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Sumário I

CAD/TQS
Manual de Migração v13
Sumário
1. Conteúdo deste manual............................................................................................. 5
2. Velocidade de processamento ................................................................................... 7
3. SISEs – Interação solo-estrutura.............................................................................. 8
4. Furo em viga .............................................................................................................. 9
4.1. Visão geral............................................................................................................ 9
4.1.1. Abrangência................................................................................................... 9
4.1.2. Funcionamento geral ..................................................................................... 9
4.1.3. Fundamentos teóricos .................................................................................. 11
4.1.4. Esforços considerados ................................................................................. 11
4.1.5. Dimensionamento e detalhamento de armaduras ........................................ 12
4.2. Entrada de dados................................................................................................. 14
4.2.1. Modelador estrutural.................................................................................... 14
4.2.2. Visualização 3D........................................................................................... 15
4.3. Critérios de projeto e desenho ............................................................................ 16
4.4. Processamento .................................................................................................... 20
4.5. Resultados........................................................................................................... 21
4.5.1. Relatório ...................................................................................................... 21
4.5.2. Desenhos...................................................................................................... 22
4.5.3. Furo inadequado e furo não-dimensionado ................................................. 23
4.6. Editor rápido de armaduras................................................................................. 24
4.6.1. Calculadora de furos.................................................................................... 26
5. Armação 3D ............................................................................................................. 28
6. SCP- Gerenciamento em rede ................................................................................ 30
6.1. Centralização e processamento do projeto no servidor....................................... 30
6.1.1. Tempo de processamento no servidor ......................................................... 30
6.1.2. Interferência entre arquivos de um projeto .................................................. 31
6.2. Processamento local e sincronização manual com o servidor ............................ 31
6.3. O Serviço de Compartilhamento de Projetos TQS (SCP)................................... 31
6.4. Funcionamento do SCP com um exemplo.......................................................... 32
6.4.1. Operações que João pode fazer no SCP....................................................... 36
6.5. Funcionamento de um edifício gerenciado......................................................... 36
6.5.1. Duplicando um edifício gerenciado............................................................. 37
6.6. Os eventos de sincronização............................................................................... 37
6.6.1. Mensageiro-TQS ......................................................................................... 37
6.7. Histórico das operações ...................................................................................... 38
6.7.1. Controle de Emissão de Plantas (CEP)........................................................ 38
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II CAD/TQS - Manual de Migração v13

6.8. Resolvendo perdas de arquivos...........................................................................40


6.9. Instalação e configuração....................................................................................40
6.10. Discussão final..................................................................................................40
7. Pilar-parede..............................................................................................................41
7.1. Introdução ...........................................................................................................41
7.1.1. Nova modelagem .........................................................................................41
7.2. Novo comando....................................................................................................42
7.2.1. Definição das faixas.....................................................................................44
7.2.2. Definição das vinculações transversais........................................................45
7.2.3. Definição de critérios...................................................................................46
7.2.4. Geração do modelo e cálculo .......................................................................46
7.3. Análise dos resultados.........................................................................................46
7.3.1. Seleção de caso/combinação........................................................................47
7.3.2. Informações gerais .......................................................................................47
7.3.3. Extração do modelo global ..........................................................................48
7.3.4. Diagramas N,M,1/r ......................................................................................49
7.3.5. Deslocamentos .............................................................................................50
7.3.6. Esforços .......................................................................................................50
7.3.7. Rigidezes......................................................................................................53
7.3.8. Envoltórias ...................................................................................................53
7.3.9. Visualização com cerca................................................................................54
8. Comparador de desenhos........................................................................................55
9. Calculadoras.............................................................................................................58
9.1. Gerenciador TQS ................................................................................................58
9.2. Novas calculadoras .............................................................................................59
9.3. Melhorias ............................................................................................................60
10. Nova análise P-∆ ....................................................................................................61
11. Compactador TQS.................................................................................................68
12. Outras novidades ...................................................................................................70
12.1. Edição rápida de vigas ......................................................................................70
12.2. Coeficientes de arrasto (vento) .........................................................................71
12.3. Mensageiro TQS ...............................................................................................72
12.4. Exportador de projetos......................................................................................74
12.5. Planta de cargas ................................................................................................74
12.6. Resumo estrutural .............................................................................................76
12.7. Análise dinâmica...............................................................................................76
12.8. Manuais / TQS Conheça-o................................................................................77
12.9. Windows Vista..................................................................................................77
13. Alvenaria estrutural ..............................................................................................78
13.1. Armaduras construtivas ....................................................................................78
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Sumário III

13.2. Comando “Inserir bloco/Referência”................................................................ 78


13.3. Editor de Entrada Gráfica de Alvenarias .......................................................... 79
13.4. Novos tipos de blocos....................................................................................... 80
13.5. Elevações de paredes ........................................................................................ 80
13.6. Carga da parede ................................................................................................ 81
13.7. Armaduras construtivas para trechos com efeito-arco...................................... 82
13.8. Outras melhorias............................................................................................... 83
13.8.1. Verificação de tensões limites ................................................................... 83
13.8.2. Visualização das elevações de paredes ...................................................... 84
13.8.3. Consistência e verificação de lajes ............................................................ 84
13.8.4. Edição de dados de portas e janelas........................................................... 85
13.8.5. Edição de blocos/tijlos de fabricantes........................................................ 85
13.8.6. Anotações de projeto em paredes .............................................................. 85
13.8.7. Avisos e de erros........................................................................................ 86
13.8.8. Desenho de 1ª. Fiada (planta) .................................................................... 86
13.8.9. Controle automático de visualização de níveis.......................................... 86

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Conteúdo deste manual 5

1. Conteúdo deste manual


Esta documentação abrange as principais novidades incorporadas na versão 13 do
sistema CAD/TQS.

Resumidamente, os seguintes tópicos são abordados ao longo deste manual:


Velocidade de processamento
Relata as melhorias significativas na velocidade de processamento da análise estrutural
de edifícios.
SISEs – Interação solo-estrutura
Esse item é tratado de forma detalhada em uma documentação à parte que acompanha o
conjunto de manuais disponibilizados na versão 13.
Furo em viga
Demonstra com detalhes como furos em vigas são definidos, calculados,
dimensionados, detalhados e desenhados.
Armação 3D
Apresenta um novo recurso 3D: a visualização tridimensional de armaduras dos pilares,
vigas e lajes.
SCP – Gerenciamento em rede
Apresenta com detalhes a nova ferramenta TQS que auxilia o gerenciamento de
projetos em uma rede de computadores.
Pilar-parede
Apresenta o novo comando no editor de geometria, esforços e armaduras do CAD/Pilar
no qual torna-se possível analisar pilares-parede de uma forma mais refinada e
abrangente.
Comparador de desenhos
Apresenta um novo recurso do editor gráfico TQS: comparação gráfica de diferentes
desenhos (DWG).
Calculadoras
Mostra como as principais calculadoras presentes no sistema TQS podem ser acessadas
diretamente no gerenciador.
Nova análise P-∆
Apresenta o que é e como uma nova análise não-linear geométrica pode ser definida no
sistema, de tal forma a tornar o cálculo em segunda ordem mais preciso.
Compactador TQS
Apresenta as diversas melhorias incorporadas no compactador TQS, tais como:
melhoria de performance, novos tipos de seleção de arquivos, etc.
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Outras novidades
Todos as demais novidades e recursos são apresentados, tais como: cálculo automático
dos coeficientes de arrasto do vento, novos diagramas nos editores do CAD/Vigas, etc.
Alvenaria estrutural
Apresenta todas as inúmeras melhorias incorporadas no CAD/Alvest, sistema
específico para o cálculo de edifícios em alvenaria estrutural.

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Velocidade de processamento 7

2. Velocidade de processamento
Uma antiga solicitação dos usuários, a melhoria nos tempos de processamento do
sistema, pôde ser atendida. Foi realizado um estudo com as seguintes etapas:

a) Identificação dos programas que consumiam maior tempo de processamento.


b) Os programas identificados foram auditados e modificados com contadores de
tempo. As regiões de código que consumiam mais tempo foram identificadas e
foi determinada a causa do consumo.
c) Fez-se então a alteração nos programas visando otimização de tempo, na maior
parte substituindo-se acesso a estruturas de dados em disco por memória, e/ou
fazendo-se o cache de elementos estruturais na memória.

