z ) um ponto qualquer do plano tangente à


⇔ 4 + ( y + 6 ) = 20 ∧ x = 1 ⇔
2
superfície esférica de centro C (1 , 2 , 1) no ponto B. Então:
⇔ ( y + 6 ) = 16 ∧ x = 1 ⇔
2
BP ⋅ BC = 0
BP = P − B = ( x , y , z ) − ( 3 , 0 , − 1) = ( x − 3 , z + 1) ⇔ ( y + 6 = 4 ∨ y + 6 = −4 ) ∧ x = 1 ⇔

BC = C − B = (1 , 2 , 1) − ( 3 , 0 , − 1) = ( −2 , 2 , 2 ) ⇔ ( y = −2 ∨ y = −10 ) ∧ x = 1
Assim: Portanto, A (1 , − 2 ) e B (1 , − 10 ) ou A (1 , − 10 ) e
( x − 3 , y , z + 1) ⋅ ( −2 , 2 , 2 ) = 0 ⇔ B (1 , − 2 ) .
⇔ −2 ( x − 3) + 2 y + 2 ( z + 1) = 0 ⇔ Por outro lado:
⇔ −2 x + 6 + 2 y + 2 z + 2 = 0 ⇔ CA = A − C = (1 − 2 ) − ( −1 , − 6 ) = ( 2 , 4 )
⇔ −2 x + 2 y + 2 z + 8 = 0 ⇔ CB = B − C = (1 , − 10 ) − ( −1 , − 6 ) = ( 2 , − 4 )
⇔ x− y−z−4=0
Portanto, a equação pedida é x − y − z − 4 = 0 cos ACB (
ˆ = cos CA , CB = CA ⋅ CB =
CA CB
)
8.3. Seja P ( x , y , z ) um ponto qualquer da superfície esférica de
diâmetro [AB]. =
( 2 , 4) ⋅ ( 2 , − 4) =
2 × 2 + 4 × ( −4 )
=
22 + 4 2 × 22 + ( −4 )
2
20 × 20
Então, AP ⋅ BP = 0 .
AP = P − A = ( x ,y , z ) − ( 5 , − 2 , 1) = ( x − 5 , y + 2 , z − 1) =
−12
=−
12
=−
3
20 20 5
BP = P − B = ( x , y , z ) − ( 3 , 0 , − 1) = ( x − 3 , y , z + 1)
Portanto, ACB ˆ = arccos  − 3  ≈ 2, 21 rad.
Assim:  
 5
( x − 5 , y + 2 , z − 1) ⋅ ( x − 3 , y , z + 1) = 0 ⇔ O ângulo ACB tem amplitude, aproximadamente, igual a
⇔ ( x − 5 )( x − 3) + ( y + 2 ) y + ( z − 1)( z + 1) = 0 ⇔ 2,21 rad.
10. r : 3 x + y = 4 ⇔ y = −3 x + 4
⇔ x 2 − 3x − 5 x + 15 + y 2 + 2 y + z 2 − 1 = 0 ⇔
4
⇔ x 2 + y 2 + z 2 − 8 x + 2 y + 14 = 0 −3x + 4 = 0 ⇔ x =
3
Portanto, uma equação da superfície esférica de diâmetro
4 
[AB] é x 2 + y 2 + z 2 − 8 x + 2 y + 14 = 0 . A , 0 
3 
9.1. Substituindo as coordenadas do ponto T ( −3 , − 2 ) na
4
equação da circunferência: s: y =− x+3
5
( −3 + 1) + ( −2 + 6 ) = 20 ⇔ ( −2 ) + 42 = 20 ⇔
2 2 2
4 15
− x + 3 = 0 ⇔ −4 x + 15 = 0 ⇔ x =
⇔ 4 + 16 = 20 ⇔ 20 = 20 (verdade) 5 4
Portanto, o ponto T pertence à circunferência.  15 
B , 0
9.2. Seja P ( x , y ) um ponto qualquer da reta tangente à  4 
circunferência no ponto T, então:

6
2.1. Declive e inclinação de uma reta. Produto escalar

c) Seja P ( x , y ) um ponto genérico da reta t.

AP ⋅ BC = 0 ⇔ ( x + 2 , y − 3) ⋅ ( 2 , − 5 ) = 0 ⇔
⇔ 2 ( x + 2 ) − 5 ( y − 3) = 0 ⇔
⇔ 2 ( x + 2 ) − 5 ( y − 3) = 0 ⇔
⇔ 2 x + 4 − 5 y + 15 = 0 ⇔
⇔ 5 y = 2 x + 19 ⇔
2 19
⇔ y= x+
ˆ = α = inclinação de r = 180º − arctan ( 3) ≈ 108,4º
BAC 5 5
2 19
ˆ = 180º − β = 180º −inclinação de s =
CBA Logo, y = x+ é a equação reduzida da reta t.
5 5
  4  12.2. AC = C − A = (1 , − 1) − ( −2 , 3) = ( 3 , − 4 )
= 180º − 180º − tan −    ≈ 38,7º
  5 
Portanto, ( 4k , 3k ) , k ∈ ℝ \ {0} são as coordenadas dos
ˆ = 180º −108, 4º −38,7º ≈ 32,9º
ACB
vetores, não nulos, perpendiculares ao vetor AC . Como se
ˆ ≈ 108,4º , CBA
BAC ˆ ≈ 38,7º e ACB
ˆ ≈ 32,9º
pretende que tenha norma 10, temos:
4 2
4x − 3y − 2 = 0 ⇔ 3y = 4x − 2 ⇔ y = x − . O declive da ( 4k , 3k ) = 10 ⇔ ( 4k ) + ( 3k ) = 10 ⇔
2 2
11.
3 3
4 ⇔ 16k 2 + 9k 2 = 10 ⇔ 25k 2 = 10 ⇔
reta r é , pelo que r ( 3 , 4 ) é um vetor diretor da reta r.
3 ⇔ 5 k = 10 ⇔ k = 2 ⇔ k = −2 ∨ k = 2
Seja P ( x , y ) um ponto genérico da reta s.
Logo, ( 8 , 6 ) e ( −8 , − 6 ) são as coordenadas dos vetores de
AP = P − A = ( x , y ) − (1 , − 3) = ( x − 1 , y + 3)
norma 10 perpendiculares ao vetor AC .
AP ⋅ r = 0 ⇔ ( x − 1 , y + 3) ⋅ ( 3 , 4 ) = 0 ⇔ 13.1. Seja n ( a , b , c ) , com a, b e c ∈ ℝ , não nulo, um vetor
⇔ 3 x − 3 + 4 y + 12 = 0 ⇔ normal a v .
⇔ 4 y = −3 x − 9 ⇔ v ⋅ n = 0 ⇔ ( −1 , 2 , 1) ⋅ ( a , b , c ) = 0 ⇔
3
⇔ y=− x−
9 ⇔ −a + 2b + c = 0 ⇔ c = a − 2b
4 4 Logo, n ( a , b , a − 2b ) , a e b ∈ ℝ não simultaneamente
3 9
Portanto, y = − x − é a equação reduzida da reta s. nulos.
4 4
Por exemplo:
12.1. a) Seja P ( x ,y ) um ponto genérico da circunferência de
Para a = 1 e b = 1 , temos n (1 , 1 , − 1) .
diâmetro [AC].
Para a = 0 e b = 1 , temos n ( 0 , 1 , − 2 ) .
AP ⋅ CP = 0 ⇔ ( x + 2 , y − 3) ⋅ ( x − 1 , y + 1) = 0 ⇔
Para a = 1 e b = 0 , temos n (1 , 0 , 1) .
⇔ ( x + 2 )( x − 1) + ( y − 3)( y + 1) = 0 ⇔
Por exemplo: n1 (1 , 1 , − 1) , n2 ( 0 , 1 , − 2 ) e n3 (1 , 0 , 1) .
⇔ x2 − x + 2x − 2 + y2 + y − 3 y − 3 = 0 ⇔
13.2. Seja n ( a , b , c ) , com a, b e c ∈ ℝ , um vetor normal a v e
⇔ x2 + y2 + x − 2 y − 5 = 0
w.
Portanto, x 2 + y 2 + x − 2 y − 5 = 0 é uma equação da
circunferência de diâmetro [AC]. v ⋅ n = 0 ( −1 , 2 , 1) ⋅ ( a , b , c ) = 0 − a + 2b + c = 0
 ⇔ ⇔
b) Seja P ( x , y ) um ponto genérico da mediatriz do  w ⋅ n = 0 ( −3 , 1 , 0 ) ⋅ ( a , b , c ) = 0 −3a + b = 0
segmento de reta [AB] e M o ponto médio deste −a + 2 × 3a + c = 0 c = −5a
⇔ ⇔
segmento. b = 3a b = 3a
 −2 − 1 3 + 4   3 7 Logo, n ( a , 3a , − 5a ) , a ∈ ℝ \ {0} .
M ,  , ou seja, M  − ,  .
 2 2   2 2
Por exemplo, se a = 1, n (1 , 3 , − 5 ) é perpendicular aos
 3 7
AB ⋅ MP = 0 ⇔ (1 , 1) ⋅  x + , y −  = 0 ⇔ vetores v e w .
 2 2
3 7 Portanto, u (1 , 3 , − 5 ) , por exemplo.
⇔ x+ + y− =0⇔
2 2 14.1. Os vetores AB e v são perpendiculares quando e apenas
⇔ x+ y−2=0⇔
quando AB ⋅ v = 0 .
⇔ y = −x + 2 Temos que:
Portanto, y = − x + 2 é a equação reduzida da mediatriz AB = B − A = ( −1 , 0 , 3) − ( 3 , − 5 , 2 ) = ( −4 , 5 , 1) .
do segmento de reta [AB].

7
2.1. Declive e inclinação de uma reta. Produto escalar

AB ⋅ v = 0 ⇔ ( −4 , 5 , 1) ⋅ ( k 2 − k , 1 + 2k , − 2 − 3k ) = 0 ⇔ 16.1. x 2 − x + y 2 + 2 y + z 2 − 4 z =
15

4
⇔ −4 ( k 2 − k ) + 5 (1 + 2k ) + ( −2 − 3k ) = 0 ⇔
1 15 1
⇔ x2 − x + + y2 + 2 y + 1 + z2 − 4z + 4 = + + 1 + 4 ⇔
⇔ −4k + 4k + 5 + 10k − 2 − 3k = 0 ⇔
2
4 4 4
⇔ −4k 2 + 11k + 3 = 0 ⇔  1
2

⇔  x −  + ( y + 1) + ( z − 2 ) = 9
2 2

−11 ± 112 − 4 ( −4 ) × 3  2
⇔k= ⇔
2 × ( −4 ) A superfície esférica tem centro no ponto de coordenadas
1 
−11 ± 169 C  , −1 , 2 .
⇔k= ⇔ 2 
−8
16.2. Seja P ( x , y , z ) um ponto qualquer do plano α .
−11 + 13 −11 − 13
⇔k= ∨k = ⇔
−8 −8 1   1 
AP = P − A = ( x , y , z ) −  , − 1 , 5  =  x − , y + 1 , z − 5 
1  2   2 
⇔k =− ∨k =3
1  1 
4 CA = A − C =  , − 1 , − 5  −  , − 1 , 2  = ( 0 , 0 , 3)
−1 2  2 
Portanto, k = ∨k =3.
 1 
4 AP ⋅ CA = 0 ⇔  x − , y + 1 , z − 5  ⋅ ( 0 , 0 , 3) = 0 ⇔
14.2. OA ( 3 , − 5 , 2 ) e OB ( −1 , 0 , 3)  2 
⇔ 3 ( z − 5) = 0 ⇔ z − 5 = 0 ⇔ z = 5
cos AOB ) (
ˆ = cos OA , OB = OA ⋅ OB =
( OA OB
) Portanto, z = 5 é uma equação do plano α .
17. AB = 12 e B ( 3 , 8 , 0 ) , pelo que A ( 3 , − 4 , 0 ) .

