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Sumário I

CAD/Formas
Manual de Edição dos Critérios de Projeto
Sumário
1. Introdução.................................................................................................................. 1
2. Critérios de Projeto ................................................................................................... 4
2.1. Geometria.............................................................................................................. 5
2.1.1. Piso de Cálculo .............................................................................................. 6
2.1.2. Consideração da Área do Fundo da Viga ...................................................... 6
2.1.3. Dimensões de Vigas, Pilares e Lajes ............................................................. 6
2.2. Cargas ................................................................................................................... 7
2.2.1. Caso 1 de Carregamento na Entrada Gráfica - Agrupa Outros Casos ........... 7
2.2.2. Geometria do Contorno das Lajes ................................................................. 8
2.2.3. Distribuição de Cargas Concentradas .......................................................... 10
2.2.4. Fator de Engastamento Parcial das Lajes .................................................... 10
2.2.5. Discretização para Distribuição de Cargas .................................................. 11
2.2.6. Homogeneização das Cargas por Lado de Laje........................................... 11
2.2.7. Cálculo Automático do Peso Próprio das Vigas e Lajes.............................. 12
2.2.8. Espaçamento Para Discretização de Cargas por Área ................................. 12
2.2.9. Gera Engaste Automático de Lajes Contíguas ............................................ 12
2.2.10. Percentagem de Distribuição de Cargas em Lados de Laje Pré-Moldada . 13
2.3. Vigas ................................................................................................................... 14
2.3.1. Extensão no Apoio ...................................................................................... 14
2.3.2. Ligação com Pilares .................................................................................... 17
2.3.3. Critérios de Vigas ........................................................................................ 19
2.4. Pilares.................................................................................................................. 23
2.4.1. Grava Arquivo de Dados Para o CAD/Pilar ................................................ 23
2.4.2. Transfere Reações de Vigas Para Pilares..................................................... 23
2.4.3. Grava Momento de Excentricidade de Apoio da Viga no Pilar................... 24
2.4.4. Pilar Deslocável........................................................................................... 24
2.4.5. Grava momentos de Pórtico Simplificado de Vigas .................................... 25
2.4.6. Altura Default da Fundação......................................................................... 25
2.4.7. Inibe Relatório de Pórtico Simplificado no Resumo de Cargas................... 26
2.4.8. Geração Automática de Estribos e Grampos em Pilares Genéricos ............ 26
2.4.9. Carga Estimada de Pilar que Nasce em Viga .............................................. 26
2.5. Lajes.................................................................................................................... 27
2.5.1. Vinculações de Lajes ................................................................................... 28
2.5.2. Gravação Automática do Arquivo .LAJ ...................................................... 28
2.5.3. Afastamento Mínimo das Formas de Nervuras às Bordas........................... 28
2.5.4. Área Mínima para Consideração de Furos nos Quantitativos de Lajes ....... 29
2.6. Lajes Treliçadas .................................................................................................. 29
2.6.1. Altura Padrão das Vigotas ........................................................................... 30
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II CAD/Formas – Manual de Critérios de Projeto

2.6.2. Largura Padrão das Vigotas .........................................................................30


2.6.3. Avanço Lateral Máximo de Um Bloco na Viga...........................................30
2.6.4. Tamanho Mínimo de Bloco Para Enchimento .............................................30
2.6.5. Espaçamento Transversal para Consideração de Bidirecionalidade ............31
2.6.6. Espaçamento Máximo Entre Nervuras ........................................................31
2.6.7. Capas Mínimas para Lajes Treliçadas .........................................................31
2.6.8. Capas Mínimas para Lajes Treliçadas Mini Painéis ....................................32
2.7. Escadas ................................................................................................................33
2.8. Verificações.........................................................................................................34
2.8.1. Verificações de Dimensões Mínimas...........................................................34
2.8.2. Permitir a definição de alvenaria de altura zero...........................................34
3. Critérios de Desenho................................................................................................35
3.1. Níveis – Níveis de Desenho ................................................................................36
3.2. Tamanhos de Texto .............................................................................................37
3.3. Controle de Títulos..............................................................................................39
3.4. Outros Controles de Desenho ..............................................................................42
3.5. Cotagens ..............................................................................................................48
3.6. Hachuras e Espessuras.........................................................................................49
3.7. Cortes ..................................................................................................................51
4. Edição de Critérios de Entrada Gráfica ................................................................52
4.1. Desenho...............................................................................................................54
4.1.1. Níveis – Níveis de Entrada Gráfica..............................................................54
4.1.2. Tamanhos.....................................................................................................56
4.1.3. Distâncias.....................................................................................................56
4.1.4. Outros Controles – Outros Controles de Entrada Gráfica............................58
4.2. Cargas – Entrada Gráfica.....................................................................................59
4.3. Mensagens...........................................................................................................60
4.4. Vínculos ..............................................................................................................60
4.5. LDF .....................................................................................................................61
4.6. Nós ......................................................................................................................62
4.6.1. Geração de Nós Intermediários de Lajes .....................................................63
4.6.2. Nós das Lajes Segmentam as Vigas.............................................................63

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Introdução 1

1. Introdução
Vários critérios de cálculo, dimensionamento, detalhamento e desenho podem ser
controlados pelo projetista. No CAD/Formas e em outros sistemas, estes critérios são
alterados e/ou definidos através dos programas de edição de critérios.

Muitos critérios de projeto fazem parte da definição


do modelo estrutural. Você não deve iniciar um
projeto real sem conhecer e validar cada critério
disponível.

Todos os sistemas de detalhamento de armaduras têm como entrada 2 tipos de


informação: os dados do projeto e os critérios. A separação entre critérios e dados é
necessária, pois a quantidade de critérios que podem ser modificados em cada sistema é
muito grande, e a maioria deles é definida apenas uma vez e depois copiada para outros
projetos.

Os sistemas CAD/TQS adotam uma lógica uniforme de distribuição de critérios, que


permite tanto partilhar critérios no processamento de pavimentos diferentes quanto usar
critérios independentes por pavimento.

Quando os sistemas CAD/TQS são instalados em um computador, os arquivos de


critérios do CAD/Formas são copiados para a chamada pasta geral de critérios
C:\TQSW\SUPORTE\FORMAS. Após a instalação do sistema, você deve assimilar os
critérios definidos e altera-los, de acordo com as normas em vigor e o tipo de projeto
realizado no seu escritório.

Quando um edifício novo é criado, uma cópia dos critérios da pasta geral é feita para o
edifício recém criado, na pasta principal do edifício. Uma vez nesta pasta, serão usados
no processamento de todos os pavimentos do edifício. Se você alterar critérios na pasta
principal do edifício, esta alteração afetará todos os pavimentos, assim que forem
reprocessados. Note que esta alteração afetará exclusivamente o edifício em questão.

Se você deseja que certos critérios de cálculo sejam usados exclusivamente em um


determinado pavimento, você pode fazer uma cópia destes critérios para este
pavimento1.

Resumindo, quando o sistema processa um pavimento, ele procurará critérios:

1 É comum fazer a cópia, para simular condições de cálculo diferentes em um


determinado pavimento.
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2 CAD/Formas – Manual de Critérios de Projeto

• (1ª Procura) - Na pasta do pavimento;


• (2ª Procura) - Se não achar no pavimento, na pasta principal do edifício;
• (3ª Procura) - Se não achar no edifício, na pasta geral de critérios.