Foi montada uma bateria de testes com três grandes grupos de tipos de projeto: projetos
pequenos (com grande número de processamentos de curta duração), estruturas baixas
mas de grande área estrutural com predominância de grelhas complexas (~25.000 nós) e
projetos altos onde boa parte do tempo foi gasta na estrutura espacial (pórticos de
~8.000 nós).

O resultado deste trabalho foi uma melhoria significativa no tempo de processamento


da análise de estruturas em geral(*). Enquanto nos projetos de pequeno porte a
velocidade de processamento aumentou cerca de 30%, nos projetos com grandes
grelhas e pórticos o aumento ultrapassou os 100%.

A contrapartida desta otimização é a exigência de mais memória RAM para


processamentos globais. O usuário que quiser obter este ganho de velocidade precisará
ter no mínimo 1Gb de memória instalado em sua máquina.
(*)
A otimização de tempo de processamento refere-se a etapa de análise estrutural, isto
é, geração de modelos, processamento de grelhas e pórticos, transferência de esforços.
Não inclui a etapa de dimensionamento e detalhamento de vigas, lajes, pilares e
fundações.

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3. SISEs – Interação solo-estrutura


Um novo sub-sistema, chamado SISEs (Sistema de Interação Solo–Estrutura) foi
adicionado ao CAD/TQS. Por meio dele, todos os elementos da infra-estrutura (sapatas,
estacas e tubulões), bem como o solo, são incorporados automaticamente na
modelagem estrutural, tornando a análise muito mais precisa e realista.

Este assunto é tratado com detalhes numa documentação à parte que acompanha o
conjunto de manuais disponibilizados na versão 13.

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Furo em viga 9

4. Furo em viga
Uma das principais novidades da versão 13 do sistema CAD/TQS é o cálculo completo
e automático de furo em viga, que abrange desde o lançamento de dados, passando pela
análise de esforços, pelo dimensionamento e detalhamento das armaduras, até a geração
dos desenhos finais.

4.1. Visão geral


4.1.1. Abrangência
O sistema está preparado para analisar furos retangulares ou circulares que atravessam
vigas na direção de sua largura. Furos na direção da altura, canalizações embutidas
(furos na direção longitudinal) e aberturas (furos com grandes dimensões), não são
considerados.

4.1.2. Funcionamento geral


Toda a adaptação dos novos comandos referentes à análise de furo em viga foi realizada
de modo a não interferir no funcionamento geral do sistema CAD/TQS. Desta maneira,
o cálculo de furos em vigas de um edifício é realizada de forma simples e fácil.

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Veja, a seguir, um fluxograma geral de funcionamento.

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Furo em viga 11

Edifícios processados em versões anteriores


O cálculo dos furos nas vigas não afeta diretamente a geração dos modelos estruturais,
grelha e pórtico espacial. Desta forma, é possível lançar furos em vigas de edifícios já
processados em versões anteriores do sistema, sem a necessidade da execução do
processamento global, desde que, obviamente, a modelagem da estrutura esteja
previamente definida, validada e compatível com a nova versão 13.

Neste caso, basta adicionar os furos em um pavimento no modelador estrutural,


processar a fôrma do mesmo e executar localmente o dimensionamento de vigas. Cabe
salientar que na versão 13 podem aparecer erros de definição de dados que ainda não
eram flagrados durante o processamento de fôrmas de versões anteriores. Caso
apareçam, é obrigatório corrigí-los.

4.1.3. Fundamentos teóricos


Na região dos furos nas vigas, é considerada a hipótese de manutenção da seção plana,
admitindo-se o equilíbrio de esforços entres os banzos superior e inferior.

Furos não compatíveis com este tratamento, como por exemplo o caso de furos de
grandes dimensões (aberturas), devem ser analisados por um outro modelo estrutural
adequado.

Não é realizada qualquer modificação na modelagem estrutural nas regiões dos furos,
isto é, os modelos de grelha e pórtico espacial não são alterados em função dos furos.

Não é realizada nenhuma verificação quanto à deformabilidade das vigas na região dos
furos.

4.1.4. Esforços considerados


São considerados a força normal, a força cortante e o momento fletor na seção que
passa pelo eixo central do furo.

O momento torsor atuante não é levado em conta. Casos em que este esforço seja
considerável devem ser verificados manualmente.

Os esforços utilizados no dimensionamento das armaduras dos furos são provenientes


das envoltórias (máxima e mínima) transferidas para o CAD/Vigas (arquivo .TEV).

No caso da flexão composta normal, são feitas automaticamente 4 verificações na seção


transversal que contém o furo:

a) Força normal mínima + momento fletor mínimo


b) Força normal mínima + momento fletor máximo
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c) Força normal máxima + momento fletor mínimo


d) Força normal máxima + momento fletor máximo

A decomposição da força e do momento fletor atuante na seção transversal em forças


(tração e compressão) nos banzos é realizada para cada um destes casos, e pode,
mediante a configuração de um critério, ser realizada tomando-se o braço de alavanca
entre os eixos dos banzos ou através da distância entre a força de compressão no
concreto (0,4.x, sendo x a profunidade da linha neutra) e o centro de gravidade das
armaduras tracionadas.

No caso do cisalhamento, são verificados os casos com a força cortante máxima e


mínima. A decomposição destas em forças nos banzos é realizada para cada um destes
dois casos, e pode, mediante a configuração de um critério, ser distribuída através de
parcelas fixas (ex: 90% para o banzo comprimido e 10% para o banzo tracionado), ou
através das rigidezes EI de cada parte, sendo que no banzo tracionado é considerada
uma diminuição da inércia devido à fissuração.

4.1.5. Dimensionamento e detalhamento de armaduras


São dimensionadas, detalhadas e desenhadas as armaduras longitudinais sob e sobre os
furos, bem como as armaduras transversais nos banzos (superior e inferior) e nas
laterais dos furos.

Todo o dimensionamento e detalhamento das armaduras segue as prescrições da NBR


6118:2003.

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Furo em viga 13

As armaduras longitudinais sob e sobre cada furo são dimensionadas à flexão composta
normal, de acordo com a seção e os esforços decompostos em cada banzo (superior e
inferior).

Já, as armaduras transversais nos banzos e nas laterais são dimensionadas à força
cortante de acordo com o modelo I previsto na NBR 6118:2003.

A tipologia da armadura transversal (estribo aberto ou fechado), bem como o número


de ramos, são definidos de acordo com os estribos existentes na região do furo.

Tanto os estribos como as armaduras laterais (caso existam) são automaticamente


acertadas nas regiões de cada furo, conforme mostra a figura a seguir.

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4.2. Entrada de dados


Toda a entrada de dados dos furos pode ser realizada de duas formas:

a) No modelador estrutural.
b) No editor rápido de armaduras do CAD/Vigas.

É aconselhável utilizar a opção a) por ser mais fácil, e também porque a planta de
fôrmas com os furos fica automaticamente definida. A opção b) é mais indicada para
pequenos ajustes, mas também pode ser utilizada.

4.2.1. Modelador estrutural


Todo o lançamento de furos no Modelador Estrutural é realizado por 2 novos comandos
existentes na barra de ferramentas de vigas.

Na janela de dados de furos, é necessário configurar o tipo de furo (retangular ou


circular), seu título, suas dimensões, bem como a distância de sua face superior em
relação ao topo da viga.

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Furo em viga 15

Todos os comandos gerais, tais como: apagar, mover, copiar, espelhar, ..., funcionam
normalmente na edição dos furos.

A representação de um furo no Modelador Estrutural é mostrada a seguir.

4.2.2. Visualização 3D
Todos os furos em viga, e as suas respectivas armaduras (após seu dimensionamento),
são mostradas no visualizador 3D.

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4.3. Critérios de projeto e desenho


Todos os parâmetros que governam o cálculo, dimensionamento, detalhamento e
desenho de furos em viga são configurados na aba “Furos” da janela de edição de
critérios de projeto do CAD/Vigas.

Todos os critérios são explicados com detalhes na própria janela de edição.

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Furo em viga 17

Por meio do botão “Possibilitar a dispensa segundo a NBR 6118:2003”, é possível


habilitar ou não a verificação de furos de acordo com o item 13.2.5.1 da norma.

Por meio do botão “Largura máxima dos furos”, é possível estabelecer a máxima
largura (dimensão na direção longitudinal da viga) do furo em função da altura da seção
transversal da viga.

Por meio do botão “Dimensionamento das armaduras longitudinais”, é possível


configurar diversos parâmetros que controlam o dimensionamento e detalhamento das
armações à flexão sob e sobre o furo, tais como: modo de decomposição de esforços,
consideração de seção T, bitolas máximas e mínimas, uniformização de armaduras e
ancoragem.