=
( 3 , − 5 , 2 ) ⋅ ( −1 , 0 , 3) = −3 + 0 + 6 = Como BC = 3 e BC = CG , então CG = 3 .
9 + 25 + 4 1 + 0 + 9 38 10 Portanto, I ( 3 , 6 , 3) .
3
= IA = A − I = ( 3 , − 4 , 0 ) − ( 3 , 6 , 3) = ( 0 , − 10 , − 3)
380
IC = C − I = ( 0 , 8 , 0 ) − ( 3 , 6 , 3) = ( −3 , 2 , − 3)
ˆ = arccos  3  ≈ 81,1º
AOB  
IA = 02 + ( −10 ) + ( −3) = 100 + 9 = 109
2 2
 380 
 −3 + 1 2 − 4 4 + 2 
 = ( −1 , − 1 , 3) IC = ( −3) + 2 2 + ( −3) = 9 + 4 + 9 = 22
2 2
15.1. M  , ,
 2 2 2 
IA ⋅ IC = ( 0 , − 10 , − 3) ⋅ ( −3 , 2 , − 3) =
AB = B − A = (1 , − 4 , 2 ) − ( −3 , 2 , 4 ) = ( 4 , − 6 , − 2 )
= 0 × ( −3) + ( −10 ) × 2 + ( −3) × ( −3) = −11
MP = P − M = ( x , y , z ) − ( −1 , − 1 , 3) = ( x + 1 , y + 1 , z − 3)
α é o ângulo formado pelos vetores IA e IC , pelo que
AB ⋅ MP = 0 ⇔ ( 4 , − 6 , − 2 ) ⋅ ( x + 1 , y + 1 , z − 3) = 0 ⇔
⇔ 4x + 4 − 6 y − 6 − 2z + 6 = 0 ⇔ (
cos α = cos IA , IC = ) IA ⋅ IC
IA × IC
=
−11
109 × 22
=
−11
2398
.

⇔ 4x − 6 y − 2z + 4 = 0 ⇔
sin 2 α cos 2 α 1
⇔ 2x − 3y − z + 2 = 0 sin 2 α + cos 2 α = 1 ⇔ + = ⇔
cos 2 α cos 2 α cos 2 α
O lugar geométrico é o plano mediador do segmento de reta 1
⇔ tan 2 α + 1 =
[AB] de equação 2 x − 3 y − z + 2 = 0 . cos 2 α
15.2. AP = P − A = ( x , y , z ) − ( −3 , 2 , 4 ) = ( x + 3 , y − 2 , z − 4 ) Logo, temos que o valor exato de tan 2 α é:
1
BP = P − B = ( x , y , z ) − (1 , − 4 , 2 ) = ( x − 1 , y + 4 , z − 2 ) tan 2 α + 1 = 2

 −11 
 
AP ⋅ BP = 0 ⇔ ( x + 3 , y − 2 , z − 4 ) ⋅ ( x − 1 , y + 4 , z − 2 ) = 0  2398 
⇔ ( x + 3)( x − 1) + ( y − 2 )( y + 4 ) + ( z − 4 )( z − 2 ) = 0 ⇔ ⇔ tan 2 α + 1 =
1

121
⇔ x 2 − x + 3x − 3 + y 2 + 4 y − 2 y − 8 + z 2 − 2 z − 4 z + 8 = 0 2398
⇔ x2 + 2 x + y2 + 2 y + z2 − 6z = 3 ⇔ ⇔ tan α + 1 =
2 1

11
⇔ x2 + 2x + 1 + y2 + 2 y + 1 + z 2 − 6 z + 9 = 3 + 1 + 1 + 9 ⇔
218
⇔ ( x + 1) + ( y + 1) + ( z − 3) = 14
2 2 2
218
⇔ tan α =
2
−1 ⇔
O lugar geométrico é uma superfície esférica de centro no 11
ponto de coordenadas ( −1 , − 1 , 3) e raio
207
14 . ⇔ tan 2 α =
11
207
Portanto, tan 2 α = .
11

8
2.1. Declive e inclinação de uma reta. Produto escalar

Ficha de teste 4 Págs. 42 e 43 2π



1 3 6. ˆ =
BAH 9 = 2π
1. x = − 3y ⇔ y = − x⇔ y=− x 2 3
3 3
A inclinação α da reta r é tal que
3
tan α = − ∧ α ∈ ]90º , 180º[
3
 3
Portanto, α = 180º − arctan   = 150º .
 3 
Assim:

( )=
Resposta: (D)
k AB × AH × cos AB , AH
2. r : 6 y + 2kx = 12 ⇔ 6 y = −2kx + 12 ⇔ y = − x + 2 AB ⋅ AH
3 =
AH AH
k
Portanto, o declive da reta r é igual a − , k ∈ ℝ \ {0}

Por outro lado, tem-se que:


3
(  2π 
= AB × cos AB , AH = 1 × cos   =
 3 
)
− x = 1 + λ x = 1 − λ  π π
= cos  π −  = − cos = −
1
 , λ ∈ℝ ⇔  , λ∈ℝ
2 y = 8λ  y = 4λ  3 3 2
Então, t ( −1 , 4 ) é um vetor diretor da reta t, pelo que, o 7. 2u ⋅ ( −v − 3u + ku ) = −10 ⇔ −2u ⋅ v + −6u ⋅ u + 2ku ⋅ u = −10

⇔ −2u ⋅ v − 6 u + 2k u = −10
2
declive desta reta é igual a –4.
Como as retas r e t são perpendiculares, temos que: Como u = 3 e u ⋅ v = −4 :
k 4k 3
− × ( −4 ) = −1 ⇔ = −1 ⇔ k = − . −2 × ( −4 ) − 6 × 32 + 2k × 32 + 2k × 32 = −10 ⇔
3 3 4
⇔ 8 − 54 + 18k = −10 ⇔ −46 + 18k = −10 ⇔
Resposta: (D)
2 2 2 2 2 ⇔ 18k = −10 + 46 ⇔ 18k = 36 ⇔ k = 2
3. AC = AB + BC ⇔ AC = a 2 + a 2 ⇔ AC = 2a 2 e como
Portanto, k = 2 .
AC > 0 , vem que AC = 2a 2 e, sendo a ∈ ℝ + , AC = 2a . 8. Como o ponto B tem coordenadas ( 0 , 4 , 0 ) , então de
Portanto, EF ⋅ AC = EF AC cos EF , AC ⇔ ( ) acordo com as indicações do enunciado, as coordenadas do
ponto P são ( 0 , − 4 , z ) , z ∈ ℝ − (ordenada –4 porque tem
⇔ EF ⋅ AC = a × 2a × cos ( 45º ) ⇔
ordenada igual à do ponto B e abcissa zero porque pertence
2
⇔ EF ⋅ AC = 2a 2 × ⇔ EF ⋅ AC = a 2 ao plano yOz).
2
Portanto:
AB = B − A = ( 0 , − 4 , 0 ) − ( 3 , 0 , 0 ) = ( −3 , − 4 , 0 )
Resposta: (A)
4. Seja P ( x , y , z ) um ponto qualquer da superfície esférica de
AP = P − A = ( 0 , − 4 , z ) − ( 3 , 0 , 0 ) = ( −3 , − 4 , z ) , z ∈ ℝ −
diâmetro [AB], então esta pode ser definida por AP ⋅ BP = 0 .
AB = ( −3) + ( −4 ) + 02 = 9 + 16 = 25 = 5
2 2
Assim:
AP = P − A = ( x , y , z ) − ( −2 , 0 , 1) = ( x + 2 , y , z − 1)
AP = ( −3) + ( −4 ) + z 2 = 9 + 16 + z 2 =
2 2

BP = P − B = ( x , y , z ) − ( 2 , 0 , 4 ) = ( x − 2 , y , z − 4 )
= 25 + z 2 , z ∈ ℝ −
( x + 2 , y , z − 1) ⋅ ( x − 2 , y , z − 4 ) = 0 ⇔
AB ⋅ AP = ( −3 , − 4 , 0 ) ⋅ ( −3 , − 4 , z ) =
⇔ ( x + 2 )( x + 2 ) + y 2 + ( z − 1)( z − 4 ) = 0 ⇔
= 3 × ( −3) + ( −4 ) × ( −4 ) + 0 × z = 9 + 16 = 25
⇔ x2 − 4 + y2 + z 2 − 4z − z + 4 = 0 ⇔
⇔ x2 + y2 + z2 − 4z − z = 0 ⇔ Temos, ainda, que o ângulo BAP é o ângulo formado pelos
vetores AB e AP e que:
⇔ x + y + z − 5z = 0
2 2 2

A superfície esférica de diâmetro [AB] pode ser definida pela ( )


cos AB , AP = cos BAP (
ˆ = cos  π  = 1
 
3 2
)
equação x 2 + y 2 + z 2 − 5 z = 0 .
Resposta: (C) AB ⋅ AP = AB × AP × cos AB , AP ⇔ ( )
5. A reta r tem declive 3. 1
⇔ 25 = 5 × 25 + z 2 × ⇔
A reta t tem declive − 3 . 2
3≠− 3 e ( )
3 × − 3 ≠ −1 ⇔
25 × 2
= 25 + z 2 ⇔ 10 = 25 + z 2 ⇒
5

( )
As retas r e t são concorrentes não perpendiculares. 2

Resposta: (B) ⇒ 102 = 25 + z 2 ⇔ 100 = 25 + z 2 ⇔

⇔ z 2 = 100 − 25 ⇔ z 2 = 75 ⇔
⇔ z = − 75 ∨ z = 75 ⇔ z = −5 3 ∨ z = 5 3

9
2.1. Declive e inclinação de uma reta. Produto escalar

Como a cota do ponto P é negativa, temos que z = −5 3 , 10. B ( 0 , 6 , 0 ) ; G ( −3 , 3 , 8 ) e E ( 3 , 3 , 8 )


isto é, a cota do ponto P é igual a −5 3 . Reta BG:
9. As coordenadas dos pontos de interseção da circunferência BG = G − B = ( −3 , − 3 , 8 )
com o eixo Oy são da forma ( 0 , y ) . Fazendo, x = 0 na
BG : ( x , y , z ) = ( 0 , 6 , 0 ) + k ( −3 , − 3 , 8 ) , k ∈ ℝ
equação da circunferência:
O ponto P pertence a BG. Logo, é da forma
( 0 + 1) + ( y − 2 ) = 10 ⇔ 1 + ( y − 2 ) = 10 ⇔ ( y − 2 ) = 9
2 2 2 2
P ( −3k , 6 − 3k , 8k ) .
⇔ y − 2 = −3 ∨ y − 2 = 3 ⇔ y = −1 ∨ y = 5
O vetor EP é da forma:
Como, o ponto A tem ordenada positiva, tem-se que A ( 0 , 5 ) . EP = P − E = ( −3k − 3 , 3 − 3k , 8k − 8 )
Portanto, a circunferência contém o ponto A (0 , 5) e o seu Sabemos que EP ⊥ BG .
centro é o ponto C, de coordenadas, ( −1 , 2 ) .
EP ⋅ BG = 0 ⇔
Por outro lado, tem-se que a reta r é tangente à ⇔ ( −3k − 3 , 3 − 3k , 8k − 8 ) ⋅ ( −3 , − 3 , 8 ) = 0 ⇔
circunferência no ponto A, portanto é perpendicular ao
⇔ 9k + 9 − 9 + 9k + 64k − 64 = 0 ⇔
segmento de reta [AC]. 64 32
Assim, sendo P ( x , y ) um ponto qualquer da reta r, a sua ⇔ 82k = 64 ⇔ k = ⇔k=
82 41
equação é dada por AP ⋅ AC = 0 .  32 32 32 
P  −3 × , 6 − 3 × , 8 × 
AP = P − A = ( x , y ) − ( 0 , 5 ) = ( x , y − 5 ) e  41 41 41 

AC = C − A = ( −1 , 2 ) − ( 0 , 5 ) = ( −1 , − 3)  96 150 256 
P − , , 
 41 41 41 
AP ⋅ AC = 0 ⇔ ( x , y − 5 ) ⋅ ( −1 , − 3) = 0 ⇔
⇔ −5 x ( y − 5 ) × ( −3) = 0
⇔ − x − 3 y + 15 = 0 ⇔ 3 y = − x + 15 ⇔
1
⇔ y = − x+5
3
1
Então, a equação reduzida da reta r é y = − x + 5 .
3

10
2.2. Equações de planos no espaço

Ficha para praticar 9 Págs. 44 a 47 5. A reta é perpendicular ao plano α se e somente se os