Se você alterar critérios na pasta geral de critérios, estas alterações não afetarão os
projetos em andamento, somente os novos projetos. Se necessário, você pode
reinicializar os critérios de projeto de um edifício a partir da pasta geral de critérios.

Para executar qualquer programa referente ao CAD/Formas você deve antes de tudo
torná-lo o sistema atual. Para isso utilize os comandos “Arquivo” – “Sistema” –
“CAD/Formas” no menu principal do CAD/TQS:

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Introdução 3

Sempre que você acessar um dos programas de edição de critérios do CAD/Formas,


surgirá a tela para definição de qual arquivo será editado:

No quadro “Utilização”, desta tela, é mostrado o arquivo em uso (o primeiro que o


sistema encontrou) e sua localização (em que pasta está armazenado).

No quadro “Arquivo a editar” você define qual arquivo será editado. Se quiser o
comum a todos os pavimentos do edifício, ou um exclusivo para o pavimento atual e o
mesmo não existir, utilize o respectivo botão “Inicializar” para criá-lo (isso gerará uma
cópia do arquivo geral na pasta do pavimento ou na pasta do edifício).

O botão “Listar” gera uma listagem com todos os critérios referentes àquele arquivo
que esta sendo editado, essa listagem é aberta através do programa EDITW, que
funciona como qualquer editor de texto Windows.

O botão "Copiar v.DOS" permite copiar o arquivo de critérios existente na versão 7.0
(DOS), sobrepondo o arquivo da pasta geral de critérios.

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2. Critérios de Projeto
Os critérios gerais de projeto são armazenados no arquivo PARFOR.DAT e divididos
em 5 seções: "Geometria", "Cargas", "Vigas", "Pilares" e "Lajes".

Para acessar o programa de edição dos critérios de projeto do CAD/Formas, selecione


os comandos “Editar”- “Critérios” – “Projeto” do menu principal do gerenciador:

Na tela seguinte defina qual arquivo de critérios será editado:

No quadro “Utilização”, desta tela, é mostrado o arquivo em uso (o primeiro que o


sistema encontrou) e sua localização (em que pasta está armazenado).

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Critérios de Projeto 5

No quadro “Arquivo a editar” você define qual arquivo será editado. Se quiser o
comum a todos os pavimentos do edifício, ou um exclusivo para o pavimento atual e o
mesmo não existir, utilize o respectivo botão “Inicializar” para criá-lo (isso gerará uma
cópia do arquivo geral na pasta do pavimento ou na pasta do edifício).

O botão "Copiar v.DOS" permite copiar o arquivo de critérios existente na versão 7.0
(DOS), sobrepondo o arquivo da pasta geral de critérios.

Neste programa de edição de critérios de projeto há um item especial, que é o botão


“Reinicializar”. Ele faz com que todos os critérios sejam carregados com seus
respectivos valores default.

2.1. Geometria

Critérios referentes a geometria da planta de formas.

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2.1.1. Piso de Cálculo


Um pavimento com repetição pode opcionalmente agrupar pisos com pé-direito
diferente, e pilares com variação de seção. Normalmente, a geometria da planta de
formas usada para cálculo é a do primeiro piso do grupo.

Por exemplo, considere uma planta de um tipo, onde o pé-direito do primeiro piso é de
3.2m e dos demais de 2.7m. Para cálculo de vigas com pórtico simplificado de 2 lances,
a altura do pilar tomada será de 3.2m.

Use o parâmetro PISO para redefinir o piso de referência para montagem da geometria.

Nota: este parâmetro só pode ser redefinido em uma cópia do arquivo de critérios
exclusiva do pavimento.

2.1.2. Consideração da Área do Fundo da Viga


Os quantitativos de área de formas de madeira, emitidos na listagem do processamento
de cada planta de formas levam em consideração a área do fundo dos painéis de vigas.

Em fundações com vigas baldrame, sem painéis de fundo, você pode diminuir a área
medida desativando o parâmetro FFUNDV.

2.1.3. Dimensões de Vigas, Pilares e Lajes


Vigas e lajes podem ser
definidos sem dimensões
na entrada gráfica de
formas. Neste caso, os
valores assumidos são os
definidos aqui.

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Critérios de Projeto 7

2.2. Cargas
O menu CARGAS tem os principais critérios de distribuição de cargas das lajes para as
vigas e pilares:

2.2.1. Caso 1 de Carregamento na Entrada Gráfica - Agrupa


Outros Casos
O CAD/Formas permite a aplicação de múltiplos casos de carregamento a partir do
modelador estrutural. Estes casos podem ser transferidos para cálculo de grelhas e
pórtico espacial, e obtenção de envoltórias.

A partir do CAD/Formas versão 7.0, convencionou-se que o caso 1 da entrada gráfica


contém a soma de todos os outros casos de carregamento declarados. Com isto, caso
seja efetuado cálculo de vigas e lajes por processo simplificado, estes receberão a
totalidade das cargas.

Esta convenção é especialmente importante quando se declara a separação das cargas


acidentais e permanentes. Se houver separação, esta é feita automaticamente a partir da

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extração do desenho de entrada gráfica, sendo os seguintes casos de carregamento


gerados pelo CAD/Formas:

Caso Carregamento
1 A soma de todos os casos de carregamento
2 Somente peso próprio
3 Todas as outras cargas permanentes
4 Cargas acidentais

Se você precisa reprocessar uma planta de formas antiga, com combinações de


carregamentos, e não deseja que os casos sejam somados todos no carregamento 1,
desative esta soma através deste parâmetro.

2.2.2. Geometria do Contorno das Lajes


As lajes são definidas por um contorno poligonal de até 60 lados, onde cada lado pode
ser definido como apoio simples (articulado), engastado ou livre (não apoiado). Cada
trecho do contorno pode ser parte de uma viga ou pilar. O CAD/Formas procura
distribuir as cargas para o contorno dividindo a laje em áreas delimitadas por linhas de
ruptura. As cargas distribuídas na laje vão para o trecho de viga ou pilar
proporcionalmente à área associada ao trecho:

V11
P7
V22

V9

L5
V20
V24

V5

O cálculo das linhas de ruptura é puramente geométrico, e não leva em consideração a


deformação das vigas. Você pode ter uma idéia melhor da distribuição de cargas nas
lajes usando a modelagem por grelhas.

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Critérios de Projeto 9

No caso de lajes com apoio em pilares sem vigas, as cargas distribuídas para as vigas de
bordo deverão ser consideradas apenas como uma estimativa de carregamento:

V1
0.45/m
P1 P2

P3 P4 P5
1.7tf 1.7tf 1.7tf
0.46/m

0.46/m
L1
0.55/m2

P6 P7 P8
1.7tf 1.7tf 1.7tf
V3

V4
V2 0.45/m
P10
P9

Para maior segurança na distribuição de esforços,


este tipo de modelo deve ser analisado
exclusivamente por grelha.

Lembre-se que se o modelo de pórtico espacial não receber reações da grelha2, o


carregamento vertical poderá gerar cargas nas fundações bem diferentes das reais.

O carregamento da laje é calculado como sendo a área da laje multiplicada pelas cargas
distribuídas por área, incluindo peso próprio. A área da laje é a área de um contorno que
passa pelo eixo das vigas.