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Por meio do botão “Dimensionamento das armaduras transversais”, é possível


configurar diversos parâmetros que controlam o dimensionamento e detalhamento dos
estribos sob, sobre e nas laterais do furo, tais como: modo de decomposição de
esforços, extensão das faixas laterais, espaçamentos mínimos, uniformização de
armaduras e dimensões mínimas.

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Furo em viga 19

Finalmente, por meio do botão “Desenho de furos”, é possível definir parâmetros dos
desenhos de furos gerados automaticamente pelo sistema.

Destaque para possibilidade de configuração da geração de DWG separado, que


permitirá a montagem de uma planta final somente com os desenhos dos furos.

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4.4. Processamento
Todo o cálculo, dimensionamento, detalhamento e desenho dos furos em vigas é
realizado pelo sub-sistema CAD/Vigas, e é feito de forma automática tanto durante o
processamento global para todos pavimentos do edifício como no processamento local
em um pavimento específico.

Durante o processamento global ou local (dentro do sub-sistema CAD/Vigas), é


possível observar uma mensagem relativa ao dimensionamento dos furos, após a
verificação da flexão composta normal.

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4.5. Resultados
4.5.1. Relatório
Todos os resultados utilizados no cálculo dos furos (seção, esforços, armaduras
necessárias, ...) podem ser obtidos no relatório de dimensionamento de furos.

No sub-sistema CAD/Vigas, entre no menu “Visualizar” Æ “Esforços e armaduras” Æ


“Dimensionamento de furos em vigas”.

O relatório é gerado em formato HTML (que pode ser editado no Microsoft Word®).

Veja, a seguir, um exemplo.

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4.5.2. Desenhos
A planta de fôrma com locação em planta dos furos é automaticamente gerada com o
salvamento do desenho (DWG) dentro do modelador estrutural.

Os desenhos das armações dos furos gerados automaticamente pelo sistema contém
todas as informações necessárias. Veja, a seguir, um exemplo.

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4.5.3. Furo inadequado e furo não-dimensionado


Seja no relatório como no desenho, um furo pode ser classificado como “inadequado”
ou “não-dimensionado” pelo sistema.

Um furo é considerado inadequado quando ele está muito próximo à um outro furo, ou
quando sua largura excedeu o limite definido nos critérios de projeto, ou quando em um
ou mais casos da envoltória de dimensionamento, ele está demasiadamente em zona
comprimida.

Neste caso, as armaduras são dimensionadas e detalhadas, porém uma tarja indicativa é
apresentada no desenho sobre o furo em questão.

Já, um furo não-dimensionado significa que, em um ou mais casos da envoltória de


esforços, o dimensionamento das armaduras não pôde ser realizado. Neste caso, as
armaduras são detalhadas, e uma tarja indicativa “Impossível dimensionar” é
apresentada no desenho sobre o furo em questão.

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4.6. Editor rápido de armaduras


No editor rápido de armaduras do sub-sistema CAD/Vigas, foram adicionados diversos
novos comandos que permitem o lançamento e a edição completa dos furos em viga.

Estes comandos podem ser acessados no menu superior “Furos” ou numa barra de
ferramentas específica, mostrada a seguir.

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Furo em viga 25

Assim que um furo é criado ou movido, todas as armaduras (longitudinais e


transversais), são automaticamente dimensionadas, detalhadas e redesenhadas. As
faixas de estribos, bem como as armaduras laterais (caso existam), são também
acertadas.

O comando de edição permite a alteração de qualquer dado de um furo existente.

O comando de edição de armações permite a alteração de qualquer dado de armadura,


inclusive a definição de dobras.

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4.6.1. Calculadora de furos


Uma calculalora genérica de armaduras em furo em viga foi desenvolvida e pode ser
acessada dentro do editor rápido de armaduras do CAD/Vigas ou diretamente no
gerenciador TQS (ver capítulo 9 deste manual).

O funcionamento desta calculadora é bastante simples e intuitivo. Apenas é necessário


definir os dados da seção, os esforços de cálculo, as armaduras principais existentes na
seção, a posição do furo e os critérios de cálculo, e depois, clicar no botão “Calcular”.

Os esforços são então decompostos nos banzos e as armaduras necessárias


automaticamente calculadas. É mostrada também a posição da linha neutra na seção
transversal, de tal forma a auxiliar no correto posicionamento do furo.

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5. Armação 3D
Há tempos os sistemas CAD/TQS tem visualização tridimensional das estruturas. Foi
acrescentada agora a possibilidade de visualizar armaduras de vigas, pilares e lajes, em
3D, junto com o restante da estrutura. Para isso, basta acionar a geração de armaduras
junto do modelo 3D:

Dentro do visualizador, é possível enxergar as armaduras desligando-se os elementos


estruturais, ou visualizando-os com o novo parâmetro de transparência.

Temos agora a possibilidade de enxergar o congestionamento de armaduras em certas


regiões e as possíveis interferências em nosso modelo de forma mais realista e clara.
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Armação 3D 29

É importante lembrar que todas as funções do visualizador continuam funcionando com


o modelo de armaduras 3D. Pode-se, através da barra de ferramentas com alguns ícones
remodelados, gravar filmes, alterar vistas, salvar imagens, cortar a estrutura, selecionar
pisos, etc.

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6. SCP- Gerenciamento em rede


A viabilidade de certos projetos depende de trabalho em equipe. Projetistas diferentes
trabalham em partes diferentes de um projeto em paralelo. Cada projetista deve
produzir resultados (memoriais de cálculo, desenhos de formas e armação entre outros).
O trabalho de cada um não deve se sobrepor ao do outro. Algumas partes do projeto
dependem uma da outra, assim deve haver uma sincronização. A distribuição e a
sincronização destes trabalhos depende de um coordenador, ou mais de um dependendo
do projeto.

Quais as soluções para gerenciamento de projetos com os softwares e hardwares em


uso?

6.1. Centralização e processamento do projeto no


servidor
O avanço no hardware e nos sistemas operacionais permitiu a popularização de redes.
Para evitar a duplicação de arquivos, centraliza-se os arquivos de projeto em uma
máquina da rede (que chamaremos de servidor, em contrapartida às máquinas cliente
ou local, de cada usuário). O sistema operacional permite mais de um usuário
acessando o mesmo edifício no servidor, com certas restrições. Mas o acesso ao
servidor precisa ser feito com cuidado, pois existem problemas difíceis de contornar.

6.1.1. Tempo de processamento no servidor


Boa parte das redes instaladas trabalha com taxas de 100 Mbit/s, ou 12 Mb/s. Mas a
informação que transita pela rede é quebrada em pacotes e cresce com dados adicionais
relativos ao protocolo. Dependendo da configuração da rede, cada byte transferido para
a máquina cliente passa por outras máquinas e/ou hubs, switches e roteadores. Estima-
se uma capacidade de transferência efetiva de apenas 20% da nominal, o que nos
levaria a 2 Mb/s. Isto seria no máximo 5% da transferência de dados de um disco local,
trabalhando tipicamente com 40 Mb/s. Mas existem outras perdas - a leitura e gravação
de dados dependerá da CPU e do disco do servidor, que pode estar sendo partilhado por
outros usuários da rede.

As tecnologias de 1Gbit/s estão se tornando acessíveis e deverão diminuir este


problema. Mas mesmo uma rede 10 vezes mais rápida ainda é lenta comparada a
capacidade local de processamento.

Do ponto de vista prático, processar projetos diretamente no servidor é uma ordem de


grandeza mais demorado que processar diretamente no cliente.

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6.1.2. Interferência entre arquivos de um projeto


Tanto o sistema operacional quanto o sistema CAD/TQS impedem a gravação de
desenhos e modelos estruturais por mais de um usuário simultaneamente. Entretanto
não impedem um problema mais comum, que é a gravação não simultânea. Após o
usuário A editar um desenho de vigas, o usuário B pode rodar um processamento global
e regravar desenhos de vigas sem que A saiba. A coordenação do uso de pastas de
projeto tem que ser manual e cuidadosa.

6.2. Processamento local e sincronização manual


com o servidor
Uma alternativa é usar o servidor unicamente com o objetivo de armazenar arquivos.
Com isto aproveita-se a capacidade de processamento local, e mantém-se os dados
centralizados no servidor.

Um coordenador deve gerenciar a sincronização de arquivos entre os usuários e o


servidor. Existe a possibilidade de um projetista estragar desenhos gravados por outro
no servidor, assim como a de sobrepor desenhos editados localmente com outros não
editados do servidor.