1.1. Por exemplo, n ( 3 , − 1 , 2 ) ou n ( 6 , − 2 , 4 ) vetores r e n forem colineares, sendo r um vetor diretor
1.2. α : z = − x + 3 y − 10 ⇔ x − 3 y + z + 10 = 0 da reta r e n um vetor normal ao plano α .
Tem-se, então, que r ( 4 , 2 , − 1) e n ( 2 , 1 , − 1) , pelo que,
Por exemplo, n (1 , − 3 , 1) ou n ( −1 , 3 , − 1)
4 −1
1.3. α:x−z = y ⇔ x− y−z =0 como ≠ , não existe um número real k tal que r = kn e,
2 −1
Por exemplo, n (1 , − 1 , − 1) ou n ( −3 , 3 , 3) . portanto, o plano α não é perpendicular à reta r.
1.4. α : x = 4 + 3z ⇔ x − 3z − 4 = 0 6. r ( −2 , 1 , 4 ) é um vetor diretor da reta r e
Por exemplo, n (1 , 0 , − 3) ou n ( 2 , 0 , − 6 ) . n ( 2 , − k , − 4 ) , k ∈ ℝ são vetores normais ao plano α .
2.1. Por exemplo, n ( −1 , 4 , − 2 ) e A ( 3 , 0 , − 1) . Por outro lado, a reta r e o plano α são perpendiculares se e
2.2. Por exemplo, se x = 0 ∧ z = 0 , vem que somente se r é colinear com n . Assim, vem que:
2 r é colinear com n se e somente se ∃λ ∈ ℝ : n = λ r .
2 × 0 + 3y − 0 − 2 = 0 ⇔ 3y − 2 = 0 ⇔ y =
3 Portanto:
 2 
Portanto, n ( 2 , 3 , − 1) e A  0 , , 0  .
( 2 , − k , − 4 ) = λ ( −2 , 1 , 4 ) ⇔
 3  ⇔ ( 2 , − k , − 4 ) = ( −2λ , λ , 4λ ) ⇔
2.3. Por exemplo, n ( −3 , − 1 , − 1) .
⇔ −2λ = 2 ∧ λ = − k ∧ 4λ = −4 ⇔
Se x = −1 e y = −2 , vem que: ⇔ λ = −1 ∧ λ = −k ∧ λ = −1 ⇔
−3 ( −1 + 1) − ( −2 + 2 ) − z − 4 = 0 ⇔ ⇔ λ = −1 ∧ λ = −k ⇔
⇔ −3 × 0 − 0 − z − 4 ⇔ − z − 4 = 0 ⇔ λ = −1 ∧ −1 = −k ⇔
⇔ z = −4 ⇔ λ = −1 ∧ k = 1
Portanto, A ( −1 , − 2 , − 4 ) . Então, k = 1 .
2.4. Por exemplo, n ( −3 , 0 , − 2 ) . 7.1. Os planos ABE e CDF são paralelos, pelo que, os seus
vetores normais são colineares.
Se z = −4 , vem que: O plano ABE é definido pela equação x + y + z − 3 = 0 ,
−3x − 2 ( −4 + 4 ) = 0 ⇔ −3x − 2 × 0 = 0 ⇔ −3 x = 0 ⇔ x = 0
portanto, nABE (1 , 1 ,1) , então n (1 , 1 , 1) é, também, um
Portanto, A ( 0 , 0 , − 4 ) .
vetor normal ao plano CDF.
3. As equações cartesianas do plano α que passa pelo ponto Por outro lado, sabe-se que D ( 0 , − 3 , 0 ) é um ponto do
A ( x0 , y0 , z0 ) e tem como vetor normal n ( a , b , c ) é:
plano CDF, logo, uma equação cartesiana deste plano é:
a ( x − x0 ) + b ( y − y0 ) + c ( z − z0 ) = 0 1( x − 0 ) + 1( y + 3) + 1( z − 0 ) = 0 ⇔
3.1. 3 ( x + 3) + 1( y − 2 ) − 2 ( z − 0 ) = 0 ⇔ ⇔ x+ y +3+ z = 0 ⇔
⇔ 3x + 9 + y − 2 − 2 z = 0 ⇔ ⇔ x+ y+ z+3=0
⇔ 3x + y − 2 z + z = 0 Assim, x + y + z + 3 = 0 é a equação geral do plano CDF.
Logo, 3 x + y − 2 z + 7 = 0 é a equação geral do plano α . 7.2. O plano ABE é definido pela equação x + y + z − 3 = 0 , pelo
3.2. −1( x − 0 ) − 3 ( y − 0 ) − 2 ( z + 4 ) = 0 ⇔ que n (1 , 1 , 1) é um vetor normal a este plano. A reta que
⇔ −x − 3y − 2z − 8 = 0 passa por D ( 0 , − 3 , 0 ) tem a direção do vetor (1 , 1 , 1) ,
Logo, − x − 3 y − 2 z − 8 = 0 é a equação geral do plano α .
portanto, uma equação vetorial desta reta é
3.3. 0 ( x − 3) + 4 ( y − 1) − 3 ( z − 2 ) = 0 ⇔ ( x , y , z ) = ( 0 , − 3 , 0 ) + k (1 , 1 , 1) , k ∈ ℝ .
⇔ 4 y − 4 − 3z + 6 = 0 ⇔
8.1. O ponto A pertence a um plano da família de planos
⇔ 4 y − 3z + 2 = 0 definidos por 2 x − ky − z − 1 = 0, k ∈ ℝ , pelo que,
Logo, 4 y − 3z + 2 = 0 é a equação geral do plano α .
substituindo as coordenadas no ponto A ( −3 , 4 , 1) na
3.4. 0 ( x − 4 ) − 4 ( y + 1) − 0 ( z − 0 ) = 0 ⇔
equação desta família de planos:
⇔ −4 y − 4 = 0
2 × ( −3) − k × 4 − 1 − 1 = 0 ⇔ −6 − 4k − 2 = 0 ⇔
Logo, −4 y − 4 = 0 ou y + 1 = 0 é a equação geral do plano
⇔ −4k = 8 ⇔ k = −2
α.
Portanto, k = −2 pelo que a equação pedida é
4. O plano α é definido pela equação 3 x − y + 2 z − 5 = 0 ,
2x + 2 y − z − 1 = 0 .
pelo que n ( 3 , − 1 , 2 ) é um vetor normal ao plano α .
8.2. r ( 2 , 1 , − 3) é um vetor diretor da reta r e
Assim, a reta que passa em A ( −3 , 5 , − 1) é é perpendicular
n ( 2 , − k , − 1) , k ∈ ℝ são vetores normais à família de
a α tem a direção do vetor n ( 3 , − 1 , 2 ) .
planos dada.
Portanto, uma equação vetorial desta reta é: Por outro lado, tem-se que a reta r é paralela à família de
( x , y , z ) = ( −3 , 5 , − 1) + k ( 3 , − 1 , 2 ) , k ∈ ℝ planos dada se e somente se:
r ⊥ n , ou seja, r ⋅ n = 0

1
2.2. Equações de planos no espaço

Assim, vem que: MP ⋅ AB = 0 , sendo P ( x , y , z ) um ponto do plano


( 2 , 1 , − 3) ⋅ ( 2 , − k , − 1) = 0 ⇔ mediador
⇔ 2 × 2 + 1 × ( − k ) + ( −3) × ( −1) = 0 ⇔
Logo:
⇔ 4−k +3=0⇔ k =7
 3 
9.1. C (1 , 2 , 0 ) e D ( 2 , 1 , 0 ) MP ⋅ AB = 0 ⇔  x + , y + 1 , z − 1 ⋅ ( −3 , 2 , 0 ) = 0
 2 
9.2. A reta r é perpendicular ao plano DCE. 9 5
A reta r passa na origem O referencial e no ponto F(3 , 3 , 1). ⇔ −3 x − + 2 y + 2 = 0 ⇔ −3x + 2 y − = 0
2 2
O vetor OF de coordenadas ( 3 , 3 , 1) é um vetor normal ao ⇔ −6 x + 4 y − 5 = 0
plano DCE, pois é um vetor diretor da reta r. Assim, −6 x + 4 y − 5 = 0 é uma equação cartesiana do plano
Portanto, o plano DCE pode ser definido por uma equação mediador de [AB].
do tipo 3 x + 3 y + 3z + d = 0 . 10.2. Sabemos que AB ( −3 , 2 ,0 ) .
Por outro lado, o ponto C (1 , 2 , 0 ) pertence ao plano DCE,
AC = C − A = ( 2 , − 3 , − 2 ) − ( 0 , − 2 , 1) = ( 2 , − 1 , − 3)
pelo que, substituindo as suas coordenadas na equação
Vamos verificar que não existe λ ∈ ℝ tal que AB = λ AC .
3 x + 3 y + z + d = 0 , vem:
 3
3 × 1 + 3 × 2 + 0 + d = 0 ⇔ 3 + 6 + d = 0 ⇔ d = −9 2λ = −3 λ = − 2
Assim, 3 x + 3 y + z − 9 = 0 é a equação geral do plano DCE. 
( −3 , 2 , 0 ) = λ ( 2 , − 1 , − 3) ⇔ −λ = 2 ⇔ λ = −2
9.3. Seja β o plano pedido paralelo ao plano DCE. Assim, −3λ = 0 λ = 0
 
n ( 3 , 3 , 1) é um vetor normal ao plano β . 
Como o ponto A (1 , 0 , 0 ) pertence a β : Logo, os pontos A, B e C não são colineares.
Determinemos as coordenadas de um vetor normal ao plano
3 ( x − 1) + 3 ( y − 0 ) + 1( z − 0 ) = 0 ⇔
θ.
⇔ 3x − 3 + 3 y + z = 0 ⇔ Seja n ( a , b , c ) , a, b e c ∈ ℝ um vetor normal ao plano θ ,
⇔ 3x + 3 y + z − 3 = 0 então:
Assim, 3 x + 3 y + z − 3 = 0 é a equação geral do plano n ⋅ AB = 0 ( a , b , c ) ⋅ ( −3 , 2 , 0 ) = 0
 ⇔
paralelo ao plano DCE e que passa por A. n ⋅ AC = 0 ( a , b , c ) ⋅ ( 2 , − 1 , − 3) = 0
2
 3
9.4. A área da base da pirâmide é igual a AB . b= a
−3a + 2b = 0  2
⇔ ⇔
AB = B − A = ( 0 , 1 , 0 ) − (1 , 0 , 0 ) = ( −1 , 1 , 0 ) 2a − b − 3c = 0 2a − 3 a − 3c = 0
 2
AB = ( −1) + 12 + 02 = 2
2
 3  3
b = 2 a 
b= a
( 2)
2
AB =
2 2
=2. ⇔ ⇔
 a = 3c 1 a = c
 2  6
A altura da pirâmide é igual à cota do ponto E.
 3 1 
O ponto E pertence ao plano DCE, cuja equação geral é Logo, n  a , a , a  , a ∈ ℝ \ {0}
 2 6 
3 x + 3 y + z − 9 = 0 e tem abcissa e ordenada iguais a 1.
Por exemplo, se a = 6 , temos: n ( 6 , 9 , 1) é um vetor
Assim, a cota, z, do ponto E satisfaz a equação:
normal ao plano θ .
3 ×1 + 3 ×1 + z − 9 = 0 ⇔ 3 + 3 + z − 9 = 0 ⇔ z = 3 Assim, uma equação cartesiana do plano θ é:
Portanto, a cota do ponto E é 3. 6 ( x − 0 ) + 9 ( y + 2 ) + 1( z − 1) = 0 , pois A pertence ao
2×3 plano θ
Então, o volume da pirâmide é =2.
3 ⇔ 6 x + 9 y + 18 + z − 1 = 0
10.1. Vetor normal ao plano mediador de [AB]: ⇔ 6 x + 9 y + z + 17 = 0
Portanto, 6 x + 9 y + z + 17 = 0 é uma equação cartesiana do
AB = B − A = ( −3 , 0 , 1) − ( 0 , − 2 , 1) = ( −3 , 2 , 0 )
plano θ .
Ponto do plano mediador (ponto médio do segmento de reta 11. As retas r e s são paralelas pois os seus vetores diretores,
[AB]): r ( 2 , 0 , − 1) e s ( 2 , 0 , − 1) , respetivamente, são colineares.
 0 − 3 −2 + 0 1 + 1   3  O facto de um vetor ser perpendicular a r e a s não
M , ,  =  − , − 1 , 1
 2 2 2   2  garante que seja perpendicular ao plano α que contém as
Como o segmento de reta [AB] é perpendicular ao plano duas retas.
mediador, temos que: Vamos, então, determinar as coordenadas de dois vetores do
plano α com direções diferentes. Um deles pode ser

2
2.2. Equações de planos no espaço

r ( 2 , 0 , − 1) e o outro pode ser AB sendo A e B pontos de 13. Sejam nα ( k , 3 , 2k ) e nβ ( 3k , 1 , − 3) , com k ∈ ℝ \ {0} ,


cada uma das retas. vetores normais aos planos α e β , respetivamente.
Seja, por exemplo, A (1 , − 3 , 1) e B ( 0 , 1 , − 4 ) , então, Temos que α ⊥ β ⇔ nα ⊥ nβ e nα ⊥ nβ ⇔ nα ⋅ nβ = 0 .