O contorno montado para o cálculo dos quinhões de carga de cada trecho é


independente do usado no cálculo de carga. Três opções são possíveis:

• Nós Contorno pelos nós originais das vigas (default)


• Eixos Contorno pelos eixos das vigas que sustentam a laje;
• Faces Contorno interno das vigas que sustentam a laje.

2Critério de pórtico disponível a partir do CAD/Formas 7.0.


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O contorno interno e o contorno pelos eixos nem sempre são bem definidos para o
CAD/Formas, principalmente em casos de mudança de largura de vigas, trechos
internos a pilares e nós muito próximos. O CAD/Formas avisa quando não consegue
distribuir por um destes dois métodos, e recalcula a laje pelos nós. Procure sempre
definir as vigas pelos eixos centrais, para diminuir problemas com contornos
complicados.

Para o Modelador Estrutural só é aceita a opção “Eixos”.

2.2.3. Distribuição de Cargas Concentradas


O CAD/Formas permite lançar cargas concentradas pontuais e lineares sobre as lajes.
Existem dois critérios3 de distribuição de cargas concentradas.

No critério do telhado, default do programa, a carga vai exclusivamente para o trecho


de viga associado à área da laje aonde está a carga. Já o critério ponderado distribui a
carga concentrada para todos os lados da laje, usando um fator de ponderação
inversamente proporcional à distância da carga a cada trecho. Veja a figura:

CC

CRITERIO DO TELHADO CRITERIO PONDERADO

As cargas concentradas lineares sobre lajes são divididas em pontos, pelo módulo de
discretização (ver adiante), e a cada ponto é aplicada a regra atual de distribuição.

2.2.4. Fator de Engastamento Parcial das Lajes


A carga recebida pelos trechos engastados de laje pode ser amortecida por um
coeficiente de engastamento parcial, que pode variar de 0 (apoio articulado) até 1
(engastamento total, 100% - default). No caso particular de A1=90 graus, o
engastamento parcial modifica a tangente do ângulo A2 de modo que:

TAN ( A 2 ) = 1 para ENGPAR=0.


TAN ( A 2 ) = 3 para ENGPAR=1.

3Na verdade existe um terceiro, manual: você pode majorar a carga concentrada e
aplica-la como se fosse distribuída.
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2.2.5. Discretização para Distribuição de Cargas


A discretização das lajes para distribuição de cargas é controlada por:

O CAD/Formas percorre a laje nas duas direções, dividindo-a em pontos distanciados


pelo módulo de discretização. Em cada direção o número de pontos deve estar entre o
mínimo e o máximo. Se isto não ocorrer, o CAD/Formas altera o módulo de
discretização, separadamente por direção para que o número de pontos fique dentro dos
limites.

Você pode aumentar ou diminuir a precisão da distribuição de cargas alterando estes


parâmetros. O erro de distribuição (dentro de certos limites) é proporcional ao módulo
de discretização, mas o tempo de processamento é inversamente proporcional ao
quadrado deste módulo.

2.2.6. Homogeneização das Cargas por Lado de Laje


As linhas de ruptura simuladas no processo numérico partem não apenas dos cantos da
laje, mas de cada nó. Isto resulta em distribuições de cargas diferenciadas ao longo de
um mesmo lado de laje, quando dividido por vários trechos:

12.6% 16.6% 12.6%


8.3%

8.3%

41.7%

O CAD/Formas por default não deixa isto acontecer, redistribuindo as cargas ao longo
de trechos alinhados:

13.9% 13.9% 13.9%


8.3%

8.3%

41.7%

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Você pode habilitar ou não esta redistribuição com o critério:

2.2.7. Cálculo Automático do Peso Próprio das Vigas e Lajes


Normalmente, o CAD/Formas considera as vigas de formato retangular e as lajes
maciças, e lança automaticamente o peso próprio. Lajes nervuradas também têm o peso
próprio calculado de acordo.

No caso de uma estrutura com vigas ou lajes cujo peso próprio não pode ser calculado
por estas regras, desabilite o peso próprio das lajes e/ou vigas:

Lance manualmente as cargas de peso próprio através da entrada gráfica.

2.2.8. Espaçamento Para Discretização de Cargas por Área


O CAD/Formas admite o lançamento de cargas distribuídas sobre lajes, delimitadas por
uma poligonal. Dentro do sistema, estas cargas são discretizadas segundo um
espaçamento definido, em uma série de cargas concentradas. Veja na figura, a carga de
0.5 tf/m2 discretizadas em cargas concentradas de .08 tf4:
P1 P2
V1 20/50 c.8

.08 .08 .08


V3 20/50 c.8

V4 20/50 c.8

ARE .5 .08 .08 .08

.08 .08 .08


L1 h10 c.3
P3 P4
V2 20/50 c.8

2.2.9. Gera Engaste Automático de Lajes Contíguas


O padrão do CAD/Formas é considerar as lajes como sendo simplesmente apoiadas no
contorno de vigas, mesmo que existam outras lajes contíguas aos apoios. Do ponto de
vista estrutural, a vinculação dependerá do comportamento de todo o piso, incluindo as
vigas. Normalmente, você especifica o tipo de vinculação dos trechos de lajes através
de códigos no Modelador Estrutural.

4A posição exata das cargas discretizadas é mostrada no desenho de distribuição de


cargas de lajes.
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Critérios de Projeto 13

Para diminuir o trabalho no Modelador Estrutural, você pode partir do princípio de que
nos apoios com lajes em ambos os lados, as lajes devem ser consideradas engastadas.
Para que o CAD/Formas leve em consideração estes engastamentos, ligue este
parâmetro.

Os códigos de engastamentos de lajes afetam a distribuição de esforços das lajes para


vigas por processo simplificado, sendo o modelo de formas passado para o CAD/Lajes.
Os engastamentos declarados não afetam o modelo de grelha.

2.2.10. Percentagem de Distribuição de Cargas em Lados de


Laje Pré-Moldada
O percentual de carga assumido em função da definição deste critério é acrescentado
além das cargas já consideradas de pesso próprio e sobrecargas as cargas totais lançadas
no pavimento.

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2.3. Vigas

2.3.1. Extensão no Apoio

As vigas são definidas através de nós e eixos arbitrários. O CAD/Formas posiciona a


viga na planta de formas e determina o comprimento dos apoios, dos vãos e o ponto de
apoio teórico da viga no pilar. Acompanhe a figura:

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Critérios de Projeto 15

VAO VAO

APOIO APOIO APOIO

Seja qual for a posição dos nós da viga, o CAD/Formas passa uma linha pelo eixo
central da viga, que intercepta os pilares de formato arbitrário em dois pontos. No
CAD/Formas:

• O comprimento do apoio é a distância entre os dois pontos de interseção do


eixo central da viga com o apoio;

• O centro do apoio da viga é o ponto médio do apoio;

• Os vãos são as distâncias entre os centros de apoio da viga.

Para efeito de cálculo, a viga não se apoia no centro do apoio, mas num ponto de apoio
teórico. Esta diferença é sentida principalmente nos apoios longos. Veja na próxima
figura, a vista em elevação da seção longitudinal da mesma viga e as variáveis
envolvidas:
EXC EXT EXC
EXC EXT
PILAR

VIGA

DFAC DFAC

VAO VAO

Os pontos marcados com × são os apoios teóricos da viga. O apoio teórico dista de EXC
do centro do apoio, e de EXT da face do pilar, de modo que EXC + EXT valem a metade
da largura do apoio. DFAC é o comprimento entre faces de apoio.

Pelo critério padrão do programa, EXT é calculado como sendo 3% do comprimento do


vão. Na verdade EXT é calculado como:

EXT = VÃO × EXTAPO


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onde, EXTAPO vale por default 0.03. O apoio teórico pode avançar no máximo até o
centro do apoio, de modo que EXT é sempre menor ou igual a metade da largura do
apoio. Você pode redefinir EXTAPO com:

EXC é chamada de excentricidade de apoio, valendo:

EXC = APOIO/2. - EXT

Nos apoios intermediários, EXC é igual dos dois lados do apoio, sendo calculado com o
maior dos dois vãos. O objetivo da excentricidade de apoio é diminuir o comprimento
do vão teórico, e achatar os picos de momento negativo que na verdade são absorvidos
pelos apoios longos.

Uma variação do critério de cálculo pode fazer com que EXT seja calculado como uma
percentagem da distância entre faces em vez de vãos:

EXT = DFAC * EXTAPO

O critério usado é controlado por:

Centros Excentricidade calculada em função do comprimento do vão (default)


Faces Excentricidade calculada em função da distância entre faces de apoio

Você pode fixar um EXT mínimo no cálculo através de:

onde EXT mínimo por default vale zero. Você pode também ignorar todo o cálculo
acima, e fixar EXT com:

De qualquer modo, EXT é sempre limitado pela metade da largura do apoio.

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Critérios de Projeto 17

2.3.2. Ligação com Pilares

O CAD/Vigas tem uma convenção de definição dos dados diferente do CAD/Formas, e


a primeira vista, comparando-se as listagem de saída dos dois sistemas os vãos das
vigas não são iguais.

No CAD/Vigas, os vãos são medidos a partir dos pontos de apoio teórico, enquanto que
no CAD/Formas a medição é feita a partir dos centros de apoio. Quando há balanços o
cálculo é mais complicado consulte o manual do CAD/Vigas. Qualquer que seja a
notação, o CAD/Formas grava os dados para o CAD/Vigas correspondentes ao modelo
lançado.

O CAD/Vigas calcula as vigas como um pórtico de dois lances com a definição dos
seguintes parâmetros:

COMPIS e COMPII definem os comprimentos dos pilares inferiores e superiores para


cálculo, em metros, e VINPIS e VINPII as articulações. Por default, estes parâmetros
têm valor zero, e o CAD/Vigas não usa este modelo.

Defina os valores desejados de COMPII e COMPIS ou defina COMEDI como Sim, para que
os pés-direitos sejam tomados dos dados do edifício, se disponíveis. Mesmo com
COMEDI definido, você pode impor diretamente COMPII e COMPIS no piso.

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18 CAD/Formas – Manual de Critérios de Projeto

O cálculo de vigas com pórtico simplificado gerará diagramas como este:

A edificação é formada por vários pisos; assim para um dado lance, cada pilar recebe
esforços provenientes das vigas do piso inferior e superior. Estes esforços são
sobrepostos e passados para o CAD/Pilar, veja adiante.

O cálculo da inércia do pilar dentro do CAD/Vigas é feito considerando o pilar de seção


retangular. A largura do pilar é a largura do apoio, mas a espessura é calculada pela
interseção do pilar com uma reta em planta perpendicular à direção da viga, passando
pelo centro do apoio.

ESPESSURA
DO APOIO

LARGURA
DO APOIO

A espessura calculada pode ser diminuída, para simular alguma plastificação, por um
redutor definido por:

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Critérios de Projeto 19

Este redutor divide a espessura do apoio no pórtico simplificado5. Você pode também
restringir o modelo de pórtico somente para os pilares extremos, articulando os pilares
intermediários com o parâmetro:

Existe uma hipótese corrente, de que para efeito de apoio de vigas, os pilares de
grandes dimensões não se comportam como corpos rígidos, deformando-se de maneira
diferente para cada viga que se apoia. O fator LEPMOV permite considerar a espessura
do apoio da viga no pilar como sendo apenas a largura da viga, multiplicada por
LEPMOV, como na figura:

P1 P2
ESPESSURA DO
APOIO PARA
V1 LEPMOV=0

ESPESSURA DO
APOIO PARA
LEPMOV=1
LARGURA
DO APOIO

Definindo LEPMOV diferente de zero, a espessura da viga no apoio com o pilar será igual
à própria largura da viga, multiplicada por LEPMOV. De qualquer maneira, a espessura
obtida é limitada às dimensões reais do pilar.

Para diminuir a parcela de momento negativo absorvida pelos pilares no modelo de


pórtico simplificado, você pode usar um dos dois critérios: REDMOV ou LEPMOV.

2.3.3. Critérios de Vigas


• Código de redução de alívio de cortante

O código de redução de alívio de cortante do CAD/Vigas pode ser definido por:

5Portanto, diminui a largura do pilar para valores maiores que 1.


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20 CAD/Formas – Manual de Critérios de Projeto

Veja mais a respeito deste


critério na documentação do
CAD/Vigas.

• Fator de alternância de cargas

As cargas verticais definidas no CAD/Formas são gravadas como cargas máximas.


Você pode definir um fator de alternância, válido para todas as vigas, que multiplicado
pela carga máxima resultará em uma carga mínima, que será usado no cálculo de
envoltória dos diagramas:

Se você estiver trabalhando com separação de cargas permanentes e acidentais, não use
o fator de alternância. O CAD/Formas gravará para o CAD/Vigas cargas máximas e
mínimas, onde as máximas correspondem ao caso de carregamento 1, e as mínimas à
soma do carregamento 2 e 3 (peso próprio e cargas permanentes) .

• Grava .DAT de vigas mesmo que já exista

Cada vez que você reprocessa a planta de formas, os dados de vigas serão regravados.
Isto significa que se você já fez alterações manuais diretamente nestes dados, dentro do
CAD/Vigas, estas alterações serão perdidas. Você pode impedir, a seu critério, que o
arquivo de vigas seja automaticamente gravado sobre um já existente em caso de
reprocessamento. Para isto desligue o critério:

Atenção: este tipo de operação pode tornar o


modelo estrutural inconsistente. O engenheiro é
responsável pelos dados usados no
dimensionamento e detalhamento da estrutura.

• Multiplica ferros de vigas pelo número de pisos

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Critérios de Projeto 21

Uma viga é multiplicada por dois fatores de repetição:

Número de pisos e Número de vigas equivalentes + 1

A repetição da viga multiplica todos os ferros na tabela de ferros. A multiplicação de


pisos só acontece se a planta de formas agrupa mais de um piso (andar tipo).

Você pode controlar a multiplicação das vigas pelo número de pisos com:

Os pilares das vigas equivalentes são gravados na lista de filas de pilares por apoio.
Com isto, as cargas nestes pilares podem ser automaticamente somadas no
processamento de cargas do CAD/Vigas.

• Colaboração das lajes na rigidez das vigas

O CAD/Formas grava a altura de colaboração de lajes a esquerda e direita para o


CAD/Vigas. As vigas com colaboração de laje são calculadas com formato T. A largura
de colaboração, gravada zero, é calculada pelo CAD/Vigas de acordo com os critérios
da norma. Você pode controlar a colaboração das lajes com:

O fato de desligar a colaboração não inibe o desenho correto da seção transversal da


viga.

As lajes são consideradas colaborantes se estiverem faceadas (em cima ou em baixo)


com a viga com no máximo 2 cm de diferença. Quando um tramo de uma viga tem
trechos com diferentes seções transversais, o CAD/Formas escolhe o trecho de menor
contribuição da laje na viga.

• Largura colaborante máxima

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• Norma para Cálculo da Largura colaborante

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Critérios de Projeto 23

2.4. Pilares

2.4.1. Grava Arquivo de Dados Para o CAD/Pilar


No processamento do resumo de cargas, para que os dados para o CAD/Pilar não sejam
gravados, altere o parâmetro:

2.4.2. Transfere Reações de Vigas Para Pilares


O CAD/Formas vai buscar do processamento de vigas pelo CAD/Vigas as reações de
apoio. Isto exige que todas as plantas do edifício tenham sido previamente processadas
dentro do CAD/Vigas, quanto ao cálculo de esforços.

Você pode inibir a gravação das reações de apoio das vigas para cálculo de pilares.
Estas reações serão desnecessárias, caso você transfira esforços devido a carregamento
vertical do pórtico espacial.

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2.4.3. Grava Momento de Excentricidade de Apoio da Viga no


Pilar
As vigas podem não se apoiar no centro de gravidade dos pilares. Neste caso, as
reações de apoio gerarão momentos, como na figura:

P10
CG
V5

CG
DY
O
OI
AP
DX
Y
APOIO
X

Sendo RAP a reação de apoio da V5 no P10, os momentos Mx e My no sistema global


aplicados no centro de gravidade do pilar serão:

Mx = RAP × Dy
My = RAP × (-Dx)

Você pode eliminar os momentos de reação de apoio do cálculo de pilares. O controle


da gravação dos momentos é feito por:

2.4.4. Pilar Deslocável


Por default, estes momentos se acumulam em todos os pisos. Isto pressupõe a hipótese
de deslocabilidade dos pilares. Partindo-se da hipótese de travamento dos pilares pelas
vigas, os pilares se tornarão indeslocáveis, e os momentos não serão mais acumulados
de piso a piso. Esta hipótese leva a momentos menores nas fundações. Veja a figura:

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Critérios de Projeto 25

MX MX

INDESLOCAVEL DESLOCAVEL

Você controla esta hipótese por:

2.4.5. Grava momentos de Pórtico Simplificado de Vigas


Quando os parâmetros COMPIS e COMPII são definidos na interface com o CAD/Vigas, o
cálculo é feito com um modelo de pórtico simplificado de dois lances. Em um dado
lance do edifício, o pilar recebe momentos provenientes das vigas do piso inferior e
superior. Estes esforços são sobrepostos e transportados para o cálculo de pilares.

Normalmente, quando as vigas são calculadas com o modelo de pórtico simplificado, os


momentos calculados nos pilares vão para o CAD/Pilar. Você pode habilitar ou
desabilitar a transferência de momentos:

2.4.6. Altura Default da Fundação


Cada pilar definido na planta de formas da fundação pode ser definido com uma altura
de fundação, que será usada para cálculo de arranque. A altura default será assumida
nos pilares onde esta definição não for feita.

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2.4.7. Inibe Relatório de Pórtico Simplificado no Resumo de


Cargas
Com os critérios COMPIS e/ou COMPII ligados para cálculo de vigas por pórtico
simplificado de dois pavimentos, os pilares equilibram-se com as vigas no cálculo de
vigas contínuas, e surgem momentos adicionais na base e topo dos pilares. O resumo
geral de cargas mostra estes momentos.

Você pode omitir a listagem destes momentos do resumo geral, através do critério:

2.4.8. Geração Automática de Estribos e Grampos em Pilares


Genéricos
Esribos e grampos em pilares de seção genérica são lançados interativamente através do
Editor Gráfico de Seções. Entretanto, o CAD/Formas pode de maneira simplificada,
lançar estes elementos automaticamente, para certas seções genéricas.

2.4.9. Carga Estimada de Pilar que Nasce em Viga


Quando o modelo estrutural contém pilares que nascem em vigas de transição, o
CAD/Formas processa um pórtico espacial uma primeira vez para obter as reações de
apoio destes pilares, e uma segunda vez considerando as grelhas processadas com as
cargas da primeira etapa. Estas cargas serão usadas no processamento final das grelhas,
e poderão infuenciar no carregamento final do pórtico espacial, quando se tratar do
modelo IV.

O engenheiro pode interferir no valor destas cargas, atribuindo valores de “Carga


estimada” para estes pilares. O Sistema, para cada caso de carregamento, irá comparar a
carga fornecida pelo engenheiro (se fornecida), e adotará um valor conforme o critério
escolhido.

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Critérios de Projeto 27

2.5. Lajes
O itens “LAJENF/APO/ENC” e “GRAVLAJ”, estão vinculados apenas a solução de
processo simplificado de lajes:

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28 CAD/Formas – Manual de Critérios de Projeto

2.5.1. Vinculações de Lajes


Por default, o CAD/Formas grava os apoios das lajes sempre articulados sobre vigas ou
pilares6. Esta vinculação pode ser redefinida na entrada gráfica através dos códigos ENG
para engastamento e LIV para bordos livres. No Modelador Estrutural essas vinculações
também podem ser definidas através do comando “Lajes” – “Apoios”. Você pode ainda
redefinir as vinculações gravadas no arquivo .LAJ com o parâmetro:

Onde as opções são:

(0) As vinculações são as originalmente definidas na planta de formas.


(1) Todas as lajes são simplesmente apoiadas.
(2) Bordas de lajes contíguas serão automaticamente engastadas.

Nota: As opções (1) e (2) anteriores implicam em modelo estrutural para detalhamento
diferente do usado na distribuição de cargas pelo CAD/Formas.

2.5.2. Gravação Automática do Arquivo .LAJ


Caso não pretenda usar o processo simplificado de cálculo de lajes, você pode
simplesmente desativar a gravação do arquivo com o parâmetro:

2.5.3. Afastamento Mínimo das Formas de Nervuras às


Bordas
O modelador estrutural pode fazer a distribuição automática de formas de nervuras
detreo de lajes, mas é preciso enformar o quanto uma forma pode se aproximar das
faces das vigas que formam as bordas da laje.

6A menos do critério ENGAUT, um dos parâmetros de Cargas já mostrados.


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Critérios de Projeto 29

2.5.4. Área Mínima para Consideração de Furos nos


Quantitativos de Lajes
Foros pequenos podem não afetar a área de forma podendo fazer parte da área
estruturada medida. O valor mínimo para a consideração é fornecido pelo usuário

2.6. Lajes Treliçadas


Os critérios aque definidos estarão associados ao lançamento de lajes treliçadas no
Modelador Estrutural.

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2.6.1. Altura Padrão das Vigotas


A base ou sapata das vigotas treliçadas geralmente tem sempre a mesma seção. O valor
definido aqui será sugerido pelo Modelador Estrutural no momento da criação da laje
treliçada.

2.6.2. Largura Padrão das Vigotas


A base ou sapata das vigotas treliçadas geralmente tem sempre a mesma seção. O valor
definido aqui será sugerido pelo Modelador Estrutural no momento da criação da laje
treliçada.

2.6.3. Avanço Lateral Máximo de Um Bloco na Viga


No contorne das lajes treliçadas, os blocos de enchimento podem se apoiar diretamente
nas vigas. O modelador precisa o tamanho deste avanço, para não acusar interferência
de posição entre bloco e viga.

2.6.4. Tamanho Mínimo de Bloco Para Enchimento


O Modelador poderá recortar blocos de enchimento em lajes treliçadas para que se
adaptem a borda paralelas a lajes. O recorte não será feito se resultar em comprimento
inferior ao especificado.

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2.6.5. Espaçamento Transversal para Consideração de


Bidirecionalidade
Tanto as lajes bidirecionais quanto as unidirecionais podem ter nervuras transversais.
Entretanto, somente as lajes bidirecionais consideram as nervuras trabalhando com
seção tipo T. Uma laje treliçada será considerada bidirecional, até o limite de
espaçamento transversal entre nervuras definido.

2.6.6. Espaçamento Máximo Entre Nervuras


O modelo de cálculo de laje se aplica para nervuras cujo menor espaçamento é menor
que o espaçamento definido. Se o espaçamento for maior, o CAD/Formas não permitirá
o processamento da laje. Neste caso lance nervuras individualmente como vigas, e os
vãos entre elas como lajes independente.

2.6.7. Capas Mínimas para Lajes Treliçadas


O modelador estrutural fará a consistência do valor especificado para a altura da capa
para lajes treliçadas convencionais.

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2.6.8. Capas Mínimas para Lajes Treliçadas Mini Painéis


O modelador estrutural fará a consistência do valor especificado para a altura da capa
para lajes treliçadas como mini painéis.

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Critérios de Projeto 33

2.7. Escadas
Configurações de valores ideais para a definição dos lances de degraus da escada.

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2.8. Verificações
Algumas veirificações poderão ser realizadas nos processamentos dos dados lançados
no Modelador estrutural

2.8.1. Verificações de Dimensões Mínimas


As Dimensões mínimas da norma NBR 6118: 2006 referentes a largura de vigas,
espessuras de lajes, largura e área mínima de pilar poderão ser verificadas em
consistência dentro do Modelador Estrutural e no processamento do CAD/Formas:

2.8.2. Permitir a definição de alvenaria de altura zero


O usuário pode esta verificação e lançar as cargas distribuídas lineares no Modelador
estrutural sobre as vigas e sobre as lajes, com a consideração da altura do pé-direito do
pavimento subtraindo a altura da viga ou da laje aonde a carga foi posicionada. Note
entretanto que isto pode ser feito com extremo cuidado, pois, nenhuma verificação
quanto ao pé direito efetivo, levando-se em consideração a altura da viga ou da laje do
pavimento superior será realizada.
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Critérios de Desenho 35

3. Critérios de Desenho
Mostraremos agora os critérios de desenho usados pelo CAD/Formas. Estes critérios
afetam os desenhos produzidos pelo CAD/Formas. Os critérios de desenho de formas
estão armazenados no arquivo DESFOR.DAT e dividido em 6 seções: Níveis, Tamanhos
de texto, Controle de títulos, Outros controles, Cotagens e Hachuras / Espessuras.

Para acessar o programa selecione os comandos “Editar” – “Critérios” – “Desenho” no


menu principal do CAD/TQS:

A seguinte tela será mostrada:

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No quadro “Utilização”, desta tela, é mostrado o arquivo em uso (o primeiro que o


sistema encontrou) e sua localização (em que pasta está armazenado).

No quadro “Arquivo a editar” você define qual arquivo será editado. Se quiser o
comum a todos os pavimentos do edifício, ou um exclusivo para o pavimento atual e o
mesmo não existir, utilize o respectivo botão “Inicializar” para criá-lo (isso gerará uma
cópia do arquivo geral na pasta do pavimento ou na pasta do edifício).

O botão "Copiar v.DOS" permite copiar o arquivo de critérios existente na versão 7.0
(DOS), sobrepondo o arquivo da pasta geral de critérios.

3.1. Níveis – Níveis de Desenho


Estes são os critérios da tela inicial.

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Critérios de Desenho 37

Os principais níveis de desenho gerados pelo CAD/Formas são editáveis através da


tabela:

3.2. Tamanhos de Texto


O submenu de tamanhos de texto permite redefinir a altura, em cm, de cada texto que
aparece no desenho de formas:

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38 CAD/Formas – Manual de Critérios de Projeto

As alturas controláveis são:

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Critérios de Desenho 39

3.3. Controle de Títulos


Estes controles alteram ligeiramente a forma de representação do desenho.

A posição do texto de dimensões da viga pode ser normal ou alternativa:

V2 15/40
Normal

V2
Alternativa
15/40

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40 CAD/Formas – Manual de Critérios de Projeto

O título e as dimensões da viga podem ser colocados em todos os tramos ou somente no


primeiro:

Titulo em V5a 20/50 V5b


todos os
tramos

Somente no V5 20/50
primeiro
tramo

Dimensoes em V5 20/50 V5 20/50


todos os
tramos

Somente no V5 20/50
primeiro
tramo

O título da laje pode ser inscrito em uma circunferência:

L1 L1
h=10 h=10

Normal Inscrito

Os títulos de lajes e pilares podem ser paralelos ao primeiro trecho do contorno:

P7
40/15
P470/1
5

Normal Paralelo

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Critérios de Desenho 41

L4

L4h=8
h=8

Normal Paralelo

Títulos de vigas, pilares e lajes podem ser colocados entre parênteses:

V1 20/50 (V1) (20/50)

P1 P2 (P1) (P2)

(20/50)

(V4) (20/50)
20/20 20/20 (20/20) (20/20)
20/50

20/50

L1 (L1)
h=10 (h=10)
(V3)
V3

V4

V2 20/50 (V2) (20/50)

P3 P4 (P3) (P4)
20/20 20/20 (20/20) (20/20)

Normal Entre parenteses

A identificação do pilar pode ser colocada acima ou abaixo do pilar, à esquerda ou


direita, conforme o número do quadrante fornecido:

P2 P2
40/40 40/40
QUADRANTE 2 QUADRANTE 1

QUADRANTE 3 QUADRANTE 4
P2 P2
40/40 40/40

Você pode ainda afastar ou aproximar mais os títulos em relação aos pilares, usando os
critérios DXTTPL e DYTTPL do menu de alturas de texto.

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3.4. Outros Controles de Desenho


Interferem também na representação da planta de formas:

A representação das faces das vigas em planta e nos cruzamentos depende do ponto de
vista do observador:

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Critérios de Desenho 43

OBSERVADOR OBSERVADOR OBSERVADOR OBSERVADOR


BAIXO CIMA CIMAS VINCULO

V5 20/50 V5 20/50 V5 20/50 V5 20/50

V10 12/40
V10 12/40
V10 12/40
V10 12/40

As representações CimaS e Vinculo são variações de representação. Quando o


parâmetro vale CimaS, o observador vê por cima, mas não há desenho de linhas
pontilhadas. No modo de Vínculo, o desenho de interseções é feito conforme a
vinculação estrutural, não a geometria. A viga que apoia é cortada pela viga que recebe.

O rebaixamento das lajes aparece normalmente nos cortes das vigas. Você pode indicar
o rebaixamento independentemente dos cortes através do comando:

L3
h=8

-5
Com indicacao
de rebaixo

Uma maneira comum de representar lajes rebaixadas é através da pintura da laje com
uma cor bem clara (que pode ser cinza), de modo a não interferir com os demais
elementos no desenho. Isto é possível com a tecnologia atual de plotagem raster (ex:
jato de tinta). Para isto, ligue primeiro o critério:

Com o critério CNTLAJ ativado, uma poligonal fechada é desenhada no contorno da laje,
nível 27. Programe então a tabela de plotagem para hachura por sombreamento de todas
as poligonais no nível 27.

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44 CAD/Formas – Manual de Critérios de Projeto

A variação de seção de pilares na mesma planta de formas somente é possível através


da codificação de arquivos LDF. O CAD/Formas não cota os pilares de seção variável,
e por default, apenas a primeira seção é desenhada. Os parâmetros PLTPFP e PLTSVR
permitem mudar a representação:

P1 P1 P1
20/50 20/50

Maior Pt fixo Superpoe

Com a definição de Pt fixo, todos os pilares com seção variável têm o seu ponto fixo
pintado no desenho. A pintura é feita através de uma poligonal fechada no nível 20, que
é hachurada durante a plotagem com uma hachura menos espaçada.

Se for definido Superpor, as seções diferentes são sobrepostas, sem hachura. Para que o
programa de plotagem não hachure o pilar, eles são colocados no nível 2.

Os elementos de desenho colocados no nível 218 da entrada gráfica e no nível 19 do


LDF / planta de formas, também vão para o desenho de locação de pilares. Você pode
desabilitar esta opção com o parâmetro:

Você pode gerar símbolos de alinhamento entre vigas e pilares para facilitar o
desenvolvimento do projeto de formas de madeira. O CAD/Formas hoje transfere os
dados da forma de concreto para o projeto executivo das formas de madeira, através do
CAD/Madeira. Para isto, use o parâmetro:

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Critérios de Desenho 45

15/40 P4

O padrão de representação de pilares no CAD/Formas é:

NASCE CONTINUA MORRE

Os pilares que nascem, morrem e continuam são desenhados respectivamente nos níveis
2, 3 e 4. Você pode alterar diretamente o hachuramento e o espaçamento de hachuras
nestes níveis através da tabela de plotagem. Existem 3 critérios para desenho de pilares
que nascem:

A B C

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46 CAD/Formas – Manual de Critérios de Projeto

O comprimento das linhas que saem do pilar que nasce é controlado pelo critério
TAMLPN.

São dois os critérios para pilares que morrem:

A O pilar é deixado em branco, para ser hachurado durante a plotagem (default);


B Faz com que uma linha interna extra de contorno, pontilhada, seja desenhada
dentro do pilar

A B

Para usar o critério B, desligue antes o hachuramento do nível 4 na tabela de plotagem

Para destacar os cortes de vigas gerados pelo CAD/Formas é interessante hachurar estes
cortes. Por default, as linhas de corte não são fechadas, mas você pode ativar o desenho
de uma poligonal fechada sobre o corte de vigas, através do critério CNTCOR:

A poligonal é fechada no nível 30, sendo desenhada sobre as linhas de corte padrão,
que estão no nível 18. A tabela de plotagem permite a você hachurar o corte em tons
leves de cinza, usando plotters tipo raster.

Os projetistas que cotam as formas pelos eixos de vigas podem achar interessante
desenhar linhas de eixos, que são geradas pelo critério DESEIX:

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Critérios de Desenho 47

O projetista pode também definir a quantidade mínima de nervuras padrão na laje:

O último critério desse menu é a cor fixa para desenhos de referência:

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3.5. Cotagens
O CAD/Formas permite a geração automática de cotagem, que pode ser definida a
partir da entrada gráfica. O menu de parâmetros de cotagem permite controlar vários
aspectos da cotagem de desenhos:

Os pontos de cotagem automática podem estar sobre as faces ou eixos das vigas:

20 140 20 160

FACES EIXOS

Normalmente apenas os pilares retangulares e circulares têm medidas indicadas no


desenho. Pode-se forçar a cotagem automática do contorno dos pilares genéricos com o
critério TAMTFC do menu de tamanhos, e do critério:

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Critérios de Desenho 49

15
.9
46
26.9

.1
53
15
33.1

Vigas e pilares retangulares têm suas dimensões mostradas normalmente como:

V5 b/h P10 b/h

O caracter "/" é chamado de separador de dimensões. Você pode redefinir este caracter
através do critério CARSEP.

Se desejar um caracter separador diferente para pilares, defina um diferente de branco


pelo critério CARSPP.

O caracter que indica a espessura da laje ("h=") pode ser alterado por CARHLJ.

Se a letra definida for um espaço em branco, então apenas a espessura da laje será
mostrada. Veja exemplos de representação da espessura da laje:

L1 L1 L1
h=10 d=10 10

Outros critérios de cotagem, comuns a todos os sistemas CAD/TQS são editados a


partir do gerenciador, pelos comandos “Arquivo” – “Critérios gerais” – “Critérios de
cotagem”. Veja documentação específica no manual de “Edição de Plantas e
Plotagem”.

3.6. Hachuras e Espessuras


O uso das tabelas de plotagem faz com que espessuras e estilos de linhas, cores e
hachuras sejam interpretadas somente durante a plotagem. Isto permite trabalhar com
desenhos enxutos, de visualização mais rápida, onde muitas informações são geradas
exclusivamente durante a plotagem.

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O sistema de plotagem é comum aos sistemas CAD/TQS. Uma descrição detalhada de


plotagem e o uso de tabelas é feita no manual de “Edição de Plantas e Plotagem”. O
manual de "Edição Gráfica de Desenhos de Formas" mostra como a tabela de plotagem
é usada dentro do CAD/Formas, e como pode ser alterada.

O menu Hachuras/Espessuras tem parâmetros para desenho de espessuras e hachuras


diretamente no desenho, independentemente da tabela de plotagem:

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3.7. Cortes
São os critérios com função de destacar e ilustrar os cortes gerados automaticamente
nas plantas de formas.

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4. Edição de Critérios de Entrada Gráfica


Os critérios de entrada gráfica são armazenados no arquivo DEFGRA.DAT ele contém
parâmetros de controle da entrada e extração gráfica de plantas de formas.

O menu dos critérios de entrada gráfica do CAD/Formas pode aparecer desabilitado,


isto ocorre quando no edição dos dados do edifício o “Sistema de Modelagem “
escolhido foi o Modelador Estrutural e não Entrada Gráfica de formas.

Para acessar o programa de edição dos critérios de entrada gráfica execute o comando
“Editar” – “Critérios” – “Entrada Gráfica”:

Na tela seguinte será definido o arquivo que será editado.

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No quadro “Utilização”, desta tela, é mostrado o arquivo em uso (o primeiro que o


sistema encontrou) e sua localização (em que pasta está armazenado).

No quadro “Arquivo a editar” você define qual arquivo será editado. Se quiser o
comum a todos os pavimentos do edifício, ou um exclusivo para o pavimento atual e o
mesmo não existir, utilize o respectivo botão “Inicializar” para criá-lo (isso gerará uma
cópia do arquivo geral na pasta do pavimento ou na pasta do edifício).

O botão "Copiar v.DOS" permite copiar o arquivo de critérios existente na versão 7.0
(DOS), sobrepondo o arquivo da pasta geral de critérios.

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4.1. Desenho
Abaixo temos os “Critérios de desenho”:

Os níveis, tamanhos e distâncias já vem pré-definidos com valores razoáveis para uso,
mas podem ser alterados. Os critérios definidos em "Outros controles" são alterados
com maior freqüência.

4.1.1. Níveis – Níveis de Entrada Gráfica


O menu de níveis permite visualizar todos os níveis usados pelo programa para
armazenar informações da planta de formas :

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Os únicos níveis que podem ser alterados no programa de edição de critérios de entrada
gráfica são: “Inicial de cópia de elementos de desenho para forma” e “Final de cópia de
elementos de desenho para a forma”.

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Desenhos lançados com uma convenção de níveis precisam ser extraídos segundo a
mesma convenção.

4.1.2. Tamanhos
Podem ser alterados todos os tamanhos de
texto usados na entrada gráfica. Você pode
por exemplo reduzir alturas de texto para
diminuir interferências. As alturas são em
cm de plotagem.

4.1.3. Distâncias
Podem ser alteradas distâncias limites para
associação de linhas, nós e textos no
desenho, além da reta paralela que
representa as lajes:

De paralela de Distância em unidades de desenho usada para representar o


lajes contorno da laje interno ao contorno de vigas. Você pode zerar
esta distância, mas fica mais difícil apagar a laje depois.
De ponto próximo Os nós de vigas serão considerados apoio em pilar se estiverem
a pilar dentro do contorno ou no máximo a esta distância do pilar.
Do título do pilar Esta é a distância, em alturas de texto, é o limite para que um título
ao contorno de pilar se associe a um contorno.
Do código VVAP O código VVAP de apoio de uma viga sobre pilar, quando o nó está
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ao contorno fora do pilar precisa estar a uma distância máxima do contorno,


medida em alturas de texto.
Para igualar 2 nós Distância com objetivo de corrigir pequenos erros de geometria.
de uma viga Dois nós de uma viga a menos desta distância são considerados
iguais. A planta de formas ideal não deve ter erros deste tipo.
Máximo de um Uma das distâncias mais usadas, controlando a distância máxima
texto a uma reta (em alturas de texto) que um texto pode ter para se associar a uma
reta. Ela é usada para associar títulos de vigas a linhas de vigas,
cargas, vinculações de lajes, etc.

V1 20/50
D

Para alinhamento na renumeração automática de elementos dentro do editor gráfico,


na renumeração textos alinhados horizontalmente são numerados da esquerda para
a direita. O alinhamento horizontal tem uma folga, definida por
esta distância, em alturas de texto.
Máxima para É a distância a partir da qual o programa considerará o extremo da
ajuste de vigas viga longo demais para ajustar uma interseção. Veja as figuras:
V2

V1 1 V1 V2
2
D < DMAX
V2

V2

V1 1 V1
2
D > DMAX

Máxima de É a máxima distância que um código de vinculação de vigas pode


vinculação a nós ter do respectivo nó. Esta distância evita que um código de
vinculação abandonado no meio do desenho seja associado a um
nó qualquer.

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4.1.4. Outros Controles – Outros Controles de Entrada


Gráfica
São controles para o desenho de elementos
auxiliares, mas que não influem nos dados
gerados.

Visualização de Este controle faz com que pequenos círculos sejam gerados nos nós
pontos intermediários das vigas, durante a entrada gráfica. Esta opção é
intermediários interessante para detectar anomalias na definição de vigas. Idealmente
de vigas as vigas devem ser definidas apenas pelos nós extremos, com nós
intermediários apenas nas mudanças de direção. Todos os outros nós
podem ser gerados automaticamente.

V1 20/50

Desenha faces Com o desenho de faces ligadas, você verifica exatamente onde
das vigas estarão as faces das vigas, considerando largura, posição do eixo e
durante entrada excentricidade em planta. As faces são colocadas no desenho, no
gráfica nível 210, no momento da criação das vigas, não fazendo parte dos
dados da forma. O default pode ser alterado dentro do editor, e além
disto, você pode gerar estas faces através do comando "Viga,
Geometria, Desenhar faces de vigas" em vigas já colocadas no
desenho.
Coloca Faz com que durante a inserção do contorno de um pilar, suas
dimensão de medidas sejam geradas no nível 7.
pilar na entrada
gráfica

50/20

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Colocação Faz com que o título do pilar seja colocado automaticamente junto
automática de com a inserção do contorno do pilar.
título de pilar

4.2. Cargas – Entrada Gráfica

Escolha no primeiro quadro se deseja utilizar as cargas a partir de uma tabela de cargas
alfanuméricas. Você precisará definir esta tabela através do gerenciador, comando
“Editar” – “Tabelas” – “Tipos de cargas” do CAD/Formas.

O padrão de cálculo de peso próprio para lajes pré-moldadas é considerar a laje com a
espessura de uma laje maciça com peso equivalente, onde a espessura é fornecida na
entrada gráfica. O parâmetro do segundo quadro permite desconsiderar este cálculo.

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4.3. Mensagens

Através destes controles, indique se deseja ser avisado da existência de vigas em


balanço e de nós tipo CV, cruzamentos de viga sem apoio definido.

4.4. Vínculos

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São parâmetros para determinação dos vínculos nas interseções de vigas com outras
vigas e pilares.

A "Escolha automática de vinculações de vigas" permite que o programa decida a


princípio quem apoia em quem em um cruzamento de vigas. As opções são:
Não Todo cruzamento de vigas é tipo CV. Todo o cruzamento precisa ter
vinculação codificada. Por outro lado, o engenheiro sabe sempre
exatamente o que acontece em um cruzamento.
T Nos cruzamentos em T, a viga de maior inércia recebe carga. Se
tiverem inércias iguais, a viga que segue recebe carga.
T e X Mesmo que anterior, mas os cruzamentos em X também são
analisados. Nestes, as vigas de maior inércia recebem carga. Se
tiverem inércias iguais então o código será CV.
TS Nos cruzamentos em T, a viga que segue sempre recebe carga. Ideal
para os projetistas de madeira, pois gera vigas sempre apoiadas.

Lembre-se que é sua responsabilidade saber o tipo de vinculação escolhida pelo


programa. Use os desenhos de verificação, e mantenha ligadas as mensagens que
alertam sobre cruzamentos tipo CV e nós de balanço.

Na "Geração de apoios de vigas em pilares", nos apoios de viga em pilar, se não houver
nó da viga dentro do pilar ele será gerado com este controle ligado.

4.5. LDF

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São controles que afetam o código LDF gerado a partir da Entrada Gráfica de Formas.
O critérios mais importante é o de supressão de comandos LDF na listagem de
processamento de formas o padrão é suprimi-los, uma vez que o arquivo LDF não é
mais editado diretamente.

4.6. Nós

São critérios mantidos para compatibilidade com versões anteriores. Deve-se


preferencialmente manter os valores padrão.

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4.6.1. Geração de Nós Intermediários de Lajes

4.6.2. Nós das Lajes Segmentam as Vigas

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