6.3. O Serviço de Compartilhamento de Projetos


TQS (SCP)
O SCP foi desenvolvido como uma ferramenta simples para auxiliar a coordenação de
projetos em rede. É fácil entender o seu funcionamento, pois apenas quatro regras são
definidas:

• Um projeto é definido por um e somente um edifício, que fica no servidor.


• Cada projetista trabalha com uma cópia local do edifício.
• Cada projetista gerencia (ou possui) um conjunto de pastas convencionadas do
edifício. Somente os arquivos nestas pastas podem ser alterados. Nenhum outro
projetista gerencia as mesmas pastas.
• Ao sincronizar um edifício com o servidor, as pastas gerenciadas pelo projetista
vão para o servidor, e as não gerenciadas vem do servidor para o local.

Todo o funcionamento do sistema é decorrente das regras acima. O SCP permite


trabalhar na velocidade do computador local, e ao mesmo tempo desenvolver projetos
em equipe usando a rede sem interferência entre os projetistas.

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6.4. Funcionamento do SCP com um exemplo


Vamos gerenciar um edifício qualquer, por exemplo o MODPLA, que foi criado
localmente por João. No início do projeto, João entrará com dados do edifício e poderá
fazer pré-lançamento da estrutura. Somente João tem o projeto por enquanto. João
chamará o SCP pelo gerenciador:

O SCP apresenta duas janelas. Na janela à esquerda está a árvore de edifícios local, e na
direita a árvore do servidor. Vemos que dois edifícios já estão sob controle do SCP no
servidor. Ao selecionar o edifício MODPLA à esquerda, o botão "Liberar" se acende.
Este botão transfere o controle de um edifício inteiro ou de uma pasta para o servidor.

Apertando "Liberar", o controle do edifício passará para o servidor:

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Os ícones na árvore à esquerda mostram agora a situação do edifício MODPLA: é um


edifício gerenciado pelo SCP, mas com todas as pastas travadas localmente, pois João
não gerencia nenhuma.

Supondo que João queira alterar formas e armações de vigas no 4PAV, ele selecionará
as pastas correspondentes à direita no servidor e apertará o botão "Gerenciar":

O SCP mostra agora na árvore local as pastas 4PAV e Vigas correspondente com
chaves verdes, indicando que os arquivos nesta pasta podem ser manipulados. Na
árvore do servidor estas pastas são mostradas bloqueadas, com o nome de quem está
gerenciando (na verdade o nome da máquina na rede) e a data de bloqueio.

Ao voltar ao gerenciador, os ícones do edifício MODPLA refletirão esta situação:

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Ao entrar no Modelador do MODPLA, João receberá o seguinte aviso:

Se tentar editar desenhos em pastas não gerenciadas, o editor gráfico não permitirá o
seu salvamento:

Maria, outra projetista, pode entrar na rede e gerenciar a pasta 3PAV.

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Esquematicamente teríamos:

Qualquer projetista pode entrar na rede e tomar posse de pastas ainda não gerenciadas
de um projeto. Um projeto só pode ser gerenciado globalmente por um único projetista
se nenhuma pasta estiver gerenciada.

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6.4.1. Operações que João pode fazer no SCP


João poderá agora:

• Gerenciar mais pastas. No exemplo, são todas menos as já gerenciadas (4PAV,


4PAV\Vigas e 3PAV).
• Liberar uma pasta gerenciada para a rede (a 4PAV ou a 4PAV\Vigas). Após a
liberação, outro projetista pode gerenciar estas pasta.
• Sincronizar os arquivos da rede com o servidor. Todas as pastas, menos as
gerenciadas serão copiadas do servidor para o local.
• Sincronizar arquivos do local para o servidor. Somente as pastas gerenciadas são
copiadas para o servidor.

Na verdade as operações de gerenciamento e liberação também fazem sincronização de


pastas. O SCP compara datas e tamanhos de arquivos na rede e no cliente e somente
efetua a cópia de arquivos modificados, de maneira a não sobrecarregar a rede. Todos
os arquivos copiados são mostrados em uma janela de mensagens.

6.5. Funcionamento de um edifício gerenciado


Foram implantadas travas nos edifícios gerenciados pelo SCP de modo a manter
coerência com o trabalho na rede. As regras do SCP implicam nas operações:

• Só é possível editar desenhos em pastas gerenciadas.


• Só é possível editar critérios em pastas gerenciadas. Para editar critérios comuns do
edifício, é necessário gerenciar todo o edifício.
• Para editar os dados do edifício (modelo estrutural, lista de pavimentos, etc), é
necessário gerenciar todo o edifício.
• A edição de plantas só permite a inclusão de desenhos de pastas gerenciadas.
• Só é possível editar o modelo estrutural do edifício das pastas gerenciadas.
• Para editar pilares e elementos inclinados no Modelador, é necessário gerenciar
também a pasta Espacial.
• Para fazer processamento global, é necessário gerenciar todo o edifício.

Projetistas diferentes podem trabalhar em pavimentos diferentes no Modelador


Estrutural, inclusive com pilares. Após a sincronização dos arquivos na rede, pode ser
necessário acionar o comando "Refazer intersecções" para que os elementos na planta
reinterceptem elementos espaciais modificados por outros projetistas.

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6.5.1. Duplicando um edifício gerenciado


O SCP coloca limitações que as vezes podem atrapalhar o projetista. No meio do
projeto ele pode decidir fazer novas simulações e alterar dimensões de elementos
estruturais. Mas o projeto está em andamento e existem pastas gerenciadas e outros
projetistas trabalhando. Como fazer?

Um edifício gerenciado pode ser duplicado pelo comando "Duplicar", dentro da Edição
de Dados do Edifício. Os edifícios duplicados são completamente liberados para edição
e processamento global. Entretanto, o SCP marca os edifícios duplicados, e não permite
que sejam gerenciados no servidor. Isto evita a confusão que acontece em alguns
escritórios de projeto, quando múltiplos modelos de um mesmo projeto são mantidos e
partilhados, e em um dado momento não se conhece de qual modelo deve ser gerada
uma planta para ser enviada à obra.

Como o projeto é um modelo de uma construção única, o projetista deve se disciplinar e


gastar tempo, para manter um único modelo que oficialmente representa esta
construção. Este modelo está no servidor e pode ser gerenciado pelo SCP.

6.6. Os eventos de sincronização


A partir do momento em que todos os projetistas de um projeto tem uma cópia do
edifício, cada um começa a modificar a sua parte, e todos de certa forma começam a
ficar com sua cópia desatualizada. É preciso de tempos em tempos sincronizar os
arquivos para que todos tenham informação atualizada. A sincronização deve ser feita,
manualmente, em duas etapas através do SCP:

• Todos sincronizam suas pastas gerenciadas do local para o servidor. Neste


momento o servidor fica atualizado.
• Todos sincronizam do servidor para o local. Todos as cópias locais ficam
atualizadas.

A decisão do momento de sincronização pode partir do coordenador de projeto, que


marca os dias ou horas onde deve acontecer, ou de um projetista para outro, solicitando
um desenho para ser usado como referência.

6.6.1. Mensageiro-TQS
Já que os projetistas precisam comunicar entre si inclusive para solicitar sincronização,
disponibilizamos junto com o SCP um programa de comunicação em rede, chamado de
"Mensageiro-TQS". Este programa permite comunicação instantânea entre um
projetista e outro através dos computadores da rede, e é utilizado há vários anos dentro
da TQS:

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6.7. Histórico das operações


O SCP armazena por edifício o histórico de todas as operações realizadas, com data,
hora, usuário e operação.

Consultando o histórico por exemplo, pode-se decidir se se é possível fazer o backup do


edifício ou se falta a sincronização de projetistas que tem pastas gerenciadas.

6.7.1. Controle de Emissão de Plantas (CEP)


Aproveitando a centralização de dados na rede, estamos agregando também ao SCP um
sistema de Controle de Emissão de Plantas, o CEP. Após os eventos de edição de
plantas e plotagem, o gerenciador chama automaticamente o CEP e inclui as plantas
editadas e/ou plotadas.

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Além dos dados das plantas emitidas como data e hora, são armazenadas informações
de todos os desenhos nas plantas e respecitvas datas de modificação. Outras
informações podem ser definidas pelo projetista em cada planta, tais como quaisquer
observações a respeito de revisões e outras.

