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David Chaibo
PLANIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO
(Licenciatura em Ensino de Geografia)
Universidade Pedagógica
Lichinga
2017
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David Chaibo
PLANIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO
Universidade Pedagógica
Lichinga
2017
Índice
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Introdução...................................................................................................................................4
Planificação.................................................................................................................................5
Interpretação dos Símbolos, Legenda do Mapa da página 13 Atlas Geográfico Volume 1.....10
Avaliação..................................................................................................................................11
Tipos de Avaliação...................................................................................................................12
Instrumentos de Avaliação........................................................................................................13
Conclusão..................................................................................................................................15
Bibliografia...............................................................................................................................16
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Introdução
O trabalho em destaque tem como propósito falar sobre a planificação e avaliação no processo
de ensino e aprendizagem. Embora a planificação e as decisões a tomar sobre a educação
sejam processos exigentes que necessitam de uma compreensão e competências sofisticadas,
os professores não têm que se sentir desorientados.
É de salientar que para a sua efectivação, foi possível com base a consulta bibliográfica de
obras e pensamentos de alguns autores que ressaltam sobre as temáticas em questão. Porém,
este trabalho encontra-se estruturado em introdução, desenvolvimento, conclusão e a
respectiva bibliografia.
Em fim, esta tarefa de carácter avaliativa e científica na se traduz num dogmatismo, visto que
está aberto para que se faça a apreciação, expondo correcções, críticas e sugestões com vista a
sua melhoria.
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Planificação
De acordo com o mesmo autor refere que a planificação, “é também ligar a própria
qualificação e formação permanente do professor ao processo de ensino, a procura de
melhores resultados no ensino como resultante do confronto diário com problemas teóricos e
práticos”
“Neste sentido o professor é então considerado um agente de ensino que, além de outros
papéis, tem a responsabilidade de desenvolver o currículo ao nível micro, adequando a sua
acção ao Currículo Nacional e aos programas das disciplinas (elaborados a nível macro), às
características do meio social da escola e dos alunos e ao Projecto Curricular da escola. Desta
forma mostra que no processo de planificação o professor estará sempre confrontado com: o
programa de ensino, a população a leccionar tendo em conta as suas características sociais e
culturais, a satisfação das expectativas dos alunos bem como os recursos disponíveis na escola
e as orientações definidas no projecto curricular de Escola
Seguindo esse raciocínio a planificação serve como linha orientadora para o professor. O
mesmo autor acrescenta ainda que “na planificação são determinados e concretizados os
objectivos mais importantes da formação e educação da personalidade, são apresentadas as
estruturas coordenadoras de objectivos e matéria, são prescritas as linhas estratégicas para a
organização do processo pedagógico. Os objectivos constituem o elemento determinante no
âmbito da relação coordenada entre objectivo, conteúdo e método. Isto devido a uma
exigência implícita no processo educativo: procurar e perseguir sempre activa, enérgica e
pertinazmente o objectivo.” Isto tudo quer dizer que planificar é sobretudo reflectir, debater e
tomar decisões fundamentadas sobre o que se pretende ensinar.
Um professor quando explicita as razões pelas quais planifica está implicitamente aresponder
esta pergunta. Em suma, planifica-se para:
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Os alunos, para que eles próprios possam saber o que estão a fazer e porquê, ou seja,
para perceberem melhor o “caminho” que estão a trilhar;
A sociedade, porque hoje em dia, cada vez se fala mais em autonomia das escolas e
em participação activada comunidade, ou seja, da sociedade local.
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Identifica os
25' Mediação/ principais solos de Fica atento na explicação do Expositivo e Giz; quadro-
Assimilação Moçambique; professor, anota os Elaboração preto;
localiza os solos de pressupostos pertinentes, Conjunta. apagador.
Principais Solos de
O mapa escolhido por mim para a presente interpretação da simbologia é O mapa existente na
página 13 é um mapa temático. E tem como titulo: Recursos Pedagógicos, o titulo esta
representada no rodapé da página, na parte inferior da mesma página. No mesmo rodapé esta
especificada a escala que é de 1:6 000 000.
No mapa estão representadas varias cores que cujo a sua interpretação se encontra na legenda
sobre os principais solos de Moçambique.
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Avaliação
A palavra avaliar é originária do latim e provém da composição a-valere, que significa “dar valor
a...”. No entanto, o conceito “avaliação” é expresso como sendo a "atribuição de um valor ou
qualidade a alguma coisa, ato ou curso de acção...", implicando "um posicionamento positivo ou
negativo em relação ao objecto, ato ou curso de acção avaliado"
Portanto, o professor ao avaliar o aluno, deve levantar dados, analisá-los e sintetizá-los, de forma
objectiva, possibilitando o diagnóstico dos factores que interferem no resultado da aprendizagem.