AB = ( 0 , 1 , − 4 ) − (1 , − 3 ,1) = ( −1 ,4 , − 5 ) . Logo:

Sendo n ( a , b , c ) , a , b e c ∈ ℝ um vetor normal ao plano


( k , 3 , 2k ) ⋅ ( 3k , 1 , − 3) = 0 ⇔ 3k 2 + 3 − 6k = 0 ⇔
⇔ k 2 − 2k + 1 = 0 ⇔
α , temos:
⇔ ( k − 1) = 0 ⇔ k − 1 = 0 ⇔ k = 1
2

n ⋅ r = 0 ( a , b , c ) ⋅ ( 2 , 0 , − 1) = 0
 ⇔ Portanto, k = 1 .
n ⋅ AB = 0 ( a , b , c ) ⋅ ( −1 , 4 , − 5 ) = 0
14. s : ( x , y , z ) = (1 , 2 , 2 ) + k ( 2 , − 3 , 0 ) , k ∈ ℝ
2a − c = 0 c = 2a
⇔ ⇔
−a + 4b − 5 ( 2a ) = 0
Da equação vetorial da reta s, resulta:
−a + 4b − 5c = 0
 x = 1 + 2λ
c = 2 a 
c = 2 a  c = 2a   y = 2 − 3λ , λ ℝ
⇔ ⇔ ⇔ 11 z = 2
 − a + 4b − 10 a = 0  4b = 11a b = 4 a 
Portanto, P (1 + 2λ , 2 − 3λ , 2 ) é um ponto genérico da reta s.
 11 
Logo, n  a , a , 2a  , a ∈ ℝ \ {0} . Substituindo as coordenadas de P na equação do plano θ ,
 4 
Por exemplo, se a = 4 , então n ( 4 , 11 , 8 ) é um vetor temos:
(1 + 2λ ) + 2 ( 2 − 3λ ) − 2 = 4 ⇔
normal ao plano α .
Com o ponto A (1 , − 3 , 1) pertence ao plano α , então ⇔ −1 − 2λ + 4 − 6λ − 2 = 4 ⇔
3
4 ( x − 1) + 11( y + 3) + 8 ( z − 1) = 0 ⇔ ⇔ −8λ = 3 ⇔ λ = −
8
⇔ 4 x − 4 + 11 y + 33 + 8 z − 8 = 0 ⇔   3  3 
⇔ 4 x + 11 y + 8 z + 21 = 0 Logo, P tem coordenadas 1 + 2  −   , 2 − 3  − , 2  pelo
  8   8 
Portanto, 4 x + 11 y + 8 z + 21 = 0 é uma equação cartesiana
que a reta s interseta o plano θ no ponto de coordenadas
do plano α .
 1 25 
12.1. nα ( 6 , 4 , 2 ) é um vetor normal do plano α .  , , 2 .
4 8 
r ( 3 , 2 , 1) é um vetor diretor da reta r. 15.1. Determinemos uma equação vetorial da reta r que passa pelo
Como nα = 2r , então nα e r são colineares e, portanto, a ponto P e é perpendicular ao plano α .
reta r é perpendicular ao plano α . n ( 2 , 1 , − 1) é vetor normal ao plano α e como r é
12.2. nα = ( −1 , 2 , 1) ⋅ ( 2 , 3 , − 4 ) = −2 + 6 − 4 = 0 , então nα e r perpendicular a este plano, então r ( 2 , 1 , − 1) é um vetor
são perpendiculares e, portanto, a reta r é paralela ao plano diretor da reta r.
α. Assim, ( x , y , z ) = ( −1 , 2 , 0 ) + k ( 2 , 1 , − 1) , k ∈ ℝ é uma
12.3. nα ( 3 , − 1 , 0 ) é um vetor normal ao plano α .
equação vetorial da reta r.
r (1 , 3 , 2 ) é um vetor diretor de reta r. 15.2. Determinemos, agora, as coordenadas do ponto de interseção
Como nα ⋅ r = ( 3 , − 1 , 0 ) ⋅ (1 , 3 , 2 ) = 3 − 3 + 0 = 0 , então nα da reta r com o plano α .
R ( −1 + 2k , 2 + k , − k ) , k ∈ ℝ são as coordenadas de um
e r são perpendiculares e, portanto, a reta r é paralela ao
plano α . ponto genérico da reta r.
12.4. nα ( −4 , − 1 , 3) é um vetor normal ao plano α . Substituindo na equação do plano α , temos:
r ( 4 , 1 , − 3) é um vetor diretor da reta r. 2 ( −1 + 2k ) + ( 2 + k ) − ( − k ) + 6 = 0 ⇔

Como nα = −1r , então nα e r são colineares e, portanto, a ⇔ −2 + 4k + 2 + k + k + 6 = 0 ⇔


⇔ 6k + 6 = 0 ⇔ k = −1
reta r perpendicular ao plano α .
Logo, R ( −3 , 1 , 1) é o ponto de interseção da reta r com o
12.5. nα ( 2 , 0 , 3) é um vetor normal ao plano α .
plano α .
r ( −3 , 1 , − 2 ) é um vetor diretor da reta r.
15.3. d ( P , α ) = d ( P , R ) , ou seja:
Como, não existe λ ∈ ℝ tal que nα = λ r , a reta r não é
d ( P , R) = ( −3 + 1) + (1 − 2 ) + (1 − 0 ) = 4 + 1 + 1 = 6
2 2 2
perpendicular ao plano α .
E como: Portanto, a distância do ponto P ao plano α é igual a 6 .
nα ⋅ r = ( 2 , 0 , 3) ⋅ ( −3 , 1 , − 2 ) = −6 + 0 − 6 = −12 ≠ 0 , então 16.1. Temos que n ( 6 , 0 , 1) é um vetor normal ao plano PQV.
a reta r não é paralela ao plano α . Como a reta r é perpendicular ao plano PQV, um vetor
Portanto, a reta r é concorrente não perpendicular ao plano diretor da reta r pode ser r ( 6 , 0 , 1) .
α.
A reta r passa em N, determinemos as coordenadas deste
ponto.

3
2.2. Equações de planos no espaço

P ( x , 0 , 0 ) pertence ao plano PQV, logo: ( 5k , 2 , − 1) ⋅ ( −1 , 3k 2 , 3 + 2k ) = 0 ∧ k ∈ ℝ + ⇔


6 x + 0 − 12 = 0 ⇔ 6 x = 12 ⇔ x = 2 , portanto, P ( 2 , 0 , 0 ) e ⇔ −5k + 6k 2 − 3 − 2k = 0 ∧ k ∈ ℝ + ⇔
como a base da pirâmide é um quadrado, temos que ⇔ 6k 2 − 7 k − 3 = 0 ∧ k ∈ ℝ + ⇔
N ( 0 , 2 , 0) . 7± ( −7 )
2
− 4 × 6 × ( −3)
⇔k= ∧ k ∈ ℝ+ ⇔
Assim, ( x , y , z ) = ( 0 , 2 , 0 ) + λ ( 6 , 0 , 1) , λ ∈ ℝ é uma 2×6
equação vetorial da reta r.  7 + 11 7 − 11  +
⇔ k = ∨k =  ∧ k ∈ℝ ⇔
16.2. V (1 , 1 , z ) pertence ao plano PQV, pelo que  12 12 
6 × 1 + z − 12 = 0 ⇔ 6 + z − 12 = 0 ⇔ z = 6  3 1
⇔  k = ∨ k = −  ∧ k ∈ ℝ+ ⇔
Logo, V (1 , 1 , 6 ) .  2 3
3
Determinemos as coordenadas de um vetor diretor da reta ⇔k=
2
VN. 3
VN = N − V = ( 0 , 2 , 0 ) − (1 , 1 , 6 ) = ( −1 , 1 , − 6 ) Portanto, k =
2
Como a reta s é paralela à reta VN, então s ( −1 , 1 , − 6 ) é
um vetor diretor da reta s. Ficha para praticar 10 Págs. 48 a 51
A reta s passa pelo ponto P, logo 1.1. AB é um vetor diretor da reta AB.
( x , y , z ) = ( 2 , 0 , 0 ) + k ( −1 , 1 , − 6 ) , k ∈ ℝ é uma equação AB = B − A = (1 , 0 , 1) − (1 , 1 , 0 ) = ( 0 , − 1 , 1)
vetorial da reta s. O ponto A pertence à reta AB.
16.3. VP = P − V = ( 2 , 0 , 0 ) − (1 , 1 , 6 ) = (1 , − 1 , − 6 ) x = 1

Portanto,  y = 1 , λ ∈ ℝ é um sistema de equações
VN = ( −1 , 1 , − 6 )
z = λ

VP = ( −1) + 12 + ( −6 ) = 38
2 2
paramétricas da reta AB.
VN = ( −1) + 1 + ( −6 ) = 38 1.2. A reta s é paralela ao eixo Ox, pelo que tem a direção do
2 2 2

vetor s (1 , 0 , 0 ) e passa pelo ponto C ( 0 , 1 , 1) , portanto


VP ⋅ VN = (1 , − 1 , − 6 ) ⋅ ( −1 , 1 , − 6 ) =
( x , y , z ) = ( 0 , 1 , 1) + k ( 2 , 0 , 0 ) , k ∈ ℝ é uma equação
= 1 × ( −1) + ( −1) × 1 + ( −6 ) × ( −6 ) =
vetorial da reta AB.
= −1 − 1 + 36 = 34
1.3. Os pontos A, B e C são colineares se e somente se, existe
Assim, um λ ∈ ℝ , tal que AB = λ AC .
(
cos α = cos VP ,VN = ) VP ⋅ VN
VP VN
=
34
=
34 17
=
38 38 38 19
Tem-se que:
AB ( 0 , 1 , − 1)

Portanto, cos α =
17
. AC = C − A = ( 0 , 1 , 1) − (1 , 1 , 0 ) = ( −1 , 0 , 1)
19
Assim:
16.4. VN ( −1 , 1 , − 6 )
AB = λ AC ⇔ ( 0 , 1 , − 1) = λ ( −1 , 0 , 0 ) ⇔
OV = V − O = (1 , 1 , 6 )
⇔ 0 = −λ ∧ 1 = 0 ∧ −1 = λ
Seja n ( a , b , c ) , a, b e c ∈ ℝ , um vetor normal ao plano o que é impossível, então os pontos A, B e C não são
OVN, então: colineares.
n ⋅ VN = 0 ( a , b , c ) ⋅ ( −1 , 1 , − 6 ) = 0 1.4. Para que os pontos A, B e C determinem um plano, basta que
 ⇔ ⇔
( a , b , c ) ⋅ (1 , 1 , 6 ) = 0
eles não sejam colineares. Portanto, estes pontos definem um
n ⋅ OV = 0
plano.
 − a + b − 6c = 0 b = a + 6c
⇔ ⇔ ⇔ Por outro lado, tem-se que o plano ABC passa no ponto A e
 a + b + 6 c = 0 c + a + 6c + 6c = 0 tem a direção dos vetores AB ( 0 , − 1 , 1) e AC ( −1 , 0 , 1) .
b = a + 6c b = −6c + 6c b = 0
⇔ ⇔ ⇔ Assim, uma equação vetorial do plano ABC é:
 2 a + 12 c = 0  a = − 6c a = −6c
( x , y , z ) = A + λ AB + µ AC , λ e µ ∈ ℝ , ou seja:
Logo, n ( −6c , 0 , c ) , c ∈ ℝ \ {0} .
( x , y , z ) = (1 , 1 , 0 ) + λ ( 0 , − 1 , 1) + µ ( −1 , 0 , 1) , λ e
Por exemplo, se c = 1, n ( −6 , 0 , 1) é um vetor normal ao
µ ∈ℝ .
plano OVN.
Então, um sistema de equações paramétricas do plano ABC é:
Portanto, como o plano OVN passa na origem:
x = 1 − µ
OVN : −6 ( x − 0 ) + 0 ( y − 0 ) + 1( z − 0 ) = 0 ⇔ −6 x + z = 0 
y =1− λ , λ e µ ∈ ℝ
17. Sejam nβ ( 5k , 2 , − 1) e nθ ( −1 , 3k 2 , 3 + 2k ) , k ∈ ℝ + vetores z = λ + µ

normais aos planos β e θ , respetivamente.
β ⊥ θ ⇔ nβ ⊥ nθ e nβ ⊥ nθ ⇔ nβ ⋅ nθ = 0

4
2.2. Equações de planos no espaço

1.5. Para verificar se o ponto P (1 , 1 , 1) pertence ao plano ABC, Tem-se que: ( −1 , 1 , 1) ⋅ ( 0 , 0 , 1) = −1 × 0 + 1 × 0 + 1 × 1 = 1


substitui-se x por 1, y por 1 e z por 1 no sistema de equações diferente de 0, pelo que r ⋅ n ≠ 0 e sendo assim a reta r não
paramétricas do plano ABC, e resolve-se o sistema: é paralela ao plano α .
1 = 1 − µ µ = 0  x = −λ
  
1 = 1 − µ ⇔ λ = 0 Por outro lado:  y = 1 − λ , λ ∈ ℝ é um sistema de equações
1 = λ + µ 1 = 0 z = 1 + λ
  
O sistema é impossível, portanto, o ponto P (1 , 1 , 1) não paramétricas da reta r, pelo que ( −λ , 1 − λ , 1 + λ ) , λ ∈ ℝ
pertence ao plano ABC. são as coordenadas de um ponto genérico de r. Substituindo
Por outro lado, para verificar se o ponto Q(0 , 0 , 2) pertence x por −λ , y por 1 − λ e z por 1 + λ , na equação z = 0 do
ao plano ABC, substitui-se x e y por 0 e z por 2 no sistema de plano α , vem que:
equações paramétricas do plano ABC, e resolve-se o sistema: 1 + λ = 0 ⇔ λ = −1
0 = 1 − µ µ = 1 µ = 1 Logo, (1 , 2 , 0 ) são as coordenadas do ponto de interseção
  
0 = 1 − λ ⇔ λ = 1 ⇔ λ = 1 da reta r com o plano α .
2 = λ + µ 2 = 1 + 1 2 = 2
   3.1. O plano β passa pelo ponto P ( 3 , − 1,5 ) e é perpendicular à
O sistema é possível, sendo µ = 1 e λ = 1 , pelo que o ponto reta r.
Q ( 0 , 0 , 2 ) pertence ao plano ABC. r ( 3 , 4 , − 2 ) é um vetor diretor da reta r, portanto,
2.1. O plano α passa pela origem do referencial, ou seja, pelo r ( 3 , 4 , − 2 ) é um vetor normal ao plano β .
ponto O ( 0 , 0 , 0 ) e tem a direção dos vetores u ( 0 , 1 , 0 ) e Assim, uma equação cartesiana do plano β é:
v (1 , 1 , 0 ) , pelo que: 3 ( x − 3) + 4 ( y + 1) − 2 ( z − 5 ) = 0 ⇔
( x , y , z ) = ( 0 , 0 , 0 ) + λ ( 0 , 1 , 0 ) + µ (1 , 1 , 0 ) , λ e µ ∈ ℝ , ⇔ 3x − 9 + 4 y + 4 − 2 z + 10 = 0 ⇔
isto é, ( x , y , z ) = λ ( 0 , 1 , 0 ) + µ (1 , 1 , 0 ) , λ e µ ∈ ℝ é uma ⇔ 3x + 4 y − 2 z + 5 = 0
Portanto, 3 x + 4 y − 2 z + 5 = 0 é uma equação cartesiana do
equação vetorial do plano α .
plano β .
2.2. A reta r é definida pelo seguinte sistema de equações
3.2. O eixo Oz pode ser definida pela condição x = 0 ∧ y = 0 .
paramétricas:
 x = −λ Assim:
 x = 0 ∧ y = 0 x = 0 ∧ y = 0
y =1− λ , λ ∈ ℝ  ⇔ ⇔
z = 1 + λ 3 x + 4 y − 2 z + 5 = 0 −2 z + 5 = 0

x = 0 ∧ y = 0
pelo que ( x , y , z ) = ( 0 , 1 , 1) + λ ( −1 , − 1 , 1) , λ ∈ ℝ é uma 
⇔ 5
equação vetorial da reta r.  z = 2
2.3. Necessitamos de determinar um vetor n ( a , b , c ) normal a
 5
Portanto,  0 , 0 ,  são as coordenadas do ponto de
α.  2
Se n é um vetor normal ao plano α , então é perpendicular interseção do plano β com o eixo Oz.
aos vetores u ( 0,1,0 ) e v (1,1,0 ) que são paralelos a α : 4.1. Sejam n ( a , b , c ) os vetores normais ao plano α , então n é
( a, b, c ) ⋅ ( 0,1,0 ) = 0 b = 0 b = 0 perpendicular a u ( 2 , − 1 , 0 ) e a v ( 3 , 2 , − 1) , ou seja,
 ⇔ ⇔
( a, b, c ) ⋅ (1,1,0 ) = 0  a + b = 0 a = 0 n ⋅ u = 0 e n ⋅ v = 0 , o que é equivalente ao sistema
Então, n ( 0,0, c ) , com c ∈ ℝ \ {0} , define a família de ( a , b , c ) ⋅ ( 2 , − 1 , 0 ) = 0  2a − b = 0
 ⇔ ⇔
vetores normais ao pano α . ( a , b , c ) ⋅ ( 3 , 2 , − 1) = 0 3a + 2b − c = 0
Por exemplo, se c = 1 temos n ( 0,0,1) que é um vetor normal b = 2a b = 2a
⇔ ⇔ ⇔
ao pano α . 3a + 2 × 2 a − c = 0 3a + 4a − c = 0
Sabe-se que o ponto ( 0 , 0 , 0 ) pertence ao plano α , logo, b = 2a
⇔ , portanto n ( a , 2a , 7 a ) , a ∈ ℝ \ {0} a família
uma equação cartesiana do plano α é: c = 7 a
0 ( x − 0 ) + 0 ( y − 0 ) + 1( z − 0 ) = 0 ⇔ z = 0 de vetores normais a α .
A equação pedida é z = 0 . 4.2. A família de vetores normais a α é:
2.4. Um vetor diretor da reta r é r ( −1 , 1 , 1) e um vetor normal n ( a , 2a , 7 a ) , a ∈ ℝ \ {0} .
ao plano α é n ( 0 , 0 , 1) .
Por exemplo, se a = 1 , n (1 , 2 , 7 ) .
A reta r é paralela ao plano α se e somente se r ⊥ n , ou
seja, r ⋅ n = 0 . Assim, o plano α passa pelo ponto de coordenadas
( 2 , − 1 , 4 ) e n (1 , 2 , 7 ) é um vetor normal a este plano,
Logo uma equação cartesiana de α é:

5
2.2. Equações de planos no espaço

1( x − 2 ) + 2 ( y + 1) + 7 ( z − 4 ) = 0 ⇔ ( a , b , c ) ⋅ r = 0 ( a , b , c ) ⋅ ( −2 , 3 , − 1) = 0
 ⇔ ⇔
⇔ x − 2 + 2 y + 2 + 7 z − 28 = 0 ⇔ ( a , b , c ) ⋅ t = 0 ( a , b , c ) ⋅ ( 0 , 2 , − 1) = 0
⇔ x + 2 y + 7 z − 28 = 0
−2a + 3b − c = 0 −2a + 3b − 2b = 0
Portanto, a equação pedida é x + 2 y + 7 z − 28 = 0 . ⇔ ⇔ ⇔
 2b − c = 0 c = 2b
5.1. Os pontos A, B e C definem um plano se e somente se não
 b
forem colineares, ou seja, se os vetores AB e AC não −2a + b = 0 a =
⇔ ⇔ 2
forem colineares. c = 2b c = 2b
AB = B − A = ( 0 , 4 , − 1) − ( −2 , 0 1) = ( 2 , 4 , − 2 )
b 
Portanto, n  , b , 2b  , b ∈ ℝ \ {0} é a família de vetores
AC = C − A = ( 2 , 3 , − 1) − ( −2 , 0 , 1) = ( 4 , 3, − 2 ) 2 
Como não existe um número real λ tal que AC = λ AB , normais ao plano α .
podemos concluir que os vetores AB e AC não são Por exemplo, para b = 2 , obtém-se n (1 , 2 , 4 ) que é um
colineares, pelo que os pontos A, B e C definem um plano. vetor normal ao plano α .
5.2. AB ( 2 , 4 , − 2 ) e AC ( 4 , 3 , − 2 ) são vetores paralelos ao Assim, uma equação cartesiana do plano α é:
1( x − 0 ) + 2 ( y − 3 ) + 4 ( z − 0 ) ⇔
plano ABC.
Seja n ( a , b , c ) um vetor normal ao plano ABC. ⇔ x + 2 y − 6 + 4z = 0 ⇔
⇔ x + 2 y + 4z − 6 = 0
Então, x + 2 y + 4 z − 6 = 0 é uma equação cartesiana do
Então:
( a , b , c ) ⋅ ( 2 , 4 , − 2 ) = 0
n ⋅ AB = 0 plano definido pelas retas r e t.
 ⇔ ⇔ 7.1. Substituindo x por 0, y por 1 e z por –2 na equação vetorial
n ⋅ AC = 0 ( a , b , c ) ⋅ ( 4 , 3 , − 2 ) = 0 da reta r, tem-se que:
2a + 4b − 2c = 0
⇔
a + 2b − c = 0
⇔ ⇔ ( 0 , 1 , − 2 ) = ( 2 , 0 , − 3) + t ( −2 , 1 , − 1) , t ∈ ℝ ⇔
 4 a + 3b − 2c = 0 4a + 3b − 2c = 0 ⇔ 0 = 2 − 2t ∧ 1 = t ∧ −2 = −3 − t , t ∈ ℝ ⇔
c = a + 2b c = a + 2b ⇔ t = 1 ∧ t = 1 ∧ t = −1, t ∈ ℝ
⇔ ⇔ ⇔
4a + 3b − 2 ( a + 2b ) = 0 4a + 3b − 2a − 4b = 0 ⇔ t = 1 ∧ t = −1 , o que é impossível, portanto o ponto A não
c = a + 2b c = a + 2 ( 2a ) pertence à reta r.
⇔ ⇔ ⇔
 2 a − b = 0 b = 2a
Substituindo, agora, x por 6, y por –2 e z por –1 na equação
vetorial da reta r, tem-se que:
c = a + 4 a  c = 5a
⇔ ⇔ ( 6 , − 2 , − 1) = ( 2 , 0 , − 3) + k ( −2 , 1 , − 1) , t ∈ ℝ ⇔
b = 2a b = 2a
⇔ 6 = 2 − 2t ∧ −2 = t ∧ −1 = −3 − t , t ∈ ℝ ⇔
Portanto, n ( a , 2a , 5a ) , com a ∈ ℝ \ {0} , define a família
⇔ 2t = −6 + 2 ∧ t = −2 ∧ t = −3 + 1, t ∈ ℝ ⇔
de vetores normais ao plano ABC. ⇔ t = −2 ∧ t = −2 ∧ t = −2, t ∈ ℝ ⇔ t = −2
Por exemplo, para a = 1 , obtém-se n (1 , 2 , 5 ) que é um
Portanto, o ponto B pertence à reta r.
vetor normal ao plano ABC. Assim, o ponto A não pertence à reta r e o ponto B pertence
Como o plano ABC passa no ponto A ( −2 , 0 , 1) e admite
à reta r.
n (1 , 2 , 5 ) como vetor normal, tem-se que uma equação 7.2. O ponto de interseção da reta r com o plano yOx tem abcissa
cartesiana do plano ABC é: nula.
1( x + 2 ) + 2 ( y − 0 ) + 5 ( z − 1) = 0 ⇔ Assim, e substituindo x por 0 na equação vetorial da reta r:
⇔ x + 2 + 2 y + 5z − 5 = 0 ⇔ ( 0 , y , z ) = ( 2 , 0 , − 3) + t ( −2 , 1 , − 1) , t ∈ ℝ
⇔ x + 2 y + 5z − 3 = 0 ⇔ 0 = 2 − 2t ∧ y = t ∧ z = −3 − t , t ∈ ℝ
Assim, x + 2 y + 5 z − 3 = 0 é uma equação cartesiana do ⇔ t = 1 ∧ y = 1 ∧ t = −3 − 1, t ∈ ℝ
plano ABC. ⇔ t = 1 ∧ y = 1 ∧ t = −4
6. Sejam r ( −2 , 3 , − 1) e t ( 0 , 2 , − 1) vetores diretores das Logo, a reta r interseta o plano yOx no ponto de coordenadas
retas r e t, respetivamente. Estes vetores não têm a mesma ( 0 , 1 , − 4) .
direção, pelo que as retas r e t não são paralelas. Por outro 7.3. Um vetor diretor da reta r é r ( −2 , 1 , − 1) . Logo, o vetor
lado, o ponto P de coordenadas (0 , 3 , 0) pertence quer à r ( −2 , 1 , − 1) é um vetor diretor da reta t.
reta r, quer à reta t, pelo que as retas r e t são concorrentes
Sabe-se, ainda, que a reta t passa pela origem do referencial.
no ponto P. Então, o plano α que contém as retas r e t é o
Portanto, uma equação vetorial da reta t é:
plano definida por P e pelos vetores r e t .
( x , y , z ) = k ( −2 , 1 , − 1) , k ∈ ℝ
Vamos, determinar um vetor normal a α . Seja n ( a , b , c )
8.1. A reta PV, definida por:
esse vetor.
( x , y , z ) = ( 6, − 2 , 0 ) + k ( −1 , 1 0 ) , k ∈ ℝ
admite, por exemplo, como vetor diretor o vetor r ( −1 , 1 , 0 ) .

6
2.2. Equações de planos no espaço

E como esta reta é perpendicular ao plano OPQ, r ( −1 , 1 , 0 ) AC = C − A = ( 0 , − 1 , 1) − ( 2 , − 3 , − 1) = ( −2 , 2 , 2 )


é um vetor normal a este plano. O plano α passa no ponto A e tem a direção dos vetores
Por outro lado, o ponto Q ( 3 , 3 , 0 ) pertence ao plano OPQ , AB e AC , portanto:

( x , y , z ) = ( 2 , − 3, − 1) + λ  −2, 3 ,
5
 + µ ( −2 , 2 , 2 ) ,
portanto uma equação cartesiana deste plano é:
−1( x − 3) + ( y − 3) + 0 ( z − 0 ) = 0 ⇔  2
⇔ −x + 3 + y − 3 = 0 ⇔ λ , µ ∈ ℝ é uma equação do plano α .
⇔ −x + y = 0 ⇔ 9.3. Determinemos as coordenadas de três pontos não colineares
⇔ x− y=0 do plano α .
Portanto, x − y = 0 é uma equação cartesiana do plano OPQ. Por exemplo:
8.2. A reta t é paralela à reta PV, pelo que tem a mesma direção Se x = 0, 3 × 0 − y + 1 = 0 ⇔ 0 − y + 1 = 0 ⇔ y = 1
que esta reta. Logo, A ( 0 , 1 , 2 ) .
Como r ( −1 , 1 , 0 ) é um vetor diretor da reta PV, então Se y = 4, 3x − 4 + 1 = 0 ⇔ 3 x − 3 = 0 ⇔ x = 1 .
também é um vetor diretor da reta t. Logo, B (1 , 4 , 0 )
Por outro lado, o ponto Q ( 3 , 3 , 0 ) pertence à reta t, pelo Se y = −2, 3 x + 2 + 1 = 0 ⇔ 3x + 3 = 0 ⇔ x = −1 .
que um sistema de equações paramétricas desta reta é: Logo, C ( −1 , − 2 , 1) .
x = 3 − λ AB = B − A = (1 , 4 , 0 ) − ( 0 , 1 , 2 ) = (1 , 3 , − 2 )

y = 3 + λ , λ ∈ ℝ
z = 0 AC = C − A = ( −1 , − 2 , 1) − ( 0 , 1 , 2 ) = ( −1 , − 3 , − 1)

O plano α passa no ponto A e tem a direção dos vetores
9.1. Determinemos as coordenadas de três pontos não colineares
do plano α . AB e AC . Portanto:

Por exemplo: ( x , y , z ) = ( 0 , 1, 2 ) + λ (1 , 3 , − 2 ) + µ ( −1 , − 3 , − 1) ,
Se x = 1 e y = 1 , 1 − 1 − z + 4 = 0 ⇔ z = 4 . λ , µ ∈ ℝ é uma equação vetorial do plano α .
Logo, A (1 , 1 , 4 ) 9.4. Determinemos as coordenadas de três pontos não colineares
Se x = 0 e y = 1 , 0 − 1 − z + 4 = 0 ⇔ z = 3 . do plano α . Um dos pontos é A ( 0 , − 1 , 0 ) .
Logo B ( 0 , 1 , 3) Se x = 1 e z = 2
Se y = 0 e z = 0 , x − 0 − 0 + 4 = 0 ⇔ x = −4 . 2 × 1 − 3 ( y + 1) −
2
= 0 ⇔ 2 − 3y − 3 −1 = 0 ⇔ y = −
2
Logo C ( −4 , 0 , 0 ) . 2 3
 2 
AB = B − A = ( 0 , 1 , 3) − (1 , 1 , 4 ) = ( −1 , 0 , − 1) Logo B  1 , − , 2  .
 3 
AC = C − A = ( −4 , 0 , 0 ) − (1 , 1 , 4 ) = ( −5 , − 1 , − 4 ) Se y = 0 e z = −2 :
O plano α passa no ponto A e tem a direção dos vetores 2
2 x − 3 ( 0 + 1) + = 0 ⇔ 2 x − 3 + 1 = 0 ⇔ x = 1
AB e AC 2
Portanto: Logo, C (1 , 0 , − 2 ) .
( x , y , z ) = (1 , 1 , 4 ) + λ ( −1 , 0 , − 1) + µ ( −5 , − 1 , − 4 ) ,  2   1 
AB = B − A = 1 , − , 2  − ( 0 , − 1 , 0 ) =  1 , , 2 
λ , µ ∈ ℝ é uma equação vetorial do plano α .  3   3 
9.2. Determinemos as coordenadas de três pontos não colineares AC = C − A = (1 , 0 , − 2 ) − ( 0 , − 1 , 0 ) = (1 , 1 , − 2 )
do plano α . O plano α passa no ponto A e tem a direção dos vetores
Um dos pontos é A ( 2 , − 3 , − 1) . AB e AC , portanto:

( x , y , z ) = ( 0 , − 1 , 0 ) + λ 1 ,
1 
Por exemplo: , 2  + µ (1 , 1, − 2 ) ,
Se x = 0 e y = 0 :  3 
( 0 − 2 ) − ( 0 + 3) + 2 ( z + 1) = 0 ⇔ λ , µ ∈ ℝ é uma equação vetorial do plano α .
3 10.1. Vamos determinar um vetor n ( a , b , c ) normal ao plano
⇔ −2 − 3 + 2 z + 2 = 0 ⇔ z =
2 α .

Logo, B  0 , 0 ,  .
3 Se n é normal ao plano α é perpendicular aos vetores
 2 u (1 , 2 , − 1) e v ( 0 , − 3 , 1) paralelos ao plano α . Assim:
Se x = 0 e z = 1 :
n ⋅ u = 0 ( a , b , c ) ⋅ (1 , 2 , 1) = 0
( 0 − 2 ) − ( y + 3) + 2 (1 + 1) = 0 ⇔  ⇔ ⇔
 n ⋅ v = 0 ( a , b , c ) ⋅ ( 0 , − 3 , 1) = 0
⇔ −2 − y − 3 + 4 = 0 ⇔ y = −1
a + 2b − c = 0 a + 2b − 3b = 0 a = b
Logo, C ( 0 , − 1 ,1) . ⇔ ⇔ ⇔
 −3b + c = 0  c = 3b c = 3b
 3  5
AB = B − A =  0 , 0 ,  − ( 2 , − 3 , − 1) =  −2 , 3 ,  Logo, n ( b , b , 3b ) , b ∈ ℝ \ {0} .
 2  2
Por exemplo, se b = 1 , tem-se n (1 , 1 , 3) .

7
2.2. Equações de planos no espaço

Sabemos, então, que o plano α passa no ponto A (1 , − 1 , 2 ) r ⋅ n = 0 (1 , 2 , − 4 ) ⋅ ( a , b , c ) = 0


 ⇔ ⇔
e admite n (1 , 1, 3) como vetor normal. s ⋅ n = 0 ( 2 , − 1 , 7 ) ⋅ ( a , b , c ) = 0
Uma equação cartesiana do plano α é: a + 2b − 4c = 0 a = 4c − 2b
⇔ ⇔ ⇔
1( x − 1) + 1( y + 1) + 3 ( z − 2 ) = 0 ⇔ x − 1 + y + 1 + 3 z − 6 = 0  2 a − b + 7c = 0 2 ( 4c − 2b ) − b + 7c = 0
⇔ x + y + 3z − 6 = 0 a = 4c − 2b a = 4c − 2b
Portanto, x + y + 3 z − 6 = 0 é uma equação cartesiana do ⇔ ⇔ ⇔
8c − 4b − b + 7 c = 0 −5b + 15c = 0
plano α .
a = 4c − 2 × 3c a = −2c
10.2. Vamos determinar um vetor n ( a , b , c ) normal ao plano α . ⇔ ⇔
b = 3 c b = 3c
Se n é normal ao plano α é perpendicular aos vetores
Logo, n ( −2c , 3c , c ) , c ∈ ℝ \ {0}
u ( −1 , 2 , 1) e v ( 2 , − 1 , 1) paralelos ao plano α .
Por exemplo, se c = 1 , vem que n ( −2 , 3 , 1) .
n ⋅ u = 0 ( a , b , c ) ⋅ ( −1 , 2 , 1) = 0
 ⇔ ⇔ O plano β passa pelo ponto I (1 , − 2 , 3) e admite
n ⋅ v = 0 ( a , b , c ) ⋅ ( 2, − 1, 1) = 0
n ( −2 , 3 , 1) como vetor normal, logo:
−a + 2b + c = 0 −a + 2b + b − 2a = 0
⇔ ⇔ −2 ( x − 1) + 3 ( y + 2 ) + 1( z − 3) = 0 ⇔
 2a − b + c = 0 c = b − 2a
⇔ −2 x + 2 + 3 y + 6 + z − 3 = 0 ⇔
−3a + 3b = 0 a = b a = b
⇔ ⇔ ⇔ ⇔ −2 x + 3 y + z + 5 = 0
 c = b − 2 a  c = b − 2b c = −b Portanto, −2 x + 3 y + z + 5 = 0 é uma equação artesiana do
Logo, n ( b , b , − b ) , b ∈ ℝ \ {0} . plano β .
Por exemplo, se b = 1 , tem-se n (1 , 1 , − 1) .  x = 3 + 2λ

Sabemos que o plano α passa no ponto A ( −1 , 0 , 3) e 12.1. x = 0 ∧  y = −1 + 3λ , λ ∈ ℝ ⇔
z = λ
admite n (1 , 1 , − 1) como vetor normal. 
Uma equação cartesiana do plano α é:  0 = 3 + 2λ

1( x + 1) + 1( y − 0 ) − 1( z − 3) = 0 ⇔ x = 0 ∧  y = −1 + 3λ , λ ∈ ℝ ⇔
z = λ
⇔ x +1+ y − z + 3 = 0 
⇔ x+ y−z+4=0  3  3
λ = − 2 λ = − 2
Portanto, x + y − z + 4 = 0 é uma equação cartesiana do  
plano α .   3  11
⇔ x = 0 ∧  y = −1 + 3  −  , λ ∈ ℝ ⇔ x = 0 ∧  y = −
11. r : ( x , y , z ) = ( 0 , − 4 , 7 ) + k (1, 2, − 4 ) , k ∈ ℝ   2   2
 3  3
 x = −3 + 2k z = − z = −
  2  2
s :  y = −k , k ∈ℝ
 z = −11 + 7 k Logo, o ponto da reta s com abcissa igual a 0 tem
  11 3
11.1. r (1 , 2 , − 4 ) é um vetor diretor de r coordenadas  0 , − , −  .
 2 2
s ( 2 , − 1 , 7 ) é um vetor diretor de s 12.2. r ( 2 , 3 , 1) é um vetor diretor da reta r.
2 −1
≠ . Logo, as retas r e s não são paralelas. n ( −4 , − 2, 0 ) é um vetor normal ao plano θ .
Como r ⋅ n = ( 2 , 3 , 1) ⋅ ( −4 , − 2 , 0 ) = −8 − 6 + 0 = −14 ≠ 0 ,
1 2
(1 , − 2 , 3) = ( 0 , − 4 , 7 ) + k (1 , 2, − 4 ) , k ∈ ℝ ⇔
então r não é perpendicular a n e, portanto, a reta r não é
1 = k paralela ao plano θ .

⇔ −2 = −4 + 2k ⇔ k = 1 , logo I ∈ ℝ . Por outro lado, não existe λ ∈ ℝ , tal que r = λ n , logo r e
3 = 7 − 4k
 n não são colineares, e, portanto, a reta s não é
1 = −3 + 2k perpendicular ao plano θ .

−2 = −k ⇔ k = 2 , logo I ∈ ℝ . 13. nk (1 , − k , 1) , k ∈ ℝ \ {0} é a família de vetores normais ao
3 = −11 + 7 k
 plano α .
Logo, as retas r e s intersetam-se em I. rk ( −2 , k , 1) , k ∈ ℝ {0} é a família de vetores diretores da
11.2. As retas r e s são concorrentes no ponto I (1 , − 2 , 3) . reta r.
Então, o plano β que contém as outras r e s é o plano A reta r e o plano α são paralelos quando e apenas quando
definido pelo ponto I e pelos vetores r (1 , 2, − 4 ) e rk ⊥ nk , ou seja, rk ⋅ nk = 0 . Assim, temos:
s (2 , −1 , 7) . ( −2 , k , 1) ⋅ (1 , − k , 1) = 0 ⇔ −2 − k 2 + 1 = 0 ⇔
Vamos determinar um vetor um vetor n ( a , b , c ) ⇔ −1 − k 2 = 0 ⇔ k 2 = −1 ⇔
⇔ k ∈ ∅ , pois ∀k ∈ ℝ \ {0} , k 2 > 0
perpendicular a r e a s .

8
2.2. Equações de planos no espaço

Na realidade, não existe k de modo que a reta r seja paralela Então, CA é um vetor normal ao plano α .
ao plano α . CA = A − C = ( 2 , 1 , − 4 ) − (1 , 0 , − 2 ) = (1 , 1 , − 2 )
14.1. Um vetor diretor da reta AB: Assim, o plano α passa pelo ponto A ( 2 , 1 , − 4 ) e admite
AB = B − A = ( 4 , − 3 ,1) − ( 2 , − 1 , 3) = ( 2, − 2 , − 2 )
vetor normal CA (1 , 1 , − 2 ) , pelo que:
Tomando o vetor diretor AB e, por exemplo, o ponto
1( x − 2 ) + 1( y − 1) − 2 ( z + 4 ) = 0 ⇔
A ( 2 , − 1 , 3) obtemos as equações paramétricas:
⇔ x − 2 + y −1 − 2z − 8 = 0 ⇔
 x = 2 + 2λ
 ⇔ x + y − 2 z − 11 = 0
 y = −1 − 2λ , λ ∈ ℝ Portanto, x + y − 2 z − 11 = 0 é uma equação cartesiana do
 z = 3 − 2λ
 plano α , tangente à superfície esférica no ponto A.
14.2. Sendo a reta s paralela ao eixo Ox, um vetor diretor da reta s 16. O vetor V tem abcissa 3, pelo que V ( 3 , y , z ) .
é, por exemplo, s (1 , 0 , 0 ) . Uma vez que passa em
Por outro lado, este ponto pertence à reta r, pelo que
B ( 4 , − 3 , 1) , uma equação vetorial da reta s é:
substituindo na equação desta reta x por 3, vem:
( x , y , z ) = ( 4 , − 3, 1) + λ (1 , 0, 0 ) , λ ∈ ℝ ( 3 , y , z ) = (1 , 0 , − 1) + λ ( 2 , 1 , 3) , λ ∈ ℝ ⇔
14.3. Vetor normal ao plano mediador de [AB]: ⇔ 3 = 1 + 2λ ∧ y = λ ∧ z = −1 + 3λ , λ ∈ ℝ ⇔
AB = B − A = ( 4 , − 3 , 1) − ( 2 , − 1 , 3) = ( 2 , − 2 , − 2 ) ⇔ λ = 1 ∧ y = 1 ∧ z = −1 + 3 × 1, λ ∈ ℝ ⇔
Ponto do plano mediador de [AB] é o ponto médio do ⇔ λ = 1 ∧ z = 2, λ ∈ ℝ
segmento de reta [AB]. Logo, V ( 3 , 1 , 2 ) .
 2 + 4 −1 − 3 3 + 1  Reta s passa em V ( 3 , 1 , 2 ) e é perpendicular a α .
M = , ,  = (3 , − 2 , 2 )
 2 2 2 
s : ( x , y , z ) + k ( 2 , 1 , − 2) , k ∈ ℝ
Como o segmento de reta [AB] é perpendicular ao plano
Todo o ponto de s é da forma ( 3 + 2k , 1 + k , 2 − 2k )
mediador: MP ⋅ AB = 0
Sendo P um ponto do plano mediador de coordenadas Para determinar as coordenadas de I, ponto de interseção de s
( x , y , z ) , uma equação do plano mediador de [AB] é dada com α , substituímos as coordenadas de I na equação de
α : 2x + y − 2z = 1 :
por:
2
( x − 3 , y + 2 , z − 2) ⋅ ( 2 , − 2 , − 2) = 0 ⇔ 2 ( 3 + 2k ) + (1 + k ) − 2 ( 2 − 2k ) = 1 ⇔ 9k = −2 ⇔ k = −
9
⇔ 2 ( x − 3) − 2 ( y + 2 ) − 2 ( z − 2 ) = 0 ⇔
Substituindo k, obtemos as coordenadas de I:
⇔ 2x − 6 − 2 y − 4 − 2z + 4 = 0 ⇔  4 2 4  23 7 22 
I 3 − ,1− , 2 +  = I  , , 
⇔ 2x − 2 y − 2z − 6 = 0 ⇔  9 9 9  9 9 9 
⇔ x− y − z −3= 0 A altura h do cone é igual a VI :
Portanto, x − y − z − 3 = 0 é uma equação cartesiana do 2 2 2
 23   7   22 
plano mediador de [AB]. h = VI =  − 3  +  − 1 +  − 2  =
 9  9   9 
14.4. Seja P ( x , y , z ) um ponto qualquer da superfície esférica de
16 4 16 36 6 2
diâmetro [AB]: = + + = = =
81 81 81 81 9 3
AP ⋅ BP = 0 ⇔ ( x − 2 , y + 1 , z − 3) ⋅ ( x − 4 y + 3 , z − 1) = 0
⇔ ( x − 2 )( x − 4 ) + ( y + 1)( y + 3) + ( z − 3)( z − 1) = 0 Ficha de teste 5 Págs. 52 e 53
⇔ x 2 − 4 x − 2 x + 8 + y 2 + 3 y + y + 3 + z 2 − z − 3z + 3 = 0 1. A reta r é definida pela equação
⇔ x 2 − 6 x + y 2 + 4 y + z 2 − 4 z + 14 = 0 ( x , y , z ) = ( 0 , − 3 , 1) + λ (1 , − 1 , m ) , λ ∈ ℝ e m ∈ ℝ ,
⇔ x 2 − 6 x + 9 + y 2 + 4 y + 4 + z 2 − 4 z + 4 = −14 + 9 + 4 + 4 portanto, r (1 , − 1 , m ) é um vetor diretor da reta r.
⇔ ( x − 3) + ( y + 2 ) + ( z − 2 ) = 3
2 2 2
Por outro lado, o plano α é definido pela equação
Logo, ( x − 3) + ( y + 2 ) + ( z − 2 ) = 3 é a equação pedida.
2 2 2 x − 2 y + 6 z − 5 = 0 , pelo que n (1 , − 2 , 6 ) é um vetor
normal ao plano α .
15.1. Substituindo as coordenadas do ponto A na equação da
A reta r é paralela ao plano α quando e apenas quando
superfície esférica, temos:
r ⊥ n , ou seja, r ⋅ n = 0 .
( 2 − 1) + 12 + ( −4 + 2 ) = 6 ⇔ 12 + 12 + ( −2 ) = 6 ⇔
2 2 2

Assim, vem que


⇔ 1+1+ 4 = 6
(1 , − 1 , m ) ⋅ (1 , − 2 , 6 ) = 0 ⇔ 1 + 2 + 6m = 0 ⇔ 6m = −3
⇔ 6 = 6 , verdade, pelo que, o ponto A pertence à superfície
1
esférica. ⇔m=
2
15.2. Seja P ( x , y , z ) um ponto genérico do plano α , tangente à
Resposta: (B)
superfície esférica no ponto e seja C (1 , 0 , − 2 ) o centro 2. Uma reta é paralela ao eixo Oy quando tem a direção de um
dessa superfície esférica. vetor da família de vetores, r ( 0 , y , 0 ) , y ∈ ℝ \ {0} .

9
2.2. Equações de planos no espaço

z Como y ∈ ℝ \ {0} , então o plano θ não é paralelo ao eixo


A equação y = não define uma reta (defina um plano)
5
Oy.
A reta de equação ( x , y , z ) = ( 5 , 0 , − 3) + k (1 , 0 , 1) , k ∈ ℝ
De modo análogo, a direção do eixo Oz é a direção de um
tem a direção do vetor v (1 , 0 , 1) qualquer vetor da família de vetores v ( 0 , 0 , z ) , z ∈ ℝ {0} .
x = 2 Um vetor normal no plano θ é n ( 0 , 2 , − 3) .

A reta de equações paramétricas  y = −λ , λ ∈ ℝ tem a O plano θ é paralelo ao eixo Oz se e somente se:
z = λ
 n ⋅ v = 0 ⇔ ( 0 , 2 , − 3) ⋅ ( 0 , 0 , z ) = 0 ⇔ −3 z = 0 ⇔ z = 0
direção do vetor w ( 0 , − 1 , 1) . Como z ∈ ℝ \ {0} , então o plano θ não é paralelo ao eixo
A reta definida por x = −3 ∧ z = −2 é paralela ao eixo Oy, ou Oz.
seja, tem a direção do vetor de coordenadas ( 0 , 1 , 0 ) que O eixo Ox tem a direção de um qualquer vetor da família de
tem a direção de Oy. vetores w ( x , 0 , 0 ) , x ∈ ℝ \ {0} . Sabe-se que n ( 0 , 2 , − 3) é
Resposta: (C) um vetor normal a θ .
x = −1 ∧ ( x + 1) + y 2 + ( z − 2 ) = 9
2 2
3. O plano θ é perpendicular ao eixo Ox se e somente se os
⇔ x = −1 ∧ ( −1 + 1 ) + y + ( z − 2 ) = 9 vetores w e n forem colineares, o que não é o caso.
2 2 2

Finalmente, tem-se que o plano yOz pode ser definido pela


⇔ x = −1 ∧ y 2 + ( z − 2 ) = 9
2
equação cartesiana x = 0 . n (1 , 0 , 0 ) é um vetor normal a
define uma circunferência de raio 9 =3 este plano.
y = 2 ∧ ( x + 1) + y 2 + ( z − 2 ) = 9 Assim, o plano θ é perpendicular ao plano yOz se e somente
2 2

se n ⊥ n′ , ou seja:
⇔ y = 2 ∧ ( x + 1) + 22 + ( z − 2 ) = 9
2 2

n ⋅ n′ = 0 ⇔ ( 0 , 2 , − 3) ⋅ (1 , 0 , 0 ) = 0 ⇔ 0 = 0 (verdade)
⇔ y = 2 ∧ ( x + 1) + ( z − 2 ) = 5
2 2

Então, o plano θ é perpendicular ao plano yOz.


define uma circunferência de raio 5. Resposta: (D)
x = −2 ∧ ( x + 1) + y 2 + ( z − 2 ) = 9 Os vetores u ( 3 , − 2 , 1) e v ( −2 , 1 , 2 ) são vetores diretores
2 2
6.
⇔ x = −2 ∧ ( −2 + 1) + y 2 + ( z − 2 ) = 9
2 2
do plano α , pelo que n ( a , b , c ) é um vetor normal ao

⇔ x = −2 ∧ 1 + y + ( z − 2 ) = 9
2 2 plano α se e somente se n ⊥ u e n ⊥ v , ou seja, n ⋅ u = 0 e
n ⋅v = 0 .
⇔ x = −2 ∧ y 2 + ( z − 2 ) = 8
2

Assim:
define uma circunferência de raio 8=2 2 . ( a , b , c ) ⋅ ( 3 , − 2 , 1) = 0 3a − 2b + c = 0
 ⇔ ⇔
y = 2 ∧ ( x + 1) + y 2 + ( z − 2 ) = 9 ( ) ( )
2 2
 a , b , c ⋅ −2 , 1 , 2 = 0 −2a + b + 2c = 0
⇔ y = 2 ∧ ( x + 1) + ( 2) + ( z − 2) = 9 c = 2b − 3a
2 2 2

⇔ ⇔
−2a + b + 2 ( 2b − 3a ) = 0
⇔ y = 2 ∧ ( x + 1) + 2 + ( z − 2 ) = 9
2 2

c = 2b − 3a c = 2b − 3a
⇔ y = 2 ∧ ( x + 1) + ( z − 2 ) = 7
2 2 ⇔ ⇔ ⇔
 −2 a + b + 4b − 6 a = 0 5b − 8a = 0
define uma circunferência de raio 7.  8   16
Resposta: (C) c = 2  a  − 3a c = 5 a − 3a
⇔  5 
⇔ ⇔
4. α : x + by = 0, b ∈ ℝ , pelo que nα (1 , b ,0 ) , b ∈ ℝ é um vetor
b = 8 a b = 8 a
normal a α e β : y + z = 0 , pelo que nβ ( 0 , 1 , 1) é um vetor  5  5
normal a β .  1
c = 5 a
Por outro lado, os planos α e β são perpendiculares se e ⇔
somente se nα ⊥ nβ , isto é, nα ⋅ nβ = 0 . b = 8 a
 5
Assim:
 8 1 
(1 , b , 0 ) ⋅ ( 0 , 1 ,1) = 0 ⇔ 1 × 0 + b × 1 + 0 × 1 = 0 ⇔ b = 0 Portanto, n  a , a , a  , a ∈ ℝ {0} é família de vetores
 5 5 
Portanto, α ⊥ β se e somente se b = 0 .
normais ao plano α .
Resposta: (A)
Por outro lado, pretende-se determinar um vetor desta família
5. A direção do eixo Oy é a direção de um qualquer vetor da
que tenha norma igual a 3 5 . Assim, vem que:
família de vetores u ( 0 , y , 0 ) , y ∈ ℝ \ {0} . Um vetor normal
2 2
8  1 
ao plano θ é n ( 0 , 2 , − 3) . O plano θ é paralelo ao eixo n = 3 5 ⇔ a2 +  a  +  a  = 3 5 ⇔
5  5 
Oy se e somente se:
64 2 1 2
n ⋅ u = 0 ⇔ ( 0 , 2 , − 3) ⋅ ( 0 , y , 0 ) = 0 ⇔ 2 y = 0 ⇔ z = 0 ⇔ a2 + a + a =3 5 ⇔
25 25

10
2.2. Equações de planos no espaço

5 1 
PM ⋅ CD = 0 ⇔  − x , 3 − y , − z  ⋅ ( −3 , 0 , 3) = 0 ⇔
90 2 90
⇔ a =3 5 ⇔ a =3 5 ⇔
25 25  2 2 
5  1 
⇔ −3  − x  + 0 ( 3 − y ) + 3  − z  = 0 ⇔
90 90
⇔ a =3 5 ⇔ a =3 5
25 5 2  2 
15 3
⇔ a =3 5×
5
⇔ a =
5 5
⇔ ⇔ − + 3x + − 3z = 0 ⇔
3 10 5× 2 2 2
⇔ 3x − 3z − 6 = 0 ⇔
5 5 2
⇔ a = ⇔ a = ⇔ ⇔ x−z−2=0
2 2
Portanto, x − z − 2 = 0 é uma equação do plano mediador de
5 2 5 2
⇔a= ∨a=− [CD].
2 2
5 3 
5 2 7.3. Seja M o ponto médio de [AD]: M  , , 2 
Então, se a = , tem-se que 2 2 
2
5 3   3 3 
5 2 8 5 2 1 5 2  5 2 3 CM = M − C =  − 4 , − 3 , 2 + 1 =  − , − , 3  =
n  , × , × 2 2   2 2 
2 5 2 5 2  , ou seja, n  2 , 4 2 , 2  .
    3
= − (1 , 1 , − 2 )
5 2 2 2
Portanto, n  ,4 2,  é, por exemplo, um vetor
 2 2  Logo, s (1 , 1 , − 2 ) é um vetor diretor da reta s.

normal ao plano α cuja norma é igual a 3 5 . Como C ( 4 , 3 , − 1) :


7.1. Os vetores AC e AD não são colineares, pelo que os x = 4 + λ

pontos A, C e D definem um plano, e estes vetores são  y = 3 + λ , λ ∈ ℝ são equações paramétricas da reta s.
paralelos ao plano ACD.  z = −1 − 2λ

Seja n ( a , b , c ) um vetor normal ao plano ACD, então:
8.1. Substituindo x por –2, y por 0 e z por 2 na equação vetorial
AC = ( 4 , 3 , − 1) − ( 4 , 0 , 2 ) = ( 0 , 3 , − 3) da reta r, vem que:
AD = (1 , 3 , 2 ) − ( 4 , 0 , 2 ) = ( −3,3,0 ) ( −2 , 0 , 2 ) = ( 0 , 4 , − 2 ) + t (1 , − 2 , 2 ) , t ∈ ℝ ⇔
⇔ −2 = 0 + t ∧ 0 = 4 − 2t ∧ 2 = −2 + 2t , t ∈ ℝ ⇔
n ⋅ AC = 0 ( a , b , c ) ⋅ ( 0 , 3 , − 3) = 0
 ⇔⇔  ⇔ ⇔ t = −2 ∧ t = 2 ∧ t = 2, t ∈ ℝ ⇔
n ⋅ AD = 0 ( a , b , c ) ⋅ ( −3 , 3 , 0 ) = 0
⇔ t = −2 ∧ t = 2 é impossível.
3b − 3c = 0 3b = 3c c = b Portanto não existe um t ∈ ℝ tal que:
⇔ ⇔ ⇔
−3a + 3b = 0 3b = 3a a = b ( −2 , 0 , 2 ) = ( 0 , 4 , − 2 ) + t (1 , − 2 , 2 )
Portanto, n ( b ,b , b ) , b ∈ ℝ \ {0} é a família de vetores
Logo, o ponto A não pertence à reta r.
normais ao plano ACD. 8.2. O plano xOy pode ser definido pela equação z = 0 .
Por exemplo, se b = 1 , n (1 , 1 , 1) é um vetor normal ao Então:
plano ACD. ( x , y , 0 ) = ( 0 , 4 , − 2 ) + t (1 , − 2 , 2 ) , t ∈ ℝ ∧ z = 0 ⇔
O plano ACD é, então, o plano que passa em A ( 4 , 0 , 2 ) e ⇔ x = 0 + t ∧ y = 4 − 2t ∧ 0 = −2 + 2t , t ∈ ℝ ∧ z = 0 ⇔
que admite n (1 , 1 , 1) como vetor normal. Assim: ⇔ x = t ∧ y = 4 − 2t ∧ t = 1 ∧ z = 0 ⇔
⇔ x = 1∧ y = 2 ∧ z = 0 ∧ t = 1
1( x − 4 ) + 1( y − 0 ) + 1( z − 2 ) = 0 ⇔
Portanto, o ponto de interseção da reta r com o plano xOy
⇔ x−4+ y+ z −2=0⇔
tem coordenadas (1 , 2 , 0 ) .
⇔ x+ y+ z−6=0
Então, x + y + z − 6 = 0 é uma equação cartesiana do plano 8.3. r (1 , − 2 , 2 ) é um vetor diretor da reta r. Logo, r também é

ACD. um vetor diretor da reta s.


7.2. Sejam P ( x , y , z ) um ponto qualquer do plano mediador de Assim, s : ( x , y , z ) = λ (1 , − 2 , 2 ) , λ ∈ ℝ .

[CD] e M o ponto médio deste segmento, então, 9. Verifiquemos que o ponto T ( 2 , 1 , 3) pertence à superfície
PM ⋅ CD = 0 é uma equação do plano mediador de [CD]. esférica.
Assim: Substituindo as coordenadas do ponto T na equação da
PM = M − P superfície esférica:
 4 + 1 3 + 3 −1 + 2  5 1 ( 2 − 1)
2
+ (1 − 3) + ( −3) = 14 ⇔ 1 + 4 + 9 = 14 ⇔
2 2
M , ,  ⇔ M  ,3, 
 2 2 2   2 2
⇔ 14 = 14 (verdade)
5 1 5 1 
PM =  , 3 ,  − ( x , y , z ) =  − x , 3 − y , − z  Portanto, o ponto T pertence à superfície esférica.
2 2 2 2  Determinemos uma equação cartesiana do plano tangente à
CD = (1 , 3 , 2 ) − ( 4 , 3 , − 1) = ( −3 , 0 , 3) superfície esférica no ponto T.

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2.2. Equações de planos no espaço

Sejam C (1 , 3 , 0 ) o centro da superfície esférica e x = k



P ( x , y , z ) um ponto qualquer do plano cuja equação se 10.2. r :  y = 0 , k ∈ ℝ
z = k − 2
pretende determinar, então CT ⋅ TP = 0 é uma equação deste 
plano. Como F ∈ ℝ , F é da forma ( k , 0 , k − 2 ) , k ∈ ℝ .
Assim: Como B ( −1 , − 2 , 0 ) , BF ( k + 1 , 2 , k − 2 ) .
CT = T − C = ( 2 , 1 , − 3) − (1 , 3 , 0 ) = (1 , − 2 , − 3) Por outro lado, BF ⋅ BA = 0 .
TP = P − T = ( x , y , z ) − ( 2 , 1 , − 3) = ( x − 2 , y − 1 , z + 3) ( k + 1 , 2 , k − 2 ) ⋅ ( −2 , 6 , 3) = 0 ⇔
Logo: ⇔ −2k − 2 + 12 + 3k − 6 = 0 ⇔
CT ⋅ TP = 0 ⇔ (1 , − 2 , − 3) ⋅ ( x − 2 , y − 1 , z + 3) = 0 ⇔ ⇔ k = −4
⇔ x − 2 − 2 ( y − 1) − 3 ( z + 3) = 0 ⇔ Substituindo k, temos:
F ( −4 , 0 , − 6 )
⇔ x − 2 − 2 y + 2 − 3z − 9 = 0 ⇔
⇔ x − 2 y − 3z − 9 = 0 BF ( −3 , 2 , − 6 )
x − 2 y − 3 z − 9 = 0 é uma equação cartesiana do plano Logo:
tangente à superfície esférica no ponto T. BF : ( x , y , z ) = ( −1 , − 2 , 0 ) + k ( −3 , 2 , − 6 ) , k ∈ ℝ
10.1. Os pontos C, G e F são não colineares, pelo que definem um
plano.
O vetor BA ( −2 , 6 , 3) é normal ao plano CGF e este plano
passa pelo ponto B.
Como BA = A − B , então B = A − BA , ou seja:
B = ( −3 , 4 , 3) − ( −2 , 6 , 3) = ( −1 , − 2 , 0 )
Assim, uma equação cartesiana do plano CGF é:
−2 ( x + 1) + 6 ( y + 2 ) + 3 ( z − 0 ) = 0 ⇔
⇔ −2 x − 2 + 6 y + 12 + 3 z = 0 ⇔
⇔ −2 x + 6 y + 3 z + 10 = 0
Portanto, −2 x + 6 y + 3 z + 10 = 0 é uma equação cartesiana
do plano CGF.

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