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Finalmente, o CEP emitirá um protocolo de entrega por planta, que poderá ser usado
pelo projetista como um documento associado à entrega efetiva ao contratante. O CEP
poderá ser acionado também a partir do SCP.

6.8. Resolvendo perdas de arquivos


O SCP não impede acesso à rede. Arquivos podem ser acidentalmente perdidos ou
sobrepostos por outros através de manipulação direta com o Windows Explorer por
exemplo. Discos podem ser destruídos por vírus. Mas existem meios de minimizar este
tipo de problema.

Com os projetos centralizados no servidor, é obrigatório um bom esquema de backups


diários. Preferencialmente estes backups devem ser permanentes e por projeto, de
maneira que um projeto (ou mesmo um único desenho) possa ser restaurado em uma
data específica em caso de erro.

Projetistas que trabalham em parte do projeto e não querem sincronizar arquivos para o
servidor enquanto não terminarem, devem fazer backup local para não correrem riscos
de perder o trabalho de um dia. Eles próprios devem ser responsáveis pelo seu trabalho.

Apesar de parecer paranóia, é conveniente que os backups sejam armazenados fora e


longe da empresa.

6.9. Instalação e configuração


O SCP será instalado automaticamente junto com o CAD/TQS versão 13. Na primeira
utilização, defina dentro do SCP a pasta do servidor onde os projetos CAD/TQS serão
compartilhados.

Apesar do SCP tratar de um serviço, na primeira versão não será formalmente um


serviço rodando no servidor, mas um sistema local que acessa o servidor. Com isto,
teremos automaticamente compatibilidade tanto com servidores baseados em Windows
quanto em Linux.

6.10. Discussão final


Com o SCP é possível utilizar toda a capacidade de processamento local sem carregar o
servidor, que é solicitado apenas nos momentos de sincronização de arquivos.

O SCP não pretende resolver todas as necessidades de projeto em equipe, mas


automatizar e controlar parte das tarefas em rede, minimizando as operações manuais e
arriscadas. O bom uso do SCP depende principalmente de medidas de coordenação que
devem ser previstas em qualquer projeto em equipe.

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Pilar-parede 41

7. Pilar-parede
7.1. Introdução
A análise de pilar-parede é um tema que ganhou bastante notoriedade após a entrada em
vigor da NBR 6118:2003 devido à exigência de verificações particulares no
dimensionamento deste tipo de elemento, tais como o cálculo dos efeitos localizados de
2a. ordem e o atendimento à uma taxa de armadura transversal mínima.

Nas versões anteriores do sistema CAD/TQS, v11 e v12, recursos sofisticados foram
então desenvolvidos e disponibilizados de tal forma que a análise de pilar-parede, seja
de seção retangular ou de um formato qualquer, atendesse devidamente às prescrições
da norma.

7.1.1. Nova modelagem


Com o objetivo de aprimorar este tipo de análise, no editor de geometria, esforços e
armaduras do CAD/Pilar, foi introduzido agora, na versão 13, um novo comando no
qual o pilar-parede é calculado por meio de um modelo composto por uma malha
tridimensional de barras.

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Nessa nova modelagem, cada faixa é simulada por um alinhamento de elementos


verticais que são interligados entre si por barras transversais. A faixa não é mais
analisada de forma isolada.

Os efeitos de 2a. ordem (locais e localizados) são calculados pelo Método Geral. A
rigidez de cada faixa é extraída a partir da linearização de diagramas N,M,1/r, de
acordo com a armadura existente e a força normal decomposta. A não-linearidade
geométrica é considerada por meio de um processo iterativo que busca a configuração
final de equilíbrio.

Esse novo modelo possibilita uma análise mais refinada e realista de todos os esforços
solicitantes no pilar-parede (esforços longitudinais e transversais), e que, por
conseguinte, permite uma otimização do dimensionamento das armaduras longitudinais
e transversais no mesmo.

7.2. Novo comando


O novo comando que faz a análise de um pilar-parede com malha pode ser executado
interativamente dentro do editor de geometria, esforços e armaduras do CAD/Pilar.

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Pilar-parede 43

Assim que o comando é executado, a seguinte janela é aberta.

Na janela gráfica, é possível visualizar em planta a discretização do pilar-parede em


faixas, bem como a vinculação entre as mesmas.

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7.2.1. Definição das faixas


Na aba “Faixas” que fica na lateral direita da janela, existem comandos para adicionar,
remover e mover faixas. O botão “Reinicializar todas faixas” reconfigura as faixas
padrões definidas automaticamente pelo sistema.

A faixa atual pode ser selecionada com o clique do mouse sobre a janela gráfica. A
seleção é mostrada graficamente, conforme mostra a figura a seguir.

A faixa atual é definida por uma incidência de pontos, cujas coordenadas são mostradas
e podem ser editadas na tabela que fica na aba lateral. As dimensões da faixa também
são visualizadas graficamente.

A edição dos pontos também pode ser feita clicando-se diretamente nos pontos da faixa
atual sobre a janela gráfica.

É importante lembrar que nem sempre as faixas definidas automaticamente pelo


sistema, principalmente em pilares de seção não-retangular, ficam exatamente de
acordo com o esperado. Às vezes, é necessário a intervenção do Engenheiro.
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7.2.2. Definição das vinculações transversais


Na aba “Vinculações” que fica na lateral direita da janela, existem comandos para
adicionar e remover vinculações entre as faixas. O botão “Redefinição automática”
procura configurar a vinculação entre as faixas automaticamente mas, em certos casos,
é necessário a intervenção do Engenheiro.

A vinculação atual pode ser selecionada com o clique do mouse sobre a janela gráfica.
A seleção é mostrada graficamente, conforme mostra a figura a seguir.

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7.2.3. Definição de critérios


Na aba “Critérios” que fica na lateral direita da janela, é possível definir divisores de
rigidez à torção e flexão das barras transversais.

Estes parâmetros podem ter grande influência nos resultados finais obtidos.

7.2.4. Geração do modelo e cálculo


Uma vez definidas as faixas e as vinculações entre elas, basta clicar no botão “OK”. O
sistema automaticamente gerará um modelo tridimensional, e analisará o pilar-parede
para cada uma das combinações transferidas para envoltória do CAD/Pilar.

Cada faixa do pilar-parede será discretizada por um alinhamento de barras verticais. As


vinculações transversais serão simuladas por meio de barras horizontais interligando as
faixas.

Conforme já comentado anteriormente, para cada combinação, será utilizado o Método


Geral para analisar o pilar-parede.

7.3. Análise dos resultados


Assim que todos os cálculos forem executados um visualizador gráfico de resultados
será automaticamente aberto. Trata-se praticamente do mesmo visualizador utilizado
para análise de efeitos de 2ª ordem disponível em versões anteriores do sistema, mas
com algumas adaptações para tornar a análise de resultados mais eficiente.

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7.3.1. Seleção de caso/combinação


Na primeira janela carregada, é possível visualizar os resultados gerais de toda
envoltória de combinações para cada faixa. São apresentados os valores da força
normal decomposta (Nd), bem como a relação MSd/MRd nas duas direções.

Para selecionar um caso, basta clicar sobre uma das linhas da tabela superior, e depois
apertar o botão “OK”. Para facilitar a escolha da combinação crítica, é possível clicar
sobre a linha que fica abaixo desta tabela ao lado do texto “Máximos”.

Assim que um caso é selecionado, uma janela com uma mensagem da situação global
do mesmo é apresentada.

7.3.2. Informações gerais


Para acessar informações gerais do pilar-parede analisado, execute o comando: menu
“Informações” Æ “Dados gerais...”.

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Neste janela, é possível verificar que a análise com malha foi efetivamente utilizada,
bem como qual foi o comprimento do trecho analisado.

7.3.3. Extração do modelo global


Toda a análise do lance de pilar-parede é baseada em dados do modelo global (pórtico
espacial). É possível visualizar graficamente as barras desse modelo que foram
extraídas através do comando: menu “Informações” Æ “Modelo...”.

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7.3.4. Diagramas N,M,1/r


É possível visualizar os diagramas normal-momento-curvatura para cada uma das
faixas do pilar-parede por meio do comando: menu “Resultados” Æ “Não-linearidade
física...”. Através da linearização destes diagramas é que foram definidas as rigidezes
das barras verticais do modelo.

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7.3.5. Deslocamentos
Para visualizar graficamente a malha deformada e os deslocamento nodais, execute o
comando: “Visualizar” Æ “Deslocamentos”.

7.3.6. Esforços
Para visualizar graficamente a distribuição do esforço normal nas barras, bem como as
forças decompostas em cada faixa, execute o comando: “Visualizar” Æ “Forças Fx”.

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A visualização das forças cortantes nas barras é feita por meio dos diagramas “Fy” e
“Fz”. Já, do momento torsor, pelo diagrama “Mx”.

Para visualizar graficamente a distribuição dos momentos fletores nas barras, execute
os comandos: menu “Visualizar” Æ “Momentos My” e menu “Visualizar” Æ
“Momentos Mz”.

É importante lembrar que estes momentos contemplam os esforços de 1ª ordem e 2ª


ordem (globais, locais e localizados).

Para visualizar os esforços nas barras transversais que, por padrão, vêm desativadas, é
necessário primeiramente configurar os parâmetros de visualização (menu “Exibir” Æ
“Parâmetros de visualização”).

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Os momentos fletores nas barras transversais são melhores visualizados em planta,


conforme é mostrado a seguir em um pilar-parede com formato “U”.

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Pilar-parede 53

7.3.7. Rigidezes
Para visualizar graficamente as rigidezes secantes adotadas nas faixas, execute os
comandos: menu “Visualizar” Æ “Rigidez EIy” e menu “Visualizar” Æ “Rigidez EIz”.

7.3.8. Envoltórias
Para visualizar graficamente envoltórias finais de esforços, execute os comandos: menu
“Visualizar” Æ “Envoltória sem M1d,mín” e menu “Visualizar” Æ “Envoltória com
M1d,mín”.

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7.3.9. Visualização com cerca


Para facilitar a análise de resultados no pilar-parede, é possível selecionar apenas uma
parte do mesmo para ser visualizada por meio de comandos de cerca. São comandos
similares aos existentes no visualizador de pórtico espacial e grelha.

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Comparador de desenhos 55

8. Comparador de desenhos
Alguma vez você já recebeu uma revisão de um desenho complexo de arquitetura e teve
que alterar o projeto estrutural sem ter certeza do que mudou de uma revisão para
outra? Por exemplo, com um desenho de arquitetura em escala 1:500, como o mostrado
abaixo:

Não é uma situação desejável de projeto, mas temos que lidar com ela. Foi
desenvolvido um comando, nos Sistemas CAD/TQS V.13, que compara dois desenhos.
Simplesmente carregamos o desenho da revisão anterior e o da atual, e chamamos o
comando de comparação.
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56 CAD/TQS - Manual de Migração v13

O editor abre os desenhos em duas janelas iguais e sincronizadas, com manchas


vermelhas em torno das diferenças. Vamos aproximar a região do exemplo e observar
os detalhes, desligando as diferenças.

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Comparador de desenhos 57

Neste exemplo, vemos apenas uma inocente movimentação de uma parede e dois
pilares que estavam junto dela.

O comando comparador de desenhos mostra os itens que existem em um desenho e não


em outro, e os que são diferentes, do ponto de vista de cada desenho. As manchas
vermelhas são mantidas proporcionais à tela, de modo que são visíveis mesmo com
nível de zoom muito alto, e permitem observar detalhes após aproximação.

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58 CAD/TQS - Manual de Migração v13

9. Calculadoras
9.1. Gerenciador TQS
Um novo comando na barra de ferramentas do gerenciador TQS permite o acesso direto
às principais calculadoras presentes nos sistemas CAD/TQS.

As seguintes calculadoras estão disponíveis:

a) Cálculo de armadura longitudinal em seção retangular ou T submetida a flexão


simples.
b) Cálculo de armadura longitudinal em seção retangular ou T submetida a flexão
composta normal.
c) Cálculo de armadura transversal em seção retangular submetida a força
cortante.
d) Cálculo de armadura transversal em seção retangular submetida a cortante +
torção.
e) Cálculo de armaduras longitudinais e transversais em furo em viga.
f) Cálculo de inércias no estádio I, II e III em seção retangular, T, L, ou I.
g) Cálculo de aberturas de fissuras em seção retangular, T, L ou I.
h) Verificação de seção de formato qualquer submetida a flexão composta
oblíqua.
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Calculadoras 59

i) Cálculo de diagrama N, M, 1/r em seção genérica com disposição de armadura


qualquer.
j) Calculo de armaduras em escadas por processo simplificado.

9.2. Novas calculadoras


Dentre as calculadoras listadas anteriormente, duas são novidades: a calculadora de
armadura transversal em seção submetida a força cortante e a momento torsor, segundo
a NBR 6118:2003 e a calculadora de armaduras longitudinais e transversais em furo em
viga (ver item 4.6.1 deste manual).

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9.3. Melhorias
Na calculadora que verifica uma seção genérica com disposição de armadura qualquer
submetida a flexão composta oblíqua, antes carregada dentro do visualizador de efeitos
de 2ª ordem do CAD/Pilar, foram disponibilizados comandos para abrir/salvar os dados
de uma seção, bem como para calcular a rigidez secante dada uma solicitação definida.

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Nova análise P- 61

10. Nova análise P-∆


As deformações e os esforços atuantes na estrutura de um edifício em concreto armado
devidos ao seu peso próprio são em grande parte definidos pelo processo usado na sua
construção. A não consideração do processo construtivo da estrutura de concreto na sua
análise pode levar a resultados incompatíveis com o real comportamento da estrutura.

Um caso típico, onde o processo construtivo deve ser considerado, é o de um edifício


que sob a ação do seu peso próprio tem os seus pilares submetidos a tensões normais
significativamente diferentes entre si. Para ilustrar essa situação, tomemos, como
exemplo, a análise do pórtico plano de concreto, representado na figura abaixo,
submetido apenas a ação do seu peso próprio. Uma análise elástica linear desse modelo
sem considerar as suas etapas construtivas leva aos seguintes diagramas de momentos
fletores nas suas vigas.

Momentos vigas (peso próprio) - modelo pilares com rigidez axial real

Nota-se que o momento negativo nas vigas sobre o pilar central reduz-se muito nos
andares superiores do pórtico, quando comparados aos dos andares mais baixos. Essa
redução do momento negativo deve-se ao acentuado deslocamento vertical relativo
entre o pilar central e os pilares externos, produzido pelas maiores tensões normais
atuantes no pilar central.
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62 CAD/TQS - Manual de Migração v13

No entanto, parte desse afundamento relativo do apoio da viga no pilar central na


verdade não ocorre. Na realidade, o pórtico seria construído por etapas, andar a andar.
Em cada etapa, o pavimento a ser construído seria nivelado e somente a ação do seu
peso próprio e do peso próprio dos pavimentos superiores ao mesmo provocaria
deslocamento vertical relativo dos apoios da viga desse andar.

Portanto, o afundamento relativo das vigas dos andares superiores no pilar central é
menor do que o obtido na análise elástica linear executada anteriormente, onde o peso
próprio de todos os andares provocam deslocamentos relativos num dado pavimento.
Conseqüentemente, a redução real do momento negativo da viga sobre o pilar central
nos andares superiores também será menor que a apresentada nesse modelo.

Para se modelar mais precisamente o comportamento real de estruturas de edifícios em


concreto armado sob ação das cargas verticais do peso próprio, deveria se realizar uma
análise seqüencial na qual as diversas etapas de construção do edifício estivessem
representadas. No entanto, essa análise demanda um exaustivo procedimento de
modelagem passo a passo, que ainda não foi implementado no Sistema TQS, e um
grande esforço computacional na sua solução.

Como alternativa, introduziu-se no Sistema TQS a possibilidade de se definir um fator


multiplicador para a rigidez axial dos pilares quando da análise de um edifício sujeito a
casos de cargas verticais. Com a adoção desse multiplicador para a rigidez axial dos
pilares, os deslocamentos verticais relativos dos pilares podem ser reduzidos, obtendo-
se momentos fletores nas vigas mais próximos daqueles que realmente atuam na
estrutura do edifício.

A figura a seguir mostra os diagramas de momentos solicitantes nas vigas do pórtico


plano quando a rigidez axial dos pilares é multiplicada por 10. Observa-se que os
momentos negativos nas vigas deixaram de sofrer a redução acentuada ao longo da
altura do edifício, existente na análise anterior.

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Nova análise P- 63

Momentos vigas (peso próprio) – modelo pilares com rigidez axial majorada em 10x

Com a introdução desse multiplicador de inércia axial no sistema TQS, passou-se,


então, a se utilizar diversos modelos na análise elástica linear de um edifício. Na análise
da estrutura sob a ação de cargas verticais devidas ao peso próprio, adota-se um modelo
com a rigidez axial dos pilares majorada por um fator multiplicador. E nas análises dos
casos de cargas laterais, por exemplo cargas de vento, adota-se um modelo com a
inércia axial "real" para os pilares.

Os resultados para as combinações de casos de cargas verticais com os casos de cargas


laterais são obtidos simplesmente somando-se os resultados das análises realizadas nos
diferentes modelos (princípio da superposição de efeitos).

Esse artifício do emprego de um multiplicador de inércia axial dos pilares para


representar parcialmente os efeitos das fases construtivas do edifício funciona bem na
análise elástica linear. Seria interessante mantê-lo dentro do contexto da análise elástica
não linear geométrica.

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64 CAD/TQS - Manual de Migração v13

Contudo, uma dificuldade surge no seu emprego na análise elástica não linear
geométrica de um edifício submetido a ação do vento, o princípio da superposição dos
efeitos não mais é válido. Na análise não linear geométrica a rigidez da estrutura
depende das cargas nela aplicadas. Portanto, em tal análise as cargas laterais e verticais
devem ser consideradas simultaneamente num único modelo. Esse fato leva o
engenheiro estrutural a um dilema sobre qual dos 2 modelos ele deve adotar.

No modelo sem o emprego do multiplicador axial para os pilares, os deslocamentos


laterais de segunda ordem são calculados com boa aproximação, mas os momentos
fletores nas vigas não são compatíveis com o processo construtivo do edifício. Já no
modelo onde se aplica o multiplicador de inércia axial aos pilares, os momentos fletores
nas vigas são compatíveis com o processo construtivo mas o cálculo dos deslocamentos
laterais de segunda ordem são afetados pelo enrijecimento irreal dos pilares.

Na versão 13 do sistema TQS foi implementado uma estratégia que tenta superar esse
dilema e estende o emprego do multiplicador de inércia, com seus diferentes modelos,
para a análise não linear geométrica de um edifício sujeito a ação do vento.

A configuração dos parâmetros que governam esta nova análise é realizada na aba
“Análise não-linear” dos critérios gerais do sub-sistema “Pórtico-TQS”.

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Nova análise P- 65

A seguir, explicaremos essa estratégia com mais detalhes.

No mundo real, a ação do vento em edifícios ocorre quando os mesmos já estão


submetidos as ações verticais, como peso próprio e outras cargas permanentes. Isso
significa que, no momento que antecede a atuação do vento num edifício, a sua
estrutura se encontra deformada e em equilíbrio com essas cargas verticais. Tais
deformações geram esforços solicitantes que influenciam na rigidez da estrutura,
podendo no caso de edifícios altos e esbeltos tornar a sua rigidez lateral
significativamente menor do que a aquela determinada supondo-se a estrutura
descarregada. Quando o vento atua, a estrutura, partindo da configuração do equilíbrio
imposta pelas cargas verticais, sofre novos deslocamentos e deformações e atinge uma
nova configuração de equilíbrio.

Levando em conta essas observações foi implementada a seguinte estratégia para


análise da estrutura submetida a uma combinação de casos de cargas verticais com
casos de cargas laterais (vento, por exemplo):

a) Com o modelo com a rigidez axial dos pilares majoradas pelo multiplicador, calcula-
se a resposta elástica linear da estrutura submetidas aos casos de cargas verticais;

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66 CAD/TQS - Manual de Migração v13

b) Em seguida, considera-se que os esforços solicitantes da análise anterior atuam no


modelo com pilares com inércia axial "real" e atualiza-se a matriz de rigidez desse
modelo;
c) Com o modelo com os pilares com rigidez axial "real", realiza-se uma análise não
linear geométrica da estrutura sob a ação das cargas laterais. A matriz de rigidez
calculada no passo anterior é considerada como a matriz de rigidez inicial da estrutura
nessa análise;
d) Os resultados para a combinação dos casos de cargas verticais com os casos de
cargas laterais são obtidos somando-se os resultados das análises realizadas nos passo
a) e c).

Para se avaliar a performance do método proposto, representa-se a ação do vento por


cargas horizontais concentradas de 0.5 tf aplicadas do quinto ao décimo primeiro nós
do pilar esquerdo do pórtico. Resultados da análise do pórtico plano submetido a
combinação do seu peso próprio e do vento produzidos através desse método são
comparados com os obtidos através dos 2 modelos, pilares com inércia axial real e
pilares com inércia axial majorada.

Momentos fletores nas vigas (peso próprio + vento)


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Nova análise P- 67

Comparando-se os diagramas da figura anterior, observa-se que os diagramas de


momentos nas vigas produzidos através desse procedimento possuem padrões similares
aos obtidos com a análise não geométrica com a rigidez axial dos pilares majorada.

Desl. lateral topo – linear Desl. lateral - não linear


(cm) (cm)
Pilares c/ rigidez real 5.15 5.29
Novo metodo - 5.29
Pilares c/ rigidez pilar x 10 4.70 4.82

Na tabela anterior, são listados o deslocamento horizontal linear e de segunda ordem no


topo do edifício calculados através do modelo com pilares com inércia axial "real”, do
novo método e do modelo com pilares com inércia axial majorada. Nota-se que, nesse
caso, o deslocamento lateral do novo método é praticamente o mesmo da análise não
linear geométrica com os pilares com inércia axial "real".

Nesse exemplo, os resultados da análise através do novo procedimento aproximam-se


seletivamente dos resultados mais "realistas" produzidos por cada uma das análises não
lineares geométricas dos 2 modelos anteriores.

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11. Compactador TQS


O Compactador TQS foi remodelado e melhorado. Foram incluídas novas funções e seu
funcionamento foi otimizado. Veja, a seguir, a nova janela do compactador.

Existem mais opções de compactação que podem, inclusive, serem personalizadas.

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Compactador TQS 69

A compactação personalizada permite escolhermos quais arquivos serão incluídos nessa


compactação e salvarmos essa seleção.

Foram incluídas também duas novas opções que podem ser utilizadas ao compactarmos
um edificio:

a) A inclusão de comentários que serão exibidos durante a descompactação.


b) Acionamento da opção de envio por e-mail após a compactação.

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12. Outras novidades


12.1. Edição rápida de vigas
Tanto no editor rápido de armaduras como no visualizador de diagramas de solicitações
do CAD/Vigas, gráficos correspondentes à força normal e ao momento torsor passaram
a ser mostrados.

Foi adicionada uma nova calculadora de armadura transversal em seção submetida a


força cortante e a momento torsor (segundo a NBR 6118:2003) no editor rápido de
armaduras.

Foram adicionados novos comandos no editor rápido de armaduras que permitem a


edição completa de furos em viga (ver item 4.6 deste manual).

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Outras novidades 71

12.2. Coeficientes de arrasto (vento)


Foi introduzido no sistema um programa para cálculo automático de coeficientes de
arrasto de vento. Este programa foi desenvolvido pelo Eng. Marcelo Carvalho, do
escritório Dácio Carvalho Soluções Estruturais, de Fortaleza - CE.

Na edição dos dados do edifício, na janela de dados de vento, temos um novo botão que
nos levará à tela de cálculo.

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Nesta tela, temos os ábacos para cálculo de coeficientes de arrasto em edificações


paralelepipédicas para vento de baixa e alta turbulência, conforme as figuras 4 e 5 da
NBR 6123:1988.

12.3. Mensageiro TQS


Apesar de ser um recurso atrelado ao SCP - Sistema de Compartilhamento de Projetos
(ver capítulo 6 deste manual), o Mensageiro TQS é um utiltário que pode ser utilizado
de forma independente.

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Outras novidades 73

Dentro da janela do SCP, menu “Configurações” Æ “Gerais”, é possível ativar o


Mensageiro-TQS.

O Mensageiro TQS é uma excelente ferramenta que permite a comunição entre usuários
de uma rede de computadores através de troca de mensagens instantâneas.

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12.4. Exportador de projetos


O exportador de projetos foi um importante recurso introduzido na versão anterior v12
do sistema CAD/TQS que, possibilitou ao Engenheiro Estrutural o envio de arquivos de
projeto para serem visualizados, impressos ou plotados no computador de seu
contratante, sem a necessidade da instalação do sistema.

Na nova versão 13, além dos desenhos, plotagens, do resumo estrutural, pode ser
incluído também o modelo 3D. Com isso, será possível o contratante visualizar e
navegar por toda a estrutura em 3D, utilizando o mesmo visualizador existente no
sistema CAD/TQS.

12.5. Planta de cargas


Foi incluído na janela "Seleção de casos para listagem de reações de apoio" a opção da
inclusão na tabela global de reações as somatórias das reações por casos:

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Outras novidades 75

Agora, é possível visualizar a somatória das reações na tabela.

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12.6. Resumo estrutural


No resumo estrutural, item "C. Modelo estrutural", foi adicionado um resumo dos
valores dos módulos de elasticidade (E) utilizados nos modelos de pórtico espacial e
grelhas.

12.7. Análise dinâmica


Nos visualizadores de análise dinâmica (grelha e pórtico espacial), o desenho dos
modos de vibração passou a utilizar gradiente de cores.

Além disso, os valores das frequências naturais passaram a ser impressos no título das
janelas, bem como a velocidade de animação passou a ser controlada de acordo com o
valor da frequência.
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Outras novidades 77

12.8. Manuais / TQS Conheça-o


Todo conteúdo do Conheça-o foi adicionado à instalação dos sistemas CAD/TQS v13.
Agora, é possível acessá-lo pelo gerenciador do CAD/TQS, através do seu navegador
padrão de internet, pelo menu "Ajuda".

12.9. Windows Vista


Após algumas adaptações e a realização de toda a bateria de testes automáticos e
manuais, podemos atestar que os sistemas CAD/TQS v13 estão totalmente compatíveis
com todas as versões do Windows Vista® 32 Bits.

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13. Alvenaria estrutural


Seguindo os aprimoramentos regulares do sistema e as solicitações dos usuários,
descrevemos a seguir as principais melhorias e novas implementações no sistema
CAD/Alvest.

13.1. Armaduras construtivas


Com esta nova versão, o usuário poderá definir, segundo seus critérios e/ou
necessidades do projeto, os locais onde serão detalhadas armaduras construtivas e quais
armaduras serão indicadas, entre ferros verticais (para combater tração e flexo-
compressão), grampos e/ou estribos horizontais (para combater cisalhamento e efeito
arco [parcela horizontal da força]), grampos de amarração de paredes (juntas-prumo e
reforços) e telas (também para amarração de paredes).

Através destas armaduras e das calculadoras, para dimensionamento de paredes


estruturais e vergas, o usuário consegue, nos trechos onde o sistema avisa que os
esforços ultrapassaram os limites resistentes, calcular, dimensionar e detalhar as
armaduras necessárias para a conclusão do projeto.

13.2. Comando “Inserir bloco/Referência”


A partir desta atualização, o comando “Alvenarias” Æ “Inserir bloco/Referência” (e
botão equivalente), que já auxiliava muito no processo de definição da Entrada Gráfica
de Alvenaria, ficou ainda melhor.

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Alvenaria estrutural 79

A qualquer momento, agora, durante o processo de inserção de um bloco, o usuário


pode mudar o bloco corrente a inserir, dentre outros da mesma família, simplesmente
apertando a tecla [F6], para o próximo bloco da família ou a tecla [F5], para o bloco
anterior, sem precisar sair do comando.

13.3. Editor de Entrada Gráfica de Alvenarias


Agora, através do mesmo editor gráfico, o usuário pode definir todos os dados do
projeto, inclusive os dados das lajes.

Para maior simplificação do processo de Entrada Gráfica de Alvenarias, agora pode-se


definir também os dados de lajes do projeto (lugar geométrico e cargas) no mesmo
editor gráfico. Não é mais necessário sair de um editor gráfico e acessar um outro,
apenas para definições dos dados das lajes.

Pela barra de ferramentas principal, para acessar os comandos para definição e edição
de lajes, basta acionar o comando de ativação da barra específica (barra de Lajes).

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13.4. Novos tipos de blocos


Foram adicionados: canaleta-média, Jota-médio e Jota-alto – que podem ser definidos
pelo usuário, nas bibliotecas dos fabricantes cadastrados, completando assim a linha
dos blocos para cintas, vergas e cinta de respaldo.

Com o objetivo de tornar as elevações de paredes, geradas pelo sistema, cada vez mais
completas, foi introduzido, através do editor de dados de fabricantes, a possibilidade de
cadastramento destes 3 (três) tipos de blocos:

Estes novos blocos, se definidos, são automaticamente utilizados na geração das


elevações, quando necessário.

13.5. Elevações de paredes


a) Representação, em planta, da 1ª. Fiada, com as paredes transversais, para cada
elevação detalhada;
b) Representação (consistência e detalhamento) das armaduras construtivas
definidas pelo usuário;
c) Lista de materiais por elevação.

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Alvenaria estrutural 81

13.6. Carga da parede


Através do comando de edição de dados de parede, pode-se (re-)definir, para uma ou
mais paredes específicas de um piso, a sua composição e também o seu peso-próprio.

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13.7. Armaduras construtivas para trechos com


efeito-arco
Agora pode-se especificar (por critério de desenho), para os lugares demarcados para
efeito-arco, as armaduras que o sistema poderá detalhar automaticamente para o
combate às possíveis ações de tração (horizontal) e de concentração da flexo-
compressão (vertical).

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13.8. Outras melhorias


13.8.1. Verificação de tensões limites
Uma vez definida a tabela de relações de resistências dos blocos, argamassas e prismas,
para os diferentes elementos do projeto, e também definidos, para cada piso, qual a
resistência de prisma de referência, o sistema pode então encontrar, para cada piso do
projeto, as tensões limites para cisalhamento e para tração e compará-las com os valores
calculados, em cada trecho de parede estrutural do modelo, e avisar os locais que
ultrapassam os limites de referência.

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13.8.2. Visualização das elevações de paredes


Através do comando “Paredes à Visualizar elevações de paredes...” (e respectivo botão,
na barra de ferramentas de Paredes), o usuário pode, a qualquer momento, visualizar a
modulação e as armaduras detalhadas, para cada parede inserida no projeto, bem como
a amarração de uma parede com as paredes transversais, sem a necessidade de sair do
Editor de Entrada Gráfica.

13.8.3. Consistência e verificação de lajes


Este comando possibilita a consistência e apontamento gráfico dos erros nas definições
das lajes e carregamentos para o projeto de alvenaria estrutural, sem a necessidade de
sair do editor gráfico, para processamento externo desta extração.

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Alvenaria estrutural 85

13.8.4. Edição de dados de portas e janelas


Para facilitar mais a concepção do modelo, através da Entrada Gráfica da Alvenaria em
planta, o usuário pode também, a qualquer momento, (re-)editar os dados de portas e
janelas, para alterar, inserir ou apagar as aberturas para o projeto.

13.8.5. Edição de blocos/tijlos de fabricantes


Seguindo o objetivo de facilitar a concepção do modelo, o usuário pode também, a
qualquer momento, alterar, inserir e/ou apagar novos blocos/tijolos dos fabricantes
utilizados no projeto, sem a necessidade de sair da edição gráfica da alvenaria.

13.8.6. Anotações de projeto em paredes


A possibilidade de inserção de Notas de projeto e/ou lembretes, por pontos de parede,
pode tornar a fase de detalhamento final mais confiável e menos suscetível a
esquecimentos, ajudando assim nas peculiaridades que cada elevação do projeto pode
conter (prumada de blocos hidráulicos, pontos de luz, coxins, dimensionamentos de
vergas, etc)

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13.8.7. Avisos e de erros


A cada atualização, novas mensagens de avisos e erros, detectáveis pelo sistema, são
incorporados para facilitar o processo de concepção do modelo, análise e a conferência
dos resultados (comando de verificação de avisos e erros, a partir do gerenciador TQS).

13.8.8. Desenho de 1ª. Fiada (planta)


De acordo com solicitações de usuários, o sistema agora obedece, na representação da
planta da 1ª. Fiada, exatamente os blocos, como foram definidos na Entrada Gráfica da
Alvenaria. Para a planta da 2ª. Fiada, todavia, permanece a opção de desenhar os pontos
(localização) dos grautes, precisamente nas coordenadas arbitradas pela 1ª. Fiada, (por
critério de desenho).

13.8.9. Controle automático de visualização de níveis


O controle automático de Visualização de níveis (elementos), em cada uma das etapas
da modelagem do projeto ficou mais completo e melhor, contando ainda com a opção
[botão]para (re-) ligar TODOS os níveis de interesse para operações de misturar, copiar
e colar desenhos de Entrada Gráfica de Alvenarias de/para outros... A opção de controle
automático de visualização, para as 5 etapas principais da modelagem, torna o processo
bem mais claro e simples.

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