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CAD/AGC & DP

Manual do Editor Gráfico de Armação


Genérica de Concreto Armado
Sumário
1. Introdução ............................................................................................................... 1
1.1. Pré-requisitos para utilização ............................................................................. 1
1.2. Notações ............................................................................................................ 1
1.2.1. Notações do EAG ....................................................................................... 1
1.2.2. Notação das figuras .................................................................................... 2
1.2.3. Notação de ferros ........................................................................................ 2
1.3. Filosofia de Operação ........................................................................................ 3
1.4. Escala e unidades ............................................................................................... 4
1.5. Comandos transparentes .................................................................................... 5
2. Acionando o editor de armaduras ......................................................................... 6
3. A tela do editor........................................................................................................ 7
3.1. Menus (Comandos do editor) ............................................................................ 8
3.2. Barras de ferramentas ........................................................................................ 9
3.3. Propriedades de desenhos ................................................................................ 11
4. Tipos de ferro ........................................................................................................ 13
4.1. Ferro reto ......................................................................................................... 14
4.2. Ferro genérico .................................................................................................. 14
4.2.1. Lógica de criação de ferros genéricos ....................................................... 14
4.3. Estribos e grampos ........................................................................................... 14
5. Ferros ..................................................................................................................... 16
5.1. Tipo de ferro atual ........................................................................................... 16
5.2. Critérios gerais ................................................................................................. 16
5.2.1. Cobrimento ............................................................................................... 17
5.2.2. Primeira posição ....................................................................................... 18
5.2.3. Quantidade de ferros em função de espaçamento ..................................... 18
5.2.3.1. NF Espaçamento+1 ........................................................................... 18
5.2.3.2. NF Espaçamento ............................................................................... 19
5.2.3.3. NF Espaçamento-1............................................................................ 19
5.2.3.4. Colocação do primeiro ferro ............................................................. 19
5.2.4. Multiplicador de comprimentos ................................................................ 19
5.2.5. Multiplicador de faixas ............................................................................. 20
5.2.6. Ferros variáveis - tabela ............................................................................ 21
5.2.7. Identificação do tipo de aço ...................................................................... 21
5.2.8. Desenho .................................................................................................... 21
5.2.9. Controle de posições repetidas ................................................................. 21
II CAD/AGC – Editor Gráfico de Armação Genérica de Concreto Armado

5.3. Critérios de ferros retos.................................................................................... 23


5.3.1. Alternância de ferros................................................................................. 23
5.3.2. Cotagem da ponta do ferro........................................................................ 24
5.3.3. Outros ....................................................................................................... 24
5.3.3.1. Identificação de nervuras .................................................................. 24
5.3.3.2. Faixa de distribuição ......................................................................... 25
5.3.3.3. Dobras de sustentação ....................................................................... 25
5.4. Posição, bitola, espaçamento ........................................................................... 25
5.4.1. Direção do ferro ........................................................................................ 26
5.4.2. Dados do ferro .......................................................................................... 27
5.4.3. Quantidade ................................................................................................ 27
5.4.3.1. Quantidade definida .......................................................................... 27
5.4.3.2. Faixa por dois pontos ........................................................................ 28
5.4.3.3. De várias faixas ................................................................................. 28
5.4.3.4. Comprimento de faixa ...................................................................... 28
5.4.4. Multiplicador ............................................................................................ 29
5.4.5. Observação ............................................................................................... 29
5.4.6. Tipo Corbar............................................................................................... 29
5.5. Comprimento / formato de um ferro ................................................................ 29
5.5.1. Comprimento / formato de um ferro genérico .......................................... 30
5.5.1.1. Entre faces ........................................................................................ 30
5.5.1.2. Definido ............................................................................................ 30
5.5.1.3. Soma dos trechos .............................................................................. 30
5.5.1.4. Ferro padrão ...................................................................................... 31
5.5.1.5. Ferro variável - genérico ................................................................... 31
5.5.1.6. Variação de uma faixa ...................................................................... 31
5.5.1.7. Comprimento mínimo e máximo ...................................................... 32
5.5.1.8. Comprimento médio ......................................................................... 32
5.5.1.9. Ferro corrido ..................................................................................... 32
5.5.2. Comprimento / formato de um ferro reto .................................................. 32
5.5.2.1. Comprimento de ferro reto................................................................ 33
5.5.2.2. Ferro variável - reto .......................................................................... 33
5.5.2.3. Posição da armadura ......................................................................... 33
5.5.2.4. Dobras de um ferro reto .................................................................... 33
5.5.3. Comprimento / formato de estribos .......................................................... 33
5.5.3.1. Comprimento definido ...................................................................... 34
5.5.3.2. Comprimento entre cantos ................................................................ 34
5.5.3.3. Ferro variável - estribo ...................................................................... 35
5.5.4. Ferro variável – Comprimento médio ....................................................... 36
5.5.4.1. Controle do tipo de estribo ................................................................ 36
5.6. Inserir ferro ...................................................................................................... 38

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Sumário III

5.6.1. Distância ao ponto de referência ............................................................... 38


5.7. Vigas - Grampos .............................................................................................. 39
5.8. Vigas – seção transversal ................................................................................. 40
5.9. Linha de ferro .................................................................................................. 41
5.10. Texto de ferro ................................................................................................ 41
5.11. Ler ferro ......................................................................................................... 43
5.12. Alterar ferro ................................................................................................... 43
5.13. Modificar trecho ............................................................................................ 44
5.14. Juntar pontas .................................................................................................. 45
5.15. Critérios de raio de curvatura......................................................................... 46
5.15.1. Raio atual ................................................................................................ 46
5.15.2. Escolher o raio em função da bitola atual ............................................... 47
5.15.3. Considerar raio de curvatura nos ferros novos........................................ 47
5.15.4. Aplicar raio de curvatura no desenho dos ferros..................................... 47
5.15.4.1. Restrição à aplicação do raio .......................................................... 47
5.15.5. Descontar curvatura do comprimento total ............................................. 48
5.15.6. Descontar curvatura nas dobras .............................................................. 48
5.15.6.1. Cuidados no uso de comprimento desenvolvido............................. 48
5.15.7. Ganchos .................................................................................................. 49
5.15.7.1. Lógica de colocação de ganchos ..................................................... 49
5.15.7.2. Definição de gancho à esquerda e direita........................................ 50
5.15.7.3. Cuidados adicionais com o gancho ................................................. 50
5.15.7.4. Dados passados para o TQS G-Bar ................................................. 50
5.15.7.5. Blocos que representam ganchos .................................................... 50
5.16. Aplicar raio .................................................................................................... 51
5.17. Cotar raio ....................................................................................................... 52
5.18. Identificação para o TQS G-Bar .................................................................... 52
6. Posições .................................................................................................................. 53
6.1. Textos de ferros ............................................................................................... 53
6.2. Ler posição ...................................................................................................... 54
6.3. Posição livre .................................................................................................... 54
6.4. Compactar posições ......................................................................................... 55
6.5. Alterar posição ................................................................................................. 56
6.6. Tabela de ferros variáveis ................................................................................ 56
6.7. Multiplicador geral de ferros ........................................................................... 57
6.8. Travar .............................................................................................................. 58
6.8.1. Destravar................................................................................................... 58
6.8.2. Travar linha de ferros................................................................................ 58
6.8.3. Travar linhas e textos de ferros ................................................................. 58
6.8.4. Travar ferro da posição atual .................................................................... 58
6.8.5. Travar só textos ........................................................................................ 58

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6.9. Tabela de ferros ............................................................................................... 59


6.10. Erros na tabela ............................................................................................... 60
6.11. Lista de ferros desenhada ............................................................................... 60
7. Identificação de posições ...................................................................................... 62
7.1. Critérios ........................................................................................................... 62
7.2. Identificação por faixas .................................................................................... 64
7.3. Identificar uma posição .................................................................................... 65
7.4. Identificação múltipla ...................................................................................... 66
7.5. Distância P-P ................................................................................................... 67
7.6. Identificar dobras ............................................................................................. 68
7.7. Observação associada a ferro ........................................................................... 68
7.8. Título do desenho............................................................................................. 69
7.9. Corte A-A, Cota Z e Cota XY ......................................................................... 69
8. Ferro em corte ....................................................................................................... 70
8.1. Critérios de ferros em corte.............................................................................. 70
8.1.1. Desenho do ferro em corte ........................................................................ 71
8.1.2. Alinhamento ............................................................................................. 72
8.2. Distribuir fornecendo quantidade .................................................................... 72
8.3. Distribuir com espaçamento atual .................................................................... 72
8.4. Distribuir com espaçamento fixo ..................................................................... 73
8.5. Distribuir em camadas ..................................................................................... 74
8.6. Um ferro em corte ............................................................................................ 75
8.7. Um ferro no canto ............................................................................................ 75
9. Ferros padrão ........................................................................................................ 76
9.1. Ferros da biblioteca.......................................................................................... 76
9.2. Definição de um ferro padronizado ................................................................. 79
9.2.1. Inserção no desenho .................................................................................. 79
9.2.2. Rotação do ferro ....................................................................................... 80
9.3. Método de inserção .......................................................................................... 80
9.4. Ferros padronizados de comprimento variável ................................................ 80
9.5. Tratamento de raios de dobra e ganchos .......................................................... 81
9.6. Padrões do CAD/AGC ..................................................................................... 81
10. Modelos mais comuns ......................................................................................... 82
10.1. Ferros retos .................................................................................................... 82
10.1.1. Comprimento definido na faixa .............................................................. 82
10.1.1.1. notas sobre o contorno variável ...................................................... 83
10.2. Ferros genéricos ............................................................................................. 84
10.2.1. Lógica para criação de ferros genéricos .................................................. 84
10.2.2. Construção da linha de ferro ................................................................... 84
10.2.2.1. Construções usuais com linha múltipla ........................................... 84
10.2.2.2. Construções estendidas com linha múltipla .................................... 85

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Sumário V

10.2.2.3. Construção típica ............................................................................ 85


10.2.2.4. Mudança de janela no meio da definição ........................................ 89
10.2.3. Detalhando o ferro genérico ................................................................... 89
10.2.3.1. Copiando o ferro para detalhamento ............................................... 89
10.2.3.2. Detalhamento .................................................................................. 90
10.2.3.3. Variável entre faces do concreto ..................................................... 91
10.2.3.4. Outros modos variáveis .................................................................. 93
10.2.4. Ferro em arco .......................................................................................... 93
10.2.5. Identificação p/ o TQS G-Bar ................................................................. 94
10.2.5.1. Tipo de ferro ................................................................................... 94
10.3. Estribos .......................................................................................................... 95
10.3.1. Cálculo de quantidades por várias faixas ................................................ 95
10.3.2. Identificação para o sistema TQS G-Bar ................................................ 96
10.4. Ferro com gancho .......................................................................................... 96
10.4.1. Exemplo de ferro com gancho ................................................................ 96
Apêndice A. Representação de armaduras............................................................. 98
A.1. Convenção de níveis ....................................................................................... 98
A.2. Ferro: texto...................................................................................................... 98
A.3. Informações para a tabela de ferros ................................................................ 99
A.4. Informações para o TQS G-Bar ...................................................................... 99
A.4.1. Dobras .................................................................................................... 100
A.4.2. Ferro: reto .............................................................................................. 100
A.4.3. Estribo .................................................................................................... 100
A.4.4. Grampos................................................................................................. 101
A.4.5. Outros ferros .......................................................................................... 101
A.4.6. Outros casos ........................................................................................... 101
A.5. Desenho visto, desenho plotado .................................................................... 102
11. Índice remissivo ................................................................................................ 104

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Introdução 1

1. Introdução
O CAD/AGC consiste numa extensão do editor gráfico EAG com menus para coloca-
ção e identificação de armaduras e símbolos especiais, criando um ambiente de traba-
lho para o projetista de concreto que permite a execução de desenhos de armação com
produtividade.

O CAD/AGC resolve as possíveis diferenças entre outros sistemas CAD/TQS, tais


como escalas, convenções de desenho e arquivos de critérios de desenho. Os usuários
que não tiverem o módulo do CAD/AGC poderão somente utilizar os comandos de
ferros retos.

1.1. Pré-requisitos para utilização


Uma vez que o
CAD/AGC é baseado no editor gráfico EAG seria totalmente antiprodutivo aprender
a usar um sem conhecer bem o outro. Você tem que estar familiarizado pelo menos
com os seguintes conceitos do EAG:

• Teclado de funções, para acesso rápido a comandos. Em particular, as teclas


<F4> (move e copia) <F5> (apaga e corta) <F8> (janelas) e <F10> (mo-
dos, principalmente ortogonal).
• Modificadores de coordenadas <E>, <I>, <S>, <O>, <T>, <Y> e <Z>
combinados com <A>, <M>, <K>, modo ortogonal e ortogonal inclinado.
• Modos de seleção de elementos <W>, <C>, <L>, <P> e <N>.
• Edição em geral: limpeza de intersecções, paralelas, extensões, arredonda-
mentos, geração e manipulação de blocos, etc.

O editor gráfico é descrito no manual "Editor de Aplicações Gráficas".

A geração de plantas e plotagem em plotter e impressora são descritos no manual


"Edição de plantas e plotagem".

1.2. Notações
1.2.1. Notações do EAG
Usaremos aqui as mesmas convenções do manual do EAG para a descrição dos co-
mandos. Resumidamente:
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2 CAD/AGC – Editor Gráfico de Armação Genérica de Concreto Armado

TEXTO Texto não sublinhado: mensagens do editor;

TEXTO Texto sublinhado: entradas feitas pelo usuário;

“Comando” Um comando no menu suspenso do editor gráfico

<B1> Botões 1 a 3 do mouse. Em mouse com 2 botões, o


<B2> da esquerda é o <B1> e o da direita <B3>.
<B3> <B3> equivalente também a <ENTER>.

<x> Tecla qualquer. Exemplo: <A>, <E>, <I>, <O>, <U>.


Teclas especiais:
<ESC> <ENTER> <CTL> <SHF> <ALT> <F1> .. <F10>
<Home> <Pg Up> <End> <Pg Dn>

1.2.2. Notação das figuras


Vários comandos no manual são exemplificados com figuras. Nestas figuras, posições
selecionadas são numeradas e chamadas de pontos. Por exemplo,

<B1> no PT5

significa posicionar o cursor sobre o ponto 5 na figura, e apertar o botão <B1> do


mouse. Da mesma forma,

<W> no PT1

significa posicionar o cursor sobre o ponto 1 e apertar a letra <W> no teclado.

1.2.3. Notação de ferros


A palavra ferro é usada no manual de forma coloquial, e às vezes até ambígua, signi-
ficando armadura. Por convenção do programa um ferro é:

Um conjunto formado por uma ou mais barras de aço com características semelhan-
tes, agrupadas sob um mesmo número de posição e representadas no desenho por uma
linha de ferro.

Um ferro tem um certo número de barras, chamado pelo programa de número de


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Introdução 3

ferros. Um ferro distribuído numa laje tem a seguinte notação:

LINHA DE FERRO
DIRECAO DO

DISTRIBUICAO
FERRO

FAIXA DE
5 N1 ø 6.3 C/20 C=256

COMPRIMENTO TOTAL
NUMERO ESPACAMENTO
DE FERROS BITOLA
POSICAO

Note a faixa de distribuição de ferros, chamada simplesmente de faixa. Ela se refere à


região onde são distribuídas as barras de uma armadura. Por convenção do programa,
a faixa é sempre ortogonal à direção da linha de ferro. O conceito de faixa é importan-
te, pois a partir da sua delimitação o programa determinará o número de ferros, co-
nhecendo o espaçamento.

1.3. Filosofia de Operação


Um ferro é representado no desenho com as seguintes informações:

• Linha que representa o ferro


• Número de barras
• Número da posição
• Bitola
• Espaçamento
• Comprimento total
• Comprimento das dobras
• Tabela de comprimentos variáveis

O CAD/AGC mantém na memória parâmetros que controlam cada uma das informa-
ções acima. Quando o projetista aciona um comando para detalhar um ferro, o
CAD/AGC pede o mínimo de informações possíveis, usando sempre os parâmetros
atuais.

Com este esquema, você usa ao máximo os parâmetros atuais, modificando-os apenas
na medida em que for necessário. A bitola, por exemplo, é um parâmetro atual, e todo
o ferro criado terá a mesma bitola, até que o seu valor seja alterado.

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O CAD/AGC trabalha com 4 tipos de ferros:

• Ferros retos com dobras ortogonais


• Ferros com formato qualquer (ferro genérico)
• Estribos e grampos
• Ferros padronizados

A maioria dos parâmetros se aplica igualmente aos 4 tipos de ferros; as diferenças


serão mostradas nos próximos capítulos.