O objecto de análise da avaliação do rendimento escolar é a expressão global do aluno, ou seja,
sua expressão de forma oral, escrita, corporal ou gestual, tanto na área cognitiva, afectiva-social
quanto na psicomotora. A avaliação deverá ser assumida como um instrumento de compreensão
do estágio de aprendizagem em que se encontra o aluno, tendo em vista tomar decisões
suficientes e satisfatórias para que possa avançar no seu processo de aprendizagem.
Tipos de Avaliação
Este tipo de avaliação decorre durante a acção, relacionando – se com os objectivos operativos.
Em cada ciclo do processo de aprendizagem, deve o formador constatar os progressos dos
formandos, só devendo avançar para o ciclo seguinte depois de garantida a apreensão dos
conhecimentos contidos no ciclo anterior permitindo assim aquisição de saber;
Esta modalidade de avaliação tem “carácter sistemático, positivo e contínuo e deve basear-se em
dados relativos a conhecimento, competência, capacidade e atitude que o aluno foi
desenvolvendo. Normalmente, esta avaliação é traduzida de forma descritiva e qualitativa e é
expressa no final de cada período. A avaliação é um meio de regulação dentro do processo
formativo. Todo este processo formativo contribui para o desenvolvimento das capacidades dos
alunos melhorando a sua aprendizagem e contribuindo para o sucesso (PINTO, 2000).
Por seu lado, a avaliação sumativa “garante o controlo de qualidade do sucesso atingido”
(M.E.,1990). Integrando os aspectos evidenciados pela avaliação formativa, a avaliação sumativa
tem por objectivo decidir a colocação do aluno em classes com níveis apropriados, da sua
progressão para um novo ano lectivo.
A avaliação deve ser encarada como um estímulo para a aprendizagem do aluno, ou seja, quando
mais cedo o aluno souber dos seus erros, mais cedo corrigirá, contribuindo para a sua
aprendizagem. A partir do momento em que o professor toma conhecimento das dificuldades do
aluno, começa a “limar” os seus métodos pedagógicos para ajudá-lo a superar e para contribuir
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para o seu sucesso educativo. Neste contexto,“ a avaliação é um instrumento que faz o balanço
entre o estado real das aprendizagens do aluno e aquilo que era esperado, ajudando o professor a
tomar decisões ao nível da gestão do programa, sempre na perspectiva de uma melhoria da
aprendizagem.
Instrumentos de Avaliação
“Não há nenhum instrumento que não pertença à avaliação formativa. (…) A “virtude” formativa não
está no instrumento, mas sim, se assim se pode dizer, no uso que dele fazemos, na utilização das
informações produzidas por ele. O que é formativo é a decisão de pôr a avaliação ao serviço de uma
progressão do aluno.” (HADJI, 1994).
A avaliação em geografia deve incluir diversos instrumentos de avaliação, tais como ficha de
observação, teste de avaliação, portefólios e registos de auto-avaliação. Para saber avaliar
cabalmente os alunos é necessário usar diversos instrumentos de avaliação. No entanto, se
utilizados isoladamente podem ser insuficientes para ajudar no trabalho do professor.
A avaliação utilizada no plano de aula é que fala sobre os solos de Moçambique é a formativa
visto que esta informa o professor sobre o nível de realização dos objectivos do programa, e
impulsiona o aluno e o professor a rentabilizar com mais eficácia o processo de ensino
aprendizagem. Uma avaliação formativa permite igualmente confirmar a ideia de que a
aprendizagem e os progressos ou falhas dos alunos não podem unicamente ser imputados ao
processo de ensino aprendizagem.
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Factores relativos à vida da criança no seu ambiente familiar desempenham um papel muito
importante no rendimento Escolar. Assim, todo o professor deve ter conhecimento da situação de
cada um dos seus alunos. A Escola não pode estar alheia ao que se passa com o aluno fora dela,
porque isso têm influência no seu aproveitamento.
Conclusão
Depois de profundas leituras conclui-se que ao planificar a aula é importante ter em conta os
factores que intervêm directamente no processo de ensino e aprendizagem. O plano de aula é um
instrumento de grande importância para o desenvolvimento do processo de ensino e
aprendizagem.
A avaliação não se reduz a um momento específico, mas acompanha todo o processo de ensino-
aprendizagem. A avaliação final de período ou ano não é mais do que a condensação numa
classificação do conjunto de informações recolhidas ao longo de todo um processo de avaliação
contínua.
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Bibliografia
HADJI, C. Avaliação, Regras do Jogo. Das intenções aos instrumentos. Lisboa: Porto Editora, 1994.
LIBÂNEO, José Carlos. Didáctica. 1ª Edição, Cortez Editora. São Paulo. 1994.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da Aprendizagem Escolar. São Paulo: Cortez, 2000.