1.4. Escala e unidades


O CAD/AGC trabalha com o mesmo esquema de escala do EAG, ou seja, todas as
medidas de desenho são divididas por um fator de escala durante a plotagem para
produzir medidas em centímetros plotados. Por exemplo, em escala 1:50, teremos o
fator de escala igual a 50, e uma medida de 100 cm será plotada com 100/50=2 cm no
papel.
É primordial que você faça antecipadamente um estudo e determine a escala na qual
pretende plotar o desenho. Todos os textos recebem um tamanho dependente da esca-
la; se você alterar a escala depois de começado o desenho, os textos já colocados
sairão desproporcionais.
As unidades de trabalho devem ser preferencialmente centímetros, pois por conven-
ção, os comprimentos de todos os ferros detalhados são em centímetros. No entanto, o
CAD/AGC permite que os desenhos sejam elaborados com o uso de qualquer unidade
de trabalho, desde que os comprimentos dos ferros sejam mostrados em centímetros.
A utilização de desenhos com unidades diferentes é controlada automaticamente pelo
CAD/AGC, através da utilização de parâmetros, que são mostrados no manual. Os
desenhos do CAD/Vigas, por exemplo, tem unidades internas em metros. O gerencia-
dor do CAD/TQS, no menu "Plotagem" "Utilidades de desenho" "Converter uni-
dades" você pode converter unidades de desenhos gerados por outros projetistas.

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Introdução 5

1.5. Comandos transparentes


São chamados de transparentes os comandos que podem ser acionados no meio de
um outro comando sem interrompê-lo. Os seguintes comandos são transparentes
quando acionados pelos aceleradores de teclado:

Controles de visualização
<F8> Janela
<SHF> <F8> Janela total
<CTL> <F8> Janela anterior
<ALT> <F8> Janela deslocada
<F11> Zoom 0.5x
<ALT> <F11> Janela deslocada dinamicamente

Modos de funcionamento
<F10> Nível travado
<SHF> <F10> Modo ortogonal
<CTL> <F10> Curva rápida
<ALT> <F10> Grade
<SHF> <F1> Ortogonal girado

O objetivo do comando transparente é permitir alterar uma janela ou modo de funcio-


namento do editor facilitando uma construção gráfica, durante um comando qualquer,
sem interromper o comando em curso.

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2. Acionando o editor de armaduras


O editor de armação, além de ser um dos módulos do CAD/AGC & DP, é também
distribuído com os sistemas de armação, apenas com as funções de “ferros retos”. O
gerenciador do sistema é acionado pelo botão:

O editor é chamado através da opção "Editor de Armação", sob o menu "Visualizar":

Uma outra opção é editar algum desenho de armação existente através do botão “Edi-
tar” da terceira janela. O editor de armação entrará automaticamente.

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A tela do editor 7

3. A tela do editor

Perceba nesta tela a existência de:

Título da janela com o Contém o nome do desenho atual sendo editado.


nome do desenho
Fechar o editor O meio mais rápido de fechar todos os desenhos e sair do
editor. Equivale ao comando "Arquivo", "Sair".
Fechar o desenho O meio mais rápido de fechar um desenho. Equivale ao
"Arquivo", "Fechar".
Menu Menu que contém todos os comandos do editor.
Barras de ferramentas Botões com os comandos mais usados. Reproduz funções
do menu suspenso.
Janela ou vista de desenho Área onde é feito o desenho. O editor pode manter múlti-
plas janelas e múltiplos desenhos simultaneamente aber-
tos.
Janela de mensagens Área onde o editor emite mensagens e onde se digitam
coordenadas.
Editar e limpar a janela de Botões que permitem editar ou limpar a área de mensa-

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mensagens gens. As últimas 1000 mensagens emitidas pelo editor são


mantidas nesta área.
Ajuda de menu Quando você percorre os menus com o cursor, uma ajuda
de cada comando aparece nesta área.
Linha de status Visualização de vários modos mantidos pelo editor: nível,
cor, travamento, etc.

3.1. Menus (Comandos do editor)


Por convenção, todas as funções do editor estão disponíveis através dos menus, e é
por meio destes que serão mostrados os exemplos do manual. Os menus básicos do
editor de armação são:

O menu “posições” controla os parâmetros relativos


às posições de ferros, inclusive com comandos para
extrair tabelas de ferros e lista de ferros desenhada

O menu “Ferros” tem parâmetros e funções que


controlam a geração, tipo e edição de ferros.

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A tela do editor 9

O menu “Identif.” contém as funções e parâmetros


para a identificação de posições e dobras.

O menu “F.corte” contém as funções e parâme-


tros para a colocação e distribuição de ferros em
corte.

3.2. Barras de ferramentas


As barras de ferramentas são um modo rápido de se acionar comandos sem ter que
utilizar os menus suspensos. Além dos botões, há também caixas de texto e caixas de
lista. A seguir, as barras de ferramentas exclusivas do Editor gráfico de armaduras:

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A tela do editor 11

3.3. Propriedades de desenhos


O projetista não deve nunca esquecer de, ao iniciar um desenho novo, definir o fator
de escala no quadro “Propriedades de desenho” acessado através do menu “Arqui-
vo” “Propriedades”.

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12 CAD/AGC – Editor Gráfico de Armação Genérica de Concreto Armado

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Tipos de ferro 13

4. Tipos de ferro
O CAD/AGC trabalha com quatro tipos de ferros:

• Ferros retos com dobras ortogonais


• Ferros com formato qualquer (ferro genérico)
• Estribos e grampos
• Ferro padrão

A maioria dos parâmetros se aplica igualmente aos quatro tipos de ferros: as diferen-
ças serão descritas juntamente com os comandos.

Os ferros padrão são, na realidade, pertencentes à classe de ferros genéricos. Para


utiliza-los, basta selecionar o número do tipo de ferro quando selecionamos ferros
genéricos. Você verá adiante como fazer isto.

O CAD/TQS também faz parte da edição de ferros de todos os tipos de peças (vigas,
lajes, pilares e fundações). A diferença básica é que para estas peças, somente a edi-
ção de ferros retos estará disponível, a não ser que você opte pela aquisição do
CAD/AGC.

A escolha do tipo de ferro é feita pelo menu “Ferros” “Tipo de ferro atual” após
isto, apenas selecione o tipo correspondente:

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14 CAD/AGC – Editor Gráfico de Armação Genérica de Concreto Armado

4.1. Ferro reto


Chamamos de ferros retos, os ferros com trecho de maior comprimento reto e uma ou
duas dobras ortogonais. A figura abaixo mostra a notação usada para ferros retos:
trecho reto
dobra a direita

8 P3 ø 6.3 C/20 C=470


37

37
54 54

dobra dupla a esquerda

dobra a esquerda dobra dupla a direita

4.2. Ferro genérico


Para o CAD/AGC, ferros genéricos são ferros de formato qualquer, com qualquer
número de trechos e ângulo entre eles. Ferros que não se enquadrem no CAD/AGC
como ferros retos, estribos e grampos devem ser desenhados como ferros genéricos.

Na classe de ferro genérico também se encontram os ferros padronizados. Os ferros


padronizados são ferros com geometria pré-definida, fora de escala, que podem ser
inseridos nos desenhos de armação através de uma biblioteca.

4.2.1. Lógica de criação de ferros genéricos


A construção do ferro genérico se divide em duas etapas:

• Construção da linha de ferro;


• Colocação do texto detalhando o ferro.

A linha de ferro pode ser criada através de construções geométricas que levam em
consideração o recobrimento do concreto. A linha construída deverá ter as dimensões
exatas do ferro; depois disto mandamos o CAD/AGC detalhar. Todos os comprimen-
tos são calculados automaticamente, valendo no detalhamento os parâmetros atuais.

No capítulo 10.2 Ferros genéricos (pág. 84) veremos como construir um ferro genéri-
co.

4.3. Estribos e grampos


O CAD/AGC tem a possibilidade da colocação de estribos retangulares de 2, 4 e 6
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Tipos de ferro 15

ramos, normais, fechados ou abertos e com alongamento na laje, vistos em seção


transversal.

Os grampos são gerados em perspectiva, como na figura:

Grampo a esquerda Grampo a direita


comprimento
comprimento transversal
longitudinal
120 120
18

18
4 N1 ø 6.3 C=258 4 N2 ø 6.3 C=258

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16 CAD/AGC – Editor Gráfico de Armação Genérica de Concreto Armado

5. Ferros
No menu suspenso de Ferros, temos parâmetros de funções que controlam a geração,
tipo e edição de ferros.

5.1. Tipo de ferro atual

O CAD/AGC tem a possibilidade de trabalhar com quatro tipos de ferros:

• Ferro reto
• Ferro genérico
• Estribo
• Ferro padrão

Neste menu temos a possibilidade de escolhermos três deles. O ferro padrão, é uma
opção dos ferros genéricos.

Se somente a opção de ferro reto estiver disponível, provavelmente você não dispõe
da opção CAD/AGC. Neste caso, somente as funções e comandos referentes aos fer-
ros retos é que terão validade.

5.2. Critérios gerais


Os critérios gerais são critérios que independem do tipo de ferro a ser criado. Todos
os valores iniciais dos critérios apresentados neste editor são determinados no arquivo
de critérios de desenho de armação.

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Ferros 17

Acessamos os critérios gerais


de ferros através do seguinte
menu: “Ferros” “critérios”
“critérios gerais”

Após a seleção, o seguinte quadro aparecerá na tela do editor:

5.2.1. Cobrimento
O cobrimento de armadura, definido em cm, é usado pelo CAD/AGC em todas as
operações de construção de ferros, onde se deseja uma linha paralela ao concreto a
menos do cobrimento.
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18 CAD/AGC – Editor Gráfico de Armação Genérica de Concreto Armado

O valor inicial do cobrimento é lido do arquivo de critérios de desenho de armação.


Para desenhos gerados por outros aplicativos TQS, o cobrimento será carregado dire-
tamente do arquivo de critérios da aplicação.

5.2.2. Primeira posição


O projetista poderá definir a primeira posição de ferros em uso. Esta posição será a
primeira na pesquisa da próxima posição livre.

5.2.3. Quantidade de ferros em função de espaçamento


No cálculo da quantidade de ferros, além da definição da faixa de distribuição e espa-
çamento de ferros, temos que definir também quantos espaçamentos devem ser consi-
derados.

O número de ferros inicialmente calculado é igual ao comprimento da faixa dividido


pelo espaçamento; ocorrendo fração, mais um ferro é somado. Este número é modifi-
cado então por um dos parâmetros do quadro. A figura abaixo mostra em corte, para
um mesmo comprimento de faixa, como seriam contados os ferros:

Espac/2 Espac
Espac Espac Espac

NF=Espacamento+1 NF=Espacamento-1
NF=Espacamento
Faixa de
distribuicao

A faixa de distribuição tem o comprimento de 3 espaçamentos. Conforme o modo de


cálculo, foram usados 2, 3 ou 4 ferros para cobrir a faixa.

5.2.3.1. NF Espaçamento+1
Considera-se a colocação do ferro encostado no início e no fim da faixa. Este é caso,
por exemplo, de uma laje com bordo livre. O número de ferros é igual ao número de
espaçamentos mais 1.

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Ferros 19

5.2.3.2. NF Espaçamento
O primeiro ferro foi colocado a meio espaçamento do início da faixa, resultando em
um ferro no meio de cada espaçamento. Este é um caso típico de uso em lajes. O
número de ferros é igual ao número de espaçamentos.

5.2.3.3. NF Espaçamento-1
Este modo é semelhante ao anterior, mas o primeiro ferro começa a 1 espaçamento
inteiro do início da faixa. O uso deste modo depende do critério de projeto.

5.2.3.4. Colocação do primeiro ferro


O comprimento da faixa dificilmente é igual a um número inteiro de espaçamentos.
Subtraindo-se 1 do número de ferros (excluindo-se os ferros mais externos quando
vale [ espac+1f ]) e multiplicando-se pelo espaçamento, teremos um espaço
utilizado menor do que o comprimento total da faixa. Este espaço é dividido entre o
primeiro e o último ferro. Pode-se perceber claramente este procedimento quando se
cria ferro de comprimentos variáveis.

5.2.4. Multiplicador de comprimentos


O multiplicador de comprimentos (MC) tem por objetivo permitir trabalhar com esca-
las diferentes em um mesmo desenho ou em desenhos com unidades diferentes de
centímetros. Quando o MC recebe um valor diferente de 1, todas as medidas feitas
graficamente são multiplicadas por este fator; as linhas de ferro de comprimento em
centímetros são divididas pelo fator antes de serem desenhadas.

A existência do MC e do fator de escala simultaneamente pode gerar alguma confu-


são. Ela simplesmente obedece à lógica do fator de escala:

• Por convenção, os desenhos são feitos em escala 1:1. Na hora de plotar, o fa-
tor de escala divide todas as unidades de desenho, convertendo então cada
medida pela escala.

• O fator de escala precisa ser pré-definido, para que os textos sejam escalados
proporcionalmente ao desenho.

• Suponha um desenho em cm a ser plotado em escala 1:50. O seu fator de es-


cala é 50. Suponha que neste desenho façamos um detalhe em escala 1:25.
Como todas as medidas serão divididas por 50 indistintamente durante a plo-
tagem, para que o detalhe tenha escala 1:25 é necessário dobrar todas as
medidas do detalhe.
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20 CAD/AGC – Editor Gráfico de Armação Genérica de Concreto Armado

• O CAD/AGC não sabe qual parte do desenho está com medidas corretas e
qual está com as medidas dobradas. Para que possamos medir corretamente
distâncias no detalhe em escala 1:25, quando trabalharmos neste detalhe, fa-
remos [ MC=0.5 ]. Uma medida com o dobro do tamanho será multiplica-
da por 0.5, voltando à dimensão correta.

O funcionamento do MC é idêntico ao multiplicador de comprimentos no quadro de


parâmetros do menu de cotagem, e é usado com o mesmo objetivo. Na verdade, toda
vez que o MC é alterado, o multiplicador de comprimentos de cotagem é alterado
junto. A figura abaixo ilustra o uso do MC:

Vista longitudinal 61 Secao


ESC 1:50 transversal
ESC 1:25
°
60

MC=1.0 MC=0.5
D2

6C
6A

Graficamente, esta
D2

medida vale 122


D27B
8 N2 ø 8 C/15 C=79 'A'

O MC pode ser usado para trabalho em desenhos com unidades diferentes de centíme-
tros. Por exemplo, se CAD/Vigas todas as medidas gráficas foram definidas em me-
tros; o CAD/AGC automaticamente define MC=100 quando trabalha com desenhos
gerados pelo CAD/Vigas. Com isto:

• Quando o projetista seleciona um ferro com 2.8 metros, o CAD/AGC con-


verte esta medida para 280 cm.

• Quando o projetista gera um ferro com 280 cm, o CAD/AGC desenha o ferro
com 2.8 m.

Note também que, neste caso, o fator de escala vale 0.5, pois cada metro no desenho
converterá para 1/0.5 = 2 cm, em escala 1:50.

5.2.5. Multiplicador de faixas


O multiplicador de faixas (MF) é análogo ao MC: ele multiplica todos os comprimen-
tos medidos graficamente para determinação do comprimento da faixa de distribuição
de ferros.

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Ferros 21

O objetivo do MF é permitir localizar a faixa de distribuição do ferro em um detalhe


com escala diferente. Por exemplo, se o detalhe em planta e em corte estiverem em
escalas diferentes, necessariamente MC e MF serão diferentes.

Veja na figura anterior que na construção do ferro na seção transversal, usamos


MC=0.5. Supondo que o cálculo do número de ferros seja feito com a opção “Fer-
ros” “Posição, bitola, espaçamento” “Quantidade”=Faixa
por 2 pontos, então o programa pedirá por 2 pontos na faixa de distribuição.
Estes 2 pontos, medidos na vista longitudinal, não são multiplicados por MC e sim
por MF, por se tratar de uma medição de faixa. Neste exemplo, MF=1.

5.2.6. Ferros variáveis - tabela


Para cada nova posição de ferros de comprimento variável, o CAD/AGC gera uma
nova tabela mostrando o comprimento de cada barra a ser cortada. Você pode colocar
ou não as tabelas no desenho; se não colocar, a geração destas tabelas pode ser desati-
vada, ocupando menor espaço no arquivo de desenho.

OBS: Se as tabelas de comprimento variável não forem geradas, os ferros variáveis


serão passados para o TQS G-BAR1 como tipo genérico (99).

5.2.7. Identificação do tipo de aço


O tipo de aço pode ser mostrado com cada ferro, entre parênteses. O tipo entra como
um comentário associado à posição, sendo posteriormente transportado para o TQS
G-Bar e para a lista de ferros desenhada. Veja o exemplo a seguir:

8 N5 ø 8 C/20 C=200 (50A)

5.2.8. Desenho
Apesar deste controle já ter sido lido do arquivo de critérios de desenho de armação,
você pode, mesmo que seja momentaneamente, alterar o nível da linha de ferro e a
altura do texto.

5.2.9. Controle de posições repetidas


Quando um desenho tem ferros iguais detalhados em pontos diferentes, a numeração
de posições pode ser agrupada. O CAD/AGC mantém na memória uma tabela com

1
TQS G-Bar: Sistema computacional de otimização e controle de corte e dobra de
aço, desenvolvido pela TQS.
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22 CAD/AGC – Editor Gráfico de Armação Genérica de Concreto Armado

cada ferro colocado no desenho, seu formato e comprimentos de dobras, e usa esta
tabela para agrupar posições.

Quando você define um ferro igual a outro que já está no desenho, o CAD/AGC per-
gunta:
Voce quer agrupar a posicao xxxx com a posicao yyyy ? S/N [S]

O valor padrão é SIM (<ENTER> ou <B3>). Neste caso, os textos que detalham o
ferro, inclusive dobras são alterados para passar para a posição agrupada. Na tabela de
ferros, o número de ferros será somado.

O agrupamento de posições é opcional, e pode ser habilitado ou desabilitado através


do menu de “Ferros” “Critérios” “Critérios gerais” “Controle de posições repeti-
das”:
O CAD/AGC determina instantaneamente para cada ferro novo colocado se há repeti-
ção de posições. Isto é possível, pois o CAD/AGC mantém uma tabela interna de
posições, que é atualizada quando:
• O editor entra em um dos menus de colocação de ferros;
• O comando “Ferros” “Posição, bitola e espaçamento”
“Prox” é acionado para a pesquisa da próxima posição disponível;
• O comando “Posições” “Tabela de ferros” lista a tabela de fer-
ros atual.
Além disto, todo novo ferro criado é introduzido na tabela. A tabela não é atualizada
quando textos de ferro são alterados manualmente ou quando ferros são eliminados do
desenho. Neste caso, para que não haja erros em novos agrupamentos de posição,
você deverá acionar o comando “Prox” ou “Tabela de ferros”.

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Ferros 23

5.3. Critérios de ferros retos


Acessamos os critérios de
ferros retos através do seguinte
menu: “Ferros” “critérios”
“ferros retos”

Os critérios que são ligados somente a ferros retos, se encontram aqui. Normalmente
utilizamos os ferros retos para armar lajes.

5.3.1. Alternância de ferros


Podemos controlar os parâmetros de alternância de ferros independentemente da defi-
nição do arquivo de critérios gerais de armação.

É comum se esticar ferros positivos e negativos em laje para cobrirem uma certa
região com momento máximo, mas na prática o diagrama de momentos não é retan-
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gular. O projetista pode, a seu critério, cobrir o diagrama diminuindo o comprimento


total, através de um fator de alternância.

Os parâmetros que controlam a alternância de armaduras são definidos separadamente


para armaduras positivas e negativas, no arquivo de critérios gerais de armação. Os
parâmetros definidos no arquivo de critérios definem apenas os valores padrão. Sendo
assim, podemos ligar ou desligar a alternância positiva ou negativa para ferros retos, e
alterar os valores padrões.

Por padrão, a alternância de armaduras é desligada. Quando ligada, aplica-se o fator


de alternância. Um fator de 0.15 faz com que o ferro seja alternado com comprimento
(1-0.15) = 0.85 do fornecido. O CAD/AGC somente aplica alternância para ferros
com comprimento reto entre o mínimo e máximo definido nos parâmetros. A figura
abaixo mostra um exemplo de alternância.

6 N5 ø 5 C/20 C=286

5.3.2. Cotagem da ponta do ferro


Nesta caixa, podemos habilitar a cotagem automática das pontas, tanto para os ferros
positivos quanto para os negativos.

5.3.3. Outros
Os parâmetros restantes para ferros retos são:

5.3.3.1. Identificação de nervuras


Indicar “C/NERV” – coloca a indicação “C/NERV” junto com o texto do ferro: usado
para lajes nervuradas, o espaçamento passa a ser indicado por nervura, como em:

2 x 25 P2 φ 6.3 C/NERV C=500

que identifica 25 nervuras com 2 ferros de 500 cm de comprimento em cada uma.

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5.3.3.2. Faixa de distribuição


Para ferros distribuídos: o CAD/AGC tem a possibilidade de indicar automaticamente
a faixa de distribuição e seu comprimento nos ferros distribuídos.

5.3.3.3. Dobras de sustentação


Segundo convenção do CAD/AGC, dobras de sustentação em ferros retos são dobras
adicionais feitas fora do plano do ferro, em armaduras negativas com o objetivo de
ajudar a sustentar o ferro negativo na etapa construtiva da edificação. Os comprimen-
tos das dobras de sustentação são definidos como se fossem dobras duplas comuns.

8 N4 ø 6.3 C/20 C=153


8 8 15

15
dobra de
sustentacao

5.4. Posição, bitola, espaçamento


Acessamos os parâmetros de posição, bitola e espaçamento através do seguinte menu:
“Ferros” “Posição, bitola, espaçamento”

Os parâmetros aqui descritos são genéricos e não dependem do tipo de ferro.

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5.4.1. Direção do ferro


A direção de colocação de um ferro é determinada em relação ao eixo cartesiano do
desenho: Direção horizontal, paralela ao eixo X e direção vertical, paralela ao eixo Y.

A determinação correta da direção é muito importante para o cálculo automático do


número de ferros. Veja a explicação do cálculo do número de ferros no quadro Quan-
tidade, adiante.

A figura abaixo mostra com detalhes a direção do ferro.

VERTICAL HORIZONTAL INCLINADO


C/15

4
P1 ao a 15
ec ix C/
15 ø 6.3

15 ø 6.3 C/15
C=150

r a
C=150 Di f 6.
3
2 da ø 50
5
1 =1
C
P3
P2

3
1

Note os pontos PT1, PT2 e PT3 servindo como pontos de referência para o ferro; o
comprimento positivo sai à “direita” do ponto de referência.

No caso do ferro inclinado, a inclinação é definida não pela direção do ferro, mas pela

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Ferros 27

direção da faixa de distribuição, ortogonal a ele. Na figura, foram usados os pontos


PT3 e PT4 para definir a direção da faixa.

A forma como é definida a direção da faixa é importante. Se a inclinação da faixa


tivesse sido definida do ponto PT4 ao ponto PT3, o ferro teria sido desenhado para o
outro lado do PT3.

5.4.2. Dados do ferro


Neste quadro determinamos a Posição, Bitola e Espaçamento do ferro a ser colocado.

Podemos escolher a posição manualmente ou então solicitar ao editor que encontre


automaticamente a próxima posição disponível, através do botão “Prox”.

As bitolas são as cadastradas no arquivo de critérios de desenho de armação. Você


pode selecionar qualquer uma, clicando com o mouse na lista correspondente. Para
selecionar uma bitola que não esteja na lista, devemos editar o arquivo de critérios de
desenho de armação.

As opções de espaçamentos vão de 8 à 21 cm, incrementados de um em um. Se você


quiser inserir um ferro sem espaçamento, selecione não na lista de espaçamentos, mas
se quiser um espaçamento diferente daqueles encontrados na lista, simplesmente
digite o espaçamento desejado.

5.4.3. Quantidade
O número de ferros pode ser determinado de 4 maneiras possíveis:

• Definida: Número de ferros definido pelo projetista;


• Faixa por dois pontos: Número de ferros calculado em função de 2 pontos
sobre a faixa de distribuição e do espaçamento;
• De várias faixas: Mesmo que “Faixa por dois pontos”, mas acumula as
quantidades de várias faixas;
• Comprimento de faixa: Número de ferros calculado em função do compri-
mento fornecido da faixa.

5.4.3.1. Quantidade definida


O programa simplesmente pede o número de ferros durante o detalhamento. O valor
padrão é sempre o último número de ferros definido.

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5.4.3.2. Faixa por dois pontos


Neste modo, o CAD/AGC calcula o número de ferros dividindo o comprimento da
faixa de distribuição de ferros pelo espaçamento atual. O comprimento da faixa é
obtido a partir da projeção de 2 pontos fornecidos sobre a faixa de distribuição. A
direção de projeção é perpendicular à direção do ferro definida no item 5.4.1.

No exemplo abaixo, a direção do ferro foi definida como horizontal, e os pontos PT1
e PT2 são os pontos fornecidos para a definição da faixa:

2
PT2 projetado

Comprimento da
P1

distribuicao
faixa de
7 ø 6.3 C/20
C=122V

Direcao da
PT1 projetado faixa de
distribuicao

Note que o CAD/AGC projeta os 2 pontos fornecidos sobre a direção da faixa para
obter o seu comprimento; por convenção, esta direção é sempre perpendicular a dire-
ção de desenho do ferro.

5.4.3.3. De várias faixas


Este critério permite o cálculo acumulado de quantidades em faixas diferentes. Ele é
semelhante ao Faixa por dois pontos, mas em vez de pedir a localização de apenas
uma faixa, pede repetidamente por faixas até que o projetista tecle um <ENTER>
adicional. As quantidades de ferros de cada faixa são somadas no detalhamento. Isto
pode ser usado, por exemplo, no cálculo da quantidade de estribos:

5.4.3.4. Comprimento de faixa


Esta é uma variante da opção Faixa por dois pontos. O valor do comprimento da faixa
é pedido pelo editor, podendo ser digitado ou definido graficamente por 2 pontos.

Existe uma diferença entre definir a faixa por 2 pontos aqui e na opção anterior:
quando calculamos a quantidade de ferros por Faixa por dois pontos, os pontos são
projetados na faixa, enquanto que aqui o comprimento da faixa é a distância exata
entre os 2 pontos.

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Ferros 29

5.4.4. Multiplicador
Quando um ferro é distribuído de maneira simétrica num elemento de concreto, pode
ser interessante detalhar somente uma das ocorrências, mostrando quantas vezes o
ferro se repete. Por exemplo,

2X10 P5 φ 8 C/20 C=250

descreve um ferro que ocorre simetricamente duas vezes. Para mudar o multiplicador,
simplesmente digite o novo valor no campo correspondente.

Além da repetição indicada pelo projetista, o CAD/AGC pode determinar que um


ferro recém colocado no desenho é igual a outro já existente. Veja adiante no menu de
parâmetros, aquele que controla a verificação de posições repetidas.

5.4.5. Observação
Você pode digitar uma observação de até 15 caracteres junto ao texto do ferro. Esta
observação será copiada na coluna observação da tabela de ferros desenhada. A ob-
servação digitada só é válida para o próximo ferro colocado.
O CAD/AGC permite definir esta observação, que não é plotada. O texto de observa-
ção:
• Está no mesmo nível da posição do ferro associado;
• Começa com a palavra "OBS:";
• Tem no máximo 15 caracteres.

5.4.6. Tipo Corbar


Para casos particulares de ferros fora da convenção do AGC, você pode indicar o tipo
de ferro segundo a convenção do Corbar.

5.5. Comprimento / formato de um ferro


Definimos neste menu os parâmetros para cálculo dos comprimentos e quantidades de
ferros.
Para cada tipo de ferro definido no menu “Ferros” “Tipo de ferro atual”, teremos
um quadro distinto de parâmetros.

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30 CAD/AGC – Editor Gráfico de Armação Genérica de Concreto Armado

5.5.1. Comprimento / formato de um ferro genérico

5.5.1.1. Entre faces


Este modo é o mais usado para distribuição de ferros retos. Neste modo o comprimen-
to é medido entre duas faces do concreto, com desconto automático dos recobrimen-
tos. No modo de distribuição variável (adiante), o comprimento de cada ferro é calcu-
lado.
Na figura abaixo, os pontos PT1 e PT2 localizam faces de concreto.

2
P1
7 ø 6.3 C/20
1 C=122V

5.5.1.2. Definido
O CAD/AGC pede pelo valor do comprimento. Se você definir graficamente, o siste-
ma descontará 2 recobrimentos do total medido.

5.5.1.3. Soma dos trechos


O AGC identifica automaticamente, numa linha de ferros, os trechos e seus compri-
mentos, identificando um a um como dobras.

Neste modo, o comprimento total do ferro é a soma dos trechos de uma linha que
representa o ferro. Este modo é exclusivo para ferros genéricos.

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Ferros 31

No exemplo a seguir, o ponto PT3 localiza uma linha de ferro, e o AGC coloca os
comprimentos dos trechos e o texto do ferro automaticamente:

D4 3
9 A 0C
D5
D120B
12 N2 ø 8 C=219 'A'

5.5.1.4. Ferro padrão


A definição de comprimento como ferro padrão no menu de ferros genéricos, permite
a colocação de ferros padronizados fora de escala no desenho.

Cada ferro padronizado tem dobras rotuladas por A, B, C, etc. Quando o projetista
insere um ferro padronizado, o CAD/AGC pede pelo comprimento de cada dobra e o
comprimento total, que pode não ser igual a soma das dobras (rótulos podem ser usa-
dos para indicação de raio de curvatura em certos casos).

5.5.1.5. Ferro variável - genérico


O CAD/AGC permite que qualquer tipo de ferro definido tenha um trecho com com-
primento variável.

5.5.1.6. Variação de uma faixa


A forma mais prática de definir ferros variáveis é localizar as faces de concreto que
servem de "guia" para o trecho reto do ferro. As faces se constituem de linhas quais-
quer, trechos poligonais, arcos e/ou círculos.

O exemplo a seguir ilustra a definição dos elementos de contorno, com os pontos 3, 4


e 5 para o ferro horizontal:

4 N7 ø 6.3 C/20 C=376V

4
3

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32 CAD/AGC – Editor Gráfico de Armação Genérica de Concreto Armado

5.5.1.7. Comprimento mínimo e máximo


Neste modo, o CAD/AGC pede pelos comprimentos mínimos e máximos de variação
do ferro. O ferro é desenhado como se tivesse comprimento fixo, igual ao compri-
mento médio. Esta modalidade de geração também gera a tabela de comprimentos
variáveis.

5.5.1.8. Comprimento médio


Neste modo apenas o comprimento médio do ferro é fornecido. O ferro é desenhado
como se tivesse comprimento fixo, sem a geração da tabela de comprimentos variá-
veis.

5.5.1.9. Ferro corrido


O CAD/AGC não tem atualmente um comando específico para cálculo de ferros cor-
ridos, mas apenas um auxílio no desenho, com o parâmetro ferro corrido, que é uma
das opções de comprimento variável. Quando ligado, o ferro é desenhado como um
ferro comum de comprimento fixo, e com uma letra "C" após o comprimento, como
em:
2 P5 φ 6.3 C=800C

que é transformado na plotagem em:


2 P5 φ 6.3 C=COR

5.5.2. Comprimento / formato de um ferro reto


Definimos, neste menu, os parâmetros e comprimentos de dobras dos ferros retos:

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Ferros 33

5.5.2.1. Comprimento de ferro reto


Estes dados estão definidos nos itens 5.5.1.1 Entre faces e 5.5.1.2 Definido na pág.
30.

5.5.2.2. Ferro variável - reto


Estes dados estão definidos no item: 5.5.1.5 Ferro variável pág.31.

5.5.2.3. Posição da armadura


Armadura positiva e negativa no caso se referem ao desenho de armadura de lajes em
planta. Do ponto de vista de desenho, quando a armadura é negativa, aponta-se as
dobras para baixo, e na armadura positiva para cima (embora seja menos comum
dobrar ferros positivos). Veja a figura:
ARMADURA NEGATIVA ARMADURA POSITIVA

5 N1 ø 6.3 C/20 C=166

8 8 8 5 N2 ø 5 C/20 C=213 8

5.5.2.4. Dobras de um ferro reto


Os comprimentos das dobras são parâmetros atuais do CAD/AGC. Cada ferro reto
colocado recebe dobras com comprimento atual, se definidas. A figura abaixo mostra
o comando para definir cada dobra:
[ d=xxx ]
8 N2 ø 6.3 C/20 C=470
37

37

54 54

[ ee=xxx ]

[ e=xxx ] [ dd=xxx ]

5.5.3. Comprimento / formato de estribos


O CAD/AGC tem menus específicos para a colocação de estribos retangulares de 2, 4
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e 6 ramos, normais, fechados ou abertos e com alongamento na laje, vistos em seção


transversal. A figura abaixo mostra a tela do quadro de estribos

5.5.3.1. Comprimento definido


No modo de comprimento definido, você deve fornecer não o comprimento do estri-
bo, mas as dimensões de uma seção retangular que contém o estribo. O CAD/AGC
subtrai destas dimensões o cobrimento e calcula o comprimento total do estribo.

5.5.3.2. Comprimento entre cantos


No modo de comprimento entre cantos, você simplesmente indica dois vértices opos-
tos da seção transversal. O CAD/AGC, além de subtrair o cobrimento para o cálculo
do comprimento, também desenha duas vezes o estribo: uma na seção transversal e
outra, explodida se for de 4 ou 6 ramos, logo abaixo o seu detalhamento. Veja o e-
xemplo:

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Ferros 35

1
16

46
15 N2 ø 6.3 C/20 C=140

Comando : “inserir ferro”


Numero de ferros : 15
Canto da secao ret : <E> no PT1
2o canto : <E> no PT2

5.5.3.3. Ferro variável - estribo


Estes dados estão definidos no item: 5.5.1.5 Ferro variável pág.31.

Os estribos podem ser gerados com comprimento variável de duas maneiras diferen-
tes:
• Comprimentos mínimos e máximos fornecidos
• Comprimento médio fornecido
Existem duas restrições para a geração de estribos de comprimento variável:
• O modo “Comprimento entre cantos” não pode ser usado;
• Seção variável somente para estribos de 2 ramos.
Para os comprimentos máximo e mínimo fornecido, o CAD/AGC permite variar as
dimensões de um dos lados do estribo. Na figura seguinte, variamos a altura da seção
retangular entre 50 e 80 cm:
16
46 a 76

1
15 N3 ø 6.3 C/15 C=VAR

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Comando : “ferro variável”=mínimo e máximo


Comando : “inserir ferro”
Numero de ferros : 15
Base min : 20
Altura min : 50
Base max : 20
Altura max : 80
Ponto inicial : <B1> no PT1

O CAD/AGC gera tabelas de comprimentos variáveis para os estribos criados desta


forma. O TQS G-Bar detalha separadamente cada estribo de comprimento variável.

5.5.4. Ferro variável – Comprimento médio


No modo “ferro variável”=comprimento médio, apenas o comprimento
médio é fornecido; o estribo é gerado como se fosse de comprimento constante. Ne-
nhuma tabela variável é gerada.

5.5.4.1. Controle do tipo de estribo


O CAD/AGC tem a possibilidade de detalhar estribos com 4 formatos diferentes:
• Normal;
• Fechado;
• Aberto;
• Alongado.
Em cada um destes formatos, temos a possibilidade de detalharmos com 2, 4 ou 6
ramos. A figura a seguir, ilustra estas possibilidades:

2R 4R 6R
ESTRIBO
NORMAL

10 16
16
50 N4 ø 6.3
46
46
46

6 C/15 C=140
46

50 N2 ø 6.3 100 N5 ø 6.3


C/15 C=140 100 N3 ø 6.3 C/15 C=120
C/15 C=129

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2R 4R 6R
ESTRIBO
FECHADO

16 16 16
50 N3 ø 6.3 50 N5 ø 6.3
5 C/15 C=156 C/15 C=156

46
6

46
46

100 N6 ø 6.3
50 N4 ø 6.3

46
C/15 C=118 C/15 C=120
50 N2 ø 6.3

46
C/15 C=156

2R 4R 6R
ESTRIBO
ABERTO

50 N4 ø 6.3
C/15 C=124

46
46

46

16 10 16 100 N5 ø 6.3
C/15 C=113
50 N2 ø 6.3

46
100 N3 ø 6.3
C/15 C=124
C/15 C=118 5
68 68
ESTRIBO
10
10

ALONGADO
46
46

16 16
10 N1 ø 6.3 C/20 C=264 10 N2 ø 6.3 C/20 C=194

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5.6. Inserir ferro

O comando “Ferros” “Inserir ferros”


faz com que o AGC insira um ferro com
as características pré-definidas.

5.6.1. Distância ao ponto de referência


A colocação geométrica do ferro reto no desenho depende de duas informações: um
ponto de referência e uma distância de referência. Estes valores, conforme o sinal,
alteram a posição do ferro no desenho. O comprimento do ferro e a distância de refe-
rência são pedidos quando a opção “comprimento de ferro reto” está com
a opção “Definido”. O ponto de referência é pedido em todos os casos, menos
quando o comprimento do ferro é variável. Veja as próximas figuras:

DREF > 0

COMPR > 0
DE DD
PREF

DREF > 0

COMPR < 0
DE DD
PREF

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Ferros 39

DREF < 0

COMPR > 0
DE DD
PREF

DREF < 0

COMPR < 0
DE DD PREF

onde as variáveis mostradas são:

COMPR Comprimento reto


DREF Distância de referência
PREF Ponto de referência
DE Dobra a esquerda
DD Dobra a direita

5.7. Vigas - Grampos

No menu “Ferros” “Vi-


gas” “Grampo” do
CAD/AGC encontramos
comandos para a geração
de grampos.

Os grampos são gerados em perspectiva, como na figura:

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40 CAD/AGC – Editor Gráfico de Armação Genérica de Concreto Armado

Grampo a esquerda Grampo a direita


comprimento
comprimento transversal
longitudinal
120 120
18

18
4 N1 ø 6.3 C=258 4 N2 ø 6.3 C=258

5.8. Vigas – seção transversal

Para facilitar o desenho de


estribos em seções retan-
gulares, o CAD/AGC tem
um comando para desenho
de uma seção retangular de
vigas com laje a esquerda
e/ou direita.

Dados para gerar o desenho de uma seção retangular:

Rebaixo a esquerda Laje a


direita
ALTURA

Laje a esquerda

Base

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Ferros 41

5.9. Linha de ferro

Para o CAD/AGC, ferros genéricos são


ferros de formato qualquer, com qualquer
número de trechos e ângulo entre eles. Fer-
ros que não se enquadrem no CAD/AGC
como ferros retos, estribos e grampos devem
ser desenhados como ferros genéricos.

Do ponto de vista do editor gráfico, uma linha de ferro é simplesmente uma linha
múltipla no nível 220 (default). Este comando aciona o desenho de linha múltipla, e
faz com que ela seja desenhada no nível 220.

O comando de linha múltipla foi extendido no CAD/AGC para permitir construções


geométricas típicas de faceamento do ferro com o concreto, a menos do recobrimento.
Veja um exemplo de construção no capítulo Construção da linha de ferro na pág. 84.

5.10. Texto de ferro


As únicas informações lidas pelo CAD/AGC para extração da tabela de ferros são os
textos que descrevem os ferros (textos de ferros). Estes textos por convenção estão em
um nível de desenho igual ao número da posição. Níveis de desenho entre 1 e 199 são
reservados para posições de ferros; textos contidos nestes níveis serão considerados
textos de ferros e analisados de acordo. Para que uma descrição de ferros não entre na
tabela, basta coloca-la no nível zero.

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Após a seleção da opção “Texto de fer-


ro”, aparecerá um quadro onde podere-
mos digitar as informações relativas ao
ferro:

O texto de ferro é o que descreve uma armadura e entra na tabela de ferros. Como
vimos, o texto de ferro tem o nível de desenho da posição de ferro.

As informações codificadas no texto de ferro são usadas em 2 lugares diferentes:


• Na tabela de ferros;
• Na interface com o sistema TQS G-Bar.
Enquanto o sistema TQS G-Bar exige informações completas a respeito dos compri-
mentos de dobras e formatos dos ferros, a extração da tabela pode ser feita só com a
descrição de posição, número de ferros, bitola e comprimento total de cada ferro.

O CAD/AGC sempre coloca textos de ferro compatíveis com o TQS G-Bar.

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Ferros 43

Exemplos:

2 P1 φ 6.3 C=200 2 ferros posição 1 bitola 6.3 mm comprimento 200 cm.


2 P1 φ 6.3 C=200V Idem, comprimento variável médio de 200 cm.

5.11. Ler ferro

Este comando lê um texto de ferro e torna


atuais as características do ferro lido.

5.12. Alterar ferro


O comando “Alterar ferro” permite a
alteração de vários parâmetros de um
ferro.

Após a seleção do texto de ferro, o seguinte quadro é apresentado:

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44 CAD/AGC – Editor Gráfico de Armação Genérica de Concreto Armado

Neste caso, podemos alterar a


quantidade, multiplicador de fer-
ros, bitola, espaçamento, compri-
mento total, tipo e, para ferros
retos, as dobras simples e duplas.

A alteração é exclusivamente de texto; este comando não recalcula quantidades, espa-


çamentos e nem modifica a linha de ferro associada ao texto.

A alteração de número de posição envolve vários textos de uma vez e é feita por um
comando a parte.

5.13. Modificar trecho

Este comando permite modificar um trecho de


uma linha de ferro genérico. Como este coman-
do não altera nem o comprimento e nem as
dobras do ferro, você deve apagar todos os tex-
tos do ferro e refazer o seu detalhamento depois
de alterada a linha.

No exemplo a seguir, mostramos o funcionamento do comando:

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Ferros 45

Comando : “Modificar trecho”


Identifique o trecho de ferro : <B1> no PT1
Ponto próximo móvel : <B1> no PT2
Novo comprimento : 200 <ENTER>

O ponto próximo móvel pedido pelo programa indica qual das duas pontas deve se
deslocar quando o comprimento for alterado; todos os trechos que seguem a ponta se
transladam juntos.

5.14. Juntar pontas

Outro comando que permite a edição de linhas de


ferro é o ”Juntar pontas”, que junta duas linhas
em uma única, para detalhamento. Este comando
é usado principalmente para ferros genéricos que
queremos adicionar mais algumas dobras. Não se
esqueça que este comando não modifica o texto
do ferro. Para a modificação do texto, neste caso,
o mais prático é apagarmos os textos anteriores e
colocarmos um novo ferro.

Na realidade, este comando transforma em uma só multilinha duas ou mais linhas


consecutivas.

Na figura abaixo criamos uma dobra adicional em um ferro e depois acionamos ”Fer-
ros” ”Juntar pontas”.

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46 CAD/AGC – Editor Gráfico de Armação Genérica de Concreto Armado

2 3

1 4

Criação da dobra adicional:


Comando : “Linha de ferro”
PT 1 : <E> no PT1
PT 2 : <B1> no PT2
Concluir o comando : <B3>

Junção das linhas de ferro:


Comando : “Juntar pontas”
Identifique a 1a linha : <B1> no PT3
Identifique a 2a linha : <B1> no PT4

A linha resultante, usada no detalhamento será vista pelo CAD/AGC como uma única
linha de ferro.

5.15. Critérios de raio de curvatura


Em certos tipos de obras pode ser importante levar em consideração o raio de curvatu-
ra das dobras de ferro. O comprimento do ferro com dobra reta é maior do que quan-
do se leva em consideração o raio de dobra; o CAD/AGC pode descontar a diferença
devida ao raio de dobra. O quadro abaixo mostra os critérios para raio de dobras:

5.15.1. Raio atual


Você pode impor um raio de curvatura para cada ferro, ou altera-lo momentaneamen-
te, simplesmente digitando o seu valor.
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Ferros 47

5.15.2. Escolher o raio em função da bitola atual


Quando o raio de dobra é levado em consideração, o CAD/AGC:

• Adota o raio de curvatura por bitola, definido no arquivo de critérios de de-


senho de armação, se este for diferente de zero;
• Se o raio for zero, então adota 7.5 φ para CA50 e 9 φ para CA60

É obrigação do engenheiro verificar se os raios adotados para uma bitola são compa-
tíveis com o nível de solicitação da armadura.

5.15.3. Considerar raio de curvatura nos ferros novos


Se calcularmos o comprimento de um ferro levando em consideração o raio de curva-
tura das dobras, veremos que o resultado será ligeiramente inferior ao cálculo sem
esta consideração. Se o critério de raio de curvatura estiver ligado, o programa des-
contará a diferença do comprimento total do ferro.

Raios de curvatura são aplicados a dobras que suportam esforços. Quando o objetivo
é exclusivamente ancoragem, o programa permite o uso de ganchos.

5.15.4. Aplicar raio de curvatura no desenho dos ferros


Quando o raio de dobra é considerado no cálculo do comprimento, ele pode ser apli-
cado ou não na linha de ferro para efeito de desenho. A aplicação do raio implica no
arredondamento dos cantos das dobras, conforme o raio de curvatura atual. Este pa-
râmetro só tem efeito para ferros novos, inseridos após a sua determinação.

No modo de aplicação automática, os cantos do ferro são arredondados durante o


detalhamento do ferro; no modo manual, depois de detalhado o ferro você pode acio-
nar o comando ”Ferros” “Raio de curvatura” “Aplicar raio” e arredondar os cantos
de uma linha de ferro selecionada.

A aplicação do raio de dobra na linha de ferro em nada interfere com o cálculo do


desconto do comprimento do ferro. Um desenho pode ter todos os ferros calculados
com raio de dobra sem, no entanto, as linhas de ferro serem arredondadas.

5.15.4.1. Restrição à aplicação do raio


Quando os raios de curvatura são aplicados na linha de ferro, ela perde a condição de
linha múltipla, tornando-se uma série de segmentos de linha simples seguidos de

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48 CAD/AGC – Editor Gráfico de Armação Genérica de Concreto Armado

arcos. A linha nestas condições não pode ser usada novamente para detalhamento; em
caso de alteração de geometria é necessário gerar a linha de ferro novamente.

O comando UNDO, se usado após a aplicação do raio de curvatura, seja no modo


automático ou manual, destrói a linha de ferro.

5.15.5. Descontar curvatura do comprimento total


Este item desconta também dos comprimentos das dobras a diferença devido ao raio
de curvatura. A soma das dobras será igual ao comprimento do ferro.

5.15.6. Descontar curvatura nas dobras


Quando o critério de raio de dobra está ativado, a soma dos comprimentos das dobras
é maior do que o comprimento total do ferro, pois este é descontado da diferença
entre o comprimento reto e o desenvolvido com arcos.

Existe um critério adicional, “Descontar curvatura nas dobras”, que faz com que as
dobras também sejam calculadas pelo comprimento desenvolvido. O desenho
DETDOBR.DWG, no sub-diretório \DP sob o diretório de critérios, ilustra o cálculo
do valor de dobra por este critério:

DETALHE DE DOBRAMENTO DOS FERROS

Quando o critério “Descontar curvatura nas dobras” está ligado, os comprimentos


de dobras são automaticamente calculados pelo comprimento desenvolvido, que re-
sulta em valores menores do que o comprimento reto projetado. Neste caso, a soma
dos comprimentos das dobras será igual ao comprimento total do ferro.

5.15.6.1. Cuidados no uso de comprimento desenvolvido


Não há outras indicações no desenho de que as dobras estão com comprimento de-
senvolvido - assim, é necessário que haja comunicação adequada entre o projetista e o
construtor, e que os desenhos incluam sempre um detalhe típico, tal como o

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Ferros 49

DETDOBR.DWG.

Todos os desenhos enviados para uma obra devem seguir a mesma convenção, e o
critério “Descontar curvatura nas dobras” deve ser igual em todos os arquivos de
critérios de desenhos de armação usados no projeto.

5.15.7. Ganchos
O comprimento de ganchos é função do seu raio de curvatura e ângulo de dobra. O
raio de curvatura é definido no arquivo de critérios de desenho de armação. Quando o
raio de gancho não é fornecido (zero), o programa adota 2.5 φ para bitolas menores
que 20 mm em aço CA50, 3 φ para bitolas maiores ou iguais a 20 mm e 4 φ para aço
CA60.

O comprimento reto dos ganchos é proporcional ao valor da bitola usada, e varia com
o ângulo do gancho. A definição de comprimento é feita em número de bitolas, para
ganchos a 90°, 135° e 180° no arquivo de critérios de desenho de armação. Quando o
comprimento dos ganchos não é definido, o programa adota 8 φ para ângulo de 90°, 4
φ para 135° e 2 φ para 180°.

5.15.7.1. Lógica de colocação de ganchos


Ganchos são definidos como apêndices do ferro, não fazendo parte da linha de ferro
desenhada normalmente. Ganchos podem ser colocados nas extremidades direita e
esquerda de um ferro, na verdade definidas por pontos adicionais. Quando um ferro
tem gancho, o programa:
• Acrescenta blocos especiais nas extremidades do ferro, com a representação
do gancho. Estes blocos têm o mesmo nível da posição de ferro;
• Pede por pontos adicionais, para definição de direita e esquerda e orientação
do gancho;
• Aumenta o comprimento total do ferro pelo comprimento do gancho.
Veja o exemplo de ferros com gancho a esquerda e direita, a 90°, 135° e 180°, e os
respectivos nomes dos blocos:

$GAN180E $GAN180D

$GAN135E $GAN135D

$GAN090E $GAN090D

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50 CAD/AGC – Editor Gráfico de Armação Genérica de Concreto Armado

5.15.7.2. Definição de gancho à esquerda e direita


Os ganchos à esquerda e direita são definidos separadamente, por comandos no menu
de critérios de raio de dobra:

• NÃO Não coloca gancho


• 90° Gancho a 90°
• 135° Gancho a 135°
• 180° Gancho a 180°
Se a colocação de ganchos está definida, em todo ferro novo criado o programa pede
por pontos adicionais, coloca o bloco representando o gancho e aumenta o compri-
mento total do ferro de acordo com o gancho.

5.15.7.3. Cuidados adicionais com o gancho


Ganchos não vão para a tabela de ferros, mas o comprimento do ferro considera gan-
chos. Para que a indicação de gancho seja passada para o TQS G-Bar, é necessário
que os blocos de representação sejam mantidos no mesmo nível da posição do ferro.
Em caso de alteração de posição, é necessário também localizar os ganchos.

5.15.7.4. Dados passados para o TQS G-Bar


Os ganchos desenhados no CAD/AGC são passados também para o TQS G-Bar,
assim como o comprimento adicional devido aos ganchos. Na lista de ferros desenha-
da os ganchos também são mostrados.

Tanto o raio de dobra quanto o raio de ganchos são transportados para o TQS G-Bar e
mostrados na lista de ferros desenhada.

5.15.7.5. Blocos que representam ganchos


Os blocos de representação de ganchos, têm nome $GANnnnnx, onde nnnn pode ser
"090", "135" e "180" e x pode ser "E" ou "D". Existe um bloco para cada ângulo e
para esquerda e direita. Na verdade, os blocos da esquerda e da direita têm represen-
tação idêntica, somente o nome é diferente para diferenciação das dobras.

Estes blocos são normalmente distribuídos junto com a biblioteca de ferros padroni-
zados no sub-diretório \DP\TIPOSF sob o diretório de critérios.

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Ferros 51

5.16. Aplicar raio


Este comando aplica o raio de
curvatura à linha de ferro no mo-
do manual. Depois de detalhar o
ferro, você pode acionar este
comando e arredondar os cantos
de uma linha de ferro selecionada.

A aplicação do raio de dobra na


linha de ferro em nada interfere
com o cálculo do desconto do
comprimento do ferro. Um dese-
nho pode ter todos os ferros cal-
culados com raio de dobra sem,
no entanto, as linhas de ferro
serem arredondadas.

Veja a aplicação dos raios de dobras em um ferro já detalhado:

“Ferros” “Raio de curvatura” “Aplicar raio”


<B1> no PT1

1
46

46

46

46
138 138

10 N1 ø 25 C/20 C=220 10 N1 ø 25 C/20 C=220

Importante: as observações contidas no item


Restrição à aplicação do raio, pág. 47 continuam válidas para a aplicação manual do
raio de curvatura à linha de ferro.

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5.17. Cotar raio

Os cantos arredondados formados após


a aplicação do raio podem ter os seus
raios cotados através do comando “Co-
tar raio”.

Veja o exemplo:

“Ferros” “Raio de curvatura” “Cotar raio”


<B1> no PT1

46
10
46

46

46

138 1 138

10 N1 ø 25 C/20 C=220 10 N1 ø 25 C/20 C=220

5.18. Identificação para o TQS G-Bar


O CAD/AGC coloca alguns textos adicionais com informações lidas pelo sistema
TQS G-BAR quando aplica o raio de curvatura. Estes textos contêm o valor do raio
de curvatura usado no ferro e o desconto total sobre o comprimento original, confor-
me a figura:
D46A

D46C

D138B

10 N1 ø 25 C/20 C=220 'A' R=10/9

Identificacao automatica

Raio de curvatura de 10 cm
Desconto total de 9 cm

O texto R=xxx/xxx aparece na tela, mas não é plotado.

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Posições 53

6. Posições
Este menu controla parâmetros e funções de posições,
tabelas de ferro e desenhada, e também traz um con-
trole rápido de níveis.

Ferros depois de criados podem ser modificados. O


CAD/AGC reconhece os ferros no desenho devido a
certas convenções (níveis, textos, etc); estas conven-
ções devem ser respeitadas para que a leitura da tabela
de ferros se mantenha coerente. Descreveremos neste
capítulo alguns recursos para a alteração de ferros no
desenho.

Ao contrário de alguns projetistas que numeram posições únicas por planta, o


CAD/AGC, assim como os demais sistemas CAD/TQS, numeram as posições por
elemento estrutural, começando em 1.

A lógica do CAD/AGC para numerar posições é:


• Os ferros quando são criados recebem o número de posição atual. Em dese-
nhos novos este número é 1 (o número inicial pode ser redefinido no menu
de parâmetros adicionais).
• Quando um desenho de armação já existe, o CAD/AGC procura o número da
próxima posição disponível.
• Após a criação de um ferro qualquer, o CAD/AGC procura o número da
próxima posição.
• O projetista pode definir o número da posição de um ferro novo.
• Os comandos de identificação de posições (a serem vistos adiante) também
usam a posição atual.
• Se o desenho fizer parte de um grupo de desenhos de armação, o número da
próxima posição dependerá das posições usadas por todos os desenhos do
grupo. Veremos como definir um grupo no capítulo de tabela de ferros.

6.1. Textos de ferros


As únicas informações lidas pelo CAD/AGC para extração da tabela de ferros são os
textos que descrevem os ferros (textos de ferros). Estes textos por convenção estão em
um nível de desenho igual ao número da posição. Níveis de desenho entre 1 e 199 são
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reservados para posições de ferros; textos contidos nestes níveis serão considerados
textos de ferros e analisados de acordo. Para que uma descrição de ferros não entre na
tabela, basta coloca-la no nível zero.

Alterar dados de um ferro geralmente se resume a uma alteração do texto descritivo.


Neste capítulo trataremos de comandos específicos para alteração de textos de ferros.
Para alterações através dos comandos de edição normais é recomendável que se co-
nheça a convenção de representação de armaduras, mostrada no apêndice A.

Uma vez que apenas os textos são lidos, as linhas de ferro não precisam ter escala ou
comprimento correto para que os ferros apareçam corretamente na tabela.

6.2. Ler posição

Define o número e as características da


posição atual como sendo as mesmas de
um texto de ferro apontado. Por exemplo,
para tornar a posição 15 atual, acione este
comando e aponte para qualquer texto
descritivo do ferro da posição 15 no dese-
nho.

6.3. Posição livre

O CAD/AGC pesquisa automaticamente


o número da próxima posição de ferro
após a criação de um ferro. Se você resol-
ver apagar um ferro através dos coman-
dos de edição usuais, será necessário
avisar ao editor esta alteração. Este co-
mando procura a próxima posição livre,
examinando todas as que sobraram.

O comando “Posições” “Posição livre” no menu superior permite a qual-


quer momento definir o número da posição. Você pode também examinar as posições
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Posições 55

usadas (inclusive os "buracos" de numeração) através do comando “Tabela de


ferros”.

6.4. Compactar posições


Desenhos podem ser alterados e posições
de ferro podem ser eliminadas. Se nada
for feito, a tabela de ferros ficará com um
ou mais "buracos" de numeração de posi-
ções.

Toda a numeração de posições de um


desenho pode ser refeita através do co-
mando de compactação de posições, que
elimina “buracos” de numeração.

O comando “Compactar posições” permite renumerar as posições de ferro,


compactando a numeração e eliminando os buracos. O CAD/AGC:
• Renumera todas as posições, alterando textos e níveis de desenho;
• Renumera as identificações de posição;
• Não renumera posições variáveis.

Os textos diretamente relacionados com posição (textos que entram na tabela e outros
identificadores gerados no menu) são automaticamente alterados. Identificadores
lançados em níveis de desenho fora do padrão não são alterados, devendo o projetista
examinar caso a caso.

Os ferros de comprimento variável, por poderem estar associados a tabelas de posi-


ções variáveis não são renumerados.

Se você deseja que a renumeração seja feita a partir de um número imposto, defina o
número da primeira posição no menu “Ferros” “Critérios” “Critérios gerais” “Pri-
meira posição”.

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6.5. Alterar posição


Este comando altera a posição de um ferro. Para isto
ele pedirá para selecionar o número da nova posição
do ferro.

Como a compactação de posições, Os textos de


identificação e níveis serão alterados.

Para alterar a posição de um ferro variável, você


deve apaga-lo e depois inseri-lo na nova posição,
tomando a precaução de eliminar o bloco de com-
primentos da posição anterior.

6.6. Tabela de ferros variáveis

Para cada nova posição de ferros variáveis, o pro-


grama cria um bloco de desenho, de nome "$Pn",
onde n é o número da posição criada. Este bloco
consiste numa tabela indicando o comprimento de
cada ferro a ser cortado para esta posição. A tabela
pode ser colocada ou não no desenho, a critério do
projetista.

A definição da tabela como um bloco único facilita a sua colocação no desenho. Você
pode detalhar todos os ferros no desenho e somente no fim colocar as tabelas de fer-
ros variáveis.

O modo de colocação das tabelas de comprimentos variáveis é idêntico para todos os


tipos de armaduras.

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Posições 57

Selecione a tabela que deseja inserir, e ela virá em


modo arrasto pronta para inserção.

À medida que as tabelas vão sendo inseridas, elas


desaparecem do menu.

A colocação de tabelas de comprimento variável no


desenho é uma opção do projetista. Mesmo que não
sejam desenhadas, o TQS G-Bar usa as tabelas gera-
das e detalha cada ferro a ser cortado.

6.7. Multiplicador geral de ferros

Todos os desenhos de armação podem ter repeti-


ções. As repetições definidas aqui são para a tota-
lidade de ferros do desenho, multiplicando as repe-
tições locais.

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6.8. Travar

As linhas de representação dos ferros no desenho


são linhas múltiplas (poligonais abertas) colocadas
no nível 220. Uma forma interessante de manipular
estas linhas é travando o nível 220.
Para facilitar esta operação, existe um comando no
menu de parâmetros que trava ou destrava o nível
de ferros e outros níveis que facilitam o trabalho.

Após a seleção da opção “Travar” temos


algumas opções de comandos para controle
rápido de níveis. Os níveis são travados
independente do nível atual estar travado ou
não.

6.8.1. Destravar
Este comando destrava todos os níveis travados, mesmo os travados com a tecla
<F10>.
6.8.2. Travar linha de ferros
Trava o nível 220 – linha de ferros. Este comando facilita a cópia das linhas de ferro
para detalhamento.
6.8.3. Travar linhas e textos de ferros
Este comando trava os níveis de linhas (nível 220), textos de ferros (1 a 199) e cota-
gem (nível 221).
6.8.4. Travar ferro da posição atual
Como o comando anterior, trava os níveis das linhas (220), de cotagem (221), mas
somente o nível do texto da posição atual.
6.8.5. Travar só textos
Este comando trava somente os níveis de textos de ferros, ou seja, os níveis de 1 a

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Posições 59

199.

6.9. Tabela de ferros

O comando “tabela de ferros” permi-


te extrair interativamente a tabela de ferros de
um elemento de concreto. A tabela de ferros
que vai para a planta, no entanto engloba vá-
rios elementos; ela só pode ser extraída após a
distribuição dos desenhos de armação em
plantas.

O CAD/AGC assim como os demais sistemas CAD/TQS, usa o conceito de edição de


plantas. Depois da montagem das plantas, pode-se gerar as tabelas de ferros corres-
pondentes e plotar os desenhos finais, com tabela.
A visualização da tabela de ferros se dá através do editor de textos distribuído com o
sistema CAD/TQS, com mostra a figura:

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6.10. Erros na tabela


Quando há erros na extração da tabela de ferros,
o editor de armação, mostra a localização dos
erros.
Com este comando não é necessário se fazer
novamente a extração da tabela para localizar
novamente os erros. Simplesmente acione o
comando que o editor irá mostrar novamente os
erros encontrados anteriormente.

6.11. Lista de ferros desenhada

O CAD/AGC pode gerar a lista de ferros dese-


nhada para qualquer desenho de armação, com
ou sem ferros padronizados. A vantagem da lista
é que em desenhos muito complexos, você pode
omitir o detalhe das dobras dos ferros, limpando
o desenho e deixando o diagrama de montagem
para a lista de ferros desenhada.

Como na tabela de ferros, o comando “Lista de ferros desenhada” permite extrair


interativamente a tabela de ferros de um elemento de concreto. A geração da lista de
ferros desenhada para uma planta deve ser executada após a extração da tabela de
ferros.
A tabela de ferros desenhada consiste numa tabela de ferros em desenho, com o dia-
grama de cada ferro para corte e dobra, como o exemplo:

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TABELA DE FERROS
COMPRIMENTOS
POS DIAGRAMA ø Q RAIO OBSERVACAO
UNIT TOTAL

EXEMPLO CAD/AGC

500
1 10 10 500 5000

2 10 10 10 510 5100
500

3 8 10 521 5210
1
24

280
346
4 8 10 400 4000
400

VAR
5 8 10 VAR 1500

500
6 50 10 10 1050 10500
500

68 8
10
7 46 8 20 194 3880
16

RESUMO P/ACO CA-50/60


ø COMPRIMENTO PESO
(m) (kg)
8 145 58
10 206 129

TOTAL 187

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7. Identificação de posições
Desenhos de armação de concreto geralmente mostram vistas diferentes de uma
mesma peça; um mesmo ferro pode aparecer mais de uma vez no desenho.

Se um ferro for detalhado em pontos diferentes de um mesmo desenho, ele entrará


duas vezes na tabela de ferros. Para que isto não aconteça, a melhor alternativa é
detalhar o ferro em apenas um ponto e identificar posições nos demais, usando o
menu “Identif.” - identificação de posições.

Os diversos comandos de identificação de posições utilizam sempre a posição atual,


que deve ser definida antes de qualquer comando.

Dica: Primeiro identifique as posições e depois detalhe o ferro. Procedendo desta


forma, você não precisará ficar alterando a posição atual para a identificação, e já
saberá de antemão a quantidade exata de cada posição de ferro.

7.1. Critérios

Junto com o número da posição, podem ser colocadas também quantidades, bitola e
espaçamento.

Podemos variar o critério de identificação para acrescentar informações de quantida-


de, bitola e espaçamento de ferros, além é claro, da indicação da posição.

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Identificação de posições 63

O desenho é gerado conforme os critérios atuais de detalhamento, com bitola e espa-


çamento atual. A definição de quantidades é idêntica para a criação de um ferro, onde
a quantidade depende dos parâmetros Quantidade de ferros em função de espaça-
mento (pág. 18) e do espaçamento.

No caso de identificação de posições com linha de chamada, o parâmetro de número


de ferros não pode ser Faixa por dois pontos (pág. 28), pois a direção da faixa de
distribuição é indefinida.

Já na identificação de faixas de distribuição, as quantidades podem ser calculadas pela


indicação da faixa de distribuição. As indicações de faixa com informação adicional
ficam assim:

10 N1 ø 8 C/20
N1 ø 8 C/20
N1 ø 8
N1

Em lajes complexas, com formatos não retangulares e detalhes tais como furos, etc o
desenho pode ficar excessivamente carregado. Uma alternativa é detalhar os ferros
fora da laje, indicando externamente a faixa de distribuição. Por exemplo:
20 ø 8 C/20 C=200

Na figura, a faixa de distribuição foi identificada, e posteriormente, um ferro foi deta-


lhado próximo ao número da posição. O ferro tem a direção vertical, e a faixa de
distribuição é horizontal.

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7.2. Identificação por faixas

Para a indicação de faixas de distribuição de ferros exis-


tem comandos específicos. Eles são:

• Faixa horizontal
• Faixa vertical
• Faixa alinhada
• Faixa inclinada

O seu funcionamento é idêntico aos comandos de cotagem: entra-se com 2 pontos das
faixas de distribuição e um ponto por onde passa a linha de cotagem:

2
faixa de
distribuicao

P6

3
ferro

Comando : “Ferros” “Posição, bitola, espaçamento”


Número da posição : 6 <ENTER>
Comando : “Identif.” “Vertical”
Ponto 1 de cotagem : <E> no PT1
Ponto 2 de cotagem : <E> no PT2
Pto lin de cotagem : <B1> no PT3

A diferenciação entre os tipos de identificação de faixas é apenas na sua direção.

A identificação alinhada implica que a linha de identificação ficará alinhada com os


pontos de cotagem. Em contrapartida, a identificação inclinada, pedirá um ângulo fixo
para a identificação, independente dos pontos de cotagem.

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Identificação de posições 65

7.3. Identificar uma posição

O comando “Identificar uma posição”


permite identificar uma posição de modo semelhante
ao comando “Notas”, do menu “cotagem”. No
primeiro ponto marcado, o CAD/AGC coloca uma
flecha, ligando os demais pontos por retas até o últi-
mo, onde coloca o número da posição. No exemplo
abaixo, a posição atual é N5:

3 2
N5

Comando : “Identificar uma posição”


PT 1 : <B1> no PT1
PT 2 : <B1> no PT2
PT 3 : <SHF> <F10>
PT 3 : <B1> no PT3
PT 4 : <B3>

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7.4. Identificação múltipla

Quando uma posição se repete, podemos indicar apenas


alguns ferros desta posição com o comando “Iden-
tificação múltipla”. Neste comando, ao con-
trário do anterior, identificamos primeiro a posição do
texto da posição; e depois disto, cada ponto adicional
fará com que o CAD/AGC ligue o texto da posição
com o ponto fornecido. Veja a figura seguinte, para a
posição atual N5:

1 N5

2 4 6

3 5

Comando : “Identificação múltipla”


PT da posição : <B1> no PT1
PT de identif : <B1> no PT2
PT de identif : <B1> no PT3
PT de identif : <B1> no PT4
PT de identif : <B1> no PT5
PT de identif : <B1> no PT6
PT de identif : <B3>

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7.5. Distância P-P

A cotagem de comprimento permite identificar um com-


primento por 2 pontos. Ao contrário dos comandos nor-
mais de cotagem, este coloca apenas o texto com o com-
primento calculado; nenhuma linha de chamada ou cota-
gem é colocada:

2 1 134

Comando : “Distância P-P”


Ponto 1 : <E> no PT1
Ponto 2 : <E> no PT2

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7.6. Identificar dobras

Linhas de ferro não detalhadas podem ter o com-


primento de cada um de seus trechos cotados pelo
comando “Identificar dobras”. Os com-
primentos são escritos no nível zero.

Ele funciona assim:

Comando : “Identificar dobras”


Ponto 1 : <B1> no PT1

1 45

92

44

7.7. Observação associada a ferro

Tanto o TQS G-BAR quanto a lista de ferros


desenhada permitem a colocação de uma ob-
servação de até 15 caracteres associados a
cada posição de ferro. Esta observação apare-
ce junto à descrição do ferro, nas listagens e
etiquetas.

O CAD/AGC permite definir esta observação,


que não é plotada.

O texto de observação:

• Está no mesmo nível da posição do ferro associado;


• Começa com a palavra "OBS:";
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Identificação de posições 69

• Tem no máximo 15 caracteres.

Para colocar a observação associada a ferro, você deve definir primeiro o número da
posição atual, que associará a observação com o ferro.

7.8. Título do desenho

Você pode digitar um título para o desenho.


Este título será mostrado na tabela de ferros
e na tabela desenhada.

Por convenção, o título do desenho é um


texto no nível 222.

Se um desenho não tiver título, o espaço


reservado ao título será suprimido da lista, e
os ferros não poderão ser transportados para
o TQS G-BAR.

7.9. Corte A-A, Cota Z e Cota XY


Os três comandos a seguir no menu “Identif.” são comandos para inserção automática
de blocos. O exemplo abaixo mostra os seus formatos:

123.45 123.45
A A
Corte A-A Cota Z Cota XY

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8. Ferro em corte
Como já foi dito anteriormente, os desenhos de armação de concreto geralmente mos-
tram vistas diferentes de uma mesma peça; um mesmo ferro pode aparecer mais de
uma vez no desenho.
A representação das seções transversais das barras de ferro em um detalhe qualquer
de desenho é chamada no CAD/AGC de ferros em corte. O CAD/AGC não desenha
automaticamente a distribuição em corte de ferros definidos longitudinalmente, mas
oferece ao projetista várias opções de desenho, tais como a determinação dos ferros a
partir da indicação de faces de concreto e distribuição em camadas em seções retan-
gulares.
A distribuição de ferros entre 2 pontos considera sempre o parâmetro do número de
espaçamentos, definidos no menu “Ferros” “Critérios” “Critérios gerais” “Quanti-
dade de ferros em função de espaçamento”:

ESP ESP ESP

[ espac-1f ] [ espac=nf ] [ espac+1f ]

8.1. Critérios de ferros em corte

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Ferro em corte 71

8.1.1. Desenho do ferro em corte

A representação do ferro em corte com a bitola atual não é vantajosa para bitolas
pequenas, onde fica difícil visualizar os ferros:

ø 8 ø 25
Por isto, a bitola para representação de ferros em corte é independente da bitola atual,
e deve ser definida pelo parâmetro:
“Bitola de representação”
cujo padrão é 25 mm. Para evitar que o círculo do ferro encoste na linha de contorno
do concreto ou de outro ferro, é definido um afastamento em centímetros pelo parâ-
metro:
“Afastamento adicional”
cujo padrão é de 0.015cm, aproximadamente meia espessura de pena.

O ferro em corte pode ser representado por um círculo (padrão) ou por um bloco
externo, de nome FERCOR. O uso de um bloco externo pode resultar em plotagens
mais rápidas em plotters de pena quando o número de ferros é muito grande. O tipo
de representação é controlado pelo parâmetro:

“Representar como Círculo” Representação por círculo


“Representar como Bloco” Representação por bloco

O bloco FERCOR normalmente é mantido como um bloco externo, distribuído junto


com a biblioteca de edificações, na sub-pasta \SUPORTE\BLOCOS\GERAIS sob a
pasta de critérios. A figura abaixo mostra a diferença entre as duas representações:

Circulo Bloco=Fercor

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8.1.2. Alinhamento
Os principais comandos de colocação de ferros em corte pedem por 2 pontos; o
CAD/AGC supõe estes pontos localizados sobre ferros longitudinais ou faces de con-
creto. Os ferros são alinhados sobre a reta definida pelos 2 pontos conforme uma das
opções:

[ Normal ] Ferro encostado na linha


[ +REC ] Ferro distante de 1 recobrimento da face
[ +2REC ] Ferro distante de 1 recobrimento das faces horizontal e
vertical

REC

REC
REC

[ Normal ] [ +REC ] [ +2REC ]

8.2. Distribuir fornecendo quantidade


Você pode distribuir ferros fornecendo a quan-
tidade para ser distribuída entre dois pontos,
independente do espaçamento. Este comando
é muito útil quando já temos definida a quan-
tidade de ferros.

8.3. Distribuir com espaçamento atual


O comando “distribuir com espaça-
mento atual” distribui ferros em corte
sobre uma linha definida por 2 pontos. O nú-
mero de ferros a ser distribuído depende do
parâmetro “espaçamento” do menu:
“Ferros” “Posição, bitola espa-
çamento”:

“espaçamento”=Não Número de ferros definido pelo projetista. O espaçamento


é recalculado para que o número de ferros especificado seja distribuído na faixa.
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Ferro em corte 73

“espaçamento”=nn Número de ferros calculado em função do comprimento


da faixa, calculada entre os 2 pontos. O CAD/AGC “ajusta” o espaçamento para alo-
jar os ferros em corte.

Veja na figura abaixo a distribuição de ferros sobre uma armadura longitudinal a cada
20 cm, usando “espaçamento”=nn:

1 2

Comando : “espaçamento”=20
Comando : “Travar linhas de ferros”
Comando : “distribuir com espaçamento atual”
Primeiro ponto : <E> no PT1
Segundo ponto : <E> no PT2
Ponto proximo : <B1> no PT3

Neste exemplo, para facilitar a localização das pontas do ferro longitudinal travou-se
o nível de ferro. O ponto próximo pedido pelo programa indica de qual lado da linha
(acima ou abaixo) se deseja colocar os ferros.

Se tivéssemos trabalhado com o parâmetro “espaçamento”=Não, o CAD/AGC


pediria pelo número de ferros a ser distribuído; neste caso, o espaçamento atual seria
ignorado, e um novo espaçamento seria calculado de modo a encaixar a quantidade
fornecida dentro da faixa.

8.4. Distribuir com espaçamento fixo


Este comando funciona de maneira seme-
lhante ao “distribuir com espa-
çamento atual”. Ao acionar este
comando, 2 pontos são selecionados so-
bre uma reta, e um ponto indica um lado
para distribuição.

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74 CAD/AGC – Editor Gráfico de Armação Genérica de Concreto Armado

O comando “distribuir com espaçamento fixo” no entanto pede sempre


o número de ferros a ser distribuído, e os distribui a partir do primeiro ponto, na dire-
ção do segundo, com o espaçamento atual fixo. O comando não ajusta o espaçamento,
simplesmente coloca os ferros em corte com espaçamento fixo.

8.5. Distribuir em camadas

O comando “distribuir em cama-


das” faz a distribuição de ferros em
camadas de uma seção retangular:

1 2
Comando : “Travar linhas de ferros”
Comando : “distribuir em camadas”
Primeiro ponto : <E> no PT1
Segundo ponto : <E> no PT2
Ponto proximo : <B1> no PT3
Número de ferros : 10 <ENTER>
Número de ferros / camada : 4 <ENTER>

Esta distribuição é linear, sem consideração de existência de estribos de 4 ou 6 ramos


na seção retangular. Se necessário você pode ajustar também os ferros da última ca-
mada.

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Ferro em corte 75

8.6. Um ferro em corte

O comando “Um ferro em corte”


aciona repetidamente a colocação de um
ferro na posição do cursor, até que se
tecle <ENTER> ou <B3>.

8.7. Um ferro no canto


O comando “um ferro no canto”
aciona também, repetidamente, a coloca-
ção de 1 ferro em um canto ortogonal até
que se tecle <ENTER>. Dois pontos são
necessários: um ponto de canto e um
ponto de quadrante, conforme a figura:

4 5
<E> no PT1
<B1> no PT2
<E> no PT3
2
<B1> no PT2
<E> no PT4
<B1> no PT2
<E> no PT5
<B1> no PT2
1 3
<ENTER>

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9. Ferros padrão
A definição de comprimentos com o parâmetro “comprimento”=Ferro padrão no
menu de “comprimento / formato” permite a colocação de ferros padronizados fora
de escala no desenho. Estes ferros são definidos na biblioteca de ferros padronizados.

Na biblioteca de ferros, cada tipo de ferro é um desenho com um ferro de formato


qualquer fora de escala, e que pode ser inserido dentro de um desenho de armação.
Com a biblioteca de ferros padronizados você pode:
• Criar ferros quaisquer fora de escala em desenhos complexos;
• Transferir ferros quaisquer para o TQS G-Bar;
• Gerar a lista de ferros desenhada.
A biblioteca de ferros padronizados hoje é compatível com a do TQS G-Bar. Dese-
nhos gerados no CAD/AGC podem ser transferidos para o TQS G-Bar, e os formatos
dos ferros serão corretamente (na maior parte) desenhados.

Projetista e construtor podem trabalhar com uma lista de ferros padronizados definida
de comum acordo.

Cada ferro da tabela pode ser alterado, novos ferros podem ser acrescentados, e novas
bibliotecas podem ser criadas. Junto com o CAD/AGC é distribuída uma tabela com
mais de 100 tipos de ferros.

Os ferros genéricos que não estão na tabela de ferros padronizados também têm os
seus formatos transferidos para o TQS G-BAR, vetorialmente e com escala reduzida
apropriadamente.

9.1. Ferros da biblioteca


Nas duas páginas seguintes estão os ferros padronizados distribuídos junto com o
CAD/AGC. Estes ferros seguem o padrão do TQS G-Bar.

Cada ferro da biblioteca é definido por um arquivo de desenho independente, com o


nome Tn, onde "n" é o número do formato do ferro; estes arquivos estão localizados
no sub-diretório \DP\TIPOSF sob o diretório de critérios.

No desenho de cada ferro, o nome do arquivo aparece no canto esquerdo superior do


retângulo envolvente.

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Ferros padrão 77

T1 T3 T4 T5 A
A B B C B C
A A D
D
T6 T8 T9 T10 A
C C B
A B B
A A A
T11 T12 T13 T14
C A A A A
B B B B B A A 45°
45° 60°
A B
C C
T15 T16 C T17 C C T18
A A 60° B B B A 45°
B
B A A C
T19 B T20 T21 T22
A A B C B
45° B C
A B 45° B
C A A
D C A
T23 B T24 T25 T26 C
A 60° A 45° B
A D E
B B A B
C C
T27 T28 T29 T30
A A
C B A 60°
A B B B
B C
T31 B T32 B T33 B T34 C C
60° 45° 60° B D D B
A C A C A C
D A
T35 T36 T37 C T38 C
B B B 45° B 60°
A D A D
A A E E
T39 A A T40 A T41 A T42 C
A A 45° E
B B B D B D B D D
60° 45° 60° 45°
C C C A
T43 C T44 T45 D T46 C
60° E A E
B D D B F D A C B
60°
A C B A
T47 A T48 A T49 C T50 C
B B B B 30°
45°
C 45° C 30° A D A D E
D D E
T51 A T52 A T53 C T54 C
B B 45° 60°
C 45° C 30° B D B D
D E D E A A
T55 A T56 T57 T58
B C
B A A B
C
C A
C B B
T59 T60 C D T61 C D T62 C
B
C B B B B B
A A 45°
A A

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T63 C T64 C T65 B T66 D


B B A A
A 60° A 30° C C
B B
T67 A T68 A T69 A T70 A
B E E E E
B D B D B D
A D C C 45° C 60° C 30°

T71 B T72 B T73 T74


B E A D
A C A C D A C B
B D D C
T75 C T76 A A T77 D T78
E A C
D B B B A C B 45°
A C B
T79 T80 T81 D T82 C
C D
B 45° C C 45°
A B B 45°
A B 45° A A

T83 T84 D T85 T86 A


C B F
B A B
A 45° B C C
A D E
T87 A E T88 D E T89 E D T90 C
F B C F B B
B F
C D A
B A C
A
T91 D T92 E T93 T94 A E
D D
C C D D B C B D
A
B A B B A C C
T95 A T96 C T97 T98 A
E A
B D E
D B F B D F B
C A C C
T100 B T101 C T102 T103
D B D C
A A E A B A B
C F D C

T104 T105 A T106 A T107 B


A
B B F B F C
D C E A
C D C E D
T108 C T109 T110 T111
D C B
B F B A C 75°
E C
A B A
A
T112 T113 F T114 A T115 C
B C A E
D C B B
B C 45° D D
D D
A A
T116 D C T117 D E F T120 T121
C E
D C D
B B C B B
A 45° A
A A

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Ferros padrão 79

9.2. Definição de um ferro padronizado


Dentro do menu de ferros genéricos, o parâmetro de definição de comprimento do
ferro tem a opção ”Ferro padrão”, para a colocação de ferros padronizados.

Cada ferro padronizado tem dobras rotuladas por A, B, C, etc. Quando o projetista
insere um ferro padronizado, o CAD/AGC pede pelo comprimento de cada dobra e o
comprimento total, que pode não ser igual a soma das dobras (rótulos podem ser usa-
dos para indicação de raio de curvatura em certos casos).

9.2.1. Inserção no desenho


O ferro padronizado é inserido no desenho como um bloco, no modo de arrasto e com
valores de dobras preenchidos no momento da inserção. Acompanhe a definição de
um ferro tipo 13 (veja figuras anteriores), distribuído no sentido horizontal do dese-
nho de uma laje:

2 5
15 15
15 15
3
60°
1
300
5 N5 ø 8 C/20 C=360
4

Nesta figura, a posição 5 foi identificada externamente antes da inserção do ferro. O


ferro padronizado é sempre inserido fora de escala. Foram acionados os comandos:

menu “Ferros” “comprimento / formato”


Comando : “Comprimento”=Ferro padrão
menu “Ferros” “Posição, bitola, espaçamento”
Comando : “Quantid”=Faixa p/ 2 pts
Comando : “Ferros” “Inserir ferro”
Ponto no inicio da faixa : <E> no PT1
Ponto no fim da faixa : <E> no PT2
Nome do arquivo do ferro : T13 <ENTER>
PT 1 : <B1> no PT3
Entre com a dobra A [0=VAR] : 15 <ENTER>
Entre com a dobra B [0=VAR] : 15 <ENTER>
Entre com a dobra C [0=VAR] : 300 <ENTER>
Comprimento total [360] : <ENTER>
Angulo do texto [0] : <B3>
Identifique posicao do texto : <B1> no PT4
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9.2.2. Rotação do ferro


O ideal é representar o ferro padronizado na mesma direção em que será efetivamente
colocado. Isto pode ser feito através do recurso de rotação dinâmica do EAG, usando
as teclas de função. O ferro deve ser girado no momento em que aparece na tela no
modo de arrasto.

Em vez da definição visual de rotação, você pode também apertar a tecla <G>, para a
entrada de um ângulo exato de rotação da figura do ferro.

9.3. Método de inserção


O termo inserção usado aqui para os ferros padronizados deve-se ao fato de que estes
ferros são efetivamente inseridos no desenho como blocos, que são explodidos e alte-
rados para a convenção de armaduras. Por isto, para cada ferro padronizado diferente
inserido no desenho, será gerado um bloco com o nome do arquivo de desenho de
definição do ferro.

O bloco é inserido através do método 5, ou seja, escala igual a do desenho. Isto signi-
fica que o desenho do ferro ocupa sempre o mesmo tamanho no papel, qualquer que
seja a escala de desenho usada. Na biblioteca padrão distribuída, cada ferro é contido
em um retângulo de 4 por 1.5 cm.

9.4. Ferros padronizados de comprimento variável


Assim como nos demais ferros do CAD/AGC, os ferros padronizados podem ter um
dos trechos variáveis.

Para definir um ferro padronizado variável:

Escolha um método de definição de variação de comprimento, através do parâmetro


“Ferros” “comprimento / formato” “ferro variável”;

O trecho de comprimento variável deve receber comprimento zero.

O CAD/AGC substitui as dobras de comprimento zero pela palavra VAR, e soma o


comprimento das demais dobras ao comprimento do trecho variável, para obter o
comprimento variável total.

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Ferros padrão 81

9.5. Tratamento de raios de dobra e ganchos


O processo padrão de aplicação de raios de dobra e ganchos vale também para os
ferros padronizados.

9.6. Padrões do CAD/AGC


Embora a biblioteca de ferros seja reprogramável, alguns tipos de ferro hoje são re-
servados ao CAD/AGC e devem ser mantidos em novas bibliotecas. Estes tipos são:

Tipo Ferro
1 Reto
3 Com uma dobra ortogonal
4 Com duas dobras ortogonais
5 Com dobra de sustentação de negativo
8 Estribo
9 Estribo aberto
10 Grampo
11 Estribo fechado
16 Uma dobra ortogonal dupla
17 Duas dobras ortogonais duplas
45 Uma dobra simples e uma dupla
60 Duas dobras duplas
85 Ferro em arco
120 Estribo alongado simétrico
121 Estribo alongado assimétrico
99 Ferro não padronizado

Os tipos gerados pelo CAD/AGC poderão ser parametrizados em versão futura. Estes
tipos são compatíveis também com o TQS G-Bar.

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10. Modelos mais comuns


Vamos ver a seguir, algumas construções e inserções usuais de ferros.

10.1. Ferros retos


10.1.1. Comprimento definido na faixa
A forma mais prática de definir ferros variáveis é localizar as faces de concreto que
servem de "guia" para o trecho reto do ferro. As faces se constituem de linhas quais-
quer, trechos poligonais, arcos e/ou círculos.

Além das faces, fornecemos a faixa de distribuição onde ocorre a variação. Dentro da
faixa é possível a existência de trechos onde a armadura não varia. Ao ligar a distribu-
ição variável, o CAD/AGC passa para os modos de definição de quantidade de ferros
pelo comprimento da faixa e comprimento entre faces. O exemplo abaixo ilustra esta
definição com os parâmetros:

[ nf=2p ] [ cmp=fac ] [ var=Faix ] [ Positv ]


[ φ 6.3 ] [ C/20 ] [ e=0 ] [ d=0 ]

2
5

4 N2 ° 6.3 C/20 C=376V

4
3

Comando : [ Ferro hor ]


Ponto no início da faixa : <E> no PT1
Ponto no fim da faixa : <E> no PT2
Selecione elementos de contorno : <B1> no PT3
Selecione elementos de contorno : <B1> no PT4
Selecione elementos de contorno : <B1> no PT5
Selecione elementos de contorno : <B3>

Observe que:

• O CAD/AGC não pediu aqui ponto de referência, pois o ferro variável defi-
nido entre faces é colocado sempre no ponto médio da faixa.

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Modelos mais comuns 83

• O comprimento mostrado é o comprimento médio do ferro. A letra V depois


do comprimento em C=376V indica comprimento variável; este texto é
substituído por C=VAR durante a plotagem em impressora e plotter.
• Parte dos ferros distribuídos tem comprimento constante.

Após colocar o ferro no desenho, o CAD/AGC constrói uma tabela de comprimentos


variáveis, como veremos adiante.

10.1.1.1. notas sobre o contorno variável


O contorno por onde corre o trecho variável pode ter um formato qualquer, não linear,
incluindo vários elementos gráficos lineares ou em arco. Veja um ferro variável com
o contorno em arco:

2
4 N3 ø 8 C/15
4 C=107V

3
1
5
Comando : [ φ 8 ]
Comando : [ C/15 ]
Comando : [ Var=faix ]
Comando : [ Ferr Hor ]
Ponto no inicio da faixa : <E> no PT1
Ponto no fim da faixa : <E> no PT2
Selecione elem. de contorno : <B1> no PT3
Selecione elem. de contorno : <B1> no PT4
Selecione elem. de contorno : <B3>

Se o CAD/AGC não achar intersecção de um ferro com as faces de contorno, avisará


com a mensagem:
"CONTORNO INCOMPLETO"

Mesmo assim, calculará corretamente a quantidade de ferros, e aproximadamente o


comprimento médio. Os ferros sem intersecção calculada deixarão de aparecer na
tabela de comprimentos variáveis.

O contorno do concreto pode ter qualquer quantidade de elementos gráficos, mas


você precisa se certificar que cada ferro interceptará o contorno exatamente em 2
pontos; caso contrário os comprimentos calculados serão inválidos.
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10.2. Ferros genéricos


10.2.1. Lógica para criação de ferros genéricos
A construção do ferro genérico se divide em duas etapas:

• Construção da linha de ferro;


• Colocação do texto detalhando o ferro.

A linha de ferro pode ser criada através de construções geométricas que levam em
consideração o recobrimento do concreto. A linha construída deverá ter as dimensões
exatas do ferro; depois disto mandamos o CAD/AGC detalhar. Todos os comprimen-
tos são calculados automaticamente, valendo no detalhamento os parâmetros atuais.

10.2.2. Construção da linha de ferro


A linha de ferro deve ser construída com as dimensões exatas do ferro desejado, para
que o CAD/AGC faça o detalhamento automático. Você pode, no entanto construir
uma linha qualquer fora de escala e modificar o detalhamento feito pelo CAD/AGC,
ou ainda, definir manualmente os comprimentos.

Do ponto de vista do editor gráfico, uma linha de ferro é simplesmente uma linha
múltipla no nível 220 (padrão). O comando “Ferros” “Linha de ferros”
aciona o desenho de linha múltipla, e faz com que ela fique no nível 220.

O comando de linha múltipla foi estendido no CAD/AGC para permitir construções


geométricas típicas de faceamento do ferro com o concreto, a menos do recobrimento.

10.2.2.1. Construções usuais com linha múltipla


Todos os tipos de construções geométricas do EAG podem ser usados para o desenho
de linhas múltiplas. As principais são:

<SHF> ortogonal girado


<F1>
<SHF> liga / desliga o modo ortogonal
<F10>
<E> ponto final de linha
<S> ponto sobre linha
<I> ponto sobre intersecção

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Modelos mais comuns 85

<Z> ponto sobre intersecção sem encontro


<K> ponto sobre fração de 2 pontos
<O> ponto ortogonal sobre reta
<A> ponto auxiliar
<M> ponto médio
<U> elimina o último ponto
@dist ponto a uma distância do ponto anterior, na direção do cursor

10.2.2.2. Construções estendidas com linha múltipla


As construções estendidas são orientadas para armação de concreto: paralelas a faces
a menos de recobrimento, extensões a menos de recobrimento, definição de compri-
mento de trechos, etc.

<P> Traça uma paralela à reta apontada pelo cursor, com distância igual ao
recobrimento atual mais meia bitola
<D> Traça uma paralela a uma reta por 2 pontos fornecidos, com distância
igual ao recobrimento atual mais meia bitola
<X> Estende o trecho atual até uma reta apontada pelo cursor, a menos do
recobrimento
<L> Modifica o comprimento do trecho atual
<F> Troca a ponta atual de definição do ferro
<C> Liga o trecho atual ao primeiro ponto, terminando a definição do ferro
<R> Altera o recobrimento atual no meio do comando. Ao final do comando,
o recobrimento volta ao valor original

10.2.2.3. Construção típica


Vamos como exemplo desenhar um ferro de escada, usando várias das construções
disponíveis, mostrando passo a passo todas as operações. A laje da escada tem 12 cm,
e usaremos recobrimento de 2 cm. Vamos construir um ferro com bitola de 10 mm,
igual a este:

30

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Antes de iniciarmos a construção, definimos a bitola de 10 mm, para que o


CAD/AGC desenhe a linha exatamente sobre o eixo do ferro. Depois disto, iniciamos
a construção com a dobra paralela à face direita do concreto, conforme a figura abai-
xo. Os pontos PT1 e PT2 determinarão a paralela, enquanto o ponto PT3 servirá como
referência para subtrair um recobrimento da ponta do ferro:

Cursor
3

2
7
8
1
6

Comando : “Ferros” “Linha de ferros”


PT 1 : <P> no PT1
PT proximo : <B1> no PT2
PT 3 : <X> no PT3
PT 3 :

Ao teclarmos <P> sobre a face do concreto, o CAD/AGC pediu por um ponto próxi-
mo, para indicar a posição da reta paralela (a esquerda ou direita da reta apontada). O
ponto PT2, a esquerda da face determinou a posição. Como resultado, o primeiro
segmento da linha foi colocado.

Um dos lados da linha ficou ligado ao cursor; a escolha é aleatória (na verdade, é o
ponto mais distante do cursor na face apontada). Se o cursor cair no lado oposto ao
mostrado na figura, teclaremos <F> para mudar o lado onde o cursor ficará ligado;
este é o lado por onde continuaremos a definir a linha de ferro.

Para descontar o recobrimento da ponta do ferro em relação a face superior do concre-


to, escolhemos um ponto qualquer PT3 da face superior e teclamos <X>. O comando
<X> modifica o comprimento do trecho atual, sem acrescentar novos segmentos à
linha.

Em caso de erro na seleção da face ou lado, simplesmente tecle <U>, que o último
segmento definido na linha de ferro desaparecerá.

Vamos agora continuar a definição do ferro. Ele segue paralelo à face de baixo do
concreto; como o cursor está no lado oposto, teclaremos <F> primeiro para colocar o
cursor na posição ideal:

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Modelos mais comuns 87

Cursor
5

4
Cursor

8
7
6

PT 3 : <F>
PT 3 : <P> no PT4
PT proximo : <B1> no PT5
PT 4 :

Na nova posição do cursor, tiramos uma paralela pelo ponto PT4, do lado do ponto
PT5. Um novo segmento foi adicionado à linha de ferro, paralelo à face do concreto a
menos do recobrimento, e ajustado com o segmento anterior.

O próximo passo agora é seguir paralelamente aos vértices dos degraus da escada,
descontando o recobrimento. O comando <P> não consegue fazer isto, pois ele calcu-
la um trecho paralelo a uma face; isto pode ser resolvido pelo comando <D>, que
calcula a paralela por 2 pontos fornecidos:

Cursor

8
8
7
6
Cursor

PT 4 : <D>
PT 1/2 : <E> no PT6
PT 2/2 : <E> no PT7
PT proximo : <B1> no PT8
PT 5 :

Neste ponto já estamos seguindo paralelamente aos degraus da escada, menos o reco-
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88 CAD/AGC – Editor Gráfico de Armação Genérica de Concreto Armado

brimento. No entanto, o último trecho desenhado deveria ter comprimento de 30 cm,


seguido de uma dobra; o programa desenhou o trecho com comprimento igual à dis-
tância dos pontos PT6 ao PT7. Vamos mudar este comprimento:

30

Cursor
Cursor

8 "Rubberband"
com ortogonal
7
6

inclinado

PT 5 : <L>
Compr do trecho : 30 <ENTER>
PT 5 : <SHF> <F10>

O comando <L> permitiu a alteração do comprimento do último trecho em definição.


Por que ligamos o modo ortogonal no final? Isto é um truque que nos permitirá defi-
nir a dobra final, de 8 cm nesta ponta do ferro. Durante a definição da linha de ferro, o
CAD/AGC mantém atualizado o modo ortogonal inclinado, sempre no sentido do
último trecho definido. Com o ortogonal ligado, basta posicionarmos o cursor na
direção certa, e entrarmos com o comprimento da dobra no formato @dist:

30

Cursor
8

8
7
6

PT 5 : @8
PT 6 : <B3>

A linha de ferro está terminada e pronta para detalhamento.

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Modelos mais comuns 89

10.2.2.4. Mudança de janela no meio da definição


É possível que a figura vista na tela seja grande demais para a seleção de pontos com
precisão. Neste caso, podemos acionar os comandos de janela, durante a entrada da
linha de ferro, pois estes são transparentes.

Existe, entretanto um pequeno problema: a linha de ferro sendo gerada não está ainda
definida do ponto de vista do EAG, e quando a janela é alterada, aparentemente o
ferro "some". Este desaparecimento é apenas aparente. A solução para que o ferro seja
redesenhado é criar um ponto qualquer apertando <B1> e imediatamente apagar u-
sando o <U>. A entrada da linha pode continuar normalmente.

10.2.3. Detalhando o ferro genérico


O ferro genérico é detalhado a partir da linha de ferro criada com o comando “Fer-
ros” “Linha de ferros”. Vejamos agora como copiar esta linha para fora da
peça de concreto e detalha-la.

10.2.3.1. Copiando o ferro para detalhamento


O ferro detalhado dentro da peça pode ser copiado para fora para detalhamento. Vi-
mos no capítulo 6.8 o parâmetro no menu superior que permite travar o nível da linha
de ferro rapidamente:

Menu: “Posições” “Travar”:

“Destravado” Nível controlado pelo projetista


“Linhas de ferro” Nível 220 (default) travado

O CAD/AGC acumula o último nível antes de passar ao estado travado, restaurando


quando o nível é destravado. No exemplo anterior, para copiarmos a linha de ferro
para detalhamento:

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1 4

Comando : “Posições” “Travar” “Linhas de ferro”


Comando : <ALT> <F4> no PT1
Segundo Pt janela : <B1> no PT2
2o Pt ou F : <F>
Pt base : <B1> no PT3
2o Pt : <B1> no PT4
Comando : “Posições” “Travar” “Destravar”

Nesta operação:

• Travamos o nível de ferro;


• Acionamos "Copia Janela" entre os pontos PT1 e PT2;
• Pedimos o deslocamento por 2 pontos, através do <F>
• Fornecemos os pontos PT3 e PT4 para deslocamento. Geralmente fornece-
remos estes 2 pontos com o modo ortogonal ligado.
• Desligamos o nível travado de ferros. Se esquecermos ligado, mais tarde não
conseguiremos localizar outros elementos no desenho além de linhas de fer-
ro.

10.2.3.2. Detalhamento
O número de ferros pode ser fornecido ou calculado através da faixa de distribuição.
Vamos supor no exemplo anterior o número de ferros pré-calculado e igual a 14,
espaçado a cada 10 cm. Valem os seguintes parâmetros:

Menu: “Ferros” “Posição, bitola, espaçamento”:


“Quantidade” = Definida
“Espaçamento” = 10
“Bitola” = 10

Menu: “Ferros” “comprimento / formato”:


“Comprimento” = Soma de trechos
“Ferro variável” = Não

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D11D
6 B D169C
1 D4

1A
D1
14 N1 ø 10 C/10 C=236 'A'

Comando : “Ferros” “Inserir ferros”


Numero de ferros : 14 <ENTER>
Localize a linha de ferro : <B1> no PT1
Ang de texto ou 2P : 0 <ENTER>
Posicao do texto : <B1> no PT2

As operações efetuadas:

• Acionamento do comando para detalhamento, “Ferros” “Inserir ferros”


• Entramos com o número de ferros.
• Fornecemos o ângulo e a posição do texto de detalhamento.

O ponto que define a posição do texto de detalhamento do ferro é centrado, e o ângulo


do texto pode ser fornecido por 2 pontos. O parâmetro “Ferros” “comprimen-
to / formato” “Comprimento” = Soma de trechos, que é padrão,
indica ao CAD/AGC que o comprimento do ferro é igual à soma dos trechos da linha
apontada; o CAD/AGC cota automaticamente o comprimento de cada trecho.

Se o número de ferros fosse definido em função de 2 pontos na faixa, então teríamos


que:
• Escolher a direção do ferro conforme a direção da faixa;
• Entrar com os 2 pontos da faixa no lugar do número de ferros.
Naturalmente o número de ferros calculado neste caso leva em consideração o parâ-
metro “Ferros” “Critérios” “Critérios gerais” “NF”. Por padrão,
para ferros genéricos usa-se NF=espaçamentos+1, ou seja, número de ferros igual
ao número de espaçamentos na faixa mais 1.

10.2.3.3. Variável entre faces do concreto


Vamos como exemplo criar um ferro variável de escada. Ligaremos o parâmetro
“Ferros” “comprimento / formato” “Ferro variável” = Variação de uma
faixa, e criaremos uma linha adicional (ver PT4 abaixo) para criar o ferro:

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3
6

D11D
1
6B VAR C
D4

1A
5

D1
4 12 N2 ø 10 C/10 C=190V 'A'

Menu: “Ferros” “Posição, bitola, espaçamento” “Direção” = horizontal


Comando : “Ferros” “Inserir ferros”

Para definir faixa de distribuição vertical escolhemos a direção de ferro horizontal.

Ponto no início da faixa : <E> no PT1


Ponto no fim da faixa : <E> no PT2

Os pontos PT1 e PT2 projetados na faixa vertical determinam o comprimento da


faixa, e dai o número de ferros.
Localize a linha de ferro : <B1> no PT3
Localize o trecho variável : <B1> no PT3

O CAD/AGC pede por um ponto em qualquer lugar da linha de ferro, e outro, no


trecho variável. O ponto PT3 foi usado nos dois casos.
Selecione elem de contorno : <B1> no PT4
Selecione elem de contorno : <B1> no PT5
Selecione elem de contorno : <B3>

O comprimento variável foi definido por duas faces de concreto, donde o CAD/AGC
subtrai o recobrimento. Como não havia uma face definida do lado esquerdo, constru-
ímos uma linha auxiliar, passando pelo ponto inicial do trecho com compensação de 1
recobrimento para esquerda, que é subtraído depois pelo CAD/AGC.
Ângulo de texto ou 2P : 0 <ENTER>
Posição de texto : <B1> no PT6

Quando o ferro tem comprimento variável entre faces, obrigatoriamente o número de


ferros é calculado pelo comprimento da faixa. Neste caso, o CAD/AGC força o parâ-
metro “Ferros” “Posição, bitola, espaçamento” “Quantida-
de”=faixa por dois pontos.

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10.2.3.4. Outros modos variáveis


Nos modos de fornecimento do comprimento variável pelo valor mínimo, máximo ou
médio o CAD/AGC procede como se estivesse definindo um ferro de comprimento
fixo, apenas com os valores variáveis identificados. No caso do comprimento mínimo
e máximo, a tabela de comprimentos variáveis também é gerada.

10.2.4. Ferro em arco


O CAD/AGC permite uma definição simplificada de ferros em arco. Por limitação do
EAG, o ferro em arco não pode ter dobras. Se for necessário você pode detalhar um
ferro em arco colocando posteriormente as dobras e fazendo as correções de compri-
mento.

A linha que representa o ferro em arco deve ser construída manualmente através dos
comandos do menu “Desenhar” “arcos”, no nível 220. Depois disto, o ferro
pode ser detalhado como os demais ferros genéricos. Na figura abaixo construímos
um ferro em arco de comprimento 250 cm usando os parâmetros:

Menu: “Ferros” “Posição, bitola, espaçamento”:


“Quantidade” = Definida
“Espaçamento” = 15
“Bitola” = 10

Menu: “Ferros” “comprimento / formato”:


“Comprimento” = Soma de trechos

3
1
10 N1 ø 10 C/15 C=250
4

Menu de edição:
Comando : <F7>
Nível atual : 220 <ENTER>
Menu : “Desenhar” “Arcos”
Comando : “Início, Centro, Arco”
PT inicial : <B1> no PT1
PT centro : <B1> no PT2
Comprimento do Arco : 250 <ENTER>

Menu de ferros genéricos:


Comando : “Ferros” “Inserir ferros”
Numero de ferros : 10 <ENTER>

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Localize a linha de ferro : <B1> no PT3


Ang de texto ou 2P : 0 <ENTER>
Posicao do texto : <B1> no PT4

Note a necessidade de se definir o ferro no nível 220; este nível é travado pelo
CAD/AGC durante a localização da linha de ferro.

10.2.5. Identificação p/ o TQS G-Bar


O CAD/AGC coloca informação adicional nos ferros genéricos para que sejam identi-
ficados pelo sistema TQS G-Bar. Veja como alguns ferros aparecerão na tela:

D70A
15 N2 ø 8 C/20 C=138 '85' RF=94
D9
5B

D77C
D26A

VAR B 10 N3 ø 8 C/12 C=243 'A'


D39
C

12 N4 ø 6.3 C/20 C=230 V 'A'

As informações adicionais são retiradas do desenho durante a plotagem em impresso-


ra e plotter. Nesta figura elas significam:

D70A Dobra A de 70 cm.


VAR B Dobra B variável.
'A' Ferro genérico
'85' Tipo de ferro 85 do TQS G-Bar (85 é ferro em arco).
RF=94 Raio do ferro em arco
C=230V Comprimento variável médio de 230 cm. Durante a plotagem é mostra-
do apenas C=VAR.

10.2.5.1. Tipo de ferro


O tipo do ferro identifica para programas externos (TQS G-Bar, lista de ferros dese-
nhada, relatório de formatos) o seu formato. O tipo de todos os ferros criados pelo
CAD/AGC é automaticamente definido.

Você pode forçar um tipo de ferro para um programa externo, alterando o campo
entre apóstrofes que aparece junto com os ferros genéricos. Dois formatos são possí-
veis:

'A' Tipo de identificação automática, para ferros genéricos. O CAD/AGC

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grava a descrição vetorial do ferro para o TQS G-Bar, que emitirá etiquetas
com o desenho do ferro.

'num' Ferro tipo 'num'. Este número é um tipo catalogado na biblioteca de


ferros padronizados. Alguns ferros são identificados automaticamente com
o tipo pelo CAD/AGC.

Os ferros sem tipo são classificados como retos, e as dobras ortogonais. Os ferros tipo
'A' são de descrição vetorial, e os com tipo numérico fazem parte de uma tabela de
ferros padronizados. Você pode forçar o tipo de um ferro com o comando:

Menu: “Ferros” “Alterar ferros”

Selecione com uma janela os textos do ferro a alterar, e altere o


“Tipo”

10.3. Estribos

10.3.1. Cálculo de quantidades por várias faixas


A seguir, um exemplo de cálculo de quantidades de estribos por várias faixas:

VIGA 6

2 3
1 4 5 16

SECAO
46
TRANSVERSAL
PILAR
(ESCALA MAIOR)
25 N4 ø 6.3
C/20 C=128
(tipo de ferros: estribos)
Menu: “Ferros” “Posição, bitola, espaçamento”:
“Quantidade” = de várias faixas
“Espaçamento” = 20
“Bitola” = 6.3
“Direção” = horizontal

Menu: “Ferros” “comprimento / formato”:


“Comprimento” = Entre cantos
“Ferro variável” = Não

Comando : “Ferros” “Inserir ferros”


Ponto no inicio da faixa : <E> no PT1

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Ponto no fim da faixa : <E> no PT2


Ponto no inicio da faixa : <E> no PT3
Ponto no fim da faixa : <E> no PT4
Ponto no inicio da faixa : <B3>
Canto da secao retangular : <E> no PT5
2o canto : <E> no PT6

10.3.2. Identificação para o sistema TQS G-Bar


A identificação que o CAD/AGC coloca nos estribos e grampos para o TQS G-Bar
são uma ou mais letras depois do número de ferros:

12C P1 φ 6.3 C/15 C=200 Estribo normal


12CF P1 φ 6.3 C/15 C=200 Estribo fechado
12CA P1 φ 6.3 C/15 C=200 Estribo aberto
12CC P1 φ 6.3 C/15 C=200 Estribo alongado dos 2 lados
12CD P1 φ 6.3 C/15 C=200 Estribo alongado de 1 lado
12G P1 φ 6.3 C=200 Grampos

Estas identificações são eliminadas durante a plotagem.

10.4. Ferro com gancho


10.4.1. Exemplo de ferro com gancho
Seja o ferro genérico abaixo - definiremos 10 ferros de 16 mm a cada 15 cm, com
gancho de 90° à esquerda e 180° à direita. Acompanhe o desenho e os comandos:

0
2 20

150
1
10 N1 ø 16 C/15 C=407
4

Menu: “Ferros” “Raio de curvatura” “Critérios”


Comando : “Gancho à esquerda”=90º
Comando : “Gancho à direita”=180º
Comando : “Ferros” “Inserir ferros”
Numero de ferros : 10 <ENTER>
Localize a linha de ferro : <B1> no PT1
Pt proximo gancho esquerdo : <B1> no PT2
Pt proximo gancho direito : <B1> no PT3
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Angulo de texto ou 2P [0.] : <B3>


Identifique posicao de texto : <B1> no PT4

Os pontos adicionais a esquerda e direita localizam as pontas do ferro aonde vão os


respectivos ganchos, e indicam em que direção devem ser dobrados.

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Apêndice A. Representação de armaduras


Neste capítulo mostraremos como o CAD/AGC reconhece a descrição de uma arma-
dura. Você deve conhecer as convenções usadas, para que operações de edição nor-
mais no desenho não interfiram na extração da tabela de ferros.

A maior parte das convenções já foi mostrada nos capítulos anteriores; completare-
mos o assunto, agrupando todas as convenções.

A.1. Convenção de níveis


Os elementos gráficos são distribuídos pelo CAD/AGC nos seguintes níveis:

0 Linhas e textos em geral


1-199 Textos que descrevem armaduras
202 Multiplicador de ferros do desenho
220 Linhas de ferro
221 Linhas e textos de cotagem
222 Título do desenho (aparece na tabela de ferros)
223 Tabelas de ferro de comprimento variável
224 Ferros em corte
225 Linhas múltiplas fechadas com hachura tipo 1
200 Linha pontilhada
201 Linha tracejada
203 Linha traço-ponto
204 Linha traço-ponto-ponto

Note que os textos de descrição das armaduras usam os níveis 1 a 199; o nível coinci-
de sempre com o número da posição do ferro. Textos de ferro que não estiverem no
nível correto não entrarão na tabela de ferros.

Você poderá criar elementos em outros níveis de desenho (limitados entre 0 e 239) e
alterar a tabela de plotagem a seu critério, desde que não interfira com os outros ní-
veis definidos no desenho.

A.2. Ferro: texto


O texto de ferro é o que descreve uma armadura e entra na tabela de ferros. Como
vimos, o texto de ferro tem o nível de desenho da posição de ferro.

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Apêndice A. Representação de armaduras 99

As informações codificadas no texto de ferro são usadas em 2 lugares diferentes:


• Na tabela de ferros;
• Na interface com o sistema TQS G-Bar.
Enquanto o sistema TQS G-Bar exige informações completas a respeito dos compri-
mentos de dobras e formatos dos ferros, a extração da tabela pode ser feita só com a
descrição de posição, número de ferros, bitola e comprimento total de cada ferro.

O CAD/AGC sempre coloca textos de ferro compatíveis com o TQS G-Bar.

A.3. Informações para a tabela de ferros


Os textos que vão para a tabela, no nível da posição são:

num Número de ferros


n x num Número de ferros multiplicado por "n". Por exemplo,
3X5 significa 3 vezes 5 ferros.
P num Número da posição. A letra "P" pode ser redefinida no
arquivo de instalação.
φ val Bitola de valor val, em milímetros. O caracter φ deve
ser digitado no teclado como "{".
C/ val Espaçamento a cada val centímetros.
C= val Comprimento total val centímetros.
C= val V Comprimento médio de um ferro variável. Durante a
plotagem o texto é substituído por C=VAR.

Exemplos:

2 P1 φ 6.3 C=200 2 ferros posição 1 bitola 6.3 mm comprimento 200 cm.


2 P1 φ 6.3 C=200V Idem, comprimento variável médio de 200 cm.

A.4. Informações para o TQS G-Bar


As informações passadas para o TQS G-Bar identificam adicionalmente, o formato do
ferro e comprimento de dobras. Todos os textos são colocados no mesmo nível do
número da posição. A forma de identificação do tipo de ferro não é única devido à
compatibilização com os sistemas TQS mais antigos.

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A.4.1. Dobras
As dobras (ou trechos) de ferros são identificadas por:
D val A
onde val é o comprimento da dobra. A letra depois da dobra corresponde ao índice da
dobra (A, B, ...). Por exemplo,
D50C
significa dobra de 50 cm de índice C (terceira dobra numerada). O mesmo texto é
plotado apenas como "50".

O CAD/AGC não extrai as linhas de ferro para o TQS G-Bar; em vez disto, os ângu-
los de texto de cada dobra são lidos. Assim, o texto de cada dobra deve ser colocado
no mesmo ângulo da dobra, para que mais tarde o programa de extração da tabela de
ferros possa reconhecer o formato do ferro.

A.4.2. Ferro: reto


Ferros sem identificação explícita de tipo são ferros retos. As dobras de um ferro reto
devem ser numeradas na seguinte ordem:
4 N1 ø 8 C=246
D8B D8C
D15D D15E

Nos ferros retos, a dobra de índice "A" não é normalmente colocada no desenho.

A.4.3. Estribo
Estribos são identificados por uma letra colocada depois do número de ferros: C para
estribos normais, CF para estribos fechados, CA para estribos abertos e CC/CD para
estribos alongados:
D16A
D16A
D46B
D46B

D46B

D16A
P1 8C ø 6.3 C/15 P2 8CF ø 6.3 C/15 P3 8CA ø 6.3 C/15
C=140 C=156 C=124

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Apêndice A. Representação de armaduras 101

D68C D68C

D10D
D10D

D46B
D46B
D16A D16A
1 10CC ø 6.3 C/20 C=264 2 10CD ø 6.3 C/20 C=194

A.4.4. Grampos
Grampos são identificados pela letra G depois do número de ferros:

D150A D150A
7B
D1

7B
D1
P1 4G ø 6.3 C=317 P2 4G ø 6.3 C=317

A.4.5. Outros ferros


Ferros genéricos podem ser identificados pelo número de formato do TQS G-Bar.
Este número é colocado como um texto entre apóstrofes. Alguns ferros tais como o
reto com dobra de sustentação e o em arco recebem automaticamente o número do
TQS G-Bar; outros recebem em vez de um número, a letra "A", que indica transporte
vetorial do ferro para o TQS G-Bar.

Veja como são identificados alguns ferros genéricos:

P1 8 ø 6.3 C/15 C=196 '5' D66A


D8B
D8E D15C
D15D
D6
9B

D59C
P3 5 ø 8 C=194 'A'

P2 8 ø 8 C=147 '85' RF=84

A.4.6. Outros casos


A figura abaixo mostra outros tipos de identificação que podem ser colocados no
desenho pelo CAD/AGC, mas são retirados durante a plotagem:

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102 CAD/AGC – Editor Gráfico de Armação Genérica de Concreto Armado

D10B P1 4 ø 12.5 C=167 R=3/4 D10C

D28A

D4
5B

VAR C

P2 8 ø 8 C=147 '85' RF=84 P5 12 ø 12.5 C/20 C=122 V 'A'

Nesta figura:

'85' Se refere ao ferro em arco, e


RF=84 é o raio do arco do ferro.
C=122V É o comprimento médio de um ferro variável, e
VAR C indica o trecho variável de índice "C".
R=3/4 Significa raio de dobra de 3 cm e desconto total no comprimento do
ferro de 4 cm.

A.5. Desenho visto, desenho plotado


Como mostramos no manual, as informações adicionais para o TQS G-Bar são reti-
radas da plotagem, fazendo com que o desenho visto na tela não seja 100% igual ao
plotado. A figura anterior por exemplo, será plotada assim:

10 P1 4 ø 12.5 C=167 R=3/4 10

28

45

VAR

P2 8 ø 8 C=147 P5 12 ø 12.5 C/20 C=VAR

O formato vetorial transmitido para o TQS G-Bar e para as listas de ferros é determi-
nado não a partir das linhas de ferros, mas a partir dos ângulos de texto. Isto faz com
que em alguns casos o texto com o comprimento de uma dobra saia de cabeça para
baixo.

Não inverta estes textos! Esta situação também foi prevista na plotagem, e o programa
reorienta os textos de dobras de ferros para o primeiro e quarto quadrante. Veja a
figura:

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Apêndice A. Representação de armaduras 103

D122C 122

D38D
D37B

38
37
D25A D25E
25 25

NO DESENHO NO PLOTTER

Em algumas situações, o editor posiciona textos de dobras em posição estranhas,


prevendo a plotagem. Isto acontece para que não haja interferência na substituição de
bitolas, e também nas dobras de ferros retos. Veja a figura:

1 10 ø 6.3 1 10 ø 6.3
C/20 C=210 C/20 C=210

D30B D30C 30 30

NO DESENHO NO PLOTTER

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104 CAD/AGC – Editor Gráfico de Armação Genérica de Concreto Armado

11. Índice remissivo


Acionando o editor de armaduras, 6 dados do ferro, 27
alterar ferro, 43 desenho
alterar posição, 56 altura do texto de ferro, 21
altura do texto de ferro, 21 nível de ferro, 21
aplicar raio, 51 propriedades, 11
armadura, 16 seção transversal, 40
estribos, 14 título, 69
ferro genérico, 14 direção do ferro, 26
ferro reto, 14 distância, 67
grampos, 14 dobra
tipos de ferro, 13 de sustentação, 25
barras de ferramentas, 9 ferro reto, 33
cobrimento, 17 identificar, 68
comando erros na tabela de ferros, 60
transparentes, 5 estribos, 14
compactar posições, 55 comprimento definido, 34
comprimento comprimento entre cantos, 34
estribos, 33 tipo, 36
ferro, 29 faixas
ferro genérico, 30 identificação, 64
ferro reto, 32, 33 multiplicador, 20
ferro variável, 33, 35 ferro
comprimentos genérico, 14
multiplicador, 19 reto, 14
Corte A-A, 69 ferros, 16
Cota XY, 69 alterar, 43
Cota Z, 69 bitola, 25
cotar raio, 52 comprimento, 29
critérios comprimento
alternância de ferros, 23 entre faces, 30
cobrimento, 17 comprimento
cotagem da ponta do ferro, 24 definido, 30
ferros retos, 23 comprimento
dobras de sustentação, 25 soma dos trechos, 30
faixa de distribuição, 25 comprimento
identificação de nervuras, 24 variação de uma faixa, 31
outros, 24 comprimento
identificação, 62 mínimo e máximo, 32
critérios gerais, 16 comprimento
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Índice remissivo 105

médio, 32 grampos, 39
comprimento identificação, 62
corrido, 32 inserir, 37
comprimentos ler, 43
multiplicador, 19 lista desenhada, 60
critérios modificar trecho, 44
raio de curvatura, 46 multiplicador, 29
dados, 27 negativo, 33
direção, 26 número de espaçamentos, 18
distância ao ponto de referência, observação, 29, 68
38 padrão, 31, 76, 79
em corte, 70 biblioteca, 76
afastamento, 72 comprimento variável, 80
bitola de representação, 71 inserção, 79, 80
critérios, 70 raios de dobras e ganchos, 81
distribuir com espaçamento rotação, 80
atual, 72 tipos reservados, 81
distribuir com espaçamento posição, 25, 53
fixo, 73 livre, 54
distribuir em camadas, 74 positivo, 33
distribuir fornecendo primeira posição, 18
quantidade, 72 quantidade, 27
ferro no canto, 75 comprimento de faixa, 28
um ferro, 75 definida, 27
espaçamento, 25 faixa por dois pontos, 28
estribo várias faixas, 28
comprimento variável, 35 reto
tipo, 36 alternância, 23
estribos comprimento, 32, 33
comprimento, 33 comprimento das dobras, 33
comprimento definido, 34 comprimento variável, 33
comprimento entre cantos, 34 cotagem, 24
formato, 33 critérios, 23
faixas formato, 32
multiplicador, 20 tabela, 59
formato, 29 texto, 41
genérico tipo atual, 16
comprimento, 30 tipo TQS G-Bar, 29
juntar pontas, 45 variáveis
linha de ferro, 41 tabela, 21, 56
quantidade, 30 variável, 31

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106 CAD/AGC – Editor Gráfico de Armação Genérica de Concreto Armado

ferros padrão, 76 travar linhas e textos, 58


Filosofia de Operação, 3 travar só textos, 58
formato nível
estribos, 33 linha de ferro, 21
ferro, 29 número de espaçamentos, 18
ferro reto, 32 observação, 29, 68
ganchos, 49 posição, 53
blocos, 50 armadura, 33
exemplo, 96 ler, 54
lógica de colocação, 49 livre, 54
TQS G-Bar, 50 primeira, 18
grampos, 14, 39 repetida, 21
identificação propriedades de desenho, 11
critérios, 62 quantidade
dobras, 68 cálculo, 27
faixas, 64 comprimento de faixa, 28
múltipla, 66 definida, 27
posições, 62 faixa por dois pontos, 28
tipo de aço, 21 ferro genérico, 30
uma posição, 65 multiplicador de ferros, 29
inserir ferro, 37 várias faixas, 28
Introdução, 1 raio
juntar pontas, 45 atual, 46
ler curvatura
ferro, 43 aplicar, 51
posição, 54 considerar, 47
linha de ferro, 41 cotar, 52
lista desenhada, 60 critérios, 46
menu, 8 desconto do comprimento
modelos total, 48
ferros genéricos, 84 desconto nas dobras, 48
ferros retos, 82 desenhar, 47
modificar trecho, 44 função da bitola atual, 47
multiplicador restrições, 47
comprimentos, 19 seção transversal, 40
faixas, 20 tabela de ferros, 59
geral de ferros, 57 erro, 60
níveis, 58 tabela de ferros variáveis, 21
destravar, 58 tela do editor, 7
posição atual, 58 texto de ferro, 41
travar linha de ferros, 58 tipo de ferro, 13, 16

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Índice remissivo 107

indentificação, 21
título do desenho, 69
TQS G-Bar
ganchos, 50
identificação de raio, 52
tipo, 